apostila de português - prof junia andrade
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PORTUGUÊS
Júnia Andrade
1ªAULA
Programa de português
1. Compreensão e interpretação de textos;
2. Conhecimento das estruturas específicas dos modos de organização discursiva;
3. Valor semântico das palavras e expressões contidas nos textos;
4. Sentido figurado: metáfora e metonímia;
5. Coesão e coerência;
6. Reescrita de textos: síntese, ampliações, uso dos conectivos, discurso direto e indireto;
7. Ortoepia e prosódia;
8. Ortografia: emprego das letras, acentuação gráfica, divisão silábica;
9. Classes de palavras;
10. Emprego do pronome relativo;
11. Flexão nominal: gênero, número e graus dos nomes;
12. Flexão verbal: conjugação dos verbos regulares, irregulares, auxiliares, tempos compostos, locuções verbais, vozes verbais;
13. Sintaxe de concordância e regência: nominal e verbal;
14. O fenômeno da crase;
2ªAULA
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Compreensão e interpretação de textos
- Subjetividade x objetividade.
- Informações do texto x informações do autor.
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3ª AULA
Estrutura textual e modos de organização discursiva
Modalidades
1. Dissertação
2. Narração
3. Descrição
4. injunção
Modalidades
1. Dissertação expositiva
2. Dissertação argumentativa
Modalidades – dissertação
As empresas devem compreender que a sustentabilidade – entendida como
viabilidade econômica, justiça social e conservação ambiental –, somada à responsabilidade social empresarial, será atributo considerado essencial, e não apenas diferenciador.(MPE RJ)
Modalidades – dissertação
O Estado do Amazonas é o que tem a floresta mais preservada. O número repetido por todos é que lá 98% da floresta estão preservados, 157 milhões de hectares, 1/3 da
Amazônia brasileira. A Zona Franca garante que uma parte do mérito lhe cabe, porque criou alternativa de emprego e renda para a população do estado. Há quem acredite que a pressão acabará chegando ao Amazonas depois de desmatados os estados mais acessíveis.
(Cesgranrio)
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MPE/superior. Em sua estrutura discursiva, o texto I:
(A) analisa primeiro a situação geral para num segundo momento expor casos particulares;
(B) apresenta opiniões que se contrapõem e as sustenta com exemplos e relatos;
(C) começa sua argumentação apontando as causas do problema para posteriormente dar
soluções;
(D) narra exemplos da situação em foco para em seguida formular uma hipótese;
(E) justifica com dados numéricos um questionamento feito na introdução.
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4ª AULA
Aula n. 1:
ü Gramática x linguagem coloquial
ü Classes de palavras
Normativo x Coloquial
Exemplos:
a. A maioria não assinou a ata.
b. A maioria não assinaram a ata.
c. Esta é a apostila de que preciso.
d. Esta é a apostila que preciso.
e. Assisti ao exemplo aplicado na aula.
f. Assisti o exemplo aplicado na aula.
g. Estava na festa em que houve a confusão.
h. Estava na festa onde houve a confusão.
Partes da gramática
• Estudo dos sons
• Estudo da forma
• As classificações
• As funções
• O sentido
• A escolha
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5ª AULA
UNIDADE I: CLASSES DE PALAVRAS
CLASSIFICAÇÃO TRADICIONAL: substantivos, artigos, pronomes, numerais, adjetivos, verbos,
advérbios, conjunções, preposições e interjeições.
Os substantivos
1. Conceito
2. Concretos e abstratos
3. Formas compostas – flexões
4. Estudo do Grau
Substantivos
Plural dos Compostos:
1. O que fica invariável?
Abaixo-‐assinado
Porta-‐retrato
Pé-‐de-‐atleta
Grão-‐mestre
2. Havendo dois substantivos
Navio-‐escola
Peixe-‐boi
Vale-‐transporte
Salário-‐família
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3. Substantivo + determinantes
Amor-‐perfeito
Lugar-‐comum
Salário-‐mínimo
Segunda-‐feira
4. Temas verbais repetidos
Reco-‐reco
Tique-‐taque
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6ª AULA
Substantivos
Gêneros
1. Mudança de sentido:
O capital/a capital
O técnico/a técnica
2. dúvidas
masculinos: dó, champanha, grama (peso), milhar, sósia.
Femininos: aguardente, alface, bacanal, cal, cólera, dinamite, eclipse, fênix, libido.
Indiferentes: personagem, componente, soprano, diabete, suéter, hélice, íris etc.
Grau – significados
-‐aumentativo/diminutivo sintético: casarão/casinha
-‐aumentativo/diminutivo analítico: casa grande/pequena
-‐ Valor afetivo: coisinha, mulherão, padreco, mulherzinha
Adjetivos
Plural dos Compostos
Regra geral: apenas o último varia.
Exemplos:
luso-‐brasileira
Verde – claro
Anglo-‐germânico-‐saxão
Plural dos Compostos
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Exceções:
1. Surdo-‐mudo
2. Cores acompanhadas de substantivos:
Amarelo-‐ouro
Verde-‐musgo
Branco-‐gelo
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7ª AULA
Adjetivos
Grau:
-‐ Comparativo
-‐ Superlativo (absoluto ou intensivo – pode ser analítico ou sintético)
Superlativo relativo
Grau Superlativo absoluto sintético – dúvidas:
Acre-‐ acérrimo
Amargo – amaríssimo
Amigo – amicíssimo
Célebre – celebérrimo
Cruel – crudelíssimo
Doce – dulcíssimo
Fiel – fidelíssimo
Humilde – humílimo
Magro – macérrimo
Pessoal – personalíssimo
Miúdo -‐ misérrimo
Artigo
Definidos: o, os, a, as
Indefinidos: um, uma, uns, umas
Funções: definir nomes ou substantivar palavras.
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Numerais
Cardinais
Ordinais
Multiplicativos
Fracionários
Coletivos
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8ª AULA
Pronomes
Conceitos:
1. Acompanhar ou substituir nomes
2. Identificar pessoas dos discurso
3. Promover a coesão
Categorias:
1. Demonstrativos
2. Relativos
3. Pessoais
4. Formas de tratamento
5. Indefinidos
6. Interrogativos
7. Possessivos
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Este/esta/isto = 1ª pessoa
Esse/essa/isso = 2ª pessoa
Aquele/aquela/aquilo = 3ª pessoa
Outros pronomes: o, a, os, as, tal, tais, semelhante (s), mesmo, próprio.
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a. Este/esta/isto = catafóricos e anafóricos.
b. Esse/essa/isso = anafóricos.
Exemplos:
a. Vou desenvolver o exercício. Isso ficará claro para o aluno.
b. Vou desenvolver o exercício. Este ficará claro para o aluno.
c. Isto ficará claro para o aluno: vou desenvolver o exercício.
1. Demonstração no espaço
Entregue este envelope na secretaria
2. Demonstração no tempo
Nesta tarde, explico pronomes para a prova da Ceperj.
Outras formas pronominais:
O que vamos mostrar vai ajudá-‐los a compreender a matéria.
A de verde pertence a esta senhora.
A professora mesma resolveu o exercício.
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9ª AULA
Pronomes relativos
Os pronomes: que, quem, onde, quanto, como, cujo, o qual.
ü Onde = lugar.
Exemplos:
a. É naquele bairro onde a polícia se encontra.
b. É naquele bairro aonde se dirige a polícia.
c. É naquele bairro de onde vieram os policiais.
Cujo
• ideia de posse
• Seguido de substantivo ou de adjetivo + substantivo.
Exemplo:
As fábricas cujos trabalhadores são bem remunerados...
As fábricas cujos excelentes trabalhadores...
} pronomes relativos são introdutores de orações subordinadas adjetivas.
} Estas podem ser explicativas (entre vírgulas) ou restritivas (sem vírgulas).
Exemplos:
a. Os exercícios de português que resolvi eram fáceis.
Oração subordinada adjetiva restritiva.
b. Os exercícios de português, que resolvi, eram fáceis.
Oração subordinada adjetiva explicativa.
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10ª AULA
Pronomes pessoais
Do caso reto: eu, tu, ele, nós, vós, eles.
Do caso oblíquo átono: me, te, se, nos, vos, o, os, a, as, lhe, lhes.
Do caso oblíquo tônico: mim, ti, si, ele, nós, vós, eles.
Emprego:
1. EU/MIM – TU/TI
Exemplos:
Emprego
LHE/O/A
Exemplos:
Emprego de O/A – ajustes verbais
1. Sons nasais – o pronome recebe N
2. Términos com R, S ou Z = cortam-‐se estas consoantes e o pronome recebe L
3. Acentuação dos verbos: oxítonos terminados em a, e, o e hiatos formados por “i”
Pronomes de tratamento
Concordância: sempre em 3ª pessoa
Exemplo:
Vossa Excelência é generoso com seus subordinados.
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11ª AULA
Verbos
Conceito
Flexões: modo, tempo, voz, pessoa, número, gênero.
Modos verbais
Indicativo
Subjuntivo
imperativo
Formas verbais
Infinitivo: -‐r
Gerúndio: -‐ndo
Particípio: -‐ado/-‐ido (forma regular)
Infinitivo pessoal/impessoal
Exemplo:
Isso é destinado para o médico analisar.
para analisar isso, será preciso um médico.
Gerúndio
- Eu estou resolvendo alguns exercícios.
- Eu estava resolvendo alguns exercícios.
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Particípio regular: -‐ado/-‐ido
Auxiliares: ter ou haver
Particípio irregular
Auxiliares: ser ou estar
Exemplos:
Particípio – detalhes importantes
1. Verbos trazer e pegar
2. Verbos pagar, gastar, ganhar.
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12ª AULA
Tempos simples do indicativo
a) Presente = ações rotineiras
b) Pretérito Imperfeito = ações rotineiras no passado.
c) Pretérito Perfeito = ações concluídas
d) Pretérito Mais-‐que-‐perfeito = ação passada anterior a outra também passada.
e) Futuro do Presente = ação futura
f) Futuro do Pretérito = ação possível, provável ou hipotética.
Tempos simples do subjuntivo
a) Presente
b) Pretérito imperfeito
c) Futuro
Tempos compostos do Indicativo
a. Pretérito perfeito composto
b. Pretérito mais-‐que-‐perfeito composto
c. Futuro do presente
d. Futuro do pretérito
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13ª AULA
Tempos compostos do Subjuntivo
a. Pretérito perfeito composto
b. Pretérito mais-‐que-‐perfeito composto
c. Futuro do subjuntivo
Modo Imperativo
Presente do Indicativo
Imperativo Afirmat. Imperativo Negativo Presente do subjutivo
Eu estudo Que eu estude Tu estudas Que tu estudes Ele estuda Que ele estude Nós estudamos Que nós estudemos Vós estudais Que vós estudais Eles estudam Que eles estudem
Estudo da flexão de VOZ
1. Passiva Analítica: verbo SER + PARTICÍPIO
2. Passiva Sintética: VERBO + SE + SUJEITO
Exemplos:
a. As causas foram identificadas por um grupo de cientistas.
b. As provas têm sido aplicadas por esta Fundação.
c. Recusou-‐se a ajuda financeira americana.
d. Precisa-‐se de provas da banca.
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14ª AULA
Verbos
Tipos de verbos: regulares e irregulares
Verbos regulares – exemplo
Eu trabalho
Tu trabalhas
Ele trabalha
Nós trabalhamos
Vós trabalhais
Eles trabalham
Tipos de verbos
Verbos irregulares – exemplo
Eu sei
Tu sabes
Ele sabe
Nós sabemos
Vós sabeis
Eles sabem
Verbos notáveis: ter, pôr, vir, ver
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15ª AULA
Verbos
Verbo prover
Presente do indicativo: eu provejo, tu provês, ele provê, nós provemos, vós provedes, eles
proveem ou provêem.
Pretérito perfeito do indicativo: eu provi, tu proveste, ele proveu, nós provemos, vós provestes, eles proveram.
Verbo precaver/reaver
Presente do indicativo: nós precavemos, vós precaveis
Presente do indicativo: nós reavemos, vós reaveis
Pretérito perfeito: eu precavi, tu precaveste, ele precaveu, nós precavemos, vós precavestes, eles precaveram.
Pretérito perfeito: eu reouve, tu reouveste, ele reouve, nós reouvemos, vós reouvestes, eles
reouveram.
Verbo mediar/remediar/intermediar/ansiar/incendiar/odiar
Presente do indicativo: eu remedeio, tu remedeias, ele remedeia, nós remediamos, vós remediais, eles remedeiam.
Conjunções
Adverbiais principais:
q Causais: porque, pois, como, porquanto, na medida em que, já que, visto que, uma vez que, em razão de, devido a, etc.
q Concessivas: apesar de, embora, a despeito de, em que pese, por mais que, ainda que,
conquanto, posto que, malgrado, mesmo que, não obstante (+ verbo no subjuntivo) etc.
q Finais: para (que), a fim de (que).
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Coordenativas principais:
q Adversativas: mas, entretanto, no entanto, porém, todavia, contudo, não obstante (+
verbo no indicativo) etc.
q Aditivas: e, nem, além de, afora, fora, tampouco, etc.
q Conclusivas: por isso, logo, portanto, por conseguinte, pois (após o verbo).
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16ª AULA
Sintaxe de concordância
CONCORDÂNCIA VERBAL
Regra geral: o sujeito concorda com o verbo em número e pessoa.
Exemplo: condenaram-‐se os ataques à unidade da ONU.
Casos especiais: sujeito paciente x sujeito indeterminado
Exemplos:
a. Violam-‐se, nestes países, direitos humanos.
b. Trabalha-‐se com artesanato.
Casos especiais – verbos impessoais.
Haver = existir ou tempo decorrido
Fazer = fenômeno natural ou tempo decorrido
Tratar-‐se
Exemplos:
a. constatou-‐se que havia mais desvios do que pensava.
b. Fez dias lindos neste inverno.
c. Não se trata de novas opções de investimentos.
Casos especiais – verbos impessoais.
d. Sei que pode haver mais nomeações do que o esperado.
e. Deve fazer uns dez minutos que estou aqui.
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Regra geral: o sujeito concorda com o verbo em número e pessoa.
Exemplo: condenaram-‐se os ataques à unidade da ONU.
Casos especiais sujeito composto
O resgate das mulheres e das crianças durou oito horas.
O resgate das mulheres e o das crianças duraram oito horas.
• sujeito composto formado por núcleo sinonímico
Exemplo: Tristeza e sofrimento marcaram a despedida.
• Sujeito composto formado por núcleos em gradação
Exemplo: um minuto, uma hora, um dia não atendem bem suas exigências.
• Sujeito composto formado por núcleos oracionais
Exemplo: Resumir os conteúdos e fazer exercícios costuma auxiliar bem a preparação.
• Sujeito composto posposto ao verbo
Exemplo: recomendou-‐se o livro e as aulas do professor.
• Sujeito formado por expressão partitiva
a. A maioria das leis é respeitada.
b. Metade dos impostos poderia ser dispensada.
c. 10% da opinião pública desaprovam as medidas.
d. 1,7% da opinião pública desaprova as medidas.
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• Sujeito formado pelas expressões cerca de, mais de, menos de
Exemplos:
a. Cerca de 20 manifestantes foram detidos.
b. Mais de uma regra merece ser revista.
c. Menos de dois candidatos faltaram.
d. Mais de uma regra, mais de um código merecem ser revistos.
e. Mais de um sócio se cumprimentaram.
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17ª AULA
Sintaxe de concordância
CONCORDÂNCIA VERBAL
• Sujeitos unido pela preposição “com”:
Exemplos:
a. Teoria com exercícios ajudam a fixar os conteúdos.
b. Teoria, com exercícios, ajuda a fixar os conteúdos.
• Sujeitos unidos por “ou”
Exemplos:
a. A história ou sociologia explicam isso.
b. Flamengo ou Botafogo vencerá a partida.
• Sujeito formado por tanto...quanto ou não só...mas também...
Exemplo:
Não só os jogadores mas também o técnico homenagearam o presidente do clube.
• Sujeito formado por um e outro
Exemplo:
Um e outro serão aprovados.
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• Sujeito formado pela relativo QUEM
Exemplos:
a. Fomos nós quem conversamos com eles.
b. Formos nós quem conversou com eles.
• Sujeito formado pela expressão Um dos que
Exemplos:
a. Ele foi um dos que chamou a polícia, na ocasião.
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18ª AULA
Sintaxe de concordância
CONCORDÂNCIA VERBAL
• Sujeito formado por plural aparente:
Exemplos:
a. Flores não recebe acento.
b. Os EUA fizeram homenagens às vítimas de 11 de setembro.
c. Estados Unidos fez homenagens às vítimas...
d. Os Sertões simbolizam o desafio ao poder.
• Flexão das locuções verbais
Exemplos:
a. Devem ocorrer protestos na capital.
b. Deve haver protestos na capital.
c. As ondas parecem avançar sobre o passeio.
d. As ondas parece avançarem sobre o passeio.
• O verbo SER – sujeito formado por QUEM, ISTO, ISSO, TUDO
Exemplos:
a. Isso são mais problemas na nossa vida.
b. Isso é mais problemas na nossa vida.
• O verbo ser – sujeito formado por pessoa
Exemplo:
a. Capitu era os sonhos de Bentinho.
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• O verbo SER – sujeito ou predicativo, formado por pronome pessoal
Exemplos:
a. Eu sou este, de terno.
b. Este de terno sou eu.
• O verbo SER – sujeito ou predicativo, formado por substantivo comum
Exemplos:
a. O assunto de hoje são classes de palavras.
b. O assunto de hoje é classes de palavras.
• O verbo SER – formador de expressões “é pouco”, “é muito” etc.
Exemplo:
a. Quatro horas de prova é pouco para mim.
• Verbo Ser – indicação de horas, datas etc.
Exemplos:
a. Hoje são 19 de setembro.
b. Agora é meio dia e meia.
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19ª AULA
Sintaxe de concordância
CONCORDÂNCIA NOMINAL
1. Substantivos + 1 adjetivo:
homem e mulher magra.
Homem e mulher magras.
1. Adjetivo + substantivos:
Magro homem e mulher.
Magra mulher e homem.
3. Substantivo + adjetivos...
Falamos os idiomas francês e alemão
Falamos o idioma francês e (o) alemão.
4. Substantivo + numerais...
Ele cursou as séries primeira e segunda.
Ele cursou a série primeira e (a) segunda.
5. Um e outro/Nem um nem outro
Uma e outra lei.
Nem um nem outro recurso.
Uma e outra lei decadentes.
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6. Anexo, bastante , incluso , leso, mesmo, próprio, suficiente = concordam com o substantivo
a que se referem.
Lemos bastantes poemas.
Seguem anexas as cópias dos documentos.
7. Meio, menos, bastante, a sós, em anexo podem não se referir a substantivos. Neste caso, ficarão invariáveis.
Acho esta ideia meio ultrapassada.
Ficaram bastante satisfeitos com a novidade.
8. É bom, é suficiente, é proibido, é necessário: concordará com o nome, se este estiver precedido de algum determinante.
Grana é bom./A grana é boa.
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20ª AULA
Sintaxe de regência
REGÊNCIA VERBAL
1. VERBO ASSISTIR
a. Sentido de ver, presenciar.
b. Sentido de ajudar, auxiliar.
c. Sentido de ser de direito.
d. Sentido de morar, residir.
2. Verbo agradar
a. Sentido de ser agradável, ser bom
b. Atribuição de carinho, mimo.
Verbo visar
a. Sentido de almejar
b. Sentido de pôr em vista.
Verbo aspirar
a. Sentido de almejar.
b. Sentido de sorver.
Verbo Informar:
a. Informei ao diretor o plano de aula.
b. Informei o diretor acerca do plano de aula.
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c. Verbo preferir
d. Prefiro aulas on-‐line a aulas presenciais.
e. Prefiro muito mais aulas on-‐line a aulas presenciais.
Verbo chegar
Cheguei ao Rio, hoje cedo.
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21ª AULA
Sintaxe de regência
CRASE
Conceito: fusão de vogais semelhantes.
Exemplos:
• A foto foi anexa à mensagem.
• Devemos respeito àqueles que nos prepararam para a vida.
Ocorrências:
• Preposição + artigo definido feminino
• Preposição + a(pronomes “aquele”, “aquela”, “aquilo”, “a”)
• Preposição + a (pronomes “a qual”, “as quais”)
• Expressões adverbiais femininas (com exceção das que indicam instrumento): à vista,
às vezes, à medida que, à vontade, à espera, à luz de, à revelia, à beira-‐mar etc.
Exemplos de ocorrência da crase:
a. Fiz o repasse do dinheiro à secretaria de RH.
b. Ocorria, então, o combate àquelas formas de exploração...
c. As regras às quais nos referimos são meras convenções.
d. Entre isso à que está sentada.
e. Ele entrou à direita.
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Casos proibidos:
1. Antes de verbos.
Exemplo: as aulas começam a partir desta quarta. 2. Antes de palavras masculinas Exemplo: a despeito das informações, as dúvidas continuam.
3. Antes de artigos indefinidos – uma, umas, um, uns Exemplo: referi-‐me a uma aula que tive. 4. Entre palavras repetidas.
Exemplo: ele percorreu o litoral de ponta a ponta. 5. Antes de pronomes em geral (ela, esta, nenhuma, toda, V. Exa. etc.)
Exemplos: dê isso a ela!
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22ª AULA
Sintaxe de regência
CRASE
Casos facultativos:
1. Pronome possessivo feminino no singular:
Exemplo: os horários estão adequados à sua disponibilidade.
2. Após a preposição “até”:
Exemplo: Fui até à garagem.
Convenções:
1. Casa/terra/distância
Exemplos:
a. Vou a casa./vou à casa dos meus amigos
b. Voltei a terra/voltei à terra natal/Voltei à Terra.
2. Expressão “à moda de”
Exemplos:
a. Roupas à 70.
b. Crônicas à Rubem Fonseca
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Exercícios
1. Assinale a alternativa em que NÃO ocorre um adjetivo em grau superlativo:
(A) “Os camelôs são pais de família bem pobres...”;
(B) “Uma feira um tanto organizada demais:...”;
(C) “...a praia está excessivamente cheia.”;
(D) “...os assaltantes são quase sempre muito jovens”;
(E) “...e presumo que muita gente anda com eles...”.
2. Arranha-‐céu faz o plural da mesma forma que:
(A) guarda-‐civil;
(B) segunda-‐feira;
(C) tenente-‐coronel;
(D) fruta-‐pão;
(E) caça-‐fantasma.
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23ª AULA
Sintaxe de regência
Exercícios
3. “O romantismo era tão grande que os compositores Cartola e Carlos Cachaça (ambos
moradores do morro da Mangueira, no Rio de Janeiro) e Hermínio Bello de Carvalho compuseram o samba “Alvorada...”. O segmento sublinhado traz a ideia de:
(A) causa;
(B) consequência;
(C) comparação;
(D) concessão;
(E) finalidade.
4. O termo sublinhado que indica um elemento que funciona como paciente do termo anterior é:
(A) “o sono de muita gente”;
(B) “queda da bolsa de valores”;
(C) “região de Londres”;
(D) “emissões de gases”;
(E) “sustentabilidade das próximas gerações”.
5 -‐ A frase abaixo que se encontra na voz passiva é:
(A) “A atual crise financeira vem tirando o sono de muita gente...”;
(B) “É o que é dito pelo matemático e filósofo inglês...”;
(C) “...as medidas adotadas até agora têm sido insuficientes...”;
(D) “...será impossível garantir a sustentabilidade das próximas gerações”;
(E) “....que cada um de nós pode adotar...”
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6. “Trata-‐se de um mal irreversível”; colocando-‐se essa frase no plural, sua forma correta é:
(A) Tratam-‐se de uns males irreversíveis;
(B) Tratam-‐se de males irreversíveis;
(C Tratam-‐se de dois males irreversíveis;
(D) Trata-‐se de dois males irreversíveis;
(E) Trata-‐se de males irreversíveis.
7. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da frase abaixo:
“As transformações ____ tem passado o equilíbrio ecológico
parecem condenar o homem __ existência num mundo deserto”.
(A) porque / à;
(B) porquê / à;
(C) por que / a;
(D) porque / a;
(E) por que / à.
8. “...o mundo sofreu uma redução de um terço da diversidade animal devido à ação humana”;
nesse caso, é correto o emprego do acento grave indicativo da crase, pois ocorre a união da preposição a com o artigo a.
Assinale a opção em que o uso do acento grave indicativo da crase constituiria erro:
(A) uma ameaça as espécies;
(B) uma ameaça a espécie;
(C) uma ameaça a nossa espécie;
(D) uma ameaça a esta espécie;
(E) uma ameaça as principais espécies.
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9. “Ao comparar os diversos animais do mundo com os da Amazônia, os brasileiros defendem a
proeminência ___ sobre ___.”
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas:
(A) desses / aqueles;
(B) desses / estes;
(C) daqueles / esse;
(D) destes / aqueles;
(E) destes / esses.
10. Um caçador, ao ser acusado de ter atirado em determinado animal ameaçado de extinção, declarou, de forma enfática: Eu não reconheço minha culpa, eu não reconheço minha culpa!”
A oração repetida, de acordo com a norma padrão, deveria assumir a seguinte forma:
(A) eu não a reconheço;
(B) eu não reconheço-‐lhe;
(C) eu não reconheço ela;
(D) eu não lhe reconheço;
(E) eu não reconheço-‐la.
11. Assinale a opção em que houve erro, ao se substituir a expressão sublinhada pelo pronome oblíquo:
(A) “varreu 95% das formas de vida” / varreu-‐as;
(B) “O estudo lista cinco razões” / as lista;
(C) “A perda da biodiversidade terá conseqüências” / as terá;
(D) “mantêm o equilíbrio ambiental” / mantêm-‐no;
(E) “o mundo sofreu uma redução” / sofreu-‐la.
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12. A forma verbal negativa que corresponderia a “Põe na lei toda a proteção possível”, é:
(A) Não põem;
(B) Não ponhas;
(C) Não põe;
(D) Não ponho;
(E) Não pondes.
13. Assinale a opção que completa corretamente a lacuna da frase: Eram alces _____ chifres
mais pareciam pontos de interrogação:
(A) cujos;
(B) de cujos;
(C) os quais;
(D) dos quais;
(E) cujas.
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24ª AULA
Sintaxe de regência
14. Assinale a alternativa em que o pronome colocado entre parênteses não preenche
corretamente a lacuna:
(A) A destruição _____ prejudicou demais. (os)
(B) Os animais não serão extintos: nós ______ ajudaremos. (lhes)
(C) Na verdade, em muito pouco ______ ajudaríamos. (as)
(D) Admiro ______ a dedicação para com os animais. (lhe)
(E) Posso dizer que ainda não ______ conheço bem. (a)
15. Assinale a frase que não se completa adequadamente com a forma colocada entre parênteses:
(A) Trata-‐se de situação especial, ___ convém à Antropologia estudar. (que)
(B) Trata-‐se de situação especial, ___ estudo será feito pela Antropologia. (cujo)
(C) Trata-‐se de situação especial, ___ deve cuidar a Antropologia.(de que)
(D) Trata-‐se de situação especial, ___ deve ser investigada pela Antropologia. (que)
(E) Trata-‐se de situação especial, ___ a Antropologia fará referência. (que)
16. Das transformações a que se submeteu a frase dá às espécies a proteção necessária, assinale o único caso em que não houve processo de passivação:
(A) Deu-‐se-‐lhes a proteção necessária;
(B) A proteção necessária lhes será dada;
(C) Tem-‐lhes dado a proteção necessária;
(D) Seja-‐lhes dada a proteção necessária;
(E) A proteção necessária lhes teria sido dada.
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17. Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que a forma entre
parênteses não completa corretamente a lacuna da frase:
(A) São bastante ____ tais idéias e opiniões sobre a ecologia. (difundidas)
(B) Serão ________ tanto os animais quanto os homens. (prejudicados)
(C) Torna-‐se muito ____ a área e os meios de atuação dos fiscais. (reduzidas)
(D) Podem ser neste ponto ____ a morte dos dinossauros e a atual extinção das espécies. (comparadas)
(E) Ficam _______ nas mãos de poucos todos os conhecimentos e habilidades. (concentrados)
18. Há erro de concordância na opção:
(A) baleias e golfinho extintas;
(B) golfinho e baleia extinta;
(C) golfinhos e baleia extintos;
(D) golfinhos e baleia extinta;
(E) golfinhos e baleias extintos.
19. “A informação foi divulgada ontem pelo IBGE”; a forma da mesma frase, na voz ativa, é:
(A) Divulgou-‐se ontem a informação pelo IBGE;
(B) O IBGE divulgou ontem a informação;
(C) A informação divulgada ontem pelo IBGE;
(D) O IBGE divulgara ontem a informação;
(E) A informação, o IBGE a divulgava ontem.
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20. Na frase “sofreram acidentes ou doenças causadas pelo trabalho”, explica-‐se a
concordância do adjetivo causadas porque:
(A) o adjetivo só se refere ao segundo substantivo;
(B) o adjetivo concorda somente com o substantivo mais próximo;
(C) o adjetivo concorda com o substantivo mais distante;
(D) o adjetivo concorda com o plural dos dois substantivos;
(E) o adjetivo só se refere ao primeiro substantivo.
21. “há 1,4 milhão no mercado de trabalho”; o emprego da forma milhão, nesse segmento do texto, é considerado:
(A) incorreto, pois se trata de uma quantidade superior a 1 milhão;
(B) incorreto, pois o algarismo após a vírgula mostra a necessidade da forma milhões;
(C) incorreto, já que a forma milhões é a única forma possível, pois se trata de uma quantidade representativa de grande número;
(D) correto, visto que se trata de apenas uma unidade de milhão;
(E) correto, dado que a forma milhão concorda com o algarismo 4.
Termos da oração
1. Estudo do sujeito
- Não começa com preposição.
- Não possui núcleo adverbial.
- Não possui núcleo adjetivo.
Exemplo:
a. “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante...”
b. Foram detidos, rumo à Niterói, dos suspeitos de participação no assassinato...
c. Compete à Administração Pública garantir o direito dos seus administrados.
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25ª AULA
Termos da oração
2. Estudo dos complementos verbais
- Objeto direto – complementa verbo que não exige preposição.
- Objeto indireto – complementa verbo que exige preposição.
Exemplos:
a. Adquiriu-‐se um bom livro para os estudos.
b. O consumidor deve procurar o Procon para...
c. Compete à Administração Pública garantir o direito dos seus administrados.
3. Predicativo do sujeito e predicativo do objeto
Predicativo: qualidade temporária, adquirida ou atribuída.
Exemplos:
a. O índio mostrou-‐se afável.
b. Julguei-‐o incompetente para a missão.
c. Muitos outros cursos são parceiros nossos.
4. Adjunto Adnominal
- Pode conter preposição ou não.
- Indica tipo, qualidade típica de um nome.
- Pode indicar também, geralmente, quando preposicionado, relação de posse.
Exemplos:
a. Os bons vinhos são sempre muito caros.
b. Questões inteligentes são bem-‐vindas.
c. Os vidros do carro apareceram com rachaduras.
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26ª AULA
Termos da oração
5. Aposto
- Expressão nominal que se refere a substantivo anterior, explicando-‐o, especificando-‐o
ou resumindo-‐o.
Exemplos:
a. A Presidente Dilma falou pela primeira vez na ONU – Organização das Nações Unidas.
b. Jeferson, goleiro do Botafogo, é revelação na seleção brasileira.
6. Complemento Nominal
- Expressão nominal, sempre preposicionada, que complementa adjetivos, advérbios e substantivos abstratos.
- Serve como alvo dessas expressões e, por isso, atua como termo paciente delas.
Exemplos:
a. Para o bem dos cidadãos, acirrou-‐se a legislação de trânsito.
b. Os exercícios são excelentes para a turma.
c. A renovação da CNH nem sempre é fácil de ser feita.
Complemento nominal x Adjunto adnominal.
a. A força das ondas derrubou o muro.
b. A liberação dos presos é mal vista pela sociedade.
c. O réu ficou abatido após a decisão do juiz.
d. A remoção do entulho ficará a cargo da prefeitura.
e. Muitos não se interessaram pela manutenção das vagas.
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7. Adjunto Adverbial
- Serve para indicar as circunstâncias do processo verbal, fornecendo ideias de lugar,
tempo, companhia, causa, finalidade etc.
Exemplos:
a. Estudo para concursos públicos.
b. Estudo em casa, por falta de tempo.
c. Nas últimas três horas, estive na fila da embaixada.
Adjunto Adverbial
- Serve para intensificar adjetivos e outros advérbios.
Exemplos:
a. Estou muito cansado.
b. A roupa ficou muito bem nele.
8. Vocativo
- Indica chamamento.
Exemplo:
a. Senhores, é chegado o momento de iniciarmos nosso trabalho.
9. Agente da Passiva
- Sempre preposicionado, é complemento de verbo flexionado em voz passiva.
Exemplos:
a. Seus documentos foram encontrados pela polícia.
b. Os exercícios têm sido resolvidos pelos professores.
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27ª AULA
Pontuação
A vírgula serve para:
Isolar aposto
Exemplo: as disciplinas, português e informática, compõem a prova de conhecimentos básicos.
Isolar adjunto adverbial
Exemplos:
Na ordem do dia, responderemos as dúvidas.
A prova é um instrumento de seleção de pessoas, por meio dos concursos.
A vírgula serve para:
• Isolar oração subordinada adverbial deslocada – emprego obrigatório
Exemplo:
Ainda que o programa seja pequeno, não farei este concurso.
• Isolar oração subordinada adverbial – na ordem direta – vírgula facultativa
Exemplo:
Não farei este concurso, se houver suspeita de fraude.
• Isolar oração reduzida – vírgula sempre obrigatória
Exemplo:
Para compensar a falta de pessoal, houve contratação de terceiros.
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A vírgula serve para:
• Isolar oração subordinada adjetiva explicativa.
Exemplo:
Os concursos, que são processos de seleção pública, têm ocorrido com frequência.
• Isolar expressões explicativas ou retificadoras.
Exemplo:
Queria sair mais, ou seja, ir a jantares, teatro etc.
A vírgula serve para:
• Conjunção E
Exemplos:
As aulas serão gravadas nesta manhã e disponibilizadas à tarde.
As aulas serão gravadas nesta manhã e os professores irão trabalhar com exercícios.
As aulas serão gravadas nesta manhã e não serão disponibilizadas hoje.
• Zeugma
Exemplos:
Eu irei resolver o exercício 1, e vocês, os demais.
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28ª AULA
Parônimos e homônimos
Parônimos – são palavras que possuem formas e sons parecidos.
Exemplos:
Mandado/mandato
Infligir/infringir
Homônimos – são palavras que são iguais ou quanto ao som ou quanto à forma ou com
relação aos dois (homônimos perfeitos)
Exemplos:
a. sessão/seção
b. Colher/colher
c. Banca/banca
metáfora e metonímia
Metáfora: consiste numa figura de estilo que propõe comparação, sem usar qualquer conjunção comparativa.
Exemplos:
Ele é o sapo da vez.
Concurso é maratona, é preciso correr sempre no time de elite.
Metonímia: é emprego de um termo em lugar de outro, por ambos terem algum ponto de pertinência.
Exemplos:
O Cespe fará o concurso.
Bebemos duas garrafas, sozinhos.
A educação e a saúde merecem respeito.
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Transformação do discurso
Discurso direto: consiste na fala direta da personagem.
Exemplo:
Ele disse os seguinte:
-‐ Eu passei em 2010.
Discurso indireto: consiste na reprodução por um terceiro do que disse a personagem.
Exemplo:
Ele disse que havia passado em 2010.
Discurso direto – características
Verbo dicendi
Sinal de dois pontos/aspas/travessão.
Ele disse o seguinte: _ passarei nesta prova.
Discurso indireto – características
Verbo dicendi
Conjunção integrante
Ele disse que passaria naquela prova.
Adaptações do discurso:
q Tempos verbais
q Pronomes
q Advérbios
Exemplos:
Ele ordenou: _ venham conversar comigo, na minha sala, ainda hoje.
Ele ordenou que fôssemos conversar na sala dele ontem.
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29ª AULA
Transformação do discurso
Tempos – D. Direto Tempos – D. Indireto Presente do indicativo Pretérito Imperfeito Pretérito perfeito Pretérito mais-‐que-‐perfeito Imperativo Pretérito imperfeito do subjuntivo Futuro do presente Futuro do pretérito
Exemplos
DD: Estou em casa hoje.
DI:
DD: Ele ficou só neste sofá.
DI
DD: estarei aí às duas horas.
DI:
DD: saiam mais cedo
DI:
Colocação Pronominal
Próclise
Exemplo: Nós o avistamos, de longe.
Mesóclise
Exemplo: Entregar-‐lhe-‐emos os convites,
Ênclise
Exemplo: Consideraram-‐no culpado.
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Emprego da Próclise
Ocorre próclise nos seguintes casos:
1. oração negativa, desde que não haja pausa entre o verbo e as palavras de negação.
Obs: cuidado com a presença e verbo no infinitivo. O pronome poderá sucedê-‐lo.
2. conjunção subordinativa.
3. Conjunção coordenativa alternativa.
4. Pronomes em geral.
5. Expressões adverbiais não precedidas de vírgula:
Colocação Pronominal
Emprego da Próclise
A próclise será facultativa, caso haja sujeito explícito precedendo o pronome.
Uso da Mesóclise: ocorrerá com verbos flexionados nos futuros do indicativo, desde que as
regras da próclise tenham sido observadas.
Usa-‐se ênclise:
• casos não proclíticos e não mesoclíticos em geral;
• nas orações imperativas afirmativa;
Obs: estando o infinitivo pessoal regido da preposição para, é indiferente a colocação do pronome oblíquo antes ou depois do verbo, mesmo com a presença do advérbio não.
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30ª AULA
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31ª AULA
Ortografia – reforma ortográfica
Perdem os acentos:
1. Paroxítonas formadas por ditongos éi, ói: heroico, ideia, assembleia.
2. Paroxítonas formadas por “i” e “u” tônicos que vierem após ditongos: feiura, baiuca.
3. Palavras terminadas em eem, oo: voo, abençoo, creem, leem.
4. Não se usa mais o acento distintivo de pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s),
pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Observação!
A) Pôde/pode: o partido pôde negociar/...pode negociar.
B) Pôr/por: ao pôr em risco sua vida,.../Por ser tudo simples,....
C) Ter e vir (+ derivados): ele vem/eles vêm/ ele contém/eles contêm.
D) Forma = Fôrma.
E) Perda de acentos em
• (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo do verbo arguir.
F) Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir.
ü enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
ü enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
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32ª AULA
Reforma ortográfica – uso do hífen
1. Usa-‐se o hífen nas palavras compostas
que não apresentam elementos de ligação: couve-‐flor, terça-‐feira, porta-‐bandeira.
Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé,
paraquedas,
• Usa-‐se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação: corre-‐corre, zigue-‐zague
• Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação: fim de semana, dia a dia, ponto e vírgula, maria vai com as outras. Exceções: água-‐de-‐
colônia, arco-‐ da-‐velha, cor-‐de-‐rosa, mais-‐que-‐perfeito, pé-‐de-‐meia, ao deus-‐dará, à queima-‐roupa.
• Usa-‐se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo:
pé-‐d’água.
• Usa-‐se hífen em topônimos: mato-‐grossense, belo-‐horizontino.
• Usa-‐se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação
exemplo: bem-‐te-‐vi, erva-‐doce,
ervilha-‐de-‐cheiro, pimenta-‐do-‐reino.
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Reforma ortográfica – uso do hífen (prefixos)
1. Usa-‐se o hífen nos seguintes casos:
a) diante de palavra iniciada por h;
b) se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra;
c) com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice;
d) Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-‐se o hífen diante de palavra começada por
b, d ou r.
e) Com mal*, usa-‐se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l.
f) Usa-‐se o hífen com sufixos de origem tupi-‐guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu, mirim.
g) Usa-‐se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares.
Não se usa hífen:
a) Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia
a outra palavra.
b) Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-‐se essas letras.
c) O prefixo co junta-‐se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste último caso, corta-‐se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-‐se essas
letras.
d) Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e.
e) Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase.
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33ª AULA
Acentuação
Regras de acentuação
1. Oxítonas terminadas em a, as, e, es, o, os, em, ens são acentuadas.
Exemplos:
2. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
Exemplos:
Obs: vocábulos pronunciados como ditongos crescentes.
3. As paroxítonas são acentuadas quando
a. terminadas em i, u, is, us são acentuadas: júri, lápis, ônus.
b. Terminadas em um, uns: álbum, álbuns.
c. Terminadas em ão, ãos, ã, ãs: órgão, ímãs, acórdãos.
d. Terminadas em ditongo oral*: ágeis, fêmea, ignorância.
e. terminadas em l, r, n, x: renovável, caráter, sêmen, tórax.
Macete: “linurxão”
4. Monossílabos tônicos são acentuados quando terminados em a, e, o, as, es, os: pé, três, má,
pôs, nós.
4. ditongos abertos éi, ói, éu, são acentuados: véu, herói, papéis.
Reforma!
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5. Hiatos – recebem acento o “i” e o “u” tônicos, não seguidos de nh, nd, mb, ou qualquer
consoante que não seja “s”.
Exemplos: distribuí-‐los, saúde, país.
Não recebem acento: juiz, rainha, raiz, Raul.
Ortoepia e prosódia
Ortoepia é a correta pronúncia de grupos fônicos.
Exemplos: ovo/ovos
Problemas ligados à ortoepia:
a. Pronúncia da crase: respeito àas leis
b. Inserção de vogais: pneu (peneu), advogado (adevogado), frenada (freiada) etc.
c. Inserção de consoantes: mortadela (mortandela), sobrancelha (sombrancelha), mendigo (mendingo), ignorante (ingnorante), vez (vezada), iogurte (iorgute) etc.
Prosódia envolve a pronúncia correta da sílaba tônica das palavras.
Exemplos:
a. Oxítonas – condor, nobel, ruim etc.
b. Paroxítona – gratuito, rubrica, pudico, avaro etc.
c. Proparoxítona – elétrodo, lêvedo, protótipo etc.
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34ª AULA
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