anfíbios venenosos prof. agueda. introdução secreções glandulares. anfíbios, espécies: ...

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Anfíbios VenenososAnfíbios Venenosos

Prof. AguedaProf. Agueda

IntroduçãoIntroduçãoSecreções Glandulares.Secreções Glandulares.

Anfíbios, espécies:Anfíbios, espécies:Ordem AnuraOrdem AnuraFamília bufonidaeFamília bufonidaeGênero Gênero BufoBufo

Glândulas Glândulas secreções secreções toxinas (defesa) toxinas (defesa)

““Defesa Passiva” Defesa Passiva” predador libera o veneno predador libera o veneno

SapoSapoEnvenenamento em cães, gatos e crianças;Envenenamento em cães, gatos e crianças;BufoBufo – Glândulas parótidas (cutâneas); – Glândulas parótidas (cutâneas);Morte 10-15 minutosMorte 10-15 minutos

Toxinas:Toxinas: peptídeos/proteínas, peptídeos/proteínas, aminas biogênicas, aminas biogênicas, esteróidesesteróides e alcalóides. e alcalóides.

Ações:Ações: AminasAminas

AdrenalinaAdrenalina NoradrenalinaNoradrenalina Bufoteninas, diidrobufoteninas e bufotioninas Bufoteninas, diidrobufoteninas e bufotioninas

Derivados esteróidesDerivados esteróidesbufodienólides e bufotoxinas bufodienólides e bufotoxinas

Cardiogênicas

Neurogênicas

Inibição da bomba Na/K nas cél. m.m. cardíacos

EfeitosEfeitos: Locais / sistêmicos : Locais / sistêmicos morte morte

Dependem de fatores:Dependem de fatores: Espécie - sapo;Espécie - sapo; Região do acidente pela diferenças entre sapos;Região do acidente pela diferenças entre sapos; Vômito e sialorréia= eliminação;Vômito e sialorréia= eliminação; Potência e quantidade absorvida;Potência e quantidade absorvida; Espécie animal, porte e susceptibilidade.Espécie animal, porte e susceptibilidade.

SapoSapo

LEVE •irritação da mucosa oral•sialorréia

MODERADO

•........•Vômito•Depressão•Fraqueza•ataxia com andar em círculo•anormalidade do ritmo cardíaco•evacuação e micção

GRAVE

•........•Diarréia•dor abdominal•decúbito esternal•pupilas não responsivas a luz•convulsões e sinais de edema pulmonar•Cianose e pode evoluir a óbito.

Deflexão ventricular e fibrilaçãoDeflexão ventricular e fibrilação

Relatos:Relatos: excitação excitaçãocifosecifoseincontinência fecalincontinência fecalparalisia muscular progressivaparalisia muscular progressivacegueiracegueiravocalização (dor)vocalização (dor)

DiagnósticoDiagnóstico

AnamneseAnamnese + + sinais clínicossinais clínicos

Presença de sapos Presença de sapos

Relato de contatoRelato de contato

s/ lesões característicass/ lesões características

Inflamação (ação irritativa)Inflamação (ação irritativa)

Confirmação: presença de partes do sapo no TGIConfirmação: presença de partes do sapo no TGI

Ações do veneno: Ações do veneno: falência cardíaca falência cardíaca congestão, edema e congestão, edema e

hemorragia pulmonar.hemorragia pulmonar.

TratamentoTratamento

Cloridrato de propanolol•Dose:0,5 mg/Kg, IV a cada 20 min.(2-3x)•Cuidado com bradicardia•Diminui excitação simpática do coração que controla arritmias.

Cloridrato de verapamil (Dilacoron®)

•Dose 8 mg/Kg, IV (2-3x)•Eficiência > que propanolol.•Potente vasodilatador inotrópico negativo•Bloqueia canais lentos de Cálcio.

Tiopental •Em caso grave convulsão•Dose 12,5 mg/Kg, IV

Pentobarbital sódico (Hypnol®)

•Em caso grave•Dose 30 mg/Kg, IV

Lavar mucosa, não usar atropina (Salivação);

Uso:

Espécie: Espécie: Bufo MarinusBufo Marinus

Sapo Cururu;Sapo Cururu;

Nativo das Américas Central e do Sul;Nativo das Américas Central e do Sul;

Adultos de 10 a 15 centímetros.Adultos de 10 a 15 centímetros.

Bufo MarinusBufo Marinus

Bufo AlvariusBufo Alvarius

VenenoVeneno

Adultos e girinos;Adultos e girinos;

Glândulas Paratóides;Glândulas Paratóides;

Secretam bufotoxinas.Secretam bufotoxinas.

Cultura PopularCultura Popular

Salamandra – Salamandra – Taricha torosa Taricha torosa (Califórnia)(Califórnia)

Salamandra – Salamandra – Tariturus sp. Tariturus sp. (Europa)(Europa)

Salamandras: família Salamandridae, as Salamandras (Salamandra salamandra) medem aproximadamente 20 cm.

Salamandra – Salamandra – Bombia variegotaBombia variegota

SalamandraSalamandra

Veneno:Veneno:

– TetrodotoxinaTetrodotoxina

Rãs venenosasRãs venenosas

Vulgarmente denominadas anuros;Vulgarmente denominadas anuros;

Existem cerca de 130 espécies, entre as Existem cerca de 130 espécies, entre as mais conhecidas: mais conhecidas: DendrobatesDendrobates e e PhyllobatesPhyllobates..

PhyllobatesPhyllobates

Possuem veneno cutâneo mais potente;Possuem veneno cutâneo mais potente;

Veneno produzido por glândulas no Veneno produzido por glândulas no dorso e liberado na situação de stress;dorso e liberado na situação de stress;

Rãs venenosasRãs venenosasOs anfíbios possuem dois tipos de glândulas Os anfíbios possuem dois tipos de glândulas cutâneas: mucosa e granulosa;cutâneas: mucosa e granulosa;

MUCOSA: distribuição ampla e uniforme;MUCOSA: distribuição ampla e uniforme;Proporciona uma camada úmida, ajudando a Proporciona uma camada úmida, ajudando a respiração cutânea;respiração cutânea;Ajudam na termorregulação e Ajudam na termorregulação e osmorregulação;osmorregulação;

Rãs venenosasRãs venenosas

GRANULOSAS: também denominada GRANULOSAS: também denominada por serosas ou venenosas;por serosas ou venenosas;

Concentram-se em áreas mais Concentram-se em áreas mais susceptíveis a ataque como dorso;susceptíveis a ataque como dorso;

Rãs venenosasRãs venenosasEstudos vem demonstrando que algumas substâncias presentes no Estudos vem demonstrando que algumas substâncias presentes no tegumento dos anfíbios possuem ações farmacológicas e clínicas;tegumento dos anfíbios possuem ações farmacológicas e clínicas;

Atuam sobre a pressão sanguínea;Atuam sobre a pressão sanguínea;Neuromodeladores (modelação da dor);Neuromodeladores (modelação da dor);Motilidade intestinal;Motilidade intestinal;Diurese;Diurese;Sistema cardiovascular;Sistema cardiovascular;Efeitos analgésicos (endorfina).Efeitos analgésicos (endorfina).

Rãs venenosas - BatrotoxinaRãs venenosas - Batrotoxina

Utilizada pelos nativos da vertente ocidental Utilizada pelos nativos da vertente ocidental das Andes;das Andes;Também é utilizado em alguns tratamentos, Também é utilizado em alguns tratamentos, fármacos e como analgésicos;fármacos e como analgésicos;

Dendrobates também produzem toxinas dérmicas, mas são menos potentes que as produzidas por Phyllobates. A dose letal média (DL50) da toxina destas últimas para um homem de 70 kg (extrapolando dados de laboratório obtidos para ratos) seria de pouco mais do que 100 microgramas ou seja 1 décimo de miligrama (1 ou 2 cristalzinhos de sal de cozinha).

Rãs venenosasRãs venenosas

Secreções da pele de anfíbios Sul Secreções da pele de anfíbios Sul americanos tem ação vasoativa, ou americanos tem ação vasoativa, ou propriedade opióide, ou intervém na propriedade opióide, ou intervém na atividade de alguns receptores;atividade de alguns receptores;Também utilizado a queimaduras frescas.Também utilizado a queimaduras frescas.

Rãs venenosas - Código de Rãs venenosas - Código de corescores

Padrões de coloração muito contrastado Padrões de coloração muito contrastado e chamativos que evidenciam, chamados e chamativos que evidenciam, chamados de APOSSEMÁTICO.de APOSSEMÁTICO.

Rãs venenosasRãs venenosasCores mais utilizadas para efeito Cores mais utilizadas para efeito apossemático são:apossemático são:– Amarelo;Amarelo;– Vermelho;Vermelho;– Alaranjado;Alaranjado;– Azul;Azul;– Negro e as suas combinações.Negro e as suas combinações.

Apesar destes disfarces, algumas espécies Apesar destes disfarces, algumas espécies de rãs venenosas não deixam de ser de rãs venenosas não deixam de ser predadas.predadas.

OBRIGADO!!!OBRIGADO!!!

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