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ANESTESIA LOCAL

Perda da sensibilidade em uma

região limitada do corpo

ANESTÉSICOS LOCAIS

ANESTÉSICOS LOCAIS

Toda substância capaz de bloquear os

impulsos aferentes, de maneira

reversível e localizada, especialmente

aqueles que conduzem os estímulos

dolorosos.

ANESTÉSICOS LOCAIS

Histórico

Cocaína – isolada em 1860

“Dormência na lingua”

Em 1884 – cirurgia oftalmológica

Procaina em 1905

Novos AL (lidocaína, bupivacaína, levopubivacaína e ropivacaína)

Tipos de Anestesia

Anestesia Geral

ANESTESIA LOCAL

Apenas uma pequena região é anestesiada

Anestesia Peridural

Anestesia Raquidiana

AL - ESTRUTURA QUÍMICA

Tipo Éster

Tipo Amida

Cadeia intermediária

Procaína

Lidocaína

CLASSIFICAÇÃO

Ésteres – Cocaína, procaína

Amidas

Lidocaína

Prilocaína

Mepivacaína

Bupivacaína e levobupivacaína

Ropivacaína

MECANISMO DE AÇÃO

Bloqueio de canais de sódio

receptores específicos no seu interior

MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DO AL

Anestesia Tópica

Anestesia por Infiltração

Anestesia por Bloqueio

Anestesia Espinhal

Anestesia Epidural

ANESTESIA POR INFILTRAÇÃO

ANESTESIA ESPINHAL

Absorção:

Tradicionalmente aplicados localmente em

membranas mucosas, tecidos ou

compartimentos

Absorção sistêmica depende do fluxo

sangüíneo

Anestésicos Locais - Farmacocinética

AL – FARMACOCINÉTICA

Ésteres

Metabolização Plasmática – hidrólise

Potencial alergênico

Meia vida curta

AL – FARMACOCINÉTICA

Amidas

Metabolização hepática (citocromo P450)

Meia vida mais prolongada

Vasoconstritor

Adição de adrenalina diminui a absorção,

prolonga duração e limita a toxicidade e

efeitos adversos.

Anestesia espinhal – efeito analgésico direto

por atuação em receptores α2.

Anestésicos Locais - Farmacocinética

PRINCIPAIS VASOCONSTRITORES

Adrenérgicos – Adrenalina

Análogos da vasopressina - Felipressina

VASOCONSTRITOR - CONTRAINDICAÇÃO

Hipertensão arterial grave

Doença cerebral isquêmica

Coronariopatia

Hipertireoidismo descompensado

Proibido:

Extremidades (dedo, orelha, pênis, ponta de

nariz)

ANESTÉSICOS LOCAIS E PH

ANESTÉSICOS LOCAIS E PH

AL- Bases fracas

Atravessam a bainha nervosa e membrana

axônica – forma não ionizada

Em pH ácido - ionizada

Abscesso – redução do efeito do AL

APRESENTAÇÕES COMERCIAIS:

Lidocaína: 2% e 1%

Bupivacaína: 0,75%

Levobupivacaína: 0,25%

Ropivacaína: 1%, 0,75%, 0,5% e 0,2%

Anestésicos Locais

ANESTÉSICOS LOCAIS Lidocaína

Anestesia rápida e intensa – início: 3-15 minutos

Duração: em torno de 120 minutos

Principal AL usado em anestesia por infiltração

Apresentação com e sem vasoconstritor

Infiltração e espinhal

ANESTÉSICOS LOCAIS Bupivacaína

Estrutura semelhante a lidocaína

Anestesia prolongada

Início: 10-20 minutos

Obstetrícia- trabalho de parto

Epidural e espinhal

ANESTÉSICOS LOCAIS

Levobupivacaína

Menor cardiotoxicidade

Menor depressão sobre SNC

ANESTÉSICOS LOCAIS

Ropivacaína

Ligeiramente menos potente que bupivacaina

Menos cardiotóxica

EFEITOS ADVERSOS

Sistema nervoso central e

sistema cardiovascular

Doses Tóxicas

EFEITOS ADVERSOS

SNC

Inicialmente estimulação do SNC

Inquietação

Desorientação

Tremores

Convulsões

Depressão generalizada

Insuficiência respiratória

EFEITOS ADVERSOS

Sistema cardiovascular

Depressão do miocárdio

BAV

Vasodilatação

Hipotensão grave

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