analise de riscos ambientais

Post on 20-Oct-2015

107 Views

Category:

Documents

6 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Gestão de Risco Ambiental

Profa. Dra. Laís Alencar de Aguiar &

Prof. Dr. Josimar Ribeiro de Almeida

Conceitos

Perigo (P) Fonte Potencial de Dano Pessoal e/ou Ambiental e/ou Material

Identificar Perigo Identificar Eventos Perigosos

• Agentes Agressivos • Alvos • Condições de Exposição

Conceitos

Risco (R) Combinação da probabilidade ou freqüência (Fi) de um determinado evento fator de risco ocorrer e a gravidade

associada (conseqüência xi e n).

∑=

=

=ni

iii xFR

1.

Fi = Freqüência esperada para um tipo de acidente (no de acidentes/ΔT)

xi = Número de danos (vitimação) esperados, neste tipo de acidente (no de danos por acidente)

n = Número de acidentes potenciais inerente ao perigo

Conceitos

Acidente Evento resultante da ação de agentes agressivos sobre alvos face as condições de exposição que, efetivamente causou danos a integridade do ser humano, e/ou Meio Ambiente e/ou Patrimônios

Incidente Evento que resultou em acidente ou teve o potencial de resultar

Dano Prejuízo, perda, deterioração de qualidade de vida e/ou ambiental e/ou patrimonial

Conceitos

Análise de Riscos Estudo quantitativo de riscos numa instalação industrial, baseado em técnicas de identificação de perigos, estimativa de freqüências e conseqüências, análise de vulnerabilidade e na estimativa do risco.

Avaliação de Riscos Processo pela qual os resultados da análise de riscos são utilizados para a tomada de decisão, através de critérios comparativos de riscos, para definição da estratégia de gerenciamento dos riscos e aprovação do licenciamento ambiental de um empreendimento.

Axioma de (Murphy) : “Se alguma coisa pode dar errado e, como decorrência, agravar-se determinada situação; essa coisa

dará errado”.

Corolários:

• “Deixadas à sua sorte, a tendência das coisas é piorar”(ignorar os riscos não os faz menores)

• “Toda solução cria novos problemas” (automação, informatização, redução de efetivos, mudança de modelo de gestão e reestruturação de organograma)

• “É impossível elaborar um procedimento à prova de erros” (os tolos são extremamente inventivos)

Princípio Básico

•Pré-desligamento•Desligamento ou

aposentadoria•Trabalho

•Seleção•Formação

•TreinamentoPessoas

•Disposição de resíduos

•Geração•Transporte

•Distribuição•Armazenagem

•Uso

•Pesquisa•DesenvolvimentoProdutos

•Desativação•Uso

•Produção

•Projeto conceitual•Projeto básico

•Projeto executivo•Aquisição •Construção •Montagem

Instalação e Equipamento

FASE DE DESCOMISSIONAMENTO

FASE DE OPERAÇÃO

FASE DEIMPLANTAÇÃO

OBJETIVO

Aplicativo no Ciclo de Vida

Análise e Avaliação de Riscos e Acidentes Tecnológicos/Ambientais

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

2. Análise dos Níveis de Capacidade de Resposta a Emergências (NCRE)

3. Análise de Acidentes

4. Análise de Vulnerabilidade

5. Avaliação do Potencial de Agravamento do Cenário de Acidentes

6. Análise de Conseqüências

Metodologias para Analisar Cenários de Acidentes (Potenciais) e Capacidade de Resposta as Emergências

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

2. Análise dos Níveis de Capacidade de Resposta a Emergências (NCRE)

1.1. Análise Preliminar de Riscos (APR) ou Perigos (APP)

1.2. Estudo de Perigo e Operabilidade (HAZOP)

1.3. Análise dos Modos de Falha e Efeitos (AMFE)

1.4. Análise por Árvore de Eventos (AAE)1.5. Técnica de Incidente Crítico (TIC)1.5. Análise Comparativa1.6. Análise pela Matriz das Interações1.7. Inspeção Planejada (IP)1.8. Registro de Ocorrências (RO) e

Relatório de Análise de Ocorrências (RAO)

1.10. Análise por Árvore de Falhas1.11. Análise de Condicionantes (What If?)1.12. Lista de Verificação

2.1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

2.2. Análise de Curva de Riscos2.3. Avaliação da Capacidade do Sistema

Instalado para o Controle de Emergências

Metodologias para Analisar Acidentes e Vulnerabilidades

3. Análise de Acidentes

4. Análise de Vulnerabilidade

3.1. Análise Preliminar de Acidentes e seus Fatores (Relatório de Acidentes)3.2. Árvore de Análise de Acidentes3.3. Análise por Árvore de Causas (AAC)

4.1. Diagnostico dos Equipamentos e Modo de Operação (Performance do Sistema)4.2. Diagnose Ambiental / Espaço Vulnerável4.3. Modelagem de Taxas de Emissões e Evolução Espacial / Temporal no Ambiente

(Espaço vulnerável)

Metodologias para Analisar Conseqüências do Acidente, e do Potencial de Agravamento do

Cenário de Acidentes

5. Avaliação do Potencial de Agravamento do Cenário de Acidentes

6. Avaliação de Conseqüências

5.1. Análise de Causas que Escapam aos Sistemas de Inspeção e Manutenção Preventiva

5.2. Análise de Impactos dos Fatores Interferentes no Cenário do Acidente 6.1. Análise de Dano ao Patrimônio

6.2. Análise de Dano Ambiental 6.3. Análise de Dano à Saúde Pública e

Vida Humana

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

Causas

Compatibilização de metasTreinamentoMontagemOperacionaisControles administrativosOrganizacionais nas atividades de manutençãoProcedimentos de inspeção de equipamentosDecisões na gerencia de produçãoProjetos

Falhas

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

Ativas

Eventos e condições que determinam a ocorrência do acidente. Estão circunscritas ao local e ao momento do desfecho do acidente.

Latentes

Eventos e circunstâncias que formaram as condições prévias para ocorrência do acidente.

Dinâmica das Falhas

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

ReputaçãoGlória

SegurançaDesconfiança

LucroCompetição

Razão (objetivos principais)

Principais causas da discórdia humana

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

1.1 Análise Preliminar de Riscos (APR) ou Perigos (APP)

Objetivos

Objeto

Foco

Identificar perigos, analisar riscos e estabelecer medidas de controle

Área, sistema, procedimento, projeto ou atividade

Eventos perigosos suas causas e conseqüências

danielemaia
Sublinhar
danielemaia
Sublinhar
danielemaia
Selecionar

1.1 Análise Preliminar de Riscos (APR) ou Perigos (APP)

Procedimento

[A] Descrever, subdividir o objeto da APR ou APP

[B] Selecionar um elemento deste objeto

[C] Selecionar um evento perigoso/indesejado

[D] Identificar as causas possíveis do evento

[E] Identificar as conseqüências do evento

[F] Estabelecer medidas de controle de risco

1.1 Análise Preliminar de Riscos (APR) ou Perigos (APP)

Formulário Executivo (Ex.)

• Controle de risco ......

• Controle de emergência......

Desarme da bomba de carga por corrente

elevada no motor

Abertura indevida da válvula de controle

Vazão acima da normalidade

[F] Medidas de controle e de emergência

[E] Conseqüências

[D] Causas possíveis do

evento

[C] Evento indesejável ou

perigoso

[A] Objeto da Análise: Recalque Hidráulico[B] Elemento ou Fase: Controle de Vazão

1.1 Análise Preliminar de Riscos (APR) ou Perigos (APP)

Formulário Executivo (Ex.)

As recomendações propostas devem ser de caráter preventivo e/ ou mitigador.

O risco édefinido conforme descrito na Figura 1 e no Quadro 3.

A severidade édefinida conforme descrito no Quadro 2.

A freqüência é definida conforme descrito no Quadro 1.

As conseqüências são os efeitos dos acidentes envolvendo: radiação térmica, sobre-pressão ou dose tóxica.

As causas responsáveis pelo perigo podem envolver tanto falhas de equipamentos como falhas humanas.

Todo evento acidental com potencial para causar danos às pessoas, às instalações ou ao meio ambiente.

Ref.RecomendaçõesRiscoSeveridadeFreqüênciaConseqüênciasCausasPerigo

Data:Equipe:Subsistema:

Análise Preliminar de Perigo

1.1 Análise Preliminar de Riscos (APR) ou Perigos (APP)

Quadro 1- Categorias de Freqüências de ocorrência dos cenários

Esperado de ocorrer várias vezes durante a vida útil do processo/ instalação.

f > 10-1FREQUENTEE

Esperado ocorrer até uma vez durante a vida útil do processo/ instalação.

10-2< f < 10-1PROVÁVELD

Pouco provável de ocorrer durante a vida útil do processo/ instalação.

10-3< f < 10-2IMPROVÁVELC

Não esperado ocorrer durante a vida útil do processo/ instalação.10-4< f < 10-3REMOTAB

Conceitualmente possível, mas extremamente improvável de ocorrer durante a vida útil do processo/ instalação.

f < 10-4EXTREMAMENTE REMOTAA

DescriçãoFaixa de Freqüência (anual)

DenominaçãoCategoria

1.1 Análise Preliminar de Riscos (APR) ou Perigos (APP)

Quadro 2 - Categorias de severidade dos perigos identificados

CATASTRÓFICAIVCRÍTICAIII

-Danos leves aos equipamentos, à propriedade e/ ou ao meio ambiente (os danos materiais são controláveis e/ ou de baixo custo de reparo);-Lesões leves em empregados, prestadores de serviço ou em membros da comunidade;

MARGINALII

-Sem danos ou danos insignificantes aos equipamentos, à propriedade e/ ou ao meio ambiente;-Não ocorrem lesões/ mortes de funcionários, de terceiros (não funcionários) e/ ou pessoas (indústrias e comunidade); o máximo que pode ocorrer são casos de primeiros socorros ou tratamento médico menor;

DESPREZÍVELI

Descrição/ CaracterísticasDenominaçãoCategoria

1.1 Análise Preliminar de Riscos (APR) ou Perigos (APP)

Quadro 2 - Categorias de severidade dos perigos identificados

-Danos irreparáveis aos equipamentos, à propriedade e/ ou ao meio ambiente (reparação lenta ou impossível);-Provoca mortes ou lesões graves em várias pessoas (empregados, prestadores de serviços ou em membros da comunidade).

CATASTRÓFICAIV

-Danos severos aos equipamentos, à propriedade e/ ou ao meio ambiente;-Lesões de gravidade moderada em empregados, prestadores de serviço ou em membros da comunidade (probabilidade remota de morte);-Exige ações corretivas imediatas para evitar seu desdobramento em catástrofe;

CRÍTICAIII

MARGINALIIDESPREZÍVELI

Descrição/ CaracterísticasDenominaçãoCategoria

1.1 Análise Preliminar de Riscos (APR) ou Perigos (APP)

Quadro 3 - Legenda da Matriz de Classificação de

Risco – Freqüência x Severidade

32111I43211II54321III55432IVEDCBA

FREQÜÊNCIA

SEVERIDADE

Crítico5FreqüenteE

Sério4ProvávelDcatastróficaIV

Moderado3ImprovávelCCríticaIII

Menor2RemotaBMarginalII

Desprezível1Extremamente Remota

ADesprezívelI

RiscoFreqüênciaSeveridade

Matriz de Classificação de Risco – Freqüência x Severidade

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

1.2 Estudo de Perigo e Operabilidade (HAZOP)

Objetivos

Objeto

Foco

Identificar perigos e operabilidade, detectar desvios de processo em relação a valores estabelecidos

Sistema

Desvio das variáveis (selecionadas) de processo

1.2 Estudo de Perigo e Operabilidade (HAZOP)

Procedimento

[A] Selecionar uma linha do processo

[B] Selecionar um variável do processo

[C] Aplicar palavras-guia

[D] Identificar desvios perigosos

[E] Determinar as causas

[F] Avaliar qualitativamente as conseqüências

[G] Estabelecer medidas de controle e emergências

1.2 Estudo de Perigo e Operabilidade (HAZOP)

Formulário Executivo (Ex.)

Nenhum Reverso Mais Menos

Componentes a mais Mudança na composição Outra

condição operacional

• Monitoramento do nível do tanque

• Implantar sistema de detecção de gases

Superaquecimento com

possibilidade de rompimento

dos tubos do forno

Bloqueioimpedido

Ausência de fluxoVazão

[G] Medidas de controle de risco e

controle de emergências

[F] Conseqüências

[E] Causas

[D] Desvios Perigosos

[B] Variável [C] Palavra-Guia

[A] Objeto da Análise: Controle de processo

1.2 Estudo de Perigo e Operabilidade (HAZOP)

Substituição completa. (ex.: outro que ar)OUTRO QUE, SENÃO

Oposição lógica do propósito do projeto. (ex.: fluxo)REVERSO

Decréscimo qualitativo. (ex.: parte de concentração)PARTE DE

Acréscimo qualitativo. (ex.: também)TAMBÉM, BEM COMOAcréscimo quantitativo. (ex.: mais pressão)MAIS, MAIOR

Decréscimo quantitativo. (ex.: menos temperatura)MENOS

Negação do propósito do projeto. (ex.: nenhum fluxo)NÃO, NENHUM

Desvios ConsideradosPalavras-Guia

Tipos de Desvios Associados com as “Palavras –Guias”

Lista Desvios para HAZOP de Processos Contínuos

Fase 2Bem comoFase 1

Nenhuma reaçãoReação incompleta

Reação descontroladaReação reversa

Reação secundária

NenhumMenosMais

ReversoTambém

Reação

Viscosidade baixaViscosidade alta

MenosMaisViscosidade

Nível baixoNível alto

MenosMaisNível

Temperatura baixaTemperatura alta

MenosMaisTemperatura

Pressão baixaPressão alta

MenosMaisPressão

Nenhum fluxoMenos fluxoMais Fluxo

Fluxo reversoContaminação

NenhumMenosMais

ReversoTambém

Fluxo

DesvioPalavra-GuiaParâmetro

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

1.3 Análise dos Modos de Falhas e Efeitos (AMFE)

Objetivos

Objeto

Foco

Analisar riscos que identificam modos de falhas dos componentes do sistema, os efeitos das mesmas para o ambiente e o próprio componente

Sistema

Componentes e suas falhas

1.3 Análise dos Modos de Falhas e Efeitos (AMFE)

Procedimento

[A] Selecionar um sistema

[B] Dividir o sistema em componentes

[C] Descrever as funções dos componentes

[D] Aplicar a lista dos modos de falha

[E] Verificar os efeitos das falhas para o sistema e outros

[F] Constatar vigência das falhas

[G] Estabelecer medidas de controle de risco e emergências

1.3 Análise dos Modos de Falhas e Efeitos (AMFE)

Formulário Executivo (Ex.)

• Controle de risco...

• Controle de emergência...

•Amperímetro• Água

fria•

disjuntor

Não aquecimento de

água

Queima de fusível por

alta amperagem

Não interromper o circuito a

tempo

DisjuntorFusívelFiação

No sistema

Em outros componentes

[G] Medida de controle e

emergência

[F] Modo de detecção

[E] Efeitos[D] Modo de falha

[B] Componentes

[C]Funções

[A] Objeto da Análise: Circuito elétrico

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

1.4 Análise por Árvore de Eventos (AAE) ou Série de Riscos (RS)

Objetivos

Objeto

Foco

Identificar perigos, analisar riscos da seqüência de eventos que podem suceder evento desencadeador

Área, sistema (de controle de emergência)

Eventos indicadores e as séries de eventos decorrentes

1.4 Análise por Árvore de Eventos (AAE) ou Série de Riscos (RS)

Procedimento

[A] Selecionar evento iniciador

[B] Identificar eventos que podem decorrer do evento iniciador

Incêndio em nuvem

1.4 Análise por Árvore de Eventos (AAE) ou Série de Riscos (RS)

Fluxograma (Ex.)

EVENTO INICIADOR

SISTEMA DE RECOMPOSIÇÃO

IGNIÇÃO IMEDIATA

FALHA DE ASPERSÃO

AUTOMÁTICAEVENTO

PERIGOSO

VAZAMENTO DE LIQUIDO

INFLAMÁVEL

S

S

S

N

N

N

Estanca vazamento

Incêndio em poça

Explosão

Há também AAE pré-acidental. Esta é

pós-acidental.

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

1.5 Técnica do Incidente Crítico (TIC)

Objetivos

Objeto

Foco

Identificar perigos, quase acidentes, incidentes e acidentes de pequena gravidade (sem relato) e diversos tipos de fatores de risco

Sistema e instalação na fase operacional

Eventos, atitudes, comportamentos, condições de instalações e relações entre homens, instalações e equipamentos

1.5 Técnica do Incidente Crítico (TIC)

Procedimento

[A] Entrevistar pessoas que atuam na instalação ou sistema

[B] Obtenção de relatos de situações que produziram quase acidentes, incidentes e acidentes de pequena gravidade

[C] Relatos de manifestações de fatores de risco

1.5 Técnica do Incidente Crítico (TIC)

Acidente de pequena gravidadeIncidenteQuase-

Acidente

IDENTIFICAÇÃO DE:Relato da Situação

Função no Sistema

Formulário Executivo (Ex.)

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

1.6 Análise Comparativa

Objetivos

Objeto

Foco

Analisar e controlar riscosComparar objetos de estudo com padrões de projeto

Sistema, instalação e processos em qualquer fase do ciclo de vida

Desvio em relação aos padrões legais, normativos e/ou organizacionais

1.6 Análise Comparativa

[A] Comparar atributos do objeto com o estabelecido em norma / lei / padrão / procedimento

[B] Detectar desvios em relação a referencia de comparação

[C] Analisar medidas de controle de risco

Procedimento

1.6 Análise Comparativa

Formulário Executivo (Ex.)

• Corretivas• Compensatórias

Medidas de Controle de Risco

DesviosReferencia Normativa

Atributos do Objeto

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

1.7 Análise pela Matriz das Interações

Objetivos

Objeto

Foco

Analisar os elementos do objeto de interesse e verificar perigos potenciais resultantes das interações entre esses elementos

Sistema, instalações, processos, atividades e intervenções

Interações entre os elementos do objeto

1.7 Análise pela Matriz das Interações

[A] Listar os elementos associados ao objeto de estudo

[B] Dispor matricialmente tais elementos

[C] Analisar perigos e riscos associados às interações possíveis

Procedimento

1.7 Análise pela Matriz das Interações

Formulário Matricial

............FFEE

InspeçãoDDQuebra de RefratárioC4CSoldagemB22BPinturaA335A

Elementos Interagentes...........FEDCBA

Categoria de Perigo O Inexistente 1 e 2 baixo / 3 médio / 4 e 5 alto / ? desconhecido

ATIVIDADE, SUBSTANCIA, MATERIAL: MANUTENÇÃO NO INTERIOR DO EQUIPAMENTO INDUSTRIAL A, B, C..

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

1.8 Inspeção Planejada

Objetivos

Objeto

Foco

Detectar desvios em relação a padrões

Instalação, atividade, sistema, componente, ambiente de trabalho, material ou comportamento

Desvios

1.8 Inspeção Planejada

Procedimento

[A] Determinar padrão de referencia da inspeção

[B] Selecionar técnicas de observação em função do objeto e objetivos

[C] Observar objeto de estudo segundo lista de verificação

1.8 Inspeção Planejada

Sistemas de

Controle e

Emergências

Possibilidades de

Exposição

Vulnerabilidades

Possíveis

Alvos

Agentes de

Ruptura

Sistemas de Contenção

Fontes Imediatas

e Contribui

ntes

Agentes Agressivos (Fator de

Risco)

Formulário Executivo (Ex.)

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

1.9 Registro de Ocorrências (RO) e Relatório de Análise de Ocorrências (RAO)

Objetivos

Objeto

Foco

Identificar perigos e avaliar riscos

Sistema, instalação, processos e atividades

Ocorrências anormais

1.9 Registro de Ocorrências (RO) e Relatório de Análise de Ocorrências (RAO)

Procedimento

[A] Coletar informações através de visitas, fotografias, entrevistas, exame documental

[B] Analisar ocorrência com base nos dados coletados

[C] Concluir e recomendar medidas de controle de risco

1.9 Registro de Ocorrências (RO) e Relatório de Análise de Ocorrências (RAO)

Medidas de Controle de Risco

ConclusõesPertinência entre Dados Coletados

Evidências Obtidas na Coleta de Informações

(agentes agressivos, alvos, danos, perdas,

perigos)

Evento topo (ocorrência)

e eventos danosos

Formulário Executivo (Ex.)

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

1.10 Análise por Árvore de Falhas (AAF)

Objetivos

Objeto

Foco

Identificar perigos e analisar riscos

Sistema

Relação lógica entre as falhas que levam a ocorrência do evento topo

1.10 Análise por Árvore de Falhas (AAF)

Procedimento

[A] Selecionar evento topo

[B] Construir níveis subseqüentes ou ramos

[C] Identificar falhas que podem causar a ocorrência do evento topo

[D] Calcular freqüência de ocorrência do evento topo

1.10 Análise por Árvore de Falhas (AAF)

Fluxograma (Ex.)

Energia ElétricaRede Pública

Monitor de voltagem

Gerador diesel

Sistema de Energia Elétrica de uma Firma

Evento indesejável Blackout

1.10 Análise por Árvore de Falhas (AAF)

Fluxograma

Perda total de energia elétrica (Blackout)

Perda de energia da rede pública

Falha do sistema interno de energia

Falha do monitor de voltagem

Gerador diesel falha na partida

+

Evento Topo

Evento Intermediário

Evento Básico

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

1.11 Análise de Condicionantes (What if?)

Objetivos

Objeto

Foco

Identificar perigos e analisar riscos

Sistema, processo, equipamento ou evento

Tudo que pode sair errado

Procedimento

[A] Questionar focalizando objeto sob diversos pontos de vista

[B] Efetuar reuniões onde a pergunta e se? ...éaplicada a cada especialidade

1.11 Análise de Condicionantes (What if?)

• Anexar mapa aos convites• Acrescentar vários números de

telefones• Marcar ponto de encontro numa referencia conhecida e ir buscar

• Desagradar amigos• Criar clima de insatisfação • Não receber presentes • Perder alimentos

• Investimento inócuo

Pessoas não encontrarem

local da festa?

• Prever acionamento de suprimento adicional (expansão de área ou deslocamento para outro local, telefones de pronta – entrega)

• Falta de espaço• Falta de comida/bebida

Vierem mais pessoas que o

esperado?

Perigo / ConseqüênciaObjeto da AnáliseE se ...?

Medidas de Controle de Risco e de Emergência

“FESTA DE ANIVERSÁRIO”

Formulário Executivo (Ex.)

1.11 Análise de Condicionantes (What if?)

1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

1.12 Lista de Verificação

Objetivos

Objeto

Foco

Verificar a conformidade de atributos do objeto de análise contra padrões

Área, sistema, instalação, processo, equipamento

Desvios em relação à padrões da lista

2. Análise dos Níveis de Capacidade de Resposta a Emergências (NCRE)

Avaliação do NCRE

• Acidentes que só podem ser combatidos e controlados com deslocamento de recursos remotos (outros municípios, estados e/ou internacional)

3

• Acidentes devem ser combatidos e controlados, incluindo recursos (adicionais) das empresas vizinhas e Corpo de Bombeiros local

2

• Acidentes podem ser combatidos e controlados somente com recursos da própria organização1

Capacidade do Sistema Instalado para o Controle EmergencialNível

Planejamento de Controle de Emergências Atividade da Segurança Industrial e Fundamentada nas Análises da Engenharia de Confiabilidade

2. Análise dos Níveis de Capacidade de Resposta a Emergências (NCRE)

2.1. Análise de Cenários de Acidentes Potenciais

Objetivos

Objeto

Foco

Identificar manutenção das condições de segurança

Procedimento, sistema

Controle de emergência

2.1. Análise para Identificação de Cenários de Acidentes Potenciais

Recomendações preventivas e emergenciais

Efeito dominó

Condições críticas

Condições favoráveis

Áreas potencial

mente afetadas

pelos efeitos

Áreas de potencial

ocorrência

DIMENSIONAMENTO DO ACIDENTE

Hipóteses de

Acidentes

Formulário Executivo (Ex.)

2. Análise dos Níveis de Capacidade de Resposta a Emergências (NCRE)

2.2. Análise de Curva de Riscos

Objetivos

Objeto

Foco

Identificar manutenção das condições de segurança

Sistema

Controle de emergência

Ábaco de Curva de Risco Validação das Dimensões das Conseqüências de Acidentes (x ou n) em Função das

Freqüências Calculadas (estimadas F) para os mesmos.

x ou n

F

12

34

1. IDEAL2. SATISFATÓRIO3. DESFAVORÁVEL 4. CRÍTICO

2.2. Análise de Curva de Risco

2. Análise dos Níveis de Capacidade de Resposta a Emergências (NCRE)

Avaliação do NCRE 2.3. Avaliação da Capacidade do Sistema Instalado para o Controle de Emergências

Objetivos

Objeto

Foco

Identificar manutenção das condições de segurança

Sistema

Controle de emergência

Formulário Executivo (Ex.)

Nível deNCRE

Tipo de curva

de riscoConseqüênciaFreqüência

Identificação de cenário para o

planejamento de emergência

2.3. Avaliação da Capacidade do Sistema Instalado para o Controle de Emergências

3. Análise de Acidentes

Aquelas que ocorrem no contexto do acidente, I.E. determinam sua ocorrência Ex.: Atos inseguros, falhas de equipamentos de operação, falha de procedimentos, de comunicação ou de dispositivo de segurança

Imediatas

Aqueles anteriores ao acidente, criaram pré-condições para a ocorrência do mesmoEx.: Falhas de decisões gerenciais, de organização administrativa, do modelo de gestão adotado na atividade

Remotas

Objetivos

Foco

Identificar causas de acidentes

Causas de acidentes

3.1. Análise Preliminar de Acidentes e seus Fatores (Relatório de Acidentes)

Descrição do Acidente (Relato de Acidente) / Classificação dos Fatos _______

Conseqüências Diretas ____________________________________________

Conseqüências Potenciais (poderia ter ocorrido) ________________________

Informações Relevantes Obtidas pela Investigação do Acidente ____________

Causas Imediatas (Falhas Ativas) ____________________________________

Causas Remotas (Falhas Latentes) ___________________________________

Data:Acidente:Empresa:

3.2. Árvore de Análise de Acidentes

Fluxograma

DECISÕES FALHASLATENTES

PRÉ-CONDIÇÕES

ATOSINSEGUROS DEFESAS

EVENTO

DECISÃO 1

DECISÃO 2

DECISÃO 3

DECISÃO 4

FALHASLATENTES

1

FALHASLATENTES

2

FALHASLATENTES

3

FALHASLATENTES

4

FALHASLATENTES

5

PRÉ-CONDIÇÕES

1

PRÉ-CONDIÇÕES

2

PRÉ-CONDIÇÕES

3

PRÉ-CONDIÇÕES

4

ATOSINSEGUROS

1

ATOSINSEGUROS

2

ATOSINSEGUROS

3

ATOSINSEGUROS

4

DEFESAVENCIDA 1

DEFESAVENCIDA 2

DEFESAVENCIDA 3

DEFESAVENCIDA 4

ACIDENTE

CAUSAS REMOTAS CAUSAS IMEDIATAS

3.3. Análise por Árvore de Causas (AAC)

[A] Nível 1 Descrever os Fatos

[B] Nível 2 Levantar respostas para razão da demanda do fato e falha do sistema de controle (causas imediatas)

[C] Nível 3 Indicar tipologia da falha (causas imediatas)

[D] Nível 4 Conceito, princípio – identificar em que fase, o agente de risco foi introduzido no empreendimento (causas básicas)

[E] Nível 5 Identificar o que foi necessário para introdução do promotor da falha (causas básicas)

Procedimento

3.3. Análise por Árvore de Causas (AAC)

Fluxograma (Ex.)

CulturaOrganizacional

Sistema deGestão

Liderança

Necessidade

N 5 N 4

Princípio

N 3

Forma

N 2

Meios Procedimentos

N 1

Comando

Inerente

Agente Externo

Comando

Intruso

Ausência

Consciente

Descuido

Descuido

Técnica

Falhas HumanasFalhas de

Equipamento

Demanda(Frequência)

Dano

Falha doSistema de

Controle

Falha Humana

Falhas deEquipamento

4. Análise de Vulnerabilidade

Quantificar, através da aplicação de modelos matemáticos (computacionais), o

dimensionamento do alcance dos impactos dos acidentes, no espaço vulnerável (espaço da

instalação industrial e sua vizinhança).

Objetivos

1.Espalhamento de:

2.Misturas e diluições3.Dispersões gasosas4.Dimensões de chamas5.Evaporação de líquidos de temperatura de ebulição abaixo da temp.

ambiente

4. Análise de Vulnerabilidade

Procedimento

[A] Definir os incrementos dos agentes impactantes num intervalo de tempo. Esse cálculo determina a quantidade (taxa de emissão) de produto liberada para o espaço vulnerável.

[B] Determinar evolução espacial e temporal dos seguintes efeitos:

líquidos sobre superfícies de corpos d`águalíquidos de baixa viscosidade sobre outro de alta viscosidadesubstâncias criogênicas sobre corpos d`águae resfriamento simultâneo de substância de alta pressão e vapor

4.1. Diagnóstico dos Equipamentos e Modo de Operação: Registro de Performance

Desempenho dos componentes

Integração dos mesmos ao projeto

Dinâmica do processo

Sub-sistemas de controle

Distribuição espacial das instalações

Procedimentos operacionais

4.2. Diagnose Ambiental: Espaço Vulnerável

Condições meteorológicas (bacia aérea)

Topografia, hidrologia (bacia hidrográfica, bacia submarina)

Infra-estrutura urbana/rural na área de influência

4.3. Modelagem de Taxa de Emissão e Evolução Espacial/Temporal no Espaço Vulnerável

Determinação da taxa de emissão:

Evolução espacial e temporal dos efeitos

características dos equipamentos (4.1)parâmetros de operação (4.1)condições do ambiente (4.2)

intensidade e alcance espacial dos efeitos (4.1 e 4.2) emissões contínuas e discretas (4.1)

5. Avaliação do Potencial de Agravamento do Cenário de Acidentes

5.1. Causas de Agravamento do Acidente que Escapam aos Sistemas de Inspeção e Manutenção Preventiva

Horário de congestionamento de trânsito

Períodos prolongados de seca/chuva

Ventos com direções críticas

Condições extremamente desfavoráveis para dispersão atmosférica (inversão térmica)

Falhas de suprimentos fornecidos por terceiros

Falta eventual (por motivo de ordem superior) de responsáveis/coordenadores ...

Danos que os efeitos do acidente considerado provoque sobre outros equipamentos

5. Avaliação do Potencial de Agravamento do Cenário de Acidentes

5.2. Fatores Interferentes Agravadores do Cenário de Acidentes

Variações sazonais da população local (população flutuante)

Concentrações demográficas anormais (festejos, curiosidade do acidente)

Falta de energia elétrica

Falha no fornecimento de utilidades (vapor, fluídos de refrigeração, ar de instrumentos, ...)

Falha de algum meio de comunicação (sistemas VHF, UHF, PABX, ...)

Falha de equipamento de segurança utilizada nas ações de controle

Formulário Executivo (Ex.)

Neutralização das ações de controleCriação de efeitos perversos

Ampliação dos efeitos do acidenteInviabilização das ações de controle

Situações Agravadas (Então ...)Eventos externos (itens 5.1 e 5.2)Eventos internos

Fator Agravante (Se ...)

Descrever evolução provável do acidente em suas característicasIdentificar áreas diretamente afetadasIdentificar grupos que estão nas áreas atingidas Identificar danos potenciais ao meio ambiente

Avaliação dos EfeitosDetecção instrumentalNotificação Humana

Modo de DetecçãoBásicasImediatas

Causas Possíveis

Vazamentos de produto especificado, em determinado equip., em determinado pontoExplosão e incêndio em tanque especificado, com determinado produto, em

determinada área

Hipóteses de Acidentes - (Tipos Identificados)

top related