a vida na idade media dinis
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Agrupamento de Escolas de Rio Tinto n.º 3 Centro Escolar de Baguim do Monte, ano letivo 2013/14
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História e Geografia de Portugal
A Vida Quotidiana nos
séculos XIII e XIV
Dinis Andrade Morais Barata dos Santos, n.º 9, 5.º A
Professora: Ana Mafalda Damião
Março de 2014
Agrupamento de Escolas de Rio Tinto n.º 3 Centro Escolar de Baguim do Monte, ano letivo 2013/14
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Introdução:
Este trabalho surgiu a pedido da professora Ana
Mafalda Damião para a disciplina de História e Geografia
de Portugal.
Tentaremos aqui caracterizar, numa primeira parte
do trabalho, as várias ordens sociais da Idade Média e o
seu modo de vida nos séculos XIII e XIV, identificando as
suas principais atividades, distrações, vestuário,
habitações e regime alimentar.
Reservaremos a segunda parte do trabalho para
fazermos a distinção entre grupos privilegiados e não
privilegiados, indicando os seus direitos e deveres.
Optamos por uma apresentação simplificada, com a
utilização de tabelas que nos permitem identificar
rapidamente os vários aspetos relativos a cada ordem
social.
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Na Idade Média, a população europeia estava
dividida em três grandes grupos, as ordens sociais: o
Clero, a Nobreza e o Povo.
Cada uma destas ordens sociais desempenhava uma
função específica na sociedade; uns rezavam outros
combatiam e outros trabalhavam. A cima destes apenas
estava Deus e o Rei, a quem todos os grupos deviam
fidelidade, obediência e auxílio (militar e económico).
Pertencia-se a uma ordem social por nascimento.
“A família do Senhor está dividida em três grupos. Uns
rezam, outros combatem, os últimos trabalham.”
Adalberón de Laon (bispo francês), Cântico ao Rei Roberto (século XI) (adaptado)
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Clero
“Os membros do Clero devem ensinar a verdadeira
fé e rezar para salvar as almas do povo”.
Adalberón de Laon (bispo francês), Cântico ao Rei Roberto (século XI) (adaptado)
O Clero era a principal ordem social e estabelecia a
relação entre o povo e Deus. Era muito rico e possuía
muitas terras (Senhorios), oferecidas em testamento por
quem pretendia alcançar a salvação da sua alma. Os seus
membros sabiam ler e escrever.
O Clero dividia-se em Clero Secular e Clero Regular.
O primeiro vivia nas aldeias, vilas e cidades, em contacto
direto com as populações. O segundo habitava em
comunidades isoladas, em Mosteiros e Conventos.
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Atividade Principal
Serviço Religioso (Rezar)
Outras Atividades
Combater pela expansão da fé (Ordens Religioso-militares
Ensino (escolas episcopais)
Cópia de livros Antigos
Agricultura
Assistência aos doentes
Assistência aos peregrinos
Assistência aos pobres
Vestuário
Clero Secular
Túnica de tecido grosso
Bispos – Alva, casula bordada a ouro e prata, estola, mitra e báculo Clero Regular
Hábitos (de lã grossa)
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Habitação
Clero Secular
Igrejas
Sés Episcopais Clero Regular
Mosteiros
Conventos
Alimentação
sopa, pão, um pouco de carne ou peixe, legumes, frua e vinho
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Nobreza
“Os nobres são os guerreiros, protetores das igrejas e
dos povos”.
Adalberón de Laon (bispo francês), Cântico ao Rei Roberto (século XI) (adaptado)
A Nobreza combatia e defendia as populações.
À Nobreza pertenciam os cavaleiros e seus
descendentes e os familiares dos reis.
Era uma ordem social muito rica, importante e
poderosa que ajudava os reis na governação e
manutenção do território. Possuía muitas terras
(Senhorios), que explorava em proveito próprio.
Teve um importante papel na história de Portugal
medieval, pois ajudou a reconquistar territórios aos
muçulmanos e promoveu a sua defesa, povoamento e
exploração económica.
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Atividade Principal
Serviço militar
Outras Atividades
Explorar os Senhorios
Caça
Equitação
Distrações: - torneios - justas - Banquetes - Saraus - Jogos de sala: Xadrez, Dados
Vestuário
Tecidos coloridos e caros: veludos e sedas
Joias
Habitação
Castelos
Palácios / Paço
Salas com
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tapetes e peles
Alimentação
carne, pão
de trigo, vinho,
queijo e um pouco
de fruta.
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Povo
“ O outro grupo, o povo, fornece a todos alimento e
vestuário e os outros não poderiam viver sem ele”.
Adalberón de Laon (bispo francês), Cântico ao Rei Roberto (século XI) (adaptado)
A maioria da população pertencia ao povo.
Constituía cerca de 90% da população. Aqui poderemos
encontrar elementos dedicados a todas as atividades
económicas: camponeses, pescadores, artesãos e
mercadores. É também no povo que se englobam os
marginalizados da sociedade: mendigos, ciganos e
criminosos.
A maioria dos elementos do povo vivia nos campos e
explorava as terras dos senhores (casais), em troca do
pagamento de elevados impostos e taxas em dinheiro
e/ou géneros (ovos, carradas de lenha, galinhas, parte da
colheita, etc), assim como do cumprimento de
determinadas obrigações (usar e pagar pelo uso do forno,
lagar e moinho do senhor, trabalhar gratuitamente na
reserva, reparar caminhos, pontes e muros, etc).
Os elementos do povo que habitavam as vilas e
cidades dedicavam-se ao artesanato e ao comércio. Mais
tarde alguns foram chamados de Burguesia, distinguindo-
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se dos restantes elementos do povo pela sua riqueza,
educação e modo de vida.
Atividades
Agricultura
Artesanato
Comércio
Pesca
Distrações
Ofícios religiosos (missa)
Procissões
Romarias
Feiras
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Vestuário
Tecidos de linho e lã
Habitação
Uma única
divisão
teto de
colmo
paredes de
madeira ou
pedra, quase sem
aberturas
chão em
terra batida;
só uma
divisão
pouca
mobília (mesa,
arcas e escanos);
As camas
eram molhos de
palha.
Alimentação
Pão negro Castanhas Cebolas
Alhos
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Toucinho
Nos dias festivos: -queijo -ovos - carne
Grupos Privilegiados e Não Privilegiados
- Direitos e Deveres
A sociedade medieval era muito desigual e os seus
elementos diferenciavam-se não apenas pela função que
exerciam, mas também pelo facto de possuírem ou não
privilégios.
O Clero e a Nobreza eram grupos privilegiados.
Tinham a obrigação de rezar e defender, respetivamente,
mas não estavam obrigados ao pagamento de impostos
ao Rei. Tinham o direito de receber e cobrar rendas e
impostos aos camponeses que trabalhavam nos seus
senhorios, aplicavam a justiça e tinham tribunais
próprios. A Nobreza podia ainda recrutar homens para a
guerra.
Apesar de maioritário, o Povo era um grupo Não
privilegiado. Trabalhava de sol a sol nas oficinas das
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cidades e vilas ou nas terras do Rei, do Clero ou da
Nobreza; pagava impostos ao Rei, ao senhor da terra que
explorava e ao Clero.
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Conclusão
Com este trabalho percebemos que a vida na Idade
Média era muito diferente da nossa. A maior parte da
população, o Povo, passava muitas dificuldades e era-lhe
muito difícil sobreviver.
Também a Nobreza não tinha uma vida muito calma,
porque em tempo de guerra era chamada a combater em
combates corpo a corpo muito violentos.
Apenas o clero vivia mais resguardado e sossegado
nos seus mosteiros e igrejas, tendo um lugar importante
devido à relação que estabelecia entre os homens e Deus.
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Índice:
A Vida Quotidiana nos séculos XIII e XIV
- Capa-------------------------------------------------------pág. 1
- Introdução----------------------------------------- pág. 2
- Clero------------------------------------------------ pág. 4
- Nobreza-------------------------------------------- pág. 7
- Povo------------------------------------------------ pág. 10
- Grupos Privilegiados e Não Privilegiados----- pág. 13
- Direitos e Deveres
- Conclusão----------------------------------------- pág. 14
- Índice---------------------------------------------- pág. 15
- Bibliografia---------------------------------------- pág. 16
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Bibliografia:
- BAIÃO; Sandra Lopes; SANTOS, Sandra- hg.pt 5.Porto,
Areal Editores, 2011, páginas 20-30
- http://historiageografiadeportugal.blogspot.pt/search/label/F%20-%20S%C3%A9culo%20XIII
- http://www.obichinhodosaber.com/2011/10/13/historia-e-geografia-de-portugal-
5%C2%BA-ano-a-vida-quotidiana-no-sec-xiii/
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