a ultrassonografia nos diagnÓsticos de posicionamento de cateter venoso central e de pneumotÓrax...

A ULTRASSONOGRAFIA NOS DIAGNÓSTICOS DE POSICIONAMENTO DO CATETER VENOSO CENTRAL E DE

PNEUMOTÓRAX PÓS PUNÇÃO

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVAHOSPITAL MUNICIPAL DR. JOSÉ DE CARVALHO FLORENCESÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP

T

TRABALHO APRESENTADO:

- V CONGRESSO LUSO BRASILEIRO DE MEDICINA INTENSIVA – 9 A 11 DE JUNHO DE 2016 – RECIFE/PE – DA AMIB E SOCIEDADE PORTUGUESA DE CUIDADOS INTENSIVOS- PÔSTER.

- SIMPÓSIO DO HOSPITAL MUNICIPAL DR. JOSÉ DE CARVALHO FLORENCE – OUTUBRO DE 2016 - PRÊMIO DE 2° MELHOR TRABALHO EM PÔSTER.

AUTORES

ALEXANDRE FRANCISCO SILVAALEJANDRO ENRIQUE BARBA RODASRUI CORDEIRO DE LIMA NETOSIMONE MARIA BRONZATO NOGUEIRAMÁRCIA MARIA MUXAGATAFLÁVIO DE SOUSADANIEL GOLDFREIND RIBEIRODOUGLAS AMARAL MOREIRA

INTRODUÇÃOVÁRIOS ESTUDOS ADVOGAM A SUBSTITUIÇÃO DO USO

DE RX TORAX PARA AVALIAR POSICIONAMENTO CORRETO DE CATÉTER VENOSO CENTRAL E DIAGNOSTICO DE PNEUMOTÓRAX PÓS PUNÇÃO, SUGERINDO A ULTRASSONOGRAFIA TORÁCICA EM SEU LUGAR, DEVIDO A BOA SENSIBILIDADE, ESPECIFICIDADE E CONCORDÂNCIA DIAGNÓSTICA

DIAGNÓSTICO MAIS PRECOCE E MENOS RADIAÇÃO SÃO PONTOS FAVORÁVEIS PARA O USG POINT OF CARE

INTRODUÇÃO

PNEUMOTÓRAX PRODUZ INSTABILIDADE HEMODINÂMICA E PRECISA SER DRENADO PRECOCEMENTE

CATÉTER MAL POSICIONADO PODE PRODUZIR ARRITMIA, ALÉM DE PROMOVER INFUSÃO DE MEDICAMENTOS FORA DA ROTA CIRCULATÓRIA APROPRIADA

POSICIONAMENTO DE CATÉTER VENOSO CENTRAL

RADIOGRAFIA TORÁCICA

POSICIONAMENTO DE CATÉTER VENOSO CENTRALULTRASSOM TORÁCICO

POSICIONAMENTO DO CATÉTER VENOSO CENTRALFLUSH TEST

PNEUMOTÓRAX PÓS PUNÇÃO VENOSA CENTRAL

PNEUMOTÓRAX PÓS PUNÇÃO VENOSA CENTRAL

OBJETIVOS E MÉTODOSESTUDO PROSPECTIVO OBSERVACIONAL EM 2016AVALIAR POSICIONAMENTO DO CATETER VENOSO

CENTRAL E COMPLICAÇÕES.COMPARAÇÃO ENTRE ULTRASSOM TORÁCICOE RAIO X

TORAX (PADRÃO OURO) PESQUISANDO SUA CONCORDÂNCIA KAPPA.

USO DE 20ML DE SF 0,9% SEM PRODUZIR BOLHAS, NO LÚMEN DISTAL DO CATÉTER, E AGUARDAR TEMPO DE APARECIMENTO DE CONTRASTE ESPONTÂNEO NO ÁTRIO DIREITO: <2S (BEM POSICIONADO) OU > 2S (MAL POSICIONADO).

PNEUMOTORAX AO USG, PELO PROTOCOLO BLUE DE LIECHTENSTEIN, DIAGNOSTICADO PELO APARECIMENTO DE PONTO PULMONAR OU SINAL DA ESTRATOSFERA.

RESULTADOSPOSICIONAMENTO DE CATÉTER:

30 PUNÇÕES VENOSAS PROFUNDAS1 EXCLUÍDA POR “JANELA INADEQUADA” = 2928 POSICIONAMENTOS CONCORDANTES ENTRE USG E RX TORAXUSG= SENSIBILIDADE 96%/ESPECIFICIDADE 100%CONCORDÃNCIA COM RX = KAPPA 0,65(BOA)

RESULTADOSPNEUMOTÓRAX

30 PUNÇÕES VENOSAS PROFUNDAS2 PNEUMOTÓRAX DIAGNOSTICADOSAMBOS COM CRITÉRIO AO USG TORÁCICO E RX TÓRAXSENSIBILIDADE 100% / ESPECIFICIDADE 100%CONCORDÂNCIA KAPPA = 1 (EXCELENTE)

CONSIDERAÇÕESSABEMOS QUE USG É MAIS RÁPIDO PARA SER

REALIZADO E TEM MENOS RADIAÇÃO QUE A RADIOGRAFIA, ALÉM DE VISUALIZAR PNEUMOTÓRAX PEQUENOS E ANTERIOR, PELO DECÚBITO DORSAL EM UTI, MAIS PRECOCE DO QUE O RX.

PORÉM USG TORÁCICO PRECISA DE PROFISSIONAL TREINADO EM USG POINT OF CARE

INTERPRETAÇÃO RADIOLÓGICA E ULTRASSONOGRÁFICA DEPENDE DO EXAMINADOR

CONCLUSÃO

A USG TORÁCICA MOSTRA UMA EXCELETE SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE PARA DIAGNOSTICAR O CORRETO POSICIONAMENTO DO CATÉTER VENOSO CENTRAL, ASSIM COMO A OCORRÊNCIA DE PNEUMOTÓRAX PÓS PUNÇÃO

A CONCORDÂNCIA ENTRE USG TORÁCICA E RADIOGRAFIA DE TÓRAX JUSTIFICA O SEU USO EM PROTOCOLOS INSTITUCIONAIS