a sociedade egípcia

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PowerPoint sobre a sociedade egípcia, destinado aos alunos do 7º ano de escolaridade.

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A Sociedade Egípcia

Uma Sociedade estratif icada e hierarquizada

Introdução• O tema deste trabalho

é a Sociedade do Antigo Egipto. Com ele pretendemos falar de um aspecto em particular do Antigo Egipto, a sociedade, não deixando porém de abordar alguns aspectos relativos à local ização geográfica e actividades económicas desta magníf ica Civi l ização.

ÍndiceIntrodução

Capítulo Primeiro-Localização Geográfica

Capítulo Segundo- Actividades económicas

Capítulo Terceiro- A Sociedade Egípcia

Conclusão Bibliografia

Localização GeográficaO Egipto situa-se numa estreita faixa de terreno

que se estende ao longo das margens do r io Nilo, entre os desertos da Arábia e da Líbia. Este r io corre de sul para norte e desagua num delta, junto ao mar Mediterrâneo.

O desenvolvimento desta importante civ i l ização deveu-se, em grande parte, à r iqueza do seu solo , ferti l izado pelas cheias periódicas do Nilo.

Todos os anos, entre Junho e Setembro, esta região sofria grandes inundações que cobriam as terras de matéria orgânica, tornando-as propícias para a agricultura. Seguia-se, então a estação das sementeiras, a partir de f inais de Outubro até Fevereiro, e depois o tempo das colheitas, de Março a Maio.

O Antigo Egipto

Actividades Económicas

A agricultura constituía a principal activ idade económica do Egipto. Graças às cheias do Nilo, produziam-se tr igo, cevada e centeio em abundância, mas também se cultivavam a vinha, árvores de fruto, produtos hortícolas, l inho e papiro.

A criação de gado – como bois, ovelhas e cabras – era outra das activ idades praticadas pelos egípcios.

Do mesmo modo, o artesanato conheceu aqui notáveis progressos. Com os Egípcios, aperfeiçoaram-se a olaria, a cestaria, a ourivesaria, o trabalho do vidro, a metalurgia e a construção de navios.

O Nilo era, também, a principal v ia de comunicação e transporte do Egipto, favorecendo as trocas comerciais com os povos de regiões viz inhas, como a i lha de Creta, Fenícia, Palestina e Síria. Os principais art igos de exportação consistiam no tr igo, tecidos de l inho e cerâmica fina.

A activ idade agrícola

A Sociedade Egípcia

A Sociedade Egípcia era formada por vários grupos ou estratos sociais – sacerdotes, escribas, camponeses e outros – apresentando-se, por isso, como uma sociedade estratif icada.

Nesta organização social , certos estratos detinham mais privi légios do que outros, graças às funções que desempenhavam ou à riqueza que possuíam. Desta forma, a sociedade egípcia além de estratif icada, era também hierarquizada.

Mas vejamos melhor os diferentes estratos que compunham a sociedade do Egipto:

Escravos

Os escravos egípcios

Os escravos encontravam-se na base da pirâmide social egípcia.

Eram normalmente prisioneiros de guerra e trabalhavam na agricultura, nas obras públicas e nos serviços domésticos

Os Camponeses

Os camponeses egípcios

Os camponeses constituem um grupo social numeroso, trabalhavam nas terras do Faraó e dos grandes senhores. Nos períodos de cheias, quando não era possível real izar trabalhos agrícolas, eram deslocados para as grandes obras públicas (construção de templos e monumentos funerários).

Artesãos /Comerciantes

Comerciantes e Artesãos no Antigo Egipto

No Antigo Egipto os comerciantes e os artesãos trabalhavam, na sua maioria, para o Faraó e os grandes senhores. Aqueles, poucos, que trabalhavam por conta própria estavam sujeitos a elevados impostos.

OS Escribas

Ser escriba, um privi légio?

A Sátira dos ofícios é um documento do Antigo Egipto, no qual um pai tenta convencer o seu fi lho a ser escriba. Para valorizar esta profissão o pai revela ao fi lho as desvantagens de outras profissões. Vejamos então o que diz…

Sátira dos Ofícios

Vi o ferreiro no seu trabalho, à boca da fornalha. Cheira pior que as ovas de peixe e os seus dedos são rugosos como a pele do crocodilo. (…)

O barbeiro barbeia até à noite; só quando come se encosta aos cotovelos para descansar. Vai de rua em rua, em busca de freguês; mói os braços para sustentar-se. (…)

O tecelão, recolhido em casa, é mais infel iz que uma mulher, acocorado, os joelhos tocam a barriga e não respira ar fresco. (…)

O canteiro procura trabalhar toda a pedra dura. Quando termina a parte mais importante do seu trabalho, sente os braços esgotados e descansa; como está acocorado desde o nascer ao pôr-do-sol, doem-lhe os joelhos e a espinha.

Sátira dos Ofícios, Papiro Anastasi V

A actividade do Escriba

Presente em todos os domínios da administração, o escriba era a f igura fundamental no Antigo Egipto. Aos escribas competia organizar e distribuir a produção, controlar a ordem pública e supervisionar diversas actividades.

A condição de escriba era considerada um factor de diferenciação social em relação aos homens que não l iam nem escreviam, apenas um em cada cem egípcios sabia ler ou escrever.

Os Guerreiros

Os Guerreiros no Antigo Egipto

Os guerreiros eram elementos fundamentais da sociedade egípcia. Ajudavam na manutenção da paz e t inham o respeito de toda a população. Alguns elementos do exército eram recompensados com terras, por parte do Faraó, devido aos bons serviços prestados.

Sacerdotes

Os Sacerdotes egípcios

Os sacerdotes tinham um enorme prestígio social , resultado das suas funções a nível rel igioso.

O seu poder era não só espiritual mas também material , administravam as riquezas e bens dos templos e eram considerados sábios, uma vez que estavam em contacto directo com os mistérios rel igiosos.

Altos Funcionários

Altos Funcionários

Os Altos Funcionários egípcios t inham funções administrativas e pol ít icas.

Entre estes funcionários era f igura relevante o Vizir , chefe supremo da Administração. Entre as suas funções destacavam-se as seguintes:

- Nomeava e promovia os funcionários;- Controlava as entradas e saídas do Palácio Real;- Julgava todos os l it ígios, grandes e pequenos;- Geria o tesouro, recebia os impostos e diversas

rendas locais;- Administrava o exército, a marinha e a policia.Estas eram algumas das múlt iplas funções do Vizir .

O Faraó

O Chefe supremo do Egipto

A sociedade egípcia era dominada pelo Faraó; este era o chefe supremo do Egipto e era considerado um deus vivo na Terra.

O Faraó detinha todos os poderes:- Era chefe da rel igião (Supremo

Sacerdote);- Administrava a justiça;- Comandava o Exército;- Era juiz supremo.

Os símbolos do Faraó

Cerca de 3000 a.C. foi feita a unif icação do Alto e Baixo Egipto por acção ao que parece de Menés. A partir da unif icação, o Faraó passou a usar, como um dos símbolos da realeza a coroa dupla (vermelha e branca).

Outros símbolos são o nemes (uma espécie de touca com abas laterais), a barba postiça (sinal de força e imortal idade), o chicote (símbolo do poder), e o ceptro ou cajado (símbolo da condução suprema do povo egípcio).

Geralmente tanto o nemes como a coroa eram adornados com a serpente real ( a cobra – capelo) e o abutre sagrado.

Imagem com vários símbolos do poder

Conclusão

Podemos pois concluir que o Faraó era a f igura fundamental da Civi l ização Egípcia. Todos lhe deviam obediência e este governava através dos seus numerosos funcionários a partir do seu palácio, centro administrativo e polít ico do Egipto.

Cada pessoa ocupava um lugar na sociedade e t inha os sus direitos e deveres definidos de acordo com a sua posição social , era pois, tal como referimos no início, uma sociedade hierarquizada e estratif icada.

Bibliografia

CD-Rom/InternetMuseu Gulbenkian:

htpp//www.museu.gulbenkian.ptnucleos.asp?nuc=a1&lang=pt

Museu Egípcio: http://www.egyptianmuseum.gov.egLouvre: http://www.louvre.fr/Museu Nacional de Arqueologia: http: //www.mnarqueologia-

ipmuseus.pt/

Livros

Atlas do Antigo Egipto (Círculo de Leitores, 2000)Donadoni, Sergio, O Homem Egípcio, Lisboa, Editorial

Presença,1994Sales, José das Candeias, Poder e iconografia no Egipto

Antigo, Lisboa, Livros Horizonte, 2008

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