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ABCCMM
________________________________________________________________________________________________________________________
REGULAMENTO GERAL PARA PROVAS ESPORTIVAS
Informações sobre organização, sistemas e metodologias de julgamento
Organização das provas pág. 03
Ranking Nacional de Provas Funcionais pág. 04
Regulamento Geral para Provas Esportivas pág. 04
Provas Esportivas
Três Tambores pág. 15
Seis Balizas pág. 16
Cinco Tambores pág. 16
Team Penning pág. 17
Prova Funcional do Marchador Ideal pág. 21
Maneabilidade pág. 22
Apartação de Curral pág. 26
Provas de Percurso
Cross pág. 28
Cavalgada Planilhada pág. 29
Enduro pág. 36
Caminhos do Marchador pag. 36
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ABCCMM
_________________________________________________________________________________________________________________________
REGULAMENTO GERAL PARA PROVAS ESPORTIVAS
Informações sobre organização, sistemas e metodologias de julgamento.
Departamento de Esportes da ABCCMM
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Organização das Provas e Campeonatos
Realização – A realização das provas acontece por intermédio dos Núcleos de Criadores. Os organizadores podem ser
os próprios núcleos, criadores ou empresas contratadas e credenciadas na ABCCMM, segundo os critérios do
Regulamento Geral para Eventos. A ABCCMM reconhece os resultados uma vez que os eventos sejam organizados
segundo o Regulamento Geral para Provas Funcionais e este se submete ao Regulamento Geral para Eventos.
Modalidades – Marchador Ideal (sendo realizada também de forma isolada pelo ranking de esportes), Três Tambores,
Cinco Tambores, Seis Balizas, Team Penning, Apartação de Curral, Maneabilidade, Cross (regularidade), Cavalgada
Planilhada, Enduro e Caminhos do Marchador
Finalidade – Reunir cavaleiros, amazonas, usuários, competidores, criadores, proprietários e treinadores em
competições organizadas segundo os melhores padrões, exigindo o maior desempenho e habilidade possível do
conjunto cavalo - cavaleiro e levando em consideração, primordialmente, o bem estar, respeito e proteção de todos os
animais e competidores.
Ranking – É oficializado mediante o atendimento dos quesitos previstos no Regulamento Geral para Provas Funcionais
e o Regulamento Geral Para Eventos. O Departamento de Esportes fornece modelos para fichas de inscrição, súmulas,
formulários, etc. Cabe aos Núcleos organizar e/ou nomear os organizadores e repassar as informações completas e
resultados das provas conforme os modelos oficiais do Departamento de Esportes/ABCCMM.
Inscrições – Diretamente com o Núcleo ou organizador. Nos mesmos moldes das exposições especializadas e copas.
Pontuação – Após o repasse das informações por parte do Núcleo e/ou organizador para ABCCMM, estando as
informações dentro dos parâmetros e modelos fornecidos pelo Departamento de Esportes, devidamente conferidas,
serão oficializadas para figuração no ranking, uma vez que todos os quesitos do regulamento estejam sendo cumpridos e
as informações estejam sendo repassadas dentro dos padrões estabelecidos. Cada categoria, em cada modalidade,
precisa de um mínimo de 03 (três) conjuntos inscritos, formados por cavaleiros diferentes, ou seja, não repetidos, para
ser oficializada, exceto no Caminhos do Marchador onde a equivalência de pontos será aceita.
Suporte ABCCMM – Os Núcleos e organizadores podem dispor do suporte técnico do Departamento de Esportes
quando da organização das provas e campeonatos de uma ou mais modalidades. O Departamento de Esportes orienta
sobre montagens de percursos, regulamento, bem como profere palestras e treinamentos. A ABCCMM poderá apoiar de
diferentes formas as ações dos Núcleos para realização das provas funcionais. Os Núcleos e a ABCCMM devem manter
diálogo constante no que se refere à organização das provas e necessidades de cada região.
Montagem dos Percursos – Os promotores e organizadores tem que observar com atenção as necessidades e
quesitos de cada modalidade. Providenciando materiais, equipamentos e montagem final dos percursos com
antecedência mínima de 02 horas ao início das provas, disponibilizando o local para vistoria por parte do técnico, árbitro
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e ou outro indicado por parte da ABCCMM. Provas organizadas fora dos padrões técnicos e de segurança poderão ser
impugnadas, a critério da ABCCMM, tendo como conseqüência o não reconhecimento de seus resultados.
Suporte técnico, palestras e cursos – Poderão ser ministrados a pedido dos Núcleos, criadores e usuários em
qualquer região do país. /os Núcleos devem encaminhar solicitação por escrito, email ou correios (Carta registrada ou
sedex), para o Diretor de Esportes da ABCCMM, onde serão feitas as devidas ponderações para realização.
Ranking Nacional de Provas Esportivas e Regulamentos Gerais
ART. 1º – PROVAS REGIONAIS
No Ranking Nacional de Provas Funcionais do Mangalarga Marchador, cavalos, cavaleiros e amazonas pontuarão a
partir dos campeonatos regionais e nacionais promovidos por intermédio dos Núcleos e ou ABCCMM e oficializados
segundo os critérios deste regulamento. As provas podem ocorrer em conjunto ou independente de exposições e copas
de marcha.
ART. 2º – ORGANIZAÇÃO
Configura-se responsabilidade dos Núcleos e dos promotores atender as questões previstas no REGULAMENTO
GERAL PARA EVENTOS E REGULAMENTO GERAL PARA PROVAS FUNCIONAIS, que uma vez atendidas, permitirão
que os eventos sejam oficializados e seus resultados reconhecidos, pontuando no Ranking Nacional de Esportes. A
organização e atendimento ao regulamento são de inteira responsabilidade dos promotores, Núcleos e organizadores.
ART. 3º – INSCRIÇÃO DE CAVALEIROS E CAVALOS
Poderão participar das competições esportivas oficiais da ABCCMM animais e cavaleiros nas seguintes condições:
a) Animais: 1 – Com registrado definitivo e idade mínima de 39 meses.
2 – Poderão ser montados mais de uma vez em uma mesma competição, desde que em
categorias diferentes. Nunca na mesma categoria mais de uma vez
3 – Demais questões devem atender ao Regulamento Geral para Eventos.
b) Cavaleiros: 1 – Podem montar mais de um cavalo em uma mesma competição, inclusive na
mesma categoria.
2 – O competidor deverá optar por competir em apenas 01 (uma) categoria, e poderá fazer no
máximo 02 (duas) passagens na categoria escolhida. A ordem de participação poderá ser por
sorteio, ordem de inscrição ou número do colete/jaleco, a critério da organização
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ART. 4º – CAMPEONATOS REGIONAIS
a) Fica a cargo dos promotores locais solicitar oficialização de provas regionais, com antecedência de 30 dias.
b) O Departamento de Esportes deve formalizar a oficialização da prova, mediante acompanhamento da mesma de
forma a ser estabelecida previamente.
c) O organizador fica a cargo de cumprir os dispostos deste regulamento.
ART. 5º – CATEGORIAS
Nos Campeonatos Regionais e na Nacional as categorias são previstas pelo Regulamento Geral para Provas Esportivas.
Cada categoria, em cada modalidade, precisa de um mínimo de 03 (tres) conjuntos inscritos, formados por cavaleiros
diferentes, ou seja, não repetidos, para ser oficializada, exceto no Caminhos do Marchador onde a equivalência de
pontos será aceita.
a) Nos campeonatos regionais e durante a Nacional do Mangalarga Marchador são reconhecidas as seguintes
categorias conforme discriminado abaixo:
1) Mirim (masculino e feminino) até 15 (quinze) anos
2) Feminino a partir de 16 (dezesseis) anos
3) Adulto a partir de 16 (dezesseis) anos
4) Master a partir de 45 (quarenta e cinco) anos
5) Iniciante para pessoas que nunca fizeram o Esporte por até 3
provas ou até o encerramento do ano hípico.
6) Aberta livre para participantes do sexo feminino e
masculino, de qualquer idade, amadores e
profissionais. Esta categoria é a única permitida
para profissionais do cavalo, sejam treinadores,
peões, apresentadores, tratadores.
a) A data para definir a idade das categorias será a da primeira etapa que o competidor participar, não podendo
mudar durante o campeonato. Participantes com mais de 45 anos poderão escolher outra categoria, sendo elas a
aberta e adulto, no caso das mulheres poderão escolher entre a categoria Feminino e Aberta, mas terão que
fazer a opção na 1º etapa que participarem, não podendo mudar de categoria durante o campeonato / ano
hípico.
b) Competidores com menos de 15 anos poderão escolher participar da categoria mirim ou adulto, competidores do
sexo feminino com menos de 15 anos, poderão escolher participar da categoria mirim ou feminino, mas terão
que optar na 1º etapa que participarem, não podendo mudar de categoria durante o campeonato.
c) c) É de inteira responsabilidade do competidor inscrever-se na categoria correta. Será automaticamente
desclassificado o(a) concorrente identificado em qualquer fase da prova, em categoria incompatível com seu
perfil, sem reembolso de quaisquer valores pagos por sua inscrição.
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Parágrafo primeiro – Todos os competidores devem ingressar no recinto com documentos de identificação para
comprovação de dados. Os Núcleos e organizadores são inteiramente responsáveis pela totalidade e correto
preenchimento das fichas de inscrição. Erros no preenchimento, poderão ser passíveis de desclassificação.
Parágrafo segundo – Todos os competidores devem se apresentar munidos dos equipamentos de equitação e
equipamentos de segurança que a modalidade exigir, não se responsabilizando a promotora do evento, ou a
coordenação pela qualidade dos mesmos.
Parágrafo terceiro – Todo e qualquer competidor menor de 18 (dezoito) anos, deverá portar autorização dos pais ou
daqueles que forem legalmente responsáveis pelo menor, autorizando sua participação nas provas funcionais.
Parágrafo quarto – Todos os animais deverão possuir os registros definitivos, certificados e exames sanitários
exigidos pelos orgãos oficiais e documento de identificação que contenha sua resenha.
Parágrafo quinto – Para inscrição e participação em qualquer prova o animal deverá estar devidamente chipado ou
portando o seu registro definitivo com resenha para conferência no ato da inscrição e/ou entrada de pista.
Declarações, atestados ou quaisquer outros documentos não serão aceitos.
ART. 6º – DO REGULAMENTO DE CADA MODALIDADE
São reconhecidas pela ABCCMM para o ranking de esportes, além da Prova Funcional integrante do Campeonato
Marchador Ideal, as seguintes modalidades listadas.
a) Provas de Pista
1) Três tambores
2) Seis balizas
3) Cinco Tambores
4) Team Pening
5) Prova Funcinal do Marchador Ideal
6) Maneabilidade
7) Apartação de Curral
b) Provas de Percurso
1) Cross Regularidade
2) Cavalgada Planilhada
3) Enduro
4) Caminhos do Marchador
A execução das provas em pista por parte dos conjuntos seguem os critérios definidos no Regulamento Geral para
Provas Esportivas
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ART. 7º – CRITÉRIOS DE DESCLASSIFICAÇÃO
a) Não se apresentar munido dos equipamentos de equitação ou segurança que a organização da prova ou
modalidade da mesma indique como necessário e devidamente trajado de botas, calça, camisa e etc.
b) Crueldade.
c) Falta de domínio (visivelmente apresentar dificuldade em dominar o animal, colocando em risco a segurança do
conjunto e/ou público).
d) Desacatar a viva voz árbitros, equipe veterinária, monitores, fiscais, membros da organização, diretores de prova
e as decisões do Júri. Neste caso o competidor e o cavalo poderão ser suspensos por doze meses, ou outro
prazo, a critério da ABCCMM e segundo o regulamento de eventos.
e) Denegrir a imagem da ABCCMM e/ou seu corpo diretivo. Neste caso o competidor e o cavalo poderão ser
suspensos por doze meses, ou outro prazo, à critério da ABCCMM e segundo o regulamento de eventos.
f) Não comparecer a exames veterinários e inspeções quando solicitado.
g) Impedir exames veterinários e inspeções .
h) Constatação visual ou laboratorial do uso de doping ou recusa na coleta do mesmo.
i) Não usar capacete ou outro equipamento de segurança nas categorias onde seja obrigatório e previsto por
regulamento.
j) Consumo de bebida alcoólica antes e durante a prova.
k) O uso de qualquer medicamento ou droga de uso parenteral. Medicamentos de uso externo poderão ser usados
apenas com autorização prévia dos veterinários e este fato deve ser anotado na ficha veterinária
l) Claudicação (Manqueira).
m) Desidratação.
n) Hipertermia – acima de 39,5º.
o) Feridas, distensões musculares ou quaisquer outros machucados importantes.
p) Cortes profundos.
q) Cólica.
r) Contratura muscular localizada (cãibras).
s) Fadiga.
t) Ultrapassar o tempo limite de 01 minuto para sair da pista após sua apresentação.
u) O conjunto adentrar a pista sem autorização do Juiz.
v) Casos omissos decididos pelos organizadores / diretoria.
ART. 8º – DISCIPLINA
Critérios que desclassificam
a) Desobedecer e/ou desrespeitar qualquer item de regulamento.
b) Incitar competidores ou público em geral.
c) Fazer gestos de ofensa e proferir palavrões dentro do recinto de competições.
d) Denegrir a imagem da ABCCMM e/ou seu corpo directivo, bem como organizadores da competição.
e) Atitude antidesportiva dentro da pista ou do recinto.
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Art. 9º – PENALIDADE I
O conjunto ou criador poderá ser multado no valor de uma inscrição quando o competidor:
a) Adentrar na pista sem autorização do juiz de prova, antes do início da competição ou a qualquer momento.
b) Após cruzar o marcador, por erro de percurso ou desistência de completar a prova, ultrapassar o tempo de 01
(um) minuto para deixar a pista.
c) Desacato a qualquer um dos itens desse artigo poderá resultar desclassificação na prova e suspensão do cavalo
e cavaleiro. Neste caso o competidor e o cavalo poderão ser suspensos por doze meses, ou outro prazo, a
critério da ABCCMM e segundo o regulamento de eventos.
ART. 10º – PENALIDADE II
Nas provas os conjuntos serão penalizados por cada falta cometida, conforme tabelas específica previstas em cada
modalidade.
a) Derrubar tambor ou baliza – consiste em tocar sua lateral no solo.
b) Tanto a baliza quanto o tambor podem ser tocados pelo competidor, podendo o competidor segurá-la para
impedir que o mesmo caia ao chão.
Parágrafo Primeiro - Caso o equipamento de cronometro ou foto-célula falhar durante apresentação de um ou mais
competidores, estes terão autorização para apresentar-se novamente e imediatamente após o ocorrido ou no final da
categoria. Neste caso ficará valendo o tempo apurado na segunda apresentação do conjunto.
Parágrafo Segundo - Será exigida uma nova apresentação de toda a categoria, se por motivos de força maior, o layout
da pista ou do percurso for alterado.
ART. 11º – ORDEM DE CATEGORIA E LARGADA
A ordem de largada em toda e qualquer competição será feita por sorteio manual, ou automatizado, ou por ordem de
inscrição ou colete, à critério da Organização.
A ordem de categoria será definida a critério da Organização de forma a atender o que for necessário para o melhor
andamento do evento.
Parágrafo primeiro – Quando ocorrer a participação de um cavaleiro com mais de um animal será garantido um espaço
mínimo de 3 (três) competidores entre uma participação e outra. Somente no Team penning e Apartação de Curral o
mesmo cavalo pode ser montado mais de uma vez. Nas demais provas essa hipótese só pode ocorrer se o animal
estiver competindo em categorias diferentes.
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ART. 12º – ORDEM DE MODALIDADE
Quando em um mesmo evento acontecerem a realização de duas ou mais modalidades esportivas a ordem de
realização será definida a critério da Organização de forma a atender o que for necessário para o melhor andamento do
evento. No caso de disponibilidade de pista ou percurso para realização de duas ou mais modalidades simultaneamente,
fica a critério da Organização decidir sobre a realização, desde que disponha de todos os recursos materiais e humanos
para tal.
ART. 13º – EVENTOS
Podem ser oficializados pela ABCCMM os seguintes eventos, desde que sejam atendidas e respeitadas as questões
estatutárias e de regulamentos da Associação, legislações vigentes e que seja uma modalidade oficialmente
reconhecida.
a) Provas regionais isoladas.
b) Campeonatos Regionais.
c) Campeonatos integrados em âmbito nacional.
d) Provas independentes durante a Nacional do Mangalarga Marchador, na classificação para disputa dos título
nacionais.
Parágrafo Primeiro – Em campeonatos, quando houver empate na soma das pontuações, o desempate é feito por
assiduidade do conjunto. Permanecendo o empate, o segundo critério é pela melhor média dos tempos obtidos em pista,
no campeonato. Nas etapas os conjuntos farão uma passada de desempate.
ART. 14º – INFRA-ESTRUTURA
Os eventos oficializados pela ABCCMM, devem atender as seguintes exigências:
a) Provas cronometradas
1) Pista plana e tecnicamente em boas condições, piso de areia ou similar, com
aderência suficiente para melhor performance possível dos conjuntos e que tenha medida
suficiente para realização da competição, sendo de 90 x 40m a medida recomendada para provas
cronometradas.
2) Que os reparos sejam feitos em no máximo a cada 15 (quinze) passadas.
3) Acomodações para o público com infra-estrutura completa e de qualidade.
4) Área de aquecimento para os conjuntos, com piso adequado.
5) Estrutura adequada e saudável para os animais com água à vontade, limpa, bem servida, de boa qualidade e
com espaço suficiente para boa acomodação.
6) Quando do uso de fotocélula deve-se manter um cronômetro auxiliar trabalhando paralelamente para caso
de falha da fotocélula.
7) Outras que a ABCCMM julgar necessárias.
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b) Provas de Percurso
1) Percursos devem ser definidos antecipadamente pelos organizadores e aprovados pelo Departamento de
Esportes da ABCCMM, com as figuras obedecendo ao padrão de distância pré estabelecidos por este
regulamento.
2) Informações sobre dificuldades inerentes ao percurso estando este dentro dos padrões equestres geralmente
aceitos.
3) Acomodações para o público com infra-estrutura completa e de qualidade.
4) Estrutura adequada e saudável para os animais com água à vontade, limpa, bem servida e de boa qualidade
e com espaço suficiente para boa acomodação.
5) Outras que a ABCCMM julgar necessárias.
ART. 15º – PONTUAÇÃO E RANKING Parágrafo Primeiro – O ranking é anual. Cavaleiros e cavalos terão ranking distintos.
Tabela de pontos – Ranking CAVALEIROS
Classificação Cavaleiros apresentando
01 animal 02 animais
1º 17 16
2º 13 12
3º 8 7
4º 7 6
5º 6 5
6º 5 4
7º 4 3
8º 3 2
9º 2 1
10º 1 1
11º 1 1
... 1 1
ANIMAIS
Classificação Pontuação
1º 17
2º 13
3º 8
4º 7
5º 6
6º 5
7º 4
8º 3
9º 2
10º 1
11º 1
... 1
A partir do 11 colocado ate o último, todo competidor somará 1 ponto.
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ART. 16º – SUBSTITUIÇÃO DE ANIMAIS E CAVALEIROS
a) Em uma competição isolada ou etapa de campeonato, a substituição deve ser comunicada, por escrito, com pelo
menos uma hora de antecedência à hora marcada para o início.
b) Após iniciada a competição não é permitida a substituição do animal ou cavaleiro na etapa ou prova. Caso isso
aconteça, o conjunto será desclassificado e, se fizer parte de um time ou dupla, o time ou dupla será
desclassificado.
c) Para efetivação da pontuação serão considerados o conjunto – cavalo e cavaleiro, porém, para efeito de ranking,
ambos pontuam separadamente.
d) O cavaleiro poderá, em etapas distintas, montar cavalos diferentes, porém as pontuações de ambos são
intransferíveis.
ART. 17º – EXAME ANTI-DOPPING
A qualquer momento, poderá ser colhido material dos animais para exame antidoping.
a) O animal que constatar o dopping:
1) Perderá as suas classificações e premiações no evento e não poderá competir mais no campeonato vigente,
sujeitando-se às penalidades e sanções previstas pelo Regulamento Geral para Eventos.
2) Será suspenso conforme os prazos estipulados no regulamento de eventos a partir da data da constatação,
de todas as competições oficiais. Suspensão válida para o cavalo, cavaleiro e treinador .
3) Em caso de obstrução ou tentativa de obstrução, ou quaisquer outros casos onde o cavaleiro, tratador,
veterinário, funcionário ou proprietário impedir o exame anti-dopping, o resultado do animal, cavaleiros e
amazonas que porventura o tenham equitado na prova será impugnado, resultando em desclassificação e
estes estarão sujeitos as memas penalidades e sansões previstas no “Item A” deste artigo.
ART. 18º – OFICIALIZAÇÃO DE PROVA
Toda competição para ser oficializada deverá ter a presença de um técnico, árbitro, coordenador do Departamento de
Esportes e ou pessoa indicada para tal. Estes poderão verificar todas as questões previstas no regulamento, condições e
aspectos técnicos inerentes aos competidores, animais e regulamento da ABCCMM.
ART. 19º – ASSOCIADO
O competidor ou cavalo que estiver em débito com a ABCCMM por qualquer motivo, inclusive por multas, só terá sua
pontuação reconhecida após a quitação do débito, devidamente corrigido, de acordo com as normas estatutárias e
regulamentares da ABCCMM. Premiações só serão pagas após a regularização.
ART. 20º – AUXÍLIO AO COMPETIDOR
Nenhum competidor poderá ser auxiliado, para efeito de apresentação na prova, por uma pessoa dentro da pista ou
percurso, exceto na categoria Mirim e portadores de necessidades especiais.
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Caso isso aconteça em outras categorias configurará desistência na prova por parte do competidor.
Na categoria Mirim, os organizadores do evento poderão previamente estabelecer até 02 (dois) cavaleiros adultos e
práticos, para auxiliar na segurança dos conjuntos, em caso de competições em pista.
ART. 21º – QUANTIDADE DE ANIMAIS
Cada cavaleiro pode participar com até 02 (dois) animais em uma única categoria a ser escolhida. O mesmo animal pode
competir somente uma vez na mesma categoria.
ART. 22º – EQUIPAMENTOS DE PISTA
É responsabilidade do Núcleo / organizador / promotor do evento providenciar todos os equipamentos e recursos
necessários ao bom funcionamento da competição em todos os seus aspectos.
ART. 23º – CRONOMETRAGEM E FOTOCÉLULA NAS PROVAS
A linha de partida e chegada deverá ser bem demarcada e nela instalada o equipamento de foto-célula. O espaçamento
entre as marcações da largada e aparelhos de foto-célula deverá ser de no mínimo 8 (oito) metros, ou a critério do
Departamento de Esportes respeitando margem de segurança. Uso de painel eletrônico ou impressora de tempos
também é recomendado. Poderá sempre ser usado pelo árbitro ou auxiliar por ele nomeado um cronometro auxiliar para
o caso de falha na fotocélula. Em caso de falha no equipamento de fotocélula o competidor poderá optar por outra
passada logo após sua passada ou após o final da categoria em que está participando ou utilizar o tempo tomado no
cronometro, se utilizado.
No caso de uso somente de cronômetros, o tempo do competidor deve ser divulgado a cada passagem e devem ser
utilizados um mínimo 02(dois) cronômetros, sendo recomendado três cronômetros.
ART. 24º – SAT (Sem Aproveitamento Técnico)
Critérios de ausência de aproveitamento técnico dos conjuntos:
a) Queda do Cavaleiro. Exceto na prova de Team Penning e Apartação de Curral.
b) Erro de Percurso.
c) Chicotear, esporear, ou bater de qualquer forma à frente da barrigueira do animal.
d) O animal que apresentar sangramento em qualquer parte do corpo a qualquer momento da competição.
e) Não se apresentar para inspeção.
f) Não retirar a embocadura do animal, quando solicitado.
g) Apresentar-se montado para inspeção recusando-se a desmontar quando solicitado.
h) Ultrapassar o tempo de um minuto para iniciar sua apresentação, o que vale para todas as categorias.
i) Diminuir propositadamente a velocidade de seu animal, caracterizando a desistência da prova.
j) Usar trajes em desacordo com o regulamento.
k) Usar equipamentos não aceitos e/ou regulamentados.
l) Quebra de qualquer equipamento que impeça a realização da prova.
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m) Fazer gestos de ofensa e proferir palavrões dentro do recinto de competições.
n) Denegrir a imagem da ABCCMM, do seu corpo diretivo, organizadores e parceiros.
o) Competir preso a sela ou ao animal.
ART. 25º – TRAJES
É obrigatório o uso de traje apropriado: bota ou botina, camisa, calça jeans ou culote de equitação, chapéu ou boné,
capacete(nas categorias onde seja obrigatório).
Quando o cavaleiro se apresentar na pista, deve estar devidamente trajado, com camisa abotoada ou camiseta, passada
dentro da calça. É permitido o uso de boné, exceto os conjuntos pertencentes à categorias que participam usando
capacetes.
ART. 26º – EQUIPAMENTOS E EMBOCADURAS
É permitido o uso de todo e qualquer equipamento ou embocadura, observado as regras:
a) Equipamentos proibidos:
1) Barbelas de arame ou torcidas, mesmo as protegidas.
2) Quaisquer artifícios cortantes ou perfurantes,
3) Selas, peitorais, barrigueiras, freios, bridões e quaisquer equipamentos que machuquem os animais,
4) Todos os freios devem ser usados com barbela e esta, ajustada à mandíbula do animal, com
folga.
5) Sela - permitida de qualquer modelo desde que devidamente equipada com armação, loros, estribos,
cilha e barrigueira. É obrigatória a utilização da cilha e barrigueira no arreamento, salvo para provas
Esportivas onde se necessita modelos diferentes para cada modalidade. A utilização de sela é
obrigatória em todas as atividades em que se monte o cavalo Mangalarga Marchador;
ART. 27º – RESPONSABILIDADES DOS JUÍZES
a) O juiz deverá, em qualquer ocasião, agir de forma profissional e imparcial. Deverá apresentar-se no local do
evento pelo menos uma hora antes do início da competição e verificar se todos os itens de regulamento estão
sendo cumpridos, como equipamentos de pista e outros recursos necessários ao bom funcionamento da prova.
Quaisquer itens em desacordo com o regulamento ou que prejudiquem o bom andamento dos trabalhos deverão
ser corrigidos ou alterados segundo suas solicitações, em tempo hábil, sem prejudicar os horários marcados.
b) Usar traje oficial da ABCCMM, cumprir com suas responsabilidades e auxiliar os organizadores do evento até o
final da apuração dos pontos e final dos trabalhos.
c) Responsabilizar-se pelo julgamento segundo os critérios do regulamento bem como pelo cômputo da apuração e
registro das pontuações.
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d) A decisão do juiz é soberana em todos os casos que afetem o mérito dos animais e dos cavaleiros e pode
ordenar a retirada de qualquer pessoa ou animal da competição, por conduta antidesportiva, inadequada, atos
de crueldade ao animal ou que julgue não estar cumprindo este regulamento.
e) O juiz não pode atuar por mais de 2 (dois anos) consecutivos em todas as etapas de um mesmo campeonato.
ART. 28º – APELAÇÕES
a) Toda e qualquer “apelação” deverá ser feita por escrito à Organização da competição mediante uma taxa de
valor igual à inscrição, que será devolvido se, e somente se, o julgamento for favorável ao apelador. As partes
envolvidas deverão comparecer à audiência durante a competição. O Júri de apelação é composto por dois
membros da Organização, pelo árbitro e dois competidores nomeados e aprovados pela Organização, desde que
não estejam envolvidos na causa da apelação.
b) Todo e qualquer assunto a ser comunicado ao juiz deverá ser primeiramente dirigido a Organização.
ART. 29º – CONDUTA PROIBIDA
É considerada conduta proibida, inflar categorias com inscrições inexistentes, sujeito à punições os competidores que
assim fizerem.
ART. 30º – CONHECIMENTO DO REGULAMENTO
Todo competidor, associado ou não à ABCCMM, que esteja presente no recinto ou competindo, ao efetivar sua inscrição,
declara compulsóriamente conhecer integralmente este regulamento sujeitando-se a ele.
ART. 31º – DEVOLUÇÃO DE PREMIAÇÃO E TROFÉU
O competidor que por qualquer motivo for obrigado a devolver a premiação e/ ou troféu, e não o fizer, não poderá se
inscrever em nenhuma competição esportiva oficializada pela ABCCMM até que regularize sua situação.
ART. 32º – DISPOSIÇÕES GERAIS
a) O(s) veterinário(s) que está a serviço só estará disponíveis durante a competição, para as aferições e itens
previstos no regulamento, sendo de inteira responsabilidade dos competidores, proprietários e respectivas
equipes de apoio, providenciar veterinários desvinculados da organização para atendimentos de urgência,
emergência ou quaisquer que sejam. Qualquer atendimento veterinário será de inteira responsabilidade dos
competidores e proprietários bem como pagar pelos medicamentos, recursos utilizados e serviços prestados.
b) O Júri tem autonomia para resolver os casos omissos deste regulamento.
c) Tratadores e cavalariços não poderão montar no recinto do evento.
d) Reconhecimento de pista: será permitido a critério da Organização e será encerrado com antecedência mínima
de 20 minutos em provas de pista e 60 minutos em provas de percurso. Nas provas de pista o reconhecimento
será permitido a pé. Nunca montado.
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e) Em caso de premiações incrementadas por patrocinadores, a Organização se reserva o direito de aprovar ou
reprovar o material a ser veiculado e que por ventura possam gerar quaisquer constrangimentos ou conflitos; o
material a ser veiculado pelos patrocinadores tem que passar por prévia análise e aprovação da ABCCMM
f) Inscrições: Estarão abertas a partir da data de divulgação do evento e serão realizadas junto ao Núcleo ou
Organizador. Nas fichas de inscrição devem conter as informações mínimas obrigatórias, que são:
1) Nome do cavaleiro.
2) Sexo.
3) Data de nascimento.
4) Número do RG.
5) Cadastro ABCCMM.
6) Categoria.
7) Endereço, telefone, email.
8) Nome do cavalo idêntico ao registro.
9) Sexo animal.
10) Nº registro.
11) Tipo de andamento.
12) Exames de AIE e outros exigidos pela legislação vigente.
g) Os organizadores se responsabilizam inteiramente pelos recursos materiais, humanos e quaisquer outros
necessários a boa realização dos eventos.
h) As regras estão sujeitas a mudanças desde que em conformidade com as diretrizes e estatuto da ABCCMM.
ART. 33º – CASOS OMISSOS
Casos omissos serão resolvidos pelo juri e as resoluções tomadas deverão estar em conformidade com o Regulamento
Geral Para Eventos da ABCCMM
ART. 34º – ORGANIZAÇÃO DAS PROVAS
a) É de inteira responsabilidade dos Núcleos e organizadores a previsão e providencia de todos os
recursos próprios de cada modalidade, bem como àqueles que sejam necessários ao bem estar de
cavaleiros, cavalos e público presente.
b) Quando um Núcleo ou Organizador contratar uma empresa para realizar a prova não se exime da
responsabilidade junto com o prestador de serviço sobre todos os recursos e bom funcionamento da
competição.
ART. 35º – PROVAS DE PISTA – CRONOMETRADAS
a) Anexo 1 – Três tambores.
b) Anexo 2 – Seis balizas.
c) Anexo 3 – Cinco Tambores.
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d) Anexo 4 – Team Pening.
e) Anexo 5 – Prova Funcional do Marchador Ideal.
f) Anexo 6 – Maneabilidade.
g) Anexo 7 – Apartação de Curral.
ANEXO 1 – TRÊS TAMBORES
Deverá ter a medida exata, conforme diagrama, podendo ser reduzido em caso de pista que não comporte a raia oficial.
O competidor deverá contornar o tambor 1 pela esquerda do mesmo, em direção ao tambor 2, contornando-o pela
direita, dirigindo-se ao último, contornando-o também pela direita, retornando até passar o marcador de tempo. O
percurso pode ser realizado no sentido inverso, a critério do competidor.
a) Equipamentos: Três Tambores, de 200 (duzentos) litros, vazios, tampados, pintados, livres do solo, em pé e com
as bordas superiores protegidas, encapados ou não.
b) Linha de partida / chegada: É permitida a largada a todo galope, a contagem do tempo inicia-se no momento em
que o focinho do animal cruza a linha de partida, encerrando-se a contagem no retorno do animal, no momento
em que o focinho do mesmo cruzar a linha de chegada.
c) Distância da cerca: deve ser de no mínimo 5(cinco)metros em cada tambor
Penalizações Três Tambores Faltas
Derrubar o tambor 01 P.O.
Erro de Percurso Desclass.
Derrubar equipamento de fotocélula Desclass.
ANEXO 2 – SEIS BALIZAS
Deverá ter a medida exata, conforme diagrama . Consiste na colocação de uma baliza a cada 6,5 metros distantes uma
da outra, a partir da linha de largada, no total de 6 (seis). O competidor dará início a sua apresentação pela baliza
localizada ao fundo da pista, trabalhando pela direita ou pela esquerda.
a) Equipamentos: Tubo de metal de no máximo 30cm,soldado ou aparafusado em uma base de panela de freio, de
automóveis de passeio médio ou material ferroso no mesmo formato. Prolongada com perfil de PVC rígido de ¾
de polegada, branco, que poderá ser pintado ou adesivado, medindo de 1,80m a 2,0m e sem emenda.
b) Linha de partida / chegada: É permitida a largada a todo galope, a contagem do tempo inicia-se no momento em
que o focinho do animal cruza a linha de partida, encerrando-se a contagem no retorno do animal, no momento
em que o focinho do mesmo cruzar a linha de chegada.
Penalizações Baliza Faltas
Derrubar baliza 01 P.O.
Erro de Percurso Desclass.
Derrubar equipamento de fotocélula Desclass.
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ANEXO 3 – CINCO TAMBORES
Deverá ter a medida exata, conforme o diagrama, podendo ser modificado em caso de pistas que não comportem a raia
oficial. O percurso deve ser realizado conforme exemplificado;
a) Inicia-se a competição com uma fase classificatória, com uma passada individual de cada conjunto, os quais
serão utilizadas como critério para próxima passada, em duplas.
b) Os melhores tempos escolhem, nas corridas em dupla, o lado que querem correr.
c) Na formação das duplas serão usados: dois, quatro, oito, desesseis, trinta e dois, segundo o número máximo de
concorrentes na fase classificatória e de acordo com o critério adotado pela comissão organizadora, sendo, no
máximo de trinta e dois concorrentes. As duplas são formadas entre os menores e maiores tempos, ou seja, a
primeira dupla a se apresentar é o menor tempo com o maior tempo da fase classificatória, e assim
sucessivamente.
d) Na fase classificatória, no caso do conjunto cometer falta, ou seja, derrubar ou deslocar o tambor de sua base
original, esta deve ser acrescida no tempo da sua passada, para cálculo do seu tempo para classificação.
e) Nas passadas em dupla, se um dos conjuntos derrubar ou deslocar o tambor de sua base original, a outra dupla
será o vencedor da passada. O mesmo critério é válido para erro de percurso.
f) Nas passadas em dupla, se os dois conjuntos derrubarem ou deslocarem um tambor de sua base original,
vencerá o conjunto que cruzar a linha de chegada primeiro.
Penalizações Cinco Tambores Faltas
Derrubar o tambor 01 P.O.
Erro de Percurso Desclass.
ANEXO 4 – TEAM PENNING
Provas envolvendo bois, tipo apartação, conforme disposições gerais descritas.
a) Não são permitidos “trios mistos” formados por conjuntos com cavalos registrados e sem registro.
b) Em ocorrendo um acidente durante as provas, ou enfermidade grave, ou motivo de força maior (particular) que
impossibilite um dos competidores de continuar disputando um campeonato, após a comprovação do fato, feita
através de documento idôneo e reconhecido pela Organização, o trio poderá substituir tal competidor por outro,
por quantas etapas forem necessárias, mantendo-se e somando-se os pontos conquistados até então pelo trio;
01) Na hipótese de ocorrer o previsto neste artigo, somente um competidor poderá ser substituído durante o
campeonato e apenas uma vez por trio durante todo o campeonato
02) Após o período de convalescença, o competidor substituído poderá retornar a competição, no lugar do
substituto.
03) A substituição por motivo particular não poderá se dar na última etapa, devendo o trio manter sua
formação original, sendo que se um dos competidores do trio não puder comparecer, o trio perderá seu
direito de disputar, classificando-se em seu lugar, o trio classificado logo a seguir.
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04) Em hipótese alguma poderá ocorrer a substituição de 2 (dois) competidores do trio original; Considera-se
nesse caso como trio original, a formação do mesmo quando da primeira inscrição no campeonato.
05) A substituição de um competidor deverá ser comunicada à Organização com antecedência mínima de
60 (sessenta) minutos antes do início da categoria.
c) A boiada deverá obrigatoriamente estar centralizada no fundo da pista, amparada por 2 competidores, antes
da liberação da pista, e estes deverão se retirar pelas laterais imediatamente após o locutor anunciar o número
para o próximo time.
d) Os competidores devem esperar a sinalização liberando o uso da pista.
e) O trio competidor será informado através do serviço de som, que a pista esta “liberada”, bem como sobre o
número dos bois a serem encurralados.
f) O tempo de prova se iniciará, quando o focinho do 1º cavalo cruzar a linha de partida, sendo que neste momento,
será acionada automaticamente a foto-célula e / ou os cronômetros. O auxiliar, quando houver, baixará sua
bandeira indicando também o início da contagem de tempo do trio.
g) Em ocorrendo a pane da foto-célula ou da cronometragem, durante a passagem de um trio, ao mesmo será dado
o direito de passar novamente no final da apresentação dos demais trios ou voltar imediatamente com novo
número de bois sorteados.
h) O locutor poderá transmitir um aviso ao trio que estiver trabalhando na pista, através do serviço de som sobre o
tempo restante na cronometragem, mas isto não configura obrigatoriedade e tão pouco os trios podem solicitar
nova passada quando esse tempo não for informado.
i) O trio ou um dos competidores poderá pedir o término da passada e a computação do tempo, levantando um dos
braços acima da linha da cabeça, quando encurralar “por inteiro” um, dois ou três bois corretos e o focinho do
cavalo do primeiro cavaleiro que adentrar ao curral tenha ultrapassado a linha de entrada, sendo que nesse
momento os cronômetros serão travados e o tempo se dará pelo cronômetro do Juiz da Prova. Caso um dos
competidores levante a mão antes do primeiro cavalo cruzar a linha de entrada do curral configurará
desclassificação.
1) No transcorrer da passada e antes de encurralar algum boi, um dos competidores do trio poderá desistir
da passada, sinalizando para o Juiz.
j) Quando o competidor pedir o tempo levantando um dos braços, todos os bois que não constituem o número a
serem encurralados, deverão estar além da linha de largada, onde se localiza o auxiliar com a bandeira. Caso
contrário isso configurará desclassificação.
1) Os bois que correspondem ao número correto, poderão estar aquém da linha de largada, mesmo que
fora do curral, quando o competidor pedir a paralização do cronometro.
k) Caso um animal abandone a pista, seja pulando a cerca, seja passando através dela, desde que não
ocasionado por brutalidade desnecessária, será concedido uma nova passada, no final daquela boiada, ficando
essa decisão à critério exclusivo do Juiz da Prova.
l) Os competidores ficam comprometidos com a prova, tão logo adentrem a pista e ao iniciarem os trabalhos, ficam
comprometidos com os bois e responsáveis pelos animais.
m) Antes que qualquer membro da equipe comece a trabalhar o gado, um componente do trio tem a faculdade de
parar e solicitar a decisão do juiz, nos seguintes casos:
1) Se na sua opinião haja um animal ferido ou imprestável em meio aos bois numerados e ao trio foi
sorteado;
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2) Se um ou mais bois desgarrarem antes da saída dos competidores que centralizam a boiada ou um ou
mais bois forem conduzidos pelo(s) competidor(es) que centralizam a boiada.
n) Faculta-se ao competidor erguer os braços, emitir sons e gritos, tocar o cavalo com rédeas, ou chicotes desde
que o faça habilmente com sentido de ajudar o cavalo a realizar a tarefa, não podendo, no entanto, usar de
violência ou exageros. Essa decisão fica a critério do Juiz, que poderá advertir aos competidores e no caso de
reincidência, decidir sobre a desclassificação do trio.
o) A queda do cavalo e/ou cavaleiro não desclassifica o trio, nem tampouco os cronômetros são travados, exceto se
o competidor trabalhar sem estar montado.
p) Se por qualquer motivo o trio não vier a participar da passagem, após a ordem de chamada já ter sido sorteada e
o número dos bois tenha sido divulgado, estes bois não poderão ser utilizados para o trio seguinte, daquela
bateria, evitando-se alterações na ordem de chamada para outros competidores.
q) Os números afixados nos bois, deverão ter no mínimo 6 polegadas (aproximadamente 14,4 cm) de altura,
podendo ser pintados ou de material removível, tipo cinta;
1) Os números devem ser afixados em ambos os flancos (lados) do animal, bem no alto de suas laterais,
com a parte superior próxima a linha do dorso do animal, entre a espádua e a anca;
2) A ordem de entrada dos competidores poderá ser por sorteio, ou ordem de inscrição e será divulgada
antes do início da prova e o sorteio do número dos bois será realizado pela secretaria da mesa julgadora,
após a entrada do trio concorrente na pista;
3) Se o trio receber um número que já tenha sido utilizado por 2 (duas) vezes no mesmo rodízio, dentro de
determinado rebanho, terá que ser dada imediatamente uma repetição da prova, com o uso do número
correto dentro do mesmo rebanho;
4) Se o erro não for detectado até a saída do trio da pista, o mesmo perderá o direito a nova passagem,
considerando-se válido a passagem e o tempo conseguido;
5) Veda-se a repetição imediata do mesmo número já sorteado, sendo que se porventura ocorrer, será feito
novo sorteio para o trio em pista.
r) O número ideal de bois por rebanho ou boiada é de 30 (trinta) cabeças, sendo tolerado no máximo 45 (quarenta
e cinco) cabeças e o mínimo de 18 (dezoito) cabeças;
1) Todo gado que fizer parte do rebanho, deve ser numerado em grupo de 3 (três);
2) Deverá haver 3 (três) cabeças de gado dentro da boiada, assinalas com números idênticos, para cada
trio competidor, à medida que cada nova equipe inicie uma passagem;
3) Deverá haver sempre o mesmo número de bois, em cada boiada utilizada em uma bateria;
4) Caso haja mais ou menos de 3 (três) bois com números idênticos dentro da boiada, será determinado
que o trio faça nova passagem ao final da boiada;
5) Ocorrendo o previsto no §4º desde artigo os trios que atuarem dentro da mencionada boiada, que foi
incorretamente contada e numerada, continuarão os mesmos.
s) O gado poderá ser reutilizado por 2 (duas) vezes, dentro de uma rodada de uma divisão (classe).
t) Se um dos bois perder o número, deverá ser recolocado ou substituído por outro pertencente ao lote de bois
reservas com o mesmo número perdido;
u) Ocorrendo problema veterinário com os bois, estes serão examinados e a critério do examinador poderá
determinar a substituição pelos bois reservas, permanecendo o mesmo número do substituído. O examinador
deve ser uma pessoa nomeada pela organização;
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v) É vedada a presença sobre o palanque do júri, de pessoas que não pertençam a Organização ou ABCCMM.
w) Casos omissos serão julgados pela organização.
x) Categorias: Única
y) As medidas sugeridas no croqui oficial podem sofrer alterações em função da disponibilidade do local onde está
sendo organizado o evento, mas essa margem de tolerância fica condicionada e limitada a qualidade de
execução da prova e resguardando ainda a segurança do público, animais e competidores. Estes critérios devem
ser observados pelos núcleos e organizadores antes mesmo de divulgar a prova e abrir as inscrições.
Organização das Etapas.
a) Pista cercada com altura mínima de 1,50m, e dimensão de 40 x 90m. Espaçamento horizontal da cerca com
distância adequada a contenção dos bois.
b) Currais suficientes para o bom manejo das boiadas com água a disposição dos animais e brete ou seringa
estreita, para contenção dos bois e fixação de números. Embarcador também é obrigatório anexo aos
currais.
c) Boiada suficiente para a realização da etapa, a qual deverá girar entre 0,5 a 1,0 boi por passada, acrescidos
de mais um lote de 5 (cinco) bois reservas.
d) Juiz e um bandeira auxiliar.
e) Bandeira de sinalização.
f) Equipamento de cronometragem – fotocélula ou um mínimo de 2 cronômetros.
g) Material de identificação dos bois.
h) Cal para demarcação.
i) Tenda ou palanque de julgamento coberto.
Critérios para eliminação ou desclassificação da prova:
a) Se o trio não se apresentar completo na pista, após um (1) minuto do chamado.
b) Se o trio exceder ao tempo máximo de 90, 120 ou 180 segundos, à critério da Organização.
c) Se o(s) competidor(es) ao terminar(em) sua passada, antes de sair da pista não centralizarem a boiada no
fundo, aguardando o anuncio do número para o próximo time.
d) Se os competidores encarregados de centralizarem a boiada no fundo da pista, abandoná-la antes que o
locutor anuncie o número dos bois do trio seguinte.
e) Se durante os trabalhos de um trio, animais estranhos a esse trio, tais como eqüinos, caninos e outros,
pertencentes a outro competidor, venham por qualquer motivo prejudicar a passagem de trio concorrente. O
trio do proprietário dos mesmos será desclassificado.
f) Se o competidor levantar o braço pedindo tempo, antes que o(s) boi(s) que não corresponde(m) ao número
correto tenha(m) ultrapassado “por inteiro” a linha de partida ou estouro.
g) Se o trio pedir tempo, mas houver encurralado qualquer boi com o número errado.
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h) Se 5 (cinco) ou mais bois (mesmo que algum deles tenha perdido o número), ultrapassarem “por inteiro” a
linha de partida ou “linha do estouro”, em qualquer ocasião, sendo que nesse caso a desclassificação se
dará por “estouro de boiada”.
i) Se um ou mais bois abandonarem a pista, seja pulando a cerca, seja passando através dela, motivados por
brutalidade desnecessária ou inabilidade do trio que esta trabalhando na pista; essa análise fica a critério do
Juiz da prova.
j) Se houver o contato físico com o gado, por intermédio das mãos, pés, chapéu, corda, chibata, reio, rédeas
abertas ou qualquer outro equipamento, bem como a emissão de palavras de baixo calão.
k) Se um dos competidores fizer quaisquer movimentos de intimidação, com a intenção clara de conduzir ou
conter o gado.
l) Se após adentrar a pista, bata no cavalo, em qualquer parte localizada a frente da linha da barrigueira
dianteira, com as mãos, pés, esporas, rédeas, chibatas, reio ou outro equipamento.
m) Se no caso de queda do cavalo e após sua queda, o cavaleiro ainda desmontado tente trabalhar com o gado.
n) Se após o início da prova, um competidor entrar na pista, a pé ou montado, sem autorização do Juiz da
Prova, o trio a que pertence, será desclassificado da última passada e se porventura ainda não tiver efetuado
nenhuma passada, será desclassificado da próxima ou seja seu trio será chamado e desclassificado, sem
mesmo iniciar a passada.
ANEXO 5 – PROVA FUNCIONAL DO MARCHADOR IDEAL
A Prova Funcional Marchador Ideal é uma prova técnica ao cronômetro, reconhecida oficialmente pela ABCCMM. É
composta por figuras específicas que simulam atividades comuns no campo, avaliando o potencial funcional do cavalo.
a) O julgamento da Prova Funcional será realizado por um árbitro específico, ou representante da ABBCCMM
(quando realizada de forma isolada ao julgamentos de marcha). O Árbitro terá em sua companhia auxiliares de
pista, que poderão auxiliá-lo no controle do tempo, recomposição de obstáculos derrubados e anotações das
notas do julgamento.
b) No caso de uso de fotocélula e painel eletrônico, o árbitro poderá solicitar um cronometro auxiliar.
c) Os animais deverão ser conduzidos montados pelo apresentador ao ponto de partida da Prova Funcional, tão
logo os árbitros dêem a liberação. Ulamento
d) O regulamento e croqui oficial desta prova, poderão ser consultados no Capítulo XXIV do Regulamento Geral
para Eventos da ABCCMM.
e) Esta prova também é realizada pelo Departamento de Esportes, de forma independente ao campeonato
Marchador Ideal, onde os participantes pontuarão para o Ranking nacional de Esportes da Raça Mangalarga
Marchador
f) Para realização desta prova pelo Departamento de Esportes, deverão ser obedecidos os mesmos critérios de
Inscrição e categorias conforme exigidos nas provas funcionais.
g) Quando da realização desta pelo Departamento de Esportes, para fins de fiscalização e checagem veterináriae
inspeção técnica, devem ser submetidos os participantes aos mesmos critérios utilizados nas Provas Funcionais.
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h) Os casos omissos nestes regulamentos serão solucionados por comissão composta pelo Árbitro da Prova, o
Diretor Executivo da ENA e um segundo árbitro, indicado pelo Diretor Executivo da ENA. Quando da realização
da mesma pelo Departamento de esportes, cabe ao mesmo devidas soluções.
ANEXO 6 – MANEABILIDADE
A Prova de Manejo e Habilidade do Cavalo Mangalarga Marchador poderá ser realizada independente ou em conjunto
com copas de marcha e exposições especializadas.
Constituem-se em provas de avaliação do condicionamento físico, adestramento e potencial funcional do cavalo e,
portanto são avaliadas não só a habilidade e aptidão natural do equitador e do animal, mas também a qualidade do
treinamento aplicado.
A Prova de Manejo e Habilidade do Cavalo Mangalarga Marchador é aberta para animais com idade superior a 36 (trinta
e seis) meses, machos, fêmeas e castrados, em registro definitivo na ABCCMM.
a) Disposições gerais:
1) Prova de Manejo e Habilidade do Cavalo Mangalarga Marchador será sempre ao cronômetro, no
formato de tempo ideal ou velocidade e para cada falta cometida pelo conjunto, serão corrigidos 5 (cinco)
segundos na cronometragem.
2) A montagem dos percursos é variável em quantidade de obstáculos, distâncias e disposições,
oferecendo versatilidade, diferentes níveis técnicos, adaptáveis a diferentes tamanhos de pista, sempre
sujeitos a inserção de todos os obstáculos originários deste regulamento, bem como inserção de novos
obstáculos, a qualquer tempo e sem aviso prévio.
3) As faltas cometidas pelo conjunto serão ditadas pelo árbitro ao auxiliar que estará manuseando a
planilha. O mesmo deverá registrar todos os apontamentos do árbitro.
4) Os conjuntos melhores classificados serão os que realizarem a prova em menor tempo corrigido, no caso
das provas de velocidade, e melhor aproximação ao tempo ideal, em caso de provas de tempo ideal.
5) Erro de percurso em qualquer fase ou figura da prova representará sempre 10 (dez) faltas, acrescidas ao
tempo cronometrado em provas de velocidade e deduzidas ou acrescidas ao tempo de execução nas provas
de tempo ideal.
6) Desvio intencional em qualquer figura representará desclassificação do conjunto na prova/etapa.
b) Percursos: Podem ser compostos por quantidades variáveis de obstáculos e figuras conforme as opções
relacionadas abaixo.
As provas de maneabilidade poderão ser de “tempo ideal” ou velocidade. E para cada situação deve-se consultar
as tabelas de penalizações, abaixo descritas.
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1) Tunel: Figura configurada com 6 balizas e 3 varas, dispostas as balizas em duas linhas de três balizas,
distantes 1,5m entre as balizas, e com distancia de 3m entre cada linha. Ligando a parte superior de cada
baliza de uma linha à baliza correspondente da outra linha, uma vara leve, apoiada em encaixe na baliza. O
conjunto deverá atravessar entre as duas linhas de balizas, por baixo das varas, e sair da figura sem
derrubar balizas ou varas.
Penalizações – Tunel Faltas
Derrubar a baliza ou varas 01
Não conseguir realizar integralmente a figura 10
2) Porteira: Nas provas contra o cronômetro o conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há
penalizações que façam referência a qualidade da execução da figura. Nas provas contra o cronômetro as
penalizações são as seguintes:
Penalizações – Porteira Faltas
Não recolocar a alça de travamento 10
Erro de percurso 10
Não executar a figura 10
3) Recuo reto: Nas provas de velocidade o conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há
penalizações que façam referência a qualidade da execução da figura. Nas provas de velocidade as
penalizações são as seguintes.
Penalizações – Recuo – Velocidade Faltas
Derrubar a baliza ou varas laterais 01
Não conseguir realizar integralmente a figura 10
4) Recuo em L: Nas provas de velocidade o conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há
penalizações que façam referência a qualidade da execução da figura. Nas provas de velocidade as
penalizações são as seguintes:
Penalizações – Recuo em L Faltas
Derrubar balizas ou varas laterais 01
Não conseguir realizar integralmente a figura 10
5) Balizas: Nas provas de velocidade o conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações
que façam referência a qualidade da execução da figura. Nas provas de velocidade as penalizações são as
seguintes:
Penalizações – Balizas Faltas
Derrubar balizas 01
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Erro de percurso 10
Não conseguir realizar a figura 10
6) Slalon: Nas provas de velocidade o conjunto precisa executar e finalizar a figura. não há penalizações
que façam referência a qualidade da execução. Nas provas de velocidade as penalizações são as seguintes:
Penalizações – Slalon Faltas
Derrubar balizas ou movê-las de sua base original 01
Erro de percurso 10
Não conseguir realizar a figura 10
7) Trevo: Nas provas de velocidade o conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações
que façam referência a qualidade da execução da figura. Nas provas de velocidade as penalizações são as
seguintes:
Penalizações – Trevo Faltas
Derrubar o tambor ou afastar da base 01
Erro de percurso 10
Não realizar a figura 10
8) Salto: Nas provas de velocidade o conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações
que façam referência a qualidade da execução da figura. Nas provas de velocidade as penalizações são as
seguintes:
Penalizações – Salto (sem vara) – somente feno Faltas
Derrubar vara de salto(berço deve ter abertura bem próxima de 180º) 01
Derrubar ou deslocar paraflanco ou baliza lateral 10
Refugo – permitido dois refugos – ao terceiro refugo- 10 faltas 10
As penalizações acima previstas são realizadas em cada obstáculo de salto, sendo a penalização por cada falta cometida, a cada um.
9) Redil: Nas provas de velocidade o conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações
que façam referência a qualidade da execução da figura. Nas provas de velocidade as penalizações são as
seguintes:
Penalizações – Redil Faltas
Derrubar peças do redil 01
Não realizar integralmente a figura 10
10) Oito: Nas provas de velocidade o conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há penalizações que
façam referência a qualidade da execução da figura. Nas provas de velocidade as penalizações são as
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seguintes:
Penalizações – Oito Faltas
Derrubrar tambor, cone ou baliza 01
Erro de percurso 10
Não realizar integralmente a figura 10
11) Margarida: Nas provas de velocidade o conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há
penalizações que façam referência a qualidade da execução da figura. Nas provas de velocidade as
penalizações são as seguintes:
Penalizações – Margarida Faltas
Derrubrar tambor, cone ou baliza 01
Erro de percurso 10
Não realizar integralmente a figura 10
12) Ponte fixa: Nas provas de velocidade o conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há
penalizações que façam referência a qualidade da execução da figura. Nas provas de velocidade as
penalizações são as seguintes:
Penalizações – Ponte fixa Faltas
Derrubrar tambor, cone ou baliza de referência 01
Não realizar integralmente a figura 10
13) Ponte móvel: Nas provas de velocidade o conjunto precisa executar e finalizar a figura e não há
penalizações que façam referência a qualidade da execução da figura. Nas provas de velocidade as
penalizações são as seguintes:
Penalizações – Ponte Móvei Faltas
Derrubrar tambor, cone ou baliza de referência 01
Não realizar integralmente a figura 10
c) Faltas: As faltas serão somadas ao tempo de cada competidor sendo 01 (uma) falta com valor de 05 (cinco)
segundos
d) Outros modelos de obstáculos e figuras: Outros modelos poderão ser acrescentados a esta prova a qualquer
momento. A prova de Maneabilidade não se configura por percursos fixos e podem variar de acordo com as
necessidades de cada pista e região. Equipamento de cronometragem – fotocélula ou um mínimo de 2
cronômetros;
e) Percursos:
1) Em cada prova é montado um percurso de acordo com as disponibilidades de espaço e nível técnico dos
cavaleiros.
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2) Erro de percurso durante a execução da prova, em quaisquer cassos, acarretam 10 faltas por ocorrência.
f) Desclassificação: O desvio intencional, sem a tentativa clara de executar quaquer figura ou obstáculo, acarretará
a desclassificação do conjunto.
ANEXO 7 – APARTAÇÃO DE CURRAL
A prova de Apartação de Curral configura-se em uma competição de apartação em dupla onde os dois conjuntos devem
apartar sequencialmente dez bois numerados de zero a nove partindo do número sorteado pelo juiz.
Como exemplo, se o boi sorteado for o nº 05, o time deve apartar então sequencialmente os bois 05, 06, 07, 08, 09, 00,
01, 02, 03, e 04.
Essa prova é realizada exclusivamente em duplas, podendo o time realizar a estratégia que desejar para separar os bois
de forma seqüenciada no menor espaço de tempo possível.
a) Disposições gerais e condições:
1) Em cada prova é montado um percurso de acordo com as disponibilidades de espaço e nível técnico dos
cavaleiros.
2) A prova é realizada dentro de dois currais com medidas recomendadas entre 15 e 18m de diâmetro cada um
e em fomato circular. Os currais são conjugados encostados um no outro com uma porteira de interligação
entre ambos e uma porteira de acesso aos cavaleiros e bois.
3) Além dos dez bois numerados são colocados dois bois sem número. Estes devem permanecer sempre no
curral da boiada e não devem passar para o outro curral, asssim como não pode passar nenhum boi fora da
sequência, o que configura S.A.T para a dupla de competidores.
4) A linha de largada, que fica na porteira de interligação entre os dois currais deve ter medida mínima de 3,5m
e máxima recomendada de 4,5m.
5) O tempo limite de prova pode ser de 180, 120, 90, 75 ou 60 segundos, à critério da organização.
6) Todo gado deve ser reunido ao lado do portão dentro da área designada ou no curral oposto antes da
contagem de tempo iniciar. Ao final de cada prova, o juiz irá indicar a dupla que se apresentou a necessidade
de agrupar o gado para a próxima dupla.
7) O juiz sinalizará pista liberada quando a pista estiver pronta. O cronometro é iniciado quando o focinho do
primeiro cavalo cruzar a linha de largada, simultâneamente o locutor anunciará o número a ser trabalhado
primeiro.
8) Todos os bois deverão ter números na parte mais alta do dorso, de ambos os lados ou na garupa. Essa
numeração pode ser fixada ou pintada desde que seja claramente legível.
9) O gado é transferido em ordem crescente. Se qualquer parte de um boi numerado e fora da sequência cruzar
a linha de largada/falta, a equipe será desclassificada.
10) Se qualquer parte de um boi já apartado e separado no outro curral cruzar voltando pela linha de tempo a
equipe será desclassificada.
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11) Se qualquer parte do boi não numerado cruzar a linha de falta antes de o décimo boi ser claramente
separado, irá resultar em sem aproveitamento técnico (SAT).
12) Se um boi numerado pular a cerca e também deixar a pista ou for para o curral do lado oposto, sem
ultrapassar o portão, irá resultar num novo percurso para aquela equipe no final da utilização daquele
rebanho, uma vez que não tenha sido causado por excessos ou violência dos competidores, e não poderá
haver acréscimo de tempo.
13) Se um rebanho for numerado incorretamente ou que tenha muitos bois não numerados, a equipe poderá
pedir uma nova passada.
14) Não são permitidos duplas mistas formados por conjuntos com cavalos registrados e sem registro.
15) Em ocorrendo a pane da foto-célula e/ou da cronometragem durante a passagem de uma dupla, aos
mesmos será dado o direito de passar novamente no final da apresentação das demais duplas ou voltar
imediatamente com novo número de boi sorteado.
16) O locutor poderá transmitir um aviso à dupla que estiver trabalhando na pista sobre o tempo restante na
cronometragem, mas isto não configura obrigatoriedade e tão pouco as duplas podem solicitar nova passada
quando esse tempo não for informado.
17) A dupla ou um dos competidores poderá pedir o término da passada e a computação do tempo, levantando
um dos braços acima da linha da cabeça, quando separar “por inteiro” 05 (cinco) bois corretos ou mais,
sendo que nesse momento os cronômetros serão travados e o tempo se dará pelo cronômetro do Juiz da
Prova.
18) Os competidores ficam comprometidos com a prova, tão logo adentrem a pista e ao iniciarem os trabalhos,
ficam comprometidos com os bois e responsáveis pelos animais.
19) Antes que qualquer membro da equipe comece a trabalhar o gado, um componente da dupla tem a
faculdade de parar e solicitar a decisão do juiz, nos seguintes casos:
19.1) Se em sua opinião, haja um animal ferido ou imprestável em meio aos bois numerados.
19.2) Se um ou mais bois desgarrarem antes do início de sua apresentação.
20) Faculta-se aos competidores erguer braços, emitir sons, tocar o cavalo com rédeas, ou chicotes desde que o
façam habilmente, não podendo usar de violência ou exageros. Essa decisão fica a critério do Juiz, que
poderá advertir ou desclassificar a dupla.
21) A queda do cavalo ou cavaleiro não desclassifica o trio, nem tampouco os cronômetros são travados, exceto
se o competidor trabalhar sem estar montado. Caso aconteça o cavaleiro ou amazona deve montar
imediatamente e continuar a prova ou sinalizar para o juiz indicando a desistência.
22) Se por qualquer motivo o trio não vier a participar da passagem após a ordem de chamada já ter sido
sorteada e o número do boi tenha sido divulgado, deverá ser realizado um novo sorteio para a próxima
dupla.
23) Os números afixados nos bois, deverão ter no mínimo 6 (seis) polegadas (aproximadamente 14,4 cm) de
altura, podendo ser pintados ou de material removível, tipo cinta.
24) Os números devem ser afixados em ambos os flancos (lados) do animal, bem no alto de suas laterais, com a
parte superior próxima a linha do dorso do animal, entre a espádua e a anca; em caso de números pintados,
podem ser também fixados na garupa.
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25) A ordem de entrada dos competidores poderá ser por sorteio ou ordem de inscrição e será divulgada antes
do início da prova. O sorteio do número dos bois será realizado pela secretaria da mesa julgadora, após a
entrada da dupla concorrente na pista.
26) Veda-se a repetição imediata do mesmo número já sorteado, sendo que se porventura ocorrer, será feito
novo sorteio para a dupla em pista.
27) O número ideal de bois por rebanho ou boiada é de 12 (doze) cabeças, sendo tolerado um mínimo de 09
(nove) cabeças; ou seja, 07 (sete) bois numerados e dois sem número.
28) Deverá haver sempre o mesmo número de bois em cada boiada utilizada em uma bateria.
29) Se um dos bois perder o número deverá ser recolocado ou substituído por outro pertencente ao lote de bois
reservas com o mesmo número perdido.
30) Ocorrendo problema veterinário com qualquer boi, este será examinado mesmo que superficialmente e a
critério do examinador poderá determinar a substituição por um boi reserva, permanecendo o mesmo
número do substituído. O examinador deverá ser uma pessoa nomeada pela organização.
31) É vedada a presença sobre o palanque do júri, de pessoas que não pertençam à Organização ou ABCCMM.
32) Casos omissos serão julgados pela organização.
33) O organizador se responsabiliza inteiramente pelos recursos, sejam materiais, humanos e animais utilizados
no evento.
34) As medidas sugeridas no croqui oficial podem sofrer alterações em função da disponibilidade do local onde
está sendo organizado o evento, mas essa margem de tolerância fica condicionada e limitada a qualidade de
execução da prova e resguardando ainda a segurança do público, animais e competidores. Estes critérios
devem ser observados pelos núcleos e organizadores antes mesmo de divulgar a prova e abrir as inscrições.
35) O local preparado para o julgamento da prova (juri) deverá ser coberto e elevado em altura suficiente que
permita total visão do juiz quanto aos currais e competidores. Deverá ser paralelo a linha de largada.
ART. 37º – MODALIDADES DE PERCURSO
a) Anexo 8 – Cross
b) Anexo 9 – Cavalgada Planilhada
c) Anexo 10 – Enduro
d) Anexo 11 –Caminhos do Marchador
ANEXO 8 – CROSS
A prova de Cross do Mangalarga Marchador tem como objetivo expor o conjunto à condições funcionais, demonstrando
as habilidades do cavalo e do cavaleiro em percursos que simulam obstáculos habitualmente encontrados no trabalho e
dia-a-dia no campo.
a) Disposições gerais para provas de Cross:
1) O Cross poderá ser composto por várias figuras diferenciadas, normalmente encontradas em modalidades
hípicas, dispostas ao longo do percurso, sendo obrigatório que uma competição faça uso de no mínimo 6
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(seis) figuras para que seja reconhecida e oficializada pela ABCCMM. É reconhecida pela ABCCMM a
realização de velocidade controlada / tempo ideal. O Cross em velocidade livre não é reconhecido pela
ABCCMM.
2) Durante as figuras e obstáculos e entre elas, nos trechos intermediários, poderão ser definidos, a critério do
organizador da prova, um dos 03 (três) ritmos de trabalho, passo, marcha ou galope.
3) A velocidade controlada / tempo ideal é obrigatória para todas as categorias sendo proibido que se realize
velocidade livre no Cross do Mangalarga Marchador. O tempo ideal de prova somente é divulgado no dia da
prova e a organização deve disponibilizar sempre o reconhecimento de pista a pé para os competidores.
4) Não serão utilizados, em nenhuma circunstâncias, obstáculos fixos. Todos os obstáculos devem ser móveis,
ou seja, passíveis de deslocamento ao contato com o cavalo ou cavaleiro, com exceção de valas, lagos,
riachos e aquelas próprias da topografia natural do terreno.
5) 01(uma) falta equivale a cinco segundos acrescidos no tempo total, acrescido ou subtraído, sempre
afastando o competidor do tempo de prova estabelecido.
6) Poderá ser usado frequentemente a sigla P.O, que significa por ocorência. Exemplo: 01 falta P.O = 01 falta
por ocorrência.
7) Em todos os trechos da prova os ritmos de trabalho pré-determinados devem ser considerados pelo
competidor como forma de se aproximar do tempo ideal de prova.
8) Ao final do percurso, em cada categoria, será apurado o tempo corrigido do conjunto, ou seja, tempo de
execução mais faltas. Em provas de tempo ideal, considera-se o tempo de disparidade em relação ao tempo
ideal, para mais ou para menos, dependendo da performance do conjunto.
b) Figuras, Obstáculos e Equipamentos:
1) As quantidades e ordem de figuras e obstáculos serão definidos pela Organização, sendo necessário um
mínimo de 05 (cinco) figuras ou obstáculos por categoria, para que a prova seja oficializada.
2) Serão adotados para os percursos de Cross, além de obstáculos formados por valas, morros, córregos, lagos
e acidentes naturais, aqueles existentes nas prova de maneabilidade.
c) Critérios de julgamento do percurso e obstáculos segue os mesmos critérios da prova de maneabilidade deste
regulamento.
d) Ao final da prova, o animal competidor deve ser submetido à uma avaliação de vet-check para verificação de
sangramentos, manqueiras e etc, para após este, ser validado o resultado final.
e) Casos omissos neste regulamento serão discutidos com autonomia pela comissão de prova.
ANEXO 9 – CAVALGADA PLANILHADA
São provas de resistência, desenvolvidas em distâncias variáveis, constituídas por trechos identificados e por médias
horárias a serem seguidas, trechos neutralizados para descanso e teste especial, realizados em estradas, caminhos,
picadas ou quaisquer terrenos com passagens naturais em matas, rios, montanhas, etc., com indicação por placas e
planilhas.
Da Prova
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a) Distância de percurso: As cavalgadas planilhadas terão percurso mínimo de 16km indo até um percurso máximo
de 40 km.
b) Da Configuração de Prova: As Cavalgadas Planilhadas deverão seguir as seguintes normas:
c) A marcação do percurso deverá ser a cada 300 metros ou menos quando necessário, com fita, bandeirola, tinta,
placas ou similares. As placas serão colocadas ao longo do percurso, onde indicarão as mudanças de
velocidades e o horário que o cavaleiro estará passando. Algumas placas somente informarão a velocidade e o
horário que o cavaleiro deverá passar a critério do organizador.
d) As velocidades deverão ser sempre assim descriminadas e estarão sempre entre 06 km/h, 12km/h, 15 km/h, 18
km/h, 21 km/h e 24km/h. Para que a prova tenha maior grau de competitividade o organizador deverá usar
quantas vezes forem possíveis as mudanças de velocidade.
e) Para evitar que o competidor se perca, por motivo de roubo de placa ou dano, o organizador deverá
obrigatoriamente fornecer uma “planilha” para o competidor, contendo todas as mudanças de velocidade e
distâncias segundo cada ponto de referência da planilha.
f) As placas indicativas terão necessariamente sua sinalização marcada com cor forte, não lavável, contendo as
indicações necessárias.
g) Uma Prova da Cavalgada Planilhada somente poderá ser suspensa no todo ou em parte por motivo de força
maior, a critério do Júri e da Comissão Organizadora, que programará a realização de nova prova ou a
continuação da que foi interrompida.
Das Inscrições
a) Poderão participar das Cavalgadas Planilhadas oficializadas pela ABCCMM todos os animais acima de 39
meses (39 meses + 01 dia) regularmente inscritos no serviço de Registro Genealógico do Cavalo
Mangalarga Marchador com registro definitivo.
b) Animais com idade até 39 meses estão terminantemente proibidos de participar de Cavalgadas Planilhadas.
c) Os pedidos de inscrição deverão ser feitos nas fichas de inscrição oficiais do Departamento de Esportes da
ABCCMM, preenchidos e assinados pelo competidor ou seu representante legal observadas as prescrições
deste Regulamento e se necessário acompanhados de fotocópia do anverso e verso do Certificado de
Registro.
Parágrafo Único - Os assuntos inerentes a documentos de animais são de inteira responsabilidade de seus
proprietários junto ao SRG do Cavalo Mangalarga Marchador, cumprindo a Comissão Organizadora, tão somente as
exigências do presente Regulamento. Neste caso não aceitar documentos incompletos ou duvidosos.
d) O animal deverá estar inscrito em nome do competidor no Serviço de Registro Genealógico do Cavalo
Mangalarga Marchador, caso contrário, poderá participar do evento em nome do proprietário constante da
fotocópia do certificado, sob inteira responsabilidade do competidor que o inscreveu.
e) Nenhum animal poderá ser admitido para participação no evento sem estar previamente inscrito.
f) As inscrições estarão sujeitas ao pagamento de taxas cujos valores serão estipulados pela Comissão
Organizadora.
g) Todos os competidores participantes deverão juntamente com sua inscrição assinar termos de
responsabilidade como condição para participação do evento em que assumem todos os riscos da mesma,
31
consigo, com outrem, com seus animais e equipamentos, isentando os organizadores e patrocinadores de
quaisquer acidentes antes, durante e depois da prova, de qualquer tipo ou natureza;
h) Os competidores menores de 18 (dezoito) anos de idade somente poderão participar das cavalgadas
mediante apresentação de autorização e termo de responsabilidade por escrito, assinados pelos pais ou
responsáveis legais.
Parágrafo Único – Para estes competidores é obrigatório o uso de capacete de proteção.
Da Pontuação
a) Para efeito de apuração do Ranking Nacional de Esportes, os cavaleiros e animais terão pontuação de acordo
com sua classificação final na Cavalgada Planilhada e conforme a tabela de pontos oficial do Ranking Nacional
de Esportes da ABCCMM
Da Premiação
a) As premiações serão estabelecidas e a cargo da Comissão Organizadora e Departamento de Esportes da
ABCCMM.
Da Partida, Cronometragem Oficial, Júri e Recursos
a) Sorteio da Ordem de Partida: Todos os conjuntos terão sua ordem de largada determinada por sorteio ou ordem
de colete a critério da Organização.
b) A partida será coordenada pela Comissão Organizadora.
Parágrafo Único – A partida poderá ser individual, duplas, trios ou até quatro pessoas, porém a apuração e classificação
será atribuída individualmente.
c) A Cronometragem do evento terá o zero da cronometragem oficial na partida do primeiro concorrente.
d) Será constituído um Júri que coordenará toda a execução da prova. Este Júri será formado por:
1) Um presidente que será a autoridade máxima da prova podendo ter um ou mais secretários;
2) Um comissário geral, responsável pelos PC’s(postos de controle) e Fiscais;
3) Um veterinário chefe, responsável pela equipe veterinária;
e) Todo concorrente, ao se inscrever para a prova, declara compulsoriamente conhecer o regulamento e a ele
submeter-se, reconhecendo integralmente a autoridade única do Júri, a ele dirigindo-se com dignidade e
respeito, e declara aceitar impossibilidade de recorrer a qualquer outro júri esportivo, civil ou criminal, por mais
privilegiado que seja.
f) Das decisões do Júri cabe recurso, por escrito e acompanhado do pagamento de 3 (três) vezes o valor da
inscrição até 20 (vinte) minutos após a divulgação do resultado, dirigido ao Júri de Apelação constituído por 3
(três) pessoas nomeadas pela Comissão Organizadora para esse fim, que julgarão os recursos
quando necessário.
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Parágrafo Único – A decisão do Júri de Apelação é irrevogável e irretratável e de última instância.
Das Penalizações e Desclassificações
a) Serão computadas penalizações especiais às seguintes ocorrências, quando constatadas pelo Júri:
1) O competidor perderá 100 (Cem) pontos se não respeitar a fila de chegada no PC e no VET CHECK;
2) O competidor perderá 100 (Cem) pontos se tumultuar o trabalho do PC (quando não por satélite);
3) O competidor perderá 100 (Cem) pontos se parar no campo de visão do PC (quando não por satélite);
4) Para cada segundo que o concorrente atrasar-se em relação ao seu tempo ideal, perderá 01 (um) ponto,
sem margem de tolerância;
5) Para cada segundo adiantado, o concorrente perderá 02 (dois) pontos, sem margem de tolerância;
6) O competidor perderá 1000 (mil) pontos se passar com mais de 30 minutos de atraso, ou se passar com
mais de 15 minutos adiantado.
7) O competidor perderá 1000 (mil) pontos se não passar por um PC do roteiro;
8) O competidor perderá 300 (trezentos) pontos pelo não comparecimento ao vet-check
9) O Competidor perderá 300 (trezentos) pontos caso batimento cardíaco do seu animal não for menor que 64
B.P.M em até 30 minutos após o término da prova.
b) A critério do júri, um concorrente poderá ser desclassificado quando constatada qualquer das seguintes
ocorrências:
1) Por crueldade contra sua montaria;
2) Apresentar visivelmente falta de domínio ou grande dificuldade em dominar seu animal, colocando em risco a
sua segurança, da montaria e de outrem;
3) Obstruir propositadamente a passagem de outro concorrente;
4) Partir antes do sinal de largada e não atender a solicitação do Júri para a repetição da partida (da prova e
nos testes de velocidade);
5) Desacatar de viva voz as decisões dos membros do júri;
6) Não comparecer para os exames veterinários dentro do tempo estipulado;
7) Não usar o jaleco numerado;
8) Lavar seu animal com ducha, mangueira ou equipamentos de pressão;
9) Substituir seu animal durante a prova;
10) Usar apoio móvel (ex: moto, bicicleta etc.), no decorrer do percurso;
11) Utilizar intercomunicadores e instrumentos de controle via satélite (GPS, rádios de comunicação ou
similares);
12) Indicar ou falar onde estão os PC’s;
13) Erro de Percurso não retificado;
14) Parar, ladear ou apear do animal após a penúltima placa indicativa do percurso.
Dos Postos de Controle(PC’s), Testes Especiais e Marcação da Trilha
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a) Serão distribuídos, em pontos escolhidos no percurso, diversos Postos de Controle (PC’s) com a função de
controlar o tempo e ou roteiro de cada participante. Estes PCs poderão ser “eletrônicos”, via satélite, ou
físicos(pessoas).
b) É de responsabilidade da Comissão Organizadora manter em sigilo absoluto quanto à localização dos PC’s.
c) Cabe ao Júri cancelar os resultados de um ou mais PC’s, caso seja efetivamente comprovado qualquer fato
relevante que venha questionar tais resultados.
d) Poderá ser instituído na Cavalgada Planilhada um Teste Especial de Velocidade. Sua realização ou não é
facultativa, a critério da Comissão Organizadora. Quando realizado é de caráter obrigatório para todos os
participantes.
e) Nos testes especiais de velocidade, o concorrente que fizer o menor tempo de percurso em um trecho pré-
determinado com no mínimo 200 metros e no máximo 500 metros de extensão, durante a prova, terá seu tempo
considerado como tempo base.
Os demais participantes, com tempo superior ao tempo base terão penalização de 2 (dois) pontos por cada
segundo acima do tempo base. Haverá arredondamento de centésimos de segundo nos testes de velocidade;
Exemplo:
Tempo Teste Tempo Corrigido Pontos Perdidos
30 segundos 17 centésimos 30 segundos 00
30 segundos 50 centésimos 30 segundos 00
30 segundos 51 centésimos 31 segundos 02’
32 segundos 30 centésimos 32 segundos 04’
f) Durante a prova, nas travessias de ribeirão, rios e lagos, o animal deve ter sempre a condição de transpor os
obstáculos em seus andamentos naturais: passo, marcha ou galope, ou então saltando, porém nunca nadando.
Do Manejo dos Animais e Acessórios
a) A utilização de qualquer medicação parental ou oral, exceto eletrólitos orais, implicará na desclassificação do
animal. Medicamentos de uso tópico poderão ser utilizados, desde que previamente autorizado pela Equipe
Veterinária, sendo este fato anotado na ficha Veterinária.
b) Será permitido o uso de eletrólitos por via oral espontânea, conforme o disposto no Art. anterior. É também
permitido o uso de repelente de insetos, o uso de água à vontade, qualquer tipo de ferrageamento desde que
mantida a sanidade do animal, bem como panos, escovas, esponjas e artigos de limpeza.
c) Nos exames de controle, o animal deverá corresponder de forma espontânea, ao que for solicitado pelo
examinador.
d) Os animais deverão apresentar-se devidamente encilhados (selas e cabeçadas), e os cavaleiros/amazonas,
convenientemente trajados, respeitando as normas do presente Regulamento.
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Dos Procedimentos de Julgamento e Controle Veterinários
a) Os animais deverão ser apresentados antes da prova, em local e horário que for estabelecido pela Comissão
Organizadora, desencilhados, quando serão submetidos a um controle veterinário inicial. Eventuais problemas,
lesões ou pisaduras deverão ser mostrados neste exame.
b) Nos neutros das provas, a Comissão veterinária fará um breve exame nos animais para validarem as condições
de prosseguimento dos mesmos.
c) No Controle Veterinário final, o animal deverá ser apresentado ao Corpo Veterinário, dentro dos primeiros trinta
minutos após sua chegada, sendo esta, responsabilidade integral do concorrente.
Será delimitado um local isolado para o mesmo, natural ou separado por cordas, onde os animais examinados
deverão estar a uma distância mínima de 30 (trinta) metros do público;
1) O animal em julgamento será apresentado por uma única pessoa, que poderá ser o proprietário, cavaleiro ou
tratador, devendo, entretanto, sempre portar o colete de identificação;
2) Deve ser exigido silêncio no local determinado para o exame;
3) Os animais em processo de exame deverão ser conduzidos de forma a não passarem próximos uns dos
outros;
4) O Júri determinará outras providências que considere necessárias ao bom andamento dos trabalhos;
5) No caso de um animal apresentar um batimento cardíaco superior a 64 batimentos por minuto, para efeito de
desclassificação, a medição deverá ser feita por 2 (dois) veterinários, independentes e sem conhecimento
das medições efetuadas pelos outros, valendo como resultado a média aritmética arredondada para baixo.
6) Eventualmente poderão ocorrer Controles Veterinários volantes durante o percurso, com finalidade de
proteger a sanidade dos animais, sempre a critério da Comissão Organizadora.
d) Em todos os controles veterinários, os animais serão apresentados desencilhados, e devem responder de
maneira espontânea ao solicitado pelos examinadores, salvo nos controles volantes quando será apresentado
encilhado.
e) Para desqualificação de um animal em Posto de Controle Veterinário serão observadas as seguintes condições:
1) Nos controles intermediários deverá haver a concordância de pelo menos 2 (dois) veterinários.
2) Nos controles volantes, um único veterinário poderá decidir pela eliminação.
3) Nos controles finais, após a análise de seu Corpo Veterinário.
f) São fatores determinantes da desqualificação:
1) Freqüência cardíaca acima de 64 (sessenta e quatro) batimentos por minuto, após 30 minutos da chegada
do animal no vet-check caso o animal não se encontre em condições físicas adequadas ou penalização de
300 (trezentos) pontos, a critério do veterinário responsável;
2) Manqueira visível;
3) Desordem do ritmo cardíaco ou ruído cardíaco;
4) Alterações respiratórias;
5) Desidratação;
6) Hipertermia;
7) Miopatias;
8) Ferimentos graves;
9) Constatação de doping ou medicação sem autorização;
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10) Cólicas;
11) Congestão;
12) Fadiga.
g) Para caracterização de estado de fadiga e/ou desidratação de um animal são considerados especialmente os
seguintes sintomas:
1) Freqüência cardíaca não descer a níveis seguros (64 batimentos por minuto) em até trinta minutos após
cessar o esforço;
2) A temperatura corporal atinge 40.5 graus Celsius;
3) Fadiga muscular aparente (tremores e/ou perda de coordenação motora – exaustão);
4) Anus e/ou pênis relaxados, com ausência de reflexos;
5) Incapacidade de urinar ou urina escura;
6) Mucosa congesta ou cianótica, com cor vermelha escura ou azulada;
7) Gengivas secas;
8) Tempo de preenchimento capilar muito lento;
9) Olhar vidrado (sem brilho);
10) Prega cutânea com retorno demorado;
11) Miopatia de esforço (endurecimento);
12) Flutter diafragmático.
h) No Posto de Controle Veterinário intermediário e ou neutro o concorrente deverá retomar seu percurso conforme
horário previsto em planilha, sendo esta marcação de tempo de inteira responsabilidade do cavaleiro.
Das Disposições Gerais
a) Serão considerados qualificados para efeitos de premiação e pontuação todos os cavalos que chegarem ao fim
da prova sem terem sido eliminados no último exame veterinário após a chegada, tendo percorrido corretamente
o percurso estabelecido.
b) Será classificado em 1º lugar o conjunto que ao final da prova apresentar a menor somatória de pontos perdidos,
levando-se em conta a somatória dos pontos referentes aos PC’s de Tempo, Roteiro e, quando houver, Teste de
velocidade. Em 2º lugar o que apresentar a 2ª menor somatória e assim sucessivamente.
c) No caso de empate entre dois ou mais animais o desempate se fará em favor do animal que:
1) Zerar o maior número de PC’s de Tempo.
2) O batimento cardíaco mais baixo, conforme aferição do vet-check.
d) O cavaleiro participante deverá usar um colete numerado, fornecido pela Comissão Organizadora, que poderá
conter referências a patrocinadores e organizadores da prova. O mesmo número do colete deve estar também
no cavalo.
e) Os concorrentes deverão usar de cortesia durante a prova. A Segurança de todos envolvidos e esportividade
entre os participantes são esperadas.
f) Em caso de erro de percurso, o participante deverá retomá-lo a partir do ponto onde iniciou o erro, sem
compensação pelo tempo perdido, sendo sua responsabilidade permanecer na trilha correta. Em caso de não
correção do percurso o conjunto será desclassificado.
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g) Os animais que tiverem o hábito de escoicear e os garanhões devem ser identificados com uma fita vermelha na
cauda.
h) Será feita uma preleção antes da prova para informar aos participantes sobre os objetivos do esporte, as
características da prova, pontos de assistência para competidores, peculiaridades do percurso e infra-estrutura
organizacional.
i) É recomendável para todos os concorrentes a utilização de capacete para sua proteção.
j) O júri tem autonomia para resolver os casos omissos neste Regulamento.
k) É exigido a presença de um representante legal da ABCCMM ou designado por ela, para fazer a conferência da
prova e exigir que o regulamento seja cumprido.
ANEXO 10 – ENDURO
O Departamento de Esportes da ABCCMM, reconhecerá como prova oficial de enduro, os que forem promovidos
segundo os critérios de regulamentos da Confederação Brasileira de Hipismo – CBH.
Todoas os regulamentos oficiais podem ser encontrados no site da CBH, disponíveis para consultas.
Qualquer prova desta modalidade assim como qualquer outras, deve ser previamente consultada e agendada com o
departamento de esportes, para que sejam elaboradas as diretrizes corretas para acompanhamento e execução.
Quando do acontecimento destas, as mesmas também serão validas para o Ranking Nacional de Esportes obedecendo
os critérios de pontuação já expostos neste regulamento.
Todos os demais critérios referente á ordens de sorteio, controles veterinários, motivos desclassificatórios e etc, devem
também obedecer aos já descritos neste.
Os animais para participar desta modalidade, devem obedecer os mesmos critérios das demais provas, tendo no mínimo
39 meses comletos e registro definitivo.
ANEXO 11 – CAMINHOS DO MARCHADOR
O Caminhos do Marchador é parte integrante do Ranking Nacional de Esportes da Associação Brasileira dos Criadores
do Cavalo Mangalarga Marchador.
A prova é caracterizada por três fases distintas de avaliação dos conjuntos, são elas: Marcha, Cavalgada Planilhada e
Maneabilidade.
As avaliações serão realizadas em ambientes rurais, por distâncias e em velocidades variáveis, em pista, caminhos,
trilhas e picadas, com passagens por acidentes naturais em matas, veredas, rios, vales e montanhas.
Avaliações em cada fase de prova
Marcha
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Os 05 (cinco) ítens da marcha, serão julgados e avaliados por árbitro oficial da ABCCMM, que concederá notas
individuais de 0 (zero) a 10 (dez) a cada um dos ítens de forma não comparativa.
a) A avaliação dos quesitos abaixo listados, serão realizadas em pista ou a campo, de acordo com as
disponibilidades de cada região que cediar o evento
1) Gesto
2) Estilo
3) Rendimento
b) A avaliação dos quesitos abaixo listados, serão avaliados à campo durante o percurso da cavalgada no
momento em que o árbitro montar no animal do competidor.
1) Comodidade
2) Adestramento
Estes quesitos serão avaliados em um trecho de deslocamento preparado para esta finalidade e realizado em fazendas,
estradas, trilhas, passagens, rios e matas, em topografias naturais e comuns ao meio rural. Trechos formados por
estradas pavimentadas e ambientes urbanos serão evitados. Obstáculos naturais e artificiais poderão fazer parte do
percurso
Será punido com 300 prontos o conjunto que não largar em até meia após a saída dos demais para o percurso onde
será avaliado adestramento e comodidade.
Maneabilidade
O layout do percurso de cada prova será definido pelo Departamento de Esportes conforme disponibilidade de recursos /
materiais em cada local a se realizar as provas e o julgamento deverá seguir os critérios do regulamento da prova de
maneabilidade, que é parte integrante deste regulamento geral.
a) Será permitido a participação do cavaleiro com 2 cavalos diferentes;
b) Cada animal só poderá competir uma única vez neste evento.
c) O animal não pode mudar de cavaleiro durante o Caminhos do Marchador, logo se o cavalo começou a prova
com um cavaleiro não poderá ser montado por outro na prova de maneabilidade
d) Para o competidor que se inscrever com dois animais distintos na Prova de Maneabilidade, a entrada na pista
seguira a ordem original de categorias de cavaleiro e o mesmo terá que inscrever os dois animais na mesma
categoria.
e) Todas as inscrições deverão ser feitas junto com as inscrições do Caminhos do Marchador, impreterivelmente
até o briefing, não sendo permitido novas inscrições posteriores.
f) Para efeito de premiação na etapa, ranking e no Campeonato Brasileiro de Maneabilidade será computado
apenas o melhor resultado, ou seja o competidor não poderá acumular o primeiro e segundo lugar.
g) Para efeito de premiação do Caminhos do Marchador será computada a classificação do animal ao qual o
competidor participar de todas as provas - Marcha – Maneabilidade e Cavalgada Planilhada.
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Cavalgada Planilhada
Será realizada em um percurso rural, com velocidades podendo variar em 06, 09, 12, 15, 18, 21 e 24 km/h, constando de
caminhos, trilhas, picadas, passagens por acidentes naturais em matas, veredas, rios, vales e montanhas. Serão
avaliadas a resistência física dos animais e a habilidade dos cavaleiros em navegar segundo as velocidades médias pré-
estabelecidas para cada trecho. Trechos formados por estradas pavimentadas e ambientes urbanos serão evitados.
Obstáculos naturais e artificiais poderão ser utilizados no percurso.
Os critérios de julgamento da Cavalgada Planilhada serão definidos conforme Regulamento da Cavalgada Planilhada,
que é parte integrante deste.
Ao final de cada ano hípico serão avaliados os melhores cavaleiros da Cavalgada Planilhada e na temporada seguinte os
mesmos só poderão participar da prova em dupla ou individualmente. A relação destes competidores, deve ser
consultada no Departamento de Esportes da ABCCMM.
A planilha da Cavalgada Planilhada deve ser integralmente devolvida à organização. Caso este procedimento não seja
cumprido, o competidor será penalizado em 25 pontos acrescidos em seu resultado final.
Categorias
Cavaleiros:
As categorias dos participantes será definida conforme parte integrante deste regulamento, no Art. 5º.
Animais
a) A Os animais sertão divdiidos nas seguintes categorias, a saber:
1) Garanhão Marcha Batida.
2) Garanhão Marcha Picada.
3) Égua Marcha Batida.
4) Égua Marcha Picada.
5) Castrado Marcha Batida.
6) Castrado Marcha Picada.
Serão admitidos para a competição oficial somente animais com idade mínima, conforme regulamento de exposições da
ABCCMM, com registro definitivo, na data da inscrição.
b) É de inteira responsabilidade do competidor, informar corretamente, no ato da inscrição, a categoria do seu
animal, bem como a veracidade das demais informações relativas a ele, que deverão estar em perfeita
concordância com as informações do registro definitivo. O competidor deverá apresentar todos os documentos
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exigidos pelo regulamento geral de eventos da ABCCMM e mais aqueles informados previamente pela
organização da prova. Será automaticamente desclassificado o animal que estiver inscrito em categoria
incompatível com seu perfil, seja tipo de marcha ou gênero/sexo. A mesma regra será aplicada ao cavaleiro ao
qual se inscrever em categoria incompatível com seu perfil, seja por idade ou sexo..
Formação das categorias
Cavaleiros e amazonas
O competidor poderá disputar sozinho em sua categoria, mas deverá atingir no mínimo 70% de aproveitamento em suas
notas, ou seja a soma dos seus resultados da Marcha, Maneabilidade e Cavalgada Planilhada, devem ser covalente ao
menos em 70% ao resultado de uma categoria correlata,ou seja, o primeiro lugar da categoria mirim deve possuir 70%
do aproveitamento do primeiro lugar da categoria master e assim em diante.
Da seguinte forma são as categorias correlatas:
Competidores inscritos na categoria:
Devem atingir 70% do resultado da categoria:
Iniciante ----------
Mirim Master
Feminino Adulto
Adulto Aberta
Master Adulto
Aberta Adulto
Animais
É necessário um mínimo de 03 (três) inscrições para que uma categoria seja oficializada, o resultado será oficializado
conforme regra a seguir:
Caso não haja número suficiente de inscrições o animal poderá disputar sozinho em sua categoria, mas terá que atingir
no mínimo 70% do aproveitamento do primeiro lugar da categoria correlata, e assim em diante, da seguinte forma:
Animais inscritos na categoria:
Devem atingir 70% do resultado da categoria:
Égua marcha batida Égua marcha picada
Garanhão marcha batida Garanhão marcha picada
Castrado marcha batida Castrado marcha picada
Égua marcha picada Égua marcha batida
Garanhão marcha picada Garanhão marcha batida
Castrado marcha picada Castrado marcha batida
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Premiação
Serão premiados os melhores resultados do Caminhos do Marchador, ou seja, a soma das três fases - Marcha,
Maneabilidade e Cavalgada Planilhada, nas categorias:
a) Iniciante.
b) Mirin.
c) Feminino.
d) Adulto.
e) Master.
f) Aberta.
g) Garanhão Marcha Batida.
h) Garanhão Marcha Picada.
i) Égua Marcha Batida.
j) Égua Marcha Picada.
k) Castrado Marcha Batida.
l) Castrado Marcha Picada.
Da mesma forma, serão premiados também os melhores resultados gerais, sem divisão por categorias, das seguintes
provas:
a) Marcha.
b) Maneabilidade.
c) Cavalgada Planilhada.
Apuração dos Pontos
Os pontos perdidos por cada conjunto serão registrados da seguinte forma:
Tabela de penalizações 1 – Geral
Penalizações que interferem na apuração geral de pontos
Discriminação Pontos
1 Não comparecer ao vet-check e/ou não fazer medição
da frequência cardíaca no vet-check Desclassifica
2 Ultrapassar o tempo limite de 30 minutos para
apresentar no vet-check 300
3 Na aferição da frequência cardíaca (FC), durante o vet-
check da Cavalgada Planilhada, ultrapassar 64 batimentos por minuto (BPM)
300
4 Competidor que perder o cartão do vet - check –
entregue na linha de chegada 300
5 Não devolver a planilha na íntegra á organização da
prova 25
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6
Cavaleiros, amazonas e animais, em cada fase de prova, dentro da etapa, que não se apresentarem, seja
Maneabilidade, Cavalgada Planilhada, ou uma das fases da marcha
Desclassifica da fase
7 Infringir boas condutas de respeito ambiental em
qualquer fase do Caminhos do Marchador 100
8 Trocar de animal ou cavaleiro em qualquer fase do Caminhos do Marchador - desclassificação geral
Desclassifica
9 Trocar de colete em qualquer fase do Caminhos do
Marchador Desclassifica
10
Na conclusão da Cavalgada Planilhada os conjuntos que ultrapassarem o tempo limite de 30 minutos em relação ao tempo ideal de apresentação - Após este
limite os PCs e vet-checks serão encerrados
300
ATENÇÃO: Os competidores devem observar os demais itens previstos nos regulamentos da Cavalgada Planilhada, Maneabilidade e Marcha que podem
penalizar ou desclassificar o conjunto. É de inteira responsabilidade do competidor conhecer e obedecer todos os itens previstos no regulamento da etapa e
regulamento de cada modalidade.
Os pontos conquistados em cada fase de prova da etapa (Maneabilidade, C.Planilhada e Marcha), serão somados para
efeito de apuração e classificação final, tal como demostrado na tabela a seguir.
Na etapa do Caminhos do Marchador, regional e final, as classificações obtidas em cada fase de prova, ou seja,
Cavalgada Planilhada, Marcha e Maneabilidade, recebem uma pontuação correspondente conforme a tabela
abaixo.A soma de pontos das três fases, subtraídas as penalizações, define a classificação final de cavaleiros e
cavalos na etapa.
Cavalgada Planilhada e Maneabilidade - Peso 1 cada
Marcha - Peso 1.4
Classificação Pontos Conqs. Pontos Conqs.
1º 60 84
2º 58 81
3º 56 78
4º 54 75
5º 52 72
6º 50 69
7º 48 66
8º 46 63
9º 44 60
10º 42 57
11º 40 54
12º 38 51
13º 36 48
42
14º 34 45
15º 32 42
16º 30 39
17º 28 36
18º 26 33
19º 24 30
20º 22 27
21º e assim sucessivamente
OBS: todos os conjuntos que terminarem a prova receberão um ponto, ou seja, quando a classificação deste conjunto
não figurar na tabela com dois pontos ou mais.QQ
a) Para definição da classificação dos cavaleiros e animais em suas respectivas categorias a apuração considera
os seguintes valores:
1) Pontos conquistados (PC - pontos conquistados em cada fase de prova (marcha + maneabilidade +
cavalgada planilhada)
2) Pontos perdidos (PP - pontos perdidos, conforme tabela de penalizações)
3) A classificação final é resultado da seguinte equação: PC – PP = Pontuação do conjunto.
Sobre a apuração
A apuração de cavaleiros e animais, separadamente em suas respectivas categorias atende ao mesmo critério, ou seja,
são consideradas para ambos as três fases de prova dentro da etapa. Deve-se observar que as classificações obtidas
em cada categoria, sejam categorias de cavaleiros ou animais considera os seguintes valores:
a) Na marcha – a soma de notas dadas pelo Juiz, de 0 a 10, nos quesitos gesto, estilo, rendimento, comodidade e
adestramento. A soma destas notas define a classificação na marcha.
b) Na maneabilidade – o tempo corrigido (tempo cronometrado + penalizações) definirá a classificação
c) Na cavalgada Planilhada – Pontos perdidos nos PCs e vet-check – O menor número de pontos perdidos será
considerado para definição da classificação.
ATENÇÃO: Para as três fases deve-se considerar também, na definição da classificação, a tabela de penalizações. Se
porventura o conjunto for penalizado por qualquer dos itens previstos, como dito anteriormente, os pontos perdidos serão
subtraídos do total de pontos conquistados.
Critérios de desempate na etapa
Em caso de empate entre dois ou mais conjuntos, o desempate se fará segundo a seguinte ordem de prioridade:
a) 1º critério de desempate - Melhor classificação na prova de marcha.
b) 2º critério de desempate - Melhor classificação na prova de maneabilidade
c) 3º critério de desempate - Melhor classificação na cavalgada planilhada
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Desclassificação do conjunto
Os conjuntos serão desclassificados em qualquer fase da competição pelos seguintes motivos:
a) Todos os iténs desclassificatórios citados nos regulamentos individuais de cada prova, acrescidos a estes;:
b) Alterar marca de sinalização dos percursos;
c) Perder o colete numerado em qualquer fase do Caminhos do Marchador
d) Trocar de cavalo ou colete;
e) Competidor que não devolver o colete numerado ao final da etapa
f) Substituição do cavaleiro na competição do cavalo.
g) Uso de celular e ou GPS.
Atenção: Também são válidos para desclassificação os itens previstos no regulamento geral de eventos e regulamento
de provas funcionais. È de inteira responsabilidade do competidor conhecer e praticar estes regulamentos.
Outras Disposicoes
a) As inscrições devem ser feitas conforme ante-programa da prova e antecipadamente, inscrições feitas fora do
prazo poderão ter um acréscimo de 50% do valor da mesma, sem direito a baia, inclusive para garanhōes, vide
disponibilidade do organizador, sempre divulgado no ante-programa. Trocar de cavalo ou colete;
b) O sorteio da ordem de largada da cavalgada planilhada será durante o briefing. Os competidores devem formar
suas equipes para participar do sorteio. Serão aceitas equipes de até quatro conjuntos conforme regras já
descritas.
c) Hospedagem competidores - Os competidores são responsáveis por suas reservas, hospedagens, alimentação,
assim como de seus funcionários ou equipe de apoio.
d) Os competidores devem observar os itens mínimos obrigatórios quanto a vestimenta e equipamentos de
equitação. Devem acatar o regulamento geral de eventos da ABCCMM e regulamento de provas funcionais do
Departamento de Esportes.
e) Transporte, alojamento e manejo dos animais - Serão de inteira responsabilidade dos competidores, no entanto o
organizador disponibilizará os locais para alojamento dos animais, vide condições previamente divulgadas no
ante-programa.
f) A categoria aberta passa a ser a principal do caminhos do marchador
g) O competidor que optar por subir de categoria durante o campeonato perderá os pontos conquistados na
categoria de origem.
h) Os coletes serão entregues por sorteio.
i) O competidor optar por subir de categoria durante o campeonato, não poderá mais voltar á original até o termino
do ano hipico.
j) Na fase de apuração de marcha em pista as categorias marcha picada e batida serão avaliadas separadamente
e em categorias.
Ante programa
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O cumprimento dos horários e definições do ante programa são parte integrante deste regulamento e o não
cumprimento de quaisquer dos itens previstos poderá representar a desclassificação do conjunto.
Campeonato Brasileiro de Cavalgada Planilhada, de Concurso de Marcha e Maneabilidade
Será realizado um campeonato de Cavalgada Planilhada, Concurso de Marcha e Maneabilidade em conjunto com o
Caminhos do Marchador, onde o competidor poderá, se desejar, participar de cada prova isoladamente.
a) O campeão brasileiro (cavalo e cavaleiro) será o competidor ou animal que somar mais pontos em uma
quantidade de etapas estabelecidas pelo Departamento de Esportes (que pode variar em cada ano hípico,
conforme deliberações das assembleias do departamento. A Etapa final servirá também como critério de
desempate.
b) A etapa final tem peso 01 (um), assim como as demais.
c) Os competidores podem participar de quantas etapas regionais desejarem, e as pontuações obtidas serão
somadas para o Ranking Nacional de Esportes.
d) A pontuação será do cavaleiro, portanto ele pode trocar de montaria em qualquer etapa, não sendo necessário
competir sempre com o mesmo animal.
e) Os garanhões, éguas e castrados disputarão em igualdade de condições independentemente de andamento.
f) As pontuações por ordem de classificação serão atribuídas conforme tabelas já expressas neste regulamento.
Critério de desempate no Campeonato Brasileiro - em caso de empate entre dois ou mais conjuntos, o desempate se
fará segundo a seguinte ordem de prioridade:
a) Melhor classificado na etapa final;
b) Maior número de 1º lugares em todas as etapas
c) Maior número de 2º lugares em todas as etapas
d) Maior número de 3º lugares em todas as etapas
e) E seguindo este critério ate o desempate
Recursos
Será formada uma comissão, no momento do breefing, para julgar todos os recursos impetrados pelos participantes.
Esta comissão será constituída pelo diretor de esporte da ABCCMM ou seu indicado e por mais duas pessoas indicadas
pelos participantes.
Poderá fazer parte da comissão qualquer pessoa com conhecimento do regulamento, seja participante, juiz ou
interessado no esporte.
Os casos omissos serão decididos pela comissão organizadora.
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