a importÂncia do projeto de desenvolvimento sustentÁvel … · decrescendo o projeto minha casa...
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A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL DE OBRAS RESIDENCIAIS DE BAIXO CUSTO
Roberta Cristina Diniz da Silva
robertacdiniz@ig.com.br
(LATEC/UFF)
Resumo: A construção civil como uma das maiores geradoras de resíduos vem crescendo e atendendo as
necessidades da população de morar, trabalhar, se locomover e se divertir, mas necessita de constantes estudos para
minimizar os impactos ambientais gerados, uma vez que enquanto houver habitantes na terra a construção civil
continuará existindo. O fator importante deste século é o meio ambiente e a preocupação com o que restará dos
recursos para as gerações futuras. Morar com dignidade é direito de todos, mas cada vez mais as práticas sustentáveis
vêm chegando a todas as classes sociais e pensando nas classes mais marginais, devem-se buscar tecnologias de baixo
valor que tornem dignas as moradias populares, pensando ecologicamente, com práticas sustentáveis, minimizando os
resíduos das obras e proporcionando economia (elétrica e água) a parcela da população que menos tem recursos para
tais despesas. É de suma importância identificar as tecnologias que se pode utilizar no processo construtivo de
edificações residenciais de baixo custo, levando em consideração a estabilidade estrutural, o conforto térmico e
acústico, economia de energia, captação de água das chuvas, permeabilidade de áreas externas, para que se possam
definir tais construções como sustentáveis e viáveis economicamente. A sustentabilidade na construção popular se dará
apenas depois que conseguir agregar aspectos e ambientais, econômicos, sociais e culturais reconhecendo a
necessidade de minimizar os impactos e garantir recursos para gerações atuais e futuras.
Palavras-chaves: Projetos Sociais; Sustentabilidade; Baixo Custo; Arquitetura.
ISSN 1984-9354
XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 13 e 14 de agosto de 2015
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1 – Introdução
1.1 – Sustentabilidade na Construção Civil
O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades
do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras
atenderem a suas próprias necessidades. (NOSSO FUTURO
COMUM, 1991).
Sustentabilidade em seu sentido mais amplo abrange e concilia aspectos ambientais,
econômicos e sociais, item este que inclui os aspectos culturais, mas, é importante o reconhecimento
de que os aspectos ambientais ganham mais visibilidade e têm mais repercussão tanto da mídia quanto
das estratégias de marketing.
A Construção Civil é responsável pela transformação do ambiente natural no ambiente
construído, no qual é necessária a constante manutenção e atualização, sendo assim a expectativa, no
Brasil, é que o setor da construção dobre de tamanho até o ano 2022 e infelizmente, a cadeia produtiva
da Construção Civil demorou a perceber o impacto que seu aumento causaria e para tanto se fazem
necessárias mudanças culturais, tecnológicas e de comportamento para atender às demandas de uma
sociedade cada vez mais bem esclarecida e exigente em relação à preservação do meio ambiente.
(AGOPYAN, 2001)
1.2 – Déficit Habitacional e Projeto de Habitação de baixo custo
Hoje, é possível identificar um aumento na demanda habitacional pela pressão social na
maioria das grandes cidades brasileiras, e para fazer com que o déficit habitacional continue
decrescendo o projeto Minha Casa Minha Vida (MCMV), criado em abril de 2009, com o objetivo
inicial de entregar 1 (um) milhão de casas, principalmente para famílias com renda de até 3 salários
mínimos, a partir de métodos de subsídios onde as vendas das casas se dão de acordo com faixas de
renda. (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2008)
Segundo dados de 2013 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) este Déficit
Habitacional caiu em torno de 12% nos últimos cinco anos. A partir de dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad-IBGE), os pesquisadores concluíram que a deficiência de 5,6 milhões de
habitações, registrada em 2007, caiu para 5,4 milhões em 2011. (IPEA, 2013)
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Esta diminuição do problema foi identificada em quase todas as regiões do país. Apenas na
Região Centro-Oeste o déficit habitacional aumentou. Esta região, tanto como a região Norte do país, é
uma das responsáveis pelo forte crescimento populacional dos últimos 10 anos. Na Região Norte,
embora o índice tenha caído, o número absoluto de domicílios em situação precária, caracterizada
como déficit (improvisados, rústicos, coabitação familiar, ônus excessivo de aluguel e adensamento
excessivo) foi de quase 600 mil domicílios.
1.3 – Custo Básico Unitário (CUB/m²)
O Custo Básico Unitário foi criado através da Lei Federal 4591 em dezembro de 1964, para
servir como parâmetro na determinação dos custos dos imóveis.
Em seu artigo 54, a referida Lei determina:
Art.54: Os sindicatos estaduais da indústria da construção civil ficam
obrigados a divulgar mensalmente, até o dia 5 de cada mês, os custos
unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões
jurisdicionais, calculados com observância dos critérios e normas a
que se refere o inciso I, do artigo anterior. (LEI FEDERALL 4591,
1964)
O CUB possibilita uma referência de custos dos mais diversos tipos de empreendimentos e
permite o acompanhamento da evolução destes custos ao longo do tempo, conquistando o caráter de
indicador de custos, refletindo a seriedade comprovada através da evolução normativa que o
acompanha (ABNT NB-14:1965).
2 – Objetivo
O principal objetivo deste artigo é identificar a importância e necessidade da introdução de
práticas sustentáveis em construções residenciais de baixo custo (populares) e verificar quais
tecnologias, projetos e processos viabilizam economicamente a inserção de métodos que tornem
habitações populares mais sustentáveis sem tirá-las da faixa orçamentária que a atribui como popular.
Necessariamente, junto com o fim de identificar o que se pode ser inserido na construção civil
de baixo custo, é importante definir o bom planejamento para a diminuição dos impactos gerados pelas
obras em seu período operacional, visando técnicas e tecnologias que reduzam desperdícios e resíduos.
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3 – Estratégia de Pesquisa
Para elaboração e desenvolvimento desta pesquisa foi realizado um levantamento bibliográfico
sobre práticas sustentáveis na construção civil. Como definir construção civil residencial de baixo
custo e como fazer a correlação entre construção de baixo custo e sustentabilidade.
De acordo com a pesquisa será possível verificar os problemas que podem vir a inviabilizar
algumas práticas e tecnologias, as alternativas e possíveis soluções para alcançar o objetivo.
4 – Revisão Bibliográfica
4.1– Sustentabilidade na Construção Civil
A indústria da construção civil é uma das que mais consome energia e água do planeta. No
Brasil, com o desperdício de três obras poderia se construir uma nova. Processos produtivos
ultrapassados e ineficientes, consumo indiscriminado e impensado de materiais são exemplos de
desperdícios existentes nos canteiros de obras que necessitam serem repensados. (AGOPYAN, 2011)
A sustentabilidade na construção civil se dará através de um sistema construtivo cujas
alterações no entorno sejam conscientes, sendo necessário atender as necessidades de edificação,
habitação e uso do homem moderno preservando o meio ambiente e os recursos naturais, cruzando
assim com a definição de desenvolvimento sustentável, que garante a qualidade de vida das gerações
atuais e futuras.
Um projeto sustentável deve atender ao tripé da sustentabilidade (social, ambiental e
econômico) sendo ecologicamente correto, economicamente viável e socialmente justo.
É de suma importância destacar alguns aspectos ambientais, como demonstra o quadro abaixo:
Permeabilidade do solo
Otimização do desempenho energético, através do bom
desempenho térmico da edificação, uso de aparelhos
energeticamente eficientes e uso da iluminação natural e
sistemas de iluminação eficientes
Reuso da edificação e dos recursos
Utilização de águas pluviais Uso de energia renovável Gestão de resíduos da construção
Limitação do uso de água tratada
para irrigação e descarga
Minimização dos problemas de ilhas de calor e impacto
no microclima Materiais de rápida renovação
Redução na geração de esgoto e a
demanda de água tratada Estratégias de ventilação natural Uso de madeira certificadaIntrodução de equipamentos
economizadores de água Conforto térmico
Uso de materiais de baixa emissão de
gases
Água Energia Escolha de Materiais
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Existem inúmeros passos para um projeto de edificação sustentável, tais como especificação de
materiais “verdes” que sejam de fontes locais, redução das cargas, aprimoramento dos sistemas e
geração de energia.
Para que alguns materiais sejam consideráveis sustentáveis ou “verdes”, eles devem ser
renováveis como bambu, palha, madeira certificada, metal reciclado, produtos não tóxicos,
reutilizáveis ou reciclados. Os materiais de construção devem ser extraídos e manufaturados
localmente para minimizar a energia embutida em seu transporte. Considerar sempre a utilização de
materiais de baixo impacto ambiental, como por exemplo, isolantes cujas matérias-primas tenham
baixa emissão de componentes orgânicos voláteis (contaminantes de ar interno que possuem odor, que
causem irritação e são prejudiciais para o conforto e bem-estar dos instaladores e ocupantes). Pinturas
orgânicas ou a base de água também são indicadas. (RETORE, 2009)
Para a redução de cargas de energia elétrica e cargas térmicas, é essencial, na fase de projeto,
orientar o edifício para aproveitar as brisas e evitar radiação solar excessiva, bem como explorar a
utilização de luz natural através do dimensionamento das aberturas (janelas) correto, com objetivo
final de reduzir a iluminação artificial durante os períodos ensolarados do dia.
É de suma importância à otimização dos sistemas de aquecimento e resfriamento através da
instalação de equipamentos eficientes, cujo sistema deve se dar através de energia renovável.
Comparado com o uso de equipamentos de aquecimento através de energia elétrica tradicional
(chuveiros elétricos,...) o custo de instalação é mais caro, mas a economia se dará em longo prazo,
financeiramente e ecologicamente. (LAMBERTS, 1997)
Quando se fala em água, um edifício sustentável deve reduzir o impacto sobre os reservatórios
de água tratada, e para tal, as águas denominadas “cinza” (provenientes de fontes como máquinas de
lavar louças e/ou roupas) podem ser reutilizadas para irrigação e/ou para fins não potáveis como
descarga das bacias sanitárias e lavagem de veículos. Os sistemas de armazenamento de água da chuva
também são utilizados com finalidades parecidas.
O objetivo final dos edifícios sustentáveis é tirar vantagem dos recursos naturais e renováveis,
ou seja, utilizar a luz solar como fonte de energia térmica (aquecimento de água) e painéis
fotovoltaicos (energia elétrica), utilizar vegetação o máximo possível, explorando os telhados verdes e
jardins, contribuindo para a diminuição das áreas impermeáveis e conforto térmico. Existem outras
técnicas que podem e devem ser utilizadas, para reduzir as áreas impermeáveis, como utilização de
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paralelepípedos, pedregulhos e cascalhos em áreas de estacionamento em substituição ao concreto,
asfalto ou piso cerâmico.
4.2– Sustentabilidade x Baixo Custo
Em aproximadamente cinco anos foram construídas 3 milhões de habitações, sendo casas ou
apartamentos através de programas como Minha Casa Minha Vida, Morar Melhor e PAC. O que fez a
economia nacional crescer, gerando empregos e melhor qualidade de vida a população, mas, de tantos
milhões de edificações, qual o percentual que foi construído levando-se em consideração alguma
noção de sustentabilidade? Pouco se vê investimentos em habitações de interesse social que utilizem o
meio ambiente a seu favor, sem agressões, mas em um sistema harmonioso (trabalho x edificação x
meio ambiente).
Uma edificação popular sustentável deve visar, no sentido geral, encontrar materiais que sejam
atrativos economicamente, tenham bom desempenho e ao mesmo tempo gerem o menor impacto
ambiental possível. Assim, deve se procurar a maximização das características e dos métodos
construtivos, pesquisando soluções e tecnologias inovadoras na construção civil para serem aplicados
em habitações populares.
Edificar uma residência popular sustentável não deve se basear apenas em questões ambientais,
mas também econômicas e sociais. Deve buscar a utilização de recursos naturais, se atentando para a
preservação ambiental e através de tal, agregar melhoria na qualidade de vida dos usuários, através de,
por exemplo, conforto térmico e acústico.
O projeto deve, além de se justificar social e ambientalmente, economicamente, pois se trata de
edificações populares, ou seja, com valor de obra baixo, e para tal, é necessário buscar novos
materiais, sistemas construtivos e aperfeiçoamento de técnicas que viabilizem e justifiquem
financeiramente a execução do projeto em termos tecnológicos. (IDHEA, 2015)
Quando se fala em baixo custo, não se pode deixar de lado a cartilha do Custo Unitário Básico
(CUB) da construção, que determina, através dos sindicatos da construção dos estados brasileiros, o
valor médio do metro quadrado construído (m²) de obras de padrão baixo, médio e alto, tanto
residenciais quanto comerciais e industriais, além de residência popular. A planilha divulgada
mensalmente pelos sindicatos deve ser aliada, na hora de determinar quais equipamentos construtivos
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permitirão construir sustentavelmente sem sair da margem que determinará se o projeto será de baixo
custo. (CARTILHA CUB NET, 2007)
Abaixo, encontra-se uma planilha com a caracterização dos projetos-padrão conforme a ABNS
NBR 12721:2006 que rege a cartilha e valores do CUB.
Sigla Nome e Descrição DormitóriosÁrea Real
(m²)
Área Equivalente
(m²)
R1-BResidência unifamiliar padrão baixo: 1 pavimento, com 2
dormiórios, sala, banheiro, cozinha e área para tanque.2 58,64 51,94
R1-N
Residência Unifamiliar padrão normmal: 1 pavimento, 3
dormitórios, sendo um suíte com banheiro, banheiro social, sala,
circulação, cozinha, área de serviço com banheiro e varanda (abrigo
para automóvel).
3 106,44 99,47
R1-A
Residência unifamiliar padrão alto: 1 pavimento, 4 dormitórios,
sendo um suíte com banheiro e closet, outro com banheiro, banheiro
social, sala de estar, sala de jantar e sala íntima, circulação, cozinha,
área de serviço completa e varanda (abrigo para automóvel).
4 224,82 210,44
RP1QResidência unifamiliar popular: 1 pavimento, 1 dormitório, sala,
banheiro e cozinha.1 39,56 39,56
PIS
Residência multifamiliar - Projeto de interesse social: Térreo e 4
pavimentos/ tipo Pavimento térreo: Hall,
escada, 4 apartamentos por andar, com 2 dormitórios, sala, banheiro,
cozinha e área de serviço. Na área externa estão localizados o
cômodo da guarita, com banheiro e central de medição .
Pavimento tipo: Hall, escada e 4 apartamentos por andar, c om 2
dormitórios, sala, banheiro, cozinha e área de serviço.
2 991,45 978,09
PP-B
Residência multifamiliar - Prédio popular - padrão baixo: Térreo
e 3 pavimentos/tipo. Pavimento térreo: Hall de
entrada, escada e 4 apartamentos por andar com 2 dormitórios, sala,
banheiro, cozinha e área de serviço. Na área externa estão localizados
o cômodo de lixo, guarita, central de gás, depósito com banheiro e 16
vagas descobertas.
Pavimento-tipo: Hall de circulação, escada e 4 apartamentos por
andar, com 2 dormitórios, sala, banheiro, cozinha e área de serviço.
2 1415,07 927,08
Residência multifamiliar - Prédio popular - padrão normal: Pilotis
e 4 pavimentos-tipo.
Pilotis: Escada, elevador, 32 vagas de garagem cobertas, cômodo de
lixo, depósito, hall de entrada, salão de festas, copa, 3 banheiros,
central de gás e guarita.
Pavimento-tipo: Hall de circulação, escada, elevadores e quatro
apartamentos por andar, com três dormitórios, sendo um suíte, sala
de estar/jantar, banheiro social, cozinha, área de serviço com
banheiro e varanda.
Residência multifamiliar padrão baixo: Pavimento térreo e 7
pavimentos-tipo
Pavimento térreo : Hall de entrada, elevador, escada e 4
apartamentos por andar, com 2 dormitórios, sala, banheiro, cozinha e
área para tanque. Na área externa estão localizados o cômodo de lixo
e 32 vagas descobertas.
Pavimento-tipo : Hall de circulação, escada e 4 apartamentos por
andar, com 2 dormitórios, sala, banheiro, cozinha e área para tanque.
PP-N 3 2590,35 1840,45
R8-B 2 2801,64 1885,51
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Sigla Nome e Descrição DormitóriosÁrea Real
(m²)
Área Equivalente
(m²)
Residência multifamiliar, padrão normal: Garagem, pilotis e oito
pavimentos-tipo.
Garagem: Escada, elevadores, 64 vagas de garagem cobertas,
cômodo de lixo depósito e instalação sanitária.
Pilotis: Escada, elevadores, hall de entrada, salão de festas, copa, 2
banheiros, central de gás e guarita.
Pavimento-tipo: Hall de circulação, escada, elevadores e quatro
apartamentos por andar, com três dormitórios, sendo um suíte, sala
estar/jantar, banheiro social, cozinha, área de serviço com banheiro e
varanda.
Residência multifamiliar, padrão alto: Garagem, pilotis e oito
pavimentos-tipo.
Garagem: Escada, elevadores, 48 vagas de garagem cobertas,
cômodo de lixo, depósito e instalação sanitária.
Pilotis: Escada, elevadores, hall de entrada, salão festas, salão de
jogos, copa, 2 banheiros, central gás e guarita.
Pavimento-tipo: Halls de circulação, escada, elevadores e 2
apartamentos por andar, com 4 dormitórios, sendo um suíte com
banheiro e closet, outro com banheiro, banheiro social, sala de estar,
sala de jantar e sala íntima, circulação, cozinha, área de serviço
completa e varanda.
Residência multifamiliar, padrão normal: Garagem, pilotis e 16
pavimentos-tipo.
Garagem: Escada, elevadores, 128 vagas de garagem cobertas,
cômodo de lixo depósito e instalação sanitária.
Pilotis: Escada, elevadores, hall de entrada, salão de festas, copa, 2
banheiros, central de gás e guarita.
Pavimento-tipo: Hall de circulação, escada, elevadores e quatro
apartamentos por andar, com três dormitórios, sendo um suíte, sala
de estar/jantar, banheiro social, cozinha e área de serviço com
banheiro e varanda.
Residência multifamiliar, padrão alto: Garagem, pilotis e 16
pavimentos-tipo.
Garagem: Escada, elevadores, 96 vagas de garagem cobertas,
cômodo de lixo, depósito e instalação sanitária.
Pilotis: Escada, elevadores, hall de entrada, salão de festas, salão de
jogos, copa, 2 banheiros, central de gás e guarita.
Pavimento-tipo: Halls de circulação, escada, elevadores e 2
apartamentos por andar, com 4 dormitórios, sendo um suíte com
banheiro e closet, outro com banheiro, banheiro social, sala de estar,
sala de jantar e sala íntima, circulação, cozinha, área de serviço
completa e varanda.
Edifício comercial, com lojas e salas: Garagem, pavimento térreo e
8 pavimentos-tipo.
Garagem: Escada, elevadores, 64 vagas de garagem cobertas,
cômodo de lixo, depósito e instalação sanitária.
Pavimento térreo: Escada, elevadores, hall de entrada e lojas
Pavimento-tipo: Halls de circulação, escada, elevadores e oito salas
com sanitário privativo por andar.
Edifício comercial, com lojas e salas: Garagem, pavimento térreo e
16 pavimentos-tipo.
Garagem: Escada, elevadores, 128 vagas de garagem cobertas,
cômodo de lixo, depósito e instalação sanitária.
Pavimento térreo: Escada, elevadores, hall de entrada e lojas
Pavimento-tipo: Halls de circulação, escada, elevadores e oito salas
com sanitário privativo por andar.
CSL-8 - 5942,94 3921,55
- 9140,57 5734,46CSL-16
R16-N 3 10562,07 8224,50
R16-A 4 10641,85 8371,40
R8-N 2 2801,64 1885,51
R8-A 4 5917,79 4644,79
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Sigla Nome e Descrição DormitóriosÁrea Real
(m²)
Área Equivalente
(m²)
Edifício Comercial Andares Livres: Garagem, pavimento térreo e
oito pavimentos-tipo.
Garagem: Escada, elevadores, 64 vagas de garagem cobertas,
cômodo de lixo, depósito e instalação sanitária.
Pavimento térreo: Escada, elevadores, hall de entrada e lojas.
Pavimento-tipo: Halls de circulação, escada, elevadores e oito
andares corridos com sanitário privativo por andar.
GIGalpão industrial: Área composta de um galpão com área
administrativa, 2 banheiros, um vestiário e um depósito. - 1000,00 -
- 5290,62 3096,09CAL-8
Fonte: ABNT NBR 12721:2006
De acordo com a tabela acima, para o mês de Fevereiro/2015 os valores da construção por
metro quadrado (R$/m²) são dados conforme abaixo:
Imagem 1: Retirada do site http://www.cub.org.br no dia 16/03/2015.
É importante deixar claro que o CUB/m² representa o custo parcial da obra e não o global, ou
seja, não são levados em consideração os custos adicionais da obra. De acordo com a ABNT NBR
12721:2006, item 8.3.5:
“Na formação destes custos unitários não foram considerados os
seguintes itens, que devem ser levados em conta à determinação dos
preços por metro quadrado de construção, de acordo com o
estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso
particular: fundações, submuramentos, paredes-diagrama, tirantes,
rebaixamento de lençol freático, elevador (es), equipamentos e
instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque,
incineração. Ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão,
outros; playground (quando não classificado como área construída);
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obras e serviços complementares; urbanização, recreação (piscinas,
campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do
condomínio; e outros serviços (que devem ser discriminados no Anexo
A-quadro III); impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos:
arquitetônico, estrutural, projeto de instalação, especial;
remuneração do construtor; remuneração do incorporador.” (NBR-
12721:2006)
4.3 – Projeto Sustentável
Um projeto para ser denominado como sustentável deve ser desenvolvido
multidisciplinarmente, trabalhando em conjunto área técnica, gerencial e especialistas em
sustentabilidade. O projeto processual deve ser de modo circular, ou seja, todos devem contribuir em
todas as etapas do projeto.
O projeto sustentável deve ter início com a identificação do tipo de usuário, entorno e
principalmente o clima, pensado de forma sistêmica onde o conforto térmico e acústico, as estruturas, a
eficiência energética, a eficiência do uso da água e o paisagismo deverão somar e dar origem a um
projeto coordenado de arquitetura e sustentabilidade.
4.4 – Tecnologias Construtivas Sustentáveis
Tijolo Ecológico
Historicamente, o solo como material de construção tem sido utilizado pelo menos há 10 mil
anos, sendo registrado em culturas antigas como grega e romana. Algumas dessas obras vêm resistindo
ao tempo, conservando sua qualidade estrutural e estética.
O tijolo ecológico de solo-cimento recebe este nome porque no seu processo de fabricação não
é utilizado à queima, evitando assim, agentes poluidores do meio ambiente. Extremamente vantajoso
economicamente, pois reduz utilização de argamassa de assentamento e tempo de execução.
O solo-cimento é uma mistura proporcional de solo com aglomerante hidráulico artificial
(cimento Portland), de modo que exista uma estabilização do solo pelo sistema, melhorando assim as
propriedades da mistura. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA CIMENTO PORTLAND, 1988)
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Imagem 2: Componentes da mistura de solo-cimento
Fonte: Brick – Sahara 2001
O processo produtivo do tijolo ecológico pode ser mecânico ou manual, onde receberá até seis
toneladas de pressão, obtendo assim forte ligação do grão, fazendo então, desnecessário o processo de
queima em forno (altamente poluente) utilizado na fabricação dos tijolos comum. (PISANI, 2004)
Existem mais vantagens que desvantagens de se utilizar tijolos ecológicos de solo-cimento em
obras, as vantagens são:
Diferente dos tijolos tradicionais (que utilizam queima em seu processo de fabricação), os
ecológicos necessitam de menos cimentos;
Reduz a umidade na parede;
Aumenta resistência da estrutura, facilita a construção, uma vez que seu molde permite encaixe
fácil e rápido, sem necessidade de utilização de gesso ou azulejo;
Possui isolamento térmico e acústico, o que torna possível maior economia de energia;
Evita necessidade de uso de materiais como arame, madeira, pregos e folhas de parede pronta
para instalação de rede elétrica e hidráulica;
Seu meio de produção se dá por meio de prensa hidráulica ou eco manual, tornando-o regular,
com faces lisas que proporcionam encaixe perfeito, viabilizando economia na quantidade
precisa de tijolos na obra, entre outras.
As desvantagens podem ser vistas a seguir:
Requer pedreiro qualificado, com conhecimento da técnica de aplicação;
Apesar de funcionar perfeitamente bem em climas secos, não é totalmente indicado em locais
de climas úmidos.
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Captação de Água de chuva
O sistema de captação de água da chuva é uma tecnologia sustentável para aproveitamento da
água pluvial, instalado a partir de coberturas (lajes ou telhados) dos mais variados tipos de edificação.
Consiste basicamente em recolher, filtrar e armazenar a água da chuva, deixando-a própria para uso
não potável atendendo as disposições da norma 15527 da ABNT. (SEMPRE SUSTENTÁVEL, 2015)
Pode ser utilizado para descarga de sanitários em banheiros, regar hortas e jardins, lavar de
pisos, quintais, automóveis e lavagens externas.
Seus principais benefícios são a redução no valor da conta de água, servir como reserva em
épocas de seca e falta d’água, reduzir a necessidade de água potável para fins não potáveis (descarga,
jardins,...), ajudar a combater enchentes e educação ambiental de quem tem contato com o sistema.
Segue abaixo um esquema de uma mini cisterna de fácil fabricação, instalação e baixo custo da
Sempre Sustentável. Um projeto da Sempre Sustentável, ONG que disponibiliza em seu site lista de
materiais e ferramentas para fabricação da cisterna.
Imagem 3: Esquema do Projeto de uma Mini Cisterna
Fonte: Sempre Sustentável
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Permeabilidade de área externa
Quando se fala em área externa (quintal, jardim, área de lazer, garagem), vem-se a mente
cimentar ou revestir o piso, com cerâmica, granito ou pedras, o que causa impermeabilização da área
de terreno em sua total ou quase totalidade.
Para minimizar impactos ambientais, o ideal é sempre deixar parte do terreno com área
permeável, ou seja, local onde a água possa penetrar pelo solo e atingir lençóis freáticos e reservas, ao
invés de irem para redes de coleta de águas pluviais, o que por sobrecarregar tais redes geram
enchentes.
Alternativas de baixo custo para ampliar as áreas permeáveis do terreno são:
Implantação de jardins e hortas, que além de ser uma ideia mais sustentável embeleza a
edificação;
Substituir pisos e revestimentos em quintais e estacionamentos por placas como
paralelepípedos, pedras e cascalhos que permitem em suas frestas permeabilidade do solo.
As vantagens econômicas de se manter áreas permeáveis no terreno são visíveis claramente,
uma vez que os gastos com contrapiso, argamassa e revestimentos serão eliminados ou reduzidos,
tornando viável e recomendável para projetos residenciais populares.
Aquecedor Solar
O aquecimento solar serve, basicamente, para substituir o chuveiro elétrico, reduzindo assim o
impacto ambiental com geração de energia elétrica e consequentemente a redução da conta de luz. Mas
infelizmente, ainda, em sua maioria os sistemas comerciais são muito caros para a maior parcela da
população, inviabilizando assim sua instalação.
Para isso, a ONG Sociedade do Sol se sensibilizando com a situação da população que não
dispõem de grande capital para investir nos sistemas comerciais de aquecimento solar desenvolveu a
tecnologia do Aquecedor Solar de Baixo Custo (ASBC) a partir de materiais baratos e disponibilizando
grátis um manual, dando direito a todos de usar a energia solar.
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Além do manual, a ONG disponibiliza também lista com sugestão dos fornecedores de
materiais e um manual voltado especificadamente para escola.
Para a Sociedade do Sol os principais objetivos do ASBC, cuja tecnologia não é patenteável são
a melhoria social, preservação ambiental, conservação de energia, possibilidade de geração de
empregos, economia financeira familiar e redução de emissões de gás estufa (CO2).
As principais características do sistema são a possibilidade de manufatura em regime de
autoconstrução e uso de material de baixo custo, encontrado em lojas de construção. Através do
manual que a ONG disponibiliza em seu site será possível conhecer as peças e ferramentas necessários
para montagem de um sistema ASBC com capacidade de aquecimento de 200 litros de água, que
atenderá uma demanda de água quente para banho de uma família de 4 a 6 pessoas. (SOCIEDADE DO
SOL, 2015)
O aquecedor solar unifamiliar deve ter em sua composição, para ser denominado de baixo
custo, segundo a Sociedade do Sol:
Dois a Três coletores solares em plástico preto (ou metálicos com cobertura de vidro) expostos
ao sol, pelos quais circulará a água a ser aquecida;
Um reservatório térmico de água de até 300 litros;
Um sistema de circulação e distribuição de água quente te PVC marrom (ou tubos de cobre
isolados e/ou CPVC e/ou Polietileno ou Polipropileno;
Um chuveiro que forneça água fria e água quente solar, cuja potência será controlada por um
controlador de energia (dimmer), acionado em dias que o aquecimento não for suficiente;
Um sistema de mistura das águas quente e fria para o chuveiro.
5 – O Projeto Residencial, Sustentável e de Baixo Custo
5.1 – Casa Popular Sustentável
Por definição, casa popular é a construção residencial unifamiliar, construída com mão de obra
assalariada, sujeita à matrícula do INSS, com área total de até 70.00m² (setenta metros quadrados),
classificada como econômica.
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Além da definição dada de casa popular, quando se acrescenta a palavra Sustentável também se
devem adicionar à definição que esta deve conter materiais menos agressores ao meio ambiente e com
as tecnologias já mencionadas acima.
Abaixo segue um modelo de uma casa popular com área construída de 47,00m².
Imagem 3: Projeto de uma residência unifamiliar popular
Fonte: Elaboração Própria
O projeto acima segue padrão de modulação de tijolos ecológicos com as colunas embutidas na
alvenaria estrutural. Tal tecnologia agregará além do fator ambiental, o econômico, pois quando se
trata de sistemas modulados há economia de formas, uma vez que a alvenaria é estrutural e os ferros
(vergalhões) estarão embutidos à alvenaria, haverá também economia dos tijolos e argamassa, pois se
trata de um projeto modulado, os tijolos se encaixarão, não existindo quebras.
Além da forma modulada dos tijolos, o aproveitamento da água da chuva se dará através de
calhas que recolherão a água e a depositará em uma cisterna (conforme esquema demonstrado
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anteriormente) e haverá a instalação do sistema de Aquecedor Solar de Baixo Custo, que ao
proprietário permitirá economia de energia.
Com um orçamento para projetos populares, seguindo os valores referenciais do CUB-RIO
seria possível inserir tecnologias e materiais em um projeto como o mencionado acima.
6 – Conclusão
Arquitetura é a integração ordenada entre o homem, o espaço e o meio ambiente. O ser humano
está diretamente relacionado com as edificações ao qual se insere sendo responsável pelo que se
realiza em seu interior. Tendo a capacidade de influenciar diretamente seus usuários, a arquitetura
meche com tristezas, alegrias, fadigas e descanso, ou seja, com a arquitetura é possível se educar o
homem, ensinando a importância do relacionamento e harmonia entre o ser humano e a natureza.
Em virtude do poder da arquitetura, já mencionado, faz-se necessário repensar o modo de
projetar no Brasil a fim de diminuir o déficit habitacional (ainda grande) com consciência ambiental,
onde é possível agregar ao baixo orçamento com práticas e tecnologias sustentáveis.
Apenas através de muito estudo, planejamento, qualificação e disposição que será possível
incorporar aos projetos nacionais (MCMV e PAC) práticas sustentáveis, e torná-los socialmente aceito,
economicamente viáveis e ambientalmente corretos.
Existem maneiras sustentáveis de se edificar sem onerar, existem tecnologias baratas e de fácil
execução, para tornar possível a construção de uma residência popular sustentável, falta apenas
incentivo e conscientização de que a construção civil (sendo uma das maiores consumidoras de
energia, água e geradora de resíduos) pode impactar positivamente revendo conceitos e integrando a
sustentabilidade ao ato de construir com baixo orçamento.
Governo, Investidores, Economistas, Construtoras, Incorporadoras, Profissionais de Projeto
(arquitetos e engenheiros) e Profissionais de Obra (pedreiros, encanadores, serralheiros, marceneiros,
eletricistas,...) devem estar atentos às suas responsabilidades com a sociedade, procurando atualização
constante e comprometimento com um meio ambiente de qualidade para as gerações atuais e futuras.
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