a importância da informação registada 1º trabalho

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A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO REGISTADA

A INFORMAÇÃO ESCRITA

A escrita representa o armazenamento de informações, permitindo a comunicação através do tempo e do espaço. A sua difusão está relacionada, essencialmente, à evolução da memória. As grandes civilizações como as da Mesopotâmea, do Egito, da China, da América pré colombiana usaram a memória escrita comoSímbolo do progresso evolutivo. A escrita está na fonte de todo o progresso humano.

A escrita é uma das coisas mais importantes e universais. Sem a escrita, a cultura, definida como uma “inteligência transmissível”, não existiria ( talvez existisse de forma rudimentar que mal se poderia reconhecer). A lei, a religião, O comércio, a filosofia e a história, todas as atividades que dependendem de certo grau de permanência e de transmissão seriam, se não impossíveis, bastante restritas. Mesmo tendo-se ampliado as possibilidades de transmissão oral há um ou dois séculos atrás, esta ainda está circunscrita a estreitos limites se comparada com os mundos abertos pelo uso da escrita.

EXEMPLOS DE ESCRITAS ANTIGAS

INSCRIÇÃO RUPESTRE DE APROXIMADAMENTE14,000 ANOS

ESCRITA CUNEIFORME SUMÉRIA

HIERÓGLIFOSA ESCRITA EGÍPCIA

FRAGMENTO DOS MANUSCRITOS DO MAR MORTO

O MUNDO NO PAPEL

Todas as acções do homem estão postas no papel, a literatura, ciência, religião, comércio etc. Tudo isso se constitui em artefactos da escrita. O homem, suas idéias e seu mundo são vistos através desses artefactos.

DO LIVRO AO COMPUTADOR

Do livro manuscrito ao livro impresso com a invensão da tipografia a circulação do livro ganhou outros limites, saindo do uso restrito de determinados círculos. O livro representa uma forma de socialização, o homem que lê se difere do homem que não lê.

O texto virtual

Nos últimos anos do século XX surge uma nova maneira das pessoas se comunicarem. As correspondências pessoais, as antigas missivas manuscritas, e os textos oficiais comerciais datilografados foram substituídos pelas correspondências virtuais. No entanto, o leitor da tela se assemelha ao leitor da Antigüidade. Tanto o texto em rolo quanto o texto na tela fluem diante de si. Mas, o leitor da tela é mais livre, pois o texto eletrônico lhe permite um maior distanciamento com relação ao escrito. O mesmo ocorre com quem escreve. Não há uma relação corporal.

O HIPERTEXTO

Hipertexto refere-se a um tipo de texto eletrônico no qual a escrita não é seqüencial. Nesse tipo de texto há uma bifurcação que permite que o leitor eleja e leia através de uma tela de computador. Trata-se, na verdade, de uma série de blocos de textos interligados por nós, formando diferentes itinerários para o usuário. Contudo, o hipertexto não é exclusivo do mundo virtual. Leonardo da Vinci já fazia anotações em seus textos, o que possibilitava ao leitor transitar por outros textos.

CONCLUSÃOA contemporaneidade vem delineando um mundo com novos limites ou, sem limites. Emerge daí o Ciberespaço, no qual a produção do conhecimento humano e a informação acontecem. Nesse novo mundo instala-se e reinstala-se uma rede viva de todas as memórias informatizadas.A revolução provocada pela criação da imprensa, em 1450, é a mesma que ocorre como uso dos computadores. Fala-se em morte do livro, em fim da escrita; no entanto, o que ocorre é que cada instrumento utilizado pelo homem para se comunicar atende às necessidades do seu tempo: volumem, codex, livros, hipertextos representam o progresso cultural da humanidade.

REFERÊNCIASFÉLIX, Loiva Otero. História e memória: a problemática da pesquisa. Passo Fundo: Ediupf,1998.EISENSTEIN, Elisabeth L. A Revolução da imprensa no início da Europa moderna. SãoPaulo: Ática, 1996.LENDO O PASSADO: Do cuneiforme ao alfabeto – a história da escrita antiga. Introduçãode J. T. Hooker. São Paulo: Edusp, 1996.MARTINS, Wilson. A palavra escrita. 2. ed. ilust., rev. e atual. São Paulo: Ática, 1996.OLSON, David R. O mundo no papel. São Paulo: Ática, 1996.QUEIROZ, Rita. Manuscritos, livros e computador: o progresso cultural da humanidade.Tribuna Feirense, Feira de Santana, 21 nov. 2004. Tribuna Cultural, p.3.

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