a escultura gótica trabalho
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Introdu-.o
'ur/imento do 0ótico
Inlu2ncias antecessoras do 0ótico 3Bizantino e Rom4nico5
'ur/imento da escultura no 0ótico
6+olu-.o das caracter7sticas da escultura ao lon/o do 0ótico8
A escultura /ótica na 6uropa
onclus.o
9ontes e Bilio/raia
Bilio/raia eletrónica
7ndice de ilustra-;es
Introdução
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"o 4mito da disciplina de História da Arte I< o proessor Paulo Morais
prop=s!nos realizar um traal>o de /rupo< cu?o tema teria de ser al/o
relacionado com o nosso pro/rama curricular@ Assim sendo< o nosso /rupo
optou por escol>er a escultura /ótica< pois uma assunto sore o ual n.o
saemos muito< mas ue nos interessa astante@ om este traal>o< temos
como principal o?eti+o con>ecer mais sore a escultura /ótica assim como
sore o per7odo em ue esta se enuadra@
Ao lon/o do nosso traal>o aordamos di+ersos sutemas<
nomeadamente< o sur/imento da escultura no 0ótico< a e+olu-.o das
caracter7sticas da escultura ao lon/o do 0ótico< a escultura /ótica na 6uropa e
os antecedentes do 0ótico 3Bizantino e Rom4nico5@ Atra+s da e(plora-.o
destes tópicos< oi!nos poss7+el um con>ecimento muito mais aproundado e
concreto relati+amente C poca em uest.o e ao tipo de escultura dessa
mesma altura@ "a nossa pesuisa ti+emos al/umas diiculdades na recol>a e
sele-.o de inorma-.o< pois t7n>amos muito por onde escol>er e< inicialmente<
n.o oi cil optar por umas coisas em detrimento de outras@
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Figura ! Bas7lica de 'aint Denis< em Paris@
E 0ótico sur/e no 'ul
de 9ran-a< mais
especiicamente na Fle!de!
9rance< no princ7pio do sculo
GII@ Inicialmente< por +olta de
11$#< o 0ótico cin/ia!se<
apenas< a Paris e seus
arredores@ "o entanto< no
sculo GIII< o 0ótico ? esta+a
espal>ado por toda a 6uropa e c>e/ou mesmo at ao mdio oriente
!apontamentos do pro"essor#$ Tudo come-a com o aparecimento de um
no+o memro da aruitetura ue< por um encadeamento ri/oroso de
conseu2ncias< suscita a cria-.o das di+ersas pe-as e dos di+ersos processos
ue l>e s.o necessrios para /erar uma arte de construir e um estilo@ 3H@
9EILLE"< 1%JK: 1)15@ 9ala!se da o/i+a@ 6ste elemento aruitetónico sur/e<
ainda ue arcaicamente< na "ormandia e em In/laterra@ Inicialmente< tin>a
como un-.o o reor-o so cpulas< so andares e so pórticos nas criptas 3H@
9EILLE"< 1%JK5@ "o entanto< a o/i+a +ai e+oluindo e introduzida< na Fle!de!
9rance< no deamulatório circular de Morien+al e de outras i/re?as dessa
mesma re/i.o@ isso ue est na ori/em das catedrais de >o?e em dia 3H@
9EILLE"< 1%JK5@ A o/i+a +ai e+oluindo nas i/re?as da re/i.o e< entre 11N# e
11NN com a reconstru-.o do coro da aadia de 'aint!Denis ue sur/e
eeti+amente o /ótico@ Assim< o in+entor do estilo /ótico < portanto< o aruiteto
ue traal>ou na reconstru-.o da aadia 3M@ 0EOELLI< 1%JK5< a mando do
Aade 'u/er@ om o aparecimento do /ótico d!se a introdu-.o de no+os
elementos t7picos deste estilo< como o caso da aóada sustentada por cruzaria de o/i+as< o arco!uerado os arcootantes e os contraortes 3M@
0EOELLI< 1%JK5@ Ao serem aplicados estes no+os componentes aos edi7cios
reli/iosos< sur/em as catedrais /óticas ue >o?e con>ecemos@
"o momento em ue sur/iu o 0ótico< a 6uropa soria um pro/resso
saliente a n7+el pol7tico< económico e social@ 0ra-as a isto< deu!se o
desen+ol+imento urano< o ual le+ou ao ressur/imento das cidades@ Hou+euma altera-.o na sociedade da poca e sur/iu uma no+a classe social< a
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Figura 2-Porta do Sarmental, Catedral deBurgos com representações bíblicas e
mitolgicas
Surgimento da escultura no G%tico
Tal como ? oi reerido< a escultura< no
0ótico< sur/e primeiramente associada C
aruitetura@ Aparece no 0ótico 9lame?ante< ue
corresponde ? C ase inal da aruitetura /ótica< e
era utilizada para emelezar e enriuecer apenas
o e(terior das catedrais< uma +ez ue os
interiores eram completamente despro+idos de
escultura@ !apontamentos do pro"essor#
ome-aram por ser esculpidas no t7mpano
e na ac>ada das catedrais e trata+a!se de uma escultura ue se/uia os
mesmos moldes do Rom4nico@ 3dito em aula pelo pro"essor# Inicialmente<
aasta+a!se da anatomia real de um corpo mas< no entanto< ao lon/o do tempo<
os escultores da poca oram aduirindo um con>ecimento mais aproundado
da anatomia >umana atra&'s de uma gradual assimilação de in"lu(ncias
cl)ssicas e atra+s da oser+a-.o da natureza ue os rodea+a< o ue permitiu
ue as suas oras e+olu7ssem no sentido de se tornar mais natural e mais real
3naturalismo e realismo5 3*i+ip'dia#$ ainda importante reerir ue as
esculturas presentes nas ac>adas e t7mpanos das catedrais representa+am
episódios 7licos< seres mitoló/icos e at mesmo s7molos do zod7aco
3+e/etalismo5@ Atra+s destas esculturas eram transmitidas mensa/ens e
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9i/ura N – Icono/raia Rom4nica: Tetramoro
Inlu2ncias do 0ótico
Primeiro 0ótico:
E 0ótico nasce como uma no+a orma de arte< ue naturalmente
inluenciada e e+olui a partir das suas antecessoras< nomeadamente a arte
Bizantina e Rom4nica< ue ser+e de ase para a e+olu-.o da icono/raia@
istercense estilo de transi-.o
Acredita!se ue 'u/er o autor do pensamento e das ideiasicono/ricas 0óticas< tendo no entanto sido inluenciado pelos estilos
antecessores@ 39EILLE"< Henri p@1K%5
Es temas da escultura
0ótica 3a ual se inseria nos
t7mpanos< lintis< esttuas<
portais5 s.o< tal como no
Rom4nico – icono/raia doapocalipse< ?u7zo inal !< de
carcter 7lico< sendo ue os
mais recorrentes eram o risto
e o Tetramoro 3correspondia a
um An?o rodeado por Le.o<
S/uia e Touro5 e a Qir/em@ E primeiro como ue um s7molo do Apocalipse –
estado inal! e o se/undo< parte da no+a icono/raia da poca< representa o
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mais sua+e raio do e+an/el>o 39ocillon< Henri< p@1KJ5 – T7mpano "otre!Dame
de Paris 3reempre/o de escultura eita por +olta de 11J#5@
'ur/em em Au+er/ne< por ordem do ispo lermont ! encomendou o
primeiro modelo !<as Qir/ens!relicrios< normalmente em madeira ou metal<usadas para as prociss;es e sempre prote/idas por um dossel ue< mais tarde<
e+olui para ed7cula 3oratório5
"a * metade do sc@ GII nasce uma no+a icono/raia< os iis
atra+essa+am a B7lia ! portal dos Precursores< em cada en(al-o >a+ia colunas
com a ima/em dos proetas e antepassados de risto 3e(@ 'aint!Denis5 – I/re?a
do 6+an/el>o – da mesma orma ue a icono/raia do Uu7zo 9inal de 'aint!
Denis re+ela a inlu2ncia icono/rica de Beaulieu 39EILLE"< Henri p@1K%5
enuanto o cruzamento dos ps re+ela uma inlu2ncia lan/uedicense@ E
+irtuosismo destas i/uras 3e(@ 'aint!Lazare dVA+allon5 caracter7stico da
escultura rom4nica@
Iniciado em 'aint!Denis< o Portal dos Precurssores alastra para os
arredores da I/re?a< >artres – ac>ada ocidental – tampes< Bour/es e 'aint!
BenoWt!sur!Loire cu?o lintel tem cenas da in+en-.o e transer2ncia das rel7uias39EILLE"< Henri p@1K%5@ "ormalmente no lintel representa+am!se i/uras dos
Apóstolos< no t7mpano o risto no tetramoro 3Biz4ncioX5@ As arui+oltas ue os
rodea+am eram ra/mentadas em estatuetas@
"o+amente partindo de con+en-;es rom4nicas< em ue as i/uras se
adapta+am C lar/ura e altura da coluna em ue se inserem< sur/em as
esttuas!coluna< sem rele+o +otadas C imoilidade eterna parecem
adormecidas num sono secular< como os mortos en+ol+idos em ai(as ue asua +oz protica ressuscita+a 39EILLE"< Henri p@ 1%#5@ A dieren-a reside
inicialmente no naturalismo das +estes – inspiradas no +esturio da poca ! e
e+olui< aumentando o rele+o e o realismo das esttuas< e deste pedestal de
pedra rota uma cae-a c>eia de indi+idualidade e de +ida: um retrato
3BAOI"< 0ermain< p@ 1$$5< a e(press.o >umaniza!se< representando otimismo
ou eatitude ! sorriso@ A norma a procura da >armonia atra+s da
oser+a-.o@ E euil7rio clssico atin/ido no sc@ GIII< e@/@ portal da Qir/emem "otre!Dames de Paris 3BAOI"< 0ermain5
$
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A escultura renuncia a comina-;es astratas e as persona/ens
representadas passam a ser< n.o só >istóricas – e@/@ testemun>as apocalipse –
mas tamm +er7dicas< como o ispo construtor da i/re?a 39EILLE"< Henri5@
Para alm disto as esttuas eram pintadas de orma naturalista e os mantos
emutidos com +idro ou pedras ornamentais coloridas 3apontamentos pro5
9alar ac>adasX 9asesX
H uma procura da e(press.o< cada +ez mais >umanizada< os rostos
perdem a espiritualidade do Rom4nico – sorriso de otimismo@ 'ur/e o retrato
nas esttuas dos ?acentes< tamm de sorriso na cara@ 3BAOI"< 0ermain5<
A mundanidade introduz!se na arte e os modelos e+oluem<nomeadamente o risto e a Qir/em@ E primeiro< ue no rom4nico sur/ia nos
t7mpanos e deslocado para o mantel< onde< de sorriso e+an/lico receia
osncrentes –i/re?a e+an/el>o@ Deus dei(ou de ser +enerado como um ?uiz< a
de+o-.o dos iis diri/e!se a/ora ao risto do 6+an/el>o< o deus eito >omem
3BAOI"< 0ermain< p@1$)58 a se/unda passa a m.e estremecida< ue rinca
com o seu il>o 3same5
Acrescentar parte do ' ue est na intro – troca lu/ar
E próprio simolismo e+olui de reli/ioso a enciclopdico – ideia de
catedral li+ro 3BAOI"< 0ermain5 As i/uras de+em< portanto< ser acilmente
recon>ec7+eis< representando para o escultor uma i/ura aut=noma< dierente
de seus +izin>os em sua atitude e tipo de eleza< e imu7da de di/nidade
indi+idual 30EMBRIH< 6@ H@ p@1N&5< e@/@ >artres pórtico do transepto norte@
E sc@ GIQ marcado pelo academismo< a escultura /an>a autonomia edestaca!se dos portais< apro(imando!se do alto rele+o@ E modelo e(pressi+o
e+olui para con+encional e se+ero e só inal do sc@ recupera a +italidade com
laas 'luter – personiica mo+imento >ol4ndes@
Assim< perceemos ue< ao lon/o do /ótico< a escultura sore altera-;es
si/niicati+as@ U n.o se trata apenas de deormar o corpo >umano e de o
a?ustar aos uadros preconceidos e /eomtricos ue o esperam 3R@
HY0H6: s@d@< < tal como acontecia anteriormente@ A/ora< as esttuas
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passam a sustituir as colunas ue tin>am como un-.o receer as arui+oltas
do arco 3R@ HY0H6: s@d@< @
Ainda no s'culo ,II e- at' mesmo .) no in/cio da arte g%tica-
nalgumas catedrais- como ' o caso de C0artres- as "ac0adas orientais &ão
su1meter2se 3 lei do "uste- segundo a 4ual cilindros encimados são
su1stitu/dos por uma ca1eça com "unção de capitel terminar parte 4ue eu
n perce1o mesmo
"o /ótico< a esttua +ai reconuistar a +erdade da apar2ncia em
detrimento da orma pensada e dese?ada 3R@ HY0H6: s@d@< &15@ Tudo passa
a ser representado tal como e n.o como se dese?a+a ue osse@ Por
e(emplo< em >artres< na ac>ada sul< mais tarde< os santos ue esta+am
le+antados nas reentr4ncias< recuperaram a sua corpul2ncia e as le(;es da
sua +ida 3R@ HY0H6: s@d@5@ Tamm em Reims eram representadas
persona/ens reais< azendo /estos< con+ersando umas com as outras< com as
suas atitudes /eis e com a e(atid.o do tra?o< ue representa+am a desordem
da +ida@ 3R@ HY0H6: s@d@5
"esta altura< a decora-.o esculpida era ainda mais con+incente@ "a arte
rom4nica< tudo dependia de ormas pre+iamente estaelecidas /ra-as C
/eometria@ 6laora+am!se /re/as< asnas< ran?as em espiral< meandros entre
outros elementos 3R@ HY0H6: s@d@5@ Por +ezes< sorepun>am a moldes de
esuema autoritrio e id2ntico< temticas completamente distintas< como o
caso da sereia de duas caudas ou Daniel cercado pelos seus le;es 3R@
HY0H6: s@d@5@ "o entanto< no /ótico< > uma mudan-a e os risos e capitis
passam a ser >aitados por muita +e/eta-.o ue sumer/e a orma< se
entre/a C sua li+re e(pans.o natural< uase anruica 3R@ HY0H6: s@d@< &&5@
Trata!se< portanto< de um mimetismo +e/etal ue era capaz de aduirir cada+ez mais lierdade e audcia le+ando a ue< as sucessi+as ases do /ótico
ossem e+oluindo desde o ot.o t7mido C lu(uriante ol>a/em 3R@ HY0H6:
s@d@< &&5@
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onclus.o
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Bilio/raia
HY0H6< Ren< s@d@< 'entido e Destino da Arte 3II5< Lisoa< 6di-;es J#< trad@
Uo.o 0ama< s@d pp@ %!&$
0EMBRIH< 6@ H@<1%$#< A História da Arte< Lisoa< 6d@ Plico< *##$@ p/inas
9EILLE"< Henri< 1%&K< A Arte do Ocidente< Lisoa< 6ditorial 6stampa< 1%K#@
0EOOELI< Maria ristina<1%JK< Como Reconhecer a Arte Gótica, 6di-;es J#<
1%%# trad@ armen de ar+al>o re+@ Adriano 0usm.o
9onte
Apontamentos de proessor sem reerencia ilio/raica
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