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A Era das Redes Sociais
Redes Sociais
Rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações,
conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e
objetivos comuns. Uma das fundamentais características na definição das
redes é a sua abertura, possibilitando relacionamentos horizontais e não
hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma
outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que
parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."
Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por
ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através
da identidade.
As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo,
redes de relacionamentos
(Facebook, Twitter, Instagram, Google+, Youtube, MySpace, Badoo), redes
profissionais (Linkedin), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou
cidades), redes políticas, redes militares, dentre outras, e permitem analisar a
forma como as organizações desenvolvem a sua atividade, como os indivíduos
alcançam os seus objetivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos
obtêm da rede social.
As redes sociais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna.
São caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua
horizontalidade e sua descentralização.
Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o
compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em
busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais,
nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em
um contexto de maior participação democrática e mobilização social.
Com as diversas redes sociais, os consumidores estão em contato constante
com as marcas. Este fato resulta da revolução tecnológica que,
com tablets e smartphones, coloca o mundo nas mãos do consumidor, e tem,
como consequência, uma revolução ao nível do marketing e da forma como as
empresas se comunicam com os consumidores. Devido a este fenômeno, as
marcas, nas mais diversas áreas de negócio, estão a perceber-se de que as
técnicas de marketing tradicionais estão a tornar-se cada vez menos eficazes e
mais dispendiosas, isto porque a segmentação no marketing "tradicional" é
muito menos eficaz e a medição do impacto não é imediata, o que acontece
com o marketing digital e, principalmente, com o marketing das redes sociais.
As marcas já não conseguem controlar nem a sua comunicação nem o que se
diz sobre elas nas redes sociais. O consumidor assumiu o controle e é
participativo em todo o processo de comunicação, chegando mesmo ao ponto
de as marcas terem que apresentar conteúdos relevantes, pertinentes e
adequados aos desejos e necessidades dos consumidores de forma a terem
"permissão" para falar com eles. Este fenômeno está diretamente ligado a um
conceito emergente no marketing e comunicação: earned
media("mídia conquistada").
Marketing nas redes sociais
As redes sociais criaram uma nova forma de exploração das dinâmicas de
relacionamento entre as empresas e os seus clientes, o marketing nas redes
sociais é mais pessoal e interativo do que qualquer outro meio, no entanto é
também necessário ter em atenção de que estas novas ferramentas que
surgem todos os dias são cada vez mais complexas e de difícil entendimento
para o utilizador mais comum. Uma gestão profissional de marketing nas redes
sociais exige o estudo e conhecimento de outras áreas como por exemplo as
comunidades virtuais e as conexões.
O marketing e a comunicação atravessam, portanto, hoje, um caminho que se
pauta pela existência de diversificados canais de comunicação, com duas vias,
através dos quais as marcas dialogam com os seus consumidores e vice-versa.
As redes sociais online apresentam-se atualmente como uma plataforma de
interação com clientes e potenciais clientes, promovendo a fidelização.
Permitem ainda que esta mesma interação seja em tempo real uma vez que
estando estas Redes ligadas 24 horas/dia, 365 dias/ano as empresas e os
seus utilizadores estão conectados quase que automaticamente, sabendo
sempre a opinião de cada um. Por exemplo, a empresa lança um produto novo
mas quer saber se o mesmo irá ter ou não sucesso no mercado, poderá efetuar
um questionário aos seus seguidores e após tratamento das respostas sabe se
será aceite ou não consoante está ou terá que ser alterado. Isto tudo em tempo
real ou numa questão de dias, enquanto que através de outros sistemas
antigos isto era tudo muito mais complicado e demorado. As redes sociais
permitem mesmo à empresa uma espécie de estudo de mercado com um custo
baixíssimo.
Formas de redes sociais
As redes sociais costumam reunir uma motivação comum, porém podem se
manifestar de diferentes formas. As principais são:
Redes comunitárias: estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a
finalidade de reunir os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação
do local ou prover outros benefícios.
Redes profissionais: prática conhecida como networking, tal como o LinkedIn,
que procura fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros
ganhos pessoais ou profissionais.
Redes sociais online tais
como Facebook, WhatsApp, VK, Google+, MySpace, Twitter, Badoo WorldPlatf
orm (normalmente estamos acostumados a redes sociais públicas, mas
existem privadas. Normalmente, existem estágios de tempo em cada rede
social até que se torne pública) que é um serviço online, plataforma ou site que
foca em construir e refletir redes sociais ou relações sociais entre pessoas,
que, por exemplo, compartilham interesses e/ou atividades, bate-
papo, jogar com os amigos, entre outras funções.
Como já dito acima, existem redes sociais públicas, em que o registro está
desbloqueado para todos. As privadas podem pedir o endereço eletrônico e só
depois de uma resposta é que o registro fica disponível, nesse tipo de rede
nem sempre são aceitos todos os tipos de pessoas. Existem ainda as redes
sociais pessoais, para família ou amigos, pouco conhecidas na Internet.
Análise de redes
Um exemplo de um diagrama de uma rede social. O nó com maior grau de
centralidade de intermediação está representado em amarelo.
A análise de redes sociais surgiu como uma técnica chave
na sociologia moderna. O conceito surgiu na sociologia e na antropologia
social. No final do século XX, o termo passou a ser olhado como um
novo paradigma das ciências sociais, vindo ser aplicada e desenvolvida no
âmbito de disciplinas tão diversas como a antropologia, a biologia, os estudos
de comunicação, a economia, a geografia, as ciências da informação,
a psicologia social, a sociolinguística e, sobretudo, no serviço social.
A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para
designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema
social a diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional.
Em 1954, J. A. Barnes começou a usar o termo sistematicamente para mostrar
os filhos da patria, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer
pela sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos
(exemplo: tribos, famílias) e categorias sociais (exemplo: género, grupo étnico).
Académicos como S.D. Berkowitz, Stephen Borgatti, Ronald Burt, Kathleen
Carley, Martin Everett, Katherine Faust, Linton Freeman, Mark Granovetter,
David Knoke, David Krackhardt, Peter Marsden, Nicholas Mullins, Anatol
Rapoport, Stanley Wasserman, Barry Wellman, Douglas R. White ou Harrison
White expandiram e difundiram o uso sistemático da análise de redes sociais.
Em teoria, na estrutura das redes sociais, os atores sociais se caracterizam
mais pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe
social). Estas relações tem uma densidade variável, a distância que separa
dois atores é maior ou menor e alguns atores podem ocupar posições mais
centrais que outros. Este fenômeno é explicado por alguns teóricos apontando
a existência de laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se
encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por
intermédio dum terceiro.
No estudo da estrutura das redes sociais, é necessário incluir as relações de
parentesco de seus membros, redes sociométricas, capital social, redes de
apoio, de mobilização, interconexões entre empresas e redes de escola
É composta por três elementos básicos:
Nós ou atores
Vínculos
Fluxos de informação (unidirecional ou bidimensional)
Rede social virtual
As redes sociais virtuais são grupos ou espaços específicos na Internet, que
permitem partilhar dados e informações, sendo estas de caráter geral ou
específico, das mais diversas formas (textos, arquivos, imagens, fotografias,
vídeos, etc.).
Rede social mais popular por país:
VKontakte
QZone
Odnoklassniki
Facenama
Sem dados
Há também a formação de grupos por afinidade, formando comunidades
virtuais, com ou sem autorização, e de espaços abertos ou não para
discussões, debates e apresentação de temas variados
(comunidades, fóruns, Twitter, Facebook, sítios de relacionamento).
Hoje as redes sociais são responsáveis por 62% do tráfego
na Internet brasileira e são uma das principais formas de representação dos
relacionamentos pessoais ou profissionais.
As redes sociais mais populares no Brasil são:
Orkut, rede social filiada ao Google, criada em 24 de Janeiro de 2004 com o
objetivo de ajudar seus membros a criar novas amizades e manter
relacionamentos. Superada, a rede social foi encerrada em 30 de setembro de
2014. "O Orkut pode estar indo embora, mas todas as incríveis comunidades
criadas pelos usuários vão ficar. Um arquivo com todas as comunidades
públicas ficará disponível online a partir de 30 de setembro de 2014" , informou
Paulo Golgher, Diretor de Engenharia do Google.
Flickr, site de hospedagem e partilha de imagens fotográficas (e eventualmente
de outros tipos de documentos gráficos, como desenhos e ilustrações);
Facebook, website de relacionamento social foi lançado em 4 de
fevereiro de 2004, fundado por Mark Zuckerberg e por seus colegas de quarto
da faculdade, Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes
Twitter, rede social e servidor para microblogging que permite aos usuários que
enviem e leiam atualizações pessoais de outros contatos.
Instagram, rede social criada para postagem de fotos e microblogging.
Aplicabilidade das redes sociais virtuais
Redes sociais virtuais focadas no trabalho
LinkedIn: Um dos precursores das redes sociais com perfil de trabalho; Carro-
chefe da categoria; Muito popular entre HeadHunters e Analistas de RH que
utilizam a Internet para busca e prospecção de candidatos a estágio e/ou
emprego; Mais de 22 milhões de usuários cadastrados; Há contas pagas e
gratuitas. Para profissionais, não há vantagens em passar para uma
modalidade paga, já que os recursos extras fazem mais sentido para empresas
em busca de candidatos; Famoso pelos endorsements;
Plaxo: Focado nas atividades na web dos contatos. Permite o cadastro de
blogs, sites de hospedagem de fotos e qualquer outro tipo de serviço que
possa gerar informações em RSS. Comunidades mais ativas e personalizáveis,
que recebem vídeos, fotos e enquetes, além de contar com uma URL fácil de
lembrar. Não tem o recurso de recomendações do LinkedIn, nem opções
avançadas de busca, que permitam delimitar o perfil profissional desejado.
Naymz: Ótima reputação com um crescimento exponencial no Brasil; Incorpora
recursos como recomendações e histórico profissional;
Aceita canais RSS com fotos, textos e vídeos; Adiciona o perfil do usuário ao
Google, facilitando as buscas pelo seu nome; Sistema de pontuação: considera
a quantidade de informações no perfil, a aceitação de conexões pelos contatos
e as recomendações. Quanto mais pontos, melhor será sua reputação na rede
e, provavelmente, mais confiáveis serão suas informações; Tem versão paga,
que mostra o local de origem dos visitantes, elimina propagandas e usa
ferramentas mais poderosas de promoção no Google.
A grande maioria de profissionais, no Brasil, não explora ou sub-utiliza esta
poderosa ferramenta de apoio de encaminhamento ao trabalho.
Redes sociais genéricas
Orkut: febre no Brasil, apresentava os maiores índices de crescimento no
número de usuários, e os usuários brasileiros representavam quase 2/3 do total
de usuários cadastrados no mundo;
Facebook: muito utilizado por estudantes universitários norte-americanos, vêm
apresentando um índice de crescimento considerável no Brasil, sendo utilizada
para divulgação de perfis pessoais e profissionais;
MySpace: rede social atualmente pertencente ao conglomerado News
Corporation que permite a troca de informações entre seus usuários através de
fotos, comentários, blogsdentre outros. Indicada para utilizadores do mundo
artístico; tem a facilidade no recebimento de arquivos de música e vídeo, é
muito utilizado nos Estados Unidos da América, e por profissionais de TI no
mundo todo;
Assim como as redes sociais virtuais focadas no trabalho, podem ser utilizadas
para a gravação de dados profissionais, com foco no trabalho, no entanto, têm
o caráter mais genérico, pessoal, onde as pessoas utilizam como ferramenta
de apoio na comunicação com amigos, familiares, etc.. Não que não possa ser
utilizada como base de consulta à contratação de profissionais.
As redes sociais virtuais e a internet
Desde o advento da Internet, podemos afirmar que:
Mudou o modo de vida das pessoas;
Ampla cobertura, e acesso disposto a milhões de usuários em todo o mundo
A mídia on-line evoluiu de certa forma que criou locais de acesso a estes
usuários, havendo assim a criação de comunidades virtuais, onde se fala,
discute, opina e debate de tudo;
Não há mais fronteiras delimitadas por localizações geográficas, e outros
reveses que o mundo “real” nos impõe;
As "comunidades virtuais" são formadas pelas redes sociais virtuais, e são hoje
as ferramentas de Internet mais populares e utilizadas no mundo todo;
Empresas utilizam as redes sociais virtuais, aproveitando o grande tráfego de
usuários, como uma ferramenta de agregação da informação nos espaços
virtuais, permitindo um fácil acesso a todos os interessados e principalmente,
gerando uma economia nos investimentos.
O comportamento face ao uso das Redes Sociais Virtuais
É uma vitrine virtual com vários "concorrentes". As informações mais concisas,
claras e objetivas ajudam a destacar o que realmente importa (conhecimento
técnico, tecnológico, experiência profissional, aptidões, etc);
A rede de contatos é um "reflexo" do seu perfil profissional;
Encare a rede (web) como um currículo;
A atualidade faz a oportunidade. O ritmo de atualizações tem que ser de Web
2.0;
Redes Sociais Virtuais e o campo da política
Dentre as aplicações mais recorrentes quanto ao uso de redes sociais digitais
está a criação e administração de perfis de políticos. No Brasil, já existe uma
boa quantidade de estudos que tratam do tema tanto em épocas eleitorais,
quanto ao longo de mandatos.
Facebook é uma mídia social e rede social virtual lançada em 4 de
fevereiro de 2004, operado e de propriedade privada da Facebook Inc.. Em 4
de outubro de 2012, o Facebook atingiu a marca de 1 bilhão de usuários ativos,
sendo por isso a maior rede social virtual em todo o mundo. Em 27 de junho de
2016, o Facebook atingiu a marca de 2 bilhões de usuários ativos. O nome do
serviço decorre o nome coloquial para o livro dado aos alunos no início do ano
letivo por algumas administrações universitárias nos Estados Unidos para
ajudar os alunos a conhecerem uns aos outros. O Facebook permite que
qualquer usuário que declare ter pelo menos 13 anos possa se tornar usuário
registrado do site.
O Facebook foi fundado por Mark Zuckerberg e por seus colegas de quarto da
faculdade Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes. A criação do site
foi inicialmente limitada pelos fundadores aos estudantes da Universidade
Harvard, mas foi expandida para outras faculdades na área de Boston, da Ivy
League e da Universidade Stanford. O site gradualmente adicionou suporte
para alunos em várias outras universidades antes de abrir para estudantes do
ensino médio e, mais tarde, para qualquer pessoa com treze anos ou mais. No
entanto, com base em dados de maio de 2011 do site ConsumersReports.org,
existiam 7,5 milhões de crianças menores de 13 anos com contas no
Facebook, violando os termos de serviço do próprio site.
Um estudo de janeiro de 2009 do Compete.com classificou o Facebook como a
rede social virtual mais utilizada em todo o mundo por usuários ativos mensais.
A Entertainment Weekly incluiu o site na sua lista de "melhores de", dizendo:
"Como vivíamos antes de perseguirmos os nossos ex-namorados, lembrarmos
dos aniversários dos nossos colegas de trabalho, irritarmos os nossos amigos
e jogarmos um jogo empolgante de Scrabulous antes do
Facebook?" A Quantcast afirma que o Facebook teve 138,9 milhões de
visitantes únicos mensais nos Estados Unidos em maio de 2011. De acordo
com o Social Media Today, estimava-se que em abril de 2010 cerca de 41,6%
da população estadunidense tinha uma conta no Facebook. No entanto, o
crescimento de mercado do Facebook começou a estabilizar em algumas
regiões, sendo que o site perdeu 7 milhões de usuários ativos nos Estados
Unidos e no Canadá em maio de 2011. O Facebook entrou com pedido de
uma oferta pública inicial em 1 de fevereiro de 2012, e começou a venda das
ações após três meses, chegando a uma capitalização de US$ 104 bilhões de
dólares.
Em 21 de julho de 2016, o Facebook fez seu primeiro voo com drone que deve
levar internet a todo o mundo. O modo escolhido por Zuckerberg e sua equipe
para tentar levar a web a um público que, hoje, está offline, foi apostar em
equipamentos voadores alimentados por energia solar, e depois de meses de
testes com modelos menores, a empresa finalmente realizou o primeiro voo de
seu drone Aquila.
Twitter (IPA: [ˈtwɪtər]) é uma rede social e um servidor para microblogging, que
permite aos usuários enviar e receber atualizações pessoais de outros contatos
(em textos de até 280 caracteres, conhecidos como "tweets"), por meio
do website do serviço, por SMS e por softwares específicos de gerenciamento.
As atualizações são exibidas no perfil de um usuário em tempo real e também
enviadas a outros usuários seguidores que tenham assinado para recebê-las.
As atualizações de um perfil ocorrem por meio do site do Twitter, por RSS,
por SMS ou programa especializado para gerenciamento. O serviço é gratuito
pela internet, entretanto, usando o recurso de SMS pode ocorrer a cobrança
pela operadora telefónica.
O twitter foi criado em Março de 2006 por Jack Dorsey, Evan Williams, Biz
Stone e Noah Glass e foi lançado em Julho de 2006 nos EUA. A ideia inicial
dos fundadores era que o Twitter fosse uma espécie de "SMS da internet" com
a limitação de caracteres de uma mensagem de celular. Inicialmente chamada
Twttr (sem vogais), o nome da rede social, em inglês, significa gorjear. A ideia
é que o usuário da rede social está "piando" pela internet. Desde sua criação, o
Twitter ganhou extensa notabilidade e popularidade por todo mundo. Algumas
vezes é descrito como o "SMS da Internet". Jack Dorsey é o atual CEO da
empresa.
No dia 12 de setembro de 2013, por meio do perfil da empresa no próprio
Twitter, foi informado que ela havia enviado à SEC (CVM dos EUA)
documentos confidenciais para sua abertura de capital na Bolsa de Valores,
operação também conhecida como IPO (Oferta Pública Inicial, em inglês). No
dia 7 de novembro de 2013, o Twitter fez sua estreia na Bolsa de Nova York.
Todas as 70 milhões de ações colocadas no mercado foram vendidas. Seu
valor chegou a subir até 90% de alta em relação ao valor estipulado
inicialmente na abertura do pregão. Na ocasião, a empresa captou US$1,82
bilhão no mercado e foi avaliada em US$24,57 bilhões.
No dia 23 de janeiro de 2015 duas novidades foram inseridas. O "Enquanto
você estava fora" é um resumo das principais notícias e/ou tweets de quem
você segue. Já o "Digits" é feito para desenvolvedores e vai auxiliar no acesso
a sites pelo celular. Ainda em 2015, o Twitter anunciou que irá liberar as
mensagens diretas entre pessoas que não se seguem. Para isso, o usuário
terá que liberar o outro contato por meio das configurações da conta.
Instagram é uma rede social online de compartilhamento de fotos e vídeos
entre seus usuários, que permite aplicar filtros digitais e compartilhá-los em
uma variedade de serviços de redes sociais,
como Facebook, Twitter, Tumblr e Flickr. Originalmente, uma característica
distintiva era a limitação das fotos para uma forma quadrada, semelhante
ao Kodak Instamatic e de câmeras Polaroid, em contraste com a relação
a proporção de tela de 16:9 tipicamente usada por câmeras de dispositivos
móveis. Contudo, desde a versão 7.5, lançada em agosto de 2015, podem ser
enviadas mídias em qualquer proporção. Os vídeos foram permitidos na rede
em junho de 2013, com um limite de 15 segundos e uma resolução fixa de
640x640; desde julho de 2015, permite-se o envio de vídeos em 1080p, e
pode-se também publicar gravações de até 60 segundos, desde janeiro de
2016.
O Instagram foi criado por Kevin Systrom e Mike Krieger e lançado em outubro
de 2010. O serviço rapidamente ganhou popularidade, com mais de 100
milhões de usuários ativos em abril de 2012. O Instagram é distribuído através
da Apple App Store, Google Play e Windows Phone Store. O suporte foi
originalmente disponível apenas para o iPhone, iPad e iPod Touch; em abril de
2012 foi adicionado suporte para Android's com câmera. Aplicativos de
terceiros do Instagram estão disponíveis para BlackBerry 10 e dispositivos
Nokia Symbian. Em 22 de outubro de 2013, durante o Nokia World em Abu
Dhabi, Emirados Árabes Unidos, Kevin Systrom confirmou que o app oficial do
Instagram estaria disponível nas próximas semanas para o Windows
Phone. Em 21 de novembro de 2013, o oficial Instagram Beta para Windows
Phone foi lançado para o Windows Phone 8 permitindo que o usuário do
Windows Phone obtenha um acesso mais rápido aos serviços do Instagram,
embora o aplicativo ainda esteja em desenvolvimento com a falta de gravação
de vídeo e captura de imagem por meio de aplicativo. O serviço foi adquirido
pelo Facebook em abril de 2012 por cerca de 1 bilhão de dólares em dinheiro e
ações.
Grandes celebridades podem ser patrocionadas para fazer uma foto
promovendo um produto. Kylie Jenner chega a cobrar U$1 milhão. As
celebridades devem avisar que foram pagas para que o público fique ciente
que estão fazendo propaganda.
Google+
Google+ (às vezes abreviado G+, pronunciado Google Plus) é uma rede
social e serviço de identidade mantido pelo Google Inc. O serviço foi lançado
em 28 de junho de 2011, em uma fase de testes por convite. No dia seguinte,
os usuários existentes foram autorizados a convidar amigos, que estão acima
de 18 anos de idade, ao serviço para criar suas próprias contas.
Construída para agregar serviços do Google, como Google Account, Google
Fotos, Play Store, Youtube e Gmail, também introduz muitas características
novas, incluindo Círculos (grupos de amigos), Sparks (sugestões de conteúdo),
Hangouts (chat individual ou em grupo por texto ou vídeo) e Hangouts On Air
(transmissões ao vivo via YouTube. Ainda em período de testes fechados,
alcançou 10 milhões de usuários. O lançamento foi realizado em 31 de
julho de 2011. Atualmente o Google+ tem mais de 350 milhões de usuários e
teve seu visual totalmente reformulado. As pessoas mais seguidas no Google +
são as cantoras "pop" Lady Gaga e Britney Spears somente em 2013.
O serviço foi lançado como um "teste de software" através de convites somente
em junho de 2011. No início, os convites logo foram suspensos devido a uma
"demanda insana" para novas contas. Em 20 de setembro de 2011, o Google+
foi aberto a todos com dezoito anos de idade ou mais velhos, sem a
necessidade de um convite. Mais tarde, a rede social foi aberta para um faixa
etária mais jovem (+13 anos nos Estados Unidos e na maioria dos
países, +14 na Coreia do Sul e na Espanha e +16 nos Países Baixos) em 26
de janeirode 2012.
O Google+ integra serviços sociais (como o Google Profiles) e introduz novos
serviços identificados como Circles, Hangouts e Sparks. O Google+ é
considerada a quarta rede social da empresa, seguindo o Google
Buzz (lançado em 2010, descontinuado em 2011), o Google Friend
Connect (lançado em 2008, descontinuado em março de 2012)
e Orkut (lançado em 2004, descontinuado em setembro de 2014).
Em novembro de 2011, o Google+ foi integrado no processo de criação da
conta para outros serviços do Google, como o Gmail. De acordo com a análise
independente do seu crescimento em dezembro de 2011, o local foi a adição
de um número estimado de 625.000 novos usuários por dia, que podem
totalizar 400 milhões de membros até o final de 2012.
YouTube
YouTube é uma plataforma de compartilhamento de vídeos com sede em San
Bruno (Califórnia). O serviço foi criado por três ex- funcionários do PayPal -
Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim - em fevereiro de 2005.
A Google comprou o site em novembro de 2006 por US $ 1,65 bilhão; O
YouTube agora funciona como uma das subsidiárias da Google.
O YouTube utiliza o codec de vídeo VP9 primariamente para disponibilizar o
conteúdo, mas é utilizado também H.264. Os codecs de
áudio AAC, Opus e Vorbis são utilizados. Hospeda uma grande variedade
de filmes, videoclipes e materiais caseiros. O material encontrado no YouTube
pode ser disponibilizado em blogs e sites pessoais através de mecanismos
(APIs) desenvolvidos pelo site.
Possivelmente interessado em expandir o mercado de publicidade de vídeos
através de seu AdSense e também em se consolidar como um dos maiores
serviços de Internet do mundo, foi anunciada em 9 de Outubro de 2006 a
compra do YouTube pelo Google, pela quantia de 1,65 bilhão de dólares em
ações. O resultado desta aquisição fez com que o Google encerrasse as
atividades do Google Video.
A revista norte-americana Time (edição de 13 de novembro de 2006) elegeu o
YouTube a melhor invenção do ano por, entre outros motivos, "criar uma nova
forma para milhões de pessoas se entreterem, se educarem e se chocarem de
uma maneira como nunca foi vista"
Em 2010, no aniversário de cinco anos do YouTube, foi divulgado que até
então o site não havia sido lucrativo para os seus proprietários
Myspace
MySpace é uma rede social que utiliza a Internet para comunicação online
através de uma rede interativa de fotos, blogs e perfis de usuário. Foi criada em
2003. Inclui um sistema interno de e-mail, fóruns e grupos.
A rede social já foi a mais popular do mundo mas perdeu nos últimos anos para
outras redes sociais como Facebook. Em 2005, a News Corporation (dona
da FOX, DirecTV etc.), conglomerado de mídia de Rupert Murdoch, comprou
a Intermix Media, a empresa dona do MySpace, por US$ 580 milhões. Em 29
de junho de 2011 MySpace foi vendida para Specific Media, uma empresa
americana de mídia interativa, por US$ 35 milhões. Foi anunciado que a rede
social, passaria por uma reformulação total, e foi relançada no final do ano de
2012.
Badoo
O Badoo é uma rede social fundada em 2006 pelo empreendedor russo Andrey
Andreev. Com empresa registrada no Chipre, o website é administrado a partir
de sua sede em Londres, na região do Soho. Em setembro de 2011 o
semanário The Economist publicou um artigo explicando como o Badoo tornou-
se “uma das principais empresas de internet da Europa”, descobrindo um novo
e vasto mercado.
O site opera em 180 países e é mais ativo na América
Latina, Espanha, Itália e França. De acordo com o Alexa Internet, o Badoo
ocupa a 52a posição no ranking dos sites mais visitados da França e o 117º
lugar entre os websites mais visitados globalmente. Em julho de 2011, o Badoo
ficou na 59ª posição entre os mais visitados do mundo, com 46 milhões de
visitantes únicos por mês, à frente da CNN.com, que ocupa a 60ª posição. O
Badoo continua a crescer registrando 150 mil novos cadastros por dia.
LinkedIn é uma rede social de negócios fundada em dezembro de 2002 e
lançada em 5 de maio de 2003. É comparável a redes de relacionamentos, e é
principalmente utilizada por profissionais com o intuito de apresentar suas
aptidões, de uma forma que outros profissionais da mesma empresa possam
endossar, dando credibilidade ao conteúdo.
Em novembro de 2007, tinha mais de 16 milhões de usuários registrados,
abrangendo 150 indústrias e mais de 400 regiões econômicas (como
classificado pelo serviço). Em janeiro de 2015, Linkedin possuía mais de 347
milhões de usuários registrados em mais de 200 países e territórios. O site está
disponível
em inglês, francês, alemão, italiano, português, espanhol, romeno, russo, turco
e japonês. A Quantcast relatou que LinkedIn possui, mensalmente, 21,4
milhões de visitantes únicos nos ultimo anos,6 milhões pelo mundo. Em Junho
de 2011, LinkedIn tinha 33,9 milhões de visitantes únicos, apesar de ter
reduzido o número de contratos firmados em 2015.
Em 2013, chegou ao número de mais de 238 milhões de usuários. Os países
que mais utilizam o Linkedin são: Estados Unidos, com 84 milhões de
usuários; Índia, com 21 milhões de usuários; e Brasil, com quinze milhões de
usuários.
Já em 13 de junho de 2016, a Microsoft adquiriu a empresa Linkedin por US$
26,2 bilhões, sendo a maior aquisição da Microsoft.
Jeff Weiner, que trabalha no LinkedIn desde 2008, fundado pelo Reid Hoffman,
levou adiante essa empresa depois de anos fracos. Orientou os rumos da firma
aos talentos corporativos e sua gestão permitiu que a rede fosse cotada
na bolsa de valores em 2011 com um resultado glorioso – à diferença de seu
rival, o Facebook.
As redes sociais na educação
Desde que a internet passou a fazer parte do cotidiano das pessoas, o acesso
à informação ficou muito mais fácil. Hoje, utilizamos os recursos tecnológicos
de maneira intensa e a nossa comunicação ficou mais rápida, e ao mesmo
tempo, o conhecimento também ficou mais acessível para todos.
Utilizar a internet no aprendizado está virando uma necessidade e por isso o
professor precisa estar preparado para desenvolver trabalhos que incluam
diversos recursos tecnológicos. Aprofundar os conhecimentos sobre esse
assunto é uma escolha interessante para o educador. O Enfoque
Capacitação conta com muitas opções de cursos a distância que podem ser
realizados em qualquer local e no horário que você desejar, temos cursos
online de diferentes áreas do conhecimento, basta escolher os temas de seu
interesse.
A internet mudou os aspectos sociais, culturais, a forma como nos
comunicamos e facilitou muito a nossa vida. Com ela, as informações podem
chegar de forma rápida para qualquer lugar do mundo com apenas alguns
cliques. O conceito de cibercultura está ligado a todas essas mudanças. Essa
teoria busca entender essas transformações e suas influências no nosso modo
de pensar, nas nossas atitudes e em todos os valores incluídos nesse espaço.
A cibercultura surgiu como consequência dessa imensidão de informações com
as quais estamos em contato constante na internet. Com a facilidade ao
acesso à banda larga e à conexão sem fio, ocorreu a popularização dos
recursos digitais no Brasil. Vale lembrar que esses avanços, do ponto de vista
histórico, são recentes e mesmo em pouco tempo já transformaram a nossa
realidade.
A educação não pode ignorar essas mudanças sociais e precisa
constantemente aliar o conhecimento com os aspectos da vida do aluno. Para
que seja possível incluir as redes sociais na educação, o educador precisa
fazer um planejamento consistente, pensando em como as novas tecnologias
podem servir de apoio na sala de aula.
A escola pode utilizar a vivência anterior do aluno com a tecnologia e motivá-lo
ao uso dos recursos digitais não só para diversão, mas também para o
aprendizado e busca de novos saberes. É preciso mostrar para o educando
que a internet pode além de proporcionar lazer, facilitar a aquisição de novos
conteúdos.
O educador que estiver buscando o conhecimento contínuo terá facilidade para
desenvolver atividades que envolvam a tecnologia. O Enfoque
Capacitação disponibiliza o Curso Online Educação na Nova Era das Redes
Sociais que pode lhe auxiliar a desenvolver atividades incríveis com seus
alunos. O portal possui cursos a distância de diversas áreas, que podem ser
realizados durante um ano inteiro, com total flexibilidade e autonomia.
Um estudo elaborado por Flora Perelman, pesquisadora da área, nos mostra
alguns pontos importantes para os docentes que pretendem utilizar as redes
sociais na educação:
Entenda que a internet pode ser utilizada para ajudar o aluno;
Selecione sites que podem ser úteis;
Saiba que buscar informações na internet pode ser uma forma de praticar a
leitura;
Busque informações verdadeiras;
Compreenda que as imagens/recursos visuais são importantes nesse
processo.
Se você optar pela realização de um projeto redes sociais na escola, enfatize a
importância dos alunos selecionarem a informação que estão buscando,
diferenciando o que é superficial e o que é realmente relevante.
O educador pode trabalhar com blogs, por meio de publicações feitas pelos
próprios alunos e incentivar a escrita ou até mesmo criar grupos de discussão
para estimular o debate da turma e incluir as redes sociais na escola. Lembre-
se que não é necessário apenas trabalhar com texto, as ferramentas online
permitem a criação de diversos formatos de conteúdo, como vídeo, imagens,
entre outros.
Em outras épocas, a Educação sempre foi a mola propulsora de novos
padrões, costumes, revoluções sociais, inovando tradições, renovando hábitos
e costumes dos povos numa maneira geral, trazendo modismos e criatividade.
Hoje, as pressões sociais e as tecnologias nos empurram para um novo estilo
de vida, de consumo informacional, de processos colaborativos e uma nova
maneira de vivenciar a construção do conhecimento. A perda da hegemonia
escolar pelas novas bandeiras sociais ocorre justamente porque a Escola não
consegue estabelecer-se como movimento de vanguarda e ineditismo na
maneira de ensinar e aprender.
Entender o processo pela qual as sociedades estão vivenciando é o primeiro
ato desse novo teatro político-social e educacional. A relação ensino-
aprendizagem, em todas as suas instâncias, se estabelece num conjunto de
forças de uma nova ordem social, guiada pelas correntes tênues de um
sistema de comunicação cujos filamentos gregários, incendeiam pólvoras e
disseminam informações de toda ordem no cenário das redes de comunicação.
A esse movimento denominamos redes sociais.
O Brasil sempre foi um país para se testar novos equipamentos, tecnologias,
processos industriais, comportamentos. É assim também na Educação? O
Brasil se estabelece como um país do tipo laboratório ou balão de ensaio para
as novas relações no processo Ensino-Aprendizagem?
O Brasil possui duas qualidades invejáveis: flexibilidade e adaptação. Seus
empresários observam oportunidades rapidamente, num mundo de
transformações constantes. Lá fora, quando mudam as regras comerciais,
industriais, o Brasil logo se adapta e se flexibiliza para dar conta das
mudanças. Mas o mesmo não ocorre em outros setores da economia, como
por exemplo, na Educação e na formação do povo brasileiro. Somos sim um
balão de ensaio, testamos quase tudo o que se pode imaginar, mas
aprendemos muito com tudo isso. Na Educação não é diferente, todos
sabemos o que é preciso fazer, onde aplicar os recursos, a quem devemos
capacitar e habilitar para novos olhares. É preciso só da vontade política de
fazer.
Existem duas forças atuando na Educação: metodologias educacionais e
tecnologias educacionais. Como estão essas forças e como elas podem
alavancar o Brasil para uma Educação que dê conta da formação dos jovens
para a cidadania e para o mercado de trabalho
Você quer modernizar suas aulas e não sabe como fazer isso? Utilizar as redes
sociais na educação pode ser uma ótima forma de incluir a tecnologia na sala
de aula e deixar a sua metodologia mais dinâmica.
Com a facilidade de acesso à internet, ficou muito mais simples obtermos
informações, enviarmos mensagens e sabermos o que está acontecendo no
mundo. Por consequência, a escola deixou de ser o único ambiente voltado
para a aprendizagem. Dessa forma, diversos professores buscam integrar a
tecnologia na sala de aula, utilizando os recursos das redes sociais.
As redes sociais na escola podem contribuir para uso consciente dessa
ferramenta, além de ser uma oportunidade para testar novas maneiras de
ensinar. No entanto, para que o professor utilize essa ferramenta de forma
coerente, é necessário muito estudo e planejamento. Além disso, uma opção
muito prática é realizar um curso online para se capacitar.
Alguns cursos a distância podem ajudar bastante quem deseja investir nesse
campo. Educadores e profissionais da educação devem sempre buscar novos
saberes, pois somente com muito estudo é possível aperfeiçoar a prática de
ensino e conseguir oportunidades de trabalho interessantes.
As redes sociais são formadas por um agrupamento de pessoas que
compartilham informações, conhecimento e dados, utilizando imagens, vídeos,
textos e arquivos. Inicialmente, o objetivo das redes sociais era facilitar o
relacionamento entre as pessoas. Porém, com o passar do tempo, elas
adquiriram diversas funções na sociedade.
Existem muitos tipos de redes sociais, as mais populares são as de
relacionamento, como Instagram, Twitter ou Facebook. Além dessas, surgiram
algumas redes específicas para unir pessoas com interesses em comum, como
grupo de cristãos, de adoção de animais, entre outros.
A ideia inicial dessas redes era proporcionar a comunicação e a conexão entre
os usuários, mas há infinitas possibilidades de utilização, como divulgação de
notícias, debates sobre diversos assuntos e exposição de ideias.
Aqui no Brasil, o Orkut foi a primeira rede social de grande impacto. Nela, era
possível adicionar amigos, participar de comunidades e deixar recados no
“scrapbook” para os conhecidos. Com o tempo, as pessoas migraram para o
Facebook, que trouxe características mais modernas em sua estrutura.
O Facebook surgiu em 2004 e foi elaborado por alunos da Universidade de
Harvard. O primeiro objetivo da rede era adicionar perfis dos alunos para que
eles se conectassem, no entanto, o sucesso foi muito grande e a rede passou a
aceitar qualquer usuário que tivesse mais de 18 anos.
Como o uso da rede é muito popular, diversos professores buscam o
Facebook, por exemplo, para facilitar a comunicação entre os alunos, criando
grupos direcionados para a turma. Utilizar as redes sociais na educação é uma
forma de estimular os alunos a utilizarem o tempo que passam na internet de
forma educativa. O grande desafio dos docentes é usar as redes de forma
proveitosa, visando facilitar o processo de ensino aprendizagem dos
educandos. O professor que deseja trabalhar dessa forma precisa sempre
estudar para ficar por dentro de todas as novidades
O impacto das redes sociais na educação
Como pais, professores e cidadãos, temos sido impactados, diariamente, pelas
possibilidades e desafios que se apresentam com o avanço das tecnologias da
informação e da comunicação na formação de nossas crianças e jovens. Novas
formas de aprender, expressar-se e relacionar-se configuram o que se chama
hoje de geração “neomillennial”. Geração que se traduz pela capacidade de
acessar e filtrar, digitalmente, um volume imenso de informação; que não
apenas consome, mas produz informação e conhecimento por meio de várias
mídias; que colabora rompendo barreiras de espaço, cultura e linguagem e
aproveita novas oportunidades para expressão artística, participação política e
investigação digital.
Portanto, sob o aspecto da formação, em especial das novas gerações, a
construção da identidade, a comunicação social, o manuseio de informação e a
construção de conhecimento têm sido influenciados pelas tecnologias da
informação e da comunicação. Nós, adultos, temos que nos apropriar desse
universo de blogs, wikis, podcasts, redes sociais entre outros elementos, para
poder interagir e refletir com nossos jovens, por exemplo, sobre como os outros
devem ser tratados, quais as relações e os limites entre o público e o privado a
se estabelecer nas redes, que usos um mesmo espaço pode ter, uma vez que
tanto serve à prática de bullying quanto para fortalecer relações positivas de
mentoria, solidariedade e novos modos de engajamento civil.
Um dos desafios que a rede apresenta é a tomada de consciência por parte do
usuário do tamanho da comunidade da qual passa a fazer parte e o poder real
de disseminação de informações que esse ambiente possui: aquilo que se
registra na rede, seja em imagens ou palavras, atinge pessoas conhecidas e
desconhecidas, em velocidade inimaginável e incontrolável; uma vez
registrado, não se apaga, por mais que se busquem mecanismos para isso.
Logo, algo que se publica, comenta-se ou registra-se numa determinada fase
da vida permanecerá na rede por toda nossa existência (e depois dela). A
percepção de crianças, jovens e até mesmo adultos sobre esse assunto é
bastante frágil. Urge, portanto, trazer à tona, cada vez mais, a discussão sobre
ética no ambiente virtual.
No Brasil, entre outras iniciativas, a SaferNet Brasil tem procurado estimular a
reflexão e o desenvolvimento profissional de educadores no que se refere à
ética no ambiente virtual, por meio de um fórum de discussão, na área de
Tecnologias Educacionais do Portal do Professor do Ministério da Educação –
MEC. Há, também, material orientador para pais no que se refere ao
acompanhamento de seus filhos no ambiente virtual. A rede social
Nética apresenta dicas, materiais, orientações e reflexões para educadores,
por exemplo, os conceitos de web/cibercidadania e web/ciberdemocracia.
O Centro para Pesquisa e Inovação em Educação da OECD (CERI)
desenvolve, desde 2007, o projeto Os Aprendizes do Novo Milênio (The New
Millenium Learners), que procura investigar os efeitos das tecnologias digitais
nos aprendizes em idade escolar, prover recomendações para instituições e
subsídios para formulação de políticas do setor educacional. Essas
recomendações centram-se em habilidades e competências que precisam ser
desenvolvidas para que crianças e jovens construam-se como cidadãos
responsáveis e economicamente ativos no mundo contemporâneo.
O relatório denominado “Encontro de mentes: um diálogo entre gerações sobre
ética no ambiente virtual” sintetiza projeto realizado, em abril de 2009, nas
cinco áreas de interesse do GoodPlay Project, da Universidade de Harvard:
identidade, privacidade, credibilidade, autoria e propriedade e participação.
Com apoio de organizações como Global Kids, Common Sense Media e o
suporte financeiro da Fundação MacArthur o projeto denominado The Focus
Dialogues proporcionou, durante três semanas de conversa on-line, a interação
de mais de 250 pessoas, entre pais, professores e adolescentes, respondendo
a cenários e questões apresentados, agregando suas percepções, reflexões e
experiências sobre ética no ambiente virtual.
Segundo Howard Gardner, da Universidade de Harvard, em qualquer tipo de
sociedade democrática, as coisas caminham tão melhor quanto maior é a
compreensão e participação dos diferentes stakeholders na construção de
normas e princípios que impactam na vida coletiva. No caso da pesquisa
proposta sobre ética no ambiente virtual, foi necessário trazer pais,
professores, representantes dos sistemas educacionais e alunos para se
aprofundar, por exemplo, sobre as implicações de se realizar download de
determinados materiais, falsificar sua própria identidade, criar perfis falsos de
outras pessoas em sites e redes sociais, postar informações pessoais sobre si
mesmos ou sua família ou, ainda, praticar bullying de qualquer natureza.
Dessa forma, as pessoas, não podendo se esconder atrás da ignorância sobre
o assunto, deverão enfrentar as consequências de seus atos. Segundo
Gardner, não é mais ou menos ético lidar com mídias digitais, pois nós nunca
lidamos com uma comunidade tão grande de pessoas em toda história da
humanidade. É diferente.
A cidadania ética digital não acontecerá apenas pelo comportamento
prescritivo dos adultos, nem pela auto navegação ou negociação dos jovens,
mas somente por meio de um intencional encontro de mentes e de gerações.
Portanto, seja na sala de aula entre professores e alunos, seja em casa, entre
pais e filhos, em discussões online ou em contextos comunitários mais amplos,
a ética no ambiente virtual tem que ser co-criada por adultos e jovens
coletivamente. Dessa forma, seremos mais assertivos para lidar com os
desafios e as oportunidades que essa nova concepção de cidadania nos
apresenta.
Educação Tecnológica
A educação tecnológica vem sendo um grande diferencial na grade escolar.
Mais do que as matérias básicas como matemática e português, os alunos
estão interessados em aprender coisas que possam servir no seu cotidiano. Há
uma série de vantagens e sua importância dentro do ensino do aluno se dá por
muitos fatos, como por exemplo:
– Na educação tecnológica os alunos trabalham as montagens de acordo com
os conteúdos vistos em sala de aula;
– É adequada conforme a faixa etária;
– Na Educação Infantil as crianças desenvolvem a coordenação motora,
raciocínio espacial e imaginação. Aprendem brincando.
– Já nas séries iniciais, tem um diferencial, as crianças tem funções e
trabalham em equipe;
– O construtor monta, o relator faz o registro no notebook, o apresentador
mostra a montagem para a turma e o organizador é o responsável pela maleta;
– Aprendem sobre conceitos tecnológicos e suas funcionalidades. E também a
resolver problemas, a ter pensamento crítico e criativo;
– A escola procura estimular já desde cedo a utilização de diferentes
tecnologias.
Não podemos deixar de notar que a atual geração de estudantes já nasceu
conectada. São jovens que — segundo pesquisa do Ibope — passam quase
nove horas por dia na internet jogando, ouvindo música, publicando fotos em
diversas redes sociais, compartilhando notícias e assistindo a vídeos no
YouTube.
Diante da alta conectividade dos jovens, que, além do computador, usam
seus smartphones e tablets para acessar a rede, os professores podem achar
que ficou mais difícil manter a atenção deles nas aulas. No entanto, um
orientador atualizado com o mundo on-line vai utilizar as ferramentas digitais a
seu favor e desenvolver metodologias de educação tecnológica estimulante e
que engaje os alunos.
Mas como utilizar as tecnologias para melhorar o desenvolvimento das
atividades em sala de aula? Como isso pode aprimorar a aprendizagem dos
alunos? Confira a seguir as respostas para algumas das perguntas que podem
surgir enquanto estiver elaborando um plano de educação tecnológica.
Pesquisas científicas já confirmaram que a utilização de tecnologia facilita a
aprendizagem escolar. As ferramentas tecnológicas, além de auxiliar o
professor nas atividades realizadas em sala de aula, estimulam os alunos a
buscar novos conhecimentos e se socializarem com os recursos e colegas.
A educação tecnológica pode transformar assuntos mais complicados em algo
útil e simples, apenas acessando, por exemplo, páginas que exemplificam o
que está sendo ensinado. A absorção das novas tecnologias nas aulas poderá,
ainda, aumentar a participação, a criatividade e a proatividade.
Ninguém está alheio à tecnologia, pois ela está presente na nossa vida por
mais que a gente não queira. Então, já que não podemos desviar dela, é
melhor utilizá-la a nosso favor. Em vez de reclamar contra a utilização de
celulares na sala de aula, os professores podem empregá-los para incentivar a
participação dos alunos e introduzir novos valores.
O mediador da aula poderá, por exemplo, criar grupos de discussões on-line,
para fazer com que os alunos interajam depois das aulas; criar blogs onde os
alunos possam publicar textos próprios e comentar os dos colegas; utilizar
jogos ou mapas interativos para exemplificar um assunto. Isso vai permitir que
os alunos criem maior empatia com a disciplina e expandam o limite dos
conhecimentos.
Agora que você já descobriu o porquê e como utilizar as tecnologias em sala
de aula, vamos mostrar quais ferramentas poderá utilizar para fazer suas aulas
mais dinâmicas e participativas.
Tanto os fóruns de discussão como as comunidades em redes sociais são
ótimos canais para os alunos discutirem os assuntos que foram ensinados.
Neles, os estudantes podem inserir perguntas, tirar dúvidas com os professores
e comentar as respostas. Os fóruns também são uma ótima ferramenta para
que os alunos mais tímidos e os que não gostam de fazer perguntas
pessoalmente possam se expressar.
Outra ótima opção para os professores é utilizar blogs como ferramenta
pedagógica. Neles você pode postar exercícios, publicar assuntos relacionados
às atividades, divulgar eventos que esteja planejando. Além disso, poderá
permitir que os estudantes publiquem suas atividades e textos, incentivando
comentários positivos nas postagens dos colegas.
Os jogos educacionais são uma alternativa muito eficaz entre os jovens, pois
possibilitam que eles aprendam se divertindo. Existem opções disponíveis para
diversas disciplinas atualmente, bastando uma rápida procura.
Essas são apenas algumas das ferramentas para a educação tecnológica que
os professores podem utilizar em sala de aula. Você pode procurar outras
opções na internet, mas não se esqueça de nos contar o que achou.
Você sabe quantos de seus alunos possuem perfis no Orkut, noFacebook ou
no Google +? Já experimentou fazer uso dessas redes sociais para
disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online?
Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos
alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem
se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em
sala de aula, desde que bem utilizadas.
Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo
nas redes - separados por turma ou por escolas em que você dá aulas -, pode
ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes
que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos
curriculares já planejados para cada série.
Os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut podem ser concebidos
como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas
lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de
orientar os alunos.
Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links
interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos.
"A colaboração entre os alunos proporciona o aprendizado fora de sala de aula
e contribui para a construção conjunta do conhecimento"
Disponibilize conteúdos extras para os alunos
As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais
multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou
de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira
complementar. "Os alunos passam muitas horas nas redes sociais, por isso, é
mais fácil eles pararem para ver conteúdos compartilhados pelo professor no
ambiente virtual"
Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos
ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook
ou no Orkut, porque alguns estudantes podem não fazer parte de nenhuma
dessas redes. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os
conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais
adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.
Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates
interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o
senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões.
Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em
notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de
mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.
Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como "Meu Calendário" e "Eventos",
você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma
peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são
utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de
avalições. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de
informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.
Organize um chat para tirar dúvidas
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para
tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar
os chats do Facebook, do Google Talk, doMSN ou até mesmo organizar
uma Twitcam para conversar com a turma - mas essa não pode ser a única
forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.
A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de
reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do
deslocamento físico. "Assim que o tira dúvidas acaba, os alunos já podem
voltar a estudar o conteúdo que estava sendo trabalhado"
Estabeleça previamente as regras do jogo
Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento oficial
com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta"
geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as
interações forem acontecendo, as regras podem ser alteradas". "Além disso,
começam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com
os professores na gestão das comunidades". Com o tempo, os próprios
usuários vão condenar os comportamentos que considerarem inadequados,
como alunos que fazem comentários que não são relativos ao que está sendo
discutidos ou spams.
Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala
e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas
redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18
anos podem ter perfis na maioria das redes). "Os alunos que passam muito
tempo conectados podem se utilizar desse álibi para convencer seus pais de
que estão nas redes sociais porque seu professor pediu
Hoje as informações são muito mais rápidas e acessíveis do que tempos atrás,
os alunos se tornaram mais conectados com o mundo e, por isso, a escola não
pode pensar na prática pedagógica sem o uso de ferramentas tecnológicas e
tendências de aprendizagem, incluído as redes sociais.
Para entendermos a importância das novas mídias na educação, basta atentar
a alguns números. Segundo dados da pesquisa “Juventude Conectada”
divulgada pela Fundação Telefônica em 2014, 58% dos jovens entrevistados
acessam as redes sociais mais de uma vez ao dia. No Facebook, por exemplo,
estão boa parte dos educadores e estudantes, portanto, pode ser um bom
caminho de comunicação entre eles.
Mas não é só o Facebook! Redes sociais como o Twitter, Youtube, Instagram
e Pinterest também são redes promissoras, que certamente podem se tornar
canais para promover discussões saudáveis e tornar o ensino e o aprendizado
mais dinâmico.
O Youtube permite que os usuários carreguem e compartilhem vídeos em
formato digital. O Twitter, por sua vez, é uma rede social para microblogging
em que o usuário pode enviar e receber atualizações de outros contatos, em
140 caracteres. O Instagram se popularizou entre os jovens há pouco mais de
dois anos, e é possível postar fotos e vídeos – de até 15 segundos – com os
seus seguidores, além de compartilhá-los também em outras redes sociais. O
Pinterest é, com certeza, o menos conhecido entre todas as redes citadas. A
rede social pode lembrar um pouco o Instagram, uma vez que permite o
compartilhamento de fotos, porém ela se assemelha a um quadro de
inspirações, onde os usuários podem fazer uploads e gerenciar imagens
temáticas
Se por um lado as redes sociais se configuram como excelentes ferramentas
de interação e ampliação dos estudos fora do espaço escolar, por outro, elas
podem se tornar vilãs da produtividade e do ensino-aprendizado quando são
mal utilizadas. Diante desse quadro, a melhor alternativa é buscar o equilíbrio
na prática pedagógica, aliando essas redes modernas com as metodologias
convencionais que continuam funcionando na escola.
Em síntese, as redes sociais podem extrapolar a esfera do entretenimento e
chegar na do conhecimento, se tornando extensões positivas da sala de aula,
desde que a sua utilização seja feita de maneira planejada, contextualizada,
mediada e enriquecedora, daí a importância de conhecer – de verdade – cada
uma dessas redes.
Quando as redes sociais são bem aplicadas no processo de ensino-
aprendizagem, é possível notar uma melhora significativa no engajamento dos
alunos, além de otimização da disciplina, aumento da interação com os
professores, fortalecimento das relações pessoais na turma, otimização da
atenção e melhoria no nível de retenção dos conteúdos, uma vez que você
relaciona o conteúdo da sala de aula com o dia a dia daquele aluno.
O tempo em sala de aula, muitas vezes, não é suficiente para propiciar um
aprendizado sólido de determinados conteúdos. É aí que entram as redes
sociais, como forma de estender o ensino para além das paredes da sala de
aula.
Procure o perfil dos seus alunos nas redes sociais e descubra o quão
conectados eles são. A partir desse diagnóstico, é possível identificar qual é o
engajamento deles na rede e como trabalhar o conteúdo e relacionamento.
Crie uma fan page institucional da escola para divulgar o trabalho dos alunos,
agendar eventos e fortalecer a marca da instituição para os pais e a
comunidade.
Relação entre professor e aluno nas redes sociais
Ter contato com os alunos através das redes sociais não significa que o
profissional estenderá seu horário de trabalho à internet. Para ele, o professor
em geral é pouco procurado pelos alunos para tratar de assuntos escolares,
pois o interesse dos jovens na rede não é esse. “Ter um perfil dá uma
exposição que ele não tem na escola e ele pode atingir alunos que ele nem
sequer atinge na sala de aula”.
Ter um bom número de seguidores nas redes sociais é bem importante. Afinal,
a audiência ajuda muito a página a crescer.
Concursos e sorteios orientados: concursos tendem a funcionar muito
bem para aumentar a audiência nas redes sociais. Mas o principal é oferecer
um prêmio orientado para o seu público, que não só atraia as pessoas como
também transforme os usuários em seguidores fiéis da página. Oferecer
prêmios genéricos atrai muita gente que, logo após o sorteio, deixará de seguir
a página.
Portanto, certifique-se de que o prêmio que você está dando é de alta
qualidade e alinhado com os interesses de seu público.
Curadoria de conteúdo: é fácil passar horas procurando conteúdo para
compartilhar em mídias sociais para aumentar a audiência nas redes sociais. E
isso não se trata só de achar conteúdos e compartilhá-los. Trata-se de
encontrar conteúdos que irão informar e educar o público, além de surpreendê-
lo sempre que possível.
Ao invés de compartilhar conteúdo dos outros, tente criar os seus próprios
através de uma boa curadoria de temas e assuntos pertinentes ao seu público.
Isso vai te ajudar na criação de grandes posts, que farão sucesso entre seus
fãs e também vão te ajudar a conquistar novos.
Engajamento automatizado: para aumentar a audiência nas redes sociais
existem várias ferramentas de gerenciamento que permitem gerar um
engajamento automatizado. Isso pode ser especialmente interessante quando
há um evento relevante acontecendo para automaticamente enviar tweets a
qualquer pessoa que use a hashtag do evento, por exemplo. Se tiver como
salvar todas essas interações para analisá-las mais tarde, então isso pode ser
ainda melhor.
Essa automatização também pode colocar sua página no radar dos
participantes do evento, te conectando com pessoas realmente ativas. Por
outro lado, não deixe que as automatizações dominem tudo e faça com que
você não leia mais as mensagens diretas ou, ainda, fique interagindo com
perfis falsos.
Redirecionamento através de e-mails: o e-mail marketing existe há muito tempo
e continua sendo uma forma efetiva de manter as pessoas informadas e
conectadas. Se você já possui um mailing, nada impede que você mande um
e-mail convidando os usuários a conhecer suas páginas nas redes sociais.
Outra forma interessante de usar o e-mail marketing é sempre colocar links
para suas páginas sociais no rodapé das mensagens. A probabilidade de uma
pessoa que gosta do seu material e abre seus e-mails curtir uma página em
qualquer rede social e passar a interagir com a empresa por lá é enorme.
Publicidade paga: não há dúvidas de que a mídia paga funciona melhor no
Facebook. Se você tiver um orçamento para publicidade nas redes sociais,
deve investir algum dinheiro em adquirir seguidores que tenham interesses que
se alinham com sua página.
Quanto mais segmentado, melhor para a página, pois é possível encontrar
usuários realmente interessados e com grande vontade de interagir com suas
páginas e os posts. E as interações são importantíssimas para propagar as
mensagens, tendo em vista as constantes mudanças nos algoritmos das redes
sociais, especialmente o Facebook.
Cruze marketing e promoção: diga às pessoas em um canal que você também
está em outro canal. Compartilhe algumas fotos do Instagram na página
do Facebook e convide a todos para conhecer seus conteúdos
do Snapchat via Twitter. Você pode se surpreender com a quantidade de
pessoas que seguem uma determinada marca num canal social, mas não em
outros.
A educação digital
A educação digital é uma forma de atuação educacional para conscientizar e
direcionar a utilização responsável dos meios digitais. A educação digital deve
atingir não só os jovens, mas, usuários em geral.
Redes sociais nas redes digitais
As redes sociais são amplamente usadas em todo o mundo e também são um
recurso importante de marketing. Entenda tudo sobre elas, suas
particularidades, benefícios e como usá-las em sua estratégia nas mídias
sociais.
A predominância da internet e sua influência em nossas vidas é gigante,
principalmente com o Marketing Digital e a transformação digital tão presentes.
Atualmente mais de 3,8 bilhões de pessoas em todo o mundo estão
conectadas ao mundo virtual.
Isso porque existem atualmente 3 bilhões de usuários ativos nas redes
sociais. E esse número tende a crescer cada vez mais, com a dinâmica de
melhorias constantes dessas plataformas e o surgimento de novas.
Se existem tantas pessoas utilizando massivamente as redes sociais para
comunicação e expressão, é esperado que empresas e usuários saibam tudo
sobre elas, certo?
Este post foi criado com esse objetivo: ajudar você a conhecer tudo sobre as
redes sociais
Redes sociais, quando falamos do ambiente online, são plataformas
facilitadores das conexões sociais em nossas vidas. Nelas nos relacionamos
com outros indivíduos baseado em nossos interesses e visões de mundo.
Antes de representar tudo o que conhecemos hoje, redes sociais significava
simplesmente um grupo de pessoas relacionadas entre si.
Pense nos grupos de amigos que você tem, sejam eles da faculdade, do
trabalho ou mesmo sua família. Cada um desses grupos é uma rede social que
você tem. Parece pouco perto de como vemos as redes sociais atualmente,
não é mesmo? No entanto, essa premissa continua viva dentro das mídias que
utilizamos atualmente.
É inegável o sucesso obtido pelas redes sociais que conhecemos, como
Facebook e WhatsApp. Dificilmente conseguimos pensar nossas interações
sociais sem a presença delas e isso mostra a força dessas plataformas, que
tomam conta do mundo como conhecemos.
Você provavelmente já se confundiu entre redes sociais e mídias sociais. Mas
é importante salientar que elas não são a mesma coisa. Por isso, vamos
diferenciá-las agora mesmo.
Como já disse, redes sociais são os grupos de conexões e relacionamentos
que temos com outras pessoas. Já as mídias sociais são plataformas que
garantem que isso aconteça.
Fica claro quando entendemos que ambas podem servir como plataformas
para que mantenhamos nossas redes de relacionamento, no entanto, redes
sociais tem esse como sua principal característica e estão dentro do que
classificamos como mídias sociais.
Enquanto mídias sociais são plataformas que tem como sua principal função o
compartilhamento em massa de conteúdo e transmissão de informações, como
blogs, site e até mesmo o Youtube.
Educação
Educação engloba os processos de ensinar e de aprender.
No centro de um sistema educativo deve situar-se o ser humano a educar, num
horizonte de plenitude. A tarefa educativa consiste, na verdade, na capacidade
de identificar e de acompanhar esta presente inquietação do homem,
mantendo vivo o amor pelo saber, despertando o coração e pondo em marcha
a sua razão e a sua liberdade, tal liberdade construída pelos tijolos da
autonomia do indivíduo.
Este é um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos
constitutivos dessas, responsável pela sua manutenção, perpetuação,
transformação e evolução da sociedade a partir da instrução ou condução de
conhecimentos, disciplinamentos (educar a ação), doutrinação, às gerações
que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à
convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Ou
seja, é um processo de socialização que visa uma melhor integração
do indivíduo na sociedade ou no seu próprio grupo.
Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos
espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade,
do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação
coincide com os conceitos de socialização e endoculturação, mas não se
resume a estes.
A prática educativa formal — que ocorre nos espaços escolarizados, que sejam
da Educação Infantil à Pós Graduação — dá-se de forma intencional e com
objetivos determinados, como no caso das escolas. No caso específico da
educação formal exercida na escola, pode ser definida como Educação
Escolar.
De acordo com a UNESCO a educação também é exercida para além do
ambiente formal das escolas e adentra em outras perspectivas caracterizadas
como: educação não formal e educação informal. Segundo a organização, a
partir das Conferências Internacionais de Educação de Adultos -
CONFINTEA compreende-se por educação não formal todo processo de
ensino e aprendizagem ocorrido a partir de uma intencionalidade educativa
mas sem a obtenção de graus ou títulos, sendo comum em organizações
sociais com vistas a participação democrática. E educação informal como
aquela ocorrida nos processos quotidianos sociais, tais como com a família, no
trabalho, nos círculos sociais e afetivos.
No caso específico da educação exercida para a utilização dos recursos
técnicos e tecnológicos e dos instrumentos e ferramentas de uma determinada
comunidade, dá-se o nome de Educação Tecnológica. Outra prática seria a
da Educação Científica, que dedica-se ao compartilhamento de informação
relacionada à Ciência (no que tange a seus conteúdos e processos) com
indivíduos que não são tradicionalmente considerados como parte da
comunidade científica. Os indivíduos-alvo podem ser crianças, estudantes
universitários, ou adultos dentro do público em geral. A educação sofre
mudanças, das mais simples às mais radicais, de acordo com o grupo ao qual
ela se aplica, e se ajusta a forma considerada padrão na sociedade.
No entanto, Educar não pode limitar-se a instruir, a transmitir informação, nem
a transmitir competências; integra não só questões de autonomia, mas também
problemas de autoridade, de tradição e de transmissão da cultura
Robótica
Um robô humanoide da Toyota.
Robótica é um ramo educacional e tecnológico que engloba toda a
historia educacional e tecnológico que
engloba computadores, robôse computação, que trata de sistemas compostos
por partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados,
tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou
automaticamente por circuitos eléctricos.
Cada vez mais as pessoas utilizam os robôs para suas tarefas. Esta tecnologia,
hoje adaptada por muitas fábricas e indústrias, tem obtido, de modo geral, êxito
em questões como redução de custos, aumento de produtividade e vários
problemas trabalhistas com funcionários. Contudo, apesar das vantagens, os
robôs acabam trazendo outros problemas específicos, como a demissão de
vários funcionários humanos.
Robótica educacional
A robótica como forma de auxílio na educação é um dos grandes debates
abertos no Brasil. Em países de primeiro mundo esse assunto já foi superado,
pois a maioria da população já tem acesso a recursos como computador,
internet e programas educativos na escola e até na própria residência. Por
outro lado, a realidade brasileira aponta para o uso intenso de soluções livres,
abrindo assim um campo interessante para disseminação de recursos
tecnológicos a baixo custo para governos e entidades.
O Brasil tem procurado caminhos para prover ao cidadão em fase escolar
melhores condições de competitividade no mundo globalizado. O conceito de
analfabeto, atualmente, inclui o analfabetismo tecnológico, que ocorre quando
a pessoa não tem acesso e/ou não domina os recursos em voga nessa Era da
Informação. É correto afirmar que, ao mesmo tempo em que gera
oportunidades, a tecnologia pode expelir um cidadão de sua carreira
profissional ou pode não permitir a ascensão social através da carreira
almejada durante a fase escolar. Por isso, diferentes esferas de governo
procuram meios de oportunizar acesso à internet e ao computador valendo-se
da expansão e implantação de laboratórios nas escolas. Também a expansão
nos lares brasileiros começa a ter incentivos, como por exemplo a isenção de
impostos na produção de computadores “populares”.
Iniciativas como essa são louváveis, mas não completam a formação de um
cidadão plenamente consciente do uso da tecnologia na resolução de
problemas cotidianos. Atualmente, o computador é usado como ferramenta de
captação de informações, ou seja, uma biblioteca mais fácil, rápida e atrativa
que bibliotecas tradicionais. Entretanto, aliar o computador a programas
específicos para o ensino e dotar os laboratórios de estrutura de ponta, como a
robótica, é um salto de qualidade evidente.
Metodologia utilizada
A ideia principal é propor ao aluno o projeto e construção de um experimento
investigatório e exploratório. Em feiras de ciências escolares nota-se a
constante repetição de experimentos tradicionais, frutos de conhecimentos já
solidificados em professores com o passar dos anos. A robótica educacional
não se insere nesse modelo de repetições, pois demanda a participação do
grupo de alunos na concepção e modelagem do problema e da solução. O
resultado esperado é um projeto em forma de maquete que demonstre os
conceitos discutidos e aprendidos em sala de aula e no cotidiano do grupo.
A robótica educacional é um meio moderno e eficiente de aplicar a teoria
piagetiana em sala de aula. O aluno é levado a pensar na essência do
problema, assimilando-o para, posteriormente, acomodá-lo em sua perspectiva
de conhecimento. Todo o processo de construção de um experimento robótico
leva à equilibração abordada por Piaget. O professor também deixa de ser o
único e exclusivo provedor de informações para tornar-se o parceiro no
processo de aprendizagem.
À primeira análise, robótica educacional parece somente cobrir os aspectos
tecnológicos da escola. Uma reflexão mais profunda mostra que o
estabelecimento de relações humanas do aluno com seus colegas e
professores é estimulado com o trabalho em grupo. Diferentemente da
experiência, muitas vezes solitária, de navegar na internet ou utilizar aplicativos
diversos, a robótica demanda forte integração entre as pessoas presentes em
uma sala de aula porque cobre vários campos do conhecimento humano.
A robótica educacional na sala de aula
A robótica educacional visa levar o aluno a questionar, pensar e procurar
soluções, a sair da teoria para a prática usando ensinamentos obtidos em sala
de aula, na vivência cotidiana, nos relacionamentos, nos conceitos e valores.
Possibilita que a criança, como ser humano concebido capaz de interagir com a
realidade, desenvolva capacidade para formular e equacionar problemas.
Nesse ponto, a robótica educacional mais uma vez segue Piaget, para quem o
objetivo da educação intelectual não é saber repetir verdades acabadas, mas
aprender por si próprio. Na teoria construtivista, o conhecimento é entendido
como ação do sujeito com a realidade. Em ambientes de robótica educacional
os alunos constroem sistemas compostos por modelos e programas que os
controlam para que eles funcionem de uma determinada forma.
Há forte necessidade de interação com o grupo. Não é impossível, mas um
trabalho de robótica educacional levado a cabo apenas por um aluno terá
grande chance de insucesso, portanto a colaboração é indispensável. O grupo
deve pensar em um problema e chegar à solução usando conceitos básicos de
engenharia, componentes eletrônicos e programação de computadores. A
robótica educacional vale-se de um sistema de exploração do conhecimento
tradicional, pois sugere que o grupo conceba um projeto, levante hipóteses e
faça levantamento de campo, bibliográfico e experimental, para depois
confirmar ou refutar as hipóteses através da construção de um dispositivo
robótico. Que também pode ser usado para outras profissões como medicina.
Educação na sociedade
As novas tecnologias da informação estão presentes nos supermercados,
repartições públicas, escolas, nas ruas, nas casas e escritórios. Mesmo sem
perceber , nos deparamos com ela quando vamos ao banco, ao assistir
televisão, falamos ao celular e até mesmo quando escolhemos nas urnas
nossos representantes públicos. Neste novo contexto mundial, a informação
transformou-se no produto mais importante para o desenvolvimento
econômico, político e social de cada nação, de cada região, de cada indivíduo.
O grande desafio atualmente é possibilitar que a população de baixa renda, ou
com poucas oportunidades de acesso a estes recursos, utilize esta tecnologia e
a informação raio de fogo circula em seu benefício para transformar a sua
realidade e a da comunidade onde vive. E mais importante ainda, é produzir e
circular conteúdo útil para estimular a participação social desses indivíduos na
rede. O simples acesso não garante que a informação seja processada,
assimilada, e que se transforme em conhecimento. Esta questão é dada no
intuito de oferecer subsídios para a formação de professores no que tange à
utilização de computadores como ferramentas de ensino.
O papel da Educação sofre modificações advindas de transformaçãoes sociais,
políticas, econômicas e tecnológicas que ocorrem no cenário mundial. Segundo
Penteado(1999), grandes transformações estão ocorrendo na produção
industrial, nas relações de trabalho, na forma de viver do homem e nos estilos
de conhecimento, em razão do desenvolvimento das máquinas informatizadas.
Vivemos numa sociedade em que prevalecem a informação, a velocidade, o
movimento, a imagem o tempo e o espaço com uma nova conceituação (p.
297). Nessa sociedade, à educação é dado um desafio. Desenvolver algumas
competências nos alunos para que estejam em "sintonia" com esse novo
cenário que se compõe. Competência, segundo Perrenoud (2000), é a
capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de
situação. Dentre essas competências cita-se: informar e informar-se,
comunicar-se expressar-se, argumentar logicamente, manifestar preferências,
apontar contradições (BRASIL, 1999). Nesse contexto, o novo papel da
Educação é: - proporcionar a formação plena e integral do sujeito, formar
indivíduos críticos, conscientes e livres, possibilitando-lhes o contato com as
tecnologias, para que eles não percam a dimensão do desenvolvimento
tecnológico que perpassa o país(MISKULIN,1999, p.41) Uma das ferramentas
que o professor pode explorar para conseguir alcançar os objetivos da
Educação é a utilização dos recursos tecnológicos. As tecnologias não servem
unicamente para motivar as aulas, mas consistem, principalmente, em um
poderoso meio para propiciar aos alunos novas formas de gerir e disseminar o
conhecimento, de acordo com a formação que se deseja para os futuros
cidadãos(MISKULIN, 2003). O que o a robótica educacional faz é desafiar o
professor e encontrar maneiras de "facilitar" a atividade de aprender dos
alunos, ensinado-os a lidar com a sobrecarga cognitiva que certamente está
associada a um volume de informações de tal ordem, organizando a
experiência de aprender no que tange às várias formas de interação e
colaboração possibilitadas pela Internet, e , sobretudo, sendo um mento capaz
de apoiar a aquisição, por parte dos alunos, das ferramentas cognitivas das
quais estes necessitarão para participar na Cibercultura.
Redes sociais e sua aplicação
Vivemos na era da informação, nunca houve tanta evolução tecnológica no
mundo quanto nos últimos vinte anos, esta evolução impulsionou a
comunicação a novos patamares.
Nos dias atuais trabalhamos a comunicação de muitos para muitos, temos que
estar sempre atualizados, e neste contexto de ciberespaço/ cibercultura
surgem as Redes Sociais Virtuais, aonde as pessoas podem buscar
informações e conectar com o mundo inteiro, esta interconexão tem estreitado
a relação entre a tecnologia e o aprendizado.
O grande crescimento tecnológico, a criação das redes sociais virtuais,
geraram a necessidade de novas formas de aprendizado que abrangessem
estes novos meios e tecnologias. Buscando não somente a inserção destes
dentro dos AVAs (Ambiente Virtual de Aprendizagem), mas também a
mudança do caráter puramente comunicacional destes meios, mas as
aplicações educomunicacionais necessárias para o desenvolvimento dos
estudantes.
Compreendendo estes parâmetros, será abordado neste artigo o porquê e
como devem ser aplicadas as redes sociais nos sistemas de educação à
distância, suas fragilidades e potencialidades, do ponto de vista educacional.
Analisar a importância e as aplicações das Redes Sociais na educação à
distância (EAD), suas características educomunicacionais.
Entender o quanto a existência ou não das redes sociais influenciam no ensino
a distância é necessário para melhorar o desempenho dos alunos que estudam
via EAD.
O ser humanos necessita viver em sociedade tanto para a vida pessoal quanto
a profissional e acadêmica, por este motivo foram estabelecidas redes sociais
on-line ou off-line. Contudo, as redes sociais on-line ainda não foram
efetivamente vinculadas aos sistemas de educação a distância, e para que
exista este vínculo é necessário compreender a sua aderência nestes
sistemas.
O objetivo primário é avaliar a aderência das redes sociais digitais nos
sistemas de Educação a Distância. Como demais objetivos temos:
Avaliar o acesso ao ensino a distância, para identificar a importância deste, na
educação;
Identificar qual o público das redes sociais e o da educação a distância
atualmente;
Avaliar a usabilidade das redes sociais digitais no EaD;
Influência das redes sociais aplicadas nos sistemas de educação a distância.
O mundo enfrenta atualmente uma supervalorização do tempo, em
contrapartida, uma desvalorização do espaço. Torna-se cada vez mais
necessário ter tempo para estudar, trabalhar, relacionar etc. Contudo, devido
ao imediatismo contemporâneo, estas formas de estudo, trabalho e
relacionamento tem alterado os seus padrões. O espaço geográfico não é mais
imprescindível para a comunicação, não somente auditiva, mas a visual.
Ferramentas têm sido criadas para que esta diferença espacial torne-se “nula”.
Diminuindo o tempo de locomoção e valorizando o tempo restante para
determinada ação.
Uma das ferramentas que mais tem crescido foram as redes sociais digitais.
Sua expansão exponencial nas últimas décadas, o investimento das empresas
não somente em ações, mas em publicidades na rede tem aumentado, e não
demonstra queda em seu progresso.
Unido a este ocorrido, os sistemas de educação à distância tem crescido de
forma similar. A busca por um lugar no mercado de trabalho, o crescimento da
classe C, brasileira, e a facilidade de cursar uma graduação, pós-graduação,
técnico etc. tem aumentado a busca por estes cursos.
Doravante, a correria contemporânea, o imediatismo tem feito com que as
pessoas busquem cada vez mais os sistemas EaD para suprir esta falta de
tempo. Porém, estes sistemas isolados tornam-se insuficientes para a
formação integral de um indivíduo, que necessita da interação com professores
e alunos para ter uma formação cada vez menos sintética e mais humana.
Mesmo que esta formação seja feita virtualmente.
Logo, a mescla destes meios, as redes sociais virtuais e os sistemas EaD,
mostram-se necessárias para o desenvolvimento humano atual.
Com este propósito serão discriminados dados de diferentes fontes, e ao final
do artigo o cruzamento dos dados expostos, possibilitarão a compreensão da
necessidade ou não, das redes sociais virtuais serem aplicadas também, nos
ambientes virtuais de aprendizagem.
Ciberespaço
Segundo Levy o ciberespaço é “[...] o espaço de comunicação aberto pela
interconexão mundial dos computadores e das memórias dos
computadores.” (LEVY, p.92), ou seja, um espaço em que podemos transmitir
informações de maneira simultânea sem limites geográficos.
A tecnologia nos dias atuais, mais do que nunca tem influenciado o hábito das
pessoas principalmente os das gerações que nasceram nas décadas de 80, 90
e 00. As pessoas tem utilizado os blogs, sites e redes sociais como provedores
de informação, tanto informação contemporânea, futebol, tempo, novela quanto
acadêmica. Esta utilização do ciberespaço ajudou no seu crescimento e
aderência na sociedade.
O conceito de ciberespaço tem sido utilizado também nos sistemas de
Educação á Distância, aonde dos estudantes tem a oportunidade de estudar de
casa, na escola ou no metrô, por um computador, notbook ou mobile com
acesso a internet.
As mídias tem evoluído e se adaptado no decorrer dos anos. Quando surgiu o
rádio as pessoas pensaram que seria o fim do jornal, e quando se iniciou a
televisão concluíram então que era o fim do rádio. Contudo, ao invés destas
mídias substituírem as demais, elas simplesmente se adaptaram, e dividiram o
bolo do público-alvo midiático.
Entretanto, nenhuma das formas de mídias até então inventadas continham o
poder de mudar o panorama mundial. Entretanto, com o surgimento da internet
e por sua vez das mídias digitais, este vislumbre comunicacional até então
imutável, foi reestruturado. As mídias digitais possibilitaram a interligação de
todos os demais meios utilizados, além de disponibilizar a interação entre mídia
e público alvo. Ou seja, a quebra do sistema de comunicação tradicional.
Com o avanço da cibercultura, as formas de ler, falar e pensar tem sido
alteradas. Desta forma, as maneiras de se comunicar sofreram alterações,
mutacionando assim, as formas de educação. Neste contexto surge a
educomunicação.
A educomunicação trabalha os processos e estratégias que criam os espaços
de comunicação em ambientes virtuais.
O primeiro curso a distância sediado no Brasil foi de datilografia, em 1900. O
curso era anunciado no jornal e disponibilizado via correspondência. Após este
início singelo houve uma explosão de cursos a distância oferecidos via
correspondência, rádio e televisão. Contudo, nada se compara com a
introdução dos cursos á distância no mundo virtual. Existem hoje, cursos de
diversas áreas do conhecimento para “N” qualificações.
Segundo Carlos Longo diretor da Universidade Positivo, em matéria para o
Guia EaD - 2015, o target dos cursos EaD são adultos com faixa etária entre 25
a 45 anos. “Temos 25 milhões de brasileiros nessa faixa etária”, afirma Longo.
Porém, dados também apontam aumento de jovens recém-saídos do ensino
médio. Estes dados apontam que a cultura dos jovens está mudando, e com
isso o aumento do público alvo.
Os sistemas de educação à distância enfrentam diversas dificuldades que
devem ser amenizadas para que a educação à distância venha a existir de
forma homogênea com a educação presencial, sem preconceitos ou
divergências nos aspectos técnicos cabíveis a educação. Em sua grande
maioria os fatores que implicam nesta dificuldade são em sua maioria fatores
macro ambientais, ou seja, não tem em sua maioria motivos ocasionados pelos
cursos de EaD ou a metodologia de ensino empregada.
A exclusão digital tem sido abordada em diversos fóruns e simpósios que
discutem os rumos dos Ambientes Virtuais de aprendizagens ao redor do
mundo. Contudo, a abrangência deste tema não contempla somente o ensino à
distância, mas todas as áreas nas quais a cibercultura atua.
Redes Sociais
O termo “Redes Sociais” tem sido utilizado muito nos últimos anos, contudo é
muito mais abrangente do que simplesmente algo como Facebook, Youtube ou
Orkut.
Sua trajetória advém de muito antes, podemos considerar que todas as formas
de sociedade geraram “redes sociais”, ou seja, redes de comunicação
(qualquer forma de comunicação) e interação interpessoal.
Segundo Tolmael et al. as redes sociais são todas as formas de relações
humanas que criam vínculos. Inicialmente a nossa família, depois esta rede
sem amplia com os vizinhos, colegas de escola, trabalho e continua ampliando
no decorrer das nossas vidas.
Esta forma de agrupamento é natural ao ser humano, todos sentem a
necessidade de participar de um grupo. Segundo Abraham Maslow (1908 –
1970), o ser humano tem segue uma teoria da motivação, que tem cinco níveis:
Atender as necessidades básicas ou fisiológicas;
Atender as necessidades de segurança;
Atender as necessidades sociais ou de associação;
Atender as necessidades de status ou auto estima;
Atender as necessidades de auto realização.
Esta hierarquia concebida por Maslow, as necessidades sociais estão no
centro. Também chamada de necessidades de amor e pertencimento, ou seja,
as pessoas necessitam ser sociais, pertencer a grupos, conhecer pessoas.
Neste contexto psicológico entram as redes sociais.
Criadas em meados de 1997, as redes sociais virtuais tiveram seu expoente no
site SixDegrees.com, neste os usuários poderiam criar os seus perfis e sua
lista de amigos. Desde então as redes sociais não pararam de evoluir, Orkut,
Twitter, MySpace, Facebook, dentre outros entraram no mercado, cada um
com as suas evoluções tecnológicas, suas diferenças e particularidades.
Contudo, o foco de todos sempre foi a inter-relação entre as pessoas.
Com a evolução tecnológica e o contexto cibercultural as pessoas começaram
a buscar na rede pessoas que partilhassem de suas culturas, pensamentos,
hobbies, trabalhos etc. estas aglomerações em blogs, microblogs, sites e
fóruns possibilitaram a criação das Redes Sociais Virtuais.
Segundo Doyle, em comentário para a Wharton University of Pensilvania, o
objetivo das redes sociais virtuais é sempre o de reunir pessoas com os seus
pares. Contudo, a temática deste grupo dependerá unicamente da vontade dos
seus membros.
Compreende-se então, que as redes sociais virtuais são uma transposição das
redes sociais físicas, porém, sem o limite geográfico até então conhecido pelo
homem. Dificilmente, á 100 anos atrás, uma pessoa pudesse fazer parte de um
grupo de um país ou continente diferente, esta distância impossibilitava a
comunicação, era uma fronteira até então intransponível, e a criação da rede
mudou este contexto. Atualmente a interconexão quebrou a ideia de tempo-
espaço conhecida, pode-se comunicar com pessoas em qualquer parte do
globo simultaneamente por texto, som ou imagem.
As redes virtuais demandam de um público variado e dinâmico. Segundo dados
disponibilizados pela consultoria Hitwise, publicados pelo site G1 em 20 de
janeiro de 2014, o público das redes sociais no Brasil tem a faixa etária entre
25 e 34 anos com 27,45% da participação, de 18 a 24 anos com 23,57% da
participação, fica em segundo lugar e pessoas com idade de 35 e 44 anos com
parcela de 20,46%, do bolo do público alvo. Compreender este público é por
sua vez compreender grande parte ciberespaço, seus costumes, vontades e
atitudes.
As tecnologias tem evoluído nas últimas décadas principalmente no que diz
respeito à virtualização do mundo. O mundo real está em processo de
migração para o virtual, este processo tem mudado não somente a forma das
pessoas viverem, mas também os seus comportamentos e pensamentos.
Um dos principais fatores que propiciou o desenvolvimento de novas
tecnologias foi a busca pela facilidade de comunicação. Estes
desenvolvimentos por sua vez alteraram a sociedade, seus costumes e
valores.
Inovações simples porém de constantes como os processos de virtualização da
comunicação e atualmente até das pessoas, tem proporcionado constantes
avanços nos modos de vida.
Dentre as cobranças exigidas pela sociedade cibercultural, a mobilidade é uma
das principais. A modernidade trouxe a falta de tempo, vive-se hoje o tempo do
imediatismo, e para que as pessoas possam acompanhar esta nova realidade
torna-se necessária uma alteração nos sistemas de ensino.
A simples virtualização dos sistemas de educação tornou-se banal em
decorrência ao imediatismo. A mobilidade é hoje uma das principais
dificuldades, contudo, de suma importância para o modelo de sociedade atual.
O crescimento das redes sociais virtuais tem chamado à atenção de diversas
áreas do pensamento humano, entre estas encontra-se a área acadêmica.
Independente do nível do aprendizado, mostra-se necessária a utilização das
redes sociais. O aluno quando esta sozinho tem maior dificuldade no
aprendizado, esta característica é natural ao ser humano, como comentado
anteriormente, somos seres sociais, e necessitamos do outro. Por este motivo,
as escolas iniciadas a na Grécia antiga, eram anfiteatros, com vários lugares,
aonde eram discutidas dúvidas naturais ao ser humano. E todos (os cidadãos)
poderiam expressar as suas ideias e concepções para o crescimento
educacional da população.
Com o passar do tempo, apesar de grandes mudanças na forma de ensino, a
formação de uma rede social, para o crescimento acadêmico dos alunos se
manteve. Dificilmente encontramos uma sala de aula, seja qual for o curso, que
contenha apenas um ou dois alunos.
Compreendendo então que quanto mais alunos, melhor para o
desenvolvimento do estudante, torna-se claro o déficit nos sistemas de
educação à distância a atualmente empregados. Torna-se necessária uma
forma de interação entre os alunos EaD.
O ensino de ciências
É muito comum ouvir reclamações de professores falando sobre como os
alunos não têm interesse em aprender e como existe um grande desafio em
procurar maneiras de fazer com que o aprendizado dos estudantes seja
estimulante, pois faltam ferramentas e exemplos próximos do educador. A
realidade do professor hoje é lidar com alunos que são nativos digitais, pois já
nasceram inseridos em um mundo conectado pela internet e com redes sociais.
E, com tanta informação disponível a um toque, o currículo escolar de
disciplinas como ciências não empolga o aluno do século XXI. Mesmo assim,
com um bom uso de ferramentas que temos hoje, é possível promover um
ensino significativo e motivador.
O aprendizado é uma via de duas mãos: o educador precisa estar motivado a
ensinar os alunos, mas os alunos também precisam estar motivados para
aprender. Na alfabetização, por exemplo, a motivação para o aprendizado
parte muito dos estudantes, pois eles sentem a necessidade de conseguir
interpretar o mundo por meio da leitura e da escrita. No entanto, é sentido que
o ensino de ciências muitas vezes não promove essa motivação para que o
aprendizado seja significativo. E, apesar de muitos educadores ainda acharem
que as redes sociais podem atrapalhar no aprendizado, elas podem ser
justamente a motivação que falta para os alunos se engajarem na sala de aula.
Estudos afirmam que as redes sociais possibilitam o uso de novas estratégias
para o ensino e, se forem bem utilizadas, podem ser uma grande fonte de
recursos educacionais. A troca que pode ser feita por meio de uma rede social
é muito valiosa no contexto de estudo – os alunos podem criar grupos de
estudos, compartilhar materiais e consumir conteúdo em diversos formatos
(textos, vídeos, infográficos) que são criados em uma linguagem distinta da
linguagem dos materiais didáticos tradicionais. O resultado é que muitos alunos
e até professores estão cada vez mais se voltando para as redes sociais a fim
de interagir uns com os outros e construir conhecimentos.
O ensino de ciências depende muito do debate de ideias e dessa construção
coletiva do conhecimento e redes sociais podem facilitar essa troca de ideias e
experiências, auxiliando no aprendizado. Os alunos atuais podem não ver
motivação para fazer um trabalho de ciências na sala de aula, mas se o mesmo
conteúdo é consumido digitalmente e eles podem interagir da maneira que
estão acostumados – curtindo, comentando, compartilhando – a motivação
cresce.
Outro ponto importante do uso das redes sociais no contexto de educação é a
possibilidade de consumir e também de produzir conteúdo. Hoje é possível que
o aluno construa uma fanpage ou um canal no YouTube para disponibilizar o
seu conteúdo autoral, e essa produção pode ser explorada de diversas
maneiras, desde ser avaliada da mesma maneira que um trabalho de escola
tradicional ou até mesmo sendo um projeto a ser desenvolvido a longo prazo,
de maneira individual ou em grupo. Essa produção de conteúdo pelo aluno
reforça a ideia de ele ser o protagonista de seu próprio aprendizado,
valorizando suas experiências, opiniões e saberes.
Os recursos tecnológicos transformaram muitos hábitos e comportamentos da
sociedade e, também, mudaram o processo de ensino que era aplicado há
anos com os alunos. Hoje, por conta de todo o dinamismo proporcionado pela
internet, prender a atenção dos estudantes com aulas completamente teóricas
é uma tarefa quase impossível.
Por isso, as instituições de ensino estão, cada vez mais, buscando recursos,
técnicas e estímulos que tornem as aulas mais interativas e atraentes para os
alunos conhecidos como nativos digitais, ou seja, crianças e jovens nascidos e
criados após a ascensão da internet.
Atualmente, a tecnologia já não é vista como uma “inimiga” nas escolas, pelo
contrário, ela atua como parceria no processo de ensino-aprendizagem,
ajudando alunos e professores na realização de atividades e experiências mais
interativas.
Entretanto, um recurso ainda gera bastante polêmica nas escolas: as redes
sociais. Geralmente utilizada nos dispositivos pessoais dos alunos com a
finalidade de divertir e entreter os jovens, é comum a associação desses meios
com a falta de atenção e dificuldade de concentração dos alunos durante os
estudos em casa ou no colégio.
Mas, será que as redes sociais podem se tornar aliadas na educação dos
estudantes assim como já acontece com outros recursos tecnológicos? Se
você também quer esclarecer essa dúvida, não deixe de conferir o artigo a
seguir.
Se analisarmos como era a comunicação da escola com os estudantes há 10
anos, iremos perceber que era algo bastante tradicional. A instituição
repassava os procedimentos internos e pouco abria espaço para ouvir a
opinião dos alunos. Seguir esse modelo com os estudantes atuais é algo pouco
efetivo.
Sendo assim, para aprimorar a comunicação e, ao mesmo tempo, integrar as
redes sociais ao processo educacional, as escolas podem utilizar esses canais
para interagir com os alunos. No Facebook, por exemplo, é possível criar
grupos específicos e fechados para que apenas alunos e equipe pedagógica
conversem sobre diversos assuntos.
Como vimos, adotar as redes sociais como um canal de comunicação da
escola com os alunos é uma estratégia interessante para que o diálogo entre
as partes seja ativo. Outra vantagem de aliar as mídias sociais com a educação
é que os estudantes demonstram maior engajamento nas ações propostas
nesses meios.
Por exemplo, para divulgar um evento escolar ou um resultado importante
conquistado por meio de uma atividade pedagógica, a participação dos jovens
nas redes sociais é muito ampla. Além de ser um canal em que eles estão
familiarizados, o orgulho de fazer parte da instituição é potencializado nas
redes sociais, já que os alunos compartilham com seus amigos e familiares as
ações promovidas por eles no colégio.
Além de melhorar a comunicação e o engajamento, as redes sociais também
podem ser utilizadas para fins pedagógicos. Criar páginas ou grupos exclusivos
para os estudantes esclarecerem dúvidas com os professores e debaterem
assuntos ligados a matéria é uma maneira efetiva de aumentar o senso de
coletividade entre os alunos, reforçando a importância de estudar
continuamente.
Além disso, por estarem tão presentes na rotina dos alunos, esses canais
geram motivação, interesse e melhor fixação dos temas trabalhados,
favorecendo positivamente o processo de ensino-aprendizagem
No artigo de hoje, mostramos que as redes sociais, desde que utilizadas da
maneira correta, podem ser aliadas das escolas, contribuindo para uma
educação mais dinâmica e participativa.
Hoje em dia, é comum que escolas compartilhem os registros de suas rotinas
educacionais por meio de fotos e vídeos no Facebook ou em seu próprio site.
Porém, é preciso estar atento ao fato de que a exposição de imagens de
alunos pode desagradar aos responsáveis pela criança, podendo gerar
reclamações ou até ações judiciais. Além disso, ainda existe o risco
de bullying virtual, como comentários maldosos nas fotos postadas. Nesses
casos, a escola pode ser responsabilizada pela situação, por mais que esteja
ocorrendo fora de suas dependências.
Outra ferramenta muito utilizada é WhatsApp. O aplicativo permite que as
pessoas conversem entre si a qualquer hora e lugar, e sobre qualquer assunto.
É útil para uso pessoal, mas pode se tornar uma grande dor de cabeça para as
escolas. Sem controle de horário ou conveniência, permite que pais entrem em
contato com coordenadores, diretores e professores a qualquer momento,
muitas vezes em horários inadequados, como durante uma reunião, uma aula,
um atendimento a outro pai na escola, ou até mesmo fora do horário de
expediente. Além disso, para que os usuários possam conversar entre si, é
necessário que compartilhem os números de telefone particulares, o que
também não é o ideal para relações de trabalho.
É preciso reconhecer as facilidades das redes sociais, uma clara evolução ao
envio de e-mails e SMS. Elas permitem estabelecer um diálogo mais efetivo e
dinâmico com pais e alunos, além de oferecer a possibilidade de transmitir
conhecimento por meios multimídia. Destacamos aqui cinco dicas de redes
sociais para as escola
Com o avanço das tecnologias de informação e, principalmente, da informática,
o mundo tem experimentado uma evolução nas relações interpessoais e na
massificação de conteúdos de maneira extraordinária. Sabe-se que o
desenvolvimento da informática exerce impacto relevante no modo de
produção da sociedade. Todos os recursos tecnológicos que a cada dia vêm
fazendo parte de nossos dias mais comuns sejam eles no trabalho, estudo ou
lazer evoluem a todo o momento, de forma a nos englobar ainda mais nesta
nova filosofia de mundo.
A era da tecnologia
A tecnologia é um campo minado de previsões do futuro, o mais difícil seria
prever quanto a internet mudou o mundo e a própria rotina das pessoas. E o
computador com o resto do planeta, ganhou inúmeras utilidades além de fazer
cálculos e escrever textos, etc. Em 1943, o Presidente da IBM, Thomas
Watson, disse com toda a seriedade que “o mercado mundial só teria espaço
para cinco computadores”. O mundo da tecnologia é atualmente bem diferente
do que se previa poucas décadas atrás. Grande parte dessas mudanças se
deve a internet que atingiu um número importante em 2006, ao bater na casa
de 1 bilhão de usuários no mundo, segundo a internet World Stats. O
computador a cada dia vem fazendo parte da vida das pessoas, pois palavras
como e-mail, site, chat, on-line, blog, passaram a ser utilizados no vocabulário
das pessoas, além dos benefícios que ele oferece como extratos bancários,
gravar e tocar músicas, comprar, divulgar notícias e/ou permitir uma conversa
com os amigos.
O Brasil é o 11º país do mundo em número de computadores, mas só 12% da
população tem acesso. Um fato importante segundo o Ministério da Ciência e
Tecnologia é que o Brasil poderia economizar 85 milhões de reais por ano se
deixasse de pagar licenças de uso de software. Existe também a ideia de
investir em um Plano Nacional de Internet de Alta Velocidade (banda larga), ou
seja, no acesso à internet com maior velocidade. Dos 5,6 mil municípios
brasileiros, apenas 1,6 mil são cobertos por essa tecnologia. Hoje, o país tem
apenas 6,7% dos domicílios com banda larga. O processo de globalização está
diretamente ligado ao crescimento da internet, uma vez que permite a troca
instantânea de contratos e valores entre as mais longínquas partes do planeta.
Provocou um impacto também na divisão internacional do trabalho, pois
facilitou muito a possibilidade de coordenar uma equipe ou até uma lenha de
produção em outro país. Uma das áreas mais beneficiadas pelo avanço da
internet é a de telefonia móvel, ampliada a uma gama de utilizações, tais como
o envio e-mails ou fotos, a navegação pela rede mundial ou o download de
vídeos e músicas digitais que podem ser compartilhadas, em tempo real,
através de aplicativos de redes sociais disponíveis para celulares, smartphones
e etc.
À Escola sempre foi delegada a função de transmissora de conhecimento e
seus métodos de ensino atentavam, no geral, para o modelo de padrão social e
econômico estabelecido de cada época. É possível ilustrar então, a
necessidade de adequar o sistema educacional brasileiro ao arquétipo de
desenvolvimento econômico implementado a partir de 1964, e que no ano de
1968 justificou uma série de medidas destinadas a atacar os problemas da
educação. Deste modo, encarar a educação como uma área estratégica
implica, de fato, adotar posturas e ações de fins que perdurem no tempo, onde
o sistema educacional se organiza na materialização de leis, que modificam as
imperfeições da normatividade no país em termos Federais, Estaduais ou
Municipais. Sob outro prisma, necessário se faz reconhecer a escola como a
instância integrante de um todo social, da qual é nítida as influências mútuas
entre sociedade, sistema de ensino, instituição escolar e os indivíduos.
A organização de uma instituição social como a escola, que desenvolve e
promove a educação, perpassa pela necessidade dialógica e política entre os
que a compõem, frente às dificuldades relacionadas ao objetivo da educação
nacional.
Enquanto momento histórico de mudanças significativas, inteligível é afirmar
que cabe aos profissionais da educação adequarem-se ao novo quadro de
reforma educacional que busca diminuir distâncias entre professor e aluno.
Aliar novas metodologias no sentido de promover essa interação fazendo uso
do que as redes sociais podem oferecer pedagogicamente falando e não
discriminando sua existência no cotidiano escolar. É certo que não se pode
modificar a realidade com a mesma rapidez que se concebe uma ideia,
contudo entende-se que são as ações continuadas e sucessivamente
realizadas que vão instituindo pelo tempo as verdadeiras mudanças.
A intersecção entre a informática/tecnologia e a educação carrega muitas
vezes este mito de divisão social do trabalho: os informaticistas são os
responsáveis pela objetivação tecnológica, ou seja, transformar, oferecer e
criar as tecnologias; os educadores são os responsáveis pela subjetivação
entendida como construção do conhecimento, ou seja, estudar, investigar e
sugerir formas pedagógicas.
As transformações decorrentes da tecnologia criada não se esgotam na
apropriação e objetivação do que antes era atividade viva dos agentes. Essas
transformações só ganham força material, no sentido de delimitar as ações dos
agentes, na produção social. Ao retornarem à produção social, as tecnologias
redefinem as interações entre agentes e objetos. Essas transformações na
estrutura técnica implicam novas ações – antes de tudo, formas de saber fazer
dos agentes de produção. Portanto, a fábrica informatizada requer
prioritariamente técnicas em eletromecânica, eletrônica e programação que
passaram por um processo de instrução formal. Neste sentido, a difusão e o
uso das Tecnologias implicam formas de ação – objetivação e subjetivação –
dos agentes nesse espaço social, já que não é o mesmo dos criadores
(cientistas e tecnólogos) de tecnologia.
O SURGIMENTO DE REDES SOCIAIS PELO MUNDO Classmates: Surgiu em
1995, com um público bastante específico. Seu objetivo era viabilizar o
reencontro de antigos conhecidos de escola. Existe até hoje, com penetração
em alguns países europeus como Alemanha e Suécia.
Six Degrees: Surgiu em 1997 e foi a primeira mídia social generalista que
permitia a criação de perfis e manutenção de rede de contatos, chegando
quase a um milhão de usuários. Foi retirada do ar em 2001. Slashdot:
Condiderado o pai dos social bookmarks, surgiu em 1997 como um diretório de
notícias nerds enviadas pelos usuários, que podiam votar positivamente (+1)
ou negativamente (-1) nas notícias, destacando o conteúdo mais recomendado.
AsianAve: Surgiu em 1997, dirigida aos descendentes de asiáticos nos Estados
Unidos.
BlackPlanet: Surgiu em 1999, dirigida aos negros dos Estados Unidos.
MiGente: Surgiu em 2000, dirigida aos latinos dos Estados Unidos.
LiveJournal: Surgiu em 1999 como uma rede social de blogs, com diversos
recursos de interação entre seus usuários.
Blogger: Surgiu em agosto de 1999, ajudando a popularizar os blogs pessoais
por todo o mundo. Foi comprado pela Google em 2003.
DeviantArt: Surgiu em 2000 como uma comunidade para artistas gráficos e
fotógrafos interagirem e compartilharem suas obras.
Mixi: Mídia social japonesa que surgiu em 2000 e é a mais popular no Japão
até hoje. Além de perfis, os usuários também contam com diários virtuais,
mensagens e comunidades.
Wikipedia: Em janeiro de 2001 nascia o maior projeto colaborativo de todos os
tempos, a enciclopédia digital em que qualquer pessoa podia colaborar. Este
projeto definiu o modelo wiki – base digital de conhecimento criado e mantido
coletivamente, com páginas fáceis de editar e interligadas
Friendster: Frequentemente mencionada como a primeira mídia social , surgiu
apenas em março de 2002, mas com uma plataforma moderna e inovadora em
recursos sociais. Existe até hoje, mas cerca de 90% dos seus 90 milhões de
usuários registrados atualmente são da Ásia. Seu objetivo inicial era aumentar
a rede de contatos das pessoas por meio de amigos conhecidos na vida real,
com os amigos dos seus amigos.
Fotolog: Surgiu em abril de 2002 gerando um grande movimento mundial de
compartilhamento social de fotos por meio dos flogs (blogs de fotos) pessoais.
Metacafe: Fundado em julho de 2002, é provavelmente o primeiro site a
permitir o compartilhamento social de vídeos, em que qualquer pessoa pode
distribuir seus vídeos para o mundo.
Last.fm: Em 2002 surgiu também a Last.fm, que permite aos usuários
personalizar suas rádios, conhecer novas músicas, interagir e comparar seus
gostos musicais
LinkedIn: Surgiu em maio de 2003 com foco na criação e manutenção de redes
sociais profissionais e de negócios , em que o perfil do usuário assemelha-se a
um currículo.
Hi5: Surgiu em junho de 2003 e foi o precursor dos recursos de privacidade
atualmente encontrados no Facebook, com a possibilidade de escolher
compartilhar seu conteúdo com amigos, amigos dos amigos e um terceiro nível,
os amigos dos amigos de seus amigos.
Myspace: Surgiu em agosto de 2003 e chegou a ser a mídia social mais
popular dos EUA em 2006, mas tem perdido popularidade nos últimos anos.
Com players de música e vídeo integrados, ostenta perfis oficiais de
celebridades do mundo da música e ainda é popular entre fãs e artistas
independentes.
Delicious: Em setembro de 2003 surgia esse serviço que, além de permitir o
social bookmarking de notícias, como no Slashdot, também recebia links de
páginas estáticas. Propriedade do Yahoo! O Delicious teve seu fechamento
declarado, em data ainda não definida
Orkut: Um mês antes de o Facebook aparecer surgia o Orkut, criado por um
funcionário turco da Google – Orkut Büyükkökten. Esta mídia social nunca se
tornou muito popular nos EUA, mas conquistou grande parte do público no
Oriente Médio e é, até hoje, é a mais popular no Brasil.
Facebook: Em fevereiro de 2004 surgia a mídia social que viria a se tornar a
maior do mundo em poucos anos. Criada por Mark Zuckerberg e amigos na
Universidade de Harvard, o Facebook nasceu com o objetivo de conectar
amigos da faculdade, mas acabou se tornando um dos maiores fenômenos da
internet.
Flickr: Surgido no mesmo mês do Facebook, o Flickr tem o objetivo de ser uma
gigantesca comunidade para compartilhamento social de fotos, organizadas em
álbuns e coleções
Multiply: Surgiu em março de 2004 com foco no compartilhamento de fotos e
vídeos com a rede de contatos dos usuários e conexões de primeiro grau. Com
bastantes recursos, como módulos para músicas, opiniões, receitas, links,
calendário, entre outros, o Multiply conta com mais de 11 milhões de usuários e
tráfego mensal estimado em 3,5 milhões.
Tagged: Surgiu em outubro de 2004, tendo como foco o entretenimento social
(jogos, presentes virtuais).
Vimeo: Surgiu em novembro de 2004 como canal para compartilhamento de
vídeos. Com layout bonito, disponibiliza apenas conteúdo original e produzido
por sua comunidade.
Digg: Surgiu em dezembro de 2004, solidificando a cultura do social
bookmarking nos EUA com seu recurso de votação (similar ao utilizado no
Slashdot), com seus famosos botões Digg (“cavar”, que leva o link
compartilhado para cima) e Bury (“enterrar”, que leva o link para baixo).
Bebo: Em janeiro de 2005 surgiu essa mídia social generalista, cujo foco reside
na manutenção de blogs pessoais. Comprada pela AOL em 2008, quase sumiu
do mapa em 2010 por causa de sua baixa popularidade.
YouTube: Em fevereiro de 2005 o compartilhamento social de vídeos se
popularizou de vez pela internet com o YouTube, atualmente o terceiro site
mais acessado do mundo, comprado pela Google em 2006.
Ning: Surgiu em outubro de 2005 como uma plataforma para a criação de
mídias sociais personalizadas por usuários ou empresas em geral,
possibilitando o surgimento de milhares de mídias sociais menores e
segmentadas (verticais).
Jaiku: Foi o primeiro serviço de microblogging , surgido em fevereiro de 2006.
Permite a criação de um perfil simples para o envio de atualizações de status
com até 140 caracteres. Criado na Finlândia foi comprado pela Google no final
de 2007.
Twitter: Alguns meses depois do Jaiku, em julho de 2006 surgiu o Twitter – que
se tornou o principal microblog do mundo e um dos mais relevantes canais de
comunicação da internet
Shelfari: em outubro de 2006 surgiu essa mídia social com foco em literatura ,
em que os usuários compartilham livros que estão lendo, montam suas
bibliotecas e conversam a respeito dos livros.
Dodgeball: Lançado em 2005, foi o primeiro serviço a permitir que usuários
compartilhassem onde estão por meio do celular, recurso conhecido como
geotagging. Comprado pela Google, encerrou suas atividades em 2009.
Justin.tv e Ustream.tv : Ambos de março de 2007, são canais que possibilitam
a transmissão de vídeo em tempo real, pela internet, e interação entre os
expectadores.
Tumblr: Serviço de blog mais ágil e simples, o Tumblr surgiu em 2007 e
rapidamente ganhou popularidade pela facilidade de uso e recursos sociais
nativos.
Gowalla e Brightkite: Surgiram em 2007 com o mesmo objetivo do Dodgeball, o
compartilhamento de geolocalização. Nelas, os usuários utilizam o navegador
do celular ou mensagens de texto para fazerem “check-ins”, ou seja,
publicarem onde estão.
Foursquare: Do mesmo criador de Dodgeball, o Foursquare surgiu em março
de 2009 e disparou como a mais popular mídia social de geolocalização,
mesmo tendo poucas diferenças em relação ao Gowalla e ao Brightkite.
Chatroulette: Surgiu em novembro de 2009 e não é exatamente uma mídia
social, mas tornou-se um fenômeno da internet por causa da repercussão nas
mídias sociais. É um serviço que simplesmente ativa sua webcam e seleciona,
aleatoriamente, outra pessoa de qualquer lugar do mundo que também esteja
com a webcam ativada, colocando-os frente a frente com vídeo, áudio e chat.
Formspring.me: Também de novembro de 2009, o serviço permite criar um
perfil para receber perguntas e respondê-las. O usuário escolhe se quer
receber perguntas anônimas ou apenas de membros cadastrados. Acabou
servindo como caderno de enquete digital para as pessoas e como uma
espécie de SAC social para as empresas.
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