7 apres v oficina jorge

Post on 16-May-2015

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IMPLANTAÇÃO DA EBBS

EM FLORIANÓPOLIS

Síntese de avanços,

limitações e desafios

Principais marcas da EBBS

Transversalidade das ações x verticalidade

Cartografia de iniciativas locais e consideração dos

contextos

Intervenções promotoras de ambientes facilitadores do

desenvolvimento

Sustentação institucional para a intersetorialidade

Função apoiador

Cenário de implantação 2010

Alta cobertura de APS; NASF e PSE

Monitoramento dos nascimentos e vinculação entre maternidade e APS

Baixa mortalidade infantil e materna

Grupos na APS e projetos nas creches

Monitoramento dos nascimentos e vinculação entre maternidade e APS

Articulação intersetorial prévia

Apoiador – interessado, médico, gerente

Escolhas estratégicas

Fortalecer iniciativas locais: da cartografia ao observatório de práticas

Trabalhar o GEL como Comitê Intersetorial

- Alinhamento de ideias para foco definido

- Integração de profissionais da gestão e assistência

- Estímulo à comunicação informal e blog municipal

- Articulação macro e micropolítica

Integrar funções de apoiador e gerente

Integrar agenda da EBBS na agenda do município

Sobre a cartografia

Um facilitador da construção da cartografia e da “penetração” da EBBS no município foi a posição do apoiador, pelo acesso às informações e aos técnicos. Grande parte da cartografia foi montada de memória. Por outro lado, esta facilidade pode ter limitado o envolvimento de profissionais na cartografia, dispositivo importante de mobilização, alinhamento conceitual e demonstração de viabilidade da Estratégia

PRODUTO - CARTOGRAFIA

Ações propostas para a EBBS Ações em curso no município

Ações sobre o universo psicossocial

da mãe adolescente

Grupos de gestantes e novos pais

Oficinas com adolescentes

Apoio matricial e institucional para as

equipes de referência

Apoio matricial e os NASF

Apoio institucional na SM e APS

Integração dos equipamentos sociais

do território

PSE, Floripa Saudável 2040,

discussão de casos com CRAS

Capacitação e qualificação de

cuidadores infantis

Grupos de educadoras em creche com

NASF

Sobre a transversalidade

A potencialização de ações poderia ser feita por incorporação de temas e enfoques relacionados ao desenvolvimento infantil, ampliação das parcerias ou apoio à disseminação das práticas. A intenção era evitar que a EBBS fosse identificada como mais uma ação programática ou tarefa paralela sem integração com tudo que já era feito para promoção do desenvolvimento infantil. Muitas vezes introduzi o tema de maneira sutil e busquei adesão das equipes.

PRODUTO - PLANO DE AÇÃO

1. Levantamento e disseminação de boa práticas de

cuidado na rede de atenção

2. Compartilhamento de informações sobre as

crianças entre secretarias;

3. Integração dos territórios da saúde, educação e

assistência;

PRODUTO - DISSEMINAÇÃO

http://brasileirinhospmf.blogspot.com/

PRODUTO - INTRA E

INTERSETORIALIDADE

Ênfase na agenda da criança e integração de setores na saúde

Criação e sustentação de comitê intersetorial com saúde, assistência social e educação

Territorialização dos CRAS (mapas) e PBF

Revisão de critérios para creches (NIS)

Interfaces do infosaúde para outros setores

DESAFIOS:

Como trazer esportes/cultura, judiciário, conselhos (ampliar a roda do comitê)

Como aumentar autonomia dos parceiros (empoderar o grupo)

Como produzir ações de interesse mútuo (criar objetos de investimento comum)

Mapeando as relações: por uma

intersetorialidade estrutural

• Trabalho em rede – Envolve troca de informações para benefício mútuo. Requer pouco tempo e confiança entre os parceiros.

• Coordenação – Envolve também alteração de atividades por um propósito comum.

• Cooperação – Envolve também divisão de recursos. Requer bastante tempo, alto grau de confiança e compartilhamento de “capital” entre os parceiros.

• Colaboração -. Envolve também fortalecimento da capacidade dos parceiros para benefício mútuo e por propósito comum. Requer a doação de parte de seu “capital” pela criação de um sistema de serviços melhor.

PRODUTO - SAÚDE DA

CRIANÇA E APS

Saúde da criança / adolescente

Monitoramento do AME

Comitê de mortalidade materna

Ampliação do PSE e do trabalho em creches

Atenção primária

Ampliação de acesso na APS

Pediatras em função de apoio

... Rumo a uma agenda comum

Integração da alta da UTI com APS

Discussão dos óbitos nos centros de saúde

Acompanhamento CRAS-ESF/NASF do PBF

Sobre a agenda do apoiador

Em alguns momentos, a EBBS funcionou como modificador de agenda da gerência de atenção primária: priorizando envolvimento direto com ações sinérgicas aos objetivos da Estratégia, dedicando energia a espaços que pudessem facilitar sua implantação, valorizando ações das equipes de saúde com potencial de contribuir para o desenvolvimento da EBBS enquanto política efetiva. É preciso destacar que esta priorização se faz em meio a um campo de disputas de múltiplas tarefas e demandas burocráticas, gerenciais, políticas, de atores externos, áreas programáticas, categorias profissionais.

Sobre a função apoiador

O apoiador, diferente de um consultor, supervisor ou do gerente, deve se implicar nas soluções que ajuda a construir, propagar as mudanças que propõe, criar condições para ampliação das potencialidades que identifica. Seu objeto são as práticas e os processos de trabalho dos coletivos que apóia. O apoiador dispara um processo junto a um coletivo, aciona movimentos de mudança das práticas de saúde e acompanha este processo de mudança. Sua função de referência, presença e constância de objetivo garantem alguma regularidade ao processo de mudança.

TRADUZINDO POLÍTICAS

Que ações eu teria feito apenas como gerente?

Que constrangimentos meu lugar trouxe ao desenvolvimento da EBBS?

Por que o Comitê se manteve pequeno?

Que valor estes constrangimentos têm como modificadores da intervenção?

(Eficácia x Efetividade)

Como acontecem as traduções entre as demandas e os cenários de programas, setores, município?

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