3 .2 aspectos positivos

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3 .2 Aspectos Positivos. Imenso banco de germoplasma que pode ser explorado para fins de melhoramento genético . - PowerPoint PPT Presentation

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3.2 Aspectos PositivosImenso banco de germoplasma que pode ser explorado para fins de melhoramento genético.A presença de plantas daninhas como cobertura vegetal traz efeitos benéficos ao solo, podendo melhorar a estruturação do solo, manter a umidade e evitar a perda de água por evaporação, diminuir o potencial de escorrimento superficial (reduzindo a erosão) etc. Exemplos de boas coberturas vegetais são o capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), porém sem a mesma eficiência do milheto em ciclagem de nutrientes para cultura anuais.Além disso, as plantas daninhas podem hospedar inimigos naturais de alguma praga ou patógeno da cultura de interesse, favorecendo o controle biológico natural. Outra maneira de se utilizar de algum benefício da presença de plantas daninhas pode ser através do seu uso em ornamentação (cordas-de-viola – Ipomoea spp. e Merremia spp. são usadas como trepadeiras) ou na farmacologia. Muitas plantas daninham apresentam propriedades medicinais, como flor-das-almas (Senecio brasiliensis), mamona (Ricinus communis), melão-de-são-caetano (Momocardia charantia), mentruz (Lepidium virginicum), fedegoso (Senna obtusifolia), entre muitas outras.

3.2 Aspectos Positivos

Algumas plantas daninhas são usadas, ainda, na alimentação humana e/ou animal. É o caso de carurus (Amaranthus spp.), jitirana (Merremia spp.), trevos (Trifolium spp.), azevém (Lolium multiflorum), etc. No caso do caruru, há, inclusive, plantações para colheita de grãos, sendo, portanto, nesse caso, uma planta cultivada. Espécies de leguminosas como Desmodium spp., Crotalaria spp. e Stylosanthes spp. fixam nitrogênio através de bactérias em simbiose, elevando os teores disponíveis desse nutriente às plantas. Além disso, espécies como o feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) e a crotalária podem ser utilizadas como adubação verde.Outra s espécies fornecem óleos essenciais utilizados em perfumaria com o patchouli (Pogostemon patchouli) e a lavanda (Lavandula spp.).Extratos e chás de certas espécies relaxam a musculatura. A malva (Malva parviflora) é muito utilizada na farmacopéia popular devido a sua propriedade anti-inflamatória.Extratos de raízes de língua-de-vaca (Rumex obtusifolia) são utilizadas como laxativos. Chás de carqueja (Baccharis trimera) estimulam o aparelho digestivo.

3.2 Aspectos Positivos

As plantas daninhas são fontes opcionais de vitaminas e sais minerais e amido. Muitas delas podem ser incluídas em nossa mesa e são apreciadas desde longa data com a beldroega (Portulaca oleracea), a serralha (Sanchus oleraceus) e o caruru (Amaranthus retroflexus).Dos rizomas da taboa são feitas farinhas utilizadas como alimento humano em épocas de escassez de alimentos.Sementes de fedegoso são utilizadas na produção de uma bebida que pode substituir o café em algumas regiões brasileiras (Brandão et al, 1985).A tiririca (Cyperus esculentus), considerada uma das plantas daninhas mais indesejáveis, pode ser usada seus tubérculos, que são comestíveis, e deles são produzidos refrescos em países com a Espanha.Várias espécies são usadas como temperos na alimentação humana, como a menta (Mentha spp.) e a sálvia (Salvia officinalis).

Espécies como a orelha-de-urso (Stachys arvensis) a trapoeraba (Commelina benghalensis), o assa-peixe (Vernonia polyanthes), a guanxuma (Sida rhombifolia), a poaia-branca (Richardia brasiliensis) e a nabaiça (Raphanus raphanistrum) apresentam potencial melífero.

http://www.plantasdaninhasonline.com.br/carrapicho/imagens/

Plântula

Plântula com perfilhos

Grande cobertura vegetal de capim carrapicho no solo.

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Retirado de: http://universoemequilibrio.blogspot.com/2008/04/resumo-para-p2-dinmica-das-populaes.html

Retirado de: http://www.flickr.com/photos/guilherme_borges/368897968/

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X. BibliografiaA. SILVA, A. A.; SILVA, J. F. Tópicos em manejo de plantas daninhas. Viçosa: Ed.

UFV, 2007. 367p.B. Carvalho, Leonardo Bianco de Plantas Daninhas / Editado pelo autor, Lages,

SC, 2013 vi, 82p.C. www.slcalimentos.com.br/paponacozinha/a-volta-do-arroz-vermelhoD. mdemulher.abril.com.br/blogs/karlinha/saude

/voce-ja-ouviu-falar-em-arroz-vermelho-conheca-os-seus-beneficios-e-bom-apetite/

E. gshow.globo.com/receitas/galinhada-com-arroz-vermelho-50675f124d38850391000044

F. www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~21050~n~arroz+vermelho+um+grande+aliado+no+combate+ao+colesterol.htm

G. receitas.ig.com.br/os-predicados-do-arroz-preto/n1237999214012.htmlH. http://mariastefani.blogspot.com.br/2012/09/nutricao-os-cinco-alimentos-m

ais.htmlI. http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/pesquisa-tem-nova-alternativa-para-co

ntrole-do-arroz-vermelho-34095J. http://pratoslimpos.org.br/?tag=buvaK. http://www.cnpso.embrapa.br/alerta/ver_alerta.php?cod_pagina_sa

=201&cultura=1L. http://www.coodetec.com.br/sts/a-buva-um-drama.php?pagina=1

Helicoverpa armigera

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4. Classificação das Plantas Daninhas

As plantas daninhas podem ser classificadas de diversas maneiras. A classificação mais importante é a Taxonômica, em que as espécies são identificadas através de conhecimentos de Botânica e Sistemática Vegetal, além de Filogenética (no atual sistema APG). No entanto, há outras classificações que devem ser levadas em consideração e são importantes para entender as plantas daninhas e escolher as melhores estratégias para seu controle.

4.1 Quanto ao Grupo de PlantasEsta classificação surgiu com o desenvolvimento dos primeiros herbicidas orgânicos, separando as plantas daninhas em dois grandes grupos: as “folhas largas” (controladas por herbicidas latifolicidas) e as “folhas estreitas” (controladas por herbicidas graminicidas), em função da ação eficiente desses produtos sobre eudicotiledôneas e gramíneas, respectivamente (Schultz, 1968).

a) Folhas largas – são plantas com limbo foliar largo e nervação peninérvea, incluindo as eudicotiledôneas; b) Folhas estreitas – são plantas com limbo foliar estreito e nervação paralelinérvea, incluindo as monocotiledôneas.

No entanto, esta classificação não é muito adequada, devido, principalmente, ao fato de que poucos herbicidas podem ser seletivos ou específicos dentro de níveis classificatórios do ponto de vista botânico (Brighenti e Oliveira, 2012). Além disso, há plantas que apresentam folhas largas, mas também apresentam nervação paralelinérvea (trapoeraba – Commelina spp. e sagitária – Sagittaria spp., por exemplo), não estando, portanto, aptas a serem inseridas em nenhum grupo ou podendo ser incluídas erroneamente no grupo das “folhas largas”.

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Sagitária

Trapoeraba

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4.2 Quanto ao Habitat

As plantas daninhas podem apresentar hábito terrestre ou aquático, sendo assim classificadas como plantas terrestres e plantas aquáticas, respectivamente. Podem ainda desenvolver-se tanto no solo quanto na água, sendo, assim, classificadas como plantas daninhas indiferentes (caso do arroz-vermelho – Oryza sativa).

As plantas terrestres podem ainda ser classificadas como plantas de baixada, ou seja, adaptadas a solos úmidos e com alto teor de matéria orgânica (sete-sangrias – Cuphea carthaginensis, tripa-de-sapo – Alternanthera philoxeroides etc.).

Há diversas classificações sobre as plantas daninhas aquáticas.

Vamos dividi-las em quatro grandes grupos: plantas marginais (de talude), algas (unicelulares e pluricelulares), plantas submersas e macrófitas (flutuantes livres, flutuantes ancoradas e emergentes), como a seguir:

Tripa de sapoSete sangrias

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4.2 Quanto ao Habitat

A. Marginais (ou de talude) – ocorrem às margens de corpos d’água (capim-fino – Urochloa purpurascens, tiririca – Cyperus spp. etc.); B. Emergentes – ocorrem em locais com lâmina d’água estreita, com as folhas acima da superfície e as raízes ancoradas ao fundo do corpo d’água (capim-arroz – Echinochloa spp., taboa – Typha angustifolia etc.); C. Flutuantes livres – ocorrem com as folhas na superfície e as raízes não ancoradas ao fundo do corpo d’água (aguapé – Eichornia crassipes, alface-d’água – Pistia stratiotes, salvínia – Salvinia auriculata etc.); D. Flutuantes ancoradas – ocorrem com as folhas na superfície e as raízes ancoradas ao fundo do corpo d’água (vitória-régia – Victoria amazônica, sagitária – Sagittaria spp. etc.); E. Submersas livres – ocorrem com as folhas abaixo da superfície e as raízes não ancoradas ao fundo do corpo d’água (algas verdes); F. Submersas ancoradas – ocorrem com as folhas abaixo da superfície e as raízes ancoradas ao fundo do corpo d’água (elódea – Egeria densa, pinheirinho-d’água – Myriophyllum aquaticum etc.).

A. Marginais (ou de talude)

B. Emergentes

Taboa

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Capim arroz

1

2

C. Flutuantes Livre

Aguapé

1

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3

4

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Alface D’água

Salvínia

1 2 3

4 5 6

D. Flutuantes Ancoradas

Vitória Régia

Sagitária

5

2

3

4

1

6

E. Submersas Livres

Algas

1

2

F. Submersas Ancoradas

Pinheirinho D’água

Elódea

1 2

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Tiririca se desenvolvendo em batata

Tiririca

Tiririca

Nomes popularesTiririca, capim-dandá, junça-aromática, tiririca-comum, tiririca-roxaNome científicoCyperus rotundus LFamíliaCyperaceaeDescriçãoPlanta herbácea, com porte de 15 a 50 cm de altura. Os rizomas são as estruturas responsáveis pela ramificação da planta em todas as direções. No rizoma, a intervalos de 5 a 25 cm originam-se os tubérculos, e é deles que surgem as novas plantas. As folhas são basais, e as lâminas foliares planas, sulcadas e com 3 a 5 mm de largura, com coloração verde-escura. A inflorescência é composta de espiguetas lineares, de coloração vermelha escura ou acastanhada.CaracterísticaFloração / frutificaçãoDezembro e janeiroDispersãoHábitatAmazônia, Caatinga e Mata AtlânticaDistribuição geográficaNorte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste, Sul

FitoterapiaApesar de daninha, possui também propriedades medicinais, como: balsâmica, diaforética, estimulante, adstringente, vermífuga, antiblenorrágica, antiinflamatória, fortificante, antidiarréica, emenagoga, antidisentérica, antidispéptica, antisifilítica e afrodisíaca. Na medicina popular é indicada para dores abdominais, dismenorréia, gastralgia, dispepsia, náuseas e vômitos.FitoeconomiaOs tubérculos são avidamente consumidos por patos, e os índios norte-americanos também os utilizam como alimento. Os tubérculos podem ser postos no vinho, dando origem a uma bebida fortificante. Também podem ser consumidos crus, cozidos ou torrados. As sementes também são tidas como comestíveis em alguns países em épocas de fome. A exemplo de outras espécies deste gênero, a base branca e tenra dos caules pode ser consumida in natura. As sementes, são utilizadas, em alguns lugares, em artesanato. A planta é indicadora de terra ácida, compactada, com provável falta de magnésio. Os tubérculos e folhas, triturados e misturados com água, dão origem a um fertilizante natural, muito utilizado no plantio por estaquia.InjúriaA tiririca é uma das piores plantas daninhas de todo o mundo, estando presente em pelo menos 90 países. É a espécie com maior interferência nas culturas agrícolas de arroz, algodão, milho, feijão, cana-de-açúcar e hortaliças; pois além de competir diretamente por água, luz e nutrientes, a tiririca inibe a germinação e brotação de outras espécies, pois exuda substâncias químicas de efeito alelopático. O único método efetivo de eliminação é através de herbicidas seletivos.

PASTAGENS

PLANTAS INFESTANTES ANUAIS

FOLHA ESTREITACapim-pé-de-galinha (Eleusine indica)

FOLHA LARGAAmendoim-bravo (Euphorbia heterophylla)

litros P.C./ha

4,0

4,0

g I.A./ha*

1920

1920

PLANTAS INFESTANTES PERENES

FOLHA ESTREITACapim-amargoso (Digitaria insularis)Capim-braquiária (Brachiaria decumbens)Tiririca (Cyperus rotundus)

FOLHA LARGAGuanxuma (Sida rhombifolia)

litros P.C./ha

4,0

4,0

5,0

4,0

g I.A./ha*

1920

1920

2400

1920

TRIGO

PLANTAS INFESTANTES ANUAIS

FOLHA LARGAMentrasto (Ageratum conyzoides)Nabiça (Raphanus rephanistrum)

litros P.C./ha

2,01,0

g I.A./ha*

960480

PLANTAS INFESTANTES PERENES

FOLHA ESTREITATiririca (Cyperus rotundus)

litros P.C./ha

4,0

g I.A./ha*

1920

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