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8/15/2019

29o Congresso Nacional das Santas Casas

Brasilia, 15 de agosto 2019

Evolução do PIB e Gasto SUS per capita – 2003 =100 Projeção da despesa primária - Saúde - R$ bilhões correntes

Fonte: STN, 2018.

100

110

120

130

140

150

160

170

180

190

200

PIB per capita 2003=100 Gasto per capita saude 2003 = 100

PIB per capita

SUS per capita

Nível de Preços IPCA: Serviços de Saúde em Geral, Planos de

Saúde e Índice do IPCA (jul 1999 = 100)

Fonte: IPCA, IBGE.

Análise entre os países da União Européia sugere que poderia haver um escopo significativo(25% do gasto total) para aumentar a eficiência do gasto com sa de

Fonte: Medeiros and Schwierz, 2015.

Ganhos de eficiência

Source: WHO, 2010.

Brasil Pares estruturais Pares regionais

Fonte: Simulação com base no modelo fiscal do Banco Mundial.

Projeções da dívida pública (com e sem teto), 2016-2030 Projeção do resultado primário (com e sem teto), 2016-2030

Pisos de gastos vs. despesas reais com saúde e educação

700.99

585.41

200.00

250.00

300.00

350.00

400.00

450.00

500.00

550.00

600.00

650.00

700.00

750.00

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

Cenario 1 (R$ status quo) Cenario 2 (R$ bi em ganhos de eficiência)

R$ 22bi

R$ 115 bi

R$989 bi

Custos per capita por idade dos atendimentosambulatoriais e hospitalares do SUS

Fonte: STN, 2018.

61%54%

46%

33% 18%

29%

31%

30%

24%

15%

10%15%

24%

43%

67%

6%

10%

12%

21%

51%

Quintil 1 Quintil 2 Quintil 3 Quintil 4 Quintil 5

Quintis de renda

Atenção Primária Hospital/Emergência Público

Hospital/Emergência Privado Seguro Saúde

90%

33%

Fonte: Banco Mundial, 2017.

0.2

.4.6

.81

DE

A E

sco

re (

efic

iênc

ia)

< 5,000 5,000-10,000 10,000-20,000 20,000-50,000 >50,000

Atenção Primária Média e Alta Complexidade (MAC)

0.63

0.29

Proporção de Hospitais por faixas de leitos, Brasil - 2016 Eficiência dos Hospitais por faixas de leitos, Brasil - 2016

UF Quantidade de Hospitais (<100) %

AC 5 0%AL 14 1%AM 26 2%AP 2 0%BA 190 11%CE 51 3%DF 2 0%ES 33 2%GO 86 5%MA 85 5%MG 240 14%MS 27 2%MT 40 2%PA 70 4%PB 26 2%PE 58 3%PI 46 3%PR 132 8%RJ 65 4%RN 25 1%RO 18 1%RR 1 0%RS 153 9%SC 89 5%SE 9 1%SP 183 11%TO 13 1%Total 1,689 100%

RegiãoQuantidade de Hospitais (<100

leitos)%

Centro-oeste 155 9%

Nordeste 504 30%

Norte 135 8%

Sudeste 521 31%

Sul 374 22%

Total 1,689 100%

Fonte: Noronha et al., 2003.

5.64

85.01

5.95

5.72

5.35

31.02

7.01

82.1

8.41

7.54

7.51

38.08

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Tempo Médio de Permanência

Taxa de Ocupação Hospitalar Operacional

Funcionário/leito operacional

Taxa de Mortalidade (% óbitos/saídas)

Taxa de Infecção Hospitalar

Taxa de Cesárea (%)

Administração Direta Organizações Sociais

Características OSS (35) AD (326)

ESCORE: DEA 0.82 0.66

Projeção Internação Cirúrgica 54.0% 173.0%

Projeção Internação Clínica 62.0% 104.0%

Projeção Consultas

Ambulatoriais271.0% 326.0%

TOH 67.0% 46.0%

RH/L 2.5 2.1

AIH Média (R$) 925.0 706.4

Pares M diaBrasil

Pares Estruturais Pares Regionais

Múltiplo do salário do profissional da saúde versus o rendimento médio per capita do decil mais rico da

população

Brasil Turquia

Medic

o d

a F

am

ilia

Medic

o d

a F

am

ilia

Enfe

rmeir

ada F

am

ilia

Enfe

rmeir

aA

uxilia

r

Medic

o H

osp

Publico

Medic

o H

osp

Enfe

rmeir

aH

osp

Publico

Hosp

ital Specia

list

a

Enfe

rmeir

aH

osp

Hosp

ital G

P

Hosp

ital Specia

list

a

Medic

o d

a F

am

ilia

(aut.

)

Medic

o d

a F

am

ilia

(sal.

)

Medic

o d

a F

am

ilia

Specia

list

as

Enfe

rmeir

aH

osp

Medic

o H

osp

Publico

Medic

o d

a F

am

ilia

Specia

list

aH

osp

i

Tra

dic

ionalM

edic

ina

Medic

o H

osp

Pri

vate

Enfe

rmeir

aH

osp

Pri

vado

Número estimado de consultas por médico, Brasil e países da OECD, 2013

Consultas médicas/hab: atual e projetado

1.811.17 1.15

2.08 2.171.71

9.53

5.275.79

12.28

8.818.36

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

14.00

CO N NE S SE Brasil

Consultas Médicas/Hab (2015)

Projeção Consultas Médicas/ Habitante

$7,545.00

$9,796.00

$7,888.00

$5,031.00

$1,000.00

$2,000.00

$3,000.00

$4,000.00

$5,000.00

$6,000.00

$7,000.00

$8,000.00

$9,000.00

$10,000.00

$11,000.00

2004 2006 2008 2010 2012 2014Decil mais rico Médicos Engenheiros Advogados

Salário médio (principal), Categorias profissionais

Produtividade

Produtividade

DEA médio = 0.63

Municipios com retornocrescentes de escala(beneficiariam com maisrecursos)

Recife

Belo Horizonte

FortalezaSalvador

Brasilia

Porto Alegre

Curitiba

GoiâniaFlorianópolis

Campinas

Manaus

Belém

Teresina

Maceió

João Pessoa São LuisNatal

Ribeirão Preto

Santo Andre

SJRPreto Sorocaba

Vitória

Guarulhos

Juiz de Fora

UberlândiaFeira de SantanaMontes Claros

Porto VelhoBerfort Roxo

CariacicaRio Branco

MacapáPalmasFranca Imperatriz

Santarém

Quedas do Iguaçu

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1

Produtividade

DEA médio = 0.29

Dese

mpenho

Dese

mpenho

Internações por condições sensíveis à APS, 2016 Gastos com ICSAP eficiência APS, media UF

Aprovação do sistema público de saúde

Fonte: CNI/IBOPE, 2018

• Reformar o pagamento aos

prestadores para premiar qualidade,

resultados e produtividade

• Reformar os sistemas de

financiamento e transferências

• Expandir e fortalecer a APS

(cobertura 100%)

• Racionalizar a oferta de

serviços ambulatoriais e

hospitalares

• Aperfeiçoar os arranjos de

governança e gestão para

aumentar a autonomia, a

flexibilidade e a eficiência dos

provedores

• Implantar Redes Integradas de Atenção

à Saúde

• Melhorar a coordenação com sistema

de saúde suplementar

• Melhor a experiência do paciente

(Qualidade)

• Foco em resultados (Efici ncia)

• Melhorar o acesso e a proteção

financeira (Equidade)

• Introduzir a função de porta

de entrada (gatekeeper) e

coordenador dos cuidados da

APS

• Introduzir itinerários de

atenção/diretrizes clínicas

baseadas em evidências

• Criar um pacote de

benefícios bem definido a ser

coberto pelo SUS

• A implementação de RIAS exigirá o redesenho dos modelos deprestação, gestão e financiamento dos serviços do SUS

• Melhor coordenação com o setor privado:

o Revogar renúncia fiscal aos planos e seguros saúde (R$ 13,1bi - 2018)

o Provisão privada de serviços de saúde (OSS, SSA, cooperativas de profissionais, etc.)

• Expandir a cobertura da APS para 100% e aumento relativo dofinanciamento da APS

o Introduzir a função de porta de entrada (gatekeeper) e coordenador dos cuidados da APS

o Ampliar o escopo da prática de enfermeiros e outros profissionais auxiliaries

• Racionalizar a oferta de serviços ambulatoriais e hospitalareso Escopo para reduzir o número de hospitais para maximizar economias de escala

Fluxo financeiro MAC

Fluxo financeiro APS

Referência de pacientes

Demanda espontânea

Fluxo financeiro MAC

Fluxo financeiro APS

Referência de pacientes

Demanda espontânea

• Como a maioria dos países, o Brasil enfrenta desafios paraprover serviços de saúde eficientes e sustentáveis para suapopulação

- Preciso preparar o sistema para enfrentar os desafios existentes (qualidadepercebida baixa e ineficiências) e futuros (envelhecimento da população ecrescente carga das doenças crônicas)

• A consolidação do SUS depende da capacidade de adotarmedidas inovadoras para sua modernização, como foram asinovadoras as ideias que inspiraram a implantação dacobertura universal de saúde no país há três décadas

earaujo@worldbank.org

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