2 complemento x anticorpo anticorpo no soro: - adquirido e específico - termoestável complemento...

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2

Complemento x Anticorpo 

Anticorpo no soro:

- adquirido e específico

- termoestável 

Complemento no soro:

-pré-existente e inespecífico

-termolábil

Proteínas do Complemento:história

Descobertas em 1894 por Bordet

Representam atividade lítica para o soro fresco

A atividade lítica é destruída quando o soro é aquecido a 56°C por 30 min

São ativadas em cascata

4

Ensaio Teste

EnsaioReação de

Aglutinação Lise

Soro Fresco anti-X + +

Soro Velho* anti-X + -

Soro Fresco não imune - -

Soro Velho* anti-X + Soro Fresco não imune + +

* = ou soro aquecido a 56º C por 30 minutos

5

SISTEMA COMPLEMENTOSISTEMA COMPLEMENTO Composto de aproximadamente 30 Composto de aproximadamente 30

proteínasproteínas Início de síntese no primeiro trimestre da Início de síntese no primeiro trimestre da

vida fetalvida fetal Produzidas no fígado e por macrófagosProduzidas no fígado e por macrófagos Há 3 maneiras para ocorrer ativação:Há 3 maneiras para ocorrer ativação:

– Via Clássica - depende de AcVia Clássica - depende de Ac– Via AlternativaVia Alternativa– Via das LectinasVia das Lectinas

6

Componentes da “Cascata” do Complemento

7

SISTEMA COMPLEMENTOSISTEMA COMPLEMENTO

8

Componentes da primeira fase da Via Clássica

C4

C2

C3

Complexo

C1

Ca++

C1r C1s

C1q

10

Complexo C 1Complexo C 13 tipos de

subunidades:

C1q, C1r e C1s

Em cada complexo C1qrs,

há duas moléculas C1r e

C1s e uma de C1q (6 subunidades

idênticas).

11

C1 = C1q+C1r2+C1s2+8Ca+

+

12

13

14

Ca++

C1r C1s

C1q

C4

C4a

b

Via Clássica Geração de C3 convertase

15

Via ClássicaGeração de C3 convertase

C4b

_____

C4b2b é C3 convertase

Via Clássica Geração de C5-convertase

C4b

Mg++

C4a

Ca++

C1r C1s

C1q

C2a

C2b

C3

C3a

b

Opsonização e fagocitose

Remoção de imune-complexos

19

REMOÇÃO DE IMUNOCOMPLEXOS

ERITRÓCITOS

20

Via Clássica Geração de C5-convertase

C4b

Mg++

C4a

Ca++

C1r C1s

C1q

C2a

C2b

C3

C3a

b

C4b2b3b é C5 convertase; ele dirige o complemento para formar o “Membrane

Attack Complex”-MAC

Geração de C5 convertase leva ao início da

Via Lítica ou MAC (“Membrane Attack

Complex”)

Via Lítica

Componentes do MAC

C6

C9

C8

C7C5

23

Via Lítica-MAC Ativação de C5

C3b C2 bC4b

C5 b

C5a

Via Lítica-MAC

Formação do complexo lítico

C5 b

C6

C7

Via Lítica-MACinserção do complexo lítico na membrana

celular

C5 b

C6

C7C8

C9

C9

C9

C9C9

C9 C

9C9

C9

27

VIA LÍTICAVIA LÍTICA

28

Atividade de Anafilatoxina

Fragmentos C5a e C3a

C5aR e C3aR

Mastócitos e Basófilos

Liberação de Aminas Vasoativas

(histamina)

Diapedese de Neutrófilos

Quimiotaxia

30

31

32

Via da lectina MBL (“Manose Binding Proteins”) ligam-se aos

resíduos de carboidratos na superfície da bactéria ou outra substância e passam por uma mudança conformacional.

• MASP1 e MASP2: (“Manose Binding Associated Proteins”) tornam-se ativadas e clivam C4 e C2 (mimetizam C1 r e C1s) para formar C4b2b.

• :

A via das lectinas é considerada similar à via clássica

Componentes da primeira fase da via de lectinas ligantes de manose

C4

MBL

C2

MASP1MASP2

Via de lectinas ligantes de manose

C4

MBL

C4b

C4a

C4b

C2

C2a

C2b

C2b

C4b2b é C3 convertase; ele irá levar à geração do

C5 convertase

Ele dirige o complemento para formar o “Membrane Attack Complex”-MAC

MASP1MASP2

35

36

37

Considerações GeraisNão necessita da formação do complexo antígeno-anticorpo

Não necessita dos componentes iniciais C1, C4 e C2

C3 é fator essencial nesta via

É importante na Imunidade Inata

38

Ativadores da Via Alternativa do Complemento

Microrganismos pobres em ácido siálico

Paredes celulares ricas em polissacarídeos complexos

39

40

Componentes da Via Alternativa do ComplementoFator B = B

Fator D = D

Properdina = P

C3, C5, C6, C7, C8, C9

Componentes da primeira fase da Via

alternativa

C3 BD P

Clivagem espontânea de C3

C3

H2O

iB

D

Geração de C3 convertase

complexo C3iBb tem uma meia vida muito curta!!!

b C3

C3a

b

B

D

bC3b

Ativação de C3:Loop de amplificação de

formação de C3b

C3C3a b

C3a

B

D

BbC3b

C3 b

Ativação de C3:Loop de amplificação de

formação de C3b

C3b

C3a

b

C3a

C3a BbC3b

C3bC3 BbB

D

bb

C3a

Ativação de C3:Loop de amplificação de

formação de C3b

C3b

C3a

C3a BbC3b

BbBbC3b

C3a

Ativação de C3:Loop de amplificação de

formação de C3b

C3bC3b

C3a

C3a BbC3b

BbBb

C3a

Ativação de C3:Loop de amplificação de formação de C3b

C3bC3b

48

Etapas finais - MAC

49

SISTEMA COMPLEMENTO INTEGRADO

50

•REGULAÇÃO DA ATIVAÇÃO

•FUNÇÕES BIOLÓGICAS

•DEFICIÊNCIAS

COMPLEMENTO

51

SISTEMA COMPLEMENTOSISTEMA COMPLEMENTO

52

53

Propriedades Biológicas

Lise de Membranas

Quimiotaxia

Opsonização

Estimulação de reações inflamatórias

Remoção de imunocomplexos

54

SISTEMA COMPLEMENTOSISTEMA COMPLEMENTOCONSEQÜÊNCIASCONSEQÜÊNCIAS

55

SISTEMA COMPLEMENTOSISTEMA COMPLEMENTOCONSEQÜÊNCIASCONSEQÜÊNCIAS

56

SISTEMA COMPLEMENTOSISTEMA COMPLEMENTOCONSEQÜÊNCIASCONSEQÜÊNCIAS

57

58

SISTEMA COMPLEMENTOSISTEMA COMPLEMENTOCONTROLE DA ATIVAÇÃOCONTROLE DA ATIVAÇÃO

As células dos mamíferos, em condições normais, As células dos mamíferos, em condições normais, expressam proteínas reguladoras que inibem a ativação expressam proteínas reguladoras que inibem a ativação do complemento, impedindo, assim, uma lesão das do complemento, impedindo, assim, uma lesão das células do hospedeiro mediada pelo complementocélulas do hospedeiro mediada pelo complemento

Reguladores da ativação do complemento:Reguladores da ativação do complemento: Complexo Complexo INH, Fator H, Fator I, Fator de aceleração do decaimento INH, Fator H, Fator I, Fator de aceleração do decaimento (DAF), CD 59, Fator P, etc... (DAF), CD 59, Fator P, etc...

C INH

Quebra de C1qrs

C1r C1s

C1q

C1r C1s

Dissociação das subunidades de C3 convertase via DAF (decay acceleration

factor)

Ações do DAF

1) desloca o C3b-

ligado ao fator Bb

(impede a formação de C3

convertase da Via Alternativa)

B bb C3b

Membrana Celular

DA

F

CR1

B b

Impede a ligação do fator B para formar C3 convertase

C3b2) Evita a ligação

do fator B em C3bB

Membrana celular

DA

F

CR1

Membrana Celular

C3b C3b

Bb

H

I

iC3b

Clivagem proteolítica de C3b pelo Fator I e dissociação pelo Fator H

B b

I

iC3b DA

F

CR1DA

F

CR1

Fator H: dissociador de C3 convertases

Fator I: 1) Clivagem de

C3b

Degradação de C3b proveniente de hidrólise pelo Fator I

C3b

C3b

iC3biC3b

II

C3dgC3dg

C3c C3c

Fator I: 1) Clivagem de iC3b

Estabilização de C3b e ativação de C5

C3b

C3b encontra um protetor na membrana

C3

C3a

bB

D

b

P

Este C5 convertase é estável e atua na Via

alternativa do complemento

65

CD59: Impede a formação de MAC pois inibe a ligação de C9

Vias de ativação do complemento

VIA CLÁSSICA VIA ALTERNATIVA

ativaçãode C5

VIA LÍTICA DE ATAQUE A MEMBRANA

Dependente de anticorpo

VIA LECTINAS

independente de anticorpo

Ativação de C3 egeração de C5 convertase

Resumo das funções das proteínas do Complemento

Benéficas:Opsonização para potenciar a fagocitoseQuimiotaxia e ativação de fagócitosLise de bactéria e células infectadas ou transformadasRegulação da resposta de anticorposLimpeza de imune-complexosFagocitose de células apoptóticas

Maléficas:Inflamação, anafilaxia

68

DEFICIÊNCIAS DO DEFICIÊNCIAS DO COMPLEMENTOCOMPLEMENTO

6969

Deficiências do Complemento na Via Clássica

Componente Doença Mecanismo

C1, C2, C4 Predisposição ao Lúpus

Eritematoso Sistêmico

(SLE)

Resulta em aumento de imune complexos

insolúveis nos tecidos e inflamação

7070

Deficiências do Complemento na Via das Lectinas

Componente Doença Mecanismo

MBL Susceptibilidade a infecções bacterianas em crianças ou imunosuprimidos

Incapacidade de ativar o complemento pela via das lectinas

7171

Deficiências do Complemento na Via Alternativa

Componente Doença Mecanismo

Fatores B ou D Susceptibilidade a infecções por bactérias piogênicas (formadoras de pús)

Deficiência na opsonização de bactérias

C3 Susceptibilidade a infecções bacterianas

Deficiência na opsonização e incapacidade de ativar Complemento até a formação de MAC

C5, C6, C7 C8, ou C9 Susceptibilidade a infecções por bactérias Gram-negativas

Incapacidade de destruir a membrana de bactérias Gram-negativas por MAC

7272

Deficiências do Complemento na Via Alternativa (cont.)

Componente Doença Mecanismo

Properdina (ligada ao X)

Susceptibilidade a meningite meningocócica

Incapacidade de opsonização

Fatores H ou I Deficiência de C3 e Susceptibilidade a infecções bacterianas

Ativação incontrolada da via alternativa resultando em depleção de C3

73

Via das Lectinas: MBL infecções infantis

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