1456855006 67925 direitos e deveres individuais e coletivos 2015 parte basica correto
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2DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULOS (CATEGORIAS):
I ‐ Direitos e deveres individuais e coletivos (art.5º)
II ‐ Direitos sociais (art. 6º a 11)
III ‐ Nacionalidade (art. 12 e 13)
IV ‐ Direitos políticos (art. 14 a 16)
V ‐ Partidos Políticos (art. 17)
Há ainda os direitos fundamentais implícitos no texto constitucional.
Direitos e Garantias FundamentaisDireitos e Garantias Fundamentais
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3DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
• Historicidade – são dinâmicos,
mutáveis;
• Universalidade – destinam‐se a todas as pessoas;
• Imprescritibilidade – não têm prazo de validade;
• Inalienabilidade – são intransferíveis;
• Irrenunciabilidade – não se pode deles abdicar;
• Inviolabilidade – devem ser respeitados peloEstado e pela sociedade;
• Limitabilidade – não são absolutos*; podem sofrerrestrições, desde que razoáveis, proporcionais;
• Interdependência e complementaridade – osdireitos devem ser interpretados como umconjunto e não individualmente, para que sealcance o real objetivo do constituinte.
Características doutrináriasCaracterísticas doutrinárias
4DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
"Os direitos e garantias individuais não têm caráterabsoluto. Não há, no sistema constitucionalbrasileiro, direitos ou garantias que se revistam de
caráter absoluto, mesmo porque razões de relevante interessepúblico ou exigências derivadas do princípio de convivência dasliberdades legitimam, ainda que excepcionalmente, a adoção,por parte dos órgãos estatais, de medidas restritivas das
prerrogativas individuais ou coletivas, desde que respeitados ostermos estabelecidos pela própria Constituição. O estatutoconstitucional das liberdades públicas (...) permite que sobreelas incidam limitações de ordem jurídica, destinadas, de umlado, a proteger a integridade do interesse social e, de outro, aassegurar a coexistência harmoniosa das liberdades, poisnenhum direito ou garantia pode ser exercido em detrimento daordem pública ou com desrespeito aos direitos e garantias deterceiros." (MS 23.452, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em16‐9‐99, DJ de 12‐5‐00)
Características doutrináriasCaracterísticas doutrinárias
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5DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
• Aplicabilidade imediata (art. 5º, §1º)
As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
• Rol exemplificativo (art. 5º, § 2º)Os direitos e garantias expressos nesta Constituição nãoexcluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionaisem que a República Federativa do Brasil seja parte.
Características expressas na CF/88Características expressas na CF/88
+ +
CESPE ‐ FUB ‐ CONHECIMENTOS BÁSICOS ‐ 2015
Julgue o item seguinte, marcando C (Certo) ou E (Errado).
1. A característica da universalidade consiste em que todos osindivíduos sejam titulares de todos os direitos fundamentais, semdistinção.
VUNESP ‐ MPE‐ES ‐ AGENTE DE APOIO ‐ ADMINISTRATIVO
2. De acordo com a Constituição Federal, as normas definidoras dos
direitos e garantias fundamentaisa) têm aplicação imediata.b) têm aplicação retroativa.c) são todas reguladas por Portarias da autoridade competente.d) são todas reguladas por emendas constitucionais.e) são todas reguladas por lei complementar.
CESPE ‐ TJ‐RR ‐ TÉCNICO JUDICIÁRIO
3. Excluem‐se dos direitos e garantias fundamentais, previstos deforma taxativa na CF, os direitos decorrentes de tratadosinternacionais de que a república Federativa do Brasil seja parte.
Questões de ConcursosQuestões de Concursos
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7DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Direitos X
GarantiasDireitos X
Garantias Disposições
Declaratórias
São principais
Conferem bens (propriedade, vida, etc.) e poderes (de fazer ou
deixar de fazer algo ou de exigir que
alguém faça ou deixe de fazer)
Disposições Assecuratórias
São acessórias
Visam a proteger ou reparar os
direitos declarados
Distinção entre direitos e garantiasDistinção entre direitos e garantias
CESPE ‐ CÂMARA DOS DEPUTADOS ‐ ANALISTA LEGISLATIVO ‐ 2014
4. As disposições meramente declaratórias, que instituem asgarantias, imprimem existência legal aos direitos reconhecidos,e as disposições assecuratórias, que instituem direitos, limitamo poder, em defesa dos direitos.
8DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
JUDICIAIS(ações judiciais
especiais)
1) habeas corpus – art. 5º, LXVIII
2) habeas data – art. 5º, LXXII
3) mandado de segurança – art. 5º, LXIX e LXX
4) mandado de injunção – art. 5º, LXXI
5) ação popular – art. 5º, LXXIII
ADMINISTRATIVOS 6) direito de petição – art. 5º, XXXIV, “a”
7) direito de certidão – art. 5º, XXXIV, “b”
Garantias especiais: Remédios ConstitucionaisGarantias especiais: Remédios Constitucionais
Instrumentos por meio dos quais pode‐se provocar asautoridades competentes visando a proteção de direitos einteresses individuais ou coletivos lesados ou ameaçados por ilegalidade ou abuso de poder.
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9DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Os direitos e garantias individuais são cláusulas pétreas (normas que não podem ser abolidas por emendas
constitucionais ‐ art. 60, § 4º), estejam ou não no art. 5º.
ART.5º
DOS DIREITOS E DEVERESINDIVIDUAIS E COLETIVOS
10DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Destinatários:
Brasileiros
&
Estrangeiros (PF ou PJ)residentesno Brasil
Art. 5º, caput Art. 5º, caput
Garante a inviolabilidade
dos direitos
a:
“VILISEPRO”
VIda
Liberdade
Igualdade
SEgurança (jurídica)
PROpriedade
PF (Pessoas físicas, naturais)
PJ (Pessoas jurídicas)
(ou não)
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinçãode qualquer natureza, garantindo‐se aos brasileiros eaos estrangeiros residentes no País a inviolabilidadedo direito à vida, à liberdade, à igualdade, àsegurança e à propriedade, nos termos seguintes:
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15DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
FCC - INSS - PERITO MÉDICO PREVIDENCIÁRIO
7. A previsão constitucional que determina a reserva de percentual
dos cargos e empregos para as pessoas portadoras de
deficiência tem como objetivo, precipuamente, promover o
direito à
a) vida.
b) liberdade individual.
c) igualdade material
d) segurança.
e) saúde coletiva.
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16DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Princípio da Reserva Legal – ocorre quando a CF, caso a caso, exige lei formal ou ato normativo com força de lei para tratar de determinados temas, por meio das expressões: “nos termos da lei”, “na forma da lei”, “a lei fixará”.Ex.: art. 5º, VI, VII, VIII, XII, XIII, XV, XVIII, XXIV, XXVI, etc.
Só por lei podem ser criadas obrigações para as pessoas
É a base do Estado Democrático de Direito
Protege o povo ao impor limites ao poder arbitrário do Estado
Legalidade Ampla Legalidade Estrita
Particular – art. 5º, II Poder Público – art. 37
Pode fazer tudo que a lei não proíbe Só pode fazer o que a lei permite
Princípio da Legalidade
Art. 5º, II ‐ ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
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FCC ‐ DPE‐RS ‐ TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO
8. Ao determinar que “Ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”, a
Constituição Federal brasileira assegurou o
a) princípio da legalidade.
b) princípio da impessoalidade.
c) direito à igualdade.
d) direito à propriedade.
e) direito à segurança.
CESPE ‐ TCE‐RS ‐ OFICIAL DE CONTROLE EXTERNO
9. Conforme a CF, tanto o indivíduo quanto o Estado só podem
fazer o que a lei expressamente autoriza ou determina.
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18DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
tortura tratamento física
psicológica
desumano
degradante
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência ede fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena deresponsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou daautoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que serefere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.Súmula Vinculante nº 11
Proibição da tortura ‐ Art. 5º, III
Art. 5º, III ‐ ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante
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20DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
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23DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
FCC – TRT‐AL
‐ ANALISTA JUDICIÁRIO
‐ ÁREA ADM.
‐ 2014
12. Astolpho Lucio Gregório Coragem, jornalista de um dos maisimportantes veículos de comunicação do País, denuncia, deforma veemente, em longa reportagem, atos de corrupçãopraticados em órgão público da alta Administração federal,sem revelar a sua fonte. De acordo com a normaconstitucional vigente,
a) o jornalista sofrerá processo disciplinar e ação de improbidadepor se utilizar de informações de fonte não revelada.
b) por se tratar de crime contra a Administração pública, o jornalista é obrigado a revelar sua fonte de informações.
c) o jornalista não é obrigado a revelar sua fonte de informações.
d) o jornalista tem o dever de revelar ao Ministério da Defesa eao Poder Judiciário sua fonte de informações em processoprotegido pelo segredo de justiça.
e) em razão da prerrogativa de foro das autoridades envolvidasnos atos de corrupção noticiados, o jornalista é obrigado arevelar sua fonte de informações.
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FCC ‐ MPE‐PE ‐ TÉCNICO MINISTERIAL ‐ CONTABILIDADE
13. Jorge, cientista renomado, alegou ter obtido a cura do câncer,
porém, a autoridade competente o censurou, não permitindo
a respectiva publicação em revista especializada no meio
científico. Segundo o inciso IX, do artigo 5o da Constituição
Federal, a autoridade pública:
a) agiu corretamente, pois tem poder de polícia e pode censurarquando julgar pertinente.
b) violou direito fundamental.
c) cumpriu sua função social de não criar alarde na sociedade.
d) preservou o direito do Estado de confiscar o estudo cientifico
em prol da comunidade.
e) agiu corretamente, pois não cabe a Jorge divulgar seu estudo.
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25DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Pode isso?Pode isso?
26DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
além da indenização pelos danos:
material
(prejuízo
financeiro
comprovável) moral (lesão à honra, humilhação, dor)
à imagem (prejuízo à imagem social, reputação)
LIMITAÇÕES À LIBERDADE DE EXPRESSÃO
VDireito de resposta agravo
(ofensa)PROPORCIONAL
São invioláveis*:
intimidade vida privada honra imagem
X
em caso de violação
em caso de violação
PFdas e
PJ
A proteção à intimidade, vida
privada, honra e imagem deve se dar na medida inversamente
proporcional à sua exposição
Liberdade de Expressão ‐ Art. 5º, IV, V, IX, X, XIV
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27DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Liberdade de Expressão ‐ Art. 5º, IV, V, IX, X, XIV
IV ‐ é livre a manifestação do pensamento , sendovedado o anonimato ;
V ‐ é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material,moral ou à imagem;
IX ‐ é livre a expressão da atividade intelectual,artística, científica e de comunicação,independentemente de censura ou licença;
X ‐ são invioláveis a intimidade, a vida privada, ahonra e a imagem das pessoas, assegurado o direito
a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XIV ‐ é assegurado a todos o acesso à informação eresguardado o sigilo da fonte , quando necessário aoexercício profissional;
FCC ‐ AL‐PE ‐ ANALISTA LEGISLATIVO ‐ 2014
14. Um indivíduo pretende tomar as providências jurídicascabíveis em razão dos danos morais e materiais que sofreu,decorrentes de matéria jornalística produzida a seu respeito,com conteúdo inverídico, divulgada por empresa decomunicação. Para hipóteses como esta, a ConstituiçãoFederal assegura ao ofendido o direito:
a) de resposta, proporcional ao agravo, mas não o direito àindenização por dano material ou moral, tendo em vista aprevisão constitucional da liberdade de manifestação dopensamento e de comunicação.
b) de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização pordano material e moral.
c) de resposta, proporcional ao agravo ou, então, o direito àindenização por dano moral e material, sendo vedado aoofendido, sob pena de enriquecer ilicitamente, cumular oexercício do direito de resposta com o recebimento deindenização pelos danos sofridos.
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FCC ‐ AL‐PE ‐ ANALISTA LEGISLATIVO – 2014
d) à indenização por dano material e moral, sendo incabível o
direito de resposta, uma vez que a Constituição Federal
prevê a liberdade de manifestação do pensamento e de
comunicação.
e) de pleitear, junto ao órgão de fiscalização competente, a
aplicação de penalidades administrativas ao autor da
matéria, não cabendo o direito de resposta, nem
indenização por danos materiais e morais, uma vez que a
Constituição Federal assegura a liberdade de manifestação
do pensamento e de comunicação.
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30DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
É inviolávela LIBERDADE
filosófica
política
religiosa
PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA RELIGIOSA
IMPERATIVO DE CONSCIÊNCIA
de consciência
de crença
Liberdade de consciência e de crença ‐ VI, VII, VIII
Art. 5º, VI ‐ é inviolável a liberdade de consciência ede crença, sendo assegurado o livre exercício doscultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
Art. 5º, VII ‐ é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidadescivis e militares de internação coletiva;
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31DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
ESCUSA OU OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA
Ocorre quando alguém invoca imperativo de consciência como justificativa para não cumprir uma obrigação legal a todos imposta
É admitida pela CF, mas a pessoa terá de cumprir uma prestaçãoalternativa que a lei fixar, caso contrário, será privada de direitos(perda ou suspensão dos direitos políticos (art.15, IV)
DUPLA RECUSA
obrigação legal a todos imposta
prestação alternativa fixada em lei
Liberdade de consciência e de crença ‐ VI, VII, VIII
Art. 5º, VIII ‐ ninguém será privado de direitos por motivo decrença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo seas invocar para eximir ‐se de obrigação legal a todos impostae recusar ‐se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
= PRIVAÇÃO
DE
DIREITOS
32DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
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33DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
15. Um cidadão, brasileiro naturalizado, recusa‐se a prestar serviçode júri para o qual havia sido convocado, invocando, para tanto,motivo de crença religiosa. Diante da recusa, o juiz competente,com fundamento em previsão expressa do Código de ProcessoPenal, fixa serviço alternativo a ser cumprido pelo cidadão emquestão, consistente no exercício de atividades de caráteradministrativo em órgão do Poder Judiciário. Nessa hipótese,
A) o cidadão não poderia ter exercido objeção de consciência, porse tratar de direito assegurado pela Constituição da Repúblicatão somente a brasileiros natos, no pleno gozo de seus direitos
políticos.B) a previsão do Código de Processo Penal que autoriza a fixação
de serviço alternativo é inconstitucional, uma vez que ninguémpoderá ser compelido a cumprir qualquer obrigação, ainda queimposta legalmente a todos, quando invocar para tanto motivode crença religiosa ou de convicção filosófica ou política.
FCC ‐ PGE‐RN ‐ PROCURADOR DO ESTADO DE 3ª CLASSE ‐ 2014
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34DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
C) o cidadão estará obrigado ao cumprimento do serviçoalternativo, sob pena de cancelamento de sua naturalização porato do Ministro da Justiça e consequente suspensão dosdireitos políticos.
D) a fixação de serviço alternativo pelo juiz é compatível com aConstituição, uma vez que prevista em lei, não podendo o
cidadão recusar‐se a seu cumprimento, sob pena de suspensão
de seus direitos políticos, enquanto não prestar o serviçoimposto.
E) o cidadão não poderia ter‐se recusado à prestação do serviçodo júri por motivo de crença religiosa, mas tão somente pormotivo de convicção política ou filosófica, devendo ser privadodo exercício de seus direitos políticos.
FCC ‐ PGE‐RN ‐ PROCURADOR DO ESTADO DE 3ª CLASSE ‐ 2014
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MAKIYAMA ‐
TJ‐MG
‐ OFICIAL JUDICIÁRIO
16. A Constituição da República Federativa do Brasil assegura ainviolabilidade do domicílio, em seu art. 5º, XI, além de outrosdireitos e garantias individuais, como a de que “a casa é asiloinviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem oconsentimento do morador.” Nesse sentido, é CORRETO afirmar que:
a) Um policial militar que passa diante de uma residência à noite epercebe a presença de três indivíduos cometendo o crime de tráficode entorpecentes, deve aguardar o dia amanhecer para ingressar nolocal e prender os criminosos.
b) Um oficial de justiça pode, mediante determinação judicial, entrarem uma residência no período da noite sem o consentimento domorador.
c) A garantia constitucional da inviolabilidade do domicílio compreendea tutela da intimidade, da honra, da vida privada, bem como aproteção individual e familiar que, em nenhuma hipótese, poderá serameaçada pelo Estado.
d) A constituição prevê algumas exceções à garantia da inviolabilidade:em caso de flagrante delito, desastre ou para prestar socorro ou,durante o dia, por determinação judicial.
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CESPE DPF ‐ AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL ‐ 2014
Um agente da Polícia Federal foi escalado para atuar em operaçãopara cumprimento de mandado judicial de prisão e de busca eapreensão, durante o dia, de documentos no escritório profissionaldo investigado.
A respeito da atuação do agente na situação descrita acima, julgue oitem a seguir.
17. Mesmo sem o consentimento do proprietário, é permitido aoagente entrar no escritório profissional onde se encontrem osobjetos de busca e apreensão.
CESPE ‐ TRT DF/TO ‐ ANALISTA JUDICIÁRIO – EXEC. DE MANDADOS
18. A inviolabilidade do domicílio abrange qualquer compartimentohabitado onde alguém exerce profissão ou atividades pessoais,podendo, por exemplo, ser um trailer, um barco ou um aposentode habitação coletiva.
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39DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Art. 5º, XII ‐ É INVIOLÁVEL O SIGILO:
das correspondências
das comunicações telegráficas
dos dados (comunicação de dados)
das comunicações telefônicas*
Requisitos para a violação:
juiz (MP, CPI, polícia)
(reserva jurisdicional)
lei (nº 9.296/96)
crime (investigação ou processo criminal)
se faltar
qualquer um dos
requisitos
PROVA
ILÍCITA
inadmissível nos processos (art. 5º, LVI)
*interceptação, escuta ou grampo telefônico
Inviolabilidade relativa das comunicações ‐ XII
40DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
INVIOLABILIDADE
das correspondências
das comunicações telegráficas
dos dados (comunicação de dados)
Esses direitos podem ser restringidos pelo Legislador ou
pelo Judiciário, por meio de uma ponderação de interesses,desde que haja razoabilidade/proporcionalidade!
Ex. 1: A lei permite a violação da correspondência do presoem certas circunstâncias.
Ex. 2: Quebra de sigilo dos dados bancários, fiscais etelefônicos: podem, excepcionalmente, ser determinada aquebra pelo Judiciário ou pelas CPIs.
Essa inviolabilidade
é absoluta?
NÃO!
Inviolabilidade relativa das comunicações ‐ XII
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43DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
(Direito de
ir,
vir
e permanecer)
Locomoção no Território Nacional:
Em tempo de paz: livre(mas não é absoluta, p.ex.:art. 5º, LXI)
Em Estado de Sítio: restrita
Entrada,
permanência
ou
saída: Livre a qualquer pessoa com seus
bens, mas a lei pode criar restrições(p. ex.: visto, tributos)
Liberdade de Locomoção ‐ Art. 5º, XV
Art. 5º, XV ‐ é livre a locomoção no território nacional emtempo de paz , podendo qualquer pessoa, nos termos dalei , nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
44DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Direito de Reunião ‐ Art. 5º, XVI
Art. 5º, XVI ‐ todos podem reunir ‐se pacificamente , semarmas , em locais abertos ao público, independentementede autorização , desde que não frustrem outra reuniãoanteriormente convocada para o mesmo local , sendoapenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
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45DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
autorização
pacíficasem armas
não frustrar
outra
REUNIÃO
Reunião: direito coletivo e direito individual de expressão coletiva
em locais abertos ao
público
Direito de Reunião ‐ Art. 5º, XVI
Art. 5º, XVI ‐ todos podem reunir ‐se pacificamente , semarmas , em locais abertos ao público, independentementede autorização , desde que não frustrem outra reuniãoanteriormente convocada para o mesmo local , sendoapenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
prévio aviso
46DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
CESPE ‐ MPOG ‐ TODOS OS CARGOS
20. A passeata pacífica, sem armas, realizada em local público,é protegida pelo direito constitucional à liberdade dereunião, porém está condicionada à prévia autorização daautoridade competente, de modo a não frustrar outrareunião anteriormente convocada para o mesmo local.
CESPE ‐ DPE‐DF ‐ DEFENSOR PÚBLICO
21. Para o exercício do direito de reunião em locais públicos,
faz‐se necessário apenas que os interessados dirijam à
autoridade competente pedido de autorização prévia,como forma de evitar que frustrem outra reuniãoanteriormente convocada para o mesmo local.
CESPE ‐ POLÍCIA FEDERAL ‐ AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL
22. O exercício do direito à liberdade de reunião em locaisabertos ao público, previsto na Constituição Federal,condiciona‐se a dois requisitos expressos: o encontro nãopode frustrar outro anteriormente convocado para omesmo local e a autoridade competente deve serpreviamente avisada a respeito de sua realização.
Questões de ConcursosQuestões de Concursos
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49DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Liberdade de Associação
XVII ‐ Liberdade de Associação:
Plena p/ fins lícitos
caráter paramilitar
XVII ‐ Criação de associações e de cooperativas:
Independe de autorização
É vedada a interferência Estatal no funcionamento
dec. jud. transitada em julgado
Vedada
(na forma da lei)
XX ‐ Ninguém será forçado a associar‐se ou
manter‐se associado
dissolução compulsória
decisão judicial
suspensão das atividades
XIX ‐
Interferência excepcional
nas
associações
‐ Art. 5º, XVII a XXI
50DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Entidadesassociativas
expressamente* autorizadas
podem representar
judicial
extrajudicialmentese
seus filiados
Liberdade de Associação ‐ Art. 5º, XVII a XXI
XXI ‐ as entidades associativas, quandoexpressamente autorizadas , têm legitimidade
para representar seus filiados judicial ouextrajudicialmente;
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51DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
XVII ‐ é plena a liberdade de associação para fins
lícitos , vedada a de caráter paramilitar ;
XVIII ‐ a criação de associações e, na forma da lei, a
de cooperativas independem de autorização , sendo
vedada a interferência estatal em seu
funcionamento;
XIX ‐ as associações só poderão ser
compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por decisão judicial , exigindo‐se, no
primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX ‐ ninguém poderá ser compelido a associar ‐se ou
a permanecer associado;
Liberdade de Associação ‐ Art. 5º, XVII a XXI
FCC ‐ TRE‐PR ‐ ANALISTA JUDICIÁRIO ‐ ÁREA ADMINISTRATIVA
25. Ao disciplinar a liberdade de associação, a Constituição da República
a) assegura autonomia para criação e organização de associações, sendovedada a interferência estatal em seu funcionamento, ressalvada aexigência, para partidos políticos, de que haja vinculação entrecandidaturas nacionais, estaduais e municipais.
b) veda a possibilidade de a associação ter caráter paramilitar,prevendo, especificamente em relação a partidos políticos, aproibição de se utilizarem de organizações dessa natureza.
c) estabelece que a criação de associações independe de autorização,ressalva feita às cooperativas e aos partidos políticos, cabendo a estesregistrar seus estatutos no Tribunal Regional Eleitoral da capital doEstado em que estiverem sediados.
d) proíbe às associações, em geral, o recebimento de recursosfinanceiros de entidades estrangeiras e aos partidos políticos, emespecial, a vinculação ou subordinação a entidades ou governosestrangeiros.
e) ninguém poderá ser compelido a associar‐se ou permanecerassociado, salvo disposição contrária dos atos constitutivos,especialmente em relação aos partidos políticos, conforme previsãoconstitucional expressa.
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8/15/2019 1456855006 67925 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 2015 Parte Basica Correto
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53DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
FCC ‐ TRT‐SP ‐ TÉCNICO JUDICIÁRIO ‐ ÁREA ADM. ‐ 2014
26. No que diz respeito aos direitos e garantias fundamentaisdo sistema jurídico brasileiro, é
a) permitida a dissolução compulsória de associações, apóstrâmite do devido processo legal administrativo.
b) livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,independentemente de exigências profissionais previstas emlei.
c) ampla e irrestrita a liberdade de associação para fins lícitosem todo território nacional, inclusive no caso de sindicatos e
partidos políticos.d) permitida a reunião pacífica em locais públicos, mediante
prévia autorização das autoridades competentes.
e) garantida a liberdade de associação para fins lícitos porém,ninguém é obrigado a associar‐se ou a permanecerassociado.
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FCC – TRF 3ª REG ‐ ANALISTA JUDICIÁRIO ‐ ÁREA JUDIC. ‐ 2014
27. Sobre o direito de associação, a Constituição Federalestabelece que
a) ninguém será compelido a associar‐se ou a permanecerassociado.
b) é plena a liberdade de associação para qualquerfinalidade.
c) a criação de associações e de cooperativas dependem deautorização para seu funcionamento e se sujeitam àinterferência estatal.
d) as associações poderão ser compulsoriamente dissolvidasindependentemente de decisão judicial.
e) as entidades associativas não têm legitimidade pararepresentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.
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8/15/2019 1456855006 67925 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 2015 Parte Basica Correto
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55DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Direito de Propriedade ‐ Art. 5º, XXII a XXXI
DIREITO DEVER
individual(art. 5º, XXII)
função social(art. 5º, XXIII)
propriedade urbana:art.
182,
§ 2º
propriedade rural:art. 186
XXII ‐ é garantido o direito de propriedade;
XXIII ‐ a propriedade atenderá a sua função social;
56DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
DESAPROPRIAÇÃO(art. 5º, XXIV)
EXPROPRIAÇÃO(art. 243)
REQUISIÇÃO ADM.(art. 5º, XXV)
Transferência compulsória
Necessidade públicaUtilidade públicaInteresse social
Confisco Uso compulsório O q u e
é ?
R e q u I s i t o s Cultivo ilegal
de plantas psicotrópicas ou
exploração de
trabalho escravo
Iminente perigo
público
JUSTA e PRÉVIA em DINHEIRO
Exceções: só na CF: DESAPROPRIAÇÕES‐SANÇÕES
(quando a propriedade urbana ou rural não atende a sua função social:
indenização em títulos da dívida pública ou agrária, respect., ‐ arts.
182, §4º, III e 184, caput )
I n d e n i z a ç ã o
Não há
POSTERIOR,
se houver danos
Direito de Propriedade – Intervenção Estatal
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57DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
XXIV ‐ a lei estabelecerá o procedimento paradesapropriação por necessidade ou utilidade pública , ou por interesse social , mediante justa e prévia indenizaçãoem dinheiro , ressalvados os casos previstos nestaConstituição;
Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalhoescravo na forma da lei serão expropriadas e destinadasà reforma agrária e a programas de habitação popular,sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízode outras sanções previstas em lei, observado, no quecouber, o disposto no art. 5º. (EC 81/2014)
XXV ‐ no caso de iminente perigo público , a autoridadecompetente poderá usar de propriedade particular,assegurada ao proprietário indenização ulterior , sehouver dano;
Liberdade de Associação ‐ Art. 5º, XVII a XXI
VUNESP ‐ PC‐SP ‐ OFICIAL ADMINISTRATIVO‐ 2014
28. O texto constitucional dispõe que a lei estabelecerá oprocedimento para desapropriação por necessidade ouutilidade pública, ou por interesse social. Nessahipótese, ressalvados os casos previstos na própriaConstituição, o proprietário do bem desapropriado terádireito
a) à indenização a ser paga em títulos da dívida pública,resgatáveis no prazo de até vinte anos
b) a receber indenização em créditos de impostos
c) à justa e prévia indenização em dinheiro.
d) a receber do poder público outro bem de igual valor.
e) à indenização em dinheiro a ser paga somente apóscinco anos da transferência do bem para o poderpúblico.
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VUNESP ‐ UNESP ‐ ASSISTENTE DE INFORMÁTICA ‐ 2013
29. O direito de propriedade goza de garantia constitucional.A autoridade competente, porém, no caso de iminenteperigo público, poderá usar de propriedade particular,
a) desde que a desaproprie, pagando ao proprietário préviae justa indenização em títulos públicos.
b) assegurada ao proprietário indenização ulterior sehouver dano em decorrência do uso.
c) se tiver autorização do proprietário, que deverá serindenizado antecipadamente.
d) com autorização do proprietário, que não terá direito aindenização, dada a função social da propriedade.
e) durante o dia, sem autorização do proprietário, que nãodeverá receber indenização em dinheiro, pois estácolaborando com o interesse público geral.
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60DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
SERÁ IMPENHORÁVEL
se for trabalhada pela família
para pagamento de débitos decorrentes
da atividade produtiva
PEQUENAPROPRIEDADE
RURAL
Direito de Propriedade ‐ Art. 5º, XXII a XXXI
XXVI ‐ a pequena propriedade rural, assim definidaem lei , desde que trabalhada pela família , não seráobjeto de penhora para pagamento de débitosdecorrentes de sua atividade produtiva , dispondo alei sobre os meios de financiar o seudesenvolvimento;
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FCC ‐ TRT‐BA ‐ OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR ‐ 2013
30. No curso de um processo judicial foi determinada a
penhora de pequena propriedade rural, tal como
definida em lei, para pagamento de débito estranho
à atividade produtiva desenvolvida no imóvel.
Considerando que a dívida foi contraída pelo
proprietário do imóvel penhorado, que a
propriedade em questão é trabalhada pelo devedor
e sua família e que o devedor possui outros imóveis,
a penhora foi determinada
a) corretamente, uma vez que a propriedade rural,independentemente de sua extensão, pode serpenhorada para garantia de quaisquer débitos deseu proprietário.
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FCC ‐ TRT‐BA ‐ OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR ‐ 2013
b) corretamente, uma vez que a pequena propriedaderural não pode ser penhorada, inclusive parapagamento de débito decorrente da sua atividadeprodutiva, caso não seja o único imóvel doproprietário.
c) incorretamente, uma vez que a pequena propriedaderural não pode ser penhorada em qualquer hipótese.
d) corretamente, pois embora a pequena propriedaderural seja trabalhada pela família, trata‐se de penhorapara pagamento de débito estranho à atividadeprodutiva do imóvel.
e) incorretamente, uma vez que a pequena propriedaderural, trabalhada pela família, não pode ser objeto depenhora para pagamento de qualquer débito.
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63DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
utilizar
publicar
reproduzir
exclusividade
autor
herdeiros
domíniopúblico
Proteção à Propriedade Imaterial ‐ XXVII a XXIX
XXVII ‐ aos autores pertence o direito exclusivo deutilização, publicação ou reprodução de suas obras,transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
64DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
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65DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
proteçãoda voz
direito de arena
proteção da imagem
Proteção à Propriedade Imaterial ‐ XXVII a XXIX
XXVIII ‐ são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obrascoletivas e à reprodução da imagem e voz humanas,inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamentoeconômico das obras que criarem ou de que
participarem aos criadores, aos intérpretes e àsrespectivas representações sindicais e associativas;
66DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
AUTORES DE INVENTOS
PRIVILÉGIO TEMPORÁRIO
para sua utilização
Criações industriais
Propriedade das marcas
Nomes de empresas
Outros signos distintivos
PROTEÇÃO
Proteção à Propriedade Imaterial ‐ XXVII a XXIX
XXIX ‐ a lei assegurará aos autores de inventosindustriais privilégio temporário para sua utilização,bem como proteção às criações industriais, à
propriedade das marcas, aos nomes de empresas e aoutros signos distintivos , tendo em vista o interessesocial e o desenvolvimento tecnológico e econômicodo País;
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FCC ‐
TRT‐RJ
‐ ANALISTA
‐ EXECUÇÃO DE MANDADOS
‐ 2013
31. Ao disciplinar o direito de propriedade como um direitofundamental, a Constituição da República prevê que
a) a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou porinteresse social, procede‐se, em regra, mediante justa e préviaindenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos em leicomplementar.
b) no caso de iminente perigo público, a autoridade competentepoderá usar de propriedade particular, assegurada aoproprietário indenização posterior, se houver dano.
c) a pequena propriedade rural, assim definida em lei, não seráobjeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de
sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios definanciar o seu desenvolvimento.
d) a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégiovitalício para sua utilização, além de proteção temporária paracriações industriais, propriedade das marcas, nomes deempresas e outros signos distintivos, tendo em vista o interessesocial e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País.
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68DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Direito de Propriedade ‐ Herança ‐ XXX e XXXI
Art. 5º, XXX ‐ é garantido o direito de herança;
Art. 5º, XXXI ‐ a sucessão de bens de estrangeirossituados no País será regulada pela lei brasileira embenefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros,sempre que não lhes seja mais favorável a lei
pessoal do "de cujus“;
M o r r e u
( d e c u j u s )
estrangeiro
possui bens no Brasil
Processo de Inventário
Regra: será aplicada a lei do domicílio do de cujus (art. 10, § 2º, LICC)
Exceção: se o de cujus tiver cônjuge ou filhos brasileiros será usada a lei mais benéfica para eles.
herdeiros
sucessão
causa mortis
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FGV ‐ TJ‐AM ‐ ANALISTA JUDICIÁRIO ‐ DIREITO
32. Sobre o direito à propriedade, a Constituição consagra diversosdispositivos. Com relação às previsões da Lei Maior, assinale aafirmativa correta.
a) A autoridade poderá usar de propriedade particular, no caso deiminente perigo público, mediante prévia e justa indenizaçãoem dinheiro ao proprietário.
b) A impenhorabilidade da pequena propriedade rural, conformedefinição em lei, para pagamento de débitos decorrentes desua atividade produtiva, desde que trabalhada pela família.
c) A propriedade imaterial dos autores de inventos industriaisgarante‐lhes privilégio vitalício para sua utilização.
d) A desapropriação de imóveis urbanos subutilizados ou nãoutilizados é sempre precedida de indenização justa e emdinheiro.
e) A proteção constitucional ao direito de herança não abrange asucessão de estrangeiros.
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70DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Art. 5º, XXXII ‐ o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
Defesa do Consumidor ‐ art. 5º, XXXII
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73DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
FCC ‐
TRF ‐
4ª REGIÃO ‐
ANALISTA JUDICIÁRIO ‐
INFORMÁTICA ‐
201434. Um indivíduo formula requerimento, por mensagem eletrônica, a órgãointegrante da Administração pública federal, para obtenção de informaçõessobre atos de governo que especifica. Considerada a disciplina da matériana Constituição da República, o requerimento em questão
A) não poderá ser atendido, na medida em que a Constituição somentereconhece aos indivíduos o direito de obter dos órgãos públicosinformações que sejam de seu interesse particular.
B) poderá ser atendido, independentemente do tipo de informação queseja requerida, uma vez que a Constituição reconhece a todos o direitode receber dos órgãos públicos informações de interesse coletivo ougeral, a serem prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade.
C) poderá ser atendido, caso não se trate de informações cujo sigilo sejaimprescindível à segurança da sociedade e do Estado, conforme ressalvaexpressa na Constituição, relativamente ao direito de receberinformações de órgãos públicos.
D) poderá ser atendido, inclusive na hipótese de as informações requeridasafetarem a intimidade ou a vida privada de terceiros, uma vez que, emse tratando de informação de interesse público, este prevalece sobreeventuais direitos individuais.
E) não poderá ser atendido, uma vez que a Constituição exige, paraobtenção de informações sobre atos de governo, que o requerimentoseja formulado por meio idôneo, assim considerados os previstos em lei.
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74DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
ilegalidade
Para todos, sem taxas:
em defesa de direitos
contra
PETIÇÃO Poderes Públicos
abuso de poder
Direito de Petição ‐ Art. 5º, XXXIV, “a”
dever de responder
(prazo razoável)
individuais
coletivos
gerais
*Petição: pedido de providências (reclamação, solicitação, denúncia).
Tem caráter informal Dispensa advogado Deve ser escrita e assinada
XXXIV ‐ são a todos assegurados, independentementedo pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesade direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
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75DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
para defesa de direitos
para esclarecimento de situações de interesse pessoal
*Certidão: é um documento, com fé pública, ou seja, presunção deveracidade, que declara a existência ou inexistência de um ato ou fato.
dever de fornecer(em 15 dias: Lei 9.051/95)
Direito de Certidão ‐ Art. 5º, XXXIV, “b”
Para todos, sem taxas:
XXXIV ‐ são a todos assegurados, independentementedo pagamento de taxas:
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situaçõesde interesse pessoal;
CERTIDÕES Repartições Públicas
FJG ‐ RIO ‐ SMA‐RJ ‐ AGENTE DE FAZENDA ‐ 2013
35. Segundo texto expresso da Constituição Federal, a todos é
assegurado, independentemente do pagamento de taxas:
a) a atuação da polícia administrativa
b) o ajuizamento de ação
c) o direito de petição
d) o recolhimento de lixo domiciliar
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77DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
TITULARES DE
DIREITOS
(Pessoas Físicas e Jurídicas)
Havendo lesão ou ameaça aos seus direitos (litígios)
JUIZ
Princípio do Acesso à Justiça ‐ Art. 5º, XXXV
Princípio da
Inafastabilidade
da
Tutela
Jurisdicional
Princípio da Universalidade ou da Ubiquidade da Jurisdição
XXXV ‐ a lei não excluirá da apreciação doPoder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
78DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Em regra, não é necessário o prévio acesso à via administrativa
Conflitos Desportivos(art. 217, §§ 1º e 2º da CF/88)
Habeas Data(art. 8º, par. único da Lei 9.507/97)
Esgotado o prazo de 60 dias ounão satisfeito com a decisão
EXCEÇÕES
1º ‐ Pedido de informações ouretificações na via administrativa
Recusa ou demora administrativa
2º ‐ Ação de habeas data
1º ‐ Processo administrativo na Justiça Desportiva
2º ‐ Ação Judicial
Princípio do Acesso à Justiça ‐ Art. 5º, XXXV
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8/15/2019 1456855006 67925 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 2015 Parte Basica Correto
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FCC ‐ PGE‐BA ‐ ANALISTA DE PROCURADORIA ‐ 2013
36. O princípio segundo o qual a lei não excluirá da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito, denomina‐se:
a) da proteção à coisa julgada e ao ato jurídico perfeito.
b) da exclusiva proteção de bens jurídicos.
c) da legalidade
d) da inafastabilidade do controle jurisdicional.
e) da legitimidade popular.
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80DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Devem ser respeitadas, rigorosamente, as regras decompetência definidas na Constituição e nas leis;
São vedados os juízos ou tribunais de exceção(aqueles criados ou designados para julgar a causaex post facto – juízos ou tribunais ad hoc );
Visa garantir a independência e a imparcialidade doórgão julgador.
Princípio do Juiz Natural ‐ Art. 5º, LIII e XXXVII
LIII ‐ ninguém será processado nem sentenciadosenão pela autoridade competente;
XXXVII ‐ não haverá juízo ou tribunal de exceção;
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8/15/2019 1456855006 67925 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 2015 Parte Basica Correto
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CONSULPLAN ‐ TRE‐MG ‐ ANALISTA JUDICIÁRIO ‐ 2013
37. O princípio da igualdade encontra várias acepções e
âmbitos. No que concerne ao princípio da igualdade
jurisdicional, nos termos das normas constitucionais, condena‐
se a instituição de
a) tribunais de exceção.
b) tribunais administrativos.
c) juízos com foro privilegiado.
d) órgãos jurisdicionais especializados.
e) órgãos de controle de contas públicas.
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82DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Juiz‐presidentePromotor
Jurados
RéusDefesa
Direito de ser julgado pelo tribunal do júri‐ XXXVIII
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8/15/2019 1456855006 67925 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 2015 Parte Basica Correto
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83DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
O Júri é organizado pelo Cód. Proc. Penal ‐ arts. 406 a 497;
A plenitude de defesa refere‐se ao réu, que poderá se utilizarde todos os meios legais para se defender (art. 5º, LV);
O sigilo das votações significa: voto secreto eincomunicabilidade dos jurados.
Direito de ser julgado pelo tribunal do júri‐ XXXVIII
XXXVIII ‐ é reconhecida a instituição do júri, coma organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento doscrimes dolosos contra a vida;
VUNESP ‐ MPE‐ES ‐ AGENTE DE APOIO
38. Determina a Constituição Federal que éreconhecida a instituição do júri, com a organizaçãoque lhe der a lei, assegurado(a), dentre outros,
a) a plenitude das votações.
b) a soberania dos veredictos.
c) o sigilo de defesa.
d) a competência para julgar crimes de racismo.
e) a competência para julgar a suspensão dos direitospolíticos.
Questões de ConcursosQuestões de Concursos
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8/15/2019 1456855006 67925 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 2015 Parte Basica Correto
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85DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Encontra‐se, principalmente, no art. 5º, incisos XXXVI, XXXIX e XL.
Conjunto de condições que tornam possível às pessoas o conhecimento antecipado e reflexivodas conseqüências diretas de seus atos e deseus fatos à luz da liberdade reconhecida
Jorge Reinaldo Vanossi
Princípio da Segurança Jurídica
XXXVI ‐ a lei não prejudicará o direito adquirido,o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
XXXIX ‐
não há crime sem lei anterior que odefina, nem pena sem prévia cominação legal;
XL ‐ a lei penal não retroagirá, salvo parabeneficiar o réu;
86DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
XXXVI ‐ A lei superveniente (lei que vem depois) nãopode prejudicar:
a) o Direito Adquirido – é o que resulta da reunião detodos os seus elementos aquisitivos. Já está apto aser exercido, ainda que não esteja sendo exercido;
* Não se pode confundir com a expectativa dedireito, que é a esperança resultante de fatoaquisitivo incompleto.
b) o Ato Jurídico Perfeito – é o ato já consumadosegundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou;
c) a Coisa Julgada – é a decisão judicial de que já nãocaiba recurso, decisão judicial com trânsito em
julgado.
Princípio da Segurança Jurídica
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8/15/2019 1456855006 67925 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 2015 Parte Basica Correto
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87DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Princípio da
Anterioridade
da
Lei
Penal
Princípio da Reserva Legal
Lei:
Código Penal Art. 121. Matar alguém:
Pena ‐ reclusão, de 6 a 20 anos
Fato: Tício matou Mévio
Tício cometeu crime e estará sujeito à pena
Fato: Caio
invadiu
computador alheioLei
XYZ:
Art. 111. Invadir computador alheio
Pena ‐ detenção, de 1 a 3 anos
Caio não cometeu crime e não estará
sujeito à pena, pois a lei entrou em vigor
depois do fato
Princípio da Segurança Jurídica
XXXIX ‐ não há crime sem lei anterior que o defina,nem pena sem prévia cominação legal ;
88DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Princípio da Irretroatividade da Lei Penal
Princípio da Segurança Jurídica
XL ‐ a lei penal não retroagirá,salvo para beneficiar o réu;
Se uma lei nova diminuir a pena, mudar a pena
para uma menos grave ou extinguir o crime,todos que tiverem praticado o ato serãobeneficiados, não só na condição de réus.
Se uma lei nova aumentar a pena de um crimeou a tornar mais severa ou, ainda, instituir novocrime, só será aplicada para quem praticar esseato após a entrada em vigor da lei.
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8/15/2019 1456855006 67925 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 2015 Parte Basica Correto
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89DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
FCC ‐ TJ‐AP ‐ TÉCNICO JUDICIÁRIO ‐ ÁREA JUDIC. E ADM.‐ 2014
39. A norma definidora de direito fundamental, segundo a qual alei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeitoe a coisa julgada (Constituição Federal, art. 5º, inciso XXXIV),pode ser explicada do seguinte modo:
A) a lei não pode retroagir em detrimento da segurança jurídicado cidadão.
B) a lei ordinária não pode, mas a lei complementar podeprejudicar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
C) o princípio da legalidade não se aplica às pessoas jurídicas.
D) o princípio da anterioridade da lei penal não se aplica àspessoas jurídicas.
E) o Estado Democrático de Direito só admite leis prospectivas.
Questões de ConcursosQuestões de Concursos
90DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
XLII - RACISMO
XLIV - “GOLPE”
XLIII - T T T H*
IMPRESCRITÍVEIS
I NAF I A
N Ç Á VE I S
*Na Tortura, no Terrorismo, no Tráfico de drogas e noscrimes Hediondos, respondem os mandantes, osexecutores e aqueles que, podendo evitá‐los, seomitirem.
Os crimes no art. 5º ‐ incisos XLI a XLIV
XLI ‐ a lei punirá qualquer discriminação atentatóriados direitos e liberdades fundamentais;
GRAÇA OU ANISTIA
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8/15/2019 1456855006 67925 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 2015 Parte Basica Correto
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91DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Os crimes no art. 5º ‐ incisos XLI a XLIV
XLII ‐ a prática do racismo constitui crimeinafiançável e imprescritível, sujeito à pena dereclusão, nos termos da lei;
XLIII ‐ a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveisde graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito deentorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidoscomo crimes hediondos, por eles respondendo osmandantes, os executores e os que, podendo evitá‐los, seomitirem;
XLIV ‐ constitui crime inafiançável e imprescritível a açãode grupos armados, civis ou militares, contra a ordemconstitucional e o Estado Democrático;
92DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
CESPE – DPF – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2014
40. O terrorismo, o racismo, a tortura e o tráfico ilícito de
entorpecentes são crimes hediondos, inafiançáveis e
insuscetíveis de graça e anistia.
AROEIRA ‐ PC‐TO ‐ AGENTE DE POLÍCIA ‐ 2014
41. Segundo a Constituição de 1988, constitui crime
inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de
reclusão, nos termos da lei,
a) a prática de racismo.
b) o tráfico ilícito de drogas.
c) a prática de tortura.
d) o terrorismo.
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93DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
IBFC – PC‐RJ – OFICIAL DE CARTÓRIO – 2013
42. A Constituição Federal, no capítulo "Dos Direitose das garantias individuais", considera comoimprescritível o delito de:
a) Tráfico ilícito de entorpecentes.
b) Injúria qualificada pelo racismo.
c) Tortura.
d) Ação de grupos armados contra a ordem constitucional
e o Estado
Democrático.
e) Terrorismo.
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FCC – TRT‐SP ‐ ANALISTA JUDICIÁRIO ‐ ÁREA ADM.‐ 2014
43. Entre as atribuições conferidas pelo texto constitucional
ao Presidente da República está o poder de “conceder
indulto e comutar penas”. O indulto implica extinção de
punibilidade, liberando o condenado por sentença
criminal do cumprimento da pena ou do seu restante. Já
a comutação de pena consiste em substituição da sanção judicial aplicada por outra, em geral, mais branda. O
exercício dessa atribuição presidencial não é cabível, nos
termos da Constituição Federal, para beneficiar os
condenados pela prática das infrações criminais de
a) terrorismo, tortura, a ação de grupos armados, civis oumilitares, contra a ordem constitucional e o EstadoDemocrático, bem como tráfico ilícito de entorpecentes edrogas afins.
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FCC – TRT‐SP
‐ ANALISTA JUDICIÁRIO
‐ ÁREA ADM.
‐ 2014
b) terrorismo, tortura, racismo e tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins.
c) terrorismo, racismo, os delitos qualificados como
crimes hediondos e a ação de grupos armados, civis ou
militares, contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático.
d) tortura, racismo, os delitos qualificados como crimes
hediondos e tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins.
e) terrorismo, tortura, os delitos qualificados como crimes
hediondos e tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins.
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96DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Princípio da Intranscendência da Pena ‐ XLV
PENA intransmissível
OBRIGAÇÕES E PERDA DE BENS
transmissíveis aos sucessores até o limite da herança
Princípio da Personificação, Intransmissibilidade ou Incontagibilidadeda Pena, ou Princípio da Responsabilidade Pessoal
XLV ‐ nenhuma pena passará da pessoa docondenado, podendo a obrigação de reparar o danoe a decretação do perdimento de bens ser, nostermos da lei, estendidas aos sucessores e contra
eles executadas, até o limite do valor do patrimôniotransferido;
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97DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
FCC ‐
DPE‐RS
‐ TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO
‐ 2013
44. Suponha que um servidor público tenha sido condenado judicialmente,por sentença civil transitada em julgado, a reparar o dano que causou aopatrimônio público, em razão de prática de atos ilegais. Considerando que oservidor público veio a falecer posteriormente ao trânsito em julgado dasentença condenatória, e tendo em vista as disposições da ConstituiçãoFederal brasileira, a obrigaçãode reparar o dano
a) poderá ser, nos termos da lei, integralmente estendida aossucessores do condenado contra eles executada, ainda que supere ovalor do patrimônio transferido.
b) poderá ser estendida aos sucessores do condenado, mas não poderáser executada contra eles, uma vez que, segundo a ConstituiçãoFederal brasileira, nenhuma pena passará da pessoa do condenado.
c) poderá ser, nos termos da lei, estendida aos sucessores docondenado e contra eles executada, até o limite do valor dopatrimônio transferido.
d) não poderá ser estendida aos sucessores do condenado e contra elesexecutada, uma vez que, segundo a Constituição Federal brasileira,nenhuma pena passará da pessoa do condenado.
e) não poderá ser estendida aos sucessores do condenado e contra elesexecutada, uma vez que não se trata de obrigação decorrente deprática de ilícito penal.
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98DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Penas permitidas e penas proibidas
XLVI ‐ a lei regulará a*individualização dapena e adotará, entreoutras, as seguintes:
a) privação ou restrição daliberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição dedireitos;
XLVII ‐ não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de
trabalhos
forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
*Princípio da Individualização da Pena
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FGV ‐ TJ‐AM ‐ JUIZ
45. No tocante aos direitos e garantias individuais, écorreto afirmar que a lei regulará a individualização dapena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição de liberdade, perda de bens ebanimento.
b) multa, prestação social alternativa e interdição dedireitos.
c) multa, interdição de direitos e trabalhos forçados.
d) suspensão de direitos, banimento e privação deliberdade.
e) privação de liberdade, trabalhos forçados e prestaçãosocial alternativa
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100DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
FGV – FUNDAÇÃO PRÓ‐SANGUE SP – ADVOGADO
46. Maria, em tempos de paz, ingressa nos quadrosdo Exército brasileiro, onde galga os postosadequados à sua carreira. Em determinadomomento, o Brasil declara guerra ao Estado W,ocorrendo a obediência dos trâmites constitucionaisnecessários ao ato. Por força de infringência da
legislação militar, Maria vem a ser condenada àmorte, por traição à pátria. Nos termos daConstituição Federal de 1988, a pena de morte foi
(A) banida do direito brasileiro.
(B) admitida na situação de guerra externa.
(C) autorizada em crimes hediondos.
(D) proibida salvo crime de terrorismo.
(E) permitida em caso de guerra interna.
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VUNESP ‐ PC‐CE ‐ DELEGADO DE POLÍCIA ‐ 2015
47. A Constituição da República de 1988 (art. 5o , XLVII)veda expressamente a existência de pena de morte(salvo em caso de guerra declarada), além de vedar aspenas
a) de caráter perpétuo; de trabalhos forçados;infamantes e cruéis.
b) de caráter perpétuo; de trabalhos forçados; debanimento e cruéis.
c) de banimento e cruéis.
d) de caráter perpétuo; de trabalhos forçados; debanimento; infamantes e cruéis.
e) de trabalhos forçados; infamantes e cruéis.
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102DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
XLVIII – a pena será cumprida emestabelecimentos distintos, de acordo com anatureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
L – às presidiárias serão asseguradas condições para que
possam permanecer com seus filhos durante o período deamamentação;
(...)
LXI ‐ ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressãomilitar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
A prisão e o preso ‐ XLVIII a L, LXI a LXVI e LXXV
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103DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
A prisão e o preso ‐ XLVIII a L, LXI a LXVI e LXXV
HIPÓTESES
DE
PRISÃO:
HIPÓTESES
DE
PRISÃO:
Flagrante delito
(arts.
301
e 302,
CPP)
Ordem Judicial (escrita e fundamentada)
Transgressão militar
Crime propriamente militar
PRISÃOE
LOCAL
PRISÃOE
LOCAL
comunicação imediata
comunicação imediata
Juiz competenteJuiz competente
se prisão ilegal: relaxa imediatamente
se prisão legal: cabe liberdade provisória?
Família ou pessoa indicadaFamília ou pessoa indicada
será informado dos seus direitos (inclusive o de ficar calado) terá assistência da família e de advogado
tem direito a identificação dos responsáveisO
PRESOO
PRESO pela prisãopelo interrogatório
definidos em lei
O Estado indenizaráO Estado
indenizará o condenado por erro judiciário o preso além do tempo fixado na sentença
104DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
LXII ‐ a prisão de qualquer pessoa e o local onde seencontre serão comunicados imediatamente ao juizcompetente e à família do preso ou à pessoa por eleindicada;
LXIII ‐ o preso será informado de seus direitos, entre os quaiso de permanecer calado, sendo‐lhe assegurada a assistênciada família e de advogado;
LXIV ‐
o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;
LXV ‐ a prisão ilegal será imediatamente relaxada pelaautoridade judiciária;
LXVI ‐ ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quandoa lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;
LXXV ‐ o Estado indenizará o condenado por erro judiciário,assim como o que ficar preso além do tempo fixado nasentença;
A prisão e o preso ‐ XLVIII a L, LXI a LXVI e LXXV
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IBFC ‐
PC‐RJ
‐ OFICIAL DE CARTÓRIO
48. A Constituição Federal, no capítulo “Dos Direitos e dasgarantias individuais”, confere especial tratamento àprisão. Todos os enunciados abaixo correspondem aoque dispõe o texto constitucional, com a exceção de:
a) A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontreserão comunicados imediatamente ao juiz competentee à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
b) O preso tem direito à identificação dos responsáveispor sua prisão ou por seu interrogatório policial.
c) Ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quandoa lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança.
d) A prisão ilegal será imediatamente relaxada pelaautoridade judiciária.
e) Ninguém será preso senão em flagrante delito ou porordem escrita e fundamentada de autoridade judiciáriacompetente, inclusive nos casos de transgressão militarou crime propriamente militar, definidos em lei.
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106DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Excepcionalidade da Prisão Civil por Dívida ‐ LXVII
Não haverá prisão civil por dívida,Não haverá prisão civil por dívida,
a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia
(não pagamento intencional e sem justificativa)
e a do
depositário
infiel.
É ilícita a prisão civil de depositário infiel,
qualquer que seja a modalidade do depósito
(Súmula Vinculante 25)
SALVO:SALVO:
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107DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
VUNESP ‐ PC‐CE ‐ ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL ‐ 2015
49. Assinale a alternativa que contempla hipótese deexceção à regra de que a Constituição Federal nãoadmite a prisão civil por dívidas.
a) Responsável civil por obrigação derivada deacidente automobilístico.
b) Descumprimento de obrigação pecuniária decontrato de financiamento bancário
c) Inadimplemento voluntário e inescusável deobrigação alimentícia
d) Devedor de obrigação monetária por dívida de jogo.
e) Inadimplemento de dívida de fiador de contratode locação.
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108DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Extradição
é a transferência de um indivíduo de umEstado para outro, a pedido deste, para quenele seja julgado ou cumpra pena por crimede sua competência. Trata‐se de ato bilateral.
Itália
Exemplo:
Brasil
2º) Fugiu
3º) Pedido de extradição
STF+
Pres.Rep.
STF+
Pres.Rep.
4º) Extradição4º) Extradição
1º) Crime
Extradição – Art. 5º, LI e LII – Lei 6.815/80
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109DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Extradição – Art. 5º, LI e LII – Lei 6.815/80
Brasileiro Nato NUNCA!
Brasileiro Naturalizado
por crime
comum
antes da
naturalização
ou
por tráfico de drogas (a qualquer tempo)
Estrangeiro pode , salvo: por crime político ou
de opinião
em regra NÃO, salvo:
LI ‐ nenhum brasileiro será extraditado, salvo onaturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalização, ou decomprovado envolvimento em tráfico ilícito deentorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
LII ‐ não será concedida extradição deestrangeiro por crime político ou de opinião;
110DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
FUNCAB ‐ PC‐RO ‐ MÉDICO LEGISTA
50. A Constituição Federal prevê, no tocante àextradição, o seguinte:
a) Nenhum brasileiro será extraditado, seja qual for ocrime que tenha cometido.
b) Nenhum brasileiro nato será extraditado.
c) Não será concedida extradição de estrangeiro, salvopor crime político ou de opinião.
d) É permitida a extradição de brasileiro nato apenaspor crime de tráfico ilícito de entorpecentes.
e) Brasileiros natos ou naturalizados podem serextraditados apenas por crime contra a soberanianacional brasileira.
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CESPE ‐ MPU ‐ TÉCNICO ‐ TI
Considerando as regras do direito constitucional,
julgue os itens a seguir.
51. Considere que Gabriel, brasileiro nato, ao
retornar para o Brasil após ter residido alguns
anos nos Estados Unidos da América (EUA),
tenha descoberto que fora condenado
criminalmente pela justiça americana por tráfico
ilícito de entorpecentes. Nessa situação
hipotética, Gabriel poderá ser extraditado
mediante pedido formal dos EUA.
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VUNESP ‐ PC‐SP ‐ INVESTIGADOR DE POLÍCIA
52. Assinale a alternativa cujo conteúdo corresponde aum direito ou garantia fundamental previstoexpressamente no texto constitucional.
a) Não será concedida extradição de estrangeiro porcrime político ou de opinião.
b) Não haverá juízo ou tribunal de exceção, excetoquando se tratar de crime hediondo, inafiançável ouimprescritível, na forma da lei.
c) Ninguém será processado nem sentenciado senãopela autoridade policial competente.
d) A lei penal não retroagirá, salvo quando for para puniro réu.
e) Não poderá haver penas de morte, cruéis ou deinterdição de direitos individuais.
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113DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
As restrições aos direitos fundamentais devem ser
feitas conforme os procedimentos e limites definidos
na Constituição e nas leis.
O devido processo legal abrange vários outros
princípios constitucionais: o juiz natural, o
contraditório e ampla defesa, a publicidade dos atos
processuais, a proibição de prova ilícita, entre outros.
Princípio do Devido Processo Legal – Art. 5º, LIV
LIV ‐ ninguém será privado da liberdade ou deseus bens sem o devido processo legal;
114DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Princípio do Contraditório e Ampla Defesa ‐ LV
LV ‐ aos litigantes, em processo judicial ouadministrativo, e aos acusados em geral sãoassegurados o contraditório e ampla defesa,com os meios e recursos a ela inerentes;
CESPE ‐ ANCINE ‐ ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO
53. São garantias constitucionais dos sujeitos processuais,tanto no processo judicial quanto no processoadministrativo, o contraditório e a ampla defesa, comos meios e recursos a ela inerentes.
CESPE ‐ SUFRAMA ‐ TÉCNICO EM CONTABILIDADE
54. Caso José, servidor público, responda a processoadministrativo disciplinar, deverá ser assegurado a ele ocontraditório e a ampla defesa, conforme garantiaexpressa da CF.
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115DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
SMA/RJ – PGM – AUX. DE PROCURADORIA ‐ 2014
55. Segundo redação expressa do art. 5º daConstituição Federal, aos litigantes, em processoadministrativo, é assegurada a observância doseguinte princípio:
(A) isonomia
(B) interesse público
(C) ampla defesa
(D) economicidade
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116DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Princípio do Proscrição das Provas Ilícitas ‐ LVI
CPP, com redação dada pela Lei 11.690/08:
Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas
do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as
obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
LVI ‐ são inadmissíveis, no processo,
as provas obtidas por meios ilícitos;
CESPE ‐ TJ‐RJ ‐ TÉCNICO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA
56. As provas obtidas de forma ilícita podem serconvalidadas, desde que se permita o contraditórioem relação ao seu conteúdo.
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117DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Culpado (de crime): só após a sentença penalcondenatória irrecorrível.
A presunção de inocência não impede que a prisão emflagrante, nem prisão preventiva ou temporária.
Princípio da Presunção da Inocência ‐ LVII
Princípio da
Não
‐Culpabilidade
Antecipada
LVII ‐ ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
FCC ‐ DPE‐SP ‐ OFICIAL DE DEFENSORIA PÚBLICA
57. De acordo com o disposto na Constituição Federal, oprincípio da presunção de inocência do réu aplica‐se:
a) somente até o início da ação penal, observados osprincípios do contraditório e da ampla defesa.
b) até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória.
c) somente após trânsito em julgado de sentença penalabsolutória.
d) somente nos processos de competência do Tribunal doJúri.
e) até a prolação de sentença condenatória, apenas emrelação a réus primários
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119DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
REGRA: apenas identificação civil
EXCEÇÃO: identificação criminal (datiloscópica e/ou fotográfica):
se não
apresentar
identificação
civil
ou
nos casos previstos em lei (Lei 12.037/09)
A regra da Não‐Identificação Criminal – LVIII
LVIII ‐ o civilmente identificado não será
submetido a identificação criminal, salvo nas
hipóteses previstas em lei;
120DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Ação Penal Privada Subsidiária da Pública ‐ LIX
Uma Ação Penal pode ser Pública ou Privada:
Ação Penal Privada(só será privada quando a
lei estabelecer
‐ exceção)
Ofendido (vítima)ou representante
Queixa(Peça inicial da ação)
LIX ‐ será admitida ação privada nos crimes de ação
pública, se esta não for intentada no prazo legal;
Poder Judiciário
Ação Penal Pública(é a regra – o Estado
promove a ação
penal)
Ministério Público
Denúncia(Peça inicial da ação)
Poder Judiciário
Ação Penal PrivadaSubsidiária da Pública
Se o MP não intentara Ação Penal Pública
no prazo legal
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121DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
Princípio da Publicidade dos Atos Processuais ‐ LX
Art. 5º, LX ‐ a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesada intimidade ou o interesse social o exigirem;
Art. 93, IX ‐ todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões,sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, emdeterminados atos, às próprias partes e a seus advogados, ousomente a estes, em casos nos quais a preservação do direitoà intimidade do interessado no sigilo não prejudique ointeresse público à informação;
REGRA: todos os julgamentos do Poder Judiciário serão
públicos, sob pena de nulidade (art. 93, IX). EXCEÇÃO: a lei pode estabelecer restrições à publicidade
(segredo de justiça, limitação de acesso à audiência apenasà partes e seus advogados, ou apenas à estes) quando adefesa da intimidade ou o interesse social o exigirem, desdeque não prejudique o interesse público à informação.
122DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
FCC ‐ DPE‐AM ‐ DEFENSOR PÚBLICO
58. NÃO está previsto nos incisos do artigo 5º daConstituição da República que
a) não haverá juízo ou tribunal de exceção.
b) a pena será cumprida em estabelecimentosdistintos, de acordo com a natureza do delito, a
idade e o sexo do apenado.c) às presidiárias serão asseguradas as condições
para que possam permanecer com seus filhosdurante o período de amamentação.
d) será admitida ação privada nos crimes de açãopública, se esta não for intentada no prazo legal.
e) a lei não poderá restringir a publicidade dos atosprocessuais.
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123DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES
FCC ‐
TRT‐SC
‐ TÉCNICO JUDICIÁRIO
59. Sobre a disciplina das garantias processuais naConstituição Federal brasileira, considere:
I. O contraditório e a ampla defesa, com os meios erecursos a ela inerentes, são assegurados aoslitigantes tanto em processo judicial como emprocesso administrativo.
II. São inadmissíveis no processo as provas obtidas pormeios ilícitos, salvo ratificação posterior pelaautoridade judiciária competente.
III. Ninguém será processado senão pela autoridade
competente.IV. A publicidade dos atos processuais somente poderá
ser restrita por lei quando o interesse social o exigir.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e III. b) II e IV. c) I, II e III. d) I, III e IV. e) II, III e IV.
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