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  • 1. 1 2IFA DIVINATION POETRY WANDE ABIMBOLA PREFCIO If um importante sistema de divinao encontrado em muitas culturas do oeste da frica. Na terra Yoruba,onde If a divindade principal, este sistema divinatrio fascinante foi intimamente identificado com a histria, mitologia, religio e medicina popular do povo Yoruba. O Yoruba tem If como um repositrio das suas crenas e valores morais. O sistema divinatrio de If e os extensivos cantos poticos a ele associados so usados pelo Yorub para validar importantes aspectos da sua cultura. A divinao de If , portanto, praticada pelos Yorubas durante todos os seus importantes ritos de passsagem, tais como cerimnia de dar o nome, casamentos, funerais, e quando do posse aos reis. Para a sociedade tradicional Yoruba, a autoridade de If permeia todos os aspectos da vida porque o Yoruba cosidera If como a voz das divendades e a sabedoria dos ancestrais. Este trabalho apresenta sessenta e quatro poemas de if dos dezesseis odus principais da coleo de escritos de If. O trabalho tem duas partes. A primeira parte a introduo que cobre a mitologia de If, seus instrumentos de divinaa, o trinamento dos sacerdotes, o processo de divinao de If, e uma avalio da posio desta divindade em seu sistema elaborado de divino entre o povo Yoruba. A intrduo tambm trata da significao do Od como o mais importante ponto de referncia dentro dos escritos de If como um todo. A ltima seo da introduo, apresenta uma anlise estrutural, estilstica e temtica da poesia divinatria de If. A Segunda parte do trabalho uma apresentao de material textual. Um total de sessenta e quatro poemas de If so apesentadso em sua verso original Yorubae sua traduo para o portugus. Quatro poemas so apresentados de cada um dos dezesseis Odus principais. Cada poema na verso portugusa provido de um ttulo que resume o assunto focalizado. A verso para o portugus tambm acompanhada de notas adequadas destinadas a elucidar detalhes lingusticos e culturais no englobados pelo texto traduzido. Este livro projetado para ir ao encontro dos leitores em geral como tambm do especialista que deseja informar-se da riqueza da poesia oral Africana. O leitor ver desde a introduo como o Yoruba atentou para usar o genero potico com veculo para presevao e desenvolvimento de sua cultura. O sistema de divino de If e sua fantstica coleo de cantos poticos mostram claramente a ingenuidade das pessoas no letradas para desenvolver, preservar, e difundir os ingredientes de sua prpria cultura, mesmo sem conhecer a arte da escrita.

2. 3INDIANA UNIVERSITY BLOOMINGTONMARCH 1973AGRADECIMENTOS Todos os sessenta e quatro poemas que constam neste trabalho nos foram dados por Oyedele Isola do Quarteiro de Beesin, pkyi, y, oeste da Nigria. Os poemas foram colhidos em diferentes ocasies entre 1963 e 1970. Algumas das gravaes dos cantos de Oyedele esto guardadas na Biblioteca da Universidade de Lagos, Lagos, Nigria. Mas, o grosso do extenso material, recolhido deste renomado sacerdote de If esto sob minha guarda. Oyedele amplamente conhcido em y por sua prodigiosa memria e pela riqueza de sua voz, para cantar If. Ele tambm um mdico prtico. Sou agradecido a Oyedele por tudo que aprend com ele nos ltimos dez anos. Sou agradecido tambm aos seguintes sacerdotes de If, qu me ajudaram na interpretao de parte do material colhido com Oyedele e dos quais eu gravei material de If que no consta deste livro: (a) Awtnde Awrind, Il Olbd, sgbo, (b) Adjre Kker-awo, Il Beesin, Pky, y e (c)Chefe Fdyr, Olwo de aketn, y. Eu tenho uma grande dvida com o meu falecido pai, chefe Abmbla rk, o ltimo Asipade ( chefe dos caadores )de y, de quem, quando criana, eu primeiro aprend sobre a divinao de If e que foi o meu pilar de apoio e fonte de inspirao durante os meus anos de pesquisa sobre divinao de If. Chefe Abmbl rk um famoso sacerdote de If, caador, herbanrio e veterano da Primeira Guerra Mundial, morreu em novembro de 1971. Sou grato tambm ao Instituto de Estudos Africanos, Universidade de Ibadan, onde comecei minhas pesquisas de If, entre 1963 e 1965. Eu sou igualmente grato a Escola de Estudos Asiticos e Africanos, Universidade de Lagos e a sociedade de lingustica do Oeste da frica pela proviso de fundos que foi usada para coligir parte do material encontrado neste trabalho. Finalmente, quero expressar minha apreciao a minha me, sngday wl, que me ajudou na interpretao de palavras difceis e quem eu sempre confiei a verificao de muitos outros aspectos da cultura Yoruba. 3. 4CONTEDO INTRODUOPginaI SISTEMA DIVINATRIO DE IFA.........................1 (a) (b) (c) (d) (e)A A O O OMitologia de If....................................1 Parafernlea da divinao de ifa.......................4 Processo da Divinao de If..........................9 Treinamento dos sacerdotes de If ................... 11 Lugar de If na Religio Tradicional Yoruba. ......... 14II O ODU OU CATEGORIA DA DIVINAO DE IFA ........................15 III OS ESSE OU POEMAS DA COLEO DOS ESCRITOS DE IF...............18(a) A Estrutura dos Ese If........................................18 (b) Os Aspectos do Estilo nos Ese If..............................22 (c) O contedo dos Ese If........................................23NOTAS 37 AS DEZESSEIS PRINCIPAIS CATEGORIAS DA POESIA DIVINATRIA DE IFA 41 I jiOgb......................................42 II yk Mj...................................48 III wr Mj...................................54 IV d Mj.....................................60 V rosn Mj..................................68 VI wnrin Mj.................................76 VII br Mj...................................82 VIII knrn Mj.................................94 IX gnd Mj.................................100 X s Mj....................................109 XI k Mj....................................114 XII trpn Mj..............................118 XIII t Mj...................................126 XIV ret Mj..................................134 XV s Mj....................................142 XVI fn Mj...................................150 Notas.......................................154 Bibliografia................................169 4. 5INTRODUO I.O SISTEMA DIVINATRIO DE IF (A) A Mitologia de If De acordo com as crenas Yoruba, If (por outro lado conhecido como rnml)foi uma das quatrocentos e uma deidades,1 que vieram do run (cu) para o Ay (terra).Oldmar, o Deus Maior Yoruba, encarregou cada uma destas deidades com uma funo particular a ser realizada na terra.2 Por exemplo, gn3 foi encarregado de todas as coisas relacionadas com a guerra e a caa e o implemento do uso do ao.Enquanto que sl4 foi encarregado com responsabilidade de oldar os corpos humanos com argila e s5era o policial do universo e o curador do se, o poder divino com o qual OLDMAR criou o universo e mantm suas leis fsicas. If ficou encarregado da divinao por sua grande sabedoria, que ele adqueiriu como resultado da sua presena ao lado de Oldmar, quando este criou o universo. If portanto sabia os segredos do universo. Por isso seu nome de louvor Akrfinsogbn ( o pequeno sbio). O Yoruba acredita que as quatrocentas e uma divindades, mencionadas acima desceram do cu6 na cidade de If.7 Naquele tempono havia nenhuma criatura de nenhum tipo sobre a terra. As divindades foram, portanto, os primeiros habitantes da terra e If foi o primeiro local da terra a ser habitado por seres humanos.8 Quando as divindades chegaram terra encontraram o planeta totalmente coberto de gua. Mas, antes de deixarem o run, Oldmar lhes deu uma cesta cheia de areia, uma galinha com cinco dedos9 e um camalio.10 Antes das divindades aterrarem, elas enviaram a galinha para baixo, para If com uma parte da areia. A galinha espalhou a areia e a terra slida apareceu.O camalio, ento , andou sobre a terra para saber o quo slida era. As divindades, ento desceram sobre a terra slida e ergueram seus acampamentos em diferentes partes de If. A galinha e o camaleo tornaram-se,ento as primeiras criaturas a viver sobre a terra primordial e as divindades foram as primeiras criaturas a viver sobre a terra slida. Aps a chagada das divindades, a populao humana desenvolveu-se em If em dois caminhos diferentes. As 5. 6divindades casaram-se entre s ( existiam divindades masculinas e femininas) e deram luz uma linhagem de homens que posteriormente se tornaram os divinos governantes11 dos Yoruba. Posteriormente, Oldmar, com a ajuda de sl criou os seres humanos propriamente ditos, que tornaram-se os sujeitos sobre os quais as divindades e seus descendentes governaram dentre os descendentes das divindades os filhos de Odduw tornaram-se os mais importantes politicamente e eles finalmente formaram a parte principal da dinastia de governantes do mais poderoso Reino Yoruba.12 O ponto culminante do poder desses governantes divinos foi alcanado na organizao imperial do antigo Imprio de Oyo.13 Em If rnml mudou-se para um local conhecido como k gt14 e al ele viveu por muitos anos.Inicialmente ele no tinha filhos, mas depois ele teve oito filhos homens15 .Mais tarde ele trocou If por Ad, onde passou o resto de sua vida. Da o dito, Ad nil If ( Ad a casa de If ).16 Enquanto esteve na terra rnml aplicou sua sabedoria atemporal para organizar a sociedade humana de forma ordeira. Ele tambm ensinou aos discpulos os segredos da divinao. Mas, como aconteceu com as outras divindades, rnml retornou ao run, aps Ter completado suas tarefas na terra. Sua volta para o run foi, entretanto, causada por uma querela entre ele e seu filho caula. Os detalhes daquela querela entre pai e filho so dados em Iwr Mj.17 De acordo com uma histria em wor Mj, um dia rnml convidou seus oito filhos para celebrar um importante festival com ele conforme cada um deles chegou, deitou-se no cho e saudouo seu pai com as palavras bor Boy Bosise (possa o sacrifcio ser aceito e abenoado)como sinal de seu respeito e obedienciaa a ele.Mas, chegou a vez de Olw, ele permaneceu de p e no disse nada.Um dipalogo, ento seguiuse entre pai e filho, durante o qual rnml ordenou a Olw que fizesse a saudao, j feita por seus irmos. Mas, Olw recusou-se em faz-la dizendo que como ele era cabea coroada, como seu pai, era degradante para ele abaixar-se diante de qualquer pessoa. Quando rnml ouviu isto, ficou magoado e decidiu voltar para o run.18 Imediatamente apos a partida dele a terra foi lanada no caos e confuso.O ciclo de fertilidade e regenerao, tanto na natureza quanto nos seres humanos sucumbiu. A sociedade humana mudou perigosamente para prximo da anarquia e da desordem conforme todas as coisa eram colocadas face a desruio.O estado confusional e de incerteza na terra depois da partida de rnml descrito no seguinte poema. 6. 7(As mulheres prenhes no podiam dar luz seus filhos; As mulheres infrteis continuaram infrteis. Pequenos rios foram cobertos por folhas cadas. O smen secou no testculo dos homens As mulheres no menstruaram mais. O inhame formou pequenos tubrculos no desenvolvidos; O milho crescia pequeno imaturo com espigas desenvolvidas. Gotas esparsas de chuva caram, As galinhas tentaram devor-las; Navalhas bem afiadas estavam plantadas no cho, E os cabritos tentaram devor-las.20)noQuando a terra no tinha mais paz foi decidido que os filhos de rnml deveriam ir para o run e persuadir seu pai a voltar para a terra. Consequentemente os oito filhos de rnml foram para o run onde encontraram seu pai no p de uma palmeira bem desenvolvida, muito ramificada para l e para c e que tinha dezesseis cabeas (copas) em forma de cabana. Eles tentaram convencer seu pai a voltar, mas ele no aceitou e em vez disso deu a cada um deles dezesseis nozes de palmeira e disse: 7. 8( Quando vocs chegarem em casa, Se quizerem Ter dinheiro, Esta a pessoa que deve ser consultada. Quando vocs chegarem em casa, Se vocs quizerem espsas, Esta a pessoa que deve ser consultada. Quando vocs chegarem em casa, E quizerem Ter crianas, Esta a pessoa que vocs devem consultar... Qualquer coisa boa que vocs desejem Ter na terra, Esta a pessoa a quem vocs devem consultar...).Quando os filhos de rnml retornaram terra, eles comearam a usar as dezesseis nozes de palmeira como instrumento de divinao para saber os desejos das divindades. rnml reps a sua presena na terra com as dezesseis nozes de palmeira conhecidas como Ikin e desde ento essas dezesseis nozes de palmeira sagrada tornaram-se o mais importante instrumento de divinao de If.(B) A PARAFERNLIA DA DIVINAO DE IF (i) Ikin ( As Dezesseis Nozes de Pameira) Ikin considerado o mais antigo e mais importante instrumento de divinao. Ele consiste de dezesseis nozes de palmeira tiradas de uma palmeira especial, conhecida como p If ( palmeira de If). Cada fruto desta palmeira tem quatro olhos na sua borda 8. 9inferior espessa. O yoruba acredita que este tipo de noz de palmeira sagrada para If e no pode ser usada para fabricar o dend. Os dezesseis Ikins so mantidos em uma tigela de madeira ou metal decorada e com tampa. Esta tigela mantida em uma dependncia da casa onde o sacerdote mora. As oraes e sacrifcios para If naquele local, que pode ser considerado o santurio de Ifa daquele sacerdote em particular. As nozes de palmeira reramente so retiradas daquele local, exceto para serem lavadas ou para purificao, o que acontece ocasionalmente tanto para limpeza da sugeira quanto para aumentar a sua potncia divina. Mas, quando o sacerdote morre, o Ikin pode ser removido do seu local e transferido para um parente do morto. A trasferncia sempre envolve o oferecimento de sacrifcio e uma outra cerimonia de purificao. Algumas pessoas preferem enterrar as nozes de palmeira com o morto para livrarem-se de Ter que fazer uma cerimnia, certamente elaborada e cara. As nozes de palmeira sagradas so empregadas para divinao em raras e importantes ocasies, tais como divinaes pblicas, de grande significao ritual, como a divinao performada quando da coroao de um novo rei. O sacerdote de If sempre usa as nozes quando est consultando If em favor prprio, ou para membros muito prximos de sua famlia. Sempre que ele usa as nozes sagradas para divinao, o sacerdote de If deve us-las juntamente com o p sagrado de divinao, conforme descrito abaixo. O p divinatrio mantido dentro de um tabuleiro entalhado de If e colocado em parte ao frente ao divinador que mantm as dezesseis nozes dentro de uma das mos e tenta tir-las de um s golpe com a outra mo. Se duas nozes restarem na palma de sua mo, ele faz uma marca vertical no p divinatrio, se somente uma noz restar, ele faz duas marcas. Se ele conseguir tirar todas as nozes de um s vez ele no marca nada. Do mesmo modo, o sacerdote, o sacerdote de Iftem que fazer estas marcas quatro vzes direita e quatro esquerda. O resultado vai dar a ele a marca de um Od ( captulo ou categoria da coleo dos escritos de If). Se ele fizer, por exemplo, uma marca, quatro vzes na direita e quatro vzes na esquerda, a marca aquela de ji Ogb, cujo padro vai aparecer como se segue: I I I II I I I 9. 10Se ele fizer duas marcas quatro vzes direita e quatro vzes esquerda, a marca registrada a de yk Mj que ser como se segue: II II II IIII II II IIExistem um total de duzentos e cinquenta e seis ( 256) padres do tipo descrito acima na divinao de If.23 Cada padro conhecido como Od ou categoria da poesia divinatria de If. acredita-se que cada Od contenha seiscentos (600) Ese ou poemas de If. O sacerdote de If aprende o maior nmero possvel de poemas de cada um dos 256 Od e recita-os para os seus clientes da maneira descrita em detalhes abaixo. (ii)pl ( corrente divinatria )Um outro instrumento importante na divinao de If conhecido como pl ( a corrente divinatria ). Esta corrente, que tem duas terminaes abertas na base feita tanto de metal quanto de barbante de algodo. Quatro meias nozes do fruta pl24so presas em cada metade da corrente ( lados direito e esquerdo) cada uma destas meia nozes ( que lembram um Ob) tem um lado externo liso e um lado interno rugoso. Se a corrente feita de metal, as meias nozes tambm so feitas de metal de tal forma que parecem as meia nozes do fruto do pl. O sacerdote de If pega a corrente pelo meio da sua parte superior e a joga na direo oposta ao seu corpo, quando a corrente cai no cho, cada uma das meias nozes em cada lado vai mostrar seu lado interno ou externo para cima. Existem vinte e oito (28)possibilidades desta forma de apresentao cada vez que o sacerdote joga a sua corrente. Cada uma destas possibilidades de apresentao conhecida como Od ou captulo na coleo de escritos de If. A coleo total de escritos tem 256,(28 )captulos. Os captulos tm nomes que so exatamente os mesmos que os nomes atribuidos aos padres marcados no p divinatrio, quando se usa os Ikin. Por exemplo , quando todas as oito 10. 11nozes apresentam suas superfcies internas para cima, este padro conhecido como j Ogb. E quando elas apresentam sua superfcie externa, a assinatura a de yk Mj. O sacerdote de If mantm a corrente divinatria dentro de uma bolsa de couro ou pano conhecida como p If, que ele carrega a tiracolo em um de seus ombros e toma parte de seu equipamento sempre que ele sai de casa. devido ao hbito de usar esta bolsa no ombro qe o sacerdote de If conhecido como Akp ( carregador da bolsa de If). A corrente divinatria usada mais frequentemente que as nozes de palmeira para propsitos de divinao. O sacerdote de If usa a corrente divinatria no seu dia-a-dia, para a maioria das civinaes envolvendo os numerosos clientes e reserva as nozes para ocasies mais importantes. devido a importncia das nozes sagradas como o mais antigo smbolo de If que no podem ser carregadas para cima e para baixo para todas as ocasies de divinao. Alm de tudo a corrente mais fcil de manusear, de forma que o sacerdote pode obter a marca de um Od mais facilmente fazendo uso dela.(iii)b ( instrumentos para tirar a sorte)Quando um Od for encontrado e o cliente reconhecer o poema que se aplica ao seu problema, o sacerdote de If faz uso , ento do b para encontrar detalhes adicionais relacionados a interpretao do poema que foi identificado.Para quem a mensagem de If dirigida? Para o cliente ou para um de seus parentes? Como deve ser feito o eb que foi indicado para o cliente? Estes e outros problemas so resolvidos pelo uso do b. O instrumento bsico do b um par de bzios amarrados e um osso. Os bzios representam uma resposta positiva, enquanto que o osso representa uma resposta negativa das divindades em relao a todas as questes colocadas. Mas, muitos outros instrumentos tambm so usados como parte do b, para simbolizar difetentes coisas, por exemplo, um pedao de pedra representa boa sade, enquanto que a noz do castanheiro da frica representa o prprio rnml. A crena do sacerdote de If e de seu cliente sobre o uso dos instrumentos do b de que If ir falar ao cliente atravs dos instrumentos do b, para explicar os detalhes do poema que foi identificado como apropriado, tendo relao direta com seu problema. O sacerdote pede ao cliente para colocar o osso em uma das mos e o para de bzios na outra mo. O cliente pode manter 11. 12qualquer um dos dois objetos em qualquer uma das mos, esquerda ou direita. O sacerdote faz uma pergunta a divindade, como esta: If voc v problemas de sade? Quem a pessoa que est doente? a esposa do cliente? O sacerdote, ento, manipula seu instrumento de divinao duas vzes. Se o Od que ele v na Segunda vez maior ( mais velho) do que aquele que ele viu na primeira jogada, o sacerdaote pedir ao cliente que mostre a mo direita, mas, se o Od visto na Segunda vez mais novo que o anterior, ele pedir a mo esquerda. Se por exemplo, o contedo da mo direita um osso, isso significa que a resposta a pergunta feita negativa. Neste caso o mome de um segundo parente ou do prprio cliente substituem o primeiro. A pergunta refeita e a divinao continua at a resposta positiva. O b , portanto usado para obter respostas para os problemas que podem surgir na interpretao dos poemas. Eles agem como um meio de comunicao rpido entre If e o cliente. Sem o b, seria impossvel determinar as mincias de cada divinao. Mas, o cliente set interessado nessas mincias afim de conseguir satisfao e confiana de que ele identificou seu problema e ofereceu a soluo certa.(iv)yrsn ( p divinatrio )Quando o sacerdote de If usa as nozes sagradas de palmeira, como foi explicado acima, ele imprime as marcas simples e duplas obtidas em cada manipulao, no p sagrado da divinao denominado yrsn. Este p esbranquiado ou amarelado obtido da rvore rosn ou do bamb seco transformado em p por cupins.O p colocado no Opn If (a bandeija talhada em madeira ) e o sacerdote imprime marcas nele a medida que manipula as nozes de palmeira. O p divinatrio considerado pelos sacerdotes de If como um smbolo sagrado de If. Partculas deste p so borrifadas nos sacrifcios para assegurar a aceitao pelas divindades. Ao cliente, algumas vezes, pedido que engula o p e esfreg-lo na cabea para forjar um lao de unio entre ele e as divindades de forma que ele possa ficar satisfeito que as divindades o esto auxiliando na resoluo dos seus problemas. (v)Irk (objeto entalhado em madeira ou marfim usado para evocar If.) 12. 13Enquanto est fazendo divinao, o sacerdote de If bate repetidas vzes no Opn If com o Irk para chamar If para estar presente na divinao. Os praticantes ou subordinados de importantes sacerdotes de If carregam o Irk na frente dos seus superiores quando eles saem para realizar alguma importante cerimonia. O Irk esculpido em marfim ou madeira em tamanho pequeno ou grande. Em alguns Irk uma figura humana ou a cabea de um ser humano esculpida. A parte sua parte superior esculpida numa forma cnica, longa e afilada. A parte de baixo tem um formato de boca alargada e suporta o instrumento quando colocado em p. O sacerdote de If segura o Irk pela parte alargada enquanto bate com a parte longa , superior contra o Opn If durante a divinao. (vi) Opn If ( tbua divinatria ) Conforme mencionamos acima, o sacerdote de If imprime suas marcas nuima bandeja de madeiraquando ele usa as nozes de palmeira sagrada para divinar. As tbuas fivinatrias so esculpidas em diversos tamanhos e formas. As margens da tbua so dominadas por um padro intrincado de diversos objetos tais como pssaros, rpteis, tartarugas e animais selvagens. O meio da parte superior reservado para a imagem de s( o divino trapaceiro que mantm o se ). Desta posio a imagem de s olha para o sacerdote de If como se ele estivesse dirigindo ou assistindo a divinao. O interior da tbua em s pode ser tanto redondo quanto quadrado.(C) O PROCESSO DE DIVINAO DE IF Os sacerdotes de If atendem a diversos clientes, todos os dias. Estes clientes tm diferentes tipos de problemas estendendo-se desde um conselho sobre se ele deve ou no fazer uma viagem at assuntos de vida e de morte envolvendo uma pessoa doente em favor da qual um parente consulta If. Alguns clientes consultam If em momentos crticos de suas vidas envolvendo matrimonio, divrcio, mudanas de profisso ou de residncia. Quando o cliente entra na casa do sacerdote de If, ele o sada e expressa o desejo de falar com a divindade. O sacerdote de If, ento, pega sua corrente divinatria e a joga na esteira ou numa bandeja de rfia em frente ao cliente. O cliente sussurra seu problema numa moeda ou num bzio e o coloca junto aos instrumentos do sacerdote. Como alternativa o cliente pode pegar a corrente divinatria ou o Ib e soprar num deles diretamente. 13. 14Em ambos os casos acredita-se que os desejos do Or do cliente( Or, Deus da predestinao que sabe o que bom para as pessoas.)25foram comunicados a If que ir, ento dar a resposta apropriada atravs do primeiro Od que o sacerdote de If ir revelar ao arremessar a corrente divinatria. O sacerdote de If pega ento a corrente divinatria aps oferecer algumas palavras de saudao de If. Ele apressa If para que d a resposta apropriada ao cliente sem demora. O sacerdote de If profere o Ib (permisso das autoridades)26ao Il (a terra)27, a Oldmar (Deus Onipotente) e seus mestres na arte da divinao.Ele atira a corrente divinatria em frente dele mesmo e rapidamente l e pronuncia o nome do Od cuja assinatura ele viu. A resposta ao problema do cliente ser encontrada somente neste Od. O sacerdote de If comea ento a cantar os versoa do Od que ele viu enquanto o cliente assiste e ouve. O sacerdote canta tantos versos, quantos ele conhea daquele Od, at que ele cante um poema com uma histria similar ao problema do consulente. Neste estgio o consulente o detm e pede explicaes sobre aquele poema em paticular, que tem uma histria de um problema semelhante ao dele. O sacerdote interpreta aquele poema em particular e menciona o sacrifcio que o cliente deve fazer. s vzes durante o processo divinatrio o cliente vai reconhecer certos problemas similares aos problemas de certos membros de sua famlia. Ele pode tambm reconhecer um poema que se relaciona a outro problema pessoal dele diferente do problema original por conta do qual ele consultou If. Pode tambm acontecer que o cliente no saiba qual poema escolher dentre aqueles cantados pelo sacerdote. Em todos estes casos, o b ser usado para esclarecer e elucidar a real mensagem de If. Se, entretanto, o cliente sente que nenhum dos poemas cantados pelo sacerdote tem nada a ver com o seu problema, o sacerdote vai continuar cantando mais e mais poemas at que um deles satisfaa o cliente. Mas, se o sacerdote tiver esgotado seu estoque de poemas, ele pedir polidamente ao cliente para voltar no dia seguinte ou outo dia marcado para ento continuar a divinao. Enquanto isso, o sacerdote ir aprender mais poemas do Od original em questo e quando seu cliente voltar, se voltar, ele ir cantar os novos poemas na 14. 15esperana de que desta vez o cliente se satisfaa. Na Sociedade Tradicional Yoruba, o sacerdote de If est livre deste embarao dado ao sistema no qual os divinadores praticam a divinao em grupos consistindo de dois ou mais sacerdotes. Quando os sacerdotes praticam If desta forma, fcil satisfazer seus clientes, j que um sacerdote substitui o outro quando seu colega j esgotou seu estoque de poemas ou simplesmente no lembra mais nenhum poema naquela ocasio em paticular. Quando o cliente est totalmente satisfeito, tanto com o poema que ele escolheu como o mais afim como o seu problema, quanto com a interpretao feita pelo sacerdote ele passa a fazer o sacrifcio estipulado. Se o material requerido para o sacrifcio no puder ser encontrado nas vizinhanas do local de divinao ou se o cliente no tem dinheiro para comprar o material naquele momento, o sacrifcio pode ser protelado at a hora em que o cliente esteja com o material em mos. Em certos casos o cliente pode deixar uma quantia de dinheiro suficiente para comprar o material com o sacerdote, que ir comprar o material e fazer o sacrifcio em favor de seu cliente. Se o cliente uma pessoa pobre, ele pode oferecer s uma parte do material. Um ponto importante, entretanto que acontea o que acontecer, o cliente deve ficar certo de que fez o sacrifcio prescrito. O sistema divinatrio de If condena veementemente o indivduo que evita o sacrifcio prescrito para ele. Acredita-se que estes indivduos abrem-se para o ataque dos Ajogun28 sem nenhuma ajuda ou proteo das divindades. O homem no pode, portanto esperar sucesso algum, em qualquer assunto que ele tenha cosultado If, a menos que tenha feito o sacrifcio prescrito. Oferenda de sacrifcio, significa que as divindades sancionam aquilo que o cliente planeja fazer. E o cliente, ele mesmo, sente um prazer psicolgico pela realizao de que as divindades e os ancestrais esto sustentando aquilo que ele planeja fazer. Alm disso, o sacrifcio proporciona ao sacerdote o seu sustento dirio, j que lhe permitido ficar com certa parte da oferenda feita pelos seus clientes, para seu prprio uso mesmo que ele esteja em dvida sobre a parte do sacrifcio que ele tem direito, ele pode usar o Ib para seu esclarecimento. O sacrifcio portanto capital para a divinao de If e para a religio Yoruba como um todo. O sacrifcio mantm o elo de ligao entre o cliente, o divinador, as divindades e os ancestrais, juntos num sistema de sevido e recompensa. Quando o cliente se nega a fazer sacrifcio ele torna impossvel esse sistema de ao e reao. Este cliente, 15. 16portanto, comete uma violao do sistema de crena, uma vez que ele explorou as divindades para identificar seu problema e resolv-lo, sem dar a elas a recompensa estabelecida. Logo, as divindades no s vo deixar de ajud-lo como tambm podem at puni-lo por sua explorao descarada.(D) O TREINAMENTO DO SACERDOTE DE IF Na sociedade tradicional Yoruba, os sacerdotes de If eram os mdicos, psiquiatras, historiadores e filsofos da comunidade qual eles pertenciam. Portanto, no surpresa nenhuma que um sistema elaborado de treinamento envolvendo tanto tempo e pacincia seja a marca para aqueles que aspiram a ser sacerdotes de If. O resultado que s uma pequena parcela das pessoas completa o rduo e longo treinamento. A maioria das pessoas comea seu treinamento ainda muito jovem, geralmente entre dez e doze anos de idade e permanece com seus mestres pelos prximos dez ou quinze anos aps a primeira parte do seu treinamento Ter sido completada. Na maioria dos casos os aprendizes vivem com seus mestres e o ajudam em alguns trabalhos de casa e da fazenda ou so seu jardim. O incio do trino consiste em ensinar ao novio como manipular o pl e as nozes de palmeira. O estudante aprende, nesta fase do treinamento as marcas e os nomes dos 256 Od. Isto leva no mnimo dois ou trs anos. Esta a parte bsica do treinamento que requer uma boa memria e muita pacincia e dedicao por parte do estudante. Aps o estudante Ter se tornado um exmio conhecedor dos nomes dos Ods e suas marcas, ele pasa a aprender passo-apasso os poemas que pertencem a cada Od. O sacerdote professor,cita algumas linhas de um poema e o estudante repete igual papagaio. Deste modo, os poemas curtos podem ser aprendidos a cada dia enquanto que os poemas longos podem levar muitos dias para ser aprendidos. O estudante gasta muitas horas por dia treinando os poemas que aprendeu com seu 16. 17mestre. Isto refresca a sua memria e o ajuda a saber quais poemas j aprendeu completamente e quais esqueceu. A maior parte do treinamento, entretanto informal. O estudante aprende muito enquanto sentado ao lado do seu professor assiste como ele manipula os instrumentos de If e como ele canta os versos de If para seus clientes. O estudante s vzes ajuda seu mestre a preparar os remdios ou procura o material necessrio para os sacrifcios. Desta maneira o futuro sacerdote refora seus conhecimentos a respeito das coisas que ele j aprendeu e aprende novos poemas e novas frmulas medicinais. Uma outra parte importante do treinamento do sacerdote de If consiste no aprendizado dos sacrifcios que so feitos junto com cada poema. Aqui, o estudante deve aprender detalhes minuciosos tais como o nome dos materiais necessrios ao sacrifcio e como o material deve ser preparado para o sacrifcio e como o material deve ser preparado para o sacrifvio; se deve ser cozido, colocado no altar (santurio), de uma divindade em particular, levado para o rio ou para a encruzilhada. Como foi dito acima o estudante de If aprende um pouco de medicina populara com seu mestre. Esta uma parte muito importante do treinamento do sacerdote de If, e como ser visto adiante, alguns sacerdotes escolhem esta rea para especializarem-se na sua ps-iniciao. Nenhum sacerdote pode Ter uma prtica bem sucedida se ele nada sabe de medicina, j que muitas pessoas procuram o sacerdote para ajuda mdica para curar seus males. Quando o sacrdote est satisfeito com o estudante e este j aprendeu bastante sobre as vrias coisas listadas acima, ele permite que o estudante se inicie. Iniciao o climax de vrios anos de duros estudos e celebrada com a pompa e dignidade prprias. O futuro sacerdote levado floresta onde vrios sacerdotes graduados o examinam nas diferentes reas nas quais ele recebe instrues. Eles tambm o aconselham a aceitar sem restries os segredos e a tica de sua profisso. Ele volta da floresta como um sacerdote completo e fica sendo conhecido por toda a comunidade como babalwo ( pai dos segredos da divinao). Ele pode estabelecer-se sozinho ou com seus companheiros. A iniciao, no entanto, no o fim do treinamento do sacerdote de If; para a educao de um verdadeiro babalwo preciso toda uma vida. O treinamento ps-iniciao altamente observado por todos os sacerdotes de If. esta parte do treinamento dos sacerdotes de If envolve especializao geralmente em medicina ou no aprendizado de poemas e reas no cobertas pelo seu treinamento anterior. 17. 18Este aspecto do treinamento muitas vzes leva o sacerdote para longe de sua casa. Se por exemplo o mais famoso sacerdote de If na rea de medicina mora a cento e cinquenta quilmetros de distncia de sua casa, o babalwo em psiniciao vai para l e fica por alguns anos para aprender os segredos daquele ramo da medicina. O treinamento da psiniciao geralmente leva o babalwo para longe de sua casa e neste contexto ele aprende mais sore outras pessoas e faz amigos em lugares distantes. Isto d ao sacerdote um refinamento de sua personalidade o que faz dele uma pessoa especial entre os seus companheiros, como uma pessoa bem inforamada, viajada e bem desciplinada. Atravs dos longos e sistemticos anos de treinamento descritos acima, os sacerdotes de If sucederam-se na transmisso dos mais importantes ingredientes do seu repertrio de uma gerao para a outra sem adulterao. Isto mostra que sociedades no-letradas podem se desenvolver, preservar, e transmitir os seus principais conhecimentos acadmicos, sem saber a arte da escrita. Os sacerdotes de If podem ser considerados os intelectuais tradicionais deste sistema oral, e seus longos anos de treinamento os coloca fora do resto da sociedade como versado, paciente, dcil e humilde portador da tradio Yoruba. A sobrevivncia dos ingredientes da tradio Yoruba atravs dos turbulentos anos daquela cultura, dependem em grande parte deste empedernido grupo de discpulos e bem informados pais dos segredos da divinao de If. (E) UM LUGAR NA RELIGIO TRADICIONAL YORUBA O treinamento dos sacerdotes de If e a mitologia de If descritos acima do a esta divindade uma posio nica dentre as incontveis divindades da religio tradicional Yoruba. Uma vz que ele denominado Obars (rei das divindades) pelos sacerdotes de If. Esta posio de rei que If ocupa entre as divindades Yoruba o resultado de diversos fatores. Em primeiro lugar If o porta-voz das divindades e dos ancestrais. atravs da divinao de If que os seres humanos podem se comunicar com as divindades e com os ancestrais. Sem ele e sem o sistema divinatrio, os seres humanos teriam dificuldade de alcanar os poderes divinos e obter seu favorecimento nas horas de necessidade. Alm disso, If representa um ramo especial da religio Yoruba por causa do seu aspecto intelectual. Neste sentido If mais que um ramo da religio Yoruba. If o meio pelo 18. 19qual a cultura Yoruba se reforma e se regenera e preserva tudo que considerado bom e memorvel naquela sociedade. If a cultura Yoruba no seu verdadeiro senso dinmico e tradicional. If um meio pelo qual uma sociedade no letrada esfora-se para manter e disseminar sua prpria filosofia e valores a despeito dos lapsos e imperfeies da memria humana na qual o sistema baseado. No surpresa, portanto qeue If signifique tanto para o povo Yoruba, na sociedade tradicional Yoruba, a vida de cada homem, do nascimento at a morte dominada e regulada por If. Nenhum homem toma nunhuma deciso importante sem consultar o deus da sabedoria. Todos os importantes ritos de passagem como cerimonia do nome, coroaa de reis e cerimnias fnebres, tem que se sancionados e autenticados por If. a voz das divindades e a sabedoria dos ancestrais. Este o sentido dos seguintes versos:(If o senhor de hoje, If o senhor do amanh; If o senhor de depois de amanh; A If pertence todos os quatro dias criados pelas divindades na terra) Mas, If mais que um sistema Yoruba; traos deste fascinante sistema podem ser encontrados em vrias outras culturas do Oeste da frica, principalemte entre os Edo, Igbo, Ewe, Fon, Jupe, Jukun, Borgu e outros grupos tinicos do Oeste da frica. O estudo detalhado de If e dos sistemas relacionados a divinaa de If entre estas culturas do Oeste da frica, ainda esto para serem explorados. O que sabemos no momento que entre os Yoruba, If foi to intimamente identificado com a mitologia, folclore, medicina popular, histria, religio e sistemas de valores da cultura,que quase sinnimo da prpria cultura Yoruba. II. OS OD OU CATEGORIAS DA DIVINAO DE IF 19. 20Como mencionamos acima, existem 256 categorias de poesia na coleo de escritos de If. Cada uma destas categorias chamada de Od. Cada Od como ser visto adiante tem sua prpria assinatura e carter. O trabalho do sacerdote de If reconhecer a assinatura de cada um dos Od e a inerpretao de suas caractersticas do ponto de vista literrio, mitolgico e religioso; e os Yoruba acreditam que os Od so divindades em s mesmos, e que eles como outras divindades , desceram do run na cidade de If. Acredita-se tambm que o Od foi enviado por Oldmar (o Deus Onipotente Yoruba) para substiuir rnml na terra aps o retorno deste para o run . Cada Od tem 600 (seiscentos) Ese (poemas) que o identificame lhe d um carter distinto. parte do treinamento do sacerdote de If estar apto a distinguir entre os Ese aqueles que pertencem a cada um dos Od sem cometer erros ou mistur-los. Os nomes dos 256 Od so baseados em 16 nomes genricos da onde os nomes dos Od so derivados. Cada um destes 16 nomes bsicos corresponde a um dos 16 padres possveis de divinao em um dos braos da corrente divinatria ou um dos lados das marcas feitas no p divinatrio. Desde que ambos, o p divinatrio e a corrente divinatria so lidos da direita para a esquerda, como rabe, o padro do lado direito considerado bsico e nele que os 16 nomes genricosso baseados. A seguir temos os 16 padres bsicos das marcas impressas colocadas em ordem cronolgica.30(1)OGB(2)YK(3)WR(4) DI I I III II II IIII I I III II II I(5)ROSN I I II II(6)WRN II II I I(7)BR I II II II(8)KNRN II II II I 20. 21(9)GND I I I II(10)S II I I I(11)K II I II II(12)TRPN II II I II(13)T I II I I(14)RET I I II I(15)S I II I II(16)FN II I II IOs 256 Od de derivam dos 16 padres genricos; esto arranjados em dois grupos. O primeiro grupo e mais importante o Oj Od ( principal ou maior). So 16 em nmero e baseados na duplicao de cada um dos 16 padres genricos. Portanto a palavra j ou mj (dois) acompanha cada um dos seus nomes como prefixo ou sufixo. Assim ns temos j Ogb (dois padres de Ogb) que uma duplicao do padro (I) acima. Em outras palavras, quandose v o mesmo padro genrico na esquerda e na direita, a assinatura de um Oj Od para o qual o nome j + X ou X + Mj ser escrito. A lista completa dos nomes dos 16 principais Od em ordem de antiguidade segue-se: Em que X um dos padres de 1-16 abaixo.1 J OGB 3 WR MJ 5 ROSN MJ 7 BR MJ 9 GND MJ 11 K MJ 13 T MJ 15 S MJ2 YK MJ 4 D MJ 6 WNRN MJ 8 KNRN MJ 10 S MJ 12 TRPN MJ 14 RET MJ 16 FN MJEM QUE X UM DOS PADRES DE 1-16 ACIMA 21. 22O segundo grupo de Od so chamados Omo Od ( filho do Od ou Od jnior) ou ml ( padro misto). Estes so baseados na organizao com qualquer par dos 16 padres genricos lado a lado desde que no sejam iguais. Assim se pegarmos o padro (1) como ponto de partida na direita e colocarmos qualquer um dos outros 15 na esquerda, ns teremos a assinatura de 15 Od juniores diferentes. Da mesma maneira se pegar-mos o padro (2) como ponto de partida e arranjarmos um dos outros 15 padres (incluindo o padro 1) no seu lado esquerdo, isto nos trar a assinatura de mais 15 outros Od. Se fizermos isto em cada um dos 16 padres genricos, de maneira que nenhum padro aparea mais que uma vez do lado direito ns chegaremos a 240 Od juniores. Como no caso dos 16 Od principais, h uma ordem cronolgica entre os Od juniores. Os nomes dos 30 Od mais velhos entre os juniores so dados abaixo em ordem de senioridade.1. OGBYK 4. WRBOGB 7. OGBROSN 10.WNRNSOGB 13.OGBEKNRN 16.GUNDBD 19.OGBKREL 22.TRPONGB 25.OGBEAT 28.SOGB2. YKLOGBE 5. OGBD 8. ROSNGBM 11.OGBBR 14.KNRANSOD 17.OGBRKS 20.KGBM 23.OGBALR 26.RNTGB 29.OGBFN3. OGBWYN 6. IDINGB 9. OGBEHNL 12.BRBOGB 15.OGBYN 18.OSLOGB 21.OGBTMOPN 24.TORIK 27.OGBS 30.FNNAGBCada um dos 256 Od tem uma caracterstica especfica associada com ele. Por exemplo, j Ogb, o primeiro e mais importante Od, acredita-se que segnifica boa sorte, nquanto que ret Mj o dcimo quarto Od, significa morte. O dcimo terceiro Od t Mj por outro lado, conta a histria do Islam e a introduo daquela religio na terra Yoruba. 31 A maioria dos poemas em cada Od contm histrias relacionadas ao carter ou tema do Od concernente. Logo existem 256 caracteres maiores na coleo de escritos de If. Mas, existem alguns poemas em cada Od que nada tm a ver com o tema principal do Od concernente. Assim, em g Ogb nem 22. 23todos os poemas vo conter o tema de boa sorte e em tr Mj nem todos os poemas vo falar sobre o Islam. Acredita-se que cada um dos 256 Od contenham relao com uma das divindades. O Od que se relaciona a uma divindade em particular , diz-se que pertence quela divindade. O que isto significa que os mitos daquela divindade esto contidos no seu Od, de forma que muitos poemas naquele Od vo conter histrias sobre aquela divindade. Alm disso, quando a asinatura do Od que pertence a uma divindade em particular aparece, ser dito ao cliente que oferea sacrifcios quela divindade. Assim, quando a assinatura de gnd Mj, o nono Od, que acredita-se pertena a gn ( a divindade da guerra e da caa), encontrada, o cliente deve oferecer sacrifvios a gn. A crena do sacerdote de If e do seu cliente a de que gn ajudar o cliente a resolver seus problemas, desde que o cliente realize o sacrifcio prescrito. Pode-se dizer que o Od ajuda a dar sentido e esclarecimento aos milhares de poemas ( 256 x 600 ) que acredita-se existir na coleo de textos de If. Sem o Od seria difcil categorizar os importantes temas encontrados nesses numerosos poemas. Alm disso, ligando-se cada Od a uma divindade paticular a coleo de escritos fica mais prxima da religio Yoruba e do sistema de crenas de tal modo que cada divindade do elaborado panteo da mitologia Yoruba pode ento falar ao da cliente atravs do Od que lhe pertence. Isto, ento, revela um lugar para cada divindade na coleo de escritos de If, fazendo de If a voz das divindades.(III) OS POEMAS (ESE) DA COLEO DE ESCRITOS DE IF ESTRUTURA DOS ESE IF32 Conforme mencionado, cada Od contm muitos poemas conhecido pelos Yoruba como Ese. Alguns destes poemas so longos equanto que outros so muito curtos, mas , sendo longos ou curtos, existe uma sequncia lgica na organizao, nos elementos de cada poema de If. Este arranjo sequencial dos elementos o que eu denomino estrutura. Cada poema de If tem um miximo de oito e um mnimo de quatro partes estruturais. Os poemas que tm quatro partes so geralmente curtos e esteriotipados. Eles so denominados pelos sacerdotes de If de If Kkk( pequenos poemas de If). Eles so na realidade , formas encurtadas de pomas mais longos. A maioria dos versos encontrados na coleo de escritos de If, entretanto, tem mais que quatro partes (A) 23. 24estruturais. Entre este grande grupo de poemas, que tm mais de quatro partes, existem alguns em cujas partes IV-VI foram incomumente alongadas. Este tipo de poema cohecido como If nll33 ( poemas longos de If). Todo verso de If inicia-se com uma apresentao do nome do sacerdote de If que pe tido como aquele que no passado efetuou a divinao que forma a matria do poema. Estes nomes so apelidos ou nomes de louvor dos sacerdotes de If. Esta primeira parte (i) da estrutura do verso de If muito observada pelo sacerdote, uma vez que sem evocar os nomes destas autoridades do passado, o poema de If fica destituido de sua importncia mtica. Esta parte do verso de If, portanto d autenticidade a cada poema como um acontecimento verdadeiro que realmente ocorreu no passado. Os nomes mencionados na parte (i) podem ser nomes de ser humano, podem ser nomes de animais ou plantas que so, para os propsitos da histria, no poema consernente, personificados como se fossem capazes de narrar uma histria coerente que ser compatvel com a totalidade do poema de If. Ento quando o sacerdote se refere aos nomes encontrados nesta parte do poema, como nome de sacerdote do passado, ns podemos entender seu clamor como verdadeiro, mas s no sentido espiritual ou simblico. A parte (ii) da estrutura do poema, menciona o nome(s) do cliente(s) para quem os divinadores em (i) acima fizeram divinao. O cliente menciondado aqui pode ser um ser humano ou uma comunidade inteira. Como na parte (i) acima, estes nomes de clientes podem ser nomes reais ( histricos) ou nticos; de pessoas ou lugares. Mas, uma vez que o sacerdote de If , acredita seram estes nomes de pessoas ou lugares, nomes verdadeiros, esta parte do poemade If fortifica a autenticidade aclamada pelo sacerdote para o seu repertrio. A terceira parte (iii) do poema de If menciona a razo ou ocasio da divinao passada, em questo. Esta posio do repertrio do sacerdote trata do motivo da divinao passada engrandecendo o valor mtico do poema de If. A Quarta parte(iv) dos poemas nos diz o que o cliente, na divinao passada, teve que fazer . Esta seo geralmenteinclui aluns detalhes como os sacrifcios, tabs e conselhos que o cliente foi aconselhado a seguir. Alm disso, a lista das coisas para o sacrifcio pode estar escrita. Esta seo de poema refresca a memria do sacerdote de If sobre que tipo de sacrifcio. Ele deve prescrever para o seu cliente e que conselhos deve dar. Ademais, esta parte justifica o sacerdote quando ele lista, para seu cliente, os sacrifcios que ele ter que fazer, e o reconhecimento do cliente de que estes sacrifcios foram 24. 25oferecidos por outras pessoas, o faz acreditar na eficcia do sacrifcio. A parte (v) trata de esclarecer se o cliente seguiu ou no o conselho que lhe foi dado em (iv)acima. Por exemplo, o cliente fez o sacrifcio precrito? At que ponto ele observou os conselhos dados pelo sacerdote. necessrio esclarecer todos esses detalhes aqui par ajustificar o resultado da divinao em (vi)abaixo. A parte (vi) nos fala do resutado da divinao, por exemplo, se o cliente fez o sacrifcio e fez todas as coutras coisas que lhe foram incicadas, o que foi que aconteceu com ele? Ele alcanou seu propsito, como colocado em (iii) acima? O que geralmente acontece que se o secerdote de If fez o sacrifcio e obserbou todos os outros detalhes, esta parte do poema ir mostrar que ele conseguiu seu objetivo, mas se falhou com o sacrifcio ele no alcanar o que originalmente ele pretendia. Esta parte do poema de If, mostra em exemplo concreto para as pessoas das consequencias de negligenciar o sacrifcio e que resposta pode esperar aquele que fez o sacrifcio.A parte (vii) nos mostra a reao do sacerdote de If ao desfecho da divinao. Assim, se o resultado da divinao em (vi) favorvel ao cliente, ele ir reagir com alegria, mas de for desfavorvel, sua reao ser de arrependimento. Esta parte da estrrutura do poema importante porque nos mostra a avaliao do cliente quanto a sua prpria ao e fortalece mossa crena na necessidade da pessoa fazer sacrifcio. A parte (viii) apresentada em forma de concluso para a histria inteira. Esta parte do poema pode resaltar o tama da histria ou mencionar a importncia do sacrifcio. De certo modo esta parte a avaliao do sacerdote de If daquilo que ele considera importante ou memorvel na histria como um todo.da, a parte ( viii) ser geralmente apresentada em termos didticos. O que se viu at aqui que a poesia de If um tipo de poesia histrica.34 Toda poesia de If uma tentativa de narrar, atravs da estrutura peculiar da poesia divinatria, coisas que o sacerdote de If foi ensinado a acreditar, que aconteceram deveras no passado. Narrando estas histrias do passado, o sacerdote de If acredita que seu cliente pode detectarr situaes semelhantes 25. 26as dele mesmo e advertir sua prpria pessoa do melhor a ser feito luz da histria passada que ele ouviu do sacerdote. A poesia divinatria de If tida como um registro das atividades das divindades e dos ancestrais na terra. Numa cultura cuja estrutura poltica e social baseada em divindade dos reise na sabedoria dos mais velhos, tais atividades passadas so muito valorizadas e respeitadas por todos. Todas as partes dos versos descritas acima poderiam ser cantadas ou recitadas pelo sacerdote durante a divinao. A parte( viii) invarivelmente apresentada em forma cantada. Esta parte pode ser cantada mesmo pelo cliente ou pelo estudante do sacerdote maior presente durante a divinao. Enquanto cantando ou recitando qualquer poesia de If, o sacerdote tenta ficar to perto quanto possvel das partes originais( i-iii) e da parte ( viii) como lhe foram passadas por seu professor. Ele no est autorizado a acrescentar suas prprias palavrasou subtrair qualquer coisa desta parte do repertrio. Ele , entretanto, livre para usar sua prpria linguagem enquanto vertendo as partes (iv-vii), enquanto ele estiver consciente da principal trama, bem como das caractrsticas da histria como um todo e mantiver o tema original. Assim, enquanto o sacerdote de If no tem permisso para inovar em certas partes do seu repertrio , ele tem permisso de , at certo ponto, criar em outras. Os versos curtos de If (If Kkk) mencionados acima , geralmente tm quatro partes a saber: (i),(ii),(iii) e (viii). Todos os outros versos usam todas ou algumas das oito partes estruturais vistas acima. Mas, praticamente todos os versos de If contm as partes (i-iii), bem como a parte ( viii). Assim, no trabalho de construo da poesia divinatria de If podemos dizer que as partes (i-iii) e (viii) so obrigatrias enquanto que as partes (iv-vii) so opcionais. O poema de If seguinte apresentado para mostrar um exemplo das oito partes estruturais da poesia divinatria de If, como analisado abaixo. 26. 27Parte (i) O sacerdote de Ifa chamado Gbnklyo Parte (ii) Jogou If para caador. Parte (iii) Que estava indo para caar em sete florestas e sete desertos. Parte (iv) Foi dito que ele fizesse sacrifcio para segurana prpria e da espedio. Parte (v) E ele fez sacrifcio. Parte (vi) Aps Ter feito sacrifcio, Ele derrotou seus inimigos da direita, Ele derrotou seus inimigos da esquerda. Ele capturou escravos, Ele reuniu muitos saques de guerra. Parte (vii) Ele disse que aconteceu exatamente Como seu sacerdote de If usou sua voz em louvor de If. parte (viii)Bem vindo caador aclamado Bem vindo caador de louvor. Caador, ns te saudamos, Ns te damos boas vindas e te aprovamos. 27. 28(B)ASPECTOS DO ESTILO NO POEMA DE IFA poesia de Ifa muito rica em linguagem e formas de estilo. Uma relao detalhada de todas as caractersticas de estilo e linguagem deste rico genero potico no pode ser tentada aqui por uma questo de limitao de espao. Aqui, ser suficiente mencionara alguns dos dispositivos poticos e discutir um deles. Algumas das mais caractersticas formas de estilo encontradas no poema de If so: a repetio, palavra cantada, personificao, metfora, paralelismo e onomatopia. Uma relao detalhada dos modos de ocorrncia destas formas de estilo foi tentada em outro local.36 Na vio do presente investigador a repetio a mais importante forma de estilo encontrada na poesia divinatria de If. uma relao detalhada desta forma de estilo segue-se agora. Exitem cinco tipos de repetio encontrados na poesia de If, a saber: (i) (ii) (iii) (iv) (v)Repetio estrutural. Repetio temtica. Repetio linear. Repetio lxica e silbica. Aliterao e assonncia.Como ficar evidente nas pginas seguintes, muitas destas formas de repetio ocorrem frequentemente juntas. Mas, para que fique mais claro, cada um destes tipos acima ser tratado separadamente. (i)Repetio estruturalUma das instancias mais comuns de ocorrencia de repetio nos poemas de If a repetio de partes da estrutura dos poemas de If. 28. 29Conforme colocado acima os versos de If tm uma estrutura em oito partes. A repetio estrutural entra no repertrio do sacerdote de If, aps ele Ter dito a stima parte do seu material. A repetio estrutural frequentemente envolve as partes (i),(ii),(iii) e algumas vezes em parte ou a totalidade das partes (iv),(v) e (vi) antes que o sacerdote de If finalmente cante a parte (viii). Assim, a repetio estrutural envolve a repetio de algumas ou de todas as seis priemeiras partes ( i.e. vii a viii). Sempre que a repetio estrutural ocorre no poema de If somente as partes (i)-(iii) so constantes; as partes (iv)-(vi) podem ou no ser incluidas de maneira nenhuma. Alm disso, quando as partes (iv)-(vi) so incluidas, a estrutura gramatical das sentenas envolvidas podem ser mudadas para com o intuito de adequar-se ao propsito de alcanar um bom canto vocal. Portanto, o sacerdote de If pode ou no repetir as partes (iv)-(vi) palavra por palavra. Isto no surpresa, desde que, como dissemos antes, as partes (iv)-(vi) formam a poro dinmica da estrutura do poema de If, onde o sacerdote de If tem licena para usar sua prpria linguagem. Assim, nos exemplos abaixo, a linha sete excluida do material quando o sacerdote est repetindo seu material. O material seguinte mostra a repetio das partes (i)-(vi) em um poema de If. 29. 30Parte (i)Havia vinte pessoas com kk marcas faciais.38 Havia trinta pessoas com bj marcas faciais. Havia cinquenta pessoas com Kolo marcas faciais.Pate (ii)Jogaram If para Odnmbk,39 Que era o filho de gbonnrgn.Pate (iii) Foi dito que ele deveria fazer sacrifcio para & (iv) para prevenir morte iminente. Foi dito para ele oferecer sacrifcio com rn (galinha)40 parte(v)Ele fez conforme lhe disseram.Parte(vi) E ele no morreu. Parte(vii)Ele estava danando, Ele estava regozijando-se, Ele louvou seu sacerdote de If 30. 31Enquanto que o seu sacerdote louvava If Conforme ele abriu um pouco a sua boca, A msica de If nela penetrou. Quando ele esticou suas pernas, A dana as puxou. ................ Parte(i)Havia vinte pessoas com Kk marcas faciais. Havia trinta pessoas com bj marcas faciais. Havia cinquenta pessoas com kolo marcas faciaisParte (ii)Jogaram If para Odnmbk Que era filho de gbonnrgn.Parte(iii) &(iv)Disseram para ele fazer sacrifcio para Prevenir morte iminente.Parte (v)Ele fez conforme foi dito.Parte(vi)E ele no morreu........................... Parte(viii)No ano que eu devia Ter morrido, A morte levou minha galinha, Minha prpria galinha. Minha galinha rn, Que eu oferec como sacrifcio, Foi levada pela morte.(ii)Repetio temticaA repetio temtica envolve a constante repetio do assunto de um poema de If em diversas partes do mesmo poema como forma de nfase. Este tipo de repetio mostra-se de forma destacada no If nlnl ( poema longo de If)que geralmente longo e separado em partes tanto no tema como na forma de apresentao. O valor da repetio temtica neste tipo de poesia portanto o de identificar para ns, por repetio constante, o ponto que aparece como mais importante para o sacerdote de If no seu material, de forma que no reste nenhuma dvida quanto a sua mensagem. 31. 32A repetio temrica geralmente ocorre nas partes (iv)-(vi) da estrutura do poema de If. conforme j mencionado, estas so as partes criativas e dinmicas da poesia divinatria.(iii)Repetio linear de longe o mais importante tipo de repetio encontrada na poesia divinatria. Dois tipos de repetio linear podem ser identificados nos poemas de If: completa e parcial. A repetio linear completa envolve a repetio de uma ou mais linhas do poema de If. Este tipo de repetio usado tanto para nfase quanto para satisfazer o que este investigador decreve em outro local,41 como elemento de fico em poesia de If. Conforme o sacerdote aprende os versos de If durante seus longos anos de treinamento, e tambm aprende ao mesmo tempo que parte de seu repertrio deve ser repetido, duas, trs, quatro ou mais vezes. Sempre que ele encontrar algum material desse tipo, ele obrigado a repetir o verso(s) envolvido da maneira especificada pelos dogmas de sua crena. Ns, achamos, portanto que a repetio linear completa sempre envolve a repetio de um ou mais versos por um nmero qualquer de vezes, de duas a dezesseis vezes. Os versos repetidos podem seguir-se uns aos outros diretamente no texto ou podem estar espalhados entre outros versos. Que, portanto, os versos envolvidos podem ser repetidos a cada trs, quatro, cinco ou dezesseis linhas. O exemplo seguinte mostra a repetio de um grupo de versos quinze vezes. No total, so envolvidas quarenta e cinco linhas de poesias, o que forma mais da metade do nmero total de linhas nesse poema de If. 32. 33Ngb kn, Mo wol nkmgn. mi b nkmgn Ngb kej, Mo wol nkmgn. mi b nkmgn Ngb keta, Mo wol nkmgn. mi b nkmgn Ngb kerin, Mo wol nkmgn. mi b nkmgn Ngb karn, Mo wol nkmgn. mi b nkmgn Ngb kef, Mo wol nkmgn. mi b nkmgn Ngb keje, Mo wol nkmgn. mi b nkmgn Ngb kejo, Mo wol nkmgn. mi b nkmgn Ngb kesn, Mo wol nkmgn. mi b nkmgn Ngb kew, Mo Wol nkmgn. mi b nkmgn Ngb koknl, Mo wol nkmgn. mi b nkmgn Ngb kejl, Mo wol nkmgn. mi b nkmgn Ngb ketl, Mo wol nkmgn. mi b nkmgnnl. nl. nl. nl. nl. nl. nl. nl. nl. nl. nl. nl. nl.Na primeira vez,43 Eu fui casa denikmgn. Eu no achei nikmgn em casa. Na segunda vez, Eu fui casa de nikmgn Eu no achei nikmgn em casa. Na terceira vez, Eu fui casa de nikmgn Eu no achei nikmgn em casa. Na quarta vez, Eu fui casa de nikmgn Eu no achei nikmgn em casa. Na quinta vez, Eu fui casa de nikmgn Eu no achei nikmgn em casa. Na Sexta vez, Eu fui casa de nikmgn Eu no achei nikmgn em casa. Na stima vez, Eu fui casa de nikmgn Eu no achei nikmgn em casa. Na oitava vez, Eu fui casa de nikmgn Eu no achei nikmgn em casa. Na nona vez, Eu fui casa de nikmgn Eu no achei nikmgn em casa. Na dcima vez, Eu fui casa de nikmgn Eu no achei nikmgn em casa. 33. 34Ngb ekernl, Mo wol nkmgn. w k dd . Mo w b Onkmgn, mi b nkmgn Ngb kdgn, mi b nkmgn nl. Mo wol nkmgn nl K nwo k kerndnlgn kaw If, fi lr. faso k bora...42Na dcima primeira vez... Na dcima segunda vez... Na dcima terceira vez... Na dcima quarta vez... Na dcima quinta vez... Mas,comforme eu estava indo Para entrar no dcimo sexto apartamento do palcio. Eu encontrei nkmgn. Ele colocou um punhado de instrumentos de divinao na sua cabea. Ele cobriu-se com roupa k.44 34. A repetio linear incompleta caracteriza-se pela repetio de parte de uma ou mais linhas par nfase. A repetio pode ocorrer no comeo, no meio, ou no final de uma linha concernente. Mais ainda, a linha repetida pode estar misturada outras linhas de forma que teremos uma repetio incompleta em todas as alternativas,na quarta, quinta ou sexta linha. No exemplo seguinte, as palavras n na linha 1 sa repetidas na linha 4, enquanto que os itens la jo ns podem ser encontrados nas linhas, 1,4 e 7. As duas primeiras palavras na segunda linha, tt mo so repetidas nas linas, 3,5,6,8 e 9. n wa agba la jo nsegbo. Tt, mo rn, Tt, mo yan. n waa jkn la jo nsodan. Tt, mo rn, Tt, mo yan. waa keek la jo nsy jk. Tt, mo rn, Tt, mo yan...45 Ele disse que ele e agba viviam na floresta. Tt, anda por toda parte livre. Tt, anda por toda parte em paz. Ele disse que ele e jkn viveram no pasto. Tt, anda por toda parte livre. Tt, anda por toda parte em paz. Ele e tt viveram em y jk. Tt, anda por toda parte livre, Tt, anda por toda parte em paz. (iv) Repetio lxica e silbica A repetio lxica nos poemas de If envolve a repetio apenas de palavras, enquanto uqe a repetio silbica envolve a repetio somente de slabas. Estas formas de repetio podem ser usadas para nfase, para embelezar o rtimo da poesia , ou para obter jogo de palavras. As duas formas de repetio s vezes ocorrem juntas. Os exemplos seguintes mostram repetio lxica e silbica nos itens marcados. 35. K fefun tl, Ka fosn tl lk. kd or k gbl oj gb si. A dia fj br Nj ti won nlo lee sebo suru suru Nl Olfin. j br k or, t my. n n le rire Nil Olfin by?46 Pintemos a casa do dinheiro com giz, Pintemos a casa das pedras preciosas com osun. O primeiro or a ser criado no est na parte dos fundos do mercado sem sorte. Foi divinado If para ji br. No dia em que eles estavam indo oferecer sacrifcio No palcio de lfin. j br colocou os instrumentos de divinao na cabea, E imprimiu If no p divinatrio. Ele perguntou se iria tornar-se prspero Na casa de Olfin. A palavra k na primeira linha do texto Yoruba acima repetida nas linhas 2 e 7, enquanto que a palavra tl ocorre nas linhas 1 e 2. A palavra or, na linha 3 repetida na linha 7. a terceira pessoa do singular () na linha 8 ocorre em posio idntica na linha 9. a slaba l em lk (linha 2) repetida em gbl ( linha 3). A slaba lo em nlo na linha 5 ocorre tambm em Olfin. Nas linhas 5 e 6 destaca-se a slaba n em nl e nj. (v) Aliterao e assonncia Alguns tipos de repetio discutidos acima com freqncia envolvem consoantes e vogais. Aliterao e assonncia podem entretanto, ocorrer em posies onde as outras formas de repetio discutidas acima esto ausentes. Estas duas formas de repetio enriquecem o rtimo da parte do verso de If onde elas ocorrem. Ainda mais, as consoantes e vogais repetidas do proeminncia s slabas e palavras das quais elas tomam parte e podem, portanto, servir para enfatizar esses itens lxicos. 36. Nos exemplos dados abaixo sobre repetio lxica e silbica, a fricativa muda lbio dental (f) ocorre duas vezes na mesma palavra fefun (linha 1)e uma vz na palavra fosn ( linha 2). A mesma consoante pode ser achada no nome pessoal Olfin (linha 6) e em fj ( linha 4). Na linha 3, a consoante vocal lbio velar (gb) ocorre em gbal e em gb ( linha 3). Os exemplos seguintes mostra o uso da assonncia nos versos de If. ji k j, K gbd. ji k j, K gbl...47 O remoinho de vento no sopra Mas, leva embora o pilo. O remoinho de vento no sopra, Mas, leva a m. Neste exemplo acima existe uma concentrao deliberada de sons de (i) nas linhas I e II, sons de () nas linhas 2, e (o) na linha 4.(C) O CONTEDO DO VERSO DE IF 37. Conforme j foi mencionado, o verso de If uma tentativa de um povo no letrado, de preservar e disseminar os ingredientes de sua prpria cultura. O Yoruba tem os versos de If como um repositrio de sua cultura. Eles acreditam que os versos de If contm a sabedoria acumulada de seus ancestrais atravs da histria. O verso de If, portanto contm tudo que considerado memorvel na cultura Yoruba atravs dos tempos. No de surpreender, portanto, que o contedo do verso de If cubra toda a extenso da cultura Yoruba. Nas pginas seguintes ns identificaremos e discutiremos alguns dos mais importantes temas encontrados na poesia divinatria de If. Os Yoruba consideram o verso de If como uma coleo de poemas histricos nos quais os fatos verdadeiros da cultura Yoruba so preservados. Uma avaliao dos versos de If como fonte de evidncia histrica j foi tentada em outro local.48 Pelo presente investigador que declarou que os poemas divinatrios de If contm importantes aluses a fatos histricos da cultura Yoruba. O historiador deve, no entanto, encontrar corroborao para estes fatos em outro local da histria oral da cultura Yoruba ou comparando diferentes verses da mesma histria contada por diversos divinadores. Os versos de If so especialmente importantes com parte da informao sobre a histria da cultura Yoruba que geralmente negligenciada pelos cultos historiadores ocidentais da cultura Yoruba, que esto mais afeitos histria poltica e econmica. O verso de If nossa principal fonte de informao sobre mitologia Yoruba. Como j mencionamos, existem alguns Od, cujas histrias contm os mitos de algumas divindades Yoruba. Por exemplo, knrn Mj contm os mitos de Xang, enquanto que Ogund Mj contem os mitos de gn. Estes Od nos falam sobre a vida destas divindades, quando elas estavam aqui na terra, sua relao com as outras divindades e sua importncia para a cultura tradicional Yoruba. As divindades so pintadas so pintadas nos versos de If como foras benevolentes, que esto sempre prontas a ajudar o homem a resolver seus problemas. As divindades representam ordem, autoridade, disciplina e a perpetuao dos valores da cultura yoruba. Eles ficam, entretanto, algumas vezes, zangados com os homens quando eles vo contra as regras dos valores morais divinamente sancionados. Mas, geralmente a poesia de If se apresenta a ns como uma coleo de mitos que mostra as divindades Yoruba como amigas do homem. Os poemas divinatrios de If tambm nos falam dos conflitos entre as divindades e os Ajogun, um nome coletivo usado para 38. descrever as foras do mal. Entre estas foras esto: Ik ( morte), rn ( doena), f ( perda), p ( maldio),gb (paralisia), rn ( problema), wn ( priso), e Ese(aflio). Esta oito coisas que os seres humanos temem so personificadas no poema de If como poderes sobrenaturais cuja funo principal negar os desejos das divindades e dos ancestrais de enriquecer a vida humana. Desde que os planos dos ajagun, sobre os seres humanos ver sua runa completa, eles esto sempre em conflito com as divindades cuja funo a proteo dos seres humanos. Muitos poemas de If tratam dos inevitveis conflitos entre estes dois grupos de poderes sobrenaturais sobre os interesses humanos. Um outro importante aspecto do conflito entre os maus e os bons poderes sobrenaturais a luta entre as divindades e j (feiticeiras). As j so tambm conhecidas nos versos de If como: eleye ou enyan, esto ao lado dos ajagun neste eterno conflito. Um poema de If diz eu foi Oldmar , ele mesmo, que deu a j seu poder do mal. Portanto, contra as maquinaes do mal de j, os seres humanos tm pouca proteo, at mesmo das divindades pois elas mesmas so muitas vezes molestadas pelas feiticeiras. Quando juma pessoa atormentada por j encorajada a chamar seu prprio Or ( Orix pessoal que determina o destino humano). Cada indivduo tem o seu prprio Or (literalmente significa cabea) que ele escolhe para s mesmo pouco antes de deixar o run ( cu) par vir terra. As pessoas, que escolheram uma boa cabea, se trabalharem duro e fizerem os sacrifcios estipulados para eles, sero bem sucedidos e no sero subjugados pelos ajagun e por j. Mas, aqueles que escolheram um mau or para s mesmos no run esto sentenciados a falhar na vida exceto se puderem fazer sacrifcios suficientes e trabalharem duro. O contedo de muitos versos de If tratam deste interessante conceito de predestinao que forma um importante aspecto do sistema que forma um importante aspecto do sistema de crenas Yoruba. Ese If tambm contm crenas Yoruba concernentes ao ebo ( sacrifcio). Quase todo poema de If contm na parte (iv) da sua estrutura exortaes para que o cliente faa o sacrifcio. compulsrio a todos os indivduos fazer sacrifvio, no obstante o Or que ele escolheu no Orun seja bom ou ruim. As divindades no iro auxiliar algum que se recusa fazer sacrifcio, uma vez que este a sua nica recompensa para o seu incessante olhar sobre a vida humana. Para aqueles que escolheram uma cabea ruim, o sacrifcio particularmente importante uma vez que o nico elemento que 39. pode reparar sua desgraada escolha. Assim, sacrifcio apresentado na poesia de If como o meio pelo qual o homem faz as pazes com as divindades e melhora os defeitos inerentes a sua prpria pessoa. Alm disso, nos versos de If, o sacrifcio descrito como um meio atravs do qual o homem usa materiais em troca de sua prpria vida. Assim, ns vemos em muitos poemas de If que quando coisas materiais so oferecidas aos ajagun em forma de sacrifcio, eles pegam estas coisas e deixam o suplicante intocado. Sacrifcio , portanto, um meio pelo qual o homem pode influenciar os poderes sobrenaturais de modo que o poder do bem pode cooperar com ele e o poder do mal ir deix-lo cumprir seus planos na terra. Outro aspecto importante do contedo dos poemas de If o conceito de w ( carter ). O Yoruba acredita que no suficiente ter uma boa cabea e oferecer sacrifcio. Em adio a estes dois conceitos que tratam da relao do homem com as divindades o homem deve tambm ter que lutar para melhorar sua relao com os seus companheiros e para fazer isto ele deve melhorar o seu carter ( w ) dia aps dia. Ainda mais que a crena Yoruba de que seja qual for o desenvolvimento de qualquer homem na terra, se ele no tiver um bom w ele no realizou nada. Muitos poemas de If, portanto, mencionam a importncia do w na vida do homem. na verdade, a poesia divinatria de If estabelece que uma pessoa que no tenha um bom w enquanto vivendo na ter, ser punido no run aps sua morte. O oferecimento de sacrifcio no absolve ningum da obrigao de mostrar um bom carter para os companheiros porque isto o desejo de Oldmar e dos ancestrais; que os seres humanos devam suster os valores morais da sociedade. Esta a razo pela qual o Yoruba diz: w lsin (o bom carter a essncia da religio). Porm, como o Yoruba valoriza o w como um atributo desejvel que dota a vida humana de dignidade e nobreza eles tambm valorizam o dinheiro como instrumento com o qual podese conseguir as boas coisas da vida. Para o Yoruba trs coisas so mais importantes de serem realizadas na vida: ow, ou aj (dinheiro), Omo, e k ou lf (vida longa e sade). Estas trs coisas so os mais importantes ire (boas coisas da vida). A posse de ow ajuda uma boa pessoa a ser gentil e benevolente com os seus companheiros, assim como a perda de dinheiro tira a pessoa de sua moderao habitual. Da o ditado: 40. Bw b tn lw onw, dsn. Quando o dinheiro de uma boa pessoa acaba, ela se torna insocivel. Muitos poemas de If falam da importncia do dinheiro como um dos mais importantes ires que toda pessoa deseja para si mesmo na vida. Omo (filho ou filhos) tambm muito citado nos poemas de If como um importante ire. Na verdade mais cotado que o dinheiro, como uma realizao vital. Para o Yoruba, a vida ou o casamento sem filhos uma vida mal sucedida. Uma vez que a sociedade Yoruba era uma sociedade agrria, as crianas formavam uma importante fora de trabalho para quem os possua para incrementar sua produo. Ainda mais, numa sociedade em que aposentadoria e seguridade social so desconhecidos. As crianas so verdadeiros seguros de velhice e doenas. O dinheiro no um substituto adequado para o cuidado e o amor que os filhos podem dar a seus pais na idade avanada. Na verdade, o Yoruba ainda considera uma vida abenoada pelo dinheiro, porm sem crianas, como se fosse um deserto. As divindades, elas mesmas, defendem a fertilidade. Assim, Osun e ge so primariamente envolvidas com a desagradvel condio da mulher estril, que encorajada a cultuar estas divindades na esperana de engravidar e ter filhos. Dos trs ires mencionados, k (vida longa com sade), considerada a mais importante. Se um homem tem dinheiro e crianas e morre jovem ou vive doente, o Yoruba considera que ele no vive uma vida ideal. Mas, se um homem perder o dinheiro e filhos e tem boa sade e vida longa, possvel que ele possa recuperar aquelas coisas que perdeu. Portanto, k considerado o mais importante atributo da vida: Ire k pari w, a beno de uma longa vida a maior realizao da vida. Outra razo pela qual o Yoruba valoriza o k acima de todos os outros ires porque no seu sistema hierrquico de autoridade aqui na terra, velhice uma qualificao para assegurar bons empregos como o de bal (caseiro). Um homem que morre jovem perde a oportunidade de ocupar esta importante posio. Alm disso, se ele morre muito jovem ele no poder se transformar num ancestral, e por esta razo, no poder ser enterrado na casa dos ancestrais. As divindades, elas mesmas, valorizam o k como uma importante conquista na vida e proporcionaro s pessoas que levam uma vida boa e moral, aquele ire. Oddw o grande ancestral dos Yoruba era muito velho em vida antes de morrer. A poesia divinatria de If se refere a ele como: Olfin or ogb 41. Olfin kaakaa w... Olfin ti won l won fi ld oy, T gb gb gb, T si dota m wo lw.49 (Olfin que foi destinado a viver vida longa. Olfin o vigoroso... Olfin a quem planejaram tornar rei Que era muitssimo velho A tal ponto que parecia um pedao de pedra.) Mas, o contedo dos versos de If no trata apenas de histria, mitologia e crena; um importante tema eu aparece atravs de muitos poemas trata da viso Yoruba sobre o mundo ao seu redor. Portanto, temos observaes meticulosas nos poemas de If sobre objetos e criaturas da natureza que so encontradas ma terra Yoruba. Muitos poemas de If contam histrias sobre montanhas, rios, floresta, animais selvagens e domsticos, pssaros, insetos e plantas. A caracterstica destes objetos nos recordada nos versos de If de tal maneira eu fica-se maravilhado com o alto senso de apreciao da natureza que existia na sociedade tradicional Yoruba. Alm disso, cada objeto ou criatura mencionados nos poemas de If so personificados para dar ao sacerdote a oportunidade de tratar, dentro da estruturao do poema de If j discutida, como se ele tratasse de seres humanos. Cada objeto ou criatura personificada feita para ser smbolo de algum tipo de atributo do bem ou do mal que o sacerdote quer elogiar ou condenar. Deste modo, o sacerdote de If constri uma poderosa stira da sociedade humana atrvs das histrias de no humanos. O produto final da sua histria sobre objetos e criaturas da natureza portanto destinada aos seres humanos. Se, por exemplo o poema de If quer condenar a infidelidade, ele contar a histria de gbgb, um pssaro considerado originalmente como um sacerdote de If infiel. Quando o sacerdote de If quer elogiar a importncia da vida longa, ele contara a histria sobre a montanha que nos versos de If simboliza poder e vida longa. Uma vez que a montanha apelidada de eni-ap--k (aquele que no pode ser subjugado ou o inexpugnvel.). Os aspectos o contedo do verso de If discutidos anteriormente uma temtica ampla que pode ser encontrada em mais que um Od. Deve-se entretanto, sublinhar que o sacerdote de If que acredita que cada Od tem o seu prprio tema que o identifica e o separa dos outros . Assim, muitos poemas encontrados em br Mj, o stimo Od, conta a histria de um homem que era muito pobre, mas, subitamente 42. tornou-se rico e importante na sociedade. t Mj, o dcimo terceiro Od, conta a histria da chegada do islamismo na terra Yoruba. Esta a razo pela qual t Mj chamado de Bb Mle(o velho muulmano).50 Alguns dos temas especficos encontrados em cada um dos 256 Od transitam pelos amplos temas j debatidos. Assim, s mj conhecido como s eleye (s das feiticeiras)conta histrias dos conflitos entre as j e as divindades. Ns podemos, ento concluir que o contedo dos versos de If muito amplo, ele cobre, histrias, mitologia, crenas, e sistemas de valores da sociedade Yoruba bem como a viso Yoruba do mundo no qual eles vivem. Ns no ficamos surpresos que os poemas divinatrios de If, sejam altamente valorizados pelos Yoruba, como os guardies da cultura Yoruba, a sabedoria das geraes e os ensinamentos dos ancestrais e das divindades. 43. NOTAS 1. O nmero de divindades no panteo Yoruba varia entre 401 e 201. A maior parte destas divindades so deuses menores cultuados nas pequenas cidades e vilarejos. Alguns mitos dizem que as divindades vieram terra em ondas. 2. Para detalhes sobre a funo das divindades maiores, veja Idowu, E.B., Olodmre, God in Yoruba Belief, Longmans, 1962. 3. gn a divindade Yoruba da guerra e da caa. Seu smbolo o ferro, e ele cultuado por caadores, fazendeiros, ferreiros e outras profisses que usam implementos em ferro. 4. sl que tambm conhecido como Obtl a divindade responsvel pela criao. Porque ele pode ser encontrado em quase todas as cidades Yoruba e por ser a sua funo a criao, Idowu no seu livro Oldmar, God in Yoruba Belief d Oxal como a arque(principal) divindade Yoruba. 5. s ou Elgbra a divindade ardilosa, que mantm o Ax com o qual Oldmar criou o universo e mantm suas leis fsicas. Alm disso, s atua como policial para Oldmar, para forar consonncia com os valores ticos do universo. 6. Existe um outro mito que declara que as divindades vieram para a terra do Orun, que era parte de outro territrio. Nesta poca segunda a mitologia Yoruba Ay (terra) e run ( cu) faziam parte do mesmo planeta, mas o run mais tarde, distanciou-se devido aos desonestos habitantes e insultos com que os seres humanos trataram Olrun ( outro nome de Oldmar, que significa senhor do run) todos os dias. 7. If uma importante cidade Yoruba. o centro espiritual dos Yoruba. Acredita-se que um santurio mantido em If para todas as divindades Yoruba. If foi tambm o centro intelectual da sociedade tradicional Yoruba. Esta cidade tradicional cidade primavera, que agora abriga a universidade de If, pode ser considerada a Meca dos Yoruba. No , entretanto, certo se a If da mitologia, onde as divindades chegaram na terra a Il-If dos dias de hoje. Existem muitas If conhecidas pelos historiadores, mas aquela na qual as divindades chegaram conhecida como If-Ody. 44. 8. Os Yoruba acreditam que If o bero da humanidade e , portanto, para os Yoruba o que o jardim do den para a mitologia judaica. 9. Isto, provavelmente, explica porque a galinha mais usada que qualquer outra criatura como oferenda a If. A galinha foi o primeiro mensageiro das divindades e portanto pode ser creditada como meio de enviar mensagens atrvs de ebo(sacrifcio), para as divindades. As galinhas que tm cinco dedos so consideradas pelos Yoruba como uma criatura nica. Elas so usadas no preparo de importantes medicamentos. 10. O camaleo uma criatura sagrada para os Yoruba. Na sociedade tradicional Yoruba , era proibido matar camalees exceto para propsitos mdicos ou rituais. Os Yoruba consideram o camalio como um ajgn (aquele que faz medicamentos poderosos). O camaleo frequentemente includo em importantes medicamentos para aumentar a sua potncia. 11. Muitas das dinastias de governantes dos numerosos reinos Yoruba remontam suas origens a Odduw, tambm conhecido como Olfin por acreditar-se ser o grande ancestral do povo Yoruba. A presente dinastia governante na importante cidade de y e descendente direta ( atravs de ryn, um dos netos de Odduw) de Olfin.Portanto, o governo da sociedade Yoruba tradicional, era baseado no direito divino dos reis. 12. Para uma discusso detalhada sobre a histria do reino Yoruba veja Smith, R.S., Yoruba Kingdoms Methuen, London, 1969. 13. O antigo imprio de y era o maior e mais importante dentre os grupos polticos Yoruba antes de sua destruio nos anos 1930. O poder do rei era baseado em extensivas relaes comerciais com os estados Sudaneses e com os reinos selvagens do litoral. O rei tambm mantinha uma grade armada, baseada numa cavalaria de arqueiros liderados pelo Onky e kknf. 14. get o nome de um lugar em If tida co a primeira moradia de rnml na terra. 15. Outros mitos relatam outros filhos de rnml, aparte os outros oito filhos homens referidos neste mito. 45. 16. No sabemos se Ad aqui se refere a Ad-kt que no nordeste ou Ad-wye, que no oeste da terra Yoruba. 17. Veja Abimbola Wande, jinl Ohn Enu If, Apkn,Collins, Glasgow, 1968, pp. 43-47. 18. a maior parte das divindades , acredita-se que deixaram a terra para o run com a aparncia de seres humanos comuns. 19. Abimbola, Wande,jnl Ohn Enu If, Ap Kej, Collins, Glasgow, 1969, pp. 87-98. 20. Os cabritos tentaram comer as navalhas porque pensavam que eram comestveis. Este exagero, mostra somente a fome extremo que reinou na terra como resultado da partida de rnml. 21. Uma palmeira similar conhecida pelos sacerdotes de If como p gnk que tem uma copa extraordinariamente grande usada pelos sacerdotes de If como um smbolo de If. 22. Abimbola, jinle Ohn Enu If, 1969,pp.142-157. 23. Para detalhes sobre Od,ver seco III desta introduo. 24. pl o nome da rvore que nasce livre na natureza. 25. Para detalhes sobre Or como termo na poesia divinatria de If, veja seco III (c) desta introduo. 26. O ib constitui a primeira parte do canto do sacerdote de If, e do jl ( poesia de caador)do cantor. uma saldao s autoridades da terra como os mais velhos e as feiticeiras e uma evocao s divindades para estarem presentes ao canto do repertrio do artista, de forma que ele no erre. 27. O Yoruba considera Il (a terra) como uma divindade. Esta divindade cultuada pelos Ogbni, a mais importante das sociedades secretas Yoruba. 28. Para maiores detalhes sobre ajogun, veja a seo III (c) da introduo. 29. Abimbola, mnl Ohn Emi If, 1968,p.101. 30. Embora Ofn seja o ltimo e, portanto o mais novo nesta hierarquia, os sacerdotes de If acreditam que ele foi 46. originalmente o mais importante dos Od. Por isso, sempre que um sacerdote de If quer cantar um poema de fn Mj ele beber um pouco de dend saudando fn como o rei com as palavras hp Od ( eu sado o rei dos Od). 31. Veja Abimbola, Wande, If Divination Poemas and the Coming of Islam Into Yorubaland, Pan-Africana Journal, New York, 1972, pp. 440-454. 32. Para detalhes sobre a estrutura do Verso de If, veja Abimbola, Wande, An Exposition of If LiterarY Corpus, Ph.D. dissertation, University of Lagos, Nigria, 1970. 33. Cf. Abimbola, jnl Ohn Enu If, 1969. 34. Cf. Abimbola,Wande, If Divination Poems As a Sources for Historical Evidence, Lagos Notes and Records, Vol.I, January, 1967. 35. Abimbola, jnl Ohn Enu If 1969. 36. Abimbola, An Exposition of Literary Corpus. 1970. 37. Abimbola, jnl Ohn Enu If, 1968,pp.71-72. 38. Kk um tipo de mscara facial, que corre para a cabea. bj e kolo so nomes de outros tipos de mscaras faciais. 39. Odnmbk. Um nome pessoal que significa o ano em que eu teria morrido. 40. rn galinha. Uma galinha sacrificada na sepultura do morto imediatamente aps o enterro. 41. Abimbola, Wande, Stylistic Repetiton in If Divination PoetrY, Lagos Notes and Record, Vol. 3, No.I, January, 1971. 42. Abimbola, jnl Ohn Enu If, 1969, pp. 92-93. 43. Onkmgn o nome do chefe supremo da cidade de k. 44. k uma roupa usada nos tempos antigos por importantes reis. 45. Cf. Iwr Mj em III (d). 47. 46. Abimbola, jnl Ohn Enu If, 1968, p.82. 47. Abimbola, jnl Ohn Enu If, 1968, p.III. 48. Abimbola, If Divination Poems As Sources for Historical Evidence, 1967. 49. Collected from Oyedele sl, Ile Beesin PKy, y. June, 1972. 50. Abimbola, If Divination Poetry and the Coming of Islam into Yorubaland, 1972. 48. AS DEZESSEIS PRINCIPAIS CATEGORIAS DA POESIA DIVINATORIA DE IFA 49. I j Ogb 50. (a) runmila, o primeiro sacerdote de If, pratica divinao. 1 Pedras de Raio, so poderosas; 2 rr, o poderoso A montanha alta, que tem um cume cnico. If foi divinado para rnml, Quando ele estava indo fazer divinao na cidade de l Obamow. rml foi assegurado de que teria uma atividade lucrativa naquela cidade. Mas, ele foi tambm advertido de que deveria fazer eb. E ele o fez. E ele teve xito e levou seus ganhos para casa. Ele comeou a danar, Ele comeou a regozijar-se. Ele disse, pedras de raio so poderosas; o poderoso Arr,; A poderosa montanha que tem um cume cnico. Foi divinado If para rnml Quando ele est indo fazer divinao na cidade de l Obamow. 4 Adek, o nome do filho de If. 5 6 r, o nome do filho de Oni. rnml, deixe-me levar meus lucros para casa eternamente. 51. (B) Ovo de galinha na batalha de Igbmok Esgi. Tudo que meus colegas estiverem fazendo, Eu devo fazer. Divinao de If foi feita para Ovo de galinha Que era amigo de Knkn,1 Ambos estavam indo para fazer guerra contra a cidade de gbmok Esgi.2 Foi lhes dito que fizessem sacrifcio. Ovo de galinha foi avisado para no ir. Mas, ele disse que iria. Assim que eles chegaram nos portes da cidade Eles comearam a danar, Onde quer que Knkn fosse, era com veemncia. Que ele fazia seu caminho. Quando ovo de galinha tentou fazer o mesmo, Ele caiu, 52. E quebrou-se em pedaos. Foi com pezar que ele comeou a louvar seu sacerdote de If Ele disse o que quer que meus companheiros faam Eu tenho que fazer. Foi divinado If para ovo de galinha Que era amigo de KnKn Ambos estavam indo para fazer guerra contra a cidade de gbmok Esgi. No muito tempo, No muito distante, Venha e veja-nos conquistando atravs de sacrifcio. 53. (c) Eu ergo meus braos em louvor Eu elevo meus braos Em alegre felicidade. Foi divinado If para rnml; Foi dito ao pai, que ele no devia levar suas responsabilidades At o fim de seus dias. Foi dito que ele deveria fazer sacrifcio, Como resultado ele tornou-se inexpugnvel. Ele disse, eu ergo meus braos Em alegre satisfao. Divinao de If foi feita para Ornml; Disseram ao pai que ele no deveria carregar suas responsabilidades At o fim de seus dias. Eu levarei minhas responsabilidades at o fim de minha vida. Eu ergo meus braos. Em alegre satisfao. 54. (D) CABEA, PEITO E ORGOS GENITAIS.Pkelem,1 divinador de cabea, 2 Divinou If para cabea, Quando cabea chorava porque no tinha esposa. Pkelem, divinou If para peito, Quando peito chorava porque no tinha amigos. Pkelem, divinador de rgos genitais, Divinou If para rgos genitais, Quando eles choravam por no ter filhos. Foi dito a esses trs que fizessem sacrifcio. Eles sacrificaram, E tiveram todas as coisas boas que haviam pedido. Eles disseram , Pkelem, o bom pai, Ns te agradecemos, Peito fez sacrifcio, e fez amigos. Pkelem, o bom pai, Ns te agrdecemos, rgo genitais sacrificaram, e produziram crianas. 55. Pkelem, bom pai, Ns te agradecemos. 56. II YK MJ(a) As consequncias de desdenhar o sacrifcio Voc y,1 Eu tambm sou y, A luz do dia est aparecendo no cu. Mas, as pessoas pensaram que j era manh. Foi feita divinao para peixe. qie era uma cria do leito do rio. Foi dito para peixe fazer sacrifcio. Eles disseram que ela teria muitos filhos, Mas foi avisada para fazer sacrifcio para prevenir ataques dos seres humanos. Ela no fez sacrifcio. Ela disse que no era possvel para os inimigos, Ver seus filhos na cabeceira do rio Ela tomou seus sacerdotes de if como mentirosos Ela chamou s de ladro.2 Ela olhou sem temor para o cu como se nunca fosse morrer. Ela fez ouvidos de mercador para os avisos sobre sacrifvio. Quando os seres humanos subiram cabeceira do rio, Eles pegaram enxada, cutelo, e gbn,3 Eles represaram o rio, E comearam a drenar suas guas. Quando no tinha mais gua cobrindo o peixe e seus filhos, Os seres humanos os pegaram, E os colocaram em cima de inhame pilado, Aquilo foi uma ordem de s, Que preveniu a aniquilao de todas as espcies de peixes da face da terra. 57. (B) ROUPA VERMELHA NO NUNCA USADA PARA COBRIR O MORTOUma pequena bengala vai na frente dele que anda patinhando numa calada estreita num dia de chuva.1 As duas solas dos ps, Lutam persistentemente pela posse da estreita calada.2 Foi divinado If para cento e cinquenta e seis tipos de roupas. Quando elas estavam vindo do cu para a terra. Todas elas foram enviadas para fazer sacrifcio. Mas, somente roupa vermelha fez sacrifcio. Aps fazer sacrifcio, Ela comeou a ter honra e respeito. Depois que o homem usou roupa vermelha por muito tempo, No dia que o homem morre, Roupa vermelha removida do seu corpo. Somente roupa branca e de outras cores, Vo com o morto para o cu. Roupa vermelha no deve nunca ir com ele. Somente roupa vermelha fez sacrifcio. Somente roupa vermelha afereceu sacrifcio as divindades. Roupa vermelha no vai para o cu com o morto. Aps enganar o homem por um pequeno perodo (na terra), Ela o abandona (no caminho do cu). 58. (C) A MORTE NO COME FARINHA DE INHAME 1 Um sacerdaote de If chamado tt-tann-tann, 2 Jogou If para Olomo, o poderoso. 3 Todos os ajogun cercaram Olomo Para mat-lo. Disseram para ele fazer sacrifcio, E ele fez sacrifcio. Um dia aconteceu, A morte, doena e perdas levantaram-se E vieram atacar a casa de Olomo. 4 E encontraram s do lado de fora da casa. Quando estavam tentando entrar na casa, s derramou farinha de inhame nas suas bocas. 59. 5 J que ajogun no pode provar farinha de inhame, Alguns deles morreram e outros ficaram doentes, Mas, nenhum deles foi capaz de entrar na casa de Olomo. Ento Olomo ficou feliz, 6 E comeou a cantar a cantiga dos sacerdotes de If. Ele disse, o sacerdote de If tt-tann-tann, Jogou If para Olomo o poderoso. Doena que se vangloriava que ia matar o sacerdote, No pode mat-lo. A morte foi distanciada da cabea do sacerdote de If. A morte no come farinha de inhame, se a morte tentar comer farinha de inhame, Sua boca se destruir, Sua boca ser apertada com fora. todas as coisas ruins quequiseram atacaro sacerdote de If, No o podem mais atac-lo. A morte no come farinha de inhame, Sua boca de destruiria, Sua boca seria comprimida com fora. 60. (d)A MORTE TEM MISERICRDIA DE NSA cabea que usar uma coroa, escolhida aps o nascimento pelas divindades.1O pescoo que usar uma coroa, escolhido antes de nascer pelas divindades. 2 O quadril que usar msaj,Vesturio de reis que muito quente, escolhido antes de nascer pelas divindades. 3 Foi divinado If para Iksnu, 4 Que era o primognito de Alp. Morte tenha misericrdia de ns. No estamos dizendo que voc no deva matar. Doena, tenha misericrdia de ns, No estamos dizendo que voc no ataque as pessoas. Ajoguns, tenham piedade de ns, No estamos dizendo que vocs no ataquem as pessoas. Mas, por favor, no nos ataquem, E vo para outras terras. 61. III Iwor Mej(a) U ma p r ec e a I f Quando o fazendeiro olha o algodo do outro lado do rio, Parece que ele mostra seus dentes brancos sorrindo alegremente. 1 Foi divinado If para Aranha, Descendncia daqueles que fazem todas as coisas De uma forma maravilhosa. If no seu caminho maravilhoso, Traga todas as coisas boas para mim, Quando o fazendeiro olha o algodo em rama do outro lado do rio, Ele parece mostrar seus dentes brancos sorrindo alegremente. 62. (B) DESCARGA MENSTRUAL FRACA E SEMEM FRACO Quando o topo de um formigueiro destrudo, 1 Ele retm gua no seu tronco. 2 Orr, a rvore, se cobre com roupa de sangue. Quando o giz em p cai no cho , Ele seespalha para todo lado em partculas finas.Foi quem jogou If para fluxo menstrual fraco, Que era uma menina do cu. Foi divinado If para smen fraco, Que era um menino do cu. Fluxo menstrual fraco, Ns te procuramos em vo, Voc recusou-se a voltar Mas, voc cresceu mos e ps, E se tornou um nenm. Voc descendncia do sangue, 63. Ns no mais lhe vimos, Voc no mais voltou. Mas, voc cresceu ps e mos, E se tornou um nenm.(C) RNML VAI NOS AJUDAR A CONSERTAR NOSSAS VIDAS Sbito como o rudo de um cinto de couro; O Cinto de couro estala. Seu sacerdote de If em tri. Quando ktnp, perde seus elos, Eles correm todos pelo cho. Foi quem divinou If para rnml, Quando ele estava indo emendar a vida do rei de If, Como alg

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