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1
Trabalho, riqueza e vulnerabilidade externa
Reinaldo Gonçalves37º. Encontro Nacional CFESS/CRESS
Brasília, 25 de setembro de 2008
2
Referência básica
Luiz Filgueiras e Reinaldo Gonçalves
A Economia Política do Governo Lula
Ed. Contraponto, 2007
3
4
Teses
Melhora distribuição da renda, melhora na distribuição dos salários
Blindagem da economia brasileira – maior sustentabilidade externa
Piora na distribuição funcional da renda, maior concentração da riqueza
Aumenta a vulnerabilidade externa estrutural, deterioração contas externas
5
Tese 1
Piora distribuição funcional da renda, maior concentração da riqueza
6
Trabalho: salário
Desempenho medíocre
Trabalho perde em relação ao capital
7
Rendimento médio real efetivo - pessoas ocupadas - RMs - R$ Média móvel 12 meses (Fonte: PME)
1000
1050
1100
1150
1200
1250
1300
2003.0
1
2003.0
5
2003.0
9
2004.0
1
2004.0
5
2004.0
9
2005.0
1
2005.0
5
2005.0
9
2006.0
1
2006.0
5
2006.0
9
2007.0
1
2007.0
5
2007.0
9
2008.0
1
2008.0
5
Rendimento médio real efetivo - pessoas ocupadas (IBGE – PME - RMs)
8
Rendimento médio real efetivo - pessoas ocupadas (IBGE – PME - RMs) R$
1257
1221
1237
1200
1220
1240
1260
2002 2007 2008
9
Queda % - Rendimento médio real efetivo - pessoas ocupadas (IBGE – PME - RMs)
2,9
1,6
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
2002-07 2002-08
10
Rendimento médio real do trabalhador (PNAD)
11
Salário e renda per capita: Crescimento real %: 2003-07
6,8
1,3
12,4
2,4
0
2
4
6
8
10
12
14
Acumulado Anual
Rendimento médio real efetivo (RMs) PIB
12
Desemprego elevado
Taxa de desemprego (PNAD)
6,17,0
7,89,0
9,6 9,5 9,4 9,2 9,79,0 9,3
8,4 8,2
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
Média
1995-2002 = 8,5
2003-07 = 8,9
13
Comparativamente a outros países da América Latina.......
Remuneração média real: 2007 (base 2001-02)
127111 107 105 101 101 100 95 94
84
0
20
40
60
80
100
120
140
14
Distribuição de riqueza e renda
Menor desigualdade na distribuição dos salários
Piora na distribuição funcional da renda (trabalho versus capital)
Piora na distribuição da riqueza
15
16
Trabalho versus capital: Salários vs excedente (IBGE-CN)
Salários/EOB
95,2
86,5
90,289,987,9
80,0
85,0
90,0
95,0
100,0
2001 2002 2003 2004 2005
17
Salário e renda interna (IBGE-CN)
Salários/PIB
31,9
30,9 31,130,8
31,7
30,0
30,5
31,0
31,5
32,0
32,5
2001 2002 2003 2004 2005
18
Relação juro / salário: 1995-2006 (%)
12,3 11,415,1
26,4 25,7
10,5
17,614,8
25,1
10,36,9 7,1
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
19
Participação dos grandes bancos no PIB: (%): subperíodos 1995-2006
11,6
1,4
17,2
1,9
19,3
2,2
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
Ativo / PIB Patrimônio líquido / PIB
1995-98 1999-2002 2003-06
20
Salário mínimo real, var. % anual em subperíodos: 1995-2011
5,5
4
4,8
6,1
4,9 5,24,7
0
1
2
3
4
5
6
7
1995-98 1999-2002 1995-2002 2003-06 1995-2006 2007-10 2008-11(PAC)
21
Tese 2
Vulnerabilidade externa
2003-06 2007-09
Conjuntural melhora deteriora
Comparada não se altera deteriora
Estrutural deteriora deteriora
22
Framework conceitual - analítico não convencional
Vulnerabilidade externa conjuntural
Vulnerabilidade externa comparada
Vulnerabilidade externa estrutural
23
Conceito principal
Vulnerabilidade externa
probabilidade de resistência a pressões,
fatores desestabilizadores e choques
externos
24
Vulnerabilidade externa conjuntural
determinada pelas opções e custos do
processo de ajuste externo
essencialmente, um fenômeno de curto prazo
25
Vulnerabilidade externa comparada
expressa a comparação entre países do
diferencial relativo de indicadores de inserção
econômica internacional
26
Vulnerabilidade externa estrutural
padrão de comércio, da eficiência do aparelho produtivo, do
dinamismo tecnológico e da robustez do sistema financeiro
nacional
desregulamentação e liberalização nas esferas comercial,
produtivo-real, tecnológica e monetário-financeira
fundamentalmente, um fenômeno de longo prazo
27
Repetindo as teses
Vulnerabilidade externa
2003-06 2007-09
Conjuntural melhora deteriora
Comparada não se altera deteriora
Estrutural deteriora deteriora
28
2003-06 : Ver
29
Tese Avulnerabilidade externa conjuntural
2003-06: melhora
2007-09: deteriora
30
Vulnerabilidade externa conjuntural: 2007-09: deteriora
46,1
13,6
40,0
3,6
23,6
-25,4
13,7
-34,3-40,0
-30,0
-20,0
-10,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Saldo comercial de bens Saldo conta corrente
2006 2007 2008 2009
31
Os países com os maiores spreads dos títulos no mercado internacional: 2002-2006
2002 2003 2004 2005 2006
1
Argentina = 5742
Argentina = 5568
Argentina = 5220
Argentina = 2709
Equador = 553
2
Nigéria = 1972
Equador = 1189
Equador = 791
Equador = 708 Nigéria = 387
3
Equador = 1443
Nigéria = 1131 Nigéria = 680 Nigéria = 622
Argentina = 342
4 Brasil = 1372Venezuela = 1006
Venezuela = 579
Venezuela = 416 Brasil = 235
5
Venezuela = 1045 Brasil = 838 Brasil = 542 Filipinas = 403 Filipinas = 232
6 Turquia = 763 Turquia = 629 Filipinas = 454 Brasil = 399 Turquia = 222
32
Risco-Brasil subindo ......
Spread : maio - setembro 2008
150
200
250
300
350
400
450
EMBI+ Brazil spread EMBI+ spread
33
Tese CVulnerabilidade externa estrutural
2003-06: deteriora
2007-09: deteriora
34
Liberalização crescenteesferas
Comercial
Produtivo-real
Tecnológica
Monetário-financeira
35
Vulnerabilidade externa estrutural:deterioração – liberalização econômica crescente (Heritage Foundation)
45
50
55
60
65
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007
ILE Linear (ILE)
36
Aumenta o desequilíbrio de estoque
0
20
40
60
80
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Divida externa total / Passivo Passivo externo / PIB
37
Síntese
Vulnerabilidade externa
2003-06 2007-09
Conjuntural melhora deteriora
Comparada não se altera deteriora
Estrutural deteriora deteriora
38
Perspectivas 2008-09: pior dos mundosdeterioração das contas externas e desaceleração do crescimento
-2,5
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2006 2007 2008 2009
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
Conta corrente / PIB Var. % PIB, eixo direita
39
Teses: Síntese
Piora na distribuição funcional da renda, maior concentração da riqueza
Aumenta a vulnerabilidade externa estrutural, deterioração contas externas
40
Obrigado!
reinaldogoncalves1@gmail.com
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