1. a abrangência e as limitações da economia relações biunívocas da economia economia: compete...

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1. A Abrangência e as Limitações da Economia1. A Abrangência e as Limitações da EconomiaRelações biunívocas da economiaRelações biunívocas da economia

ECONOMIA: Compete o estudo da ação econômica do homem,

envolvendo essencialmente o PROCESSO DE PRODUÇÃO, a GERAÇÃO e

a APROPRIAÇÃO DA RENDA, o DISPÊNDIO e a ACUMULAÇÃO.

Antropologia Cultural

Filosofia

Ética

Direito Psicologia

Sociologia

Política

Economia

Caráter biunívoco das relações da economia com outros ramos do conhecimento

social

SUGESTÃO DE

Nomes p/arquivos Ppoint –Iniciais do autor-capítulos-apresentador

Ro 4,5 Jonas T G (Rossetti)

Usp 11,12 Cláudia J V (Profs USP)

Won 7,8 Cristiano B (Wonnacott/Crusius)

Ca 18,19 Darcy L H (Carvalho et alii)

Bes 2,3,4 Graziela J (Besanko et alii)

R&M 10 a 14 Pedro J S (Rego&Marques et alii)

..

1. A Abrangência e as Limitações da Economia1. A Abrangência e as Limitações da EconomiaRelações biunívocas da economiaRelações biunívocas da economia

ECONOMIA: Compete o estudo da ação econômica do homem,

envolvendo essencialmente o PROCESSO DE PRODUÇÃO, a GERAÇÃO e

a APROPRIAÇÃO DA RENDA, o DISPÊNDIO e a ACUMULAÇÃO.

Antropologia Cultural

Filosofia

Ética

Direito Psicologia

Sociologia

Política

Economia

Caráter biunívoco das relações da economia com outros ramos do conhecimento

social

1. A Abrangência e as Limitações da Economia1. A Abrangência e as Limitações da EconomiaDe que se ocupa a economiaDe que se ocupa a economia

Quantificação da realidadeQuantificação da realidadeECONOMIA: •Agentes

Trocas

Valor

Moeda

Preços

Mercados

Concorrência

Remuneraçõe

s

Agregados

Transações

Crescimento

Equilíbrio

Organização

Escassez

Emprego

Produção

Passíveis

de

mensuração

Diferença entre Economia e outros

ramos do Conhecimento Social

•Quantificação de resultados

•Desenvolvimento de modelos explicativos da realidade,

baseados em sistemas de equações simultâneas

1. A Abrangência e as Limitações da Economia1. A Abrangência e as Limitações da EconomiaQuantificaçãoQuantificação

•VARIÁVEIS ECONÔMICAS QUANTIFICÁVEIS:

DE FLUXO : Magnitudes medidas ao longo de determinado período de tempo

DE ESTOQUE: Magnitudes medidas em determinado momento

•RELAÇÕES ENTRE VARIÁVEIS:

FUNCIONAIS ; INCREMENTAIS e MATRICIAIS

INDICAÇÕES QUANTITATIVAS:

NÚMEROS-ÍNDICES ; MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL ; QUOCIENTES ;

COEFICIENTES e VALORES ABSOLUTOS

Conceito de EconomiaConceito de Economia

A palavra economia é de origem Grega:A palavra economia é de origem Grega:oikos = casa e nomos = governo, administração.oikos = casa e nomos = governo, administração.

Economia:Economia:

é uma ciência social, pois estuda a situação econômica é uma ciência social, pois estuda a situação econômica resultante do comportamento da sociedade.resultante do comportamento da sociedade.

A economia se ocupa das questões relativas a satisfação A economia se ocupa das questões relativas a satisfação das necessidades dos indivíduos e da sociedade.das necessidades dos indivíduos e da sociedade.

A ECONOMIA COMO CIÊNCIA SOCIALA ECONOMIA COMO CIÊNCIA SOCIAL

AntropologiaCultural

Sociologia

Direito

Psicologia

Ética

Política

O polinômioClássico de Say

(Produção – Distribuição- Dispêndio – Acumulação)

O polinômioClássico de Say

(Produção – Distribuição- Dispêndio – Acumulação)

O binômio deKuznets

(Crescimento –Desenvolvimento)

O binômio deKuznets

(Crescimento –Desenvolvimento)

O trinômio deMarshall(Pobreza –

Riqueza – Bem-estar)

O trinômio deMarshall(Pobreza –

Riqueza – Bem-estar)

O trinômio deRobbins

(Recursos – Necessidades –

Prioridades)

O trinômio deRobbins

(Recursos – Necessidades –

Prioridades)

RecursosRecursos EmpregoEmprego ProduçãoProdução

AgentesAgentes

TrocasTrocas

MoedaMoeda

ValorValor

PreçosPreços

MercadosMercados

ConcorrênciaConcorrência

RemuneraçõesRemunerações

AgregadosAgregados TransaçõesTransações

CrescimentoCrescimento

EquilíbrioEquilíbrio

OrganizaçãoOrganização

1. A Abrangência e as Limitações da Economia1. A Abrangência e as Limitações da EconomiaSistematização de RobbinsSistematização de Robbins

A Economia pode ser vista

como uma ramo das ciências

sociais que se ocupa da

administração eficiente dos

escassos recursos

existentes, empregados na

consecução dos fins que

tenham sido estabelecidos

pela sociedade – quer seja

através de descentralizado

processo decisório, quer

seja através de um poder

central.

Conflito fundamental

Meios (ou recursos) escassos e limitados

Fins (ou necessidades) múltiplas e ilimitáveis

Escolhas entre Fins possíveis e Meios disponíveis

Alocação de recursos (custo)

Consecução de determinado

fim

Não-consecução de outros fins

BenefícioCusto de

Oportunidade

Síntese seqüencial dos conceitos básicos da sistematização de Robbins

1. A Abrangência e as Limitações da Economia1. A Abrangência e as Limitações da Economia

Conceito de Economia: Três Abordagens Distintas

ABORDAGEM NEOCLÁSSICA PERSPECTIVA SOCIALISTA SISTEMATIZAÇÃO DE ROBBINS

•A economia é um estudo

dos homens tal como

vivem, agem e pensam nos

assuntos ordinários da vida.

•Focaliza, principalmente, a

condução do homem no

trato com questões que

interferem em sua riqueza e

bem-estar.

•O fim último de que cuida

a economia consiste em

descobrir como as virtudes

humanas e a concorrência

podem conduzir ao bem

estar social.

•As necessidades humanas

são determinadas pelo

estágio cultural da

sociedade.

•Para satisfazer a um padrão

de necessidades, o homem

se dedica a um ato social: a

produção.

•A realização desse processo

se completa com a

distribuição do produto

social.

•O estudo das leis sociais

que regulam a produção e a

distribuição resume o campo

de que se ocupa a economia.

•A sociedade tem objetivos

múltiplos, ilimitados, mas meios

limitados. A conduta econômica

consiste em escolher entre fins

possíveis e meios escassos para

alcançá-los.

•A economia é um ramo que

estuda as formas do

comportamento humano que

resultam da relação entre

necessidades ilimitadas e

recursos escassos.

•Meios escassos, fins alternativos,

escolha e alocação são os

elementos a partir dos quais se

define o campo de que se ocupa a

economia.

1. A Abrangência e as Limitações da Economia1. A Abrangência e as Limitações da EconomiaMetodologia de Desenvolvimento do Metodologia de Desenvolvimento do

Conhecimento EconômicoConhecimento EconômicoDificuldade de delimitação.

Senso Comum:

Superficialidade

Credulidade

Praticidade

Ciência:

Coerência

Consistência

Objetividade

Ideologia:

Justificação

Partidarismo

Normatização

Senso comum, ciência e ideologia: atributos diferenciadores

1. A Abrangência e as Limitações da Economia1. A Abrangência e as Limitações da Economia

Métodos de Construção da economia: da observação sistematizada da realidade à modelação simplificadora e interpretativa

Observaçãosistematizada da realidade

Método Indutivo

Método Dedutivo

Abstrações resultantes de levantamentos e informes quantitativos. Construção de

modelos validados por testes estatísticos

Abstrações teóricas envolvendo situações e comportamentos não mensuráveis a partir de levantamentos da realidade concreta.

Esforço da teorização substitutivo da validação experimental.

Validação, pelo permanente confronto

com a realidade

Reelaboração resultante de novas observações ou de mudanças nas condições preexistentes

Formulação de princípios, teorias, leis ou modelos

explicativos ou interpretativos da realidade

1. A Abrangência e as Limitações da Economia1. A Abrangência e as Limitações da EconomiaCompartimentalização usual da economiaCompartimentalização usual da economia

ECONOMIA POSITIVA: Trata a realidade como ela é

ECONOMIA NORMATIVA: Considera mudanças nessa mesma realidade, propondo como ela deve ser.

MICROECONOMIA:

•Comportamento do consumidor: a busca da satisfação máxima (dada sua restrição orçamentária) e outras motivações.

•O comportamento da empresa: a busca do lucro máximo (dadas as estruturas de custos e a atuação da concorrência) e outras motivações.

•A estrutura e os mecanismos de funcionamento dos mercados. As conformações básicas da oferta e da procura, microscopicamente consideradas

MACROECONOMIA:

•O comportamento da economia em seu conjunto, agregativamente considerado. A unidade de referência é o todo, não suas partes individualizadamente consideradas.

•O desempenho totalizado da economia. As causas e os mecanismos corretivos das grandes flutuações conjunturais. Os altos e baixos da economia como um todo.

•Os agregados econômicos resultantes de mensurações globais: PIB, Renda Nacional...

1. A Abrangência e as Limitações da Economia1. A Abrangência e as Limitações da EconomiaFins, Meios e Limitações Fins, Meios e Limitações

OBJETIVOS DA POLÍTICA ECONÔMICA:

* Crescimento da economia * Estabilidade econômica * Equitatividade econômica

INSTRUMENTOS DA POLÍTICA ECONÔMICA :

* Fiscais (impostos/gastos) * Monetários (juros, moeda- mercado aberto,

redesconto, depósitos compulsórios) * Cambiais (taxa de câmbio)

* Intervenções Diretas(crédito, prazos, consórcios...)

LIMITAÇÕES DA ECONOMIA :

* Ciência social que não se pode considerar como fechada em torno de si mesma →

depende de outras ciências

* Problemas econômicos têm contornos que não se limitam apenas a realidade

investigada pela economia → Ciência que não é totalmente pura

* Leis econômicas são leis sociais e não relações exatas :

•Probabilísticas (simplificações da realidade)

•Sofisma da Composição (pode ser bom para um, mas para o conjunto ruim)

•Ceteris Paribus (considera-se que o resto é igual,constante)

..

..

2. Os Recursos Econômicos e o Processo de 2. Os Recursos Econômicos e o Processo de Produção: Caracterização BásicaProdução: Caracterização Básica

IntroduçãoIntrodução

Recursos de Produção ( Fatores de Produção):

•Terra (dádivas da natureza: Abundante mas Limitado, A população cresce em

expansão geométrica e o alimento cresce em expansão aritmética (Malthus));

•Trabalho ( população economicamente mobilizável: Ativo ou Inativo, Pré ou Pós

produtivo);

•Capital (diferentes categorias de capital: Infra-estrutura econômica; Infra-estrutura

social; Construções e Edificações; Equipamentos de Transporte; Máquinas,

Equipamentos, Instrumentos e Ferramentas e Agrocapitais);

•Tecnologia (capacidades tecnológicas: Know-how) e

•Empresariedade (capacidades empresarias, através dela que os recursos

disponíveis são reunidos, organizados e acionados para o exercício das atividades

produtivas)

ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES INDIVIDUAIS E SOCIAIS

Processo de Produção

FATOR TERRA OU RECURSOS NATURAIS

CONJUNTO DOS ELEMENTOS DA NATUREZAUTILIZADOS NO PROCESSAMENTO DA

PRODUÇÃO

DISPONIBILIDADE DESTES RECURSOS DEPENDEMDOS NÍVEIS E DIMENSÕES DA OCORRÊNCIA E

DA INTERAÇÃO COM OUTROS FATORES DE PRODUÇÃO

FATOR TERRA OU RECURSOS NATURAISFATOR TERRA OU RECURSOS NATURAIS

SOLOSUBSOLO

ÁGUAS

PLUVIOSIDADE E CLIMA

FLORA E FAUNA

FATORES EXTRAPLANETÁRIOS

EUA EUA

Jean DelpechJean Delpech

ÁsiaÁsia

Jacky QuestelJacky Questel

Jacky QuestelJacky Questel

Jacky QuestelJacky Questel

FilipinasFilipinas

AustráliaAustrália

Terra: Conceito abrangente de fatores Terra: Conceito abrangente de fatores naturaisnaturais

Fator marcante para agrupamentos populacionais, Fator marcante para agrupamentos populacionais, ascensões e declínios de nações;ascensões e declínios de nações;

A disponibilidade de recursos naturais não depende apenas A disponibilidade de recursos naturais não depende apenas de suas dimensões, mas sim da interação com os fatores de suas dimensões, mas sim da interação com os fatores produtivos;produtivos;

Certos modos de exploração visam o melhor Certos modos de exploração visam o melhor aproveitamento de recursos naturais. É o caso dos métodos aproveitamento de recursos naturais. É o caso dos métodos de desenvolvimento sustentável;de desenvolvimento sustentável;

A preservação é indispensável para a manutenção da A preservação é indispensável para a manutenção da produção;produção;

Thomas Malthus, já no Século XVIII, evidenciava que a Thomas Malthus, já no Século XVIII, evidenciava que a limitação de fatores naturais afetaria o crescimento limitação de fatores naturais afetaria o crescimento econômico;econômico;

Independentemente das teorias atuais estarem corretas, Independentemente das teorias atuais estarem corretas, possuem responsabilidades fundamentais: Moderação de possuem responsabilidades fundamentais: Moderação de crescimento populacional e uso consciente dos recursos crescimento populacional e uso consciente dos recursos naturais.naturais.

Fixidez dos RECURSOS NATURAISFixidez dos RECURSOS NATURAIS

Estágio do conhecimento humano

Disponibilidade de instrumentos exploratórios

Avanços sobre novas fronteiras

Processos de renovação e de reposição

Processos de reciclagem de materiais básicos

Direção expansivaDireção RESTRITIVA

Níveis de exaustão das reservas minerais

Ameaça de extinção de espécies vegetais e animais

Degradação de macrodisponibilidades naturais

Consciência preservacionista

Restrições legais condicionando as formas deAcesso e exploração econômica

Fixidez dos RECURSOS NATURAIS

Direção RESTRITIVA

Desenvolvimento sustentadoDesenvolvimento sustentado

Busca do equilíbrio de longo prazoEntre as disponibilidades naturais,

O crescimento econômico eO desenvolvimento social

Brasil possui rica biodiversidade,Variedade climática, diversidade deSolos de alto potencial, pluviosidade

Satisfatória e amplas reservas minerais

FATOR trabalho ou recursos humanos

Parcela economicamente mobilizável daPopulação total

POPULAÇÃO APTA AO EXERCÍCIO DE ATIVIDADESECONÔMICAS QUE VARIA EM FUNÇÃO DE FATORES

SAZONAIS E CONJUNTURAIS NOS ATIVOS, E NOS INATIVOS

AINDA CONDIÇÕES ESTRUTURAIS E ESCOLHAS INDIVIDUAIS

POPULAÇÃOPOPULAÇÃO

TOTALTOTAL

POPULAÇÃONÃO

MOBILIZÁVELECONOMICAMENTE

POPULAÇÃOMOBILIZÁVEL

ECONOMICAMENTE

PORÇÃOPÓS-PRODUTIVA

PORÇÃOPRÉ-PRODUTIVA

POPULAÇÃOECONOMICAMENTE

ATIVA

POPULAÇÃOECONOMICAMENTE

INATIVA

EMPREGADOS

AUTÔNOMOS PORCONTA PRÓPRIA

DESEMPREGADOSINVOLUNTÁRIOS

DESEMPREGADOSVOLUNTÁRIOS

FATORES DETERMINANTES

CONJUNTURAIS SAZONAIS

EMPREGADORES

ESTRUTURAIS PREFERÊNCIAS

INDIVIDUAIS

60

55

50

45

40

35

30

25

20

15

10

5

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65

70

60

55

50

45

40

35

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20

15

10

5

0

65

70

ECONOMIA MENOS DESENVOLVIDA ECONOMIA DESENVOLVIDA

TAXA CRESCIMENTOALTA

PNB BAIXO PNB ALTO

TAXA CRESCIMENTOBAIXA

Trabalho: bases demográficas da atividade Trabalho: bases demográficas da atividade econômicaeconômica

Entre diversos fatores que movimentam a economia, o Entre diversos fatores que movimentam a economia, o acesso ao trabalho realiza-se entre 15 e 25 anos, em média acesso ao trabalho realiza-se entre 15 e 25 anos, em média mundial. O tempo de trabalho está na média de 30 a 40 mundial. O tempo de trabalho está na média de 30 a 40 anos;anos;

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), para uma população de 6.035 milhões em 2000, a para uma população de 6.035 milhões em 2000, a economicamente mobilizável era de 3.458 milhões, 57,3% economicamente mobilizável era de 3.458 milhões, 57,3% do total;do total;

O desemprego involuntário resulta basicamente da O desemprego involuntário resulta basicamente da incapacidade da economia de reter toda a força de trabalho incapacidade da economia de reter toda a força de trabalho disponível.disponível.

Desde a década de 50, o Brasil vem diminuindo sua taxa de Desde a década de 50, o Brasil vem diminuindo sua taxa de crescimento populacional, que era de 3 na década de 1960 crescimento populacional, que era de 3 na década de 1960 passou a ser de 1,3 atualmente. Essas, que são menores passou a ser de 1,3 atualmente. Essas, que são menores que as projetadas para o mundo. Algumas causas e que as projetadas para o mundo. Algumas causas e implicações decorrentes dessa diminuição:implicações decorrentes dessa diminuição:

Queda significativa do nível de fecundidade em Queda significativa do nível de fecundidade em todas regiões e estratos sociais;todas regiões e estratos sociais;

Envelhecimento da população;Envelhecimento da população; Aumento de expectativa de vida ao nascer.Aumento de expectativa de vida ao nascer.

0

5

10

15

20

25

30

1750 1800 1850 1900 1950 2000 2050 2100

HIPÓTESE DE CRESCIMENTO EXPONENCIAL CONTINUADO

HIPÓTESE DE CRESCIMENTO DESACELERADO

CRESCIMENTO POPULACIONAL MUNDIAL

B R A S I L

O fator capital: Conceito, tipologia processo O fator capital: Conceito, tipologia processo de acumulaçãode acumulação

Compreende o conjunto de riquezas acumuladas pela Compreende o conjunto de riquezas acumuladas pela sociedade; é com o emprego delas que a população sociedade; é com o emprego delas que a população economicamente ativa se equipa para o exercício das economicamente ativa se equipa para o exercício das atividades de produção;atividades de produção;

O desenvolvimento dos meios de produção, associados às O desenvolvimento dos meios de produção, associados às primeiras manifestações de construção infra-estruturais primeiras manifestações de construção infra-estruturais identifica-se claramente com o processo de formação de identifica-se claramente com o processo de formação de capital;capital;

FATOR CAPITALCONJUNTO DE RIQUEZAS ACUMULADAS

PELASOCIEDADE

CONSTITUI-SE DE DIFERENTES CATEGORIAS DE RIQUEZA

ACUMULADA EMPREGADAS NA GERAÇÃO DE NOVAS RIQUEZAS.

É COM O EMPREGO DESTAS RIQUEZAS QUE A POPULAÇÃO

ATIVA SE EQUIPA PARA O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES

DE PRODUÇÃO.

As diferentes categorias de capital acumulado pela As diferentes categorias de capital acumulado pela sociedade – construções, máquinas, veículos, agrocapitais... sociedade – construções, máquinas, veículos, agrocapitais... – resultam de um dos mais importantes fluxos econômicos, – resultam de um dos mais importantes fluxos econômicos, que é o de investimento;que é o de investimento;

Fluxo de investimento = adição de novos estoques de Fluxo de investimento = adição de novos estoques de riquezas para gerar novas riquezas;riquezas para gerar novas riquezas;

A acumulação de estoque de capitais se dá quando os A acumulação de estoque de capitais se dá quando os investimentos superam a depreciação. Esta é a formação investimentos superam a depreciação. Esta é a formação bruta de capital fixo. Quando não consideramos a bruta de capital fixo. Quando não consideramos a depreciação, é chamada de formação líquida do capital depreciação, é chamada de formação líquida do capital fixo.fixo.

ESTOQUE ESTOQUE DEDE

CAPITALCAPITAL

INFRAESTRUTURA

MÁQUINAS,EQUIPAMENTOS,INSTRUMENTOS E

FERRAMENTAS

ECONÔMICA

SOCIAL

ENERGIA TELECOMUNICAÇÕES TRANSPORTES

CONSTRUÇÕES EEDIFICAÇÕES

EQUIPAMENTOS DE

TRANSPORTE

AGROCAPITAIS

EDUCAÇÃO E CULTURA SAÚDE E SANEAMENTO ESPORTES LAZER SEGURANÇA

ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS MILITARES FABRIS COMERCIAIS RESIDENCIAIS

FERROVIÁRIO RODOVIÁRIO HIDROVIÁRIO AEROVIÁRIO

DE EXTRAÇÃO DE

TRANSFORMAÇÃO DE CONSTRUÇÃO DE SERVIÇOS

CULTURAS PERMANENTES PLANTÉIS INSTALAÇÕES EDIFICAÇÕES EQUIPAMENTOS IMPLEMENTOS FERRAMENTAS

ESTOQUE DEESTOQUE DE

CAPITALCAPITAL

FLUXO ECONÔMICODO INVESTIMENTO

Estoque inicialDe CAPITAL

Fluxo deInvestimento

bruto

Processo dedepreciação

estoqueDe capitalresultante

Fontes deFontes de

AcumulaçãoAcumulação

De capitalDe capital

internas

Externas

Poupança dasfamílias

Poupança dasempresas

Ingresso lÍquidoDe capitais de

risco

Transferências deGovernos ouOrganizaçõesinternacionais

Poupança doSetor público

Espontânea,Estimulada oucompulsória

Investimentos emFormação brutaDe capital fixo

Ingresso líquido De capitais exigíveis

(empréstimos eFinanciamentos)

absorção líquida De poupança

externa

ENDIVIDAMENTOEXTERNO

ESTOQUE DEESTOQUE DE

CAPITALCAPITAL

FLUXO ECONÔMICODO INVESTIMENTO

POUPANÇAVIABILIZA O

INVESTIMENTO

CAPITAlAcumulado

0u investimento

depreciação

TAXA DE CRESCIMENTO Padrão de desenvolvimento

Expansão da produção Bem-estar social

FATOR tecnologia ouCapacidade tecnológica

Conjunto de conhecimentos e habilidadesQue dão sustentação ao processo de produção

O savoir faire (saber fazer) ou o know-how (como fazer) que sintetiza a capacidade

Tecnológica. É o elo de ligação entre o capital,a força de trabalho E o fator terra

capacidadecapacidade

TecnológicaTecnológica

Capacidade paraP&d

Pesquisa edesenvolvimento

Capacidade paraOperar o

Processo deprodução

Atividades de pesquisa básicae aplicada

Tecnologias de armazenamento,Processamento, interpretação,

Fusão e interação deConhecimentos técnico-

científicos

INVENÇÃO

Capacidade paraDesenvolvimento

E implantaçãoDe projetos

Formatação de projetos deNovos processos e produtos

Seleção e combinação deTecnologias dominadas e deÚltima geração para definir

Plantas /viabilizar produção deprotótipos em escala econômica

Operação do processo produtivoManutenção de plantas,

Planejamento e controle daProdução, otimização de processos

E controle da qualidade dosProdutos

Relacionamento com outrosIntegrantes da cadeia produtiva

INOVAÇÃO

BÁSICA

APLICADA

CONHECIMENTOCONHECIMENTO

TECNOLÓGICOTECNOLÓGICO

ACUMULADOACUMULADO

(HERANÇA(HERANÇA

CULTURAL)CULTURAL)

P&dPESQUISA E

DESENVOLVIMENTO

DESENVOLVIMENTOS SEMINAIS

DESENVOLVIMENTOS DECORRENTES

INOVAÇÃOINVENÇÃO

PROCESSOS DE GERAÇÃO, ACUMULAÇÃO E RETROALIMENTAÇÃODA CAPACIDADE TECNOLÓGICA

FONTES DE P&D E RESULTADOS APARENTES

FONTES GASTOS COM P&D Nº DE INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS EM

P&D Nº DE PESSOAS ENVOLVIDAS COM

ATIVIDADES DE P&D INVENÇÕES PATENTEADAS CONTRATOS DE LICENCIAMENTO

FIRMADOS

RESULTADOS APARENTES Nº DE INOVAÇÕES INTRODUZIDAS NO

MERCADO VELOCIDADE DE MUDANÇA NOS

MATERIAIS, PROCESSOS E PRODUTOS INOVAÇÕES E MUDANÇAS

EFETIVAMENTE ASSIMILADAS

ECONOMIAS MODERNAS COMDESENVOLVIMENTO PRÓPRIO OU

MESMOABSORÇÃO DE CAPACIDADE EXTERNA

AUMENTO DO ACERVO TECNOLÓGICOMODERNIZAÇÃO DOS BENS DE CAPITAL,

FORMAÇÃO DE RH DANDO-LHES APTIDÕES

PROCESSOS DE

PRODUÇÃOSETORES DEATIVIDADES

VIDA DASOCIEDADE

Capacidade Tecnológica: Ligação Capacidade Tecnológica: Ligação interfatoresinterfatores

A tecnologia trata-se de um fator de produção que envolve A tecnologia trata-se de um fator de produção que envolve todo o processo produtivo, em todas suas etapas;todo o processo produtivo, em todas suas etapas;

A capacidade tecnológica é um dos mais expressivos A capacidade tecnológica é um dos mais expressivos acervos de herança cultural das nações;acervos de herança cultural das nações;

É o elo que une capital, força de trabalho e o fator terra;É o elo que une capital, força de trabalho e o fator terra;

Convencionalmente, as habilidades e conhecimentos que Convencionalmente, as habilidades e conhecimentos que abrangem os fatores de produção são agrupáveis em três abrangem os fatores de produção são agrupáveis em três grande categorias:grande categorias:

Capacidade de pesquisa e desenvolvimento (P&D);Capacidade de pesquisa e desenvolvimento (P&D); Capacidade de desenvolver e implantar projetos – Capacidade de desenvolver e implantar projetos –

aí que se da a passagem de invenção para aí que se da a passagem de invenção para inovação;inovação;

Capacidade para operar as atividades de produção Capacidade para operar as atividades de produção propriamente ditas;propriamente ditas;

É nesse conjunto de conhecimentos e habilidades que se dá É nesse conjunto de conhecimentos e habilidades que se dá a nominação capacidade tecnológica;a nominação capacidade tecnológica;

Estudos apontam que seis a cada sete pesquisas são Estudos apontam que seis a cada sete pesquisas são descartadas para se chegar a uma inovação. Ainda assim, o descartadas para se chegar a uma inovação. Ainda assim, o êxito é estimado em 65%;êxito é estimado em 65%;

As mudanças tecnológicas não só mudam o produto final, As mudanças tecnológicas não só mudam o produto final, mas os bens de capital empregados e as formas de mas os bens de capital empregados e as formas de organização e operação das unidades de produção. São organização e operação das unidades de produção. São esses fatores que explicam a expansão econômica;esses fatores que explicam a expansão econômica;

No Brasil, a incorporação de capacitação tecnológica No Brasil, a incorporação de capacitação tecnológica passou a correr a partir da segunda metade da década de passou a correr a partir da segunda metade da década de 50, por intermédio de investimentos públicos.50, por intermédio de investimentos públicos.

FATOR EMPRESARIEDADE ouCapacidade EMPRESARIAL

esforço de mobilização e coordenação doEmprego dos diversos fatores de produção,

Aglutinação em torno de um empreendimento,Adequada combinação, organização e direção

Resultando nos fluxos de produção

Em resumo o fator mobilizador dos outros diversos Fatores de produção, conjuntamente, para um

Processo efetivo de produção é a empresariedade

Capacidade empresarial: A energia Capacidade empresarial: A energia mobilizadoramobilizadora

A mobilização, a aglutinação e a combinação dos demais A mobilização, a aglutinação e a combinação dos demais fatores de produção pressupõem a existência de fatores de produção pressupõem a existência de determinada capacidade de empreendedorismo;determinada capacidade de empreendedorismo;

O empreendedor é o agente de equilíbrio entre a oferta e a O empreendedor é o agente de equilíbrio entre a oferta e a procura em uma economia de mercado;procura em uma economia de mercado;

Qualificações inerentes da capacidade empresarial

Visão estratégica, orientada para o futuro Baixa aversão aos riscos do ambiente de negócios Espírito inovador, quebra de paradigmas, novas

fronteiras, novas soluções Sensibilidade para oportunidades de investimento ou

como chegar a elas Energia para implantação de empreendimentos e

estímulo a investidores Acesso aos fatores de produção com capacidade para

combiná-los e motivá-los para execução dos projetos Capacidade de organizar o empreendimento

2. Os Recursos Econômicos e o Processo de 2. Os Recursos Econômicos e o Processo de Produção: Caracterização BásicaProdução: Caracterização Básica

Aparelho de

produção da

economia nacional: unidades

de produção

interconectadas por

conjuntos de

cadeias produtivas

Atividades Primárias

de Produção(Agropecuária)

Atividades Secundárias de Produção(Indústria)

Atividades Terciárias

de Produção(Serviços)

ReservasNaturais

Bens (produtostangíveis) e

serviços(produtos

intangíveis)destinados aoatendimento

das necessidadesde consumo ede acumulaçãoda sociedade

ContingenteDemográfico

Populaçãoeconomicamente

mobilizável

Capacidadeempresarial

Capacidadetecnológica

Capital

Bens e serviços

de consumo

Bens e serviços

intermediários

Bens e serviços

de produção

Produção

Insumos para reprocessamento

Acumulação de capacitação tecnológica

Investimentos brutos: formação bruta de capital fixo

Processo e fluxos de Produção:

Bens(Tangíveis)E serviços(intangíveis)Destinados ao

AtendimentoNecessidadesDe consumo eAcumulaçãoDa sociedade

atividadesprimárias

AparelhoDe

ProduçãoNacional:

Unidades deProdução

Conectadasp/conjuntosDe cadeiasprodutivas

produÇÃO

O processo e os fluxos de produçãoMobilização dos recursos e destinação de bens e serviços

COntigentedemográfICO

atividadessecundárias

atividadesterciárias

Reservasnaturais

Capacidadeempresarial

Capacidadetecnológica

Capital

Bens eServiços deprodução

Bens eServiços

intermediários

Bens eServiços de

consumo

populaçãoeconomicaMobilizável

INVESTIMENTOS BRUTOS – FORMAÇÃO DE CAPITAL FIXO

ACUMULAÇÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA

INSUMOS PARA REPROCESSAMENTO

CrescimentoDemográfico

N › 0

InvestimentoLíquidoPositivo

I › d

O processo de crescimento econômico

Expansão dosEstoques de

RhTt+1 › Tt

Expansão dosEstoques de

CapitalKt+1 › Kt

Melhores opçõesDe eficiência do

Aparelho deprodução

PrecondiçãoPara promoçãoDo crescimento

Econômico eBem-Estar social

Mobilização dosFatores deprodução

Sistema EconômicoSistema EconômicoEstoque de Fatores de ProduçãoEstoque de Fatores de Produção

TerraTerraTrabalhoTrabalhoCapitalCapital

TecnologiaTecnologiaEmpresariedadeEmpresariedade

Agentes Economicamente InterativosAgentes Economicamente InterativosUnidades familiares Unidades familiares

EmpresasEmpresasGovernoGoverno

Resto do MundoResto do Mundo

Ordenamento InstitucionalOrdenamento InstitucionalEconomia de mercadoEconomia de mercado

Economia de comando centralEconomia de comando centralEconomia de sistemas mistosEconomia de sistemas mistos

3. A Interação dos Agentes Econômicos e as 3. A Interação dos Agentes Econômicos e as Questões-Chave da EconomiaQuestões-Chave da Economia

Agentes Econômico:

•Unidades Familiares (todos os tipos de unidades domésticas, unipessoais ou

familiares, com ou sem laços de parentesco,capacidade de escolha quanto a gestão

de seus orçamentos (fontes de receita e destino de despêndios);

•Empresas (unidades que empregam e combinam, para a geração de bens e

serviços que atenderão às necessidades de consumo e de acumulação da sociedade

(heterogeneidade quanto ao tamanho, estatutos jurídico, origem e controle, forma de

gestão e natureza dos produtos);

•Governo (agente coletivo que contrata diretamente o trabalho de unidades

familiares e que adquire uma parcela da produção das empresas para proporcionar

bens e serviços úteis à sociedade como um todo.Receita provém de impostos e taxas

sobre os outros agentes econômicos) e

•Resto do Mundo (famílias, governos, empresas de outros países).

Agentes Economicamente InterativosAgentes Economicamente Interativos

Unidades FamiliaresUnidades Familiares

Unidades domésticas unipessoais ou familiares com ou Unidades domésticas unipessoais ou familiares com ou sem laços de parentesco em que se segmenta a sem laços de parentesco em que se segmenta a

sociedade. Empregados, empregadores ou aposentados sociedade. Empregados, empregadores ou aposentados que participam dos fluxos econômicos.que participam dos fluxos econômicos.

EmpresasEmpresas

Agentes para os quais convergem os recursos de produção disponíveis. Agentes para os quais convergem os recursos de produção disponíveis. Podem variar em:Podem variar em:

TamanhoTamanhode uma até milhares de pessoas.de uma até milhares de pessoas.

Estatutos jurídicosEstatutos jurídicossociedade anônima, sociedade por quotas de responsabilidade limitada, sociedade anônima, sociedade por quotas de responsabilidade limitada,

sociedade anônima de capital aberto.sociedade anônima de capital aberto.

Origens e controleOrigens e controlepública, privada ou economia mista.pública, privada ou economia mista.

Formas de gestãoFormas de gestãoindivíduos controladores, grupos organizados (tecnoestrutura)indivíduos controladores, grupos organizados (tecnoestrutura)

Natureza dos produtosNatureza dos produtosprimários (atividade rural), secundários (indústria) ou terciários (comércio, primários (atividade rural), secundários (indústria) ou terciários (comércio,

serviços).serviços).

Governo

Agente coletivo que contrata diretamente o trabalho de unidades familiares e

que adquire uma parcela da produção das empresas para proporcionar bens e serviços úteis à sociedade como um todo.

Sistema EconômicoSistema Econômico

Agentes interativos que Agentes interativos que manipulam fatores de manipulam fatores de

produção sob regras de produção sob regras de instituições.instituições.

3. A Interação dos Agentes Econômicos e as 3. A Interação dos Agentes Econômicos e as Questões-Chave da EconomiaQuestões-Chave da Economia

Interação dos Agentes Econômico:

NecessidadesHumanasDiversas

Divisão do Trabalho

Especialização do Trabalho

Troca

Maior Eficiência

Ganhos de Escala

Papel Moeda

Moeda Papel

Metalismo

Mercadorias –Moeda

Problemas na Troca : qualidade, divisibilidade

O escambo como sistema O escambo como sistema primitivo de trocasprimitivo de trocas

Troca direta, sem intervenção de um instrumento Troca direta, sem intervenção de um instrumento monetário. Sua operacionalização esbarrava em pelo monetário. Sua operacionalização esbarrava em pelo

menos dois fatores:menos dois fatores:

A existência, no mercado de trocas, de necessidades A existência, no mercado de trocas, de necessidades coincidentemente inversas.coincidentemente inversas.

A definição de uma relação quantitativa de trocas.A definição de uma relação quantitativa de trocas.

As mercadorias-moedaAs mercadorias-moeda

Facilitaram as trocas por serem comumente aceitas e passíveis de Facilitaram as trocas por serem comumente aceitas e passíveis de serem trocadas por qualquer produto. Relativamente raras e serem trocadas por qualquer produto. Relativamente raras e atendiam à necessidades comuns. Exemplos de mercadorias-atendiam à necessidades comuns. Exemplos de mercadorias-

moeda ao longo do tempo:moeda ao longo do tempo:

GadoGadoSalSal

TabacoTabacoPelesPeles

Peixe secoPeixe secoLãLã

SedaSedaAçúcarAçúcar

Apresentavam a desvantagem de não serem Apresentavam a desvantagem de não serem homogêneashomogêneas, , dificultando a valoração (no caso do gado, a idade e a raça; no dificultando a valoração (no caso do gado, a idade e a raça; no

caso do açúcar e do chá, a pureza e a procedência) e de se caso do açúcar e do chá, a pureza e a procedência) e de se apresentarem em apresentarem em unidades indivisíveis, unidades indivisíveis, dificultando o dificultando o

pagamento de mercadorias de menor valor.pagamento de mercadorias de menor valor.

O metalismo: origem e evoluçãoO metalismo: origem e evoluçãoSolução para os problemas de mercadorias-moeda, por Solução para os problemas de mercadorias-moeda, por

apresentarem requisitos essenciais:apresentarem requisitos essenciais:

HomogeneidadeHomogeneidadeInalterabilidade e indestrutibilidadeInalterabilidade e indestrutibilidade

DivisibilidadeDivisibilidadeTransferibilidadeTransferibilidade

Facilidade de manuseio e transporteFacilidade de manuseio e transporte

Usadas pelos soberanos desde a antiguidade, tornando-se Usadas pelos soberanos desde a antiguidade, tornando-se moedas de moedas de emissão oficialemissão oficial e e curso legalcurso legal, ou seja, , ou seja, geradas, reconhecidas e aceitas nessas sociedades.geradas, reconhecidas e aceitas nessas sociedades.

Entre os metais utilizados como moeda estão o ferro, bronze, Entre os metais utilizados como moeda estão o ferro, bronze, cobre, ouro, prata.cobre, ouro, prata.

A aparição da moeda-papel e do papel-A aparição da moeda-papel e do papel-moedamoeda

Paralelamente à evolução do metalismo, desenvolveu-se Paralelamente à evolução do metalismo, desenvolveu-se embrionariamente a intermediação bancária, na figura das embrionariamente a intermediação bancária, na figura das casas de casas de

custódia de valorescustódia de valores e e ourivesariasourivesarias..Essas casas guardavam quantias em ouro e emitiam Essas casas guardavam quantias em ouro e emitiam certificados de certificados de

depósito depósito em nome do depositante.em nome do depositante.O aumento dessas operações e a necessidade de torná-las mais ágeis, fez O aumento dessas operações e a necessidade de torná-las mais ágeis, fez

surgir a emissão de certificados não identificados. Com eles o cliente surgir a emissão de certificados não identificados. Com eles o cliente recebia, na reconversão, a quantidade especificada, mas não recebia, na reconversão, a quantidade especificada, mas não

necessariamente as mesmas peças que depositou. Com o tempo, os necessariamente as mesmas peças que depositou. Com o tempo, os certificados passaram a circular como moeda, uma vez que a confiança certificados passaram a circular como moeda, uma vez que a confiança

das pessoas garantia os negócios e era mais fácil utilizá-los nos das pessoas garantia os negócios e era mais fácil utilizá-los nos pagamentos do que retirar um ouro, que tão logo fosse recebido, voltaria pagamentos do que retirar um ouro, que tão logo fosse recebido, voltaria

para a casa de custódia. para a casa de custódia. Dessa forma, para cada certificado emitido havia o correspondente lastro Dessa forma, para cada certificado emitido havia o correspondente lastro

metálico em ouro.metálico em ouro. A experiência adquirida pelas casas de custódia comprovou que não era A experiência adquirida pelas casas de custódia comprovou que não era

necessário operar com um lastro metálico necessariamente igual aos necessário operar com um lastro metálico necessariamente igual aos certificados emitidos, poderia ser menor, pois o fluxo de entrada de peças certificados emitidos, poderia ser menor, pois o fluxo de entrada de peças metálicas garantia o volume de reconversões diário e ainda sobrava um metálicas garantia o volume de reconversões diário e ainda sobrava um

tanto para realização de empréstimos. Surge então a moeda fiduciária, ou tanto para realização de empréstimos. Surge então a moeda fiduciária, ou papel-moeda, sem lastro metálico.papel-moeda, sem lastro metálico.

Hoje em dia nenhuma moeda do mundo possui o equivalente lastro metálico. Hoje em dia nenhuma moeda do mundo possui o equivalente lastro metálico. Outra característica da economia moderna é a moeda escritural, em que Outra característica da economia moderna é a moeda escritural, em que

pagamentos são feitos sem circulação de dinheiro físico, apenas pagamentos são feitos sem circulação de dinheiro físico, apenas transferência de crédito.transferência de crédito.

Funções da moeda nas economias Funções da moeda nas economias modernas:modernas:

Intermediária de trocasIntermediária de trocas

Medida de valorMedida de valor

Reserva de valorReserva de valor

Padrão de pagamentos diferidosPadrão de pagamentos diferidos

O processo de interação e os fluxos O processo de interação e os fluxos econômicos fundamentaiseconômicos fundamentais

As trocas entre os agentes econômicos se dão por meio de As trocas entre os agentes econômicos se dão por meio de fluxos fluxos reaisreais (suprimentos de recursos de produção, emprego desses (suprimentos de recursos de produção, emprego desses recursos, geração de bens e serviços intermediários e finais) e recursos, geração de bens e serviços intermediários e finais) e

fluxos monetários fluxos monetários (pagamentos dos fatores de produção, preços (pagamentos dos fatores de produção, preços pagos pelos bens e serviços adquiridos).pagos pelos bens e serviços adquiridos).

A interação entre Unidades A interação entre Unidades Familiares e EmpresasFamiliares e Empresas

Unidades Familiares Empresas

recursos de produção (trabalho, capital, tecnologia, empresariedade)

remuneração pelos recursos empregados(salários, aluguéis, arrendamentos, lucros, dividendos e juros)

pagamento por bens e serviços finais

bens e serviços finais

Fluxos reais

Fluxos monetários

A introdução do GovernoA introdução do Governo

O Governo participa também como agente econômico, embora O Governo participa também como agente econômico, embora exerça funções normativas e regulatórias, se apropriando de uma exerça funções normativas e regulatórias, se apropriando de uma parte da renda social para prover à sociedade bens e serviços de parte da renda social para prover à sociedade bens e serviços de

uso coletivo (hospitais, escolas, estradas, etc.).uso coletivo (hospitais, escolas, estradas, etc.).

A interação entre unidades A interação entre unidades familiares, empresas e governofamiliares, empresas e governo

Unidades familiares Empresas

Governo

recursos de produção (trabalho, capital, tecnologia, empresariedade)

remuneração pelos recursos empregados(salários, aluguéis, arrendamentos, lucros, dividendos e juros)

pagamento por bens e serviços finais

bens e serviços finais

fornecimento de bens e serviços / pagamento de tributos

pagamento por bens e serviços adquiridos / fornecimento de bens e serviços públicos e infra-estrutura social

fornecimento de fatores de produção / pagamento de tributos

remuneração de fatores empregados / pagamento de transferências (previdência social) /

fornecimento de bens e serviços públicos e infra-estrutura social

Fluxos reais

Fluxos monetários

Diferenças ocasionadas no Sistema Diferenças ocasionadas no Sistema Econômico pela entrada do GovernoEconômico pela entrada do Governo

Redução do poder aquisitivo e da capacidade privada de Redução do poder aquisitivo e da capacidade privada de acumulaçãoacumulação

Imposta pelo governo à empresas e unidades familiares pela cobrança Imposta pelo governo à empresas e unidades familiares pela cobrança de impostosde impostos

Realocação da rendaRealocação da rendaRetirada de parte da renda de empresas e unidades familiares para Retirada de parte da renda de empresas e unidades familiares para

possibilitar o pagamento de aposentadoriaspossibilitar o pagamento de aposentadorias

Reconfiguração da procura e da oferta de bens e serviçosReconfiguração da procura e da oferta de bens e serviçosAlterações provocadas pela participação do governo com seu forte Alterações provocadas pela participação do governo com seu forte

poder econômico e normativo/regulatório no mercado de bens e poder econômico e normativo/regulatório no mercado de bens e serviçosserviços

3. A Interação dos Agentes Econômicos e as 3. A Interação dos Agentes Econômicos e as Questões-Chave da EconomiaQuestões-Chave da Economia

Família Empresas

Governo

Resto do Mundo

Fator de produção

Pagamento aos fatores

Pagamento dos bens e serviços

Produtos

A interação dos Agentes A interação dos Agentes EconômicosEconômicos

Desde que o homem abandonou as atividades puramente de Desde que o homem abandonou as atividades puramente de caça e coleta e sedentarizou-se, surgiram três importantes caça e coleta e sedentarizou-se, surgiram três importantes fatores de propulsão do progresso econômico que buscamfatores de propulsão do progresso econômico que buscam

maior eficiênciamaior eficiência e e ganhos em escala:ganhos em escala:

Divisão do trabalhoDivisão do trabalho

EspecializaçãoEspecialização

TrocasTrocas

As quatro Questões-Chave da As quatro Questões-Chave da EconomiaEconomia

As formas como os processos simultâneos de produção e As formas como os processos simultâneos de produção e remuneração de bens e serviços se dão entre os agentes econômicos remuneração de bens e serviços se dão entre os agentes econômicos

estão relacionadas a quatro questões-chave: estão relacionadas a quatro questões-chave:

Eficiência Produtiva

Eficácia Alocativa

Justiça Distributiva

Ordenamento Institucional

3. A Interação dos Agentes Econômicos e as 3. A Interação dos Agentes Econômicos e as Questões-Chave da EconomiaQuestões-Chave da Economia

Questões-Chave da Economia:

•Eficiência Produtiva (aproveitamento ótimo dos recursos de produção);

•Eficácia Alocativa (adequada combinação de produtos finais gerados, no sentido

de que se otimizem, simultaneamente, a satisfação das necessidades de consumo e

as exigências do processo de acumulação da sociedade);

•Justiça Distributiva (mecanismo e estrutura de distribuição dos resultados do

esforço social de produção) e

•Ordenamento Institucional (definição de regras de convivência política,

econômica e social que satisfaçam aos macroobjetivos de eficiência, eficácia e

justiça).

Eficiência ProdutivaEficiência Produtiva

Diz respeito à mobilização dos fatores de produção e à escassez de recursos, Diz respeito à mobilização dos fatores de produção e à escassez de recursos, o que implica:o que implica:

máxima eficiência produtivamáxima eficiência produtiva

ausência de capacidade ociosa (pleno-emprego) ausência de capacidade ociosa (pleno-emprego)

padrões ótimos de desempenho e de organização do processo produtivopadrões ótimos de desempenho e de organização do processo produtivo

Conceitualmente é alcançada quando os recursos de produção estão Conceitualmente é alcançada quando os recursos de produção estão plenamente empregados e não ociosos, operando no limite máximo de seus plenamente empregados e não ociosos, operando no limite máximo de seus potenciais. Nesse estágio não é possível a produção se expandir mais, pois potenciais. Nesse estágio não é possível a produção se expandir mais, pois não é possível extrair mais dos recursos nem da organização de utilização não é possível extrair mais dos recursos nem da organização de utilização

desses recursos, pois esta já estaria no limite da capacidade técnica desses recursos, pois esta já estaria no limite da capacidade técnica conhecida.conhecida.

Eficácia AlocativaEficácia Alocativa

Está também relacionada à escassez de recursos e à infinidade de desejos da Está também relacionada à escassez de recursos e à infinidade de desejos da sociedade. Não basta a plena utilização dos recursos de produção, pois é sociedade. Não basta a plena utilização dos recursos de produção, pois é impossível produzir todos os bens e serviços necessários para satisfazer a impossível produzir todos os bens e serviços necessários para satisfazer a

todas as necessidades sociais, logo, a escassez implica escolhas, e escolhas todas as necessidades sociais, logo, a escassez implica escolhas, e escolhas implicam implicam custos de oportunidadecustos de oportunidade, expressão que têm a ver com os desejos e , expressão que têm a ver com os desejos e

as necessidades que deixam de ser atendidos sempre que outros são as necessidades que deixam de ser atendidos sempre que outros são priorizados.priorizados.

Justiça DistributivaJustiça Distributiva

Ligada à estrutura de repartição da renda agregada. Discute-se aqui se uma Ligada à estrutura de repartição da renda agregada. Discute-se aqui se uma distribuição igualitária é mais justa ou não do que uma distribuição que premia distribuição igualitária é mais justa ou não do que uma distribuição que premia

o esforço e a capacitação dos agentes. o esforço e a capacitação dos agentes. A tendência de desradicalização ideológica que tem prevalecido admite uma A tendência de desradicalização ideológica que tem prevalecido admite uma

eqüidade que reflita os esforços postos a serviço da produção.eqüidade que reflita os esforços postos a serviço da produção.

Ordenamento InstitucionalOrdenamento Institucional

Formas como a sociedade se organiza para buscar eficiência econômica, Formas como a sociedade se organiza para buscar eficiência econômica, alocar recursos com eficácia e repartir o resultado do esforço de produção. alocar recursos com eficácia e repartir o resultado do esforço de produção.

Divide-se em três:Divide-se em três:

Liberdade de Empreendimento ou Livre MercadoLiberdade de Empreendimento ou Livre Mercado

Comando CentralizadoComando Centralizado

Sistemas MistosSistemas Mistos

Liberdade de Empreendimento ou Livre Liberdade de Empreendimento ou Livre MercadoMercado

Os agentes econômicos desfrutam de ampla liberdade quanto à Os agentes econômicos desfrutam de ampla liberdade quanto à

destinação dos recursos, escolha dos bens produzidos e estrutura de destinação dos recursos, escolha dos bens produzidos e estrutura de repartição dos resultados. Capitalismo puro que na prática não existe.repartição dos resultados. Capitalismo puro que na prática não existe.

Comando CentralizadoComando Centralizado

Os agentes não são guiados pela “mão invisível” do mercado, mas por Os agentes não são guiados pela “mão invisível” do mercado, mas por ordens expressas emitidas por comandos centralizados ou centrais de ordens expressas emitidas por comandos centralizados ou centrais de

planificação, que determinam o que será produzido e de que forma, planificação, que determinam o que será produzido e de que forma, gerando também uma distribuição igualitária dos resultados. Sistema gerando também uma distribuição igualitária dos resultados. Sistema

adotado na extinta União Soviética.adotado na extinta União Soviética.

Sistemas MistosSistemas Mistos

Forças de mercados coexistem com mecanismos de comando e regulação Forças de mercados coexistem com mecanismos de comando e regulação exercidos pela autoridade pública. Há restrições à plena liberdade e as exercidos pela autoridade pública. Há restrições à plena liberdade e as

escolhas sociais resultam de influências originadas do mercado e de órgãos escolhas sociais resultam de influências originadas do mercado e de órgãos de comando. Meio termo entre os sistemas anteriores que tem se mostrado de comando. Meio termo entre os sistemas anteriores que tem se mostrado

tendência atualmente.tendência atualmente.

4. As Duas Primeiras Questões-Chave da 4. As Duas Primeiras Questões-Chave da Economia: A Eficiência Produtiva e a Eficácia Economia: A Eficiência Produtiva e a Eficácia

AlocativaAlocativa

Escassez dos Recursos x Ilimitáveis Aspirações da Sociedade

Eficiência Produtiva: Maximização do emprego de recursos escassos

Operar a pleno emprego, trazendo para zero as taxas de subemprego e de

desemprego involuntários

Limite Máximo da Eficiência: não há mais ociosidade a ser aproveitada. Alcançado

esse limite qualquer acréscimo na produção de determinado bem ou serviço

implicará reduções na produção de outro.

Custo de oportunidade: aquilo que se deixa de ganhar por ter escolhido outra

alternativa

Curvas (ou Fronteiras) de Possibilidades de Produção:

Curva de Possibilidades de Curva de Possibilidades de ProduçãoProdução

Os 4 pontos que uma economia Os 4 pontos que uma economia pode situar-se:pode situar-se:

4. As Duas Primeiras Questões-Chave da 4. As Duas Primeiras Questões-Chave da Economia: A Eficiência Produtiva e a Eficácia Economia: A Eficiência Produtiva e a Eficácia

AlocativaAlocativa

Curvas (ou Fronteiras) de Possibilidades de Produção:

Ponto O : Pleno desemprego

Ponto Q : Capacidade Ociosa

Ponto P : Pleno Emprego

Ponto R : Nível Impossível de

Produção

4. As Duas Primeiras Questões-Chave da 4. As Duas Primeiras Questões-Chave da Economia: A Eficiência Produtiva e a Eficácia Economia: A Eficiência Produtiva e a Eficácia

AlocativaAlocativa

Lei dos Rendimentos Decrescentes: Sendo a produção um fluxo decorrente do

suprimento e da combinação de vários fatores produtivos simultaneamente, não

basta aumentar o suprimento de apenas um deles, mantendo-se os demais fixos.

Cedo ou tarde os rendimentos resultantes serão decrescentes.

Eficácia Alocativa: Otimização da escolha entre alternativas concorrentes

Dilemas Fundamentais:

Espadas e Arados (Fins militares ou civis)

Consumo e Investimento (Bem-estar no presente ou acumulação de recursos

para que se usufrua de maior bem-estar no futuro)

Eficiência Produtiva -> maximizar o Eficiência Produtiva -> maximizar o produto resultante do emprego dos produto resultante do emprego dos recursos escassos.recursos escassos.

Eficácia Alocativa -> otimizar as Eficácia Alocativa -> otimizar as escolhas, atendendo às escolhas, atendendo às necessidades essenciais da necessidades essenciais da sociedade.sociedade.

FAMÍLIAS: Manter-se empregados. FAMÍLIAS: Manter-se empregados. Otimizar a renda.Otimizar a renda.

EMPRESAS: Gerar o máximo de EMPRESAS: Gerar o máximo de produtos com os recursos produtos com os recursos

empregados. Escolher empregados. Escolher corretamente em que negócios corretamente em que negócios

devem investir.devem investir.GOVERNO: impostos empregados GOVERNO: impostos empregados

no melhor atendimento às no melhor atendimento às aspirações da sociedade.aspirações da sociedade.

Recursos -> LIMITADOSRecursos -> LIMITADOS

Necessidades-> INFINITASNecessidades-> INFINITAS

FRONTEIRAS DE FRONTEIRAS DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO

Representam as capacidades de Representam as capacidades de produção de uma economia. É produção de uma economia. É em relação a essas fronteiras em relação a essas fronteiras que se estabelecem os padrões que se estabelecem os padrões do pleno emprego e as taxas de do pleno emprego e as taxas de ociosidade.ociosidade.

EXPANSÃO: aumento da EXPANSÃO: aumento da população economicamente população economicamente mobilizável e do capital.mobilizável e do capital.

RETRAÇÃO: processos que RETRAÇÃO: processos que dizimem a capacidade de dizimem a capacidade de produção ou níveis insuficientes produção ou níveis insuficientes de acumulação.de acumulação.

CUSTOS DE OPORTUNIDADE: não CUSTOS DE OPORTUNIDADE: não há como aumentar a produção há como aumentar a produção de um bem sem sacrificar a de de um bem sem sacrificar a de outro, ou seja, qualquer escolha outro, ou seja, qualquer escolha envolve também perdas, envolve também perdas, expressas pelas alternativas não expressas pelas alternativas não escolhidas.escolhidas.

LEI DOS RENDIMENTOS LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTESDECRESCENTES

Produção -> Combinação de Produção -> Combinação de vários fatores simultâneos. vários fatores simultâneos. Para aumentar a produção, Para aumentar a produção, tem que aumentar todos os tem que aumentar todos os fatores?fatores?

Podem atenuar a ocorrência de Podem atenuar a ocorrência de rendimentos decrescentesrendimentos decrescentes::

- Formas de combinação de fatores- Formas de combinação de fatores

- Relação entre fatores- Relação entre fatores

- Organização do processo - Organização do processo produtivoprodutivo

Aumentam os limites impostos pela Aumentam os limites impostos pela escassez de determinado fatorescassez de determinado fator::

- Divisão do trabalho- Divisão do trabalho

- Melhor especialização- Melhor especialização

- Inovações em processos- Inovações em processos

CUSTOS DE OPORTUNIDADE CUSTOS DE OPORTUNIDADE CRESCENTES CRESCENTES

Quando determinados Quando determinados recursos destinados à recursos destinados à produção de um tipo de bem produção de um tipo de bem ou serviço é destinado à ou serviço é destinado à produção de outras produção de outras categorias...categorias...

5. A Terceira Questão-Chave da Economia: A 5. A Terceira Questão-Chave da Economia: A Justiça DistributivaJustiça Distributiva

Maximização da Renda Mínima: estrutura de repartição seja tal que o mais

pobre dos indivíduos – aquele que se encontra na base da pirâmide de

estratificação econômica – tenha padrões admitidos como de bem-estar

Princípio da Diferença: diferenças de renda produzam padrões de eficiência

agregada que maximizem o bem-estar de todos

Justiça Distributiva não significa pleno igualitarismo

•Igualitarismo: todos iguais quanto a seus níveis de renda e de riqueza

acumulada

•Eqüitatividade: disposição e a capacitação das pessoas diante dos desafios

da economia são diferentes e devem, por isso, ser também diferentemente

premiadas

5. A Terceira Questão-Chave da Economia: A 5. A Terceira Questão-Chave da Economia: A Justiça DistributivaJustiça Distributiva

“ A meta mais importante de um sistema econômico, que é a de produzir uma

quantidade suficiente de bens e serviços, capaz de satisfazer integralmente às

aspirações diversificadas e por vezes conflitantes de todos os cidadãos, continua

inatingida. E a razão maior está em que a forma como se distribuem os

resultados do esforço social de produção permanece como um dos mais

importantes desafios de toda a humanidade”

Pobreza e Riqueza → Conceitos Relativos

Brasil → Estrutura de repartição de renda é de ALTA CONCENTRAÇÃO

20 % mais pobres → 2,6% da renda

20% mais ricos → 65% da renda

Instrumentos de Aferição das Desigualdades:

Coeficiente Alfa de Pareto ; Coeficiente de Gini e Curva de Lorenz

OS 2 DILEMAS OS 2 DILEMAS FUNDAMENTAIS FUNDAMENTAIS DA EFIFÁCIA DA EFIFÁCIA

ALOCATIVAALOCATIVA Todas as questões vistas até Todas as questões vistas até

agora são decorrentes do agora são decorrentes do conflito entre recursos escassos conflito entre recursos escassos e necessidades ilimitadas.e necessidades ilimitadas.

A partir disso, decorrem os 2 A partir disso, decorrem os 2 dilemas fundamentais da dilemas fundamentais da eficácia alocativa:eficácia alocativa:

- DILEMA DA SEGURANÇA E DO BEM-- DILEMA DA SEGURANÇA E DO BEM-ESTAR: conflito entre a destinação de ESTAR: conflito entre a destinação de recursos para fins militares ou civis.recursos para fins militares ou civis.

- DILEMA DO CONSUMO E DO - DILEMA DO CONSUMO E DO INVESTIMENTO: quanto mais a INVESTIMENTO: quanto mais a sociedade pressionar pela produção sociedade pressionar pela produção de bens e serviços de consumo, mais de bens e serviços de consumo, mais será sacrificada a acumulação de será sacrificada a acumulação de capital.capital.

Economias de ALTA RENDA -> Economias de ALTA RENDA -> após altos períodos de após altos períodos de crescimento, estabeleceram-se crescimento, estabeleceram-se ciclos virtuosos, com alta ciclos virtuosos, com alta predisposição ao investimento, predisposição ao investimento, crescimento das fronteiras de crescimento das fronteiras de produção e expansão do bem-produção e expansão do bem-estar.estar.

Economias de BAIXA RENDA -> Economias de BAIXA RENDA -> as pressões por mais consumo as pressões por mais consumo dificultam a acumulação de dificultam a acumulação de capital, reduzindo os capital, reduzindo os investimentos e conflitando com investimentos e conflitando com as necessidades ilimitadas da as necessidades ilimitadas da sociedade.sociedade.

5. A Terceira Questão-Chave da Economia: A 5. A Terceira Questão-Chave da Economia: A Justiça DistributivaJustiça Distributiva

Lei da Distribuição de Renda → Relação funcional tipo Hipérbole : Grande n°

de indivíduos recebe rendimentos abaixo do nível médio geral e pequeno n° se

localiza nas faixas superiores, recebendo rendimentos acentuadamente acima

da média (Hipérbole de Pareto)

Pobreza Absoluta x Pobreza Relativa → Ausência de um marco teórico que

possa explicar satisfatoriamente a pobreza nas suas múltiplas manifestações.

Pobreza Absoluta: “Destituição dos meios de subsistência física;

marginalização no usufruto dos benefícios do progresso; e desproteção por falta

de amparo público adequado, incluindo as garantias de sobrevivência”

Não há nação com perfeita igualdade de distribuição

Hipérbole de ParetoHipérbole de Pareto

Coeficiente Alfa de Pareto, Coeficiente Alfa de Pareto, compreendido entre 1,2 e 1,9.compreendido entre 1,2 e 1,9.

Curva de LorenzCurva de Lorenz

Coeficiente de Gini, compreendido Coeficiente de Gini, compreendido entre 0 e 1.entre 0 e 1.

Ajustamento da estrutura de repartição da renda no Brasil, Ajustamento da estrutura de repartição da renda no Brasil, em 1999, à Hipérbole de Pareto.em 1999, à Hipérbole de Pareto.

Curvas de Lorenz das estruturas de repartição da renda no Brasil, Curvas de Lorenz das estruturas de repartição da renda no Brasil, em 1960 e 2001. Evidenciando maior concentração, a área de em 1960 e 2001. Evidenciando maior concentração, a área de desigualdade em 2001 ampliou-se.desigualdade em 2001 ampliou-se.

Aumento da concentração de renda Aumento da concentração de renda até 1995;até 1995;

Evolução do Coeficiente de Gini de Evolução do Coeficiente de Gini de 0,5 para 0,572;0,5 para 0,572;

Causas do aumento da concentração Causas do aumento da concentração de renda;de renda;

Correlação entre desenvolvimento e Correlação entre desenvolvimento e aumento da desigualdade.aumento da desigualdade.

Diferença entre regiões do país.Diferença entre regiões do país.

A evolução dos Coeficientes de Gini mostra a crescente A evolução dos Coeficientes de Gini mostra a crescente concentração de renda no país, revertido a partir de 1995.concentração de renda no país, revertido a partir de 1995.

Classe de Rendimentos

% de participação de cada classe na renda agregada

1960 1970 1980 1990 1995 2001

20% mais pobres 3,4 3,4 3,1 2,6 3,3 3,5

40% 11,5 10,0 9,7 7,8 8,9 9,9

60% 25,4 20,9 19,5 17,4 18,4 20,1

80% 45,7 38,1 36,8 35,0 35,7 37,4

100% 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Coeficientes de Gini

0,500 0,562 0,580 0,616 0,592 0,572

Pobreza Relativa;Pobreza Relativa;

Pobreza AbsolutaPobreza Absoluta

Sobrevivência Biológica;Sobrevivência Biológica;

Satisfação de Necessidades Satisfação de Necessidades Básicas;Básicas;

Definição de Linhas de Pobreza.Definição de Linhas de Pobreza.

                                                              

                                              

Lorenz Curve ShowsLorenz Curve Shows

Income InequalityIncome Inequality

T-T-131377

Figure Figure 19-119-1

                                                                                                                                        

                              

                                                                                                                      

                                                        

                                                                                                                                                      

T-T-131388

Figure Figure 19-219-2

5. A Terceira Questão-Chave da Economia: A 5. A Terceira Questão-Chave da Economia: A Justiça DistributivaJustiça Distributiva

Causas Prováveis das Desigualdades:

•Heranças Históricas (escravidão, servidão, imobilidade social)

•Macrocondicionalidades (devido a modelos de crescimento e de desenvolvimento definidos pelo poder político)

•Retorno do Capital Humano (dedicação no presente, retorno no futuro; riqueza humana = educação)

•Talento e Habilidade Inatas (QI, dom, talento)

•Curva de Experiência (valorização da experiência, quanto mais tempo de carreira, melhor o salário)

•Estoques de Riqueza Acumulados (rendas poupadas, títulos, ações)

•Poder de Mercado (monopólios)

•Heterogeneidade Ocupacional (divisão social do trabalho e da especialização)

•Discriminação (diferença de sexo, origem étnica e raça)

6. A Quarta Questão-Chave da Economia: O 6. A Quarta Questão-Chave da Economia: O Ordenamento InstitucionalOrdenamento Institucional

“A diferença essencial entre as formas alternativas de organização da atividade

econômica fundamenta-se em dois pontos cruciais: a concepção da propriedade

e os modos de mobilização dos fatores de produção. As economias liberais de

mercado confiam à iniciativa empresarial privada a gestão de maior parte de

seus recursos, enquanto nas economias planificadas o governo centraliza as

decisões de alocação de recursos e de produção. De um lado e de outro, há

justificativas para essas formas opostas de ordenamento institucional. Mas a

forma mais eficaz não parece estar nos extremos do intervencionismo pleno ou

do liberalismo puro. Entre ambos, parece haver uma zona de meio-termo em

que os interesses privados e os sociais tendem a ser mais bem

compatibilizados”

Ordenamento Institucional : trata das formas alternativas de organização da

atividade econômica que melhor conduzam à realidade simultânea da eficiência

produtiva, da eficácia alocativa e da justiça distributiva

6. A Quarta Questão-Chave da Economia: O 6. A Quarta Questão-Chave da Economia: O Ordenamento InstitucionalOrdenamento Institucional

•Economia de mercado

•Economia de Comando Central

•Sistemas Mistos

No passado: Autoridade ( exercício autocrático do poder)

Proteção ( governo como agente tutelar)

Tradição (reprodução do conservadorismo)

MODELO LIBERALMODELO LIBERAL

•Racionalidade do homem econômico

•Virtudes do individualismo

•Automatismo das forças de mercado

•Ajustamentos pela concorrência

(EUA)

6. A Quarta Questão-Chave da Economia: O 6. A Quarta Questão-Chave da Economia: O Ordenamento InstitucionalOrdenamento Institucional

MODELO COLETIVISTAMODELO COLETIVISTA•Posse e controle, pelo governo, da totalidade dos meios de produção

da economia •Justaposição dos poderes políticos e econômicos

•Soberania do planejador•Supremacia de medidas compulsórias de gestão, comparativamente a

sistemas de incentivo fundamentados na busca do interesse próprio

(Rússia, China)

TENDÊNCIA CENTRÍPETA: PROCESSO DE DESRADICALIZAÇÃO

Economia de Comando Central → Liberdade econômica é maior, prevalecendo apenas restrições seletivas, ampliação da presença de empresas

não-estatais no aparelho de produção

Economia de Mercado → Crescente presença de empresas estatais, restrições seletivas à liberdade econômica

ECONOMIA SOCIAL DE MERCADO

Todas as classes têm aceso a todos os mercados

6. A Quarta Questão-Chave da Economia: O 6. A Quarta Questão-Chave da Economia: O Ordenamento InstitucionalOrdenamento Institucional

Economia Ortodoxa de Mercado

Economia Coletivista Ortodoxa

Economia Social de mercado

Diferenças interclasses são acentuadas

Apenas a s classes de alta renda têm acesso a todos os mercados e, neles, podem adquirir quaisquer bens e serviços que desejarem

Subsistem classes abaixo da linha de pobreza absoluta. Estas estão excluídas de grande n° de mercados

As classes médias e médias-baixas têm acesso menos fácil, mas ainda assim tangenciam a maior parte dos mercados

Não há classes diferenciadas. No limite, estabelece-se uma sociedade sem classes

Todas as unidades familiares têm acesso a todos os mercados e, neles, têm acesso a todos os produtos

As quantidades dos variados bens e serviços disponíveis são igualitariamente apropriados por todos

As diferenças interclasses são decorrentes de causas socialmente aceitáveis. Prevalecem os princípios da eqüitatividade, não os do pleno igualitarismo

Todas as classes têm acesso a todos os mercados, embora com diferentes poderes de aquisição

Não há os que se excluam de quaisquer mercados. Às necessidades básicas todos têm amplo acesso. É nula a incidência de pobreza absoluta

Vícios e ImperfeiçõesVícios e Imperfeições

Das Economias de Mercado. Das Economias de Mercado. (314)(314)

Estruturas de mercado afastadas do protótipo da Estruturas de mercado afastadas do protótipo da concorrência Perfeitaconcorrência Perfeita

Geração de externalidades negativasGeração de externalidades negativas Incapacidade para avaliação do mérito de bens e Incapacidade para avaliação do mérito de bens e

serviços. serviços. Instabilidade conjunturalInstabilidade conjuntural Ineficiências distributivasIneficiências distributivas Incapacidade para produzir bens públicos e Incapacidade para produzir bens públicos e

semipúblicos de alto interesse socialsemipúblicos de alto interesse social Ineficácia alocativa.Ineficácia alocativa.

VÍCIOS E IMPERFEIÇÕESVÍCIOS E IMPERFEIÇÕES

Das Economias de Comando Central Das Economias de Comando Central – Coletivistas. – Coletivistas. (339)(339)

Burocratização excessiva imposta ao processo econômico.Burocratização excessiva imposta ao processo econômico. Insubmissão de atividades primárias e terciárias ao rigorismo dos Insubmissão de atividades primárias e terciárias ao rigorismo dos

comandos centrais.comandos centrais. Congelamento de padrões definidos.Congelamento de padrões definidos. Vulnerabilidade à propagação de erros estratégicos ou Vulnerabilidade à propagação de erros estratégicos ou

operacionais.operacionais. Desalinhamento das escolhas em relação às aspirações sociais.Desalinhamento das escolhas em relação às aspirações sociais. Dificuldades para reconhecer e corrigir externalidades negativas.Dificuldades para reconhecer e corrigir externalidades negativas. Perda progressivas de eficiência produtiva, comprometendo a Perda progressivas de eficiência produtiva, comprometendo a

longo prazo o objetivo dominante da justiça distributiva.longo prazo o objetivo dominante da justiça distributiva.

,,

..

SUGESTÃO DE

Nomes p/arq Ppoint –Iniciais do autor-capítulos-apresentador

Ro 4,5 Jonas T G (Rossetti)

Usp 11,12 Cláudia J V (Profs USP)

Won 7,8 Cristiano B (Wonnacott/Crusius)

Ca 18,19 Darcy L H (Carvalho et alii)

Bes 2,3,4 Graziela J (Besanko et alii)

R&M 10 a 14 Pedro J S (Rego&Marques et alii)

7. Os Grandes Desafios Econômicos do Mundo 7. Os Grandes Desafios Econômicos do Mundo AtualAtual

Consolidação da nova ordem geopolítica mundial e a conciliação do crescimento populacional

x

Geração de empregos e crescimento sustentável

Superação do Conflito Leste-Oeste → Fim da Guerra Fria

Blocos de integração : Modelo Multipolar, centrada na capacidade de competição no campo econômico

IDH Índice de Desenvolvimento Humano : Considera além do PNB per capita, outros indicadores de desenvolvimento, como a expectativa de vida ao nascer, as taxas de alfabetização de adultos, a paridade do poder efetivo de compra da renda interna

IDS Índice de Desenvolvimento Social : Detem-se na análise das condições materiais de vida da população, em termos de remuneração, saúde, educação, alimentação, habitação e transportes

Quanto mais próximo de 1 → maior proximidade em relação à mais alta aferição de desenvolvimento

Quanto mais próximo de 0 → maior afastamento em relação aos padrões mais altos aferidos

7. Os Grandes Desafios Econômicos do Mundo 7. Os Grandes Desafios Econômicos do Mundo AtualAtual

Competitividade : (motivos para a expansão)

Multipolarização ; Macroparcerias ; Liberalização do Comércio Mundial ;

Propósitos estratégicos de Global-localização de grandes corporações

empresariais ; Aceleração dos Processos de Inovação ; Queda das Barreiras

para Entrada de Novos Competidores

Geração de Empregos : (motivos para a expansão)

Crescimento Ainda Acelerado da População Economicamente Mobilizável ;

Expansão da Presença da Mulher na Força de Trabalho ; Remoção do

Desemprego Involuntário ; Desafio de Universalização das Condições Materiais

do Bem-Estar

Meio Ambiente : Qualidade ambiental se degrada, reservas são exauridas,

reduz-se a biodiversidade e comprometem-se, de alguma forma, a continuidade

e capacidade futura de reprodução → Desenvolvimento Sustentável

7. Os Grandes Desafios Econômicos do Mundo 7. Os Grandes Desafios Econômicos do Mundo AtualAtual

Economia Eficiente e Liberdade Política :

Desempenho Socioeconômico Satisfatório:

Eficiência produtiva; Capacidade de competição em ambiente

multipolarizado; Eficácia alocativa – Desenvolvimento sustentável;

Justiça distributiva (eqüitatividade, pobreza absoluta zero, IDH, IDS)

Liberdade Política Ampla:

Liberdade de expressão e de reunião; Liberdade de ir e vir; Liberdade de

organização e de empreendimento, sob a precondição de não se produzirem

externalidades negativas

..

..

Tipos de necessidades:Tipos de necessidades:

Necessidades vitais ou primarias: destas depende a Necessidades vitais ou primarias: destas depende a conservação da vida; por exemplo, os alimentos.conservação da vida; por exemplo, os alimentos.

Necessidades civilizadas ou secundárias: são as que Necessidades civilizadas ou secundárias: são as que tendem a aumentar o bem-estar do indivíduo e variam no tendem a aumentar o bem-estar do indivíduo e variam no tempo, segundo o meio cultural, econômicos e sociais em tempo, segundo o meio cultural, econômicos e sociais em que se desenvolvem os indivíduos; por exemplo, o turismo.que se desenvolvem os indivíduos; por exemplo, o turismo.

Tipos de necessidades:Tipos de necessidades:

Do individuo - Natural: por exemplo, comer.Do individuo - Natural: por exemplo, comer.

Social: decorrente da vida em sociedade; por exemplo, Social: decorrente da vida em sociedade; por exemplo, festa de casamento.festa de casamento.

Da sociedade:Da sociedade:Coletivas: partem do individuo e passam a ser da Coletivas: partem do individuo e passam a ser da Sociedade; por exemplo, o transporte.Sociedade; por exemplo, o transporte.

Publicas: surgem da mesma sociedade; por exemplo, a Publicas: surgem da mesma sociedade; por exemplo, a ordem pública.ordem pública.

Para satisfação das necessidades:Para satisfação das necessidades:

ProduçãoProdução Distribuição Distribuição ConsumoConsumo

Nesse processo de produção e consumo, surgem e são solucionados Nesse processo de produção e consumo, surgem e são solucionados muitos problemas de caráter econômico:muitos problemas de caráter econômico:

Produção Produção ConsumoConsumo

Que bens produzir Que bens produzir Como vão gastar Como vão gastar eeQue meios utilizará para produzirQue meios utilizará para produzir

Definição de EconomiaDefinição de Economia

A economia estuda a maneira como se administram A economia estuda a maneira como se administram

os recursos escassos, com o objetivo de produzir bens e os recursos escassos, com o objetivo de produzir bens e

serviços e distribuí-los para seu consumo entre os serviços e distribuí-los para seu consumo entre os

membros da sociedade.membros da sociedade.

Divisão do Estudo da EconomiaDivisão do Estudo da Economia

Economia Descritiva:Economia Descritiva:

Trata da identificação do fato econômico. É a partir dos Trata da identificação do fato econômico. É a partir dos

levantamentos descritivos sobre a conduta dos agentes econômicos levantamentos descritivos sobre a conduta dos agentes econômicos

que se inicia o complexo de conhecimento sistematizado da realidade que se inicia o complexo de conhecimento sistematizado da realidade

no campo da economia positiva.no campo da economia positiva.

Divisão do Estudo da EconomiaDivisão do Estudo da Economia

Teoria Econômica:Teoria Econômica:

A teoria econômica é o compartimento central da economia, A teoria econômica é o compartimento central da economia,

compete-lhe dar ordenamento lógico aos levantamentos sistematizados compete-lhe dar ordenamento lógico aos levantamentos sistematizados

fornecidos pela economia descritiva, produzindo generalizações que fornecidos pela economia descritiva, produzindo generalizações que

sejam capazes de ligar aos fatos entre si, desvendar cadeias de ações sejam capazes de ligar aos fatos entre si, desvendar cadeias de ações

manifestadas e estabelecer relações que identifiquem os graus de manifestadas e estabelecer relações que identifiquem os graus de

dependência de um fenômeno em relação a outro. dependência de um fenômeno em relação a outro.

Teoria EconômicaTeoria Econômica

A teoria econômica adota duas posições distintas na A teoria econômica adota duas posições distintas na

apresentação e análise do fenômeno econômico:apresentação e análise do fenômeno econômico:

A A microeconomiamicroeconomia é aquela parte da teoria econômica que estuda o é aquela parte da teoria econômica que estuda o

comportamento das unidades, tais como os consumidores, as indústrias e comportamento das unidades, tais como os consumidores, as indústrias e

empresas, e suas inter-relações.empresas, e suas inter-relações.

A A macroeconomiamacroeconomia estuda o funcionamento da economia em seu estuda o funcionamento da economia em seu

conjunto. Seu propósito é obter uma visão simplificada da economia que, conjunto. Seu propósito é obter uma visão simplificada da economia que,

porém, ao mesmo tempo, permita conhecer e atuar sobre o nível da porém, ao mesmo tempo, permita conhecer e atuar sobre o nível da

atividade econômica de um determinado país ou de um conjunto de atividade econômica de um determinado país ou de um conjunto de

países.países.

As Leis da EconomiaAs Leis da Economia

Lei é a relação entre um fenômeno e sua causa, Economia Lei é a relação entre um fenômeno e sua causa, Economia Política é uma ciência e conseqüentemente possui princípios, normas e Política é uma ciência e conseqüentemente possui princípios, normas e leis.leis.

Leis Naturais:Leis Naturais: são aquelas de forma global, gerais; exprimem uma são aquelas de forma global, gerais; exprimem uma relação constante entre a causa e o efeito. relação constante entre a causa e o efeito.

Leis Sociais:Leis Sociais: exprimem a tendência que certos fatos tem em produzir exprimem a tendência que certos fatos tem em produzir certos efeitos. Ex: fenômenos econômicos podem garantir a tendência certos efeitos. Ex: fenômenos econômicos podem garantir a tendência de acontecimento do fato, segundo as condições propostas; a de acontecimento do fato, segundo as condições propostas; a escassez do produto indica um aumento do preço.escassez do produto indica um aumento do preço.

Leis Tipicamente Econômicas:Leis Tipicamente Econômicas: lei da oferta e da procura ... lei da oferta e da procura ...

Problemas EconômicosProblemas Econômicos

O problema econômico por excelência é a escassez. Surgiu porque as O problema econômico por excelência é a escassez. Surgiu porque as

necessidades humanas são virtualmente ilimitadas, e os recursos econômicos, necessidades humanas são virtualmente ilimitadas, e os recursos econômicos,

limitados, incluindo também os bens. Esse não é problema tecnológico, e sim limitados, incluindo também os bens. Esse não é problema tecnológico, e sim

de disparidade entre os desejos humanos e os meios disponíveis para de disparidade entre os desejos humanos e os meios disponíveis para

satisfazê-los. A escassez é um conceito relativo, pois existe desejo de adquirir satisfazê-los. A escassez é um conceito relativo, pois existe desejo de adquirir

uma quantidade de bens e serviços maior que a disponibilidade.uma quantidade de bens e serviços maior que a disponibilidade.

Portanto eficiência produtiva e eficácia alocativa são as duas questões Portanto eficiência produtiva e eficácia alocativa são as duas questões

básicas com que defrontam todos os agentes econômicos.básicas com que defrontam todos os agentes econômicos.

Eficiência:Eficiência: maximizar o emprego dos recursos. maximizar o emprego dos recursos.

Eficácia:Eficácia: otimizar as escolhas. otimizar as escolhas.

AsAs necessidadesnecessidades

O conceito de necessidade humana, isto é, a sensação O conceito de necessidade humana, isto é, a sensação

de carência de algo unida ao desejo de satisfazê-la é algo de carência de algo unida ao desejo de satisfazê-la é algo

relativo, pois os desejos dos indivíduos não são fixos.relativo, pois os desejos dos indivíduos não são fixos.

Bens escassos são aqueles que nunca se tem em Bens escassos são aqueles que nunca se tem em

quantidade suficiente para satisfazer os desejos dos quantidade suficiente para satisfazer os desejos dos

indivíduos.indivíduos.

Bens EconômicosBens Econômicos

Tipos de bens econômicos:Tipos de bens econômicos:

Bens de consumoBens de consumo, pode-se falar em bens de consumo duráveis, que , pode-se falar em bens de consumo duráveis, que

permitem o uso prolongado, como, por exemplo, um eletrodoméstico, e bens permitem o uso prolongado, como, por exemplo, um eletrodoméstico, e bens

de consumo não duráveis ou perecíveis, como os alimentos perecíveis.de consumo não duráveis ou perecíveis, como os alimentos perecíveis.

Por outro lado, os bens podem ser Por outro lado, os bens podem ser intermediáriosintermediários, pois sofrem novas , pois sofrem novas

transformações antes de se converter em bens de consumo e de capital; ou transformações antes de se converter em bens de consumo e de capital; ou

bens finais, isto é, os que já sofreram essas transformações. A soma total de bens finais, isto é, os que já sofreram essas transformações. A soma total de

bens e serviços finais gerados em um período denomina-se produto total.bens e serviços finais gerados em um período denomina-se produto total.

Bens privados:Bens privados: são os produzido e possuídos privadamente. são os produzido e possuídos privadamente.

Bens públicos ou coletivos:Bens públicos ou coletivos: são aqueles cujo consumo é feito são aqueles cujo consumo é feito

simultaneamente por vários sujeitos, por exemplo, um parque público.simultaneamente por vários sujeitos, por exemplo, um parque público.

Os serviçosOs serviços

O trabalho de serviços pode ser relacionado com a O trabalho de serviços pode ser relacionado com a

distribuição de produtos, como o realizado por uma agente de distribuição de produtos, como o realizado por uma agente de vendas ou um transportador; com atividades que satisfazem vendas ou um transportador; com atividades que satisfazem as atividades culturais, como as realizadas por um professor as atividades culturais, como as realizadas por um professor ou um artista de cinema, um escritor ou um cantor; ou com ou um artista de cinema, um escritor ou um cantor; ou com outros tipos de atividades, tais como serviços oferecidos por outros tipos de atividades, tais como serviços oferecidos por um banco ou uma companhia de seguros. um banco ou uma companhia de seguros.

Recursos ou fatores da produçãoRecursos ou fatores da produção

Para a satisfação das necessidades humanas é necessário produzir Para a satisfação das necessidades humanas é necessário produzir

bens e serviços. Para isso, exige-se o emprego de recursos produtivos e bens e serviços. Para isso, exige-se o emprego de recursos produtivos e

de bens elaborados.de bens elaborados.

Os recursos são os fatores ou elementos básicos utilizados na produção Os recursos são os fatores ou elementos básicos utilizados na produção

de bens e serviços. São denominados fatores de produção.de bens e serviços. São denominados fatores de produção.

Tradicionalmente, esses fatores se dividem em grandes categorias: Tradicionalmente, esses fatores se dividem em grandes categorias:

terra, trabalho, capital...terra, trabalho, capital...

Os Bens de CapitalOs Bens de Capital

Os bens de capital não estão concebidos para satisfazer diretamente as Os bens de capital não estão concebidos para satisfazer diretamente as necessidades humanas, mas para serem utilizados na produção de outros bens. necessidades humanas, mas para serem utilizados na produção de outros bens.

O capital circulante consiste nos bens em processo de preparação para o O capital circulante consiste nos bens em processo de preparação para o consumo, basicamente em matérias-primas e estoque de armazém. O capital consumo, basicamente em matérias-primas e estoque de armazém. O capital fixo consiste em instrumentos de toda espécie, incluindo os edifícios, maquinaria fixo consiste em instrumentos de toda espécie, incluindo os edifícios, maquinaria e equipamentos.e equipamentos.

Os gastos em educação e formação profissional supõem investimentos em Os gastos em educação e formação profissional supõem investimentos em capital, já que durante o período de aprendizagem e em estudo existe um capital, já que durante o período de aprendizagem e em estudo existe um elemento implícito de espera. Esses gastos contribuem para incrementar a elemento implícito de espera. Esses gastos contribuem para incrementar a capacidade produtiva da economia, pois um trabalhador formado e educado capacidade produtiva da economia, pois um trabalhador formado e educado geralmente é mais produtivo que um não capacitado.geralmente é mais produtivo que um não capacitado.

Os Agentes EconômicosOs Agentes Econômicos

Os agentes econômicos - as famílias, as empresas e o Os agentes econômicos - as famílias, as empresas e o setor público - são os responsáveis pela atividade econômica. setor público - são os responsáveis pela atividade econômica.

O O setor primáriosetor primário abrange as atividades que se realizam abrange as atividades que se realizam próximas às bases dos recursos naturais, isto é, as atividades próximas às bases dos recursos naturais, isto é, as atividades agrícolas, pesqueiras, pecuárias e extrativas.agrícolas, pesqueiras, pecuárias e extrativas.

O O setor secundáriosetor secundário inclui as atividades industriais, mediante inclui as atividades industriais, mediante as quais são transformados os bens. as quais são transformados os bens.

O O setor terciáriosetor terciário ou de serviços reúne as atividades ou de serviços reúne as atividades direcionadas a satisfazer as necessidades de serviços direcionadas a satisfazer as necessidades de serviços produtivos que não se transformam em algo material.produtivos que não se transformam em algo material.

Os Agentes EconômicosOs Agentes Econômicos

As famílias:As famílias: as funções das famílias constituem em, por um lado, as funções das famílias constituem em, por um lado, consumir bens e serviços; por outro, oferecer seus recursos, isto é, consumir bens e serviços; por outro, oferecer seus recursos, isto é, trabalho e capital as empresas. trabalho e capital as empresas.

As empresas:As empresas: as empresas produzem e oferecem praticamente as empresas produzem e oferecem praticamente totalidade dos bens e serviços. Contrata trabalho e compra fatores totalidade dos bens e serviços. Contrata trabalho e compra fatores com o fim de fazer e vender bens e serviços.com o fim de fazer e vender bens e serviços.

O setor público :O setor público : entende-se por setor publico mais do que somente entende-se por setor publico mais do que somente o Estado-Nação das organizações políticas atuais. O governo destaca-o Estado-Nação das organizações políticas atuais. O governo destaca-se como agente econômico devido às particularidades que envolvem se como agente econômico devido às particularidades que envolvem suas ações econômicas. Trata-se de um centro de produção de bens e suas ações econômicas. Trata-se de um centro de produção de bens e serviços coletivos. Suas receitas resultam de retiradas compulsórias serviços coletivos. Suas receitas resultam de retiradas compulsórias do poder aquisitivo das unidades familiares e das empresas, feitas do poder aquisitivo das unidades familiares e das empresas, feitas por meio do sistema tributário. por meio do sistema tributário.

Os Mercados e os PreçosOs Mercados e os Preços

O livre jogo da oferta e demanda é uma peça-chave no O livre jogo da oferta e demanda é uma peça-chave no funcionamento de toda a economia de mercado.funcionamento de toda a economia de mercado.

A Demanda:A Demanda:

A simples análise da realidade nos diz que a quantidade que um A simples análise da realidade nos diz que a quantidade que um indivíduo demandará de um bem, num momento determinado do indivíduo demandará de um bem, num momento determinado do tempo, dependerá de seu preço.tempo, dependerá de seu preço.

Quanto maior o preço de um bem, menor será a quantidade que cada Quanto maior o preço de um bem, menor será a quantidade que cada indivíduo indivíduo estaráestará disposto a comprar. Alternativamente, quanto menor o disposto a comprar. Alternativamente, quanto menor o preço, maior será o número de unidades demandadas.preço, maior será o número de unidades demandadas.

Curva da DemandaCurva da Demanda

Figura 1. Figura 1. A A curva de demandacurva de demanda de mercado mostra a relação entre a de mercado mostra a relação entre a quantidade demandada de um bem por todos os indivíduos e seu preço, mantendo quantidade demandada de um bem por todos os indivíduos e seu preço, mantendo constantes outros fatores (gosto, renda, preço de bens relacionados).constantes outros fatores (gosto, renda, preço de bens relacionados).

Curva da OfertaCurva da Oferta

Do mesmo modo que a demanda, a oferta de um bem real depende de Do mesmo modo que a demanda, a oferta de um bem real depende de

um conjunto de fatores. São eles: a tecnologia, os preços de fatores produtivos e o um conjunto de fatores. São eles: a tecnologia, os preços de fatores produtivos e o preço do bem que se deseja oferecer. preço do bem que se deseja oferecer.

Figura 2. A Curva de Oferta de Mercado mostra a relação entre a quantidade de um bem oferecida por todos os produtores e seu preço, mantendo constantes os outros fatores (tecnologia, preço de fatores produtivos etc.).

O Equilíbrio de MercadoO Equilíbrio de Mercado

O preço de equilíbrio, e a quantidade oferecida e demandada O preço de equilíbrio, e a quantidade oferecida e demandada denomina-se denomina-se quantidade de equilíbrioquantidade de equilíbrio. Costuma-se também dizer que . Costuma-se também dizer que o preço de equilíbrio o preço de equilíbrio zera ozera o mercado. mercado.

Na situação de equilíbrio igualam-se as quantidades oferecidas e Na situação de equilíbrio igualam-se as quantidades oferecidas e demandadas. demandadas.

O preço de equilíbrio é aquele onde coincidem os planos de O preço de equilíbrio é aquele onde coincidem os planos de consumidores e produtores.consumidores e produtores.

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