07 - tirando o paciente da fila - dra. loreta marinho
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IV FÓRUM REGIONAL DE DISCUSSÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE EM ONCOLOGIA
EIXO SUS
TIRANDO O PACIENTE DA FILA – REGULAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO
PACIENTE COM CÂNCER
BRASIL
•192 milhões de habitantes (IBGE-2011);
• 75% da população depende exclusivamente do SUS (146 milhões de hab.);
•25% da população tem plano privado de saúde (46 milhões de hab.);
• 428 regiões de saúde;
• Fronteira internacional com 10 países;
• Grande diversidade: econômica, social, cultural, epidemiológica, etc.
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE-SUS
• O Brasil optou por um sistema de saúde público e universal, que deve garantir atendimento integral para todos os cidadãos
• Que deve enfrentar duplo desafio: » Abrir as portas do sistema para garantir o
atendimento à população historicamente desassistida em saúde;
» Implantar redes de atenção à saúde que possam dar conta das necessidades de atendimento da população
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS
DOUTRINÁRIOS:
UNIVERSALIDADE
IGUALDADE
EQUIDADE
INTEGRALIDADE
ORGANIZATIVOS:
DESCENTRALIZAÇÃO
REGIONALIZAÇÃO/
HIERARQUIZAÇÃO
RESOLUBILIDADE
PARTICIPAÇÃO SOCIAL
COMPLEMENTARIDADE
DO SETOR PRIVADO
INTERSETORIALIDADE
DIRETRIZES:
DESCENTRALIZAÇÃO
INTEGRALIDADE
PARTICIPAÇÃO DA
COMUNIDADE
4
REGIONALIZAÇÃO
Deve orientar a descentralização das ações e serviços de saúde e
a organização da Rede de Atenção à Saúde;
NOAS/01/2002- institui a elaboração de um Plano Diretor de
Regionalização - PDR e seus complementos, o Plano Diretor de
Investimentos (PDI) e a Programação Pactuada e Integrada (PPI) .
define Regulação Assistencial por meio de Complexos
Reguladores;
O Pacto de Gestão - 2006 reafirma a regionalização como uma
diretriz do Sistema Único de Saúde e mantém o PDR, PDI e a PPI
como principais instrumentos de planejamento de
regionalização;
Decreto 7508/2011- Regiões de Saúde, Mapa da Saúde,
RENASSES, RENAME e Contrato Organizativo da Ação Pública da
Saúde-COAP.
População Macrorregião Região/População Município Pólo
Nº de Municípios
Compõem a Região
Centro Oeste -2.054.855
Central - 1.643.132 Goiânia 26
Rio Vermelho - 191.678 Goiás 17
Oeste I - 113.859 Iporá 16
Oeste II - 106.186 São Luis dos Montes Belos 13
Centro Norte -1.023.595
Norte - 136.966 Porangatu 13
Serra da Mesa - 119.367 Uruaçu 9
Pireneus - 482.086 Anápolis 12
São Patrício - 285.176 Ceres 26
Nordeste - 1.093.037
Entorno Norte - 228.121 Formosa 8
Entorno Sul - 727.652 Luziânia 7
Nordeste I - 43.510 Campos Belos 5
Nordeste II- 93.754 Posse 11
Sudoeste - 576.947 Sudoeste I -379.359 Rio Verde 18
Sudoeste II - 197.588 Jataí 10
Centro Sudeste -
1.255.354
Centro Sul - 765.526 Aparecida de Goiânia 25
Estrada de Ferro –
280.446 Catalão 18
Sul - 229.382 Itumbiara 12
05 Macrorregião
Total - 6.003.788 17 Regiões
17 Municípios Pólos 246
HIERARQUIZAÇÃO
É a organização dos serviços segundo a complexidade
das ações desenvolvidas ;
Os sistemas de saúde organizam-se nos seguintes
níveis de atenção:
Atenção Primária à Saúde – Atenção básica
Atenção Secundária á Saúde - Média Complexidade
ambulatorial e hospitalar
Atenção Terciária à Saúde - Alta complexidade
ambulatorial e hospitalar
ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde,
no âmbito individual e coletivo, que abrangem a
promoção e a proteção da saúde, a prevenção
de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação e a manutenção da saúde.
É desenvolvida sob forma de trabalho em equipe
(ESF), dirigidas a populações de territórios bem
delimitados .
Orienta-se pelos princípios da universalidade, da
acessibilidade e da coordenação do cuidado, do
vínculo e da continuidade, da integralidade, da
responsabilização, da humanização, da
equidade e da participação social.
Política Nacional de Oncologia (Port.GM/MS 2.439/2005
• Ações voltadas para a promoção da saúde, a prevenção do câncer, o diagnóstico precoce, o apoio à terapêutica, aos cuidados paliativos e ao seguimento dos doentes;
Exemplo:
• coleta de material para o diagnóstico do câncer de colo de útero feito por meio do exame papanicolau.
MÉDIA COMPLEXIDADE EM SAÚDE
A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande a disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento.
Política Nacional de Oncologia (Port.GM/MS 2.439/2005):
• Realizar assistência diagnóstica e terapêutica especializada, inclusive cuidados paliativos.
ALTA COMPLEXIDADE EM SAÚDE Conjunto de procedimentos que, no contexto do
SUS, envolve alta tecnologia e alto custo.
Política nacional de Oncologia (Port. (Port.GM/MS 2.439/2005)
• Determinar a extensão da neoplasia;
• Realizar o tratamento adequado com garantia de qualidade da assistência :
• Envolve atividades ambulatoriais como consultas, exames de diagnóstico, tratamentos quimioterápicos ou radioterápicos;
• atividades hospitalares, como o tratamento cirúrgico, e atendimento à intercorrência clínica ou, mesmo, outros tratamentos que requerem internação hospitalar e atendimento a pacientes que requerem cuidados prolongados.
ALGUMAS DAS PRINCIPAIS ÁREAS QUE COMPÕEM A ALTA COMPLEXIDADE DO SUS, ORGANIZADAS EM
REDES:
Assistência ao paciente portador de doença renal crônica;
Assistência ao paciente oncológico;
Assistência ao paciente cardiovascular;
Assistência em tráumato-ortopedia;
Procedimentos de neurocirurgia;
MACRORREGIÃO
REGIÃO
MUNICÍPIO
DE
REFERENCIA
ESTABELECIMENTOS
DE SAÚDE
Por. 741/2005 e Port.
146/2008
CENTRO OESTE
2.696.309 habitantes
4.303 casos de cancer (sem pele
não melanoma)
CENTRAL
1.541.371
GOIÂNIA
Hospital Araújo Jorge
CACON com Serviço de
Oncologia Pediátrica
CENTRO SUL
747.362
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
UNACON com Serviço
de
Hematologia
RIO VERMELHO
192.604
OESTE I
114.881
SANTA CASA DE GOIÂNIA UNACON
OESTE II
100.091
NORDESTE
1.104.891 habitantes
1.373 casos
ENTORNO NORTE
299.412
FORMOSA
A implantar
UNACON
ENTORNO SUL
745.214
NORDESTE
60.265
CENTRO NORTE
965.228 habitantes
1.322 casos
PIRENEUS
458.342
ANÁPOLIS
SANTA CASA DE ANÁPOLIS
(incorpora o Banco de Sangue
Modelo)
Complexo Hospitalar:
UNACON SÃO PATRICIO
254.726
HOSP. EVANGÉLICO GOIANO
(incorpora o Ambulatório Mauá
Cavalcante)
Complexo Hospitalar:
UNACON com Serviço
de
Radioterapia
SERRA DA MESA
108.580
NORTE
143.580
SUDOESTE
502.091 habitantes
690 casos
SUDOESTE I
322.051
RIO VERDE
A implantar
UNACON
SUDOESTE II
180.076
SUDESTE
462.243 habitantes
621 casos
ESTRADA DE FERRO
240.958
SUL
221.285
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA - 2008
LINHA DO CUIDADO- POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇ ÃO ONCOLÓGICA
Perpasse todos os níveis de atenção (primária, secundária e
terciária) e de modalidades de atendimento (promoção, prevenção,
diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos).
A Portaria GM/MS nº. 1559/2008 instituiu a
Política Nacional Regulação do Sistema
Único de Saúde, que organiza a regulação
em saúde em três dimensões de atuação,
integradas entre si:
Regulação dos Sistemas de Saúde
Regulação da Atenção à Saúde
Regulação do Acesso ou Regulação Assistencial
Regulação sobre Sistemas de Saúde
Vigilância em Saúde
Regulação da Saúde Suplementar
Controle sobre Sistemas de Saúde
Regulação da Atenção à Saúde
Programação
da Atenção à
Saúde
Contratação
de
Serviços de
Saúde
Regulação
do
Acesso à
Assistência
Avaliação de
Serviços de
Saúde
Controle da
Produção
Assistencial
Sistemas de Informações
Avaliação sobre Sistemas de Saúde
Auditoria de Sistemas
Controle Social
REGULAÇÃO DO ACESSO À
ASSISTÊNCIA
Tem como objetos a organização, controle,
gerenciamento e priorização do acesso e dos fluxos
assistenciais no âmbito do SUS.
Efetivada pela disponibilização da alternativa
assistencial mais adequada à necessidade do cidadão
por meio de atendimentos as urgências, consultas,
exames, leitos e outros que se fizerem necessários.
A Regulação do Acesso à Assistência 1. Regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar
às urgências; 2. Controle dos leitos disponíveis e das agendas de consultas
e procedimentos especializados; 3. Padronização das solicitações de procedimentos por meio
dos protocolos assistenciais; e 4. Estabelecimento de referências entre unidades de
diferentes níveis de complexidade, de protocolos pactuados.
A regulação das referências intermunicipais é
responsabilidade do gestor estadual, expressa na coordenação do processo de construção da programação pactuada e integrada da atenção em saúde, do processo de regionalização, do desenho das redes.
IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO DE
REGULAÇÃO
COMPLEXO REGULADOR
• Estrutura que operacionaliza as ações da regulação do
acesso, de abrangência estadual, regional ou municipal,
e está organizada em:
Central de Regulação de Consultas e Exames;
Central de Regulação de Internações Hospitalares;
Central Regulação de Urgências;
Central Estadual de Regulação da Alta Complexidade.
COMPLEXOS REGULADORES Central de Regulação de Urgência: atendimento pré-
hospitalar de urgência, que é realizado pelo – SAMU. A partir do momento em que o paciente necessita de uma internação será acionada a Central de Regulação de Internações
Central de Regulação de Internações: leitos hospitalares dos estabelecimentos de saúde vinculados ao SUS, próprios, contratados ou conveniados.
Central de Regulação de Consultas e Exames: consultas especializadas, aos Serviços de Apoio Diagnose e Terapia – SADT, bem como aos demais procedimentos ambulatoriais especializados ou não.
Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade
• Qualificar o acesso de pacientes a alta complexidade, de forma equânime em todo o país
• Respondem pela regulação do acesso de pacientes que necessitam de procedimentos de alta complexidade fora do seu estado de origem nas especialidades de cardiologia, oncologia, neurocirurgia, epilepsia e traumato/ ortopedia.
• Representada nos estados pelas Centrais Estaduais de Regulação da Alta Complexidade – CERAC, que devem estar integradas às ações regulatórias das demais centrais de regulação.
• Tratamento fora do domicílio-TFD
COMPLEXOS REGULADORES
REGIÃO CENTRAL REGULAÇÃO
SAMU
COMPLEXO REGULADOR
REGIONAL
CENTRAL GOIÂNIA GOIÃNIA
RIO VERMELHO GOIÁS GOIÁS
OESTE I IPORÁ IPORÁ
OESTE II SÃO LUIS DE MONTES BELOS
CENTRO SUL APARECIDA DE GOIÂNIA APARECIDA DE GOIÂNIA
ESTRADA DE FERRO CALDAS NOVAS CATALÃO
CALDAS NOVAS
SUL ITUMBIARA ITUMBIARA
PIRENEUS ANÁPOLIS ANÁPOLIS
SÃO PATRÍCIO CERES CERES
NORTE PORANGATU PORANGATU
SERRA DA MESA URUAÇU
SUDOESTE I RIO VERDE RIO VERDE
SUDOESTE II JATAÍ JATAÍ
ENTORNO NORTE FORMOSA FORMOSA
NORDESTE I CAMPOS BELOS
NORDESTE II POSSE ( Em implantação)
ENTORNO SUL LUZIÂNIA LUZIÂNIA
17 REGIÕES 13 CRU 16 CRR
Central de Regulação Estadual • Regula procedimentos ambulatoriais e internação de
unidades que estão em gestão estadual;
• Tem papel intermediador entre as CRR;
• É um observatório de como está a assistência no estado;
• Monitora a Programação Pactuada Integrada –PPI;
• Monitora , avalia e retroalimenta as redes de atenção, aponta vazios.
• Regula o acesso de pacientes que necessitam de procedimentos de alta complexidade fora do estado –CERAC como solicitante ou como executante )
• Central Estadual de Captação e Transplante de Orgãos.
Muito Obrigada !
Superintendência de Controle e Avaliação
Técnica em Saúde/SCATS/SES-GO
Loreta Marinho Queiroz Costa
Fone: (62) 3201-4487
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