aldeia do interior de portugal acrílico sobre tela pedro charters d’azevedo autodidacta, natural...
Post on 22-Apr-2015
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Aldeia do interior de PortugalAcrílico sobre tela
Pedro Charters
d’AzevedoAutodidacta,
natural de Lisboa ,nasceu
em 1946. Apresenta nesta
mostra trabalhos
recentes, que prosseguem a
linguagem expressiva das
anteriores, mantendo a
linha de referência e introduzindo
textura. A sua “maior juventude”
deixa-se transparecer num maior requinte técnico,
resultado de uma constante
pesquisa.
•Frequência do Curso de Pintura da SNBA(Sociedade Portuguesa de Belas Artes)•Membro da Academia Europeia das Artes (Paris)•Membro do Art Portugal (artistas plásticos portugueses)•Membro da S.N.B.A.•Membro da Associação “Artista de Gaia” (Vila N.de Gaia)
Dançarina a agradecer os aplausosTécnica mista sobre tela
Cão deitado mas ao mesmo tempo atento - Mista sobre tela
A abordagem na rua de uma prostituta
Acrílico sobre tela
Revela muito cedo tendência para as Artes. Desenvolve, como autodidacta,
a prática de Desenho e Pintura.
Hoje, tendo já executado
centenas de esboços, desenhos
e mais de quinhentas obras a carvão e a acrílico, conta com mais de
100 Exposições Colectivas e Individuais
realizadas em Lisboa, Setúbal, Paris, Madrid,
Barreiro, Áustria, Azeitão, Sesimbra,
Leiria, Porto, Algarve, Alcochete,
Cascais e Nimes entre outras.
Eguada - Acrílico sobre tela
Pensamentos do autor
“Para mim na feitura de uma pintura o que
domina é, sobretudo, o processo de
escrita, a escolha da forma que
evite não só a banalidade
como erros de estilo.”
Mulher a dançar a sua alegriaAcrílico sobre tela
“O que determina o que vai ser o objecto de arte a que me dedico é aquele momento em
que ponho na tela os primeiros traços de tinta, a imagem, o ambiente ou o motivo que determina o seu desenvolvimento. Klee dizia que a pintura não restitui o visível, torna-o
visível, Matisse nunca pintava as coisas mas as relações entre elas, dizia ele. Um e outro, tudo somado, definem, quanto a mim, aquilo
a que posso chamar o limite sublime da arte.”
“O que interessa na pintura não é só criar um objecto por si mesmo desligado do autor.
É ao contrário. O Eu está sempre presente na imagem produzida, há sempre um pouco
de mim, mesmo quando o quadro nasce, como não pode deixar de ser, de
circunstâncias de uma memória pessoal. É em certa medida um filho meu.”
A exuberância e o glamour de uma ave
Acrílico sobre tela
“A dor e o júbilo na criação da obra existem
mas em tempos diferentes, a dor no momento da
criação e o júbilo no fim da obra
completa quando me apercebo que
o quadro resultou e funciona.”
EmoçõesAcrílico sobre tela
“As tintas a colocar numa tela têm, sempre, o lugar concreto que é o seu, nos tubos e
frascos. Mas numa tela os tons, as cores, a sua frequência, a sua cadência, o seu lugar no espaço da tela, a orientação, o estilo e a forma que elas proporcionam integra-se no
resultado de um efeito de memória, cadência e ritmo que toda a obra transporta: por
instantes para quem observa parece que se perde o sentido próprio, e está “livre” para receber qualquer outro sentido. A obra de arte transporta esse efeito: é o apreciador ou comprador de arte que, nas sucessivas
“leituras” do mesmo quadro, pode fazer isso. Por isso um quadro nunca se esgota num
sentido, ou numa interpretação.”
“Num quadro nunca é a redução do Eu mas um alargamento para os outros do que, a
princípio, pode nascer apenas de um. Assim, uma obra deve integrar a expressão afectiva
num enquadramento reflexivo, ou num espaço de meditação que anule a simples
efusão sentimental.”
Perspectivas diferentes de cabeças de cavalos - Acrílico sobre tela
Fundo musical: André Gagnon – Incertitude
Produção: Anabela de Araújo e Mario Capelluto
Pesquisa e Formatação: Anabela de Araújo
mario.capelluto@terra.com.br
www.sabercultural.com
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