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pois que é pala cial Carlos Drummond de Andrade

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Page 1: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Amor, pois que é palavra essencial

Carlos Drummond de Andrade

Page 2: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Este trabalho foi realizado no âmbito

da disciplina de Literaturas de Língua

Portuguesa, onde iremos explorar

agora a Literatura Brasileira, bem

como alguns aspectos da sua cultura e

costumes, tais como a gastronomia e

a dança (o samba) e alguns dos seus

principais escritores.

O escritor que iremos abordar,

primeiramente, será Carlos

Drummond de Andrade com o poema

“Amor, pois que é palavra essencial”,

contido na sua obra “Amor natural”.

Introdução

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Brasil

Page 4: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Bandeira Brasão de armas

Presidente – Lula da Silva

Page 5: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Brasília – capital do Brasil

Page 6: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Os jardins do Ipiranga, em São Paulo

As Cataratas do Iguaçu

Page 7: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Planalto Serrano em Santa Catarina

Cabedelo, na Paraíba

A Floresta Amazónica, a mais rica e biodiversa floresta tropical do mundo.

Page 8: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Pico da Neblina, o ponto mais alto do país.

Hotel no Lago Negro, em Gramado, no Rio Grande do Sul

Page 9: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Fernando de Noronha, um dos principais pólos turísticos

do país.

O Palácio da Alvorada em Brasília, obra de Oscar

Niemeyer.

Page 10: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Salvador

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Rio de Janeiro

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São Paulo

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Samba

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Carnaval Brasileiro

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Gastronomia

Page 16: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

A literatura brasileira, considerando o seu desenvolvimento

baseada na língua portuguesa, faz parte do espectro cultural

lusófono, sendo um desdobramento da literatura em língua

portuguesa. Ela surgiu a partir da actividade literária

incentivada pelo Descobrimento do Brasil durante o Século

XVI.

Literatura

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Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela foi ganhando independência com o tempo, iniciando o processo durante o século XIX com os movimentos romântico e realista e atingido o ápice com a Semana de Arte Moderna em 1922, caracterizando-se pelo rompimento definitivo com as literaturas de outros países, formando-se, portanto, a partir do Modernismo e das suas gerações as primeiras escolas de escritores verdadeiramente independentes.

Literatura

Page 18: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

O parnasianismo viria a ser fortemente combatido pelos modernistas, causando grande polémica que resultaria em uma racha na cultura nacional. Os modernistas pregavam a destruição da estética anterior e praticamente assumem a liderança do movimento cultural brasileiro.

São dessa época grandes nomes como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector e Cecília Meireles.

Literatura

Page 19: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

O autor

Page 20: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Carlos Drummond de Andrade

Nome completo: Carlos Drummond de Andrade

Nascimento: 31 de Outubro de 1902Itabira, Minas Gerais

Falecimento: 17 de Agosto de 1987, Rio de Janeiro

Nacionalidade: brasileira

Ocupação: poeta, contista e cronista

Escola/ tradição: Modernismo

Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira.

Page 21: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Carlos Drummond de Andrade

Posteriormente, foi estudar em Belo

Horizonte e Nova Friburgo com os

Jesuítas no colégio Anchieta. Formado

em farmácia, com Emílio Moura e outros

companheiros, fundou "A Revista", para

divulgar o modernismo no Brasil.

Durante a maior parte da vida foi

funcionário público, embora tenha

começado a escrever cedo e

prosseguido até seu falecimento, que se

deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze

dias após a morte de sua única filha, a

escritora Maria Julieta Drummond de

Andrade. Além de poesia, produziu livros

infantis, contos e crónicas.

Page 22: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Perfil Literário

Quando se diz que Drummond foi o

primeiro grande poeta a se afirmar depois

das estreias modernistas, não se está a

dizer que Drummond seja um modernista.

De facto herda a liberdade linguística, o

verso livre, o metro livre, as temáticas

quotidianas. Mas vai além. "A obra de

Drummond alcança um coeficiente de

solidão, que o desprende do próprio solo da

História, levando o leitor a uma atitude livre

de referências, ou de marcas ideológicas,

ou prospectivas“.

No final da década de 1980, o erotismo

ganha espaço na sua poesia até seu último

livro.

Page 23: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

O poema

Page 24: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Amor - pois que é palavra essencial comece esta canção e toda a envolva. Amor guie o meu verso, e enquanto o guia, reúna alma e desejo, membro e vulva.

Quem ousará dizer que ele é só alma? Quem não sente no corpo a alma expandir-se até desabrochar em puro grito de orgasmo, num instante de infinito?

Amor, pois que é palavra essencial

Page 25: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

O corpo noutro corpo entrelaçado, fundido, dissolvido, volta à origem dos seres, que Platão viu completados: é um, perfeito em dois; são dois em um. Integração na cama ou já no cosmo? Onde termina o quarto e chega aos astros? Que força em nossos flancos nos transporta a essa extrema região, etérea, eterna?

Amor, pois que é palavra essencial

Page 26: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Ao delicioso toque do clitóris, já tudo se transforma, num relâmpago. Em pequenino ponto desse corpo, a fonte, o fogo, o mel se concentraram. Vai a penetração rompendo nuvens e devassando sóis tão fulgurantes que nunca a vista humana os suportara, mas, varado de luz, o coito segue.

Amor, pois que é palavra essencial

Page 27: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

E prossegue e se espraia de tal sorte que, além de nós, além da prórpia vida, como ativa abstração que se faz carne, a idéia de gozar está gozando.

E num sofrer de gozo entre palavras, menos que isto, sons, arquejos, ais, um só espasmo em nós atinge o climax: é quando o amor morre de amor, divino.

Amor, pois que é palavra essencial

Page 28: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Quantas vezes morremos um no outro, no úmido subterrâneo da vagina, nessa morte mais suave do que o sono: a pausa dos sentidos, satisfeita.

Então a paz se instaura. A paz dos deuses, estendidos na cama, qual estátuas vestidas de suor, agradecendo o que a um deus acrescenta o amor terrestre.

Amor, pois que é palavra essencial

Page 29: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Carlos Drummond de Andrade, como os modernistas, proclama a

liberdade das palavras, uma libertação do idioma que autoriza

modelação poética à margem das convenções usuais. Dentro das

suas temáticas, neste poema podemos encontrar principalmente

duas, o choque social e o amor. O choque social pela sua criação

ousada de poesia, uma poesia à qual a maioria da sociedade não

estava habituada a ler e a conhecer, uma poesia mais erótica, mais

íntima.

Tema

Page 30: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

E, o amor está presente em todo o poema. Não só um amor

romântico ou sentimental, mas também um amor carnal, um

amor de conhecimento de si próprio e dos outros, fisicamente.

Neste poema, o sujeito poético fala-nos essencialmente do

conceito de amor, do que ele é, de como ele é e o prazer que ele

nos dá tentando ao mesmo tempo unir o desejo e alma, amor

carnal e transcendental de um forma melodiosa.

Tema

Page 31: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Os poemas de Drummond são

extremamente carnais, corpóreos;

porém, também conciliam aspectos

ideais de amor, numa reunião

perfeita de sentimentos.

Carlos Drummond, neste texto

poético é capaz de unir desejo e

alma, amor carnal e transcendental

de uma maneira harmónica.

Análise

Page 32: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Amor - pois que é palavra essencial

comece esta canção e toda a envolva.

Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,

reúna alma e desejo, membro e vulva.

Na primeira estrofe o sujeito poético faz um pedido ao amor para

que este comece o poema e “todo o envolva”, “juntando alma e

desejo, membro e vulva”.

A alma corresponde a um universo transcendente e, “desejo,

membro e vulva” equivalem aos desejos carnais que o sujeito

poético pretende unir à alma.

1ª estrofe

Page 33: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Quem ousará dizer que ele é só alma?

Quem não sente no corpo a alma expandir-se

até desabrochar em puro grito

de orgasmo, num instante de infinito?

“Quem ousará dizer que ele é só alma?”

Nesta estrofe, pode-se comprovar exactamente isso, o amor não é só

alma. Aqui a união do amor transcendente e do amor carnal é

realizada: o corpo está presente na alma e a mesma, no corpo.

O orgasmo é alcançado numa junção de alma e corpo e é considerado,

pelo sujeito poético, como um momento de transcendência.

2ª estrofe

Page 34: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

O corpo noutro corpo entrelaçado,

fundido, dissolvido, volta à origem

dos seres, que Platão viu completados:

é um, perfeito em dois; são dois em um.

Os versos desta estrofe confirmam o ideal platónico de que a

alma precede o corpo e o amor pretende atingir um plano

transcendente.

“É um, perfeito em dois; são dois em um”, para o sujeito

poético a perfeição é a união dos dois, dele e da amada.

3ª estrofe

Page 35: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Integração na cama ou já no cosmo?

Onde termina o quarto e chega aos astros?

Que força em nossos flancos nos transporta

a essa extrema região, etérea, eterna?

O amor aqui, passa para além da “cama”, o amor torna-se

superior, vai para além do cosmo.

Nesta estrofe o sujeito poético não consegue diferenciar a

alma e o corpo, não sabe onde acaba um e começa o outro. É

um momento “etéreo, eterno.”

4ª estrofe

Page 36: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Ao delicioso toque do clitóris,

já tudo se transforma, num relâmpago.

Em pequenino ponto desse corpo,

a fonte, o fogo, o mel se concentraram.

A perfeição (representada nos versos por “fonte” e “mel”) está

presente num ponto do corpo que é objecto de desejo carnal –

o clítoris.

5ª estrofe

Page 37: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Vai a penetração rompendo nuvens

e devassando sóis tão fulgurantes

que nunca a vista humana os suportara,

mas, varado de luz, o coito segue.

O que leva o eu lírico à dimensão transcendente é o desejo carnal

que o conduz às “nuvens” e “sóis”, símbolos de um universo ideal.

O corpo é o veículo para a transcendência, portanto, mais uma vez,

o poema distancia-se dos ideias platónicos.

6ª estrofe

Page 38: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

E prossegue e se espraia de tal sorte

que, além de nós, além da prórpia vida,

como ativa abstração que se faz carne,

a idéia de gozar está gozando.

Nesta estrofe o poema trata do orgasmo e faz menção à ideia do plano

transcendente da alma “além da própria vida”.

Drummond inclui a relação carnal e trata-a “como ativa abstração”,

usando-a, também, como veículo para a transcendência; enquanto o

orgasmo, realizado no plano de ideias, concretiza-se somente pelo facto

do sujeito lírico pensar na ideia de gozar : “a ideia de gozar está

gozando”

7ª estrofe

Page 39: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

E num sofrer de gozo entre palavras,

menos que isto, sons, arquejos, ais,

um só espasmo em nós atinge o climax:

é quando o amor morre de amor, divino.

A morte é uma condição necessária para a libertação da alma. O poeta

retoma esta ideia e coloca que o universo divino é alcançado através

do orgasmo. O amor transcende para um plano ideal por meio da sua

própria morte: “é quando o amor morre de amor, divino”. A ideia de

morrer para alcançar a libertação da alma, portanto, purificação, é

platónica, porém, não por meios carnais, como faz o eu lírico.

8ª estrofe

Page 40: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Quantas vezes morremos um no outro,

no úmido subterrâneo da vagina,

nessa morte mais suave do que o sono:

a pausa dos sentidos, satisfeita.

Nota-se que o sujeito poético apresenta-se em estado de

gozo, tomado para ele como um momento sublime. A morte

purifica e torna-se “mais suave que o sono”, numa atmosfera

onírica, onde ocorre “a pausa dos sentidos”, de tamanha

satisfação que o momento proporciona.

9ª estrofe

Page 41: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Então a paz se instaura. A paz dos deuses,

estendidos na cama, qual estátuas

vestidas de suor, agradecendo

o que a um deus acrescenta o amor terrestre.

Os deuses são seres supremos , imortais. Após o orgasmo, o eu poético

atinge uma dimensão divina, comparando-se a um deus. No último

verso, pode-se notar o jogo entre alma e corpo na figura de “deus” e

“amor terrrestre”. Para o sujeito lírico o orgasmo é um momento de

transferência da alma para um outro plano, uma obra divina “o que a um

deus acrescenta o amor terrestre”. Essa atmosfera somente é alcançada

devido à união do amor carnal e do amor ideal/espiritual.

10ª estrofe

Page 42: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Recursos estilísticos•Imagem

“O corpo noutro corpo entrelaçado,/ fundido, dissolvido…”

“Ao delicioso toque do clitóris,/ já tudo se transforma, num relâmpago.”

“Em pequenino ponto desse corpo,/ a fonte, o fogo, o mel se

concentraram.”

“Vai a penetração rompendo nuvens/ e devassando sóis tão fulgurantes/

que nunca a vista humana os suportara,/ mas, varado de luz, o coito

segue.”

A imagem nesta composição poética desempenha um papel primordial,

na medida em que descreve de uma forma sensual e ao mesmo tempo

transcendental o acto sexual e as sensações que este proporciona.

Podendo o leitor compreender mais intensamente a mensagem do poema.

Page 43: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Recursos estilísticos•Interrogação Retórica

“Quem ousará dizer que ele é só alma?”

“Quem não sente no corpo a alma expandir-se/ até desabrochar

em puro grito/ de orgasmo, num instante de infinito? “

“Integração na cama ou já no cosmo?”

“Onde termina o quarto e chega aos astros?”

As interrogações retóricas são feitas para salientar o objectivo

do eu poético em conjugar o amor transcendental com o amor

carnal. Questionando-se acerca disso e fazendo o leitor reflectir

também o “eu” tenta traçar os limites entre estes dois tipos de

amor.

Page 44: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Recursos estilísticos• Personificação

“Amor guie o meu verso”

A personificação é utilizada no poema para transformar o “Amor” numa entidade que conduz a nossa vida completamente e o facto de estar em letra maiúscula confirma isso mesmo.

• Pleonasmo

“a idéia de gozar está gozando.”

Com o pleonasmo o sujeito poético hiperboliza de uma certa forma o desejo carnal e a satisfação que este nos proporciona, de tal forma que só o facto de pensarmos nele, já faz com sintamos “prazer”.

Page 45: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Análise formal

Esta composição poética é constituída por dez

estrofes, constituídas cada uma por quatro versos,

ou seja, são todas quadras. O esquema rimático é

irregular e a métrica dos versos não segue

nenhuma lógica igualmente. Apresenta uma

rima pobre e um ritmo lento, bem como a

utilização de várias interrogações e de

um vocabulário rico e expressivo.

Page 46: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

ReflexãoNovamente os trabalhos que realizamos na disciplina de Literaturas de

Língua Portuguesa dão-nos a conhecer mais um país (o Brasil), mais uma

cultura e um grande poeta, Carlos Drummond de Andrade.

No poema que o nosso grupo analisou, “Amor, pois que é palavra

essencial” Drummond diferencia-se dos ideais platónicos, mostrando que

o amor carnal é tão necessário quanto amor espiritual, e que somente

através do corpo atinge-se a transcendência; revela-nos que os seres

sensíveis e imperfeitos são capazes de amar divinamente, unindo “alma”

e “vulva”.

O nosso grupo não podia estar mais de acordo, pois acreditamos que

pode existir um equilíbrio entre o desejo e a alma, amor carnal e

transcendental e que estes se podem unir de maneira harmoniosa.

Page 47: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Interactividade

Page 48: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Conjuga as sentenças da coluna esquerda com as da coluna direita

Capital do Brasil

Ponto mais alto do

Brasil

“Amor,”

Presidente

31 de Outubro de 1902

17 de Agosto de 1987, 

Lula da Silva

Rio de Janeiro

Pois que é palavra

essencial

Itabira, Minas Gerais

Pico da Neblina

Brasília

Page 50: Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andrade

Trabalho realizado por:

Paula Leal nº12&

Vanda Teixeira nº1712ºH