amor ao extremo 01 - obsessão

7/27/2019 Amor ao Extremo 01 - Obsesso

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Amor ao Extremo 01 - Obsesso

SSIINNOOPPSSEE

H apenas um ano, o Oficial Alex Juran esua esposa Tess tiveram tudo. Amor, um

casamento slido e um beb a caminho. Ento,em uma batida do corao, eles perderam tudo.


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lama. Jason estava deitado aos seus ps, os

olhos vtreos, olhando para o nada.

Com um gemido, a cabea de Alex caiusobre a calada. Ele olhou fixamente para as

estrelas que brilhavam no momento em que aneve comeou a cair suavemente.

Ento assim que terminaria, hein? Deitadono cho molhado, entre dois armazns sujos?

O rosto de Tess vacilou na frente dele e ele

tentou chegar at ela, querendo sentir sua pelenas pontas dos dedos uma ltima vez.

O rosto de seu parceiro apareceu derepente.

Agenta a AJ A ajuda est se


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Tony... Diga Tess...

Tony negou com a cabea.

De jeito nenhum, mano. Diga a ela voc

mesmo.

Shef... - Alex engasgou com a prpria

saliva e tossiu.

Onde est a ambulncia? Tony gritouatrs dele.

Em torno deles, os oficiais gritavam exingavam. Luzes vermelhas piscavam acesasnas laterais dos armazns. O barulho dassirenes parou de repente. Ele lutou contra ainconscincia.


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CCAAPPTTUULLOO DDOOIISS

Tess pulou da cama e correu pela casaescura. Seu labrador preto, Othello, correu aoseu lado como se estivesse no mesmo ritmo


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Ela caiu chocando-se com a parede, seucorpo tremendo num riso silencioso. Como umestpido sonho, mas que parecia to real.

A noiva estava pronta para jogar o buqu. Aamarrao de flores brancas passou voandopelo ar, e que deveria passar para longe da

multido, mas Alex, com seus braosestendidos, alcanou as flores. Tess s pdeolhar horrorizada, em silncio, como seu futuroex-marido voou em direo ao buqu e caiu em

cima do bolo.

Ela sacudiu sua cabea e apagou a luz.Freud teria um auge com o simbolismo daquelesonho.

Vamos O Voltar para a cama ela


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Debra. Um dia agitado, mas ela adoava cada

minuto que passava criando e decorando asVREUHPHVDV SDUD 7HVVV 7HPSWDWL(Tentaes da Tess).

Ela rastejou sob a coberta ainda quente,enrolou-se em uma bola, com Othello s suascostas, afastando a solido que a assombravanas horas solitrias da madrugada. Ela nosabia por que sentia mais a falta de Alex nestemomento do dia. No era como se ele estivessesempre ali quando eram casados. Ela dormia

sozinha assim como fazia agora.

Assim que ela comeou a pegar no sono,Othello resmungou. O som da campainha sooualto pela casa silenciosa, e o cachorro saltou dacama como um tiro, correndo em direo sala,e latindo alto suficiente para acordar os mortos


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contra a parede ao lado da janela. Empurrando

as pesadas cortinas de lado, ela olhou para anoite fria de dezembro e viu uma viatura depolcia azul e branca estacionada atrs de seufurgo branco restaurado.

Ela cobriu a boca com a mo e deu umpasso para trs.

Se algo acontecer comigo, o chefe no vailigar. Ele vir falar com voc pessoalmente, Alexsempre dizia.

Ela deu mais um passo para longe da janelae depois outro, seu corao batendodesesperadamente, o sangue correndo em suasveias.

O chefe no estaria ali Ela e Alex no


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A campainha tocou pela terceira vez e Otelo

latiu to forte, que as patas da frente saram docho.

Tess, o Tony.

Reconhecendo a voz do parceiro de Alex,Otelo gemia e arranhava a porta.

Tess relaxou marginalmente. Ento no erao chefe. Era apenas Tony Blankenship.

Sra. Juran? o Chefe Foster. Vocpoderia abrir a porta, por favor?

Oh, Deus. Ela enxugou as lgrimas com asmos tremulas e deu alguns passos at a portapara tirar as trancas.


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No, Tess sacudiu sua cabea e olhou

cegamente para Tony.

Sra. Juran, lamento informar que, s vintee trs horas desta noite, o oficial Juran foi

baleado no cumprimento do dever.

No, ela sussurrou. Ela olhou nos olhosde Tony. Olhos castanhos que geralmentedavam risada, mas agora s tinha dor.

Seus joelhos cederam e Tony a segurou.

No Alex. Por favor, Deus, qualquer coisamenos isso.

***


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Atravs do reflexo no vidro, Tess pde veros policiais atrs dela, lotando a sala de espera.O chefe ficou de lado conversando com ossargentos e tenentes. Em seu outro lado, Tony

estava sentado em uma cadeira, com suacabea careca de pele escura em suas mos.

Ela deslizou a testa contrao vidro frio, e fechou os olhos.

Por todo o caminho at o hospital a sirene

da viatura abriu passagem pelo trfego escasso,e Tess rezou para que chegasse a tempo de ver$OH[3DUD GL]HU D HOHHOD QmR VDELD R TXHqueria dizer a ele. Eles no se falavam h meses

e ela tinha necessidade de v-lo e de falar comele. Mas quando eles chegaram Alex j estavaem cirurgia e ela no teve essa chance


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Ele abriu um olho e olhou para ela.

Voc est bem?

Ela concordou, sacudiua cabea, depois balanou a cabea novamente.

Sim, eu tambm.

Ela inclinou-se para frente, passando seusdedos pelos cabelos.

Diga-me o que aconteceu.

Alex foi se encontrar com traficantes, ele

estava tentando se infiltrar. - Tony puxou aspernas para trs e sentou-se.


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Dois. Trs.

Ela lutou para respirar, sentindo como seuma mo a estivesse sufocando.

Por que, Tony? Por que narcticos? Eledisse que nunca deixaria a patrulha.

Tony deu de ombros. - Ele no era o mesmoaps... Ele queria uma mudana. Algo diferente.

Ele no era o mesmo depois que ela oexpulsou. E por que no dizer? Afinal, aquilo era

verdade, no era? Ela o havia expulsado. Ospapis do divrcio diziam que a razo eraLQFRPSDWLELOLGDGHPDVQHPVHPSUHIRLDVVL

Sra. Juran? um homem de uniformeenrugado e de cabelo despenteado colocou umamo na porta aberta da sala de espera


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Ele estendeu sua mo para ela.

Dr. Sullivan, tem uma sala no fim docorredor que um pouco mais privada.

Ele virou-se para ir, mas Tess segurou seucotovelo.

Alex? - ela limpou a garganta. Serque ele...?

Ele hesitou.

Ele saiu da cirurgia e est emrecuperao.

Tess assentiu com a cabea e o seguiu parafora da sala. Alex estava vivo no momento. Issoera tudo em que ela podia se concentrar


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Ele um homem de sorte. o mdico

sentou-se na cadeira em frente a ela. Felizmente ele estava usando um colete. No hhematomas na regio do peito, ele no quebrounenhuma costela, o que j muito, considerando

o acontecido. A outra bala danificou a articulaodo joelho cortando a artria popltea, fazendo-operder muito sangue. Contivemos osangramento e fizemos transfuses. Quando elese recuperar, operaremos o joelho.

Tess tentou se concentrar, mas seus

pensamentos mantinham-se no joelho de Alex.

Sra. Juran?

Ela piscou.

Sim?


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Ela concordou. Ela deveria questionar, mas

no sabia o que dizer. Ela se sentiudesamparada, sozinha e muito assustada.

Ele est bem? Ele vai viver?

As prximas horas so crticas, mas tudoindica que ele ficar bem. Ele forte, est emboa forma e isso ajudar.

Ela fechou seus olhos. Uma lgrima solitriaescorreu pelo seu rosto.

Obrigada ela suspirou.

***

Tess estava na sala de recuperao


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de tudo estava o posto de enfermagem, como

comando central de uma batalha.

Por aqui. uma enfermeira gorduchaacenou para que Tess a acompanhasse atravs

do caos controlado.

Fale com ele, ela disse sobre seuombro, habilmente desviando da multido. Toque-o. Deixe que ele saiba que voc estaqui. ela evitou uma coliso com outraenfermeira que empurrava um carrinho. Ele

foi tirado do respirador, mas ainda estfortemente sedado. Ele pode te ouvir. Ele podeat despertar o suficiente para v-la, mas eleno ser capaz de falar. ela parou e empurrou

uma cortina.

Tess hesitou em seguida entrou


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de ambos os lados, e fios ligando-os a vrias

mquinas.

Seus olhos estavam fechados, seus lbiosplidos e rachados. Seus cabelos negros,

geralmente presos no alto, quase tocavam seusombros. Embora ele fosse um cara grande, asmquinas e os tubos faziam-no parecer menor.Vulnervel. Indefeso. Ele odiaria isso. Em pensarque ele sempre aparentou ser forte e confiante.

Tess aproximou-se da cama e retirou os

cabelos do rosto de Alex, revelando maiscontuses. Ela tocou seu rosto com lagrimasturbando sua viso. Lentamente, ela afundou nacadeira ao lado da cama e entrelaou seus

dedos aos dele.

Alex abriu os olhos e piscou vrias vezes


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envolta em ataduras. Alguma coisa bipou atrs

de sua cabea e a lembrana de levar um tirovoltou, mas ele parecia estranhamente fora de si.

Contra sua vontade, seus olhos fecharam, o

esgotamento fez com que ele dormisse.

Quando ele acordou novamente, no tinhaideia de quanto tempo tinha passado. Eleprocurou por Tess, mas no conseguiu encontr-la. E se ela tivesse sido apenas um sonho? Esseera o seu inferno, ver Tess, mas no poder toc-

la? Se assim for, ele tinha vivido por meses.

Algo fazia ccegas em seu brao, mas eleno podia mover a cabea para olhar, ento ele

desviou o olhar para a direita. Ela estavasentada em uma cadeira ao lado dele, seu rostodescansando nos lenis seu brilhante cabelo


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Tess virou sua cabea para olhar para trs,e as pontas dos cabelos passaram na mo dele.Seus dedos se moveram fracamente no inicio,depois com mais fora. Ele olhou fixamente para

eles, desejando se mover, e logo ele estavasegurando o cabelo dela.

Ns precisamos que voc saia por ummomento, algum disse.

As palavras chamaram sua ateno para o

rosto de Tess.

Sua mo soltou a dele, mas quando elatentou se levantar, ele segurou seu cabelo

puxando-a de volta. Ela tentou se soltar. Eleforou seus dedos para segurar os poucos fiosque restaram


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Tess virou-se e beijou seu rosto. O cabelo

de Tess caiu em seus olhos e o aroma de seuxampu de morango o rodeou.

Eu voltarei, ela sussurrou em seu

ouvido.

Ele tentou chegar at ela, para pegar suamo, mas ela desapareceu antes que elepudesse fazer seus msculos trabalharem.

***

Tess correu a mo trmula pelos cabelos eencostou-se parede do lado de fora da sala derecuperao.

Tess? seu cunhado, Roger Sheffield,parou ao seu lado Viemos assim que


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Tess concordou, quase chorando ao falar.

Ela apreciou seu apoio, mas no ia at l lidarcom a histeria da irm no momento, e desejouque eles tivessem ficado em casa.

Como ele est? Roger perguntou.

Ele est mal.

Ele est acordado?

Ela balanou a cabea, e repetiu o que o

mdico havia dito para ela sobre o joelho, e ocolete que salvou sua vida.

Ele estava usando um colete? Roger

perguntou.

Ela concordou e esfregou seu rosto onde


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fechou os olhos. Quando os abriu, Roger tinha

ido.

CCAAPPTTUULLOO TTRRSS

Alex parecia estar num tipo de neblina.Acordado, ou quase. Consciente, mas no

ligando muito para isso. O bip contnuo dosmonitores acima de sua cabea devia estarsendo perturbador mas ao invs disso eram


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s vezes ele ouvia a voz de Tess e osmonitores mudando seu batimento. Crescendomais forte e mais rpido. Ele achou que tinhafalado com ela uma vez, mas no conseguia ter

certeza disso.

b b b b b bb

b

b b bb b bb b b b b

b bbb b b b bb b bb b

b b b b b bb b b b

b b b bb bb b b b bb bb bb

b b bb b b b b

b b bb b b b b

b

b bbb

b


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Cenas se passaram pela sua cabea

novamente. Arm azns de metal. Jason. Um

bonJohnDeere.

b b b bb b b bb b

bbb b bbb

b b b bb b b bb

b b bbb b b b b b b

b b b b b b b

bb b b bb bb

Senhor!

Alex pulou. Aquela voz pertencia a uma dasenfermeiras que devia estar tomando conta dele.

Senhor, voc no devia estar aqui, vocdeve deixar o local


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A enfermeira pigarreou e Alex sentiu o toque

frio dos dedos dela em seu pulso. Os monitoresretomaram seus batimentos normais. Uma ondade exausto ameaou derrub-lo, mas suamente se rebelou. Onde ele tinha ouvido aquela

voz antes?

Aqui est Sr. Juran. S lhe dei algo paraajud-lo a dormir. - ela bateu em seu brao.

Nuvens pretas de inconscincia abateram-no.

***

Tess acordou com seus olhos speros e


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copo de suco de laranja. Na noite anterior, elaqueria muito ter permanecido durante a noitetoda no hospital, mas Tony e os mdicosinsistiram para que ela fosse para casa edescansasse. Ela tinha cado em um sono

exausto, assim que sua cabea atingiu otravesseiro, e ela no tinha a inteno de dormirde jeito nenhum, e muito menos to tarde.

Esperando sua torrada surgir, seus dedosbatiam um ritmo irregular no piso de terracota eseus olhos caram sobre o calendrio preso

geladeira.

Amanh seria a ltima instncia para seudivrcio. Seu divrcio. Ela sempre tinha pensado

nisso desse jeito. Alex no. Nem mesmo o deles.Dela. Seu estmago rodava como fazia toda vezque ela se imaginava entrando no tribunal e


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se recuperasse. Ela conseguiria fazer isso comele? Agora?

Nunca?

Ela pegou o telefone e discou o nmero dacasa da sua advogada antes que ela pudesse secriticar.

Al, respondeu uma voz grogue noquarto toque.

Marlene? a Tess, desculpa teincomodar num domingo.

Tess?

Tess ouviu o movimento do outro lado euma caracterstica voz masculina


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Uma torrada preta surgiu da torradeira e elaolhou para aquilo, formando palavras em suacabea antes de diz-las.

Alex levou um tiro sexta noite.

Marlene sibilou uma respirao.

Oh meu Deus, Tess. Eu sinto muito. Euno sabia.

O odor de po queimado fez seu estmagorevirar. Ela jogou seu caf da manh para ocachorro, que imediatamente o atacou. Emseguida ela desligou a torradeira e enfiou o

aparelho no armrio.

Eu no posso continuar com isso


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fazer isso com ele. Eu no vou acabar comnosso casamento enquanto ele est assim.

Esse o nico motivo? S porque eleest no hospital? Ou isso uma desculpa?

Porque, embora ele tivesse despedaadoseu corao com a sua indiferena e suasausncias, no fundo ela ainda o amava. Issoficou claro para ela quando ela estava correndo

para o hospital, rezando para que ele aindaestivesse vivo.

Tudo bem, Marlene disse num suspiro. Ligarei para o juiz, ele pode contatar oadvogado do Alex.

Obrigada, Marlene.

Aguente firme Tess Ns te ajudaremos


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sua perna e soros com remdios gotejando emseu brao.

Um divrcio era uma coisa, mas a morte deAlex abriria um buraco dentro dela, que toda a

dor que tinha passado antes, no conseguiranem mesmo uma comparao.

***

Alex abriu os olhos para encontrar-seolhando por uma janela ampla, onde escurasnuvens cinzentas carregadas de neve pairavam

na distncia.

A ausncia das mquinas mergulhou a sala


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Oh, que bom que voc est acordado. uma enfermeira caminhou at ele com umgrande sorriso e um estetoscpio no pescoo. Bem vindo de volta, oficial Juran. Tem muita

gente esperando para falar com voc.

Alex lambia seus lbios com a lngua seca.

gua. sua voz soava como duas rsdiscutindo e mesmo esta pequena palavra ocansou.

pra j.

O som da gua enchendo o copo fez sua

boca salivar. A enfermeira Perky empurrou umcopo com um canudo debaixo do seu nariz e elebebeu profundamente


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Ela levantou a cabea da cama dele e eleestava encarando uma parede com arranjos deflores e bales a gs. Pedaos e peas dosltimos dias voltaram a ele, mas um retrato

completo recusou a se formar.

Vrias coisas dos ltimos dias voltaram aele, mas um retrato completo recusou a se

formar.

Que dia hoje?

Ela estava ocupada com as intravenosas.

Segunda-feira, 12 de dezembro. ela

FRPHoRXD FDQWDURODU D P~VLFD 7KH 7ZHOYHDays of CKULVWPDV1.


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Ele pressionou seus olhos fechados.

Oficial Juran, voc est sentindo dor?

Ele riu, um pequeno som latido quearranhou sua garganta j ferida. A dor vinha devrias formas. Nos ltimos dias ele sentiu umador fsica, como nunca tinha sentido antes e

nunca queria sentir novamente. Nos ltimos seismeses, ele descobriu um novo tipo de dor.

Sim, sem dvida ele estava com dor.

Eu estou bem. - ele controlou.

Voc quer que eu abra as cortinas umpouco mais? Parece que teremos neve. Umnatal branco com certeza


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ligada a um fio, para me chamar se precisar dealguma coisa.

Alex olhava pela janela, observando asnuvens pesadas deriva, e tentou no pensar

que seu casamento tinha acabado em algummomento na ltima hora. Merda. Ele no achouque seria assim. Esse vazio. No era como seeles estivessem vivendo juntos nem nada. Ele

estava fora de casa h seis meses. E, sim, eleadmitiu que se eles tivessem se separado antesdisso, mas ele nunca esperou que ela, de fato,

fosse em frente com o divrcio.

A porta abriu novamente e uma pequenamulher com cabelos grisalhos entrou.

Ol, Sr. Juran. - ela andou at a cama eestendeu sua mo Eu sou a Dra Ford Eu


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Isso normal. Quando o efeito dosremdios passarem, voc sentir. Diga aenfermeira e ela dar mais a voc. a Dra.Ford sentou na cadeira prxima a sua cama. A propsito, ela disse, olhando em volta.

Onde est senhora Juran?

Alex piscou.

Desculpe-me?

Ns precisamos falar sobre sua

recuperao e seria melhor se a Sra. Juranestivesse aqui.

A senhora Juran no estar aqui hoje.

Ela est muito ocupada acabando com nossocasamento, enquanto estou confinado nohospital com um joelho fodido


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Olha doutora, s me diga o que esthavendo com meu joelho. qualquer coisaseria melhor do que pensar em Tess e nodivrcio.

Ela se remexeu na cadeira.

A bala acertou seu joelho, atingindo a

artria e estilhaando o osso. Depois de a artriaser consertada, e sua condio estabilizada, nssubstitumos o joelho.

A doutora comeou a fazer uma listainterminvel de coisas que ele devia e no deviaesperar nos prximos dias e meses, mas tudo

que ele ouviu foi substitumos o joelho. BomDeus, seu joelho? Mas que diabos? Ele sabiaque tinha sido baleado no joelho soube que uma


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Acabado.

Destrudo.

Como seu casamento. Que irnico.

Ele cortou as palavras da doutora com umgesto de sua mo.

E o meu emprego? Quando posso voltara trabalhar?

Ela se remexeu de novo e pareciadesconfortvel.

Eu realmente preferia que a Senhora...

Olha ele disse de maneira montona


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Seus olhos se encontraram. O cheiro deantissptico e lcool misturados com as floresestavam deixando ele enjoado, mas ele noachou que tinha alguma coisa que fazer com oscheiros no quarto.

Ns no saberemos por pelo menosquatro meses. ela disse.

Ento em quatro meses eu posso voltar?

Em quatro meses ns reavaliaremos a

situao.

Ento pode demorar mais? Digamos, seismeses?

Ela olhou para ele com olhos tristes.


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Alex fechou os olhos. Oh, sim, haviadiferentes tipos de dor, e a sua tinha acabado detomar um rumo totalmente novo.

Ele abriu os olhos e olhou os bales comcara feliz e as faixas nos arranjos de floresH[LJLQGRGHOHILTXHERPORJR

Em um dia ele perdeu sua esposa, suacarreira. Sua vida.

O Bip da Dra. Ford disparou. Ela olhou paratela e murmurou algo.

Eu tenho que atender esta chamada. Eu

volto j para discutirmos isso melhor. Talvez, atl, a Sra. Juran esteja de volta. ela seapressou porta afora


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inferno muito mais fcil do que viver sua vidasem Tess e sem a carreira que ele amava.

A porta abriu novamente e ele olhou,esperando a Dra. Ford.

Era Tess que estava na porta, s luzes docorredor a iluminando.

Deus, ela era linda. Seus longos cabelosruivos estavam presos no que ela alegrementechamava de coque desarrumado. Um suter de

gola alta marrom que mal se a ajustava a suaboa forma e os jeans j gastos de sempre. Elaestava segurando uma cerveja preta, sua bebidafavorita, quase amassando o alumnio em seu

aperto. - Ol, Alex.

Que diabos voc est fazendo aqui?


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Ela levantou o queixo.

A Dra. Ford j passou por aqui?

O que te importa?

Ela parecia plida, as sardas em seu narizmais proeminentes.

Eu me preocupo, ela disse naquelavoz suave que ela usava quando ele tinha sidomuito duro com ela. Um tom que ele tinha ouvido

mais e mais no final.

A porta do quarto abriu novamente,honestamente, a administrao do hospital

deveria torn-la giratria. Tony entrou.

Ei meu parceiro rumores dizem que


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Uh, vocs querem que eu saia?

Alex olhou para o uniforme de combate doTony e tentou ignorar Tess, que ficou sem jeitodo outro lado do quarto.

Me diga que voc tem uma cerveja emum desses bolsos para mim, Blankenship.

Sim, certo. Com os remdios que vocesta tomando? O que, voc deseja morrer?

Alex no riu. Talvez. Provavelmente.

Ento... Tony passou para o outro ladoda cama. Pensou que eu ia chegar at voc

antes do Chefe e do Tenente.

Sim?

Al lh l t b


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Alex olhou para ele, a sua mente em branco.

Quem diabos disparou em voc parceiro?Quem matou seu contato?

Tony, eu no acho que uma boa hora, Tess disse com uma voz distante.

Mas Alex no estava prestando ateno.

Alm da bala e o que ela fez com ele, ele noteve tempo pra pensar sobre o que tinhaacontecido naquela noite. Ele s lembrou que

estava caminhando pelo depsito, a adrenalinafluindo por ele, e o longo, e fraco ronco do motorde um barco. Ele se lembrou do encontro comJason e relembrou da dor da bala enquanto ela

atravessava seu joelho, rolando para evitar o tiroem seu peito, esperando pela ambulncia.


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CCAAPPTTUULLOO QQUUAATTRROO

Fora! A voz da Dra. Ford soou mais alta

para os chefes, os tenentes, os detetives, pormTess no identificou.

Todos eles olharam para a mdica,surpresos, como se algum os estivesseminterrompendo. A mdica empurrou o tenentepelo ombro e puxou o chefe de polcia pela

manga da camisa, e os outros em seguida,mansos como cordeiros at o quarto ficar vazio,exceto para Tess Dra Ford e Alex


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Com o quarto finalmente calmo, Dra. Fordvirou e comentou com Tess.

Voc pode ficar senhora Juran.

No. Alex abriu seus olhos e falou nadireo de Tess. Ela precisa ir tambm.

Seus olhares colidiram, transmitindo muitaraiva e dor.

Alex, por favor, no faa isso.

Ele fechou seus olhos de novo e virou-se nacama.

Alex...

ter abandonado seu casamento mas no


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ter abandonado seu casamento, mas nopercebeu o quo profundo ela o machucouquando ela falou para ele sair de casa h seismeses. Ela abriu sua boca para argumentar,porm logo a fechou. Silenciosamente ela deu

um passo frente e colocou um tubo dehidratante labial em cima da cama ao lado damo de Alex e deixou o quarto, fechando a portacalmamente atrs dela.

O grupo que havia sido expulso do quarto deAlex estava no hall do hospital.

Roger inclinou um ombro na parede perto deTess.

Eu ouvi dizer que ele est acordado.

Sim Tess esfregou seus olhos


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O anncio de Alex sobre o que aconteceuna noite que ele foi baleado, foi o que causou otumulto e como consequncia teve a remoo detodos de seu quarto.

O que o mdico disse? Roger perguntou.

Ns ainda no nos falamos. porquemetade dos descarados do departamento depolcia estava lotando o quarto.

Sobrecarregando-a. Ela no devia estarsurpresa. Afinal de contas, a fora foi o que osseparou. Que estava acontecendo de novo deviater sido esperado.

Ela entendeu o porqu de todos estarempreocupados O atirador de Alex estava por a e

Senhora Juran? Dra Ford se


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Senhora Juran? Dra. Ford seaproximou. Ns precisamos discutir sobre arecuperao do senhor Juran. Voc tem umminuto?

Tess concordou. Depois do incidentehumilhante no quarto de Alex, ela estavasurpresa que a mdica queria falar com ela. Dra.Ford olhou para o n dos uniformes e fez um

sinal para Tess entrar num quarto vazio.

Talvez eu deva ir com voc. Roger se

desgrudou da parede.

Lembrando como ela se sentia sozinhaquando falava com o mdico na sala de

emergncia, Tess concordou. Roger no era suaprimeira escolha, mas ele era famlia, e agoraTess no confiava nela mesma para pensar claro

Por acaso o senhor Juran tem outra


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Por acaso o senhor Juran tem outrafamlia?

Com as bochechas queimando de vergonha,Tess balanou sua cabea.

Apenas eu, apesar dele negar.

Sim, bem. Dra. Ford olhou ao redor e

voltou. Ele precisar de algum para cuidardele at ele ser liberado. Para lev-lo aosmdicos relacionados e a psicloga. Ele ter que

ficar de repouso por um tempo.

No h mais ningum, ela disse. Eu acho que vai ter que ser eu.

A mdica tocou seu joelho.


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A doutora pressionou seus lbios juntos e

concordou.

Muito bem. Vamos falar sobre os danos.

O Sr. Juran sofre de um crtico caso de amnsia.Que uma maneira extravagante de dizer queele no se lembra do que aconteceu na noiteque ele foi baleado.

De nada? Roger perguntou.

S uns pedaos. Isso comum emvtimas que sofreram experincias estressantes.Especialmente agentes de polcia. pior paraeles, porque a maioria dos pedaos importantes

das informaes est bloqueando a memria.Algo que pode ser importante para um caso.

Um dia ele lembrar? Roger


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Um dia ele lembrar? Roger perguntou.

A mente uma coisa complicada.Somente o tempo dir.

***

Alex estava olhando para fora da janela,revirando o batom em sua mo quando a portaabriu novamente. Ele ignorou quem quer quefosse. Nas ltimas horas ele esteve revivendo anoite que havia sido baleado. Ou tentando. Omais longe que ele pode ir longe, foi do ponto

aonde Jason chegou, e sua mente pulou para ahora do tiro. Tudo entre essas lembranas se foi,no importava o quanto ele tentasse lembrar

Um msculo de sua mandbula saltou, e ele


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Um msculo de sua mandbula saltou, e elebalanou sua mo.

O que voc quer?

Ns precisamos conversar.

No.

Oficial Juran, ns precisamos discutir asua recuperao, Dra. Ford disse.

Ela no precisa estar aqui para isso. ele no virou para elas, ainda olhando para asnuvens cinza e pesadas que no parecesse semover. O hidratante labial ajudou. Seus lbios

estavam doloridos e rachados. Tess sempreparecia saber o que ele precisava. Ou pelomenos ela sabia de alguma coisa E ele sabia o

Ele ouviu Tess suspirar e embaralhar seus


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Ele ouviu Tess suspirar e embaralhar seusps.

Se tudo correr bem, a mdica falou Voc vai estar recuperado em alguns dias. Voc

no pode viver sozinho.

Vou pensar em alguma coisa.

Fique comigo, Alex, Tess falou. Deixe-me ajud-lo.

Ele fez um pequeno movimento com a suacabea.

No, inferno no.

Alex, seja razovel.

Dra. Ford estava negando com a cabea


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g antes de Alex terminar de falar.

Sim, voc precisa de reabilitao, masno desse jeito impaciente Sr. Juran.

Eu no vou ficar com ela!

Tess olhou para ele, sua cara plida, seus

olhos tristes. Tinha havido um ponto em suavida, anos de sua vida, onde ele teria feitoqualquer coisa para apagar tanta tristeza dentrodela. Sabendo que ele queria, mesmo depoisdela ter desistido dele e o deixado furioso.

Sinto muito, Alex, Tess disse. Eu

sei que essa a ltima coisa que voc quer,mas...

Escadas esto fora de questo, Dra.


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q ,Ford disse.

No problema, eu subo.

Alex...

Ele apontou o dedo para ela.

Ningum pediu para voc estar aqui,voc est contra mim, lembra?

Ela se aproximou e sua pele plida setornou um vermelho brilhante. Tinha sido umlongo tempo desde que ele tinha visto este ladode Tess. Ele sempre gostou quando ela estava

cuspindo farpas.

Eu acredito que voc foi o nico que

Que inferno, nada, Alexandre Juran


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ela deu um passo para perto dele.

Cara, ela era magnfica.

Voc perguntou por mim, chamou pormim. Quando a ambulncia te levou at ohelicptero, depois na sala de emergncia,enquanto voc esperava ser operado, voc

chamou por mim. Quem esteve ao seu lado todoesse tempo? Eu. ela bateu no peito com opunho.

Chega. Dra. Ford parou entre eles comos braos levantados como se separando doislutadores. Ela virou para o Alex. Voc tem que

ficar com a senhora Juran. Voc no pode viversozinho. Voc no pode nem dirigir. Quem televar para as consultas mdicas e para a


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Tess posicionou o andador na porta docarona e abriu a van.

Tira essa coisa do inferno da minhafrente. Alex reclamou.

Ela cutucou a engenhoca com seu quadril.

Eu posso ser forte, mas eu no sereicapaz de segurar voc se voc cair de cara.

Com um grunhido, ele ergueu-se e agarrouo andador. Ele odiou-o, desprezou-o. Queria

queim-lo e danar saltando, enquanto aquelacoisa queimava. Mas ele no podia danar e nopodia andar sem esse apoio

com a Tess durante sua recuperao. Como se


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ele fosse um maldito invlido que no poderia

tomar uma deciso por conta prpria. Claro, logoque lhe deram o andador e tentou andar, elesoube o quanto idiota tinha sido. Ele no

admitiria nem agora nem depois.

Este no foi o jeito que ele imaginou suavolta para casa.

Sim. Ele estava bem. Em casa para frias.

Merda.

A porta abriu antes que Tess pudessecolocar a chave na fechadura, e Roger saiu.

Mas que merda voc est fazendo aqui? -Alex rosnou

Roger achou que voc precisaria de


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ajuda. Ela pegou seu brao na tentativa de

ajud-lo.

Alex olhou para sua barriga de grvida, e em

seguida de volta para Roger antes de se afastare segurar o andador.

Eu estou bem.

Os trs ficaram para trs enquanto elecolocava o andador na entrada, em seguida,caminhou em passos lentos. Ele afastou aimagem dos milhares de vezes que ele haviasaltado para esta casa, nunca dando a essepequeno pedao de pensamento uma chance

concreta de permanecer l.

Roger o observou em silncio e Alex fez

Sinto muito que isso aconteceu.


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Alex empurrou o desejo de afastar a modela, percebendo que estava sendo um idiotaperante a famlia de Tess. Embora no fossem

suas pessoas favoritas, ele geralmente toleravao teatro de Shannon, porque ela era a irm deTess, mas dois estavam acabando com suapacincia.

Devemos ir. Roger disse calmamente. Tess, informe se precisar de alguma coisa.

Um vento forte soprava da porta aberta eAlex tremeu quando fez seu caminho at a sala.Era bom estar em casa.

Em casa.

Parecia tudo igual. Exceto as fotos dos dois


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que no estava mais l. Sua raiva aumentava

quando ele pensava que ela podia ter jogadosuas fotos em qualquer gaveta, porque elaestava muito ansiosa para se livrar dele. E agora

ali estava ele, de volta em casa. Um invlido.

Eu sinto muito. Tess fechou a porta. Eu no os chamei aqui.

Ele no disse nada porque no sabia mais oque dizer. Antes de ela pedi-lo para sair de casa,no havia nada alm do silncio entre eles.Tinha passado um longo tempo desde quetiveram uma conversa decente.

Ela suspirou aparentemente frustrada, comosempre, com sua falta de comunicao, edesceu o corredor para soltar Othello

contorceu em xtase e pressionou seu grande


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corpo na perna boa de Alex.

Voc deve descansar. Tess olhou parao cachorro e cruzou os braos.

No me trate como beb. ele seendireitou. Othello deu uma cabeada na suamo e lambeu seus dedos.

Bem, disse Tess, Tudo bem, vocest com fome, ento?

Eu poderia comer.

Ela desapareceu pela cozinha e Othello a

seguiu, olhando para trs para Alex comesperana em seus olhos castanhos.

entrega. Agora, um forno a gs em aoi id l t l d ti A l d i


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inoxidvel estava no lugar do antigo. A geladeira

foi trocada por um modelo de restaurante comporta dupla. Luzes acesas, numa ilha de rea detrabalho to grande quanto o banheiro de seu

apartamento. Armrios de cerejeira, balces degranito e cho de terracota completavam ahabitao.

Ele sentou numa cadeira da cozinha.Mesma mesa e cadeiras. O conjunto que elesescolheram juntos logo depois que eles secasaram. Ele passou a mo sobre a superfcieda cicatriz. Pelo menos ela manteve a mesa e ascadeiras.

Os negcios devem estar bem. eledisse.

H d il i t Oth ll


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Houve um grande silncio at Othello

colocar a cabea no colo de Alex e Alex acariciarsuas orelhas.

Ento, Shannon est grvida novamente.

Sim. Tess tirou o po de uma caixapara guardar o po que no esteva l antes.

Com essa so quantas?

Quatro. ela pegou a manteiga deamendoim e abriu a geladeira para pegar ageleia. Ela cortou vrios pedaos de po epassou manteiga de amendoim e geleia, e

colocou dois sanduiches num prato. Ela arrumoutudo, at sua cerveja de raiz em frente a ele.

Voc est realmente bem com isso? Elesoltou sua mo e voltou se para sua comida


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soltou sua mo e voltou-se para sua comida,

desapontado que tinham chegado a isso.

Se ele tinha qualquer iluso de reatar

casamento, tinham ido embora agora. Ela teve acerteza disso enquanto ele estava deitado numacama de hospital com um joelho destrudo e umacarreira igualmente destruda.

Tess encostou-se ilha e tomou um gole desua cerveja de raiz, enquanto Alex comia seussanduiches.

Estou feliz que voc esteja bem.

Est? ele comeu uma batata e olhoupara ela, no perdendo nada. Nem seu olharfugaz de dor No de maneira tensa que ela

Ele se concentrou em suas batatas,envergonhado pelo seu comportamento infantil e


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envergonhado pelo seu comportamento infantil e

da necessidade de machuc-la. Ele j havia semachucado bastante. Ambos tinham.

Othello levantou-se e cheirou debaixo damesa.

Ele sentiu sua falta ela disse.

Voc sentiu minha falta? Por ummomento ela no disse nada, ento ela abaixousua lata num estalo e afastou-se.

Voc pode ficar com meu quarto, o quartoprincipal. O colcho mais confortvel l, eu

ficarei com o quarto de hspedes.

Alex apoiou suas mos no andador e

perguntado se ela sentiu sua falta, humilhado,por ela no ter respondido


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por ela no ter respondido.

Ela entrou no quarto deles e foi para oarmrio.

Nos ltimos cinco anos, sua foto docasamento ficava na mesa de cabeceira. AgoraXPD UHYLVWD H XP FRSR GiJXD WRPDUDP VHX

lugar.

Ele arrastou-se at a cama e abaixou-senela. Ouvindo o ranger das molas de colcho,Othello correu e pulou no colcho, e rolou para olado dele.

Alex riu e esfregou a barriga do cachorro.Othello abriu um olho, a lngua de fora ao ladode sua boca

portal, o suor escorria pelo seu lbio superior, eele sentiu calor e frio ao mesmo tempo Ele ficou


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ele sentiu calor e frio ao mesmo tempo. Ele ficou

tonto.

Droga. Desmaiar no uma opo, Juran.

Tudo ficou escuro e suas mos perderam ocontrole sobre o portal.

Alex!

Ele caiu, seu joelho gritando de dor e seucorpo batendo em algo duro.

Quando ele abriu os olhos, sua cabeaestava embalada no colo de Tess e os dedos de

Tess corriam por seus cabelos. A cena teria sidoagradvel se ele no estivesse deitado metadeembaixo da pia

Voc s queria checar se o cho foi bem


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Voc s queria checar se o cho foi bem

esfregado ultimamente, no ?

Certo. ele traou a mandbula dela

como dedo.

Ela olhou para ele com as sombras dosltimos seis meses de separao entre eles.

Alex...

Agora no, Tessie.

Ele ps a mo na nuca dela que veio porvontade prpria facilmente, sua respirao

ofegante, seu calor aquecendo-o.

Tess Eu


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b b b b b bb

b


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b

b b b b bb b b b b

b b b bb b b b bb b b bb

b

b b b b bb b b b

b b b bbb

b

b b b b bb b b

b b bOs olhos de Alex se abriram. Ele saiu do

hospital e foi para casa h quatro dias, masdemorou uns instantes para ele perceber que asparedes brancas no eram as paredes dohospital e a janela dava para seu quintal, em vez

de uma garagem. Ele empurrou as cobertas delado, desalojando Othello. O co ganiu e pulouda cama com um huff Alex balanou a cabea

O que significa esse sonho? E Por que essaera a terceira noite seguida que ele tinha esse


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era a terceira noite seguida que ele tinha esse

sonho? Othello cutucou seu cotovelo com o narizfrio e mido e Alex o afagou distraidamente,pensando em Tess dormindo no quarto ao lado equanto ele odiava que toda noite elesdesajeitadamente diziam boa noite e seretiravam. Eles eram estranhos morando juntos.Dizendo as coisas certas, evitando qualquer

desentendimento.

Ele odiava isso.

Agora que ele estava de volta, ele perdeuainda mais o que costumava ter. O riso e adiverso. A proximidade.

Ele se inclinou para pegar seu andador,sabendo que no voltaria a dormir to cedo

Finalmente ele chegou sala e parou emfrente janela que dava para o quintal. O luar


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j q p q

refletia a neve que caa fazendo a sala reluzir.Tess tinha colocado uma rvore de natal e eleolhou para os enfeites que eles compraramjuntos. Antes, quando eles eram casados, elestinham uma tradio de comprar um enfeite emcada cidade que eles visitavam. Uma espcie delbum de recortes de frias que estava

pendurado na rvore. Ele sempre adoroudecorar a rvore com ela. Eles riam e lembravamsuas frias juntos.

Este ano, Tess tinha decorado com bolas devidro encontradas em qualquer liquidao. Soutro lembrete que suas memrias significavam

to pouco para ela. Ele voltou para a janela spara encontrar o reflexo de Tess no vidro.

se parecia mais velho que ela. O divrcio tinhaenvelhecido ele tambm?


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Eu no acordei voc, acordei? eleperguntou para o reflexo dela.

Eu no conseguia dormir.

Ele tocou as pontas da rvore.

Onde esto nossos enfeites?

No poro.

Por qu?

Porque di demais olhar para eles.

Aparentando uma indiferena que no

Voc se livrou de mim. O que umacaixa de enfeites?


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Ela suspirou, puxou as mos para dentro desuas mangas e aproximou-se da rvore.

Livrar-me dos enfeites teria dodo mais doque coloc-los na rvore.

Ento voc quer as memrias, mas no apessoa ligada a elas.

Ela se afastou. Em vez de poucos

centmetros separando-os, havia um sof, umcachorro, cinco anos de casamento e seis mesesde separao entre eles.

Eu preciso ir para a cama. Voc precisadormir tambm Sua primeira sesso de

O tempo passou numa batida de corao.


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Sim?

Eu sinto muito. Por tudo. ele nuncadisse isso antes. Nunca pediu desculpas portoda a dor que causou. To pouco, to tarde, elesabia. Duas simples palavras, no curariam um

casamento cheio de promessas quebradas.

Ela concordou e desapareceu pelo corredore no seu quarto. Alex pegou o andador e foi para

mais perto da janela. Afastando de sua mente aviso de Tess de pijamas grande, ele voltou apensar na noite em que foi baleado. Era tudo o

que ele vinha fazendo desde que acordou para arealidade e no podia lembrar-se de nada. E issoera mais fcil do que pensar no seu casamento

Havia imagens. Pequenas coisas. Como o


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bon John Deere. Os olhos sem vida de Jason.Mas tudo entre eles era uma slida escurido.Nada.

A porra do seu crebro avariado! O terialevado a se lembrar de quem matou Jason.Porque, o que se o assassino soubesse onde

Tess vivia?

Ele olhou para trs no gramado, na neverecm-cada que criava uma paisagem intacta e

respirou fundo o cheiro de pinho.

Uma sombra passou pelas rvores. Othello

se aproximou da janela. O plo sobre o pescoose levantou e ele rosnou.

Tess! Alex virou-se. Sentiu uma dorforte na perna e seu joelho cedeu. Ele agarrou


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na pequena mesa ao lado dele, e derrubou aluminria Tiffany que ficava em cima dela, quericocheteou e bateu na parede.

Othello comeou a latir. Tess veio correndo.

Abaixe-se, porra. Alex acenou para

que ela abaixasse.

Ela escorregou parando em frente janela.


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CAPTULO SEIS

Alex puxou Tess para cima dele e cobriu sua

descida de seus seios. Ele colocou a boca pertodo ouvido dela.


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Ligue para 911. Diga-lhes que h umintruso no quintal.

Ela concordou, correu para sair debaixo delee engatinhou at o telefone do outro lado dosof.

Alex em modo de combate engatinhou at ajanela, arrastando sua perna ruim atrs dele. Eleespiou sobre o parapeito, mas no viu nada.

Quando Tess engatinhou de volta, elesussurrou,

Pega minha arma. Est na gaveta ao ladoda cama

Embora ele no gostasse de ter um intrusono seu quintal, ele no queria que o cara fugisse,


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e aquelas sirenes certamente o assustariam.

Se tivesse sido o assassino? Osacontecimentos diziam a ele que sim. Ele e Tesstinham escolhido este bairro pela sua baixa taxade criminalidade. Os assaltantes noespreitavam em cada esquina.

***

Ento, voc viu uma sombra. o

patrulheiro Reynolds tragou, movendo seu pomode Ado, e Tess, sabia que o nervosismo deletinha muito a ver com o cara zangado ferido no

Certo. Voc viu um movimento nassombras. Reynolds rabiscou em seu bloco de


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notas.

A campainha tocou, e Tess deixou entrarmais policiais e o sargento Wilkins.

Juran. Wilkins acenou para Alex, eespiou sobre os ombros de Reynolds, para ler

suas anotaes. Ouvi dizer que voc tevealguma agitao.

Algum idiota correu pelo meu quintal,

disse Alex.

hum hum. Wilkins encontrou o olhar de

Alex e se virou para Reynolds, que parecia comoum veado capturado por um farol. Encontroualguma coisa l fora?

E voc viu alguma coisa, senhora Juran?


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Wilkins perguntou.

No. Eu estava na outra sala.

Eu vejo. As sobrancelhas de Wilkinselevaram-se e ele virou-se para Reynolds. Voc tem o suficiente para o relatrio?

S isso? Alex perguntou. Isso tudo o que vocs vo fazer?

O que mais voc quer que faamosJuran? Reynolds procurou l fora, ao redor dacasa. A neve j cobriu qualquer pegada.

Reynolds escrever o relatrio, nsregistraremos. Colocarei a fora duas patrulhasextras durante a noite Mas o meu palpite que

Eles saram e Reynolds pigarreou.


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Eu, uh, escreverei este relatrio assimque chegar ao escritrio. Entretanto...

Sim, eu sei. Entretanto, se eu vir algumacoisa eu comunicarei a voc, Alex disse seutom de voz contrariado.

Reynolds olhou para longe.

Sim, tudo bem. Bem, ento uh... vejo

voc por a. ele saiu em retirada, fechando aporta atrs dele.

Alex caiu no sof, passando a mo peloscabelos e olhando para a rvore de natal.

Alex bufou e inclinou a cabea contra oencosto do sof.


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Algum estava l fora.

Eu sei.

Ele correu em direo a casa e tudo queeu poderia pensar... ele fechou os olhos e sua

voz tornou-se um sussurro. Tudo o que euconseguia pensar era que eu tinha que protegervoc.

Voc acha que era o assassino?

Olhe para mim. ele acenou com a mo

em sua perna machucada. Eu sou um malditoaleijado, que nem sequer pode proteg-la.

Alex, eles esto apenas fazendo seu


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trabalho.

Sim, eu sei. Apresentando um relatrio.

E patrulhando a rea. O que voc teriafeito no lugar deles?

Seus lbios franziram e ele desviou o olhar.Isto no era sobre Wilkins no fazer seutrabalho.

Isto era sobre Alex ser incapaz de fazer odele.

Antes da separao, ela queria um maridocom um emprego normal, e um horrio normal,cujo nico perigo era o trfego na hora do

V para a cama, - ele disse cansado. Voc precisa trabalhar de manh.


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Claro. Ele nunca admitiria uma fraqueza.

Voc vai para a cama? ela perguntou,tentando esconder sua mgoa e raiva. Por queela pensou que ele comearia a comunicar-seagora, ela no soube. No era como se eles

tivessem uma histria recente de serem abertosum com o outro.

Ser que isso importa?

No, isso no importa porque h seis meseseles pararam de dormir juntos, deixaram de viver

junto por essa mesma razo. Seu trabalho oconsumia. O engraado era que ele nuncareparou Nunca entendeu como ela estava

Horas mais tarde, ela ainda estava acordada


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ouvindo o ranger das molas do colcho noquarto ao lado, enquanto Alex se mexia.

Ela saiu da cama e colocou seu roupo.Talvez se ela voltasse a se aquecer e verificasseas janelas e portas, ela pudesse dormir umpouco. No caminho para o termostato, ela espiou

no quarto de Alex. Na penumbra, ela o visualizoudeitado de costas, com Othello ao seu lado, agrande cabea do cachorro sobre o travesseiro.Sua cauda batendo contra a cama.

O que voc precisa Tess?

Eu no conseguia dormir.

Ento o que voc quer que eu faa?

tudo o que aconteceu esta noite, eu s precisode um corpo quente ao meu lado.


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Othello rolou para o lado e resmungou.

Eu no acho que ele est se movendo, disse Alex. Afastou as cobertas para trs. Entre.

Alex.

No se preocupe. Eu no vou pular emseus ossos.

Ela deu um passo atrs para o corredor.

Eu s vou ligar o aquecimento.

No o calor que incomoda Voc est

policial. Talvez sua carreira no fosse mais umproblema. Mas eles tinham outras questes.

C i i t h t l


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Coisas que se interpunham entre eles, quenunca tinham falado, e muito menos tentadoresolver. E coisas que tinham falado e nopuderam resolver.

Obrigada, mas s ligarei o aquecimento.

Tudo bem, ele disse sarcasticamente. Voc no me queria inteiro, por que mequereria agora?

Tess suspirou e encostou-se ao portal,cruzando seus braos sobre o peito.

No faa isso, Alex.

Silncio Ela no podia ver atravs da

Querer voc nunca foi questo. Sexonunca tinha sido o problema entre eles. Se s

ti id i


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tivesse sido isso.

Voc se casou comigo sabendo que euera um policial. Parece uma espcie de loucuraque voc se divorciaria de mim pela mesmarazo.

Sim, foi. Mas na poca ela tinha pensadoque o amor deles era suficiente. E tinha sido atque tudo desmoronou.

Houve outras coisas, outras questes.

Sim.

,VVRIRLWXGRRTXHHOHGLVVHDSHQDVVLP(isso disse tudo Novamente eles no podiam


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***

Na manh seguinte, o peito de Tess estavaapertado, seus olhos incomodando pela falta dosono. Ela debateu-se e revirou-se pelo resto da

noite. Ela devia ter subido na cama com ele? OSenhor sabia que ela sentia tanto a falta deleque doa, mas o que teria acontecido? Na luz damanh, todos os seus problemas ainda estariam

l e nada teria sido resolvido. Apenas umacoceira num arranho.

Vestida e pronta para enfrentar o dia, elasoltou Othello pela porta dos fundos e serviu umcopo de suco de laranja Ela tomou um gole do

A pessoa que esteve no quintal era amesma que atirou no Alex e matou seu contato?


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Tess deixou Othello entrar e teve que seinclinar na porta para for-la a fechar contra ovento gelado.

Ela retirou os ovos e a manteiga dageladeira para comear a primeira fornada de

bolos. Depois foi para a porta da frente, pegar ojornal da manh. Ela preparou-se para aexploso de ar frio e abriu a porta. Pegou ojornal e voltou para dentro quase

simultaneamente.

Com sua mo ainda na maaneta, o jornal

caiu de seus dedos sem vida. Obscenidadestinham sido pintadas com spray em sua porta dafrente

No comeo, ela pensou que tinha sido

escrito com sangue mas percebeu que era tinta


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escrito com sangue, mas percebeu que era tintavermelha que tinha pingado, fazendo parecersangue.

***

Ele se escondeu nas sombras e observou acasa de Juran do outro lado da rua. O diodesencadeou um incndio atravs dele,

espalhando seu veneno, corroendo opensamento racional. Isso sempre aconteciaquando ele pensava no ser somente o policial

A coisa mais engraada sobre essa semanafoi, que ele tinha estado ali, misturando-se com

os chefes do departamento e eles ainda no


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os chefes do departamento, e eles ainda nosabiam. Eles eram arrogantes demais, pois eleestava embaixo de seus narizes arrebitados e riadeles.

Agora isso era uma ironia. Uma sala cheiade policiais e nunca lhes ocorreu, que ele tivesse

as bolas para desfilar na presena deles, eesfregar seu nariz neles. Bastardos.

Uma risada escapou antes que pudesse

det-la. Rapidamente ele olhou ao redor para verse algum ouviu. A rua estava vazia. S umidiota estaria fora numa temperatura prxima

zero.

Ele no era um idiota por qualquer extenso

Ah, sim, ele ouviu o barulho dos monitoresaumentarem, quando ele falou com o alto, e

poderoso Juran Ele ouviu e sabia que o super


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poderoso Juran. Ele ouviu, e sabia que o superpolicial estava com medo. Ele pensou em puxara tomada de algumas daquelas mquinas, masele no fez e agora estava feliz.

Ele ficou surpreso, quando escutou queJuran no conseguia lembrar-se quem era o

atirador. Foi quando um brilhante plano surgiuem sua mente. Depois disso, ele comeou arezar pela recuperao do velho e querido Alex,porque ele tinha algo melhor em mente para o

oficial Juran. Algo muito melhor.

Uma patrulha parou na entrada da garagemde Juran. Tomando seu tempo, o policial abriu aporta, saiu e arrumou sua arma no cinturo.

Ainda debaixo de seu nariz, Juran. Aindaobservando voc e os seus.


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Ele estava um pouco chateado que Jurantinha ido morar com sua esposa. Desapontadocom Tess tambm, por permitir este bastardo de

volta em sua vida. Mas ele ocuparia disso. Eleadaptara-se. Sua capacidade de adaptar-se epensar adiante o que faria esse jogo to bom.

Assim como na noite passada. Ele haviaesquecido completamente do cachorro. Assimque ouviu os latidos, ele mudou os planos. Noimporta, no entanto. Ele conseguiu fazer o que

queria; e esta manh ele se lembrou docachorro, e fez seus negcios com a porta dafrente, enquanto o cachorro fez seus negciosnos fundos.

Ele sorriu As ironias continuavam se


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Tinta em spray. ele fez uma anotaoem seu caderno Como est Tess?


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Abalada. os dedos de Alex seapertaram em seu andador. Ela veio correndopara dento de seu quarto, olhos ferozes, mal

conseguia respirar. Ele queria partir para cima ecuidar disso, mas teve que se mover devagar, searrastando pelo corredor enquanto ela ligava

para 911.

Temos pegadas. disse Jackson.

Alex estudou as pegadas na neve enquantoJackson se abaixava e tirava algumas fotos.

O que voc acha? perguntou Alex.

Jackson tirou mais algumas fotos

ele estivesse no lugar de Jackson, ou Reynolds,ele teria levado o relatrio e partido para a

prxima chamada Ele tentou manter isso em


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prxima chamada. Ele tentou manter isso emmente, mas era completamente diferente quandoera sua casa que estava sendo vandalizada esua famlia que estava com medo.

Eu acho que parece com um sapatomasculino, Alex disse, ainda olhando as

pegadas, tentando descobrir o tamanho.

Ns vamos intensificar as patrulhas. Jackson levantou-se e colocou seu caderno no

bolso da frente.

Alex assentiu com a cabea. Jackson ocumprimentou, saiu em direo suaradiopatrulha e subiu.

Tigelas batendo ao mesmo tempo, e omicroondas fazendo barulho. Othello andava

entre a cozinha e a sala, verificando primeiro aT d i Al b


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entre a cozinha e a sala, verificando primeiro aTess e depois Alex, como se percebesse que ascoisas no estavam muito bem em seumundinho.

Alex entrou na cozinha e andou at ela.

O vermelho brilhante de seus cabeloscaindo sobre seus ombros at suas costas. Duasmarcas de mos sujas de farinha na bunda deseus jeans surrado. Ela estava tentando raspar a

manteiga do fundo de uma tigela, mas suasmos tremiam tanto, que ela perdeu a maiorparte.

Voc est bem?

Ele empurrou o andador, girou-a em suadireo, pegando-a em seus braos, enquanto

se equilibrava sobre um p.


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se equilibrava sobre um p.

Ela enrijeceu e se afastou.

Estou bem. disse novamente.

Ele aninhou a cabea de Tess sob seu

queixo e repousou sua bochecha no topo dacabea dela. O perfume de morango de seuxampu e a manteiga na tigela, o lembraram debiscoitos de morango e vero e, como a

manteiga na tigela, Tess se derreteu em seusbraos.

Me desculpe. ele disse.

Ela fungou

Ela se afastou e secou os olhos com ascostas das mos, deixando um risco de farinha

em sua bochecha.


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Com seu polegar, Alex levantou o queixodela e a beijou.

Em todos os meses que estiveramseparados, ele no havia se permitido perder

esse toque ntimo. Toque que aumentou atenso sexual, at que ele quase estourou comsua necessidade dela. Era bom fazer isso agora.Certo. Como voltar pra casa.

Ele voltou a beijar sua boca.

Deus, Tess eu senti sua falta.

A cabea de Tess caiu para o lado

O som, fez com que ele pressionasse seuquadril contra o dela, procurando pelo calor entre

suas pernas. Sua respirao irregular soprou aspequenas mechas de cabelo do rosto dela


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p p g ppequenas mechas de cabelo do rosto dela.Colocando uma mo de cada lado de seu rosto,ele a beijou com mais vontade mais

profundamente e por mais tempo, sentindo ogosto dela at que nada mais, alm de Tesstomasse conta de seus sentidos. Em sua mente

uma pequena voz lhe dizia para permanecer nocontrole, mas quando se tratava de Tess, elenunca estava realmente no controle.

No minuto que ele a viu andando pelocorredor no casamento de Roger e Shannon, eleteve essa reao instintiva a ela. O que o fezperder alguns meses tentando convenc-la, deque estava falando srio. Depois disso, elestiveram apenas cinco anos Cinco anos que ele

Ele a soltou, dando um pequeno passo para

trs e depois outro, antes de se apoiar com forano balco


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p p no balco.

Me desculpe. sua voz soou distante e

estranha. Ele alcanou seu andador. Eu voufazer as coisas certas, Tess.

Ela olhou para ele.

Que coisas, Alex? Entre ns ou emrelao ao assassino?

Isso no justo. como ele poderiafazer as coisas certas entre eles, se ela serecusava a aceit-lo como era?

Por que eles sempre contornavam esta

palavras certas, ou coragem. Ele suspirou epassou a mo pelo cabelo.

Tony est acabando o servio por hoje


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Tony est acabando o servio por hoje.Eu preciso falar com ele sobre o que estacontecendo e sobre o caso.

Ela acrescentou ingredientes na tigela, decostas para ele.

Lembre-se que sua fisioterapia estmarcada para hoje.

Estarei pronto. ele virou-se e foi tomarbanho. Mais uma vez ele perdeu umaoportunidade.

Tony assobiou, uma nuvem de ar mido saiu

de seus lbios.


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Olhe para voc cara, j usando bengala.

Eles deixaram a porta sob o alpendre eentraram, tirando a neve de seus sapatos eesfregando as mos para esquent-las.

A bengala havia sido ideia dele. Ofisioterapeuta disse que ele deveria usar oandador por pelo menos mais trs semanas,

mas que se dane se ele arrastaria aquela coisapor mais um minuto. Ele disse a Tess que tinhamaprovado a bengala, e a fez parar para compraruma no caminho de volta a casa. Ele pensou queo alvio mental da bengala ultrapassava emmuito os benefcios fsicos do andador

Seu parceiro a envolveu em seus braos, edeu um abrao de urso.

Como voc est querida?


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Como voc est querida?

Ela riu e deu um tapinha nas costas de

Tony. Upton sorriu para ela, a rugas em volta deseu olho azul claro contribuam com sua beleza.Ele e Tess sempre se deram bem e isso nunca

cara bem para Alex. Ele confiava plenamenteem Tess, mas ele no gostava do jeito com queMatthew Upton ignorava sua prpria esposa,quando outra mulher entrava na sala.

Tess se virou para Alex.

Tenho que fazer algumas entregas.Ligue-me no celular se precisar de alguma coisa.

Eu vou ficar bem. ela fungou almdisso, voc no pode andar no furgo por tanto

tempo. Eu ligarei para o Tony se precisar dealguma coisa


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alguma coisa.

Tony lhe deu um tapinha no ombro.

S me ligar, que irei correndo.

Alex engoliu uma onda de emoesdesconfortveis. claro que ela no podiacontar com ele. Ele no podia nem dirigir, poramor de Cristo. E, claro, Tony se ofereceria para

ajudar. Os trs eram amigos h anos, e se Tonyestivesse nessa situao, Alex faria o mesmo.

Voc est bem? ele perguntou a ela.

Ela fungou de novo

Eu ficarei bem. Alm disso, eu precisofazer essas entregas.

Upton e Blankenship ajudaram-na a levar as


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Upton e Blankenship ajudaram na a levar astortas e os bolos para o furgo, enquanto Alexsentou-se no sof, sentindo-se desamparado e

intil. Os dois viram Tess ir embora e voltarampara sala de estar, trazendo o aroma do ar friocom eles.

Ouvi dizer que voc tem tido algunsproblemas, disse Tony.

Alex mudou sua perna de posio parafacilitar sua circulao.

Algum idiota correu pelo meu quintal nanoite passada e esta manh, ele apontou paraa porta

Um cara chamado Reynolds. Wilkins

apareceu depois.


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Wilkins um idiota. disse Tony.

Alex deu de ombros, mas no fundoconcordou. Ele nunca gostou da atitudecondescendente do homem.

Voc acha que o acontecimento da noitepassada, e desta manh tem haver com apessoa que atirou em voc? perguntou Upton.

Sim, eu acho.

Voc se lembra de mais alguma coisa? disse Tony.

sabe com que letra ela comea. A memria estl, mas no consigo acess-la.

Upton recostou-se e girou sua aliana em


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p g seu dedo. Um sinal de que estava pensando.

Me conte sobre a investigao. Comoest indo? perguntou Alex.

Nada. Sem voc se lembrar de nada, ascoisas esto paradas. o olhar afiado de Uptonfixou em Alex , Me conte sobre aquela noite.

Eles passaram por isso novamente, domomento em que Alex andou pelos escurosarmazns, at Tony aparecer ao seu lado.Recontar no ficou mais fcil e nem fez com quese lembrasse de mais coisas.

Alex tinha considerado isso, mas no gostou

da ideia de ser separado dela.


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Ela tem um negcio para cuidar, e euprefiro que ela esteja perto de mim, onde eu

possa manter meus olhos nela.

No h nenhuma prova de que esses

incidentes esto ligados. disse Upton.

Alex empurrou os braos da cadeira para selevantar, mas uma dor aguda em sua perna o fez

sentar.

Eu no quero pensar que tem algum lfora tentando me destruir. Eu no quero pensarque trouxe isso para a porta de Tess. Mas notenho escolha vamos l Upton isso tem que ser

pense nisso, Alex. Ser que um traficanteperderia seu tempo pichando sua porta? Ou

correndo pelo seu quintal?


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Alex apertou sua mandbula. Seu intestinoestava-lhe dizendo diferente, mas ele no podia

provar que o intruso da noite passada, ou apessoa que pichou sua porta era o mesmohomem que atirou nele, e Upton tinha um ponto.

Por que o cara ficaria cercando e atormentandoele?

Houve uma batida rpida na porta da frente,

e os trs se viraram para ver Roger entrar.

O que aconteceu? ele perguntou,olhando para as palavras pichadas na porta.

Grafiteiro disse Alex Mas por que

A palavra que voc teve algumproblema na noite passada. Alguma coisa que

eu possa fazer para ajudar?


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Voc deveria ter morrido Juran. Alexbalanou a cabea. Malditas memrias, elas

apareciam em momentos estranhos. Se pelomenos fossem memrias novas e no asmesmas de sempre.

Roger olhou para a porta.

o problema que eu ouvi falar? Crianas

picharam sua porta?

Por um tempo Alex tinha gostado de Roger.Eles trabalhavam juntos no mesmo distrito, nomesmo turno, e Roger tinha sido um cara legal.E Alex no podia odi-lo totalmente j que foi no

o cara era seu cunhado, mas ele continuavasentindo isso quando estavam juntos. E,

obviamente, Upton e Tony sentiam a mesmacoisa, porque a antiga camaradagem havia sido


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alterada para uma leve tenso.

Eu no acho que foram crianas. disseAlex.

Ento quem voc acha que fez isso? perguntou Roger.

O mesmo cara que atirou em mim.

Roger piscou.

Eu no sei, parece muito juvenil para umcara que trafica drogas.

Venha Upton, vamos colocar a novaporta. Voc nos ajuda, Sheffield?

Depois da porta instalada, e a casa


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finalmente quieta, Alex colocou sua perna emcima do sof.

Estava nevando muito, deixando tudobranco. Os carros abriam sulcos nas ruas, e elaseram as ltimas a serem limpas.

O tique taque do relgio contava os minutos,enquanto eles passavam. Othello, enrolado

como uma bola roncava em seu lugar prximo lareira. Alex pegou o telefone sem fio e ligoupara Tess, ela no atendeu. Ele olhou pelajanela para a quantidade de neve, e um arrepiode alarme lhe subiu pela espinha.

doa, suas costas doam e seus ps a estavammatando, e, alm disso, tudo, ela estava

sofrendo com a me de todos os resfriados.


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O sol j tinha se posto, mas o seu dia noestava nem perto de acabar, e amanh teria que

comear tudo de novo. O pensamento a fezchorar.

Ela tossiu, envolvendo seus braos em voltade suas costelas que doam. Porra, ela nopodia se dar ao luxo de ficar doente agora, nono meio da temporada de frias e com Alex para

cuidar. Ela conseguiu sair do furgo e caminharpela neve at a porta da frente.

Ela teve que cavar o caminho antes decarregar o carro naquela manh. S mais umacoisa para adicionar sua lista de afazeres

Onde diabos voc esteve? Alex estavana porta aberta, inclinando-se pesadamente

sobre a bengala. Ela sabia muito bem que omdico no tinha aprovado.


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Fazendo as entregas, eu te disse isso.

Isso foi h horas atrs.

Tess fechou a porta nova, com cuidado e foipara a cozinha, ainda de casaco. Retirou os ovose a manteiga da geladeira.

Voc vai cozinhar novamente?

Assar. Eu asso. E poca de Natal. Aspessoas querem biscoitos de Natal.

Eu pensei que poderamos conversar

pontada de dor aguda na parte inferior dascostas.

Tenho encomendas para terminar, Alex.A fi i S


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As pessoas confiam em mim. Se voc estentediado e precisa de algum entretenimento,

liga para o Tony.

Ele piscou e pareceu surpreso.

Voc podia ter me ligado e dito que iachegar tarde.

Olha, voc est aqui para se recuperar.Voc no meu dono. Voc no me controla evoc certamente no tem o direito de exigirnada.

Ele pareceu aturdido antes de sua

Eu no tenho nenhum direito sobre voc. Vocdeixou isso bem claro. ele virou-se e foi para

o quarto. Termine sua comida.

T fi i h i h t d


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Tess ficou sozinha na cozinha, escutandoAlex fazer lentamente seu caminho at o quarto.

Bem, ela tinha certeza que tinha se dado mal.


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CCAAPPTTUULLOO OOIITTOO

Tess derrubou seu despertador na tentativa

de deslig-lo. Ele bateu no cho, rolou e ficouem silncio Graas a Deus Ela virou de costas

Ela se inclinou para o lado da cama para

espiar o relgio e sentiu como se sua cabeafosse cair. Ela estava se sentindo mal h algunsdias e tinha rapidamente tomado sua vitamina C


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dias e tinha rapidamente tomado sua vitamina C,na esperana de afastar o frio que estava

espreita. Aparentemente, a vitamina C noestava funcionando porque ela estava sesentindo pior do que antes.

Mais dois dias at a chagada do Natal e ofim de sua temporada ocupada. Tudo o que elatinha de fazer era passar por isso hoje e

amanh. Felizmente, ela tinha levado Alex fisioterapia ontem e ele no teria outrocompromisso at depois do Natal.

Os pensamentos nos biscoitos ainda paraser gelado a fez sentar e fechar os olhos

Depois de um banho quente, que no serviu

nada para aliviar a presso em sua cabea, elase arrastou at a cozinha para enfrentar abaguna que havia deixado na noite anterior Ela


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baguna que havia deixado na noite anterior. Elaaprendeu da maneira mais difcil a no esperar

at o ultimo minuto para arrumar a baguna, masna noite passada isso foi tudo o que ela podiafazer para se arrastar at sua cama depois daltima fornada de biscoitos.

Ela acendeu as luzes e parou. Os balcesbrilhavam, o acar e a farinha foram

cuidadosamente arrumados e o cho varrido.

Voc parece muito mal.

Ela se virou. O quarto estava girando emuma direo diferente e ela teve que segurar no

causada pelo tiro em seu colete tinhadesaparecido gradualmente em um tom

mostarda.

Ele olhou para as juntas de seus dedos


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Ele olhou para as juntas de seus dedosbrancos agarrados no portal.

Volte para cama, Tess, antes que vocdesmaie.

Bom dia pra voc tambm, Alex.Obrigada por limpar a cozinha.

Voc pode achar que eu no prestoateno, mas eu presto. Eu vi como voc estavaabatida ontem noite.

Ela abafou um suspiro. Sem brigas. Isso tudo o que ela queria era para os dois pararem

Ele a fuzilou com um olhar de quem diziaque no acreditava naquilo e abaixou-se em

direo a uma cadeira da cozinha, segurando aparte superior da bengala com ambas as mosenquanto sentava Othello andou


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enquanto sentava. Othello andousilenciosamente e parou na porta de trs,

levantando as orelhas para frente.

Voc trabalha muito.

Ela trabalhava muito duro? Se elatrabalhava, tinha aprendido com ele. Alm disso,o que mais ela tinha em sua vida alm de seu

negcio? Tess ignorou Othello.

Eu ouvi voc tossindo a noite toda. Vocprecisa ir ao mdico.

Eu no tive a inteno de deix-lo

Ela olhou severamente para a mo dele.

Voc ainda tem seus remdios para dor?

Ele colocou sua mo de volta na bengala


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Ele colocou sua mo de volta na bengala. No. S pensando.

Ela virou-se para os armrios e tirou astigelas.

Sobre o assassino?

Sim.

Isso era algo em que ela no poderia ajudar,embora quisesse desesperadamente. Ela sabiaque isso o afligia, de modo que no conseguia

lembrar o rosto do assassino e se culpava pelamorte de Jason Ele precisava resolver esse

***


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Duas horas depois, Alex viu o furgo deTess saindo da garagem. Ele no brincouquando disse que ela parecia um caco. Suatosse o manteve acordado, juntamente com umasrie de outras besteiras que ele no conseguiaparar de pensar.

Ele se preocupava com ela. Estavapreocupado com a possibilidade de o assassinosegui-la, e tentar chegar at ele por intermdio

dela. Preocupou-se com a possibilidade delasofrer algum acidente nas estradas cobertas de

Que irnico que Tess queria mais tempocom ele e, agora que ela tinha tempo, no queria

mais nada com ele.

Ele caminhou at o sof e sentou. Othello


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Ele caminhou at o sof e sentou. Othelloenfiou a cabea no colo de Alex, que o acariciou.

Quantas vezes ele chegou tarde em casa dotrabalho e a encontrou dormindo nesse mesmosof? Ele sempre disse que ela no precisavaesperar acordada, mas ela insistia que queria tercerteza de que ele chegaria em casa seguro.

Ele olhou pela janela para o espao vazio

onde o furgo costumava ficar estacionado. Elesempre tentou ligar e diz-la quando ia seatrasar, mas vrias vezes ele estava muitoocupado. O que ele havia sido para ela para

esper-lo, sem saber onde estava ou o queestava fazendo? E quo triste era isso que ele

tinha que trabalhar. Trabalho ficou em primeirolugar e ele nunca entendeu porque ela no

conseguia entender.

Que idiota.


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Que idiota.

L fora, uma porta de carro bateu. Usandosua bengala como apoio, ele transportou-se ecaminhou at a janela. Tony estava caminhandopela estrada, segurando uma sacola.

Alex o encontrou na porta da frente.

Cara, bom ver voc! Estou totalmenteentediado.

Tony riu, limpou suas botas no tapete e

entregou-lhe um saquinho plstico.

vezes que Tess o havia feito o mesmo pedido.Isso o fez se sentir carente e ao mesmo tempo

triste.

No posso AJ. Tenho que comear a


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p q trabalhar. Fica para a prxima. e a resposta

de Tony tinha sido a mesma que Alexgeralmente dava a Tess.

Depois que Tony saiu, Alex fez seu caminhode volta para o sof.

Othello cheirou o saco e sentou-se sobre as

patas traseiras.

O que voc quer, O? Abri-lo?

O co levantou uma pata e colocou-a sobrea perna de Alex

toda sua perna, uma poa embaixo dele. Asestrelas brilhando sobre ele. O som das sirenes.

Com os olhos mortos, Jason olhava para o cu.O olhar de horror nos olhos de Tony. A nevecaindo suavemente parecia to fora de hora.


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p

Ele achava que nunca iria esquecer asensao de saber que ele estava morrendo. Detodos os pesares, o maior foi o fim de seucasamento. Ele queria desesperadamente dizera Tess o quanto ele sentia sua falta e a amava.

Ento, por que, quando ele teve uma

segunda chance, ele no tinha dito?

Por causa do Grande Velho PoderosoAlexandre Juran, o homem que todos pediam

para fazer os trabalhos perigosos, o homem quenada temia quando tinha a lei ao seu lado e

centro. Agradeo a Deus pelo colete Kevlar.Othello cheirou a camisa e gemeu, afastando-se

do odor. Alex enrolou a camisa, jogou no cho etirou sua cala jeans da sacola. Ela tambmestava ensopada de sangue e cortada em


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p gpedaos pela equipe mdica.

Ele virou a bolsa de um lado para o outro edeu uma boa sacudida. Seu celular caiu,juntamente com seu relgio e aliana. Mesmo odivrcio tendo sido h poucos dias, ele ainda notinha tirado a aliana. Ele pegou-a e girou. surpreendente como um simples crculo de ouro

pode representar tanto amor e tanto desespero.

Ele colocou o anel no bolso da cala jeans,pegou o celular e o conectou a energia. Ficou

surpreso porque a bateria era suficiente paraligar O pequeno envelope no canto da tela

passou por sua mente. Fechando os olhos, Alexconcentrou-se em um novo e pequeno detalhe.

Uma mo. Cinco dedos. Ele repetiu a lembrana,retardando-a, para decorar todos os detalhes.


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Por que o homem tirou o chapu? Qual tinha

sido o propsito? Para obter um melhor angulode viso para ele? Ele lhe pareceu familiar?

O ouro brilhou. A aliana. Como a que eleusava. Como a que milhares de pessoas, oinferno, talvez milhes de outros homensusassem.

Alex pegou seu celular e ligou para Tony.

Voc, Alex. O que houve cara?

Eu me lembro de alguma coisa

O assassino. Ele casado.

Como voc sabe?


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Ele derrubou o meu bon. Lembra que eu

usava um bon John Deere? Ele tirou da minhacabea. Ele usava uma aliana. Ouro.

Cara, AJ, isso alguma coisa, mas nomuito. Quantos homens usam alianas de ouro?

um comeo, Tony. Talvez minha

memria esteja voltando.

No fique muito esperanoso, Juran.Pode no ser nada.

Pode ser Mas pode ser alguma coisa

Alex sacudiu seu celular, fechando-o, eolhou fixamente para suas calas com sangue,buscando algo mais em sua mente, tentandolembrar-se de algum outro detalhe. Nada veiopara ele, exceto uma dor de cabea que o fez


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desistir, desanimado, mas ainda animado, ele

tinha dado um passo a mais.

Eu vou pegar voc. disse ele para acasa silenciosa. Eu vou te encontrar, seu filhoda me.

Ele foi at a garagem e jogou as roupas no

saco de lixo, depois foi em busca dos biscoitosda Tess. Em geral, ela deixava um pouco paraele num prato. Ele nunca admitiria isso em vozalta, mas desde que eles se separaram, ele

ansiava pelas sobremesas da Tess, indo atuma lanchonete distante s para comer um

sem ele. Pegou-o do bolso, olhou o visor efranziu a testa. Scott Greeley, seu advogado.

Juran.


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Alex! Cara, eu quase fiquei louco

tentando falar com voc. Ouvi sobre o tiroteio,mas no consegui entrar em contato.

Quando Tess mostrou os papis do divrcio,Alex ignorou-os. At os caras do trabalhodisseram que ele estava sendo um idiota e queele precisava de um advogado, querendo o

divrcio ou no. Scott Greeley tinharepresentado alguns de seus colegas policiaisem outros casos de divrcio, ento Alex ochamou.

Como voc est passando cara?

Estou indo bem, Scott. O que posso fazerpor voc?

Te procurei para agitar algumas datas


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com voc.

Datas pra qu?

A audincia do divrcio.

O divrcio aconteceu semanas atrs.

Tess no te falou? Ela cancelou a data daaudincia.

Cancelou? Alex olhou para o quintal.

Othello farejava o cho, lambendo as migalhas.O tique-taque do relgio da parede parecia mais

Me deixa ver se entendi Scott. Voc estdizendo que ainda estou casado? Com Tess?

Bem, sim, mas no por muito tempo. Quetal o final de Janeiro? L pelo dia vinte e nove?


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O mundo de Alex tinha se despedaado hmeses e agora, de repente, parecia maisbrilhante do que nunca. Pela primeira vez emmuito tempo, tudo parecia certo.

No, Scott, eu acho que no.

Porra, Alex, no podemos antecipar maisdo que isso. Essa foi primeira data que eupude conseguir.

Quer saber, Scott? Eu no preciso maisde seus servios

Obrigado por tudo que voc fez. Ah, eenvie sua conta para o meu endereo antigo. Eue Tess estamos juntos novamente.

Ele desligou o telefone, enfiou a mo nob l ti li l d lt


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bolso, tirou a aliana e colocou-a de volta em

seu dedo. O sol reluziu no ouro e no peso daaliana que parecia apropriado.

Ignorando o suor entre suas omoplatasescorrendo pelas costas no simples ato dedescer as escadas mancando, Alex inspecionouo poro. Seus pesos estavam onde ele haviadeixado h seis meses. Tinha estado to

id d i i lt i li


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convencido de que iria voltar a viver ali

novamente, que no se incomodou de tir-los.Talvez ele pudesse fazer uso desseconfinamento, trabalhar em algo, alm dosexerccios que o fisioterapeuta recomendou. Se

ele fizesse tudo isso tambm, talvez pudessevoltar ao trabalho mais cedo do que o planejado.

Entretanto, primeiro as prioridades.

Vinte minutos depois, sem flego, com ojoelho doendo, Alex abaixou a caixa de enfeites

no cho e limpou o suor da testa. Abriu a caixa,as memrias atingindo-o como um basto de

O tilintar de um sino vermelho em forma dema trouxe imagens de Nova Iorque e as friasque tiraram no vero. Ele no tinha gostadomuito da agitao e ao povo de parede-a-pareded Bi A l T d


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da Big Apple, mas Tess adorou.

Cada ornamento o lembrou de tempos maisfelizes. Da poca em que tinha certeza que seuamor poderia conquistar tudo. Ao cair da noite, a

rvore parecia como suas rvores de natal dosanos anteriores. Ele acendeu o fogo, as luzescintilantes e sentou para esperar Tess.

***

a se mover mais rpido e as costas doam cadavez que ela pegava uma caixa.

Mais um dia.

Quantas vezes ela se falava isso?


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Quantas vezes ela se falava isso?

Ela abriu a porta da frente e tirou o casaco,deixando-o no cho. Suas botas vieram depois,junto com seu leno. Ela piscou tentando

focalizar o brilho nebuloso das luzes da rvorede Natal.

Alex mancou vindo da cozinha, o topohabitual, misturado aos ps dele e a bengala afez voltar-se para ele. Ele a puxou para perto.

Jesus, Tess. Voc se parece com oinferno

Ela estremeceu e esfregou os braos comas mos. O calor a reclamava, mas sua cozinhaa chamava mais alto.

Voc est queimando. Alex disseencostando as costas de sua mo na testa dela


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encostando as costas de sua mo na testa dela.

Linhas de preocupao apareceram entre suassobrancelhas. J pra cama!

No posso. Tenho coisas a fazer. ela

disse balanando a cabea. O quarto inclinado eas luzes na rvore e nas janelas borradas emuma grande bola dourada.

Hoje no, querida. A nica coisa quevoc tem a fazer dormir. Alex falou,tomando o brao dela delicadamente e guiando-

a pelo corredor.

Tessie, desculpe. falou balanando acabea. Foi preciso algum esforo da parte delapara seguir o movimento.

O pnico a fez libertar o brao, mastropeou e o ombro bateu na parede


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tropeou e o ombro bateu na parede.

Tess, isso ridculo. Voc precisa dormire consultar um mdico tambm. ele largou abengala para segur-la antes que casse no

cho.

Ela tossiu. Sua garganta agitou-se e suas

costas pareciam que iriam se partir em duas.Segurou o peito com uma mo e cobriu a bocacom a outra.

Voc est me irritando, Tess. Voc vai jpra cama ou eu vou lev-la

Mais uma razo para voc andar comseus prprios ps, ento. tomou-lhe o brao ecom uma fora surpreendente puxou-a para ocorredor, virando quando chegaram ao quartodele. Tess cravou seus saltos no carpete macio. Eu no posso ir a! o seu quarto


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Eu no posso ir a! o seu quarto.

Voc mesma disse que esse quarto tem omelhor colcho. Precisa de ajuda para sedespir? falou puxando a mo dela.

Ela balanou a cabea.

timo. Vou chamar o mdico. eleapontou para a cama. Se voc no estiver l,debaixo das cobertas, quando eu voltar, tecolocarei a fora.

Tess gemeu e encolheu os ombros seafastando da mo que agitava seu ombro.

Tess, voc tem uma consulta mdica.Shannon ir lev-la Voc precisa se preparar


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Shannon ir lev la. Voc precisa se preparar.

Sentou-se e tossiu. Caramba, doa semover. Ela tentou se deitar, mas um brao forteno a deixou. Choramingou.

Eu sei querida.

Que horas so? perguntou abrindo osolhos e tentando se concentrar no relgio.

Cinco horas. O mdico est esperando

para ver voc, ento voc tem que se apressar.

Tess, levante-se. Voc pode dormirquando voltar, eu prometo. Porra, eu queriapoder lev-la, mas eu no posso dirigir. suavoz rouca flutuava ao redor dela e ela sorriu.


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Ok.

Vinte minutos depois, ela estava na porta dafrente, enquanto Alex inclinado sobre ela tentava

abotoar o casaco. Ele balanava a perna boa.

Eu posso fazer isso sozinha disse o

expulsando. Estar sobre ela a deixava o mal-humorado. Cada dor se intensificou.

Shannon parou na calada e buzinou.

Alex puxou a gola do casaco apertando em

Ele sorriu e deu-lhe um abrao rpido. Emseguida, pegou sua bengala e abriu a porta.

Agora, para fora.


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Ela fez o caminho para a minivan deShannon e entrou. Dentro, o cheiro de comidavelha e leite estragado fizeram seu estmagorevirar.

Espero que seja rpido, disseShannon olhando o espelho retrovisor. Ela

afastou-se da entrada da garagem e aceleroupelas ruas. Eu tenho que voltar para casa. Ojantar est no forno e Roger no est muito feliz.Eu corri para longe dele.

Desculpe no quis estragar a sua noite

Tudo bem. O fato que eu estou feliz emsair de casa. As crianas gritando no meio doinverno, com o natal h poucos dias, me d nosnervos. Mais e

amor ao extremo 01 - obsessão

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