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Em 2014, pelo segundo ano conse-cutivo, a EcoRodovias compensou os gases de efeito estufa (GEE), por meio da aquisição e do cance-lamento voluntário de créditos de carbono vinculados ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), no âmbito do Protocolo de Quioto, fazendo parte do Programa Amigo do Clima.

Mais uma vez, após a execução de diversas ações com foco em eficiência energética (combustí-veis e energia elétrica) nos últimos anos, o Grupo EcoRodovias busca zerar a sua conta com o meio am-biente por meio da neutralização de suas emissões.

amigo do clima

Novamente, o projeto MDL escolhi-do foi o do Aterro de Manaus,1 onde o biogás gerado é coletado e quei-mado, com alta eficiência e geração de energia, reduzindo as emissões de GEE e gerando energia limpa.

Todas as emissões diretas e indire-tas da Companhia foram neutrali-zadas.2 No total foram compensa-das 24.779 tCO2e.3

1Conheça mais sobre o projeto acessando o link http://cdm.unfccc.int/UserManagement/FileStorage/ZLIV4CGNS6DK12OYQ0EXM3R5W9UAFB.2Ecosul, Ecovia, Ecocataratas, Ecovias e Ecopistas.3Link para acessar o relatório da ONU: http://cdm.unfccc.int/Registry/vc_attest/index.html.

Grupo Ecorodovias compensa suas emissões de Gases de Efeito Estufa

A EcoRodovias compensou os Gases de Efeito Estufa (GEE) emitidos no ano de 2013 por meio da compra e cancelamento voluntá-rio de créditos de carbono vincula-dos ao Mecanismo de Desenvolvi-mento Limpo (MDL), no âmbito do Protocolo de Quioto, fazendo parte do Programa Amigo do Clima.

Após a execução de diversas ações com foco em eficiência energética (combustíveis e energia elétrica) nos últimos anos, o Grupo Eco-Rodovias busca agora zerar a sua conta com o meio ambiente através da neutralização de suas emissões.

O projeto MDL escolhido foi o do Aterro de Manaus, onde o biogás gerado é coletado e queimado, com alta eficiência e geração de energia,

reduzindo assim as emissões de GEE e gerando energia limpa.1

Todas as emissões diretas e indi-retas das Concessionárias2 foram neutralizadas, tornando-as assim as 1as concessionárias neutras do Bra-sil! Além disso, todas as emissões diretas da ELOG e Ecoporto também foram neutralizadas. No total foram compensadas 21.994 tCO2e.3

1 Conheça mais sobre o projeto acessando o link: http://cdm.unfccc.int/UserManagement/FileStorage/ZLIV4CGNS6DK12OYQ0EXM3R5W9UAFB2 (Ecosul, Ecovia, Ecocataratas, Ecovias, Ecopistas)3 Link para acessar o relatório da ONU: http://cdm.unfccc.int/Registry/vc_attest/index.html ps: estará listado aqui a sua compensação a partir dos próximos dias.

ECORODOVIAS

Grupo EcoRodovias compensa suas emissões de gases de efeito estufa

RELATóRiO DE SuSTENTAbiLiDADE 2014

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Ao Grupo EcoRodovias

Fomos contratados pelo Gru-po Ecorodovias com o objetivo de aplicar procedimentos para revisão e análise crítica das “Di-retrizes para Responsabilidade Social” e do relatório “Diagnósti-co iSO26000:2010 – Análise e Recomendações”, elaborados em comum acordo pela Ecorodovias e Key Associados.

Nossa responsabilidade foi realizar uma análise crítica sobre as infor-mações apresentadas nos rela-tórios supracitados com base no procedimento pré-acordado defini-do entre a Ecorodovias e a KPMG, considerando a norma AbNT NbR iSO 26000:2010.

Os procedimentos selecionados basearam-se na nossa compre-ensão dos aspectos relativos à avaliação de Responsabilidade Social e das informações e resul-tados constantes no “Diagnóstico iSO26000:2010 – Análise e Re-comendações”. Os procedimentos aplicados compreenderam:

(a) Entendimento dos critérios estabelecidos pela EcoRodovias para avaliar seu nível de aderência à norma iSO 26000;

(b) Entendimento dos critérios da Norma AbNT iSO 26000:2010;

(c) Avaliação das práticas de res-ponsabilidade social adotadas pela Ecorodovias em relação aos princí-pios da norma, considerando:

• Revisão documental;

• Entendimento da gestão dos processos relativos à Responsabili-dade Social;

• Entrevistas com gestores;

• Entrevistas com colaboradores próprios e terceiros.

Com base nos procedimentos reali-zados descritos nesta declaração, o Grupo Ecorodovias está aderente à norma AbNT iSO 26000:2010 de acordo com os relatórios “Diretrizes para Responsabilidade Social” e “Diagnóstico iSO26000:2010 – Análise e Recomendações”, elabora-dos em comum acordo pela Ecoro-dovias e Key Associados.

São Paulo, 27 de maio de 2015

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Ricardo Algis Zibas

dEclaRaÇÃo iSo 26000:2010

6 ECORODOVIAS

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SumáRiomEnSagEm do pRESidEntE

SíntESE dE dESEmpEnho

pERfil• GovERnAnçA E éticA• GEStão dE RiScoS

EStRatégia, cEnáRio E pERSpEctivaS• diREtRizES dE SuStEntAbiLidAdE

RESultadoS 2014• dESEMPEnho EconôMico-FinAncEiRo• GEStão AMbiEntAL• iMPActo SociAL

o RElatóRio• indicAdoRES coMPLEMEntARES• RELAtÓRio dE ASSEGuRAção LiMitAdA

doS AuditoRES indEPEndEntES• ÍndicE GRi• bALAnço SociAL ibASE E nbct 15• inFoRMAçÕES coRPoRAtivAS / cRéditoS

24

1018

23

24 32

36475157

687384

8695 98

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Recursos financeiros e resultados consistentes estão disponíveis onde existem bons projetos, pessoas preparadas e perspectiva de geração contínua de valor. Essa diretriz de pensar e planejar em médio e longo prazos faz com que o Grupo EcoRodo-vias mantenha fôlego e força no atual cenário econômico do País.

Acreditando que a solidez de nosso modelo de negócio é capaz de lidar com cenários adversos e alcançar bom reconhecimento do mercado, manti-vemos em 2014 nossa gestão focada em rentabilidade, eficiência e ganhos na satisfação de usuários, clientes e parceiros, com olhar de responsabi-lidade socioambiental, foco em ética e integridade e diálogo estreito com nossos públicos estratégicos.

No total, o Grupo EcoRodovias encer-rou o ano com crescimento de 11,3% na receita líquida e, mesmo com a de-saceleração do Produto interno bruto (Pib), registrou 20,1% de aumento anual em tráfego nas rodovias admi-nistradas. Sem considerar a ECO101, nossa mais nova concessão, também houve crescimento, da ordem de 4%. Outro indicador importante foi o Ebitda, com crescimento de 21,5% em relação ao ano anterior.

Além dos resultados econômico--financeiros, 2014 foi também

período de investimentos, como na ECO101. No total, as obras se estendem por 475,9 quilômetros da bR-101, no trecho que começa no sul da bahia e segue até a divisa do Espírito Santo com o Rio de Ja-neiro, com cerca de R$ 1 bilhão em recursos nos próximos anos.

Nas demais unidades, os investimen-tos também resultaram em importan-tes entregas e projetos. Destacamos as obras de reconstrução de pontes e implantação de passarelas e ciclovia, na Ecovia; de duplicação na bR-277, da Ecocataratas; os R$ 187 milhões aprovados e incorporados ao contrato de concessão da Ecosul para recuperação e manutenção do pavimento do Polo Rodoviário de Pe-lotas, entre 2015 e 2026; e as obras do anel viário de Cubatão, nas faixas adicionais da rodovia Cônego Domê-nico Rangoni e no viaduto de acesso à rodovia Rio-Santos, na Ecovias dos imigrantes. No Ecoporto Santos, quase R$ 100 milhões foram aplica-dos em equipamentos, como portêi-neres, RTGs e terminal tractors, que garantem produtividade e alavancam os resultados operacionais.

Outro ponto positivo do ano foi a satisfação de clientes dos segmen-tos rodoviário e de logística, que monitoramos permanentemente para aprimorar o nível de serviço. A média

de avaliação positiva nas unidades de concessão que realizaram a pesquisa alcançou 87%, em uma demonstra-ção clara de nossos esforços e inves-timentos para garantir o conforto e a segurança dos usuários dos serviços prestados pela EcoRodovias.

Entretanto, é inegável que 2014 também impôs grandes desafios à Companhia, em decorrência do cená-rio macroeconômico e de não termos saído vencedores nas licitações para a privatização de cinco trechos de rodovias federais e de dois dos principais aeroportos do brasil. Outro aspecto desafiador foi a performance do Ecoporto Santos, prejudicada pelo acirramento da concorrência no com-plexo portuário da baixada Santista e pelo arrefecimento da economia.

Para o futuro, planejamos contornar tais dificuldades por meio de inves-timentos que qualifiquem e diferen-ciem nossos serviços logísticos, a fim de ampliar os resultados desse segmento, e continuar apostando na combinação de concessões rodoviárias e novos negócios. Para alocar recursos em ativos rentá-veis, a Companhia desenvolveu o projeto ECO 2025, por meio do qual estudos precisos irão apontar oportunidades e avaliar nossos ser-viços dentro das demandas atuais e futuras do mercado.

mEnSagEm do pRESidEntE

2 ECORODOVIAS

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Estamos convictos de que, ao gerenciarmos nossos impactos sobre a sociedade e o meio ambiente e demonstrarmos como fazemos isso, por meio de compromissos, diretrizes corporativas e metas para as unidades de negócio, geramos valor de forma consistente e maximizamos nossa reputação.

Já em 2015, a EcoRodovias pre-tende continuar participando de leilões de concessões rodoviárias federais, além de licitações esta-duais e oportunidades de parcerias público-privadas. Conforme esti-mativas de consultorias, os inves-timentos totais em infraestrutura no País deverão atingir R$ 716,3 bilhões até 2018 – o que abre um horizonte de oportunidades para nosso setor nos próximos três anos.

A estratégia em busca de negócios rentáveis e longevos se associa a uma reconhecida gestão ambien-tal e ao trabalho permanente de monitoramento, disseminação e cumprimento de nossas diretrizes de governança, ética e conduta. Em 2014, com a nova Lei Anticorrupção brasileira, revisamos o Código de Conduta Empresarial, que já tratava desse assunto, apenas adequando-o à linguagem da lei, e realizamos trei-namentos em multiplataforma para 100% do público interno. Outras ações de destaque foram a elabora-ção de uma lista de fornecedores da Companhia, para acompanhar a con-duta deles no mercado, e um novo processo de avaliação da própria EcoRodovias na participação em processos de licitação, como forma de garantir a transparência, a boa governança e a melhoria contínua.

A consistência de nossa gestão não seria reconhecida da mesma maneira se ela não estivesse fortemente liga-da às ações socioambientais que pro-movemos nas comunidades lindeiras, com foco em educação ambiental, desenvolvimento socioeconômico e cidadania. Em 2014, permanecemos pelo quarto ano consecutivo lista-dos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (iSE), da bM&Fbovespa – um importante reconhecimento do mercado, que atesta nossos esforços para a incorporação da sustentabili-dade à estratégia de negócios.

Nossa preocupação com a segu-rança no trânsito, tema crítico do setor, reflete-se na adesão à Década de Ação pelo Trânsito Seguro, uma campanha lançada há dois anos pela Organização das Nações unidas (ONu). O desafio é reduzir em 50% o número de ocorrências em todo o mundo até 2020. Essa iniciativa contribui para que possamos enfren-tar o problema e diminuir os índices de acidentes e óbitos no brasil. Vale destacar, sob esse aspecto, resul-tados como o da ECO101 – que re-gistrou queda de 14% no número de óbitos em comparação com 2013, quando as operações sob concessão foram iniciadas. São exemplos de como a conscientização de motoris-tas e a modernização das rodovias, mais do que custos operacionais,

geram resultados positivos, que re-fletem o impacto adotado no modelo de concessão de rodovias.

Para 2015, o Grupo continua apos-tando na estratégia de investir em novas oportunidades, visando ser o mais rentável integrador em infraes-trutura logística e contribuindo para o desenvolvimento sustentável do País. Por sinal, o ano tem um significado especial: completaremos 15 anos da formação da holding EcoRodovias. Será um ano de celebração, para além dos desafios que já esperamos enfrentar e contornar, convertendo--os em oportunidades para fortalecer nosso modelo de negócios.

Creio ser sempre importante repetir que, para a empresa ter atingido tamanho grau de credibilidade no mercado, fundamental para sua expansão, ela sempre contou com o empenho de seus mais de 6 mil co-laboradores e demais stakeholders. É esse apoio que nos dá força para enfrentar as dificuldades e produzir resultados cada vez melhores.

boa leitura!

Marcelino Rafart de Seras Diretor-presidente

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 3

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pERfil,govERnanÇa, ética E RiSco

REviSÃoCódigo de Conduta Empresarial passou por revisão estratégica ao longo do ano, para estar em sinto-nia com a nova legislação anticor-rupção do brasil

5estados brasileiros atendidos, nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste

6.192pessoas compõem o quadro de colaboradores da EcoRodovias

Presença estratégicaOperações abrangem, hoje, corredo-res turísticos e de comércio exterior essenciais para o País, como o Sis-tema Anchieta-imigrantes, a tríplice fronteira brasil-Argentina-uruguai e a costa do Espírito Santo

100%Dos colaboradores admitidos ao longo do ano receberam treina-mentos sobre o novo Código de Conduta. Além disso, as pessoas com mais de um ano de casa foram atualizadas sobre seus conteúdos, por meio de treinamentos, peças teatrais e intranet

SínteSe de deSempenho

4 ECORODOVIAS

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COMiTê DE SuSTENTAbiLiDADE CORPORATiVOO comitê passou por reestruturação em 2014, a fim de adquirir caráter mais técnico e estratégico. Agora, é formado pelo CEO da Companhia, um conselheiro independente, um representante dos acionistas, um diretor executivo e o Assessor de Sustentabilidade

6

Pacto GlobalDurante o ano, o Grupo EcoRodovias tornou-se sig-natário do Pacto Global, da Organização das Nações unidas, comprometendo-se com a obediência a dez princípios relacionados a direitos humanos, direitos do trabalho, proteção ambiental e combate à corrupção

compõem a Elog, braço logístico do Grupo com presença em 3 estados

concESSÕES RodoviáRiAS, sendo a mais recente a ECO101, conquistada em 2013

14unidAdES

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 5

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EStRatégia, cEnáRio E pERSpEctivaS

6 paSSoScompõem o ciclo de planejamen-to estratégico do Grupo, a fim de avaliar, aplicar, adaptar e renovar as práticas de gestão diante dos cenários e tendências de mercado

R$ 200 bilhõESforam investidos entre 2012 e 2014, via programa federal de concessões, em infraestrutura – o que traz boas perspectivas ao core business da EcoRodovias

R$ 5 bilhõESera o valor de mercado do Grupo EcoRodovias ao fim de 2014, indicando o reconhecimento da solidez, perenidade e eficiência dos negócios

Nova materialidadeEm 2014, a EcoRodovias realizou seu terceiro teste de materialidade, a fim de definir temas relevantes de gestão sob a perspectiva dos stakeholders internos e externos

Diretrizes de SustentabilidadeDe maneira transversal, o conjunto de oito diretrizes estimula gestão técni-ca e rigorosa dos negócios, redução de impactos sociais e ambientais e contribuição da Companhia para o desenvolvimento do País

SínteSe de deSempenho

6 ECORODOVIAS

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Mais segurançaO investimento total a ser feito na ECO101 em aspectos como segurança já traz refle-xos nos indicadores da rodovia. Durante 2014, o número de mortes em acidentes no trecho sob concessão caiu 14% em relação ao ano anterior

aspectos materiais identificados:• trabalho infantil• ética e integridade• trabalho forçado ou análogo ao escravo• saúde e segurança no trabalho• saúde e segurança do cliente• práticas de segurança• combate à corrupção• governança• comunidades locais

Modelo diversificado de negócios, com concessões rodoviárias, logística e portos, e presença em regiões estratégicas são as principais alavancas de valor da Companhia

diFEREnciAiS coMPEtitivoS

9230pessoas consultadas, em quatRo localidadES

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 7

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dESEmpEnho 2014

264,2 milhõES de veículos pagantes circularam pelas rodovias federais e estaduais sob concessão

concESSõES RodoviáRiaSO negócio é a principal fonte de faturamento do grupo, respondendo por 79% da receita bruta de 2014

20%foi o crescimento do tráfego nas rodovias administradas (considerando a cobrança de pedágio na ECO101)

93,4%foi o percentual mais alto de sa-tisfação do usuário registrado em nossas rodovias

EcoviverProjeto educativo e artístico que busca difundir e estimular a cons-cientização ambiental nas comu-nidades e em alunos do Ensino Fundamental. impacta mais de 269 mil crianças e adolescentes, envolvendo 2.127 escolas e 9.234 professores, de 23 municípios

iSO 9001, iSO 14001 e OHSAS 18001Seis controladas têm as certifica-ções, que atestam boas práticas de qualidade, meio ambiente e saúde e segurança. A ECO101 está com sua certificação prevista para 2015

SínteSe de deSempenho

8 ECORODOVIAS

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R$ 5 milhõES foi o total investido em projetos nas comunidades, via leis de incentivo fiscal

21%de crescimento do Ebitda consolidado

4,3%de redução total no volume de acidentes com óbitos nas rodovias sob concessão

R$ 9,1 milhõES foram investidos em projetos, ações e equipamentos relacionados ao tema meio ambiente

R$ 38,9 milhõESfoi o investimento em obras, novas instalações e melhorias nas unidades de negócio

R$ 2,5 milhõES aplicados em treinamentos para líderes (supervisores, coordenadores, gerentes, assessores, superintendentes e diretores), por meio da Academia Corporativa

R$ 5,5 milhõES foi o investimento total, considerando as ações de treinamento e desenvolvimento

75%de redução nos acidentes típicos e de trajeto no Ecoporto Santos, entre 2013 e 2014

11,3% de aumento na receita líquida

79%foi o nível de favorabilidade apurado na Pesquisa de Clima Organizacional

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 9

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1PERFiL

10 ECORODOVIAS

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Excelência empresarial, diversificação e alta performance definem a atuação da EcoRodovias no setor de infraestrutura e concessões

Ecovias

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 11

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Com negócios que abrangem os segmentos de infraestrutura e logística intermodal em cinco estados brasileiros, a EcoRodovias infraestrutura e Logística S.A. é uma companhia de capital aberto, atuante desde 1997, estruturada em 2000 e registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) desde 2003. GRi G4-3, G4-7

O Grupo é controlado pela Primav Construções e Comércio S.A., que detém 64% de suas ações, e possui 36% de seu capital social em negociação na bM&Fbovespa. Ao fazer parte do Novo Mercado (ECOR3), segmento de referência em governança corporativa, a em-presa reafirma o compromisso com práticas de transparência e respon-sabilidade nos negócios.

Além disso, em 2014 suas ações foram incluídas, pelo quarto ano consecutivo, na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (iSE), da bM&Fbovespa, refletindo esforços para agregar critérios sociais e ambientais à gestão do negócio, considerando impactos e relações estabelecidas com comu-nidades, parceiros de negócios e demais públicos. Também durante o ano, a empresa tornou-se signatária do Pacto Global, da Organização das Nações unidas (ONu).

Com sede em São Paulo (SP), a EcoRodovias opera seis conces-sões rodoviárias, nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e bahia, e atua em operações logísticas – termi-nal portuário, plataformas mul-timodais, portos secos, Centros Logísticos industriais Aduaneiros (Clias) e centros de distribuição, nas regiões Sul e Sudeste. Em 2014, foi formalizada a venda da participação de 11,4% na Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A.

(STP), decisão vinculada à estra-tégia de maximização de ativos e resultados pela Companhia. GRi G4-4, G4-5, G4-6, G4-8, G4-13

Ao fim de 2014, o quadro de cola-boradores era composto de mais de 6,1 mil pessoas, distribuídas entre escritórios, praças de pedá-gio, portos, centros logísticos e demais operações. Sob influência da operação do trecho sob concessão da ECO101, entre Mucuri (bA) e Mimoso do Sul (ES), a Companhia encerrou o ano com receita líquida de R$ 2,9 bilhões, crescimento de 11,3% em relação ao ano anterior, e lucro líquido após a participação de minoritários de R$ 471,9 milhões. O segmento rodoviário impulsiona tais resultados, respondendo por cerca de 80% da receita bruta e registran-do aumento de 20% no tráfego de rodovias no período. GRi G4-9

Ao longo do ano, foram feitos inves-timentos em melhorias que trazem conforto, segurança e bem-estar para motoristas, clientes e cola-boradores. O destaque é para a ECO101, que já recebeu R$ 45 mi-lhões em investimentos na operação.

Paralelamente, o Grupo apostou na participação em importantes Procedimentos de Manifestação de interesse (PMis) em leilões federais. A não obtenção de concessões em 2013 e 2014 representa um desa-fio, contornado por meio do investi-mento na ampliação da eficiência, no crescimento da base de clientes, na qualificação do nível de serviço e na análise minuciosa de critérios de lei-lões, com vistas à melhoria contínua.

R$ 2,9 bilhõesfoi a receita líquida no ano, 11,3% acima da obtida em 2013

R$ 45 milhõesinvestidos na ECO101 já em 2014

12 ECORODOVIAS

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Posicionamento GRi G4-56

miSSÃoSer o mais rentável integrador em infraestrutura logística, por meio de um portfólio de empresas em regi-ões estratégicas, com um modelo de negócios sinérgico e sustentável.

viSÃo do nEgócioA EcoRodovias é uma companhia de infraestrutura logística integra-da que opera ativos de logística intermodal, concessões rodoviárias e serviços correlatos, de forma sus-tentável e socialmente responsável.

Ecovia

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 13

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EcoRodoviAS concESSÕES E SERviçoS 6 concessões de rodovias administradas 6.192 colaboradores

Controla cinco concessionárias de rodovias* e atua na prestação de serviços e na gestão operacio-nal, considerando aspectos como finanças, administração, recursos humanos, tecnologia de informa-ção, suprimentos e engenharia.

*A ECO101 é controlada diretamente pela holding do Grupo EcoRodovias.

ELoG 2010 Fundação 14 unidades de logística controladas 240.045 pallets, 2.342,567 m³, 190.107 veículos e 207.651 TEus* Movimentação nas unidades logís-ticas em 2014 1.ª colocada no Xii Prêmio Abralog de Logística (2014)

*Unidades equivalentes de transporte.

Controla as unidades de logística do Grupo – duas unidades de porto seco (barueri/SP e Curitiba i/PR), quatro unidades de Clia (Campinas/SP, São Paulo/SP, Santos/SP e Curitiba ii/PR), quatro portos secos de fronteira, sendo um no Paraná e três no Rio Grande do Sul, e um terminal intermodal de cargas (Ecopátio Cubatão). Nas regiões Sudeste e Sul, possui, também, três centros de distribuição (CD) (Al-phaville, imigrantes e Curitiba). Os serviços incluem gestão de logística e informação, comércio exterior, transporte e armazenagem de pro-dutos e projetos customizados para a indústria.

ES

eco101

ecopiStaS

ecoviaS

ecovia

ecocatarataS

ecoSul

ecoporto SantoS

ESPÍRito SAnto

eco101

ecopiStaS

ecoviaS

ecovia

ecocatarataS

ecoSul

ecoporto SantoS

RODOViAS ADMiNiSTRADAS PELO GRuPOuNiDADES ELOGECOPORTO SANTOS

Rio dE JAnEiRoSão PAuLo

PARAná

Rio GRAndE do SuL

unidades de negócio GRi G4-6, G4-8, G4-9

14 ECORODOVIAS

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EcoviAS doS iMiGRAntES (SP) 1998 início do contrato de concessão 176,8 km de extensão 16.ª melhor rodovia do País (CNT) 1.ª a obter certificação iSO 14001 no setor

Maior corredor de exportação e impor-tação da América Latina, o Sistema Anchieta-imigrantes é operado pela Ecovias e conecta a Grande São Paulo e o complexo industrial do AbCD ao Porto de Santos, à baixada Santista, ao Polo Petroquímico de Cubatão e ao Rodoanel Mário Covas, atuando como um conector essencial das principais estradas paulistas.

EcoPiStAS (SP) 2009 início do contrato de concessão 134,9 km de extensão 5.ª melhor rodovia do País (CNT) 1.ª a obter certificação OHSAS 18001 no setor

Por meio do corredor rodoviário das rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto, liga a capital paulista ao Vale do Paraíba, à divisa com o Rio de Janeiro e ao litoral norte do estado, servindo, ainda, como acesso ao Porto de São Sebastião, ao Aeroporto internacional de Guarulhos e à estância turística de Campos do Jordão.

EcoviA cAMinho do MAR (PR) 2007 início da administração pelo Grupo 136,7 km de extensão 16,1 milhões de veículos equivalen-tes pagantes em 2014

Liga a capital Curitiba (PR) ao Porto de Paranaguá e ao litoral do estado, incluindo o balneário de Praia de Leste (bR-277). Principal rota de escoamento da produção de grãos (soja e milho) do País, localiza-se em importante faixa remanescente de Mata Atlântica.

EcocAtARAtAS 2008 início da administração pelo Grupo 387,1 km de extensão em sua prin-cipal rodovia administrada (bR-277) 71,8 km de rodovias de oferta 28,6 milhões de veículos equivalen-tes pagantes em 2014

Conecta a tríplice fronteira entre brasil, Argentina e Paraguai, além de ligar cidades paranaenses como Guarapuava e Foz do iguaçu (bR-277) e realizar a manutenção e conservação de 71,8 km de rodo-vias estaduais (PR-874, PR-590, PR-180 e PR-474).

ELoG cubAtão 2006 Aquisição pelo Grupo 442 mil m² de área total 373.340 caminhões recebidos em 2014

Maior terminal retroportuário da América Latina, integra o sistema logístico Anchieta-imigrantes e abrange operações de exportação com autorização alfandegária. Localiza-se na rodovia Cônego Do-mênico Rangoni.

Eco101 2013 início do contrato de concessão 475,9 km de extensão 35,4 milhões de veículos equivalen-tes pagantes em 2014

A concessão mais recente do Grupo abrange 17,5 km da bR-101 na bahia e 458,4 km no Espírito Santo, atravessando 25 municípios capixabas. Atende cinco portos – Vitória, Tubarão e barra do Riacho (ES), Açú (em construção, no Rio de Janeiro) e ilhéus (bA) – e dá aces-so ao litoral turístico capixaba. A ECO101 duplicará a rodovia até o fim do contrato.

EcoPoRto SAntoS 2012 Aquisição pelo Grupo 136,4 mil m² de área total 540 mil contêineres anuais de ca-pacidade de movimentação

Ecoporto Santos e Ecoporto Al-fandegado são as empresas que compõem essa unidade, regida por contratos de arrendamento para exploração de serviços portuários e Termlog. O Ecoporto Santos se localiza à margem direita do Porto de Santos e desenvolve operações por-tuárias e manuseio e armazenagem de cargas de importação e expor-tação, com ligação direta a linhas ferroviárias e proximidade com o Sistema Anchieta-imigrantes.

Ecocataratas

EcoSuL – RodoviAS do SuL 1998 início do contrato de concessão 457,3 km de extensão no Polo Ro-doviário de Pelotas R$ 187 milhões em investimentos adicionais, entre 2015 e 2026 28,2 milhões de veículos equivalen-tes pagantes em 2014

O Polo Rodoviário de Pelotas (RS) abrange duas rodovias: bR-116/RS (Camaquã/Pelotas/Jaguarão, conhe-cido como Corredor do Mercosul) e bR-392/RS (Rio Grande/Pelotas/Santana da boa Vista). Suas vias são um importante eixo de conexão com uruguai e Argentina, com fins turísticos e comerciais.

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 15

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Marcos históricos

1997 início das atividades do Grupo EcoRodovias, na Ecovia Caminho do Mar (PR)

1998Duas novas concessões: Ecovias dos imigrantes (SP) e Ecosul (RS)

1999início da duplicação da Rodovia dos imigrantes (uS$ 250 mi)

2004Certificação iSO 14001 para a Ecovia Caminho do Mar (PR)

2006Primeira emissão de debêntures da Ecovias dos imigrantes. Obtenção das normas iSO 9001 e 14001 pela Ecosul

2007Aquisição da Ecocataratas e certificação na iSO 9001 e iSO 14001

2012Grupo vence leilão que resulta na criação da ECO101 e adquire o Ecoporto Santos

2013Assinatura do contrato de concessão e início das obras na bR-101 (ECO101)

2014Grupo entra no ranking das dez empresas mais transparentes do País (CDP Latin America) e torna-se signatário do Pacto Global da ONu

16 ECORODOVIAS

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2000Criação e início da holding do Grupo EcoRodovias

2001Conquista da iSO 14001 para a Ecovias dos imigrantes

2003Registro da EcoRodovias na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na atual bM&Fbovespa

2009Aquisição de concessão do corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto (SP), certificada na iSO 9001 e iSO 14001, e ingresso na plataforma brasileira Empresas pelo Clima (EPC)

2010ingresso no Novo Mercado, da bM&Fbovespa (iPO), e criação da Elog, com aquisição da Columbia e da Eadi Sul

2011Entrada na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (iSE), da bM&Fbovespa, e obtenção de iSO 9001, iSO 14001 e OHSAS 18001 em todas as suas concessões

Ecopistas

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governança e ética ungc-10

Medidas seguidas pela EcoRodovias, em sintonia com as melhores práti-cas do mercado

bM&Fbovespa – novo Mercado• No mínimo, cinco membros no Conselho de Administração, 20% deles

independentes• Mandatos máximos de dois anos• 25% das ações, no mínimo, em circulação no mercado• Relatórios financeiros anuais em padrão internacional• Divulgação mensal de negociações com valores mobiliários da Compa-

nhia pelos diretores, executivos e acionistas controladores

ibGc – código de Melhores Práticas de Governança corporativa• Código de Conduta avaliado pelo Conselho de Administração e revisado

periodicamente• Cargos de presidente do conselho e CEO ocupados por pessoas diferentes• Câmara de arbitragem para administrar conflitos societários• Quatro reuniões públicas por ano, em diferentes locaisConheça todas as práticas em http://ri.EcoRodovias.com.br/EcoRodovias/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=30139

Membro do Novo Mercado, segmen-to mais exigente da bM&Fbovespa em relação às práticas de governan-ça, gestão e relacionamento com acionistas e provedores de capital, a EcoRodovias considera a trans-parência e a responsabilidade nas tomadas de decisão como diferen-ciais estratégicos para o negócio.

Desde 2010, quando ingressou nesse segmento do mercado de capitais, o Grupo tem investido no aprimoramento de políticas, proce-dimentos e sistemas de gestão, a fim de atender e superar a legisla-ção brasileira em vários aspectos.

Por exemplo, garante-se a investido-res minoritários vantagens iguais às dos majoritários e direito a voto para ações ordinárias, e os balanços de

Em sintonia

PoRtAL dA GovERnAnçADurante o ano, o Grupo lançou esse novo canal de comunicação, a fim de agilizar e organizar os fluxos e processos da gover-nança. Além do Conselho de Administração, os comitês de assessoramento e as lideranças têm acesso digitalizado a relató-rios, atas e demais documentos, permitindo reuniões mais produ-tivas e registros confiáveis das principais decisões estratégicas da organização.

resultados trimestrais passam por au-ditoria independente. Outras boas prá-ticas adotadas estão em sintonia com o que preconiza o Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa, do instituto brasileiro de Governança Corporativa (ibGC) (veja quadro).

O ano de 2014 foi especialmente importante para aspectos como ética, integridade e mecanismos de comunicação e diálogo da liderança. Destacam-se, nesse quesito, a revi-são do Código de Conduta Empre-sarial, a reestruturação do Comitê de Sustentabilidade Corporativo e a entrada no ar do Portal de Gover-nança – mecanismos que permitem a adoção e manutenção de boas prá-ticas e uma atuação mais produtiva e eficiente da alta governança.

ECORODOViAS18

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conSElho dE adminiStRaÇÃo GRi G4-34, G4-38

PoSiçÕES dAtA dE ELEição

Marco Antônio Cassou Presidente 28.04.2014

Cesar beltrão de Almeida Conselheiro efetivo 28.04.2014

João Alberto Gomes bernacchio Conselheiro efetivo 28.04.2014

Eduardo bunker Gentil Conselheiro efetivo 28.04.2014

Eduardo Rath Fingerl* Conselheiro efetivo 28.04.2014

Geraldo José Carbone* Conselheiro efetivo 28.04.2014

Raimundo L. M. Christians* Conselheiro efetivo 28.04.2014

Eros Gradowski Junior Conselheiro suplente 28.04.2014

*Membros independentes.

estrutura corporativa GRi G4-34, G4-38Desde 2013, o modelo do Grupo EcoRodovias é composto de Conselho de Administração; comitês estatutários de Auditoria, de Governança e Gestão de Pessoas e de investimentos, Finanças e Riscos; comitês não estatutários de Ética e de Sustentabilidade; e Diretoria Executiva, que também possui comitês de trabalho específicos.

Cabe ao Conselho de Administração definir as diretrizes e estratégias de negócios, aprovar planos, acompa-nhar o desempenho empresarial, supervisionar a Diretoria Executiva e aprovar as principais decisões de investimento da Companhia. O órgão é composto de sete membros efetivos, sendo três deles indepen-dentes, e um suplente, eleitos para mandato de dois anos, com direito a reeleição. As reuniões ocorrem no mínimo a cada dois meses.

Anualmente, o conselho é submeti-do a um processo de autoavaliação, via questionário preenchido indivi-dualmente e discutido de forma co-laborativa, a fim de mapear pontos de melhoria e ampliar a qualidade da gestão corporativa.

Os comitês que assessoram o Con-selho de Administração são órgãos não deliberativos cuja função é debater, acompanhar e recomen-dar a aprovação de assuntos de sua competência.

A Diretoria Executiva, por sua vez, administra e representa o Grupo, respondendo pela gestão corporativa e pelo alinhamento e boa perfor-mance das unidades de negócio. Em sintonia com o Estatuto Social, o órgão possui entre seis e oito mem-bros, acionistas ou não, residentes no brasil, eleitos e destituíveis pelo Conselho de Administração, que se reúnem em escala semanal.

Renovação do Comitê de Sustentabilidade Corporativo e criação do Portal da Governança estão entre os destaques do ano.

19RELATóRiO DE SuSTENTAbiLiDADE 2014

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comitêS do conSElho GRi G4-34, G4-38

EStAtutáRioS AtRibuiçÕES

AuditoriaGarante o alinhamento das decisões e dos negócios às melhores práticas de governança, ética e transparência, com foco em temas como conformidade, demonstrações financeiras, auditoria interna e independente e controles internos

Governança e de Gestão de Pessoas

Responsável pela estrutura organizacional e pela governança, apoiando o conselho em assuntos como remuneração, metas da Diretoria Executiva, seleção de novas lideranças, programas de sucessão e qualificação e autoavaliação e integração de conselheiros

investimentos, Finanças e Riscos

Assessora o conselho em aspectos como investimentos, fusões, aquisições, orçamento anual, financiamentos, garantias, distribuição de dividendos, práticas de gestão de riscos e destinação de resultados

não EStAtutáRioS AtRibuiçÕES

ÉticaGRi G4-57, G4-58

Atua na aplicação, disseminação e revisão do Código de Conduta Empresarial, assegurando o cumprimento de políticas internas. Composto de um membro do Conselho de Administração e de dois membros designados pela Diretoria. Apura denúncias encaminhadas pelo site (www.ecorodovias.com.br) ou pelo e-mail [email protected]

Sustentabilidade CorporativoGRi G4-45

Avalia e propõe programas socioambientais, discutindo a atualização de políticas e diretrizes sobre o tema, além de aprovar projetos nas unidades de negócio e definir investimentos de recursos oriundos de leis de incentivo. Em 2014, passou por reformulação em sua estrutura (leia mais na p. 5)

diREtoRia ExEcutiva GRi G4-34, G4-38

PoSiçÕES dAtA dE ELEição

Marcelino Rafart de SerasDiretor-presidente, diretor executivo de Negócios Rodoviários e diretor executivo de Negócios Logísticos

26/4/2013

Marcello Guidotti Diretor executivo de Finanças e de Relações com investidores 26/4/2013

Valter Luis Arruda Lana Diretor executivo de Desenvolvimento de Negócios 09/5/2014

Claudio da Costa Diretor executivo de Gestão de Pessoas 26/4/2013

Marcelo Lucon Diretor executivo Jurídico 26/4/2013

Os mandatos são de dois anos, sen-do permitida a reeleição, e preconi-zam a gestão compartilhada, o con-senso, o espírito de equipe e a busca por maximização de resultados.

Entre as atribuições da Diretoria está propor iniciativas e políticas ao Conselho de Administração e aos conselhos das controladas diretas

e indiretas da EcoRodovias, bem como adotar a estratégia definida pelo conselho. A fim de assegurar decisões colegiadas e uma gestão profissional, o nível executivo não mantém vínculo com os acionistas controladores. Os comitês apoiam a alta liderança na definição de políti-cas e estratégias (veja quadro).

ECORODOViAS20

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comitêS da diREtoRia ExEcutiva GRi G4-34, G4-38

AtRibuiçÕES

Gestão por Processos Monitora a gestão por processos, recomenda melhorias e pauta os trabalhos do Núcleo de Gestão por Processos (NGP)

Gerenciamento de Riscos, Compliance e Controles internos GRi G4-46

Avalia, identifica e monitora riscos, controles e eventuais não conformidades

Tecnologia e Segurança da informação

Executa e propõe políticas e diretrizes nessa área, além de implantar novos sistemas de Ti e regras de segurança da informação

Controle e Divulgação de informações Relevantes

Aborda o tratamento da informação, gerencia dados e capacita administradores e colaboradores sobre o tema

Comitês de Sustentabilidade das unidades de Negócio

Dissemina aspectos de sustentabilidade social, ambiental e econômica nas operações e com stakeholders, aborda o modelo de gestão e relato da Global Reporting initiative (GRi) e avalia, sugere, executa e monitora projetos de responsabilidade social

Núcleo de Gestão da EstratégiaEstabelece diretrizes estratégicas definidas pela liderança, analisa diagnósticos e indicadores financeiros e não financeiros e estimula a melhoria contínua da gestão

conduta empresarial GRi G4-56, G4-57, G4-58Na EcoRodovias, garantir a ética e a integridade em seus negócios, práticas e relações é um requisito essencial de alinhamento aos valores e à missão da Companhia. Em sintonia com as evoluções traçadas no brasil nos últimos anos, que culminaram na Lei Federal brasileira n.º 12.846, popularmente conhecida como Lei Anticorrupção e que entrou em vigor em janeiro de 2014, os esforços têm sido na atualização e disseminação constantes do Código de Conduta Empresarial – que estabelece diretrizes comportamentais, responsabilidades e normas para o relacionamento entre os colaboradores do Grupo e seus stakeholders.

Com uma abordagem direta para as-pectos anticorrupção e éticos, o códi-go aborda diversos temas cotidianos ligados ao negócio, esclarece sobre eventuais ambiguidades e dúvidas, disciplina os relacionamentos inter-nos e externos, prevenindo conflitos

de interesse, e protege o patrimônio e a boa reputação da Companhia, de seus serviços e negócios e de seus acionistas. GRi G4-41

Em 2014, conforme previsto, o Código de Conduta Empresarial passou por revisão, com participa-ção geral do público interno, que pôde enviar sugestões e opiniões ao grupo de trabalho responsável. A nova versão atualiza as normas da EcoRodovias em relação aos temas previstos na Lei Anticorrupção.

Como nos demais anos, 100% dos colaboradores admitidos receberam treinamentos sobre o documento, incluindo membros da governan-ça, colaboradores e parceiros de negócios; além disso, por conta da revisão, 85% dos colaboradores já passaram por reciclagens e atualiza-ções. Atualmente, todas as unidades de negócio e áreas são submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção. Não foram registrados casos de corrupção em 2014. GRi G4-So3, G4-So4, G4-So5

Para realizar a revisão, o Grupo avaliou a nova legislação e alinhou-a ao Plano de Compliance e ao Pro-grama Corporativo Anticorrupção, visando à disseminação adequada de normas de conduta e procedi-mentos. Treinamentos, comunicados via e-mail, peças de teatro, testes e matérias nos jornais internos figura-ram entre as ações de comunicação com o público interno. Em linha com o compromisso assumido pela Com-panhia, aproximadamente 85% dos colaboradores, incluindo liderança, foram treinados especificamente a respeito da Lei Anticorrupção.

Atualmente, os públicos externo e interno podem fazer recomendações, queixas e denúncias, assim como tirar dúvidas e registrar reclamações, nas ouvidorias das unidades de negócio, no Fale Conosco (disponível nos sites do Grupo) e nos canais do Comitê de Ética, responsável por apurar não conformidades. São eles: e-mail ([email protected]) e site (http://www.ecorodovias.com.br/codigo-de-conduta/comite-de- Etica). GRi G4-57, G4-58

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Políticas corporativas GRi G4-56

Para garantir a ética nos negócios e a transparência com nossos públicos

Política Financeira – as diretrizes e o plano diretor financeiro orientam as atividades da área referentes às decisões e às avaliações, aos investimen-tos, à gestão e ao capital de giro

Política de uso de informações e divulgação de Ato ou Fato Relevante e negociação de valores Mobiliários – estabelece padrões de transpa-rência e confiabilidade na divulgação de dados relevantes

Política para transações com Partes Relacionadas – estabelece critérios para a contratação de partes relacionadas em aspectos como obras, ser-viços e fornecimento de materiais, insumos e equipamentos. Normatiza os processos de contratação, observando condições e práticas de mercado, e assegura que as decisões relativas a terceiros considerem interesses da EcoRodovias e de acionistas minoritários

Política de distribuição de dividendos – determina a distribuição anual de um valor mínimo equivalente a 50% do lucro líquido ajustado da Com-panhia, calculado com base no artigo 189 da Lei 6.404/76 das Socieda-des por Ações, na forma de dividendos e/ou juros sobre capital próprio

AuditoRiASPara além das práticas corporati-vas, as unidades de negócio são verificadas regularmente por uma auditoria externa, para garantir as melhores práticas de compliance, mapear riscos e não conformidades e planejar melhorias. Em 2014, não ocorreram demissões ou punições a colaboradores em razão de compor-tamento inadequado no ambiente de trabalho.

Elog

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gestão de riscosO modelo de gestão de riscos do Grupo está em sintonia com as boas práticas do mercado e com as diretrizes do Caderno de Riscos do instituto brasileiro de Governan-ça Corporativa (ibGC) e da norma internacional iSO 31000. Por meio de funções e equipes distribuídas nas várias unidades, busca-se ge-renciar riscos e atualizá-los segun-do as necessidades e o contexto da organização, a fim de garantir a perenidade do negócio.

Outra importante referência na abordagem de risco da organização é o conceito de “três linhas de defe-sa”, proposto pelo instituto interno dos Auditores. A primeira linha, segundo esse modelo, é o controle e a gestão de riscos operacionais, sob coordenação de gestores das unidades de negócio.

As funções corporativas de riscos, controles internos e compliance são a segunda linha, enquanto a avaliação independente atua no terceiro nível. O diálogo efetivo en-tre os três eixos permite o controle estratégico e operacional de todos os elementos que podem afetar a estratégia, os resultados e o futuro da Companhia. Em todas as etapas, há envolvimento direto da liderança, responsável por validar, examinar e considerar variáveis e externalida-des capazes de afetar a continui-dade e a perenidade dos negócios. GRi G4-46

Com o conceito de três linhas de defesa, o modelo de gestão pressupõe auditorias independentes e o envolvimento de diferentes áreas e lideranças no controle dos riscos da EcoRodovias.

Quatro categorias de risco são monitoradas permanentemente: estratégico, operacional, financeiro e de compliance, cada qual com suas subcategorias, de acordo com a natureza do negócio. No eixo operacional, por exemplo, seguran-ça rodoviária, engenharia, tráfego, meio ambiente e contratos são algumas subdivisões. GRi G4-2

Os riscos são, ainda, avaliados em função de suas causas – internas ou externas – e da responsabilidade de gestão, que pode ser corporativa ou da unidade de negócio.

Em 2014, a Companhia iniciou um processo de revisão e compilação de iniciativas relacionadas a risco nas diversas unidades, a fim de mapear as melhores práticas e padronizá-las. um dos avanços foi na comprovação de riscos opera-cionais nas rodovias, o que permitiu a renegociação com seguradoras contratadas pela EcoRodovias.

Entre as áreas-foco para 2015 estão controles de compras e con-tratos, participação em processos de licitação e avaliação de fornece-dores em aspectos de idoneidade e conduta. Outra novidade em implantação é um software de ris-co, a fim de disponibilizar dados da gestão e da governança de riscos para as diversas áreas e equipes.

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2Estratégia, cEnário E pErspEctivas

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Diante de um cenário econômico desafiador, a companhia aposta em controle de custos, investimento responsável no negócio e geração de valor permanente

Viveiro de Mudas

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Desafiador é como pode ser defini-do 2014 para diversos setores da economia, ano em que o produto in-terno Bruto (piB) brasileiro cresceu apenas 0,1%, abaixo dos 2,5% do período anterior – o pior resultado desde 2009. a previsão para o piB de 2015 é de crescimento próximo de zero ou retração. paralelamente, a inflação acumulada em 2014 alcançou 6,41%.

com relação à balança comer-cial, o ano também teve resultado negativo, com deficit de Us$ 3,93 bilhões, ante superavit de Us$ 2,38 bilhões no ano anterior. Desse modo, o ritmo de importações foi superior ao de exportações, reflexo da desaceleração da economia.

tais resultados, combinados com a retração do consumo e a conjun-tura externa instável, refletem-se diretamente na produção industrial e nos fluxos comerciais – eixo que afeta a movimentação de carga, nas operações logísticas e portuárias, e de veículos de carga, nas estradas do país.

segundo a associação Brasileira de concessionárias de rodovias (aBcr), em 2014 o tráfego em ro-dovias concedidas à iniciativa priva-da cresceu 2,4%, com aumento de 4,2% em veículos leves e recuo de 2,6% no fluxo de veículos pesados.

o resultado reflete a tendência de queda na produção industrial, nota-da ao longo de todo o ano e prevista para 2015, em contraposição ao bom desempenho de veículos leves. outro importante fator de influência foi a copa do Mundo, que afetou negativamente o movimento de veí-culos pesados no segundo trimestre.

no entanto, o cenário macroeconô-mico desfavorável não impediu que o grupo Ecorodovias mantivesse os investimentos nas áreas rodoviá-

ria e portuária. a companhia enten-de que os setores de infraestrutura e logística no país, em especial, ainda não são capazes de atender ao grande fluxo de importação e exportação de bens de consumo e commodities agrícolas – a safra 2013/2014 alcançou o volume relevante de 193,4 milhões de toneladas de grãos.

investir em infraestrutura e logística é, portanto, uma necessidade para o aumento da competitividade do Bra-sil e para construir um ambiente eco-nômico atrativo para o setor privado – o que faz de concessionárias de rodovias e operadoras de terminais portuários parceiros estratégicos do governo federal, mesmo em cenários de desaceleração do crescimento.

não por menos, a melhoria dos cor-redores de comércio exterior – es-tradas, aeroportos e portos – conti-nua como prioridade estratégica do governo. sozinho, o programa fede-ral de concessões em infraestrutura contempla investimentos de mais de r$ 200 bilhões, entre 2012 e 2015, com foco na construção de rotas para ampliar a eficiência no embarque de grãos, minério de ferro e outras commodities. outra perspectiva para a empresa está no âmbito dos recursos do progra-ma de aceleração do crescimento (pac), na ordem de r$ 370 bilhões alocados para a área de transportes nos próximos 30 anos.

Esse cenário faz com que a empre-sa fortaleça o foco na conquista de novas concessões e na aquisição de novos negócios. Em 2015, o grupo espera participar de leilões federais para concessões estra-tégicas, buscando oportunidades de mercado nos segmentos de rodovias e aeroportos e, também, em aditivos contratuais. Durante o ano de 2014, a participação em diversos leilões permitiu à compa-

r$ 200 bilhõesinvestidos em programa federal de concessões em infraestrutura (2012-2015)

2,4%foi o crescimento de tráfego em rodovias concedidas à iniciativa privada em 2014

26 ECORODOVIAS

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Planejamento estratégico GRI G4-2a fim de garantir um olhar de longo prazo para os seus negócios, tornando-os menos sensíveis às oscilações econômicas e de mercado e mais sintonizados com as tendências dos setores logístico e rodoviário, o grupo Ecorodovias possui metodologia própria para definição do plano Estratégico, atualmente focado em um período que se estende de 2015 até o ano de 2025.

Esse trabalho, coordenado pelo comitê de Estratégia e gestão, em parceria com a alta liderança, pro-jeta e monitora o desempenho da companhia e avalia estudos sobre

as atividades atuais e potenciais, a fim de mapear riscos, oportu-nidades e focos de investimento. com reuniões a cada dois meses, o grupo discute propostas e projetos e avalia o interesse da Ecorodovias em participar de concorrências e leilões, além de examinar potenciais aquisições de negócios.

outra importante ferramenta para o planejamento é o valor Econômico agregado (Eva, na sigla em inglês), indicador utilizado para mensurar a criação de valor da companhia. o objetivo é avaliar alternativas de estrutura de capital e de recursos aplicados e contribuir para o alinha-mento da visão dos gestores nas tomadas de decisões.

nhia obter insumos para aprimorar sua participação em concorrências federais, garantindo a competiti-vidade, a postura seletiva diante das oportunidades e o controle da viabilidade econômico-financeira de suas propostas.

a expectativa para os próximos anos é manter a tendência da or-ganização de atuar na obtenção de trechos essenciais para o comércio exterior e para o turismo no país.

Elog

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a ferramenta de gestão estratégia atualmente utilizada se desdobra em seis estágios, cíclicos e interco-nectados, descritos a seguir.

• Desenho da estratégia. neste primeiro estágio, os conselhei-ros e executivos desenvolvem a estratégia corporativa e traçam a visão de futuro. para isso, o grupo se vale de um conjunto de ferra-mentas, incluindo a avaliação de ambiente externo (considerando as dimensões econômica, política, legal, regulatória, ambiental, social e tecnológica) e interno e levando em consideração capitais humano e tecnológico, sistemas organi-zacionais e de gestão e aspectos de cultura, governança, riscos e sustentabilidade. os resultados são consolidados dentro de uma matriz de ameaças, oportunida-des, fraquezas e forças (sWot) e resultam na proposta de valor.

• Planejamento e objetivos. nesta etapa, a empresa traduz o pla-nejamento da estratégia em um

cada unidade de negócio, com a construção de um orçamento próprio para que cada empresa execute, monitore e seja avaliada sobre seu desempenho.

• Monitoramento e aprendizagem. no quinto estágio, fóruns de discussão – como reuniões do conselho de administração, da Diretoria Executiva e de comitês – analisam o progresso na execução da estratégia e avaliam oportuni-dades de melhoria.

• Teste e adaptação. por fim, são realizadas discussões práticas para adaptar a estratégia, por meio de alterações nos ambien-tes externos e internos e nas relações com clientes, parceiros e fornecedores e da análise dos resultados obtidos, visando à sustentabilidade e à perenidade dos negócios. com tais refe-rências em mãos, o grupo está pronto para iniciar um novo ciclo de formulação da estratégia.

conjunto de objetivos específicos, mensuráveis e organizados por temas e responsáveis. a execu-ção desses objetivos é baseada em indicadores, iniciativas, planos de ação e orçamentos.

• Alinhamento para a execução. as unidades de negócio passam por alinhamentos e ações de apoio, a fim de engajar colabora-dores da Ecorodovias na estra-tégia. para isso, são formulados planos de metas individuais – atrelados ao plano de remunera-ção – e objetivos conjuntos. neste terceiro estágio, ocorre a elabo-ração de planos estratégicos e indicadores (Balanced scorecard) que influenciam as áreas corpora-tiva, de concessões de rodovias, de portos e de logística.

• Operações e orçamentos. nesta fase, são elaborados os planos operacionais e de vendas e o dimensionamento das capacida-des e das equipes de operação, engenharia e atendimento em

Monitoramento e aprendizagem

Operações e orçamentos

Alinhamento da organização

Planejamento da estratégia

Desenho da estratégia

Teste e adaptação

1 2

3

45

6

EcoroDovias28

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investimentos em ampliação dos novos negócios, conservação de rodovias e segurança no tráfego são essenciais para a manutenção da estratégia.

REsulTADOs POsITIVOsa Eco101 já registrou bons resultados nos índices de aciden-tes, pouco mais de um ano após o início da concessão. Em 2014, houve queda de 14% no número de óbitos, em comparação com o ano anterior. Durante o ano, foram reali-zados 432.151 atendimentos.

Eco101

29rElatório DE sUstEntaBiliDaDE 2014

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Distribuídos pelos principais corre-dores de turismo e comércio exterior do sul e sudeste, os serviços da Ecorodovias compõem uma rede vigorosa de transporte multimodal no país. a companhia está presente na tríplice fronteira, entre argentina, Brasil e paraguai, uma das principais rotas comerciais do Mercosul, co-necta curitiba ao porto de parana-guá e administra algumas das mais importantes rodovias do estado de são paulo, que faz a ligação com o litoral norte e o vale do paraíba.

o grupo também mantém a concessão da principal ligação de são paulo com a Baixada santista, onde está localizado o Ecoporto santos e ativos importantes, como unidades alfandegadas e platafor-mas logísticas.

Mais recente aquisição da Ecoro-dovias, a Eco101 administra um trecho extenso da Br-101, uma das rodovias mais importantes do Brasil, entre o sul da Bahia e a divisa entre Espírito santo e rio de Janeiro.

além da intensa movimentação de turistas, especialmente na costa capixaba, as estradas interligam alguns dos portos mais importantes da região, como o de tubarão e o de ilhéus, atuando a favor da diversi-ficação das fontes de receita da companhia, com foco no transporte de cargas e no turismo.

Em 2014, mais de r$ 200 milhões foram investidos em melhorias em toda a extensão da Eco101. além da duplicação do trecho prevista em contrato, a Ecorodovias prevê obras de pavimentação, sinalização e modernização de equipamentos de assistência. como reflexo dos investimentos, o ano foi de diminui-ção recorde no volume de acidentes fatais (veja destaque).

outro foco estratégico é o braço logístico e portuário. por meio da Elog, administrada há quatro anos, e do Ecoporto santos, desde 2012, o grupo oferece soluções integradas e customizadas a clien-tes de diversos setores, contri-buindo para o desenvolvimento da indústria do país.

Diferenciais competitivos

no primeiro ano de funcionamento da concessão, a Eco101 investiu mais de r$ 200 milhões em melhorias na rodovia Br-101.

EcoroDovias30

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a estrutura continua composta de 14 unidades de negócio, que incluem a operação de dez licenças alfande-gadas, localizadas estrategicamente próximo das fronteiras do sul brasi-leiro e nas regiões metropolitanas de campinas, são paulo e santos.

a perspectiva para o longo prazo é ampliar os serviços de maior valor agregado – a exemplo dos serviços integrados entre armazéns de carga, transportes, recintos alfandegados e distribuição de produtos –, dentro de um modelo integrado de gestão.

como havia sido previsto, 2014 foi um ano de concorrência acirra-da para o Ecoporto santos, com a entrada de novos players no porto de santos e um cenário de desace-leração da economia, com impactos em importações e exportações. Em função disso, a unidade registrou baixo desempenho e passa por revisão de planos de negócios em 2015, a fim de reforçar seus dife-renciais competitivos na armazena-gem e distribuição de cargas.

Ecocataratas

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 31

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Diretrizes de SustentabilidadeDesde a obtenção de suas primeiras concessões, ao final da década de 1990, o grupo Ecorodovias tem convivido com o desafio de traduzir preocupações sociais, econômicas e ambientais em investimentos que garantam a geração de valor res-ponsável e a gestão adequada dos impactos naturais do negócio.

consciente da relevância da respon-sabilidade socioambiental sobre os resultados financeiros e não finan-ceiros, incluindo aspectos reputa-cionais, éticos, de relacionamento com a comunidade e de produção de resultados de médio e longo prazos, a companhia investe na incorpora-ção do tema em sua governança.

Um dos principais insumos para isso são as Diretrizes de sustenta-bilidade, conjunto de oito temas que norteia o modelo de negócios do grupo, conforme descrito a seguir.

• Qualidade: por meio de um sistema baseado na iso 9001, atender às necessidades das unidades de negócio e de seus colaboradores e equipes.

• Gestão por processos: gerencia-mento das unidades por meio de processos sinérgicos e integra-dos, com indicadores, sistemas e monitoramento contínuos.

• Meio ambiente: por meio de sistemas de gestão pautados pela iso 14001, garantir a economia de recursos naturais, a eficiência dos ativos e equipa-

Diretrizes permitem incorporações de critérios sociais e ambientais às práticas de governança.

mentos e a redução de emissões de poluentes e outros impactos ambientais significativos.

• Mudanças climáticas: planejar e executar ações que reduzam as emissões de gases de efeito estufa (gEE) da companhia, além de fomentar a eficiência energé-tica, o uso de fontes renováveis e a proteção de áreas verdes adjacentes ou de propriedades da Ecorodovias. GRI G4-2

• Responsabilidade social: o pilar aborda aspectos como direitos humanos, ética, combate à cor-rupção, relações com fornecedo-res e valorização da diversidade.

• segurança no trabalho: baliza-do pela norma oHsas 18001, implantar nas unidades de negó-cio um ambiente laboral seguro e saudável para colaboradores e prestadores de serviço.

• Ouvidoria: manter as portas abertas para acolher denúncias, sugestões e queixas dos diversos públicos de interesse, investir em transparência e assegurar aces-sibilidade e comunicação direta entre os canais de denúncias e os stakeholders.

• Conflito de interesses: controlar permanentemente ocorrências dessa natureza, por meio de uma governança robusta, arti-culada e capaz de assegurar a equidade e a transparência nas decisões corporativas.

32 ECORODOVIAS

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Iniciativas, pactos e diretrizes que influenciam as estratégias do Grupo

Pacto Global – signatária dos com-promissos da onU desde 2014, a companhia compromete-se em ga-rantir condições dignas de trabalho, contribuir para o desenvolvimento e desenvolver negócios éticos, íntegros e justos, entre outros aspectos.

Global Reporting Initiative (GRI) – desde 2007 produzindo relatos pautados pela metodologia, a Eco-rodovias utiliza as ferramentas de coleta e divulgação de desempenho socioambiental para aprimorar sua gestão nas unidades de negócio.

Instituto Brasileiro de Análises sociais e Econômicas (Ibase) – anualmente, são divulgados os resultados financeiros e não finan-ceiros por meio da metodologia de balanço social.

Empresas pelo Clima (EPC) – membro da plataforma desde 2009, o grupo compromete-se com prá-ticas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, adquire in-sumos para contribuir para políticas públicas sobre mudanças climáticas e compromete-se com a gestão de riscos sobre o tema.

olhar de longo prazo GRI G4-15

Carbon Disclosure Project (CDP) – desde 2012, são divulgados balanços de emissões baseados nas diretrizes dessa iniciativa, promo-vida por investidores institucionais a fim de incentivar a transição para uma economia de baixo carbono.

Inovação e sustentabilidade na Cadeia de Valor (IsCV) – projeto voltado a promover a inovação so-cioambiental a partir de pequenos e médios negócios na cadeia de valor de grandes empresas.

Na Mão Certa – iniciativa da childhood Brasil que estimula o com-bate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras.

Ecovia

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 33

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MaterialiDaDe Do Grupo ecoroDoviaS – aborDaGeM, valor eStratéGico e extenSão

TEMAs MATERIAIs/ AsPECTOs GRI G4-19 POsICIONAMENTO G4-27 ExTENsãO DOs IMPACTOs*

(DENTRO) G4-20ExTENsãO DOs IMPACTOs* (fORA DA COMPANhIA) G4-21

CORRElAçãO COM DIRETRIzEs DE susTENTABIlIDADE

trabalho infantil controlar riscos e combater e prevenir o uso de mão de obra infantil nas operações e na cadeia de fornecimento colaboradores • Fornecedores

• comunidade• responsabilidade social• ouvidoria

ética e integridadeDisseminar e comunicar à sociedade valores éticos e de conduta da empresa, disponibilizando, ainda, canais e políticas de relacionamento e transparência com a sociedade

colaboradores

• Fornecedores• poder público• Usuários e clientes• comunidade• ongs

• responsabilidade social• ouvidoria • conflito de interesses

trabalho forçado ou análogo ao escravo

controlar riscos e combater e prevenir o uso de mão de obra escrava ou forçada nas operações e na cadeia de fornecimento colaboradores • Fornecedores

• comunidade• responsabilidade social• ouvidoria

saúde e segurança no trabalho

Desenvolver sistemas, políticas e normas que ofereçam a colaboradores e terceiros condições laborais saudáveis e seguras, preservando sua integridade física

colaboradores • Fornecedores• poder público

• segurança no trabalho• gestão por processos

saúde e segurança do cliente

avaliar e mitigar os riscos dos serviços prestados ao cliente, com ênfase na prevenção de acidentes e ocorrências nas rodovias sob concessão e nas operações logísticas

colaboradores• Usuários e clientes• comunidade• poder público

• Qualidade• gestão por processos

práticas de segurança garantir que os colaboradores obedeçam às melhores práticas de direitos humanos e de respeito às pessoas colaboradores

• Fornecedores• Usuários e clientes• comunidade

• Qualidade• gestão por processos• ouvidoria

combate à corrupçãoavaliar atividades e operações de risco, garantir o cumprimento das diretrizes de ética e conduta nos negócios e qualificar colaboradores e equipes em relação ao assunto

colaboradores

• poder público• Fornecedores• acionistas e investidores

• responsabilidade social• ouvidoria• conflito de interesses

governançaassegurar práticas de governança de referência no setor e no ambiente corporativo brasileiro, com ênfase em transparência, equidade, prestação de contas e conformidade

colaboradores • poder público• acionistas e investidores

• gestão por processos• ouvidoria• conflito de interesses

comunidades locaisgerenciar impactos sobre a comunidade e contribuir para o desenvolvimento local, com foco em educação para o trânsito, geração de renda, educação ambiental e cidadania

-• comunidade• poder público• ongs

• responsabilidade social• ouvidoria

*A extensão dos impactos indica os principais locais e públicos, dentro e fora das operações do Grupo, em relação aos quais os temas materiais são mais críticos.

Materialidade GRI G4-24, G4-25, G4-26, G4-27, G4-45outra prática importante para a atualização das estratégias e do modelo de negócio da Ecorodovias é a realização de consultas e ações de engajamento, a fim de mapear os temas mais relevantes de gestão segundo a percepção dos públicos interno (liderança e colaboradores) e externo (fornecedores, clientes, poder público, formadores de opinião etc.).

Em 2014, a companhia realizou seu terceiro teste de materialida-de, dando sequência ao modelo de consultas internas e externas inicia-do em 2011. na ocasião, foram envolvidos 230 stakeholders, em três estados no Brasil (são paulo, paraná e rio grande do sul), resul-tando na definição de nove temas materiais (veja quadro).

outra ação importante do ano foi o primeiro workshop de sustenta-bilidade do grupo Ecorodovias, organizado em outubro, em são Bernardo do campo (sp). no total, cerca de 60 pessoas de todas as unidades de negócio discutiram e apresentaram, durante dois dias, seus projetos e iniciativas, além de assistir a palestras de especialistas da área. Em 2015, está prevista a segunda edição do encontro.

34 ECORODOVIAS

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MaterialiDaDe Do Grupo ecoroDoviaS – aborDaGeM, valor eStratéGico e extenSão

TEMAs MATERIAIs/ AsPECTOs GRI G4-19 POsICIONAMENTO G4-27 ExTENsãO DOs IMPACTOs*

(DENTRO) G4-20ExTENsãO DOs IMPACTOs* (fORA DA COMPANhIA) G4-21

CORRElAçãO COM DIRETRIzEs DE susTENTABIlIDADE

trabalho infantil controlar riscos e combater e prevenir o uso de mão de obra infantil nas operações e na cadeia de fornecimento colaboradores • Fornecedores

• comunidade• responsabilidade social• ouvidoria

ética e integridadeDisseminar e comunicar à sociedade valores éticos e de conduta da empresa, disponibilizando, ainda, canais e políticas de relacionamento e transparência com a sociedade

colaboradores

• Fornecedores• poder público• Usuários e clientes• comunidade• ongs

• responsabilidade social• ouvidoria • conflito de interesses

trabalho forçado ou análogo ao escravo

controlar riscos e combater e prevenir o uso de mão de obra escrava ou forçada nas operações e na cadeia de fornecimento colaboradores • Fornecedores

• comunidade• responsabilidade social• ouvidoria

saúde e segurança no trabalho

Desenvolver sistemas, políticas e normas que ofereçam a colaboradores e terceiros condições laborais saudáveis e seguras, preservando sua integridade física

colaboradores • Fornecedores• poder público

• segurança no trabalho• gestão por processos

saúde e segurança do cliente

avaliar e mitigar os riscos dos serviços prestados ao cliente, com ênfase na prevenção de acidentes e ocorrências nas rodovias sob concessão e nas operações logísticas

colaboradores• Usuários e clientes• comunidade• poder público

• Qualidade• gestão por processos

práticas de segurança garantir que os colaboradores obedeçam às melhores práticas de direitos humanos e de respeito às pessoas colaboradores

• Fornecedores• Usuários e clientes• comunidade

• Qualidade• gestão por processos• ouvidoria

combate à corrupçãoavaliar atividades e operações de risco, garantir o cumprimento das diretrizes de ética e conduta nos negócios e qualificar colaboradores e equipes em relação ao assunto

colaboradores

• poder público• Fornecedores• acionistas e investidores

• responsabilidade social• ouvidoria• conflito de interesses

governançaassegurar práticas de governança de referência no setor e no ambiente corporativo brasileiro, com ênfase em transparência, equidade, prestação de contas e conformidade

colaboradores • poder público• acionistas e investidores

• gestão por processos• ouvidoria• conflito de interesses

comunidades locaisgerenciar impactos sobre a comunidade e contribuir para o desenvolvimento local, com foco em educação para o trânsito, geração de renda, educação ambiental e cidadania

-• comunidade• poder público• ongs

• responsabilidade social• ouvidoria

*A extensão dos impactos indica os principais locais e públicos, dentro e fora das operações do Grupo, em relação aos quais os temas materiais são mais críticos.

Mudanças climáticas em foco GRI G4-EC2

o grupo monitora permanentemen-te as implicações financeiras e os riscos relacionados às mudanças climáticas e seus impactos no coti-diano da companhia.

Entre os aspectos críticos, estão desastres naturais e precipitações, que podem causar perdas materiais e de ativos (estrutura de estrada, veículos, equipamentos, cargas em armazéns e contêineres etc.) e afetar as safras nacionais de grãos

e demais commodities, impactando a circulação de carga por rodovias e centros logísticos; e mudanças na demanda de tráfego e serviços, em decorrência de alterações climáti-cas e de estações.

Entre os métodos de gerenciamento de tais riscos estão o monitoramento das rodovias por sistemas, o acom-panhamento de condições climáticas e a contratação de seguros específi-cos para proteção dos ativos.

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 35

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3RESULTADOS 2014

36 ECORODOVIAS

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Aumento do tráfego, avaliação positiva de clientes e qualificação do serviço foram combinados a investimentos na gestão de impacto socioambiental

Ecosul

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 37

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A excelência na gestão é o que move o Grupo EcoRodovias, que se mune para essa finalidade de métodos, técnicas e ferramentas focadas na eficiência dos processos internos e na oferta de condições de segurança, bem-estar e confor-to para motoristas e clientes de serviços logísticos. Por outro lado, a preocupação com a gestão de impactos socioambientais se reflete em investimentos e políticas que be-neficiam a comunidade, os parceiros de negócios e o meio ambiente.

Na gestão operacional, a Companhia monitora indicadores, com metas relacionadas a aspectos como a redução do índice de acidentes, a pontualidade das entregas logísticas e a agilidade no atendimento a ocor-rências em rodovias. Em 2014, hou-ve resultados positivos em aspectos como movimentação nas concessio-nárias e satisfação dos clientes.

Para garantir condições ideais para colaboradores e clientes, todas as empresas do segmento rodoviário contam com Comitês de Segurança

Viária, formados por equipes de áreas como Operação e Engenha-ria. Os trabalhos são executados em parceria com a Polícia Rodoviá-ria e também envolvem campanhas de prevenção de acidentes.

No eixo socioambiental, destacam-se a redução permanente de emissões de gases de efeito estufa e progra-mas corporativos como o Ecoviver, que disseminam temas de sustenta-bilidade em escolas de mais de 20 municípios da área de influência. Desempenho da operação Sob influência de grandes eventos, como a Copa do Mundo, organizada em junho, o ano de 2014 registrou grande oscilação na movimentação de estradas. No segundo trimestre, houve um impacto negativo no tráfego de veículos de carga e passeio nas principais concessões do Grupo, como o Sistema Anchieta-Imigrantes (Ecovias) e a Ecocataratas.

Mesmo assim, o ano fechou com um aumento de 20,1% no tráfego consolidado. Destacam-se o de-

sempenho relacionado aos veícu-los de passeio, que contribuíram fortemente para a alta em unidades como Ecosul e Ecovia Caminho do Mar, e principalmente o início da contagem e cobrança de tarifa de pedágio nas sete novas praças da ECO101, em maio de 2014.

O indicador de tráfego é calculado com base no volume de veículos equivalentes pagantes que passam pelas praças de pedágio. Sem con-siderar a ECO101, o crescimento de tráfego consolidado seria de 4%.

No total, foram cerca de 264,2 milhões de veículos pagantes nas estradas administradas pela EcoRodovias, acima dos 220 milhões registrados em 2013. Durante o ano, repetiu-se a tendên-cia de equilíbrio entre veículos de carga e passeio nas concessões, porém com ligeira vantagem do primeiro segmento. Destacou-se, na ECO101, a predominância de veículos de carga e, na Ecopistas, de veículos de passeio.

tarifa média (Em r$/vEículos EquivalEntEs pagantEs) 2014 2013 variação

comErcial

Ecovias dos Imigrantes 13,46 13,40 0,4%

Ecopistas 2,66 2,58 3,1%

Ecovia Caminho do Mar 13,86 13,03 6,4%

Ecocataratas 9,28 8,52 8,9%

Ecosul – Rodovias do Sul 6,46 7,10 -9,0%

ECO101* 3,15 – N.M

TariFa MÉDia CoNSoLiDaDa 7,15 7,67 -6,8%

TariFa MÉDia CoNSoLiDaDa (EXCLUiNDo a ECo101) 7,76 7,68 1,0%

Nota: o cálculo da tarifa média consolidada é realizado por meio da média ponderada das tarifas médias de cada concessionária.*Início de cobrança de pedágio em 18/05/2014.

vaLor DoS pEDágioS

38 ECORODOVIAS

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volumE dE trÁfEgo (vEículos EquivalEntEs pagantEs x mil) 2014 2013 variação

comErcial

Ecovias dos Imigrantes 29.269 29.059 0,7%

Ecopistas 32.128 30.975 3,7%

Ecovia Caminho do Mar 11.171 11.473 -2,6%

Ecocataratas 17.800 17.230 3,3%

Ecosul Rodovias do Sul 20.924 19.973 4,8%

ECO101* 25.296 – N.M

Total 136.588 108.710 25,6%

passEio

Ecovias dos Imigrantes 34.719 32.873 5,6%

Ecopistas 59.815 57.038 4,9%

Ecovia Caminho do Mar 4.943 4.496 9,9%

Ecocataratas 10.777 10.481 2,8%

Ecosul Rodovias do Sul 7.256 6.455 12,4%

ECO101* 10.102 – N.M

Total 127.612 111.343 14,6%

comercial + passeio

Ecovias dos Imigrantes 63.988 61.932 3,3%

Ecopistas 91.943 88.013 4,5%

Ecovia Caminho do Mar 16.114 15.969 0,9%

Ecocataratas 28.577 27.711 3,1%

Ecosul Rodovias do Sul 28.180 26.428 6,6%

ECO101* 35.398 – N.M

voLUME DE TráFEgo CoNSoLiDaDo 264.200 220.053 20,1%

*Início de cobrança de pedágio em 18/05/2014.

Nota: veículo equivalente pagante é uma unidade básica de referência em estatísticas de cobrança de pedágio no mercado brasileiro. Veículos leves, tais como carros de passeio, correspondem a uma unidade de veículo equivalente. Veículos pesados, como caminhões e ônibus, são convertidos em veículos equivalentes por um multiplicador aplicado sobre o número de eixos do veículo, conforme estabelecido nos termos de cada contrato de concessão.

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 39

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aTENDiMENToS No aNo aTENDiMENToS gUiNCho

aTENDiMENToS prÉ-hoSpiTaLarES

aTENDiMENToS DE iNSpEçõES DE TráFEgo

comErcial

Ecosul 15.713 3.071 17.858

Ecovia 19.400 2.699 4.903

Ecocataratas 41.157 3.417 77.981

Ecovias 41.406 9.441 159.418

Ecopistas 26.840 2.738 43.192

ECO101 44.619 13.898 101.165

943

volumE dE acidEntEs nas Estradas

5.074 1.923 1.576 2.212

6,8% foi a redução na tarifa média consolidada, sob influência, em especial, do início da cobrança de pedágio na ECO101, com tarifa mais baixa. Sem considerar essa concessão, houve crescimento de 1%.

Ecovias

Ecopistas

Ecovia

Ecocataratas

Ecosul

40 ECORODOVIAS

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Ecoporto Santos Assim como no ano anterior, o Ecoporto Santos apresentou redução em suas unidades em 2014, com 21,5% de queda na movimentação de contêineres na operação de cais. O resultado é influenciado pelo aumento da concorrência e pela desaceleração da economia, que impactou alguns fluxos de importação e exportação.

MoviMENTação (EM CoNTêiNErES) 2014 2013 variação

Ecoporto santos

Operação de cais 232.705 296.460 -21,5%

Operação de armazenagem 79.586 82.901 -4,0%

TariFa MÉDia (EM r$ por CoNTêiNErES) 2014 2013 variação

Ecoporto santos

Operação de cais 596 675 -11,7%

Operação de armazenagem 4.608 5.118 -10,0%

O market share das operações de cais alcançou 9,9%, quatro pon-tos percentuais abaixo de 2013, sob influência da operação de novos terminais de contêineres no Porto de Santos. Nas ativi-dades de armazenagem, houve redução de 4% na movimentação de contêineres.

rEsultados da logística (Elog)

rEcEita líquida

2013/2014 -5,9%

2013 R$ 302,3 MILhõES

2014 R$ 284,4 MILhõES

2013/2014 -5,7%

2013 R$ 358 MILhõES

2014 R$ 337,6 MILhõES

rEcEita bruta

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 41

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A voz do usuário GRI G4-PR5 Desde 2002, a EcoRodovias aplica a Pesquisa de Satisfação do Usuário, a fim de avaliar a percepção de quem utiliza as rodovias sob concessão e, assim, planejar melhorias e aprimorar a prestação de serviço.

Na Ecovias dos Imigrantes e na Ecopistas, o levantamento é

CoNCESSioNária parTiCipaNTES avaLiação poSiTiva

avaLiação rEgULar

avaLiação NEgaTiva

2012

Ecovias 1.800 87,3% 11,4% 1,25%

Ecopistas 800 90,8% 8,7% 0,45%

Ecovia 971 93% 6% 1%

Ecocataratas 422 80% 17% 3%

Ecosul 900 77,5% 14,5% 8%

2013

Ecovias 1.880 80,5% 11,5% 2%

Ecopistas 1.000 90,3% 8,8% 0,9%

Ecovia 910 87% 11% 1%

Ecocataratas 1.027 84% 12% 4%

Ecosul 900 69,4% 18% 12,6%

2014

Ecovias 900 90% 9,1% 1%

Ecopistas 900 93,45% 6,45% 0,2%

Ecovia 905 84% 13,7% 1,8%

Ecocataratas 900 80,1% 14,9% 5%

Ecosul Não aplicou pesquisa durante o ano.

ECO101 Início das obras/operações.

feito semestralmente; na Ecovia, na Ecosul e na Ecocataratas, anualmente. As empresas trabalham com metas distintas para os índices de satisfação, que variam entre 75% e 90% de avaliações positivas, de acordo com as características locais.

Cada unidade de negócio trabalha seus indicadores de sinalização

e segurança, controle de tráfego, visibilidade, pavimentação, atendimento, fiscalização e serviços de pedágio, entre outros, solicitando a avaliação de motoristas de veículos leves e pesados (exceto em feriados). Em 2014, os resultados apontam aumento geral da satisfação, especialmente na Ecovias e na Ecopistas (veja quadro).

42 ECORODOVIAS

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rELaCioNaMENTo CoM o USUário – 2014

Elogios rEclamaçõEs

volume tipo de elogio volume tipo de reclamação

Ecovias 41 Atendimento dos colaboradores de tráfego Ecovias 181 Pista AVI

Ecopistas 587 Atendimento dos colaboradores SAU Ecopistas 348 Pista AVI

Ecovia 60 Atendimento dos colaboradores SAU Ecovia 394 Objeto na pista

Ecocataratas 6Atendimento dos colaboradores de guincho

Ecocataratas 247 Objeto na pista

Ecosul 108Atendimento dos colaboradores da operação

Ecosul 1.071 Objeto na pista

Eco101

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 43

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Em 2014, não houve casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários ligados aos impactos causados pelo serviço da EcoRodovias sobre a saúde e a segurança dos clientes. Confira alguns destaques das concessio-nárias:

• tecnologia inovadora de pavimen-tação, como asfaltos com adição de pó de borracha de pneus em desuso e de polímeros;

• soluções de ponta em segurança, a exemplo das barreiras e dos ele-mentos atenuadores de impacto;

• melhorias no traçado, que in-cluem limpeza, pintura e paisa-gismo das estradas;

• indicadores do processo de segu-rança e fluidez, que medem mensal-mente índices de acidentes, feridos e mortes, que se tornam essenciais para ações de melhoria contínua.

Outras práticas de segurança são adotadas pelas concessionárias e voltadas para os usuários e colabo-radores que realizam serviços ao longo das vias:

• execução de operação tapa-buraco em todas as vias; planos de revestimento asfáltico; e melhorias de estrutura e do paisagismo na rodovia;

• aplicação de adesivos refletivos em bicicletas de moradores e colaboradores de empresas parceiras, a fim de aumentar a visibilidade do motorista. A concessionária desenvolve campanhas de segurança no trânsito, em parceria com os órgãos municipais de trânsito e o policiamento rodoviário estadual e federal.

• treinamento de direção defensiva, sinalização viária e simulados de acidentes, além do desenvolvimento do Programa de Prevenção e Redução de Acidentes (PRA), com o objetivo de reduzir o número de ocorrências nas estradas;

• treinamentos de combate a incêndio e campanhas de segurança no trânsito.

As unidades de negócio investem permanentemente em projetos para melhorar a estrutura das vias e adotam as práticas mais modernas e eficientes no que diz respeito à qualidade e à segurança.

Foco na segurança gri g4-14, g4-pr1, g4-pr2 As rodovias administradas pela EcoRodovias têm como regras imprescindíveis a conservação delas e a manutenção das boas condições de uso. Para o Grupo, são questões irrevogáveis, previstas nos contratos de concessão e intimamente relacionadas à gestão de riscos do negócio.

As unidades de negócio investem permanentemente em projetos para melhorar a estrutura das vias e ado-tam as práticas mais modernas e eficientes no que diz respeito à qua-lidade e à segurança – incluindo os requisitos da certificação OhSAS 18001, sobre saúde e segurança no trabalho.

Entre os aspectos considerados na avaliação de impactos na segu-rança dos usuários estão obras de manutenção, práticas de conserva-ção de sinalização e áreas verdes, procedimentos de atendimento mecânico e pré-hospitalar e inspe-ções de tráfego.

44 ECORODOVIAS

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A EcoRodovias faz investimentos voluntários e contratuais para atender às demandas de usuários e de órgãos públicos, prefeituras e entidades, além de melhorar as condições de limpeza e paisagismo ao longo do percurso das rodovias.

Os investimentos relacionados à infraestrutura incluem readequa-ções de passagens de pedestres e implantação de novos trevos, túneis e demais estruturas. Os projetos têm o propósito de trazer impactos positi-vos não só ao trânsito – com maior fluidez e segurança de tráfego – e à eficiência da operação, mas também

para a circulação de pedestres e ciclis-tas nos arredores das rodovias.

Entre os destaques estão a implantação de viaduto na região da BR-277, acesso a Morretes (PR), no total de R$ 13 milhões (Ecovia); obras de recuperação e manutenção de pavimento na Ecosul, somando R$ 29,6 milhões, e na Ecocataratas, no total de R$ 30,9 milhões; e a adequação do trevo de Cubatão (R$ 147,4 milhões) e a implantação de terceira faixa na SP-055 (R$ 102,1 milhões), na Ecovias dos Imigrantes. Na ECO101, destaque para a recuperação da rodovia em todos os

Investimentos GRI G4-EC7

4,3%foi a redução total no volume de acidentes com óbitos nas estradas administradas pela EcoRodovias em 2014

Ecosul

477,8 km de extensão (R$ 78,9 milhões) e para a implantação das praças de pedágio, que contemplaram investimentos de R$ 88,6 milhões. Na Elog, os investimentos somaram R$ 34,8 milhões, destacando-se o projeto OCR – Plataforma Cubatão, no valor de R$ 449.859,74.

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 45

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Durante o ano, como reflexo de seus investimentos, práticas de gestão e entregas para a comunidade, a Companhia recebeu alguns prêmios e figurou em rankings que atestam seu compromisso com a responsabilidade empresarial. Confira, a seguir, alguns destaques.

•ÍndicedeSustentabilidadeEmpresarial (ISE), da BM&FBovespa: Grupo EcoRodovias incluído pelo quarto ano consecutivo.

Reconhecimentos• Guia Exame de Sustentabilidade –

revista Exame: eleita pela terceira vez como empresa-modelo.

•PrêmioTopdeSustentabilidade–ADVB.

•PrêmioÉpocanegócios360º– revista Época: empresa eleita líder em governança corporativa.

•Maioresemelhoresempresas do Brasil – revista Exame.

prêmio advb

46 ECORODOVIAS

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Desempenho econômico-financeiroEm 2014, o Grupo registrou aumento de 11,3% na receita líquida, com Ebitda consolidado 21% superior – o que sinaliza o foco no aumento da produtividade, da eficiência e da consistência dos resultados. O lucro líquido também cresceu: 18,6%.

Receita bruta e líquida A receita líquida consolidada atingiu R$ 2,9 bilhões, crescimento de 11,3% em comparação com 2013. A receita bruta consolidada atingiu R$ 3,18 bilhões, crescimento de 11% em relação a 2013, ocasionado pelo aumento do tráfego (20,1%) nas rodovias concessionárias e pelo início das operações da ECO101.

Custos operacionais e receitas administrativasEm 2014, os custos operacionais e as despesas administrativas do Grupo somaram R$ 2.079,6 milhões, contra R$ 1.711,7 milhões em 2013 – um crescimento de 21,5%. Excluídos os custos de construção de obras e provisão para manutenção, e consolidando proporcionalmente os custos de Elog e STP (IFRS 10), esse valor cai para R$ 1.514,9 milhões – 6% superior, em linha com a inflação do período.

Entre os fatores relevantes de influência estão:

• despesas 19,3% superiores com o custo de pessoal, em razão de adequações salariais e de pesso-al e novas contratações para as obras na ECO101;

• aumento de 30,6% em relação a 2013 sobre depreciação e amor-tização, por conta de obras reali-zadas na Ecovias dos Imigrantes, na Ecopistas e na ECO101;

• custos de construção de obras 41,1% superiores em compara-ção ao período passado, relacio-nados às obras nas concessões.

rEsultado financEiro líquidoAlcançou R$ 392,5 milhões negativos em 2014, 20,6% superior a 2013. A variação deve-se basicamente a captações e altas dos juros e da inflação, ocorridas ao longo de 2014.

lucro líquidoEm 2014, o Grupo EcoRodovias apresentou lucro líquido após a participação de minoritários de R$ 471,9 milhões, 18,6% superior aos R$ 397,9 milhões de 2013.

rECEiTa LíqUiDa (EM MiLhõES DE r$) 2014 2013 var.

Concessões rodoviárias 1.782,2 1.595,0 11,7%

Receita de construção 713,6 505,8 41,1%

Ecoporto Santos 452,7 550,5 -17,8%

Serviços 178,6 116,9 52,8%

Eliminações (190,1) (129,1) 47,3%

receita líquida 2.937,0 2.639,1 11,3%

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EBiTDa (EM MiLhõES DE r$)¹ 2014 2013 variação

Lucro líquido (antes da participação de minoritários) 474,3 399,5 18,7%

Depreciação e amortização 309,0 236,7 30,5%

Resultado financeiro 392,5 325,5 20,6%

Imposto de renda e contribuição social 242,6 234,7 3,4%

Equivalência patrimonial 28,4 (0,8) N.M

Ebitda¹ 1.446,8 1.195,6 21,0%

Receita líquida¹ 2.937,0 2.639,1 11,3%

Margem Ebitda¹ 49,3% 45,3% 4,0 p.p.

¹Inclui receita e custo de construção e provisão para manutenção e desconsidera a Elog e a STP (conforme normas do IFRS).

Ebitda O Ebitda foi de RS 1.446,8 milhões em 2014, aumento de 21% em relação ao ano passado, influenciado pelo aumento do Ebitda no setor de concessões rodoviárias, pelo início da cobrança de pedágio da

ECO101 e pela venda de participação na STP.

A margem Ebitda, por sua vez, alcançou 49,3%, com crescimento de quatro pontos percentuais em relação a 2013.

viveiro de mudas

48 ECORODOVIAS

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Caixa e endividamento consolidado O Grupo EcoRodovias encerrou o exercício de 2014 com saldo de caixa disponível e aplicações financeiras em títulos e valores mobiliários de R$ 660,7 milhões, abaixo dos R$ 1.152,6 milhões de 2013. Essa redução se relaciona ao incremento de pagamentos de dividendos e juros sobre capital próprio, juros sobre a dívida e execução do Capex em 2014, aspectos parcialmente compensados pela venda de participação na STP.

A dívida bruta atingiu R$ 4.185,8 milhões em dezembro de 2014, sendo 23% no curto prazo e 77% no longo prazo, representando um aumento de 13,1% quando compa-rado ao ano anterior.

Investimentos (Capex) O Capex consolidado pela EcoRodovias em 2014 totalizou R$ 1 bilhão, acima dos R$ 758,2 milhões do ano anterior.

Os principais investimentos foram feitos na área de concessões rodoviárias,* com serviços de pavimentação e conservação e aquisição de hardware e equipamentos de pedágio para a ECO101, além das obras relacionadas ao aditivo contratual na Ecovias dos Imigrantes e às marginais da Rodovia Ayrton Senna (Ecopistas).

*Conforme os critérios de contabilização estabelecidos pelas normas contábeis (IFRS/ICPC) para as concessões de rodovias, os investimentos são contabilizados como custo de construção (ativo intangível) ou custo de manutenção (provisão para manutenção).

2014

CapEX prÓ-ForMa (EM MiLhõES DE r$)

iNTaNgívEL/ iMoBiLiZaDo

CUSTo DE MaNUTENção ToTaL

Concessões rodoviárias 811,6 78,6 890,2

Ecovias dos Imigrantes 330,6 31,1 361,2

Ecopistas 131,2 – 131,2

Ecovia Caminho do Mar 47,8 6,9 54,7

Ecocataratas 18,4 39,8 58,2

Ecosul – Rodovias do Sul (100%) 47,2 0,8 48,0

ECO101 (100%) 236,4 – 236,4

Ecoporto Santos 97,7 – 97,7

Outros¹ 22,5 – 22,5

CAPEX 931,8 78,6 1.010,4

1Consulta Serviços e holding.

R$ 650 milhõesé o Capex estimado para o ano de 2015

2,4x é o indicador de dívida líquida financeira/Ebitda apurado em 2014 (em 2013: 2,1x)

viveiro de mudas

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 49

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Em 2014, as ações da EcoRodovias, negociadas sob a sigla ECOR3, apresentaram volume financeiro diário médio de R$ 20,1 milhões e volume médio diário de negócios de 5,2 mil. As ações da EcoRodovias compõem o Ibovespa – índice composto de empresas com ações mais negociadas e de maior valor no País.

Essa posição revela a importância da EcoRodovias no mercado de ações brasileiro. Pela quarta vez consecutiva, as ações da Companhia também figuramnacarteiradoÍndicedeSustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa, refletindo os esforços em prol da responsabilidade na execução da estratégia de negócios.

Mercado de capitais

DividendosAo longo de 2014, a Companhia efetuou o pagamento de dividendos no valor de R$ 798,5 milhões, sendo R$ 586,1 milhões referentes à reversão de

reserva de lucros relacionados a exercícios anteriores e R$ 212,4 milhões relativos aos resultados intermediários de 2014. O Grupo tem como política a distribuição de, no mínimo, 50% do lucro líquido.

Ecopistas

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gestão ambiental UNgC-7, 8, 9

Em sintonia com as Diretrizes de Sustentabilidade, a gestão am-biental da EcoRodovias tem como compromisso principal a adoção das melhores práticas para a con-servação e a mitigação de impactos no meio ambiente. O Sistema de Gestão Integrada (SGI) estabelece as metas para aprimorar a gestão de recursos naturais, dar preferên-cia a alternativas menos poluentes de operação, reduzir o consumo de insumos e materiais e destinar cor-retamente os resíduos provenientes das atividades da Companhia.

O aprimoramento dessas práticas e o trabalho de monitoramento dos indicadores seguem as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e o reporte do balanço social do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Eco-nômicas (Ibase) – importantes ferra-mentas de evolução para a gestão.

Nas concessões de rodovias e operações logísticas e portuárias, o Grupo aposta na conquista de certificações diversas sobre saúde, segurança e meio ambiente – como ISO 9001, ISO 14001 e OhSAS 18001 – para assegurar a padroni-zação de sistemas e procedimentos nas unidades de negócio.

Desde 2011, todas as concessões rodoviárias do Grupo contam com as certificações de segurança e meio ambiente – na ECO101, operada desde 2013, isso deverá ocorrer em 2015. Durante o ano, houve avanços na preparação da Elog (Clia Santos) para certificar-se na ISO 14001, com previsão, também, para 2015. Além disso, foi iniciada a prepara-ção para o Grupo EcoRodovias se autodeclarar aderente aos requisitos da ISO 26000, ligada à responsabili-dade social, no início de 2015.

R$ 9,2milhões foram investidos pela EcoRodovias em projetos, obras e iniciativas ambientais. Os investimentos se mantiveram estáveis com relação ao ano anterior GRI G4-EN31

Ecovias

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Desde 2009, o Grupo possui um la-boratório de pavimentação próprio, credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecno-logia (Inmetro) na norma ISO/IEC 17025. Para que isso acontecesse, a empresa contratou uma consul-toria especializada e deu início à participação em Programas Interla-boratoriais de Asfalto. Em 2010, o laboratório foi recomendado para a acreditação da norma pelo Inmetro.

A busca por avanços e melho-rias depois da acreditação é uma constante no laboratório, que busca aumentar o apoio a todas as concessões. Essa atuação ficou clara na participação que as demais empresas controladas tiveram em relação aos ensaios realizados para a Ecovias dos Imigrantes, local de instalação do laboratório. Em 2014, o percentual de ensaios para as demais unidades em relação ao total chegou a 16,96%, variando mês a mês, conforme as necessida-des de cada unidade de negócio.

Normalmente, os ensaios estão relacionados a: a) materiais asfál-ticos; b) ponto de amolecimento (anel e bola); c) pontos de fulgor e de combustão em vaso aberto Cleveland – derivados de petróleo; d) viscosidade em temperaturas elevadas usando um viscosímetro rotacional (material asfáltico de alta viscosidade); e e) viscosidade Saybolt Furol (material asfáltico).

Inovação, pesquisa e redução de impactos GRI G4-EN27

Para a Ecopistas, são feitos ensaios periódicos (semanais a quinzenais); nas demais unidades, são ensaios pontuais de checagem de ligantes asfálticos, projetos de misturas e ensaios de dano por umidade induzida, eventualmente apoiando estudos de laboratórios locais.

Além disso, há iniciativas específicas para temas ambientais, desenvolvidas dentro de cada unidade de negócio, como descrito a seguir.

• materiais – as empresas con-troladas utilizam papel reciclado e são incentivadas a abastecer seus veículos com etanol. Para diminuir a geração de resíduo, fresados de as-falto são usados para a contenção de encostas, fundações, camadas de pavimento, pátios e outros. Em 2014, a Ecocataratas estendeu o uso de etanol a toda a sua frota veicular de uso direto.

• Água – além das campanhas de conscientização, o Grupo faz manutenção de poços artesianos e aposta em sistemas de controle de vazão em sanitários. Atualmente, nenhuma unidade de negócio utiliza água de reúso em seus processos. GRI G4-EN10

• Emissões – veículos fretados fazem o transporte de colabora-dores e algumas unidades, como Ecocataratas, monitoram o fator de emissão de parte de sua frota. Outra ação para reduzir o consumo de combustível, as emissões, a poluição sonora e outros impactos decorrentes do transporte é o es-tímulo a caronas e deslocamentos conjuntos. Além disso, as controla-das investem em videoconferências para reduzir deslocamentos e na modernização e substituição de fro-ta de veículos, a fim de obter maior eficiência. GRI G4-EN30

• poluição sonora – plantio de vegetação, utilização de asfalto--borracha (mais silencioso, aplicado na Ecopistas, por exemplo) e outras tecnologias e processos são im-plantados para minimizar os ruídos à beira de rodovias. O monitora-mento de ruídos ambientais é feito regularmente na Ecopistas e na Ecocataratas.

• resíduos – unidades como Ecovias dos Imigrantes e Ecopistas utilizam material asfáltico reciclado e promovem a coleta seletiva em todos os pontos administrados.

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Indicadores ambientais

gEstão dE rEsíduos

A Companhia opera em sintonia com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), destinando adequadamente todos os tipos de resíduos gerados nas operações, segundo metas anuais para cada unidade de negócios. Em 2014, foram geradas 16 mil toneladas de resíduos não perigosos, com 100% sendo encaminhados para reciclagem ou aterro sanitário.

Treinamentos e simulados são orga-nizados trimestralmente para os co-laboradores das concessões rodovi-árias, no Ecoporto Santos e na Elog, no intuito de prevenir acidentes e derramamentos significativos.

Por meio dos programas de atendi-mento a emergências e do Programa de Prevenção e Redução de Aciden-tes (PRA), a Companhia busca redu-zir o volume de ocorrências nas es-

Derramamentos e ocorrências: olhar preventivo

tradas. Nos períodos de treinamento e simulado, as pistas são fechadas para situações de tombamento de cargas e encostas, acidentes de caminhões com produtos químicos e vítimas, colisões, remoção de vítimas e tempo de resgate.

Em 2014, foram organizadas iniciati-vas preventivas nas seis concessões rodoviárias. A EcoRodovias registrou 16 episódios de derramamentos,

relacionados a acidentes de veículos de carga e ocorrências com cimento asfáltico. Os casos mais relevantes ocorreram na Ecovia (rodovia BR-277), altura do município de Morretes, onde houve vazamentos de óleo de xisto (12 mil m³) e resina de madeira (38,1 mil m³). Os impactos ambientais foram mitigados com a construção de barreiras de contenção e a instalação de barreiras de rio e mantas absor-ventes. GRI G4-EN24

Ecovia

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 53

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pEgada hídrica

há quatro anos, todas as empresas controladas possuem metas anuais para diminuir o consumo de água. Ações de conscientização e mudanças de equipamentos são alguns dos principais recursos. Em 2014, o consumo de água na Ecosul foi 11% menor, fruto de diversas ações de troca de equipamentos e campanhas de sensibilização.

consumo dE Água (em m³) GRI G4-EN8

108.275,00 0 0 72.138,45 180.413,45

Abastecimento Efluentes reutilizados Água de chuva

Água subterrânea Total geral

EnErgia

Programas de eficiência energética norteados por pesquisas conduzidas pela Diretoria de Tecnologia e melhorias operacionais, algumas delas apoiadas por metodologias consolidadas, como Lean Six Sigma, proporcionaram, mesmo com a entrada da ECO101

no escopo dos cálculos, incremento de apenas 1% no consumo de energia total do Grupo.

A unidade mais eficiente foi a Ecovias (SP), com redução de 17% em seu consumo de energia em relação ao ano anterior.

Considerando o total de consumo de energia elétrica (46.230.833 kWh) e o número de empregados (6.192), a intensidade energéti-ca do Grupo EcoRodovias é de 7.466,219 t. GRI G4-EN5

Ecoporto

54 ECORODOVIAS

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gasEs dE EfEito Estufa GRI G4-EN19

Desde 2012, a EcoRodovias relata sua performance de emissões de gases de efeito estufa ao Carbon Disclosure Program (CDP). O CDP é uma organização internacional sem fins lucrativos que fornece o único sistema global para empresas e cidades medir, divulgar, gerenciar e compartilhar informação ambiental vital. Em 2014, o Grupo foi reconhecido como uma das dez empresas mais transparentes do País, em ranking próprio do CDP, como reflexo da qualidade da informação monitorada e reportada à sociedade.

Em 2014, o Grupo registrou redução total de 12% em suas emissões do escopo 1. Essa redução se deu principalmente

em função de melhorias operacionais focadas em eficiência, aplicadas a todos os negócios do Grupo. Como prática já consolidada, a EcoRodovias estabeleceu meta de redução de emissões de GEE atrelada à remuneração variável de seus executivos e primeiro e segundo escalão, alavancando iniciativas que visam à performance ambiental. Os resultados dessa meta podem ser observados no quadro abaixo.

Já com relação ao escopo 2, houve um incremento nas emissões, na ordem de 40%. Isso se deve à inclusão da ECO101 no inventário de emissões e ao aumento significativo do fator de emissões para cálculo, por conta da utilização cada vez mais comum de termelétricas no Brasil.

2,4% foi o percentual de redução obtido nas emissões relativas a diesel das concessionárias de rodovias. Esse resultado foi alavancado por uma série de ações com foco em eficiência. A meta inicialmente proposta foi de reduzir 0,5% (2014 x 2013)

2,6 toneladasde CO2/colaborador GRI G4-EN18é a intensidade das emissões de escopo 1 (diretas) do Grupo

total dE EmissõEs por nEgócio (tco2)* gri g4-En15, g4-En16, g4-En17

*Considera os seguintes gases: CO2, CH4, N2O e HFCs.

ESCopo 3 (por NEgÓCio)

Concessões 2.052

Elog 94

Ecoporto Santos 133

Total 2.280

ESCopo 1 (por NEgÓCio)

Concessões 5.996

Elog 2.730

Ecoporto Santos 7.841

Total 16.567

ESCopo 2 (por NEgÓCio)

Concessões 3.604

Elog 1.532

Ecoporto Santos 1.126

Total 6.263

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 55

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biodivErsidadE gri g4-En11

A EcoRodovias apoia a manutenção de parques e áreas de preservação nas proximidades das rodovias e reali-za campanhas de combate ao comér-cio ilegal de plantas e animais. Cada concessionária tem autonomia para traçar suas metas e definir a gestão dos impactos, sempre em linha com as Diretrizes de Sustentabilidade.

A Ecovias, a Ecovia e a Elog são as unidades de negócio situadas pró-ximo ou dentro de áreas protegidas ou de alto valor de biodiversidade. No caso da Ecovia, as áreas situam--se nas rodovias BR-277 (APA estadual do Rio Pequeno, AEIT do Marumbi, APA estadual de Guaratu-ba e Parque Nacional Saint-hilaire/Lange), PR-508 (Parque Nacional Saint-hilaire/Lange) e PR-407 (Flo-resta Estadual do Palmito).

A Ecovias tem operações – postos de pedágio, postos de pesagem e interligações – dentro e nas ad-jacências do Parque Estatual da Serra do Mar, uma das maiores

reservas de Mata Atlântica do Bra-sil. Já a Elog possui um centro de distribuição desocupado na rodovia dos Imigrantes, em área protegida.

Entre os projetos de gestão da bio-diversidade executados pelas unida-des estão os descritos a seguir.

• Ecopistas – a campanha Segure o Bicho, implantada há quatro anos, tem o objetivo de diminuir o atropelamento de animais nas pistas.

• Ecovia – o programa de monito-ramento da fauna atropelada, implantado em 2008, registrou 527 animais acidentados em 2014. A concessionária desen-volve também um projeto de mapeamento, quantificação e identificação de árvores exóti-cas e que invadem as linhas de tráfego nas rodovias BR-277, PR-508 e PR-407. Entre 2010 e 2014, já foram remanejadas 1.520 árvores desse tipo.

• Ecocataratas – a concessionária mantém um levantamento da fauna atropelada que se concentra entre Guarapuava e Foz do Iguaçu (PR), por causa da incidência de acidentes nesse trecho. No programa relacionado à flora, a empresa tem compromisso firmado com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Um projeto implantado em 2013 e que se estendeu por 2014 está relacionado à construção e à adequação de bacias de contenção para produtos químicos perigosos, em pontos distintos.

• Ecosul – um dos investimentos está nas palestras em escolas, a fim de promover a educação ambiental. A concessionária também promove campanhas para usuários. Outro plano é realizar campanhas em praças de pedágio, com distribuição de panfletos a respeito de curiosidades sobre a fauna regional.

Ecopistas

56 ECORODOVIAS

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impacto social UNgC-1, 2, 4, 5, 6

Com negócios que influenciam o dia a dia de diversos públicos de interesse, a EcoRodovias mantém políticas e diretrizes que buscam reforçar o impacto social positivo de suas unidades de negócio.

Inspirada pelos oito pilares das Diretrizes de Sustentabilidade, a Companhia enxerga a construção de relações de desenvolvimento mútuo, a promoção da educação, da cidadania e da responsabilida-de ambiental e o estabelecimento de modelos de negócio justos, éticos e íntegros como alavan-

cas de geração de valor para os negócios e, também, para seus públicos de interesse.

Considerando os vários impactos econômicos – como a facilitação de fluxos comerciais e o estímulo ao desenvolvimento de regiões afeta-das por suas rodovias e instalações logísticas – e sociais, incluindo a geração de emprego e renda, a Política de Gestão Integrada esta-belece processos para direcionar investimentos na comunidade, rela-ções com entidades e organismos e práticas comerciais e de negócios.

Na esfera da responsabilidade social, a empresa aborda temas relacionados ao público interno, às práticas comerciais, ao engajamento de stakeholders e à promoção da diversidade, da ética e da integridade na cadeia de valor e desenvolve projetos socioambientais nas comunidades lindeiras. Entre os públicos impactados estão colaboradores, usuários, fornecedores, comunidades, acionistas, investidores, governo, imprensa, ONGs, instituições financeiras e entidades de classe.

Público internoAo longo do tempo, a aquisição de concessões rodoviárias – a mais recente foi a ECO101 – e a entrada do Grupo em novos negócios, como portuário e logís-tica, geraram um crescimento de colaboradores que saltou de 2 mil, em 2010, para mais de 6 mil, em 2014. Esse cenário motivou a Companhia a rever seu modelo de gestão de pessoas e a investir em uma visão mais estratégica, pautada pela integração cultural e pela alta performance. há um ano, a criação da Diretoria de Gestão de Pessoas, com reporte à Presidên-cia, representou um avanço nessa direção. gri g4-10

A principal missão da área é analisar os diferentes negócios do Grupo e garantir que todos ope-rem dentro de um mesmo modelo compartilhado e colegiado, capaz de atender a demandas e espe-cificidades de cada unidade. O foco é investir no desenvolvimento profissional dos colaboradores e na capacitação de lideranças.

Para obter insumos e planejar melhorias, a EcoRodovias aplica a Pesquisa de Clima Organizacio-nal desde 2005. Aspectos como liderança, engajamento, estímulo ao desenvolvimento, foco no cliente, saúde e segurança são disponibili-zados para avaliação de 100% dos colaboradores – em média, a cada dois anos.

Em 2014, a pesquisa foi nova-mente aplicada, em um universo de 5.679 pessoas, nas concessões rodoviárias, na Elog e no Ecoporto Santos, e a adesão foi de 81%, ou seja, 4.612 colaboradores respon-deram à pesquisa, acima da média de mercado, de 80%. A favorabi-lidade aferida de todas as 67 ques-tões do questionário (avaliação geral positiva) foi de 73%.

O olhar voltado ao desenvolvimen-to de lideranças e colaboradores estimula investimentos nas ferra-mentas de análise de desempenho e gestão de carreiras – assim, a Companhia atrai, orienta e retém

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 57

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seus talentos de forma contínua. Por meio do Programa de Avalia-ção de Desempenho EcoRodovias (PADE), coordenado pela área corporativa e revisado em 2013, 100% dos colaboradores ele-gíveis em todas as unidades de negócio foram avaliados em um ciclo em 2014. GRI G4-LA11

Ao longo do ano, promoções inter-nas foram realizadas, estimuladas pelos resultados obtidos e vincula-das à estratégia de valorização do capital humano na organização. Em 2014, foram trabalhadas 2.144 vagas, das quais 287 foram fecha-das via recrutamento interno, com um percentual de aproveitamento interno de 13,38%.

O Grupo EcoRodovias não mantém programas de treinamento de cola-boradores especificamente volta-dos à gestão de competências e à preparação para a aposentadoria. GRI G4-LA10

100% DOS COLABORADORES DA EcoRodovias são abrangidos por convenções coletivas. Não exis-te prazo mínimo estabelecido para notificações sobre mudan-ças operacionais relevantesgri g4-11 GRI G4-LA4

No Código de Conduta Empresarial, disseminar o respeito à diversidade de gênero e à igualdade de oportuni-dade em todas as empresas contro-ladas é um requisito de gestão. Dis-criminação e preconceito de cunho econômico, social, político, étnico e de orientação sexual e gênero são práticas proibidas nas relações da EcoRodovias com usuários, forne-cedores, prestadores de serviço, investidores e outros públicos.

Respeito à diversidade gri g4-hr7

Em 2014, não foram registrados casos de discriminação em nenhu-ma das unidades de negócio. Mais de 57% dos colaboradores rece-beram treinamentos focados em aspectos de direitos humanos. GRI G4-HR2, G4-HR3

Um dos aspectos relevantes, nesse quesito, são as práticas de segu-rança, em especial os treinamentos destinados aos colaboradores

próprios que atuam em postos de vigilância de instalações, patrimô-nio e operação. Em 2014, 84,6% desses colaboradores receberam treinamentos específicos sobre direitos humanos, contemplando as unidades Ecovia e Elog. No Ecopor-to Santos, 100% dos colaborado-res responsáveis pela segurança patrimonial receberam treinamen-tos sobre o tema.

Qualificação e desenvolvimento Para suprir as necessidades dos colaboradores e do negócio, a EcoRodovias investe em treinamentos por meio de programas técnico-operacionais, comportamentais e de liderança, segurança do trabalho, qualidade e meio ambiente, entre outros. As iniciativas voltadas para o desenvolvimento profissional incluem treinamentos online e externos, além de bolsas de estudos e idiomas.

Uma das principais novidades de 2014 foi a Academia Corporativa – que tem a incumbência de centra-lizar os programas de treinamento, em substituição à antiga Academia de Competências. Com atuação em três principais frentes – Escola de Líderes, Escola Operacional e Escola de Excelência –, a Academia Corporativa ofereceu 64.298 mil horas de treinamento em 2014. O investimento em treinamento e ca-pacitação por meio dessa estrutura alcançou R$ 2,5 milhões.

58 ECORODOVIAS

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iNDiCaDorES DE SaúDE E SEgUraNçagri g4-La6

CoLaBoraDorES prÓprioS

(2014)**TErCEiroS***

(2014)** 2014 2013 2012

homEns mulhErEs homEns mulhErEs total* total* total*

Óbitos registrados 0 0 2 0 2 0 0

Número de lesões 61 70 51 0 182 88 70

Número de doenças ocupacionais 0 0 0 0 0 23 0

Número de dias perdidos 549 646 12.384 0 13.579 511 498

*Dado considerando homens e mulheres.**Não considera Ecoporto Santos, que registrou 15 lesões (homens), 372 dias perdidos, nenhum óbito e nenhuma doença ocupacional.***Não considera Elog, pois a empresa não faz gestão dessa informação.

Trabalho saudável e seguroPela própria natureza da atividade, empresas de infraestrutura e logística têm na segurança do trabalho um tema que requer atenção especial. Na EcoRodovias, esse compromisso é formalizado pelo Sistema de Gestão Integrado, voltado para a saúde e a integridade física dos colaboradores e prestadores de serviço. Esse sistema também monitora indicadores e descreve as responsabilidades da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).

Todas as empresas pertencentes ao Grupo, exceto Elog e ECO101, são certificadas pela OhSAS 18001, norma internacional que atesta a gestão da segurança no trabalho, e buscam a melhoria contínua nesse aspecto, por meio de programas corporativos e iniciativas locais.

As Cipas são constituídas anual-mente, em atendimento à legis-lação vigente, e têm a função de atuar de forma integrada na gestão do tema e na prevenção de inci-dentes e de doenças ocupacionais. A comissão também auxilia na investigação de incidentes e possui conhecimento para a prestação de primeiros socorros e saídas de áreas com sinistro. Já o SESMT é composto de médicos, enfermei-ros, engenheiros e técnicos em segurança do trabalho, cuja função é trabalhar no atendimento diário e na promoção de treinamentos sobre o tema.

Os acordos formais com sindica-tos também incluem cláusulas de saúde e segurança no trabalho e de temas como equipamentos de proteção individual (EPIs), Cipas, comunicação de acidentes de trabalho, vistorias de segurança, treinamento e educação e sistemas de reclamação. gri g4-la8

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As atividades executadas pelos colaboradores da EcoRodovias não são consideradas perigosas ou insalubres, sendo gerenciadas e monitoradas em termos de riscos e oportunidades de melhoria. Não há risco de doenças específicas considerado relevante, à exceção de ocorrências pontuais de esforço por lesão repetitiva (LER) e es-tresse, nas operações de logística (Elog). gri g4-la7

A EcoRodovias realiza uma série de ações relacionadas à saúde e à segurança do trabalho, como os Diálogos da Segurança, em periodicidade

SUDESTE SUL

ECoroDoviaS ECoiNFra ELog SUDESTE porToS ECoviaS ECopiSTaS ECo101 ECovia ECoSUL ECoCaTaraTaS ELog SUL ToTaL

grupo dE cargo m h m h m h m h m h m h m h m h m h m h m h m h

Conselho -  -  -  10 -  -  -  -   -  -  -  - -  -  -   - -  -   -  - -  -    10

Diretoria 1 7 -  5 -  4 -  3 -  1 -  1 -  1 -   - -  1 -  1 -  -  1 24

Gerência 6 17 3 5 8 20 4 7   2  - 2 -  4  - 3 -  3 1 2 1 7 23 72

Assessor  - 2 1 1 -  -  -  2 1 4 1 -  -  1 -  -   -  - -  -  -  -  3 10

Coordenador 13 21 2 2 10 29 11 17 3 12 2 8 1 11 5 5 1 8 3 7 3 5 54 125

Administrativo 264 208 12 2 99 110 100 163 19 35 12 17 19 17 15 17 20 19 15 21 51 40 626 649

Atendimento 6 95 2 -  126 663 83 1.271 313 200 300 85 197 177 46 84 120 122 140 128 45 327 1.378 3.152

Estagiário 1 1 -  1 2 2  - 1  - -  -  -  -  -  -  -  1 -  -  -   - -  4 5

Aprendiz -  -  -  -  4 3  - -   - -  1 1  -  - 3 4 5 8 5 5 12 5 30 26

Total 291 351 20 26 249 831 198 1.464 336 254 316 114 217 211 69 113 147 161 164 164 112 384 2.119 4.073

Colaboradores por gênero, nível hierárquico e região* gri g4-10

*A EcoRodovias está aprimorando seus processos, a fim de apresentar os dados referentes a terceiros no próximo ano.

100%DOS COLABORADORES DAEcoRodovias são representados por comitês de saúde e segurança gri g4-la5

que varia de unidade para unidade (semanal ou quinzenal), a elaboração de mapas de riscos e a Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat), com a participação dos terceiros em reuniões mensais. Em 2014, a Sipat teve a participação de 80,24% dos colaboradores de todas as unidades.

Outros programas corporativos são Saúde Ativa (que atua na prevenção de doenças e é destinado a todos os colaboradores), Probem, cursos pré-natal, ginástica laboral e Saúde do Caminhoneiro.

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SUDESTE SUL

ECoroDoviaS ECoiNFra ELog SUDESTE porToS ECoviaS ECopiSTaS ECo101 ECovia ECoSUL ECoCaTaraTaS ELog SUL ToTaL

grupo dE cargo m h m h m h m h m h m h m h m h m h m h m h m h

Conselho -  -  -  10 -  -  -  -   -  -  -  - -  -  -   - -  -   -  - -  -    10

Diretoria 1 7 -  5 -  4 -  3 -  1 -  1 -  1 -   - -  1 -  1 -  -  1 24

Gerência 6 17 3 5 8 20 4 7   2  - 2 -  4  - 3 -  3 1 2 1 7 23 72

Assessor  - 2 1 1 -  -  -  2 1 4 1 -  -  1 -  -   -  - -  -  -  -  3 10

Coordenador 13 21 2 2 10 29 11 17 3 12 2 8 1 11 5 5 1 8 3 7 3 5 54 125

Administrativo 264 208 12 2 99 110 100 163 19 35 12 17 19 17 15 17 20 19 15 21 51 40 626 649

Atendimento 6 95 2 -  126 663 83 1.271 313 200 300 85 197 177 46 84 120 122 140 128 45 327 1.378 3.152

Estagiário 1 1 -  1 2 2  - 1  - -  -  -  -  -  -  -  1 -  -  -   - -  4 5

Aprendiz -  -  -  -  4 3  - -   - -  1 1  -  - 3 4 5 8 5 5 12 5 30 26

Total 291 351 20 26 249 831 198 1.464 336 254 316 114 217 211 69 113 147 161 164 164 112 384 2.119 4.073

A adequação das operações do Ecoporto Santos, com programas de redução de acidentes e de saúde ocupacional, levantamentos de perigos e análises preliminares de riscos e tarefas, gerou redução expressiva no volume de ocorrências.

Ecoporto Santos em prol da segurança

Em 2013, foram 53 acidentes típicos e 40 de trajeto na unidade de negócio; em 2014, o volume caiu para 15 e 16 relatos, respectivamente, com diminuição de 75%.

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O Grupo EcoRodovias implementou há três anos, na Ecovias dos Imigrantes, o Programa para o Bem-Estar do Colaborador (Probem), direcionado para colaboradores e seus dependentes que necessitam de apoio de profissionais da área de psicologia, psiquiatria, assistências social e jurídica e consultoria financeira.

Probem

Por meio de uma central de aten-dimento externa (0800) 24 horas, um psicólogo ou assistente social atende os colaboradores. Esse pro-fissional avalia a situação e enca-minha o funcionário para uma rede composta de mais de 4 mil profis-sionais. O programa oferece acom-panhamentos periódicos a partir da primeira consulta. Em 2014, 57 pessoas receberam atendimento.

MEio pEríoDo iNTEgraL ToTaL

h m h m h m

sudEstE

ECORODOVIAS 2 2 349 289 351 291

ECOINFRA 1 - 25 20 26 20

ELOG SUDESTE 6 6 825 243 831 249

PORTOS - 1 1.463 198 1.464 198

ECOVIAS 17 5 249 319 254 336

ECOPISTAS 3 1 111 315 114 316

ECO101 - - 211 217 211 217

sul

ECOVIA 4 3 109 66 113 69

ECOSUL 8 6 153 141 161 147

ECOCATARATAS 5 5 159 159 164 164

ELOG SUL 5 12 379 100 384 112

Total 40 52 4.033 2.067 4.073 2.119

Colaboradores por gênero, região e tipo de contrato gri g4-10

62 ECORODOVIAS

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Por ser uma operadora de con-cessões públicas, a EcoRodovias mantém contato frequente com o governo e órgãos reguladores para fornecer informações referentes ao cumprimento de normas e obriga-ções legais, expressas em con-tratos ou nas diversas legislações aplicáveis ao setor.

Todas as empresas do Grupo são submetidas regularmente à fis-calização e a auditorias externas, conforme legislação vigente, e atuam em conformidade com a Lei Eleitoraln.º9.504/97,quevetaacontribuição financeira a campa-nhas eleitorais, partidos políticos e instituições correlatas.

Poder público e setor

Pela mesma razão, a Companhia não pratica lobby e não levanta pretensões no poder conceden-te, caso não sejam entendidas como legítimas, fundamentais ou aplicáveis ao setor como um todo. O relacionamento com entidades municipais e estaduais é direto no caso de diálogos para elaboração de projetos sociais e investimen-tos com benefício à comunidade. A EcoRodovias também não re-cebe ajuda financeira do governo. GRI G4-EC4

Os mesmos princípios orientam a EcoRodovias em suas relações com concorrentes, parceiros de

negócios e demais players do setor. No âmbito da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), a Companhia contribui para a discussão de políticas públicas que viabilizem os projetos do segmento e o desenvolvimento do País, além de fazer parte do Comitê Externo de Segurança do Trabalho, vinculado à associação. A EcoRodovias é terminantemente contra práticas de concorrência desleal, corrupção ou fraude em participação de processos licitató-rios, temas expressos no Código de Conduta Empresarial (leia mais na p. 21). gri g4-16

Ecovia

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Fornecedores e terceiros

hoje, 20.596 empresas fazem parte da cadeia de fornecimento da EcoRodovias, distribuídas em sete categorias: serviços espe-ciais, serviços diversos, materiais e equipamentos, materiais de im-pacto ambiental, serviços básicos essenciais e obrigatórios, serviços de atendimento a convênio com a Polícia Militar e fornecedores de grande porte. Em 2014, 76% do total de gastos com compras (R$ 1.985.144.272) contemplou fornecedores locais – ou seja, dos estados em que as unidades de negócio estão situadas. gri g4-12

O Código de Conduta Empresarial é o principal documento que rege as relações mantidas entre a EcoRodo-vias e seus fornecedores, abordando diversos aspectos sociais, ambien-tais e econômicos – como a proibi-ção de uso de mão de obra infantil, trabalho escravo ou análogo ou qualquer tipo de violação de direitos humanos, sob pena de rescisão con-tratual imediata, conforme o anexo Condições Gerais de Contratação de Serviços, presente em todos os contratos de negócios. Além disso, a Companhia reconhece seu papel na avaliação, no monitoramento e na qualificação de sua cadeia de valor.

As concessionárias de rodovias terceirizam a grande maioria de seus serviços de engenharia. Nesses casos, por haver atividades que acontecem longe de grandes centros urbanos, com uso de mão de obra menos qualificada e muitas vezes com quarteirização, o Grupo considera o risco de ocorrência de trabalho infantil ou análogo à escra-vidão nas pontas da cadeia, o que

estimula diversas medidas preven-tivas e de gestão da conformidade. gri g4-hr5, g4-hr6

Desde 2012, um sistema de ca-dastro atua como banco de dados de fornecedores, a fim de geren-ciar desde a escolha dos presta-dores de serviço até a análise de seu desempenho, passando pelo acompanhamento da validade de documentos e certidões e homolo-gações relacionadas às leis traba-lhistas, tributárias, ambientais e de direitos humanos. Na ferramenta, fornecedores irregulares ou com histórico de avaliações negativas são bloqueados.

Todas as empresas contratadas participam de treinamentos sobre o Sistema de Gestão Integrado (SGI) do Grupo, a fim de conferir sintonia aos processos e práticas. há, ainda, capacitações específicas para profissionais terceirizados que prestam serviços como os de guincho, segurança/vigilância, socorro pré-hospitalar e operação de tráfego. Em 2014, em torno de mil parceiros de negócios foram informados sobre os procedimentos e as políticas anticorrupção da Eco-Rodovias, e os contratos mantêm cláusulas específicas sobre comba-te à mão de obra escrava e infantil. gri g4-so4

Outro aspecto que foi alvo de investimentos nos últimos anos é a avaliação de fornecedores segundo critérios ambientais. Em 2014, cinco empresas foram avaliadas e identificadas como promotoras de possíveis impactos ao meio ambiente. São fornecedores de

serviço de atendimento pré-hos-pitalar nas rodovias, que podem causar contaminação de solo por descarte inadequado de resíduos, e de atendimento mecânico, que podem contaminar solo e recursos hídricos, em função de operação inadequada. Com esses parceiros, foram traçados planos de melhoria. GRI G4-EN33

Não faz parte da política formal da Companhia a preferência por contratações de fornecedores locais. No entanto, é feita a busca por empresas localizadas próximo das unidades de negócio, para facilitar o desenvolvimento do projeto em termos de custo e qua-lidade técnica. Em virtude disso, a maior parte das necessidades das empresas controladas acaba sendo suprida localmente.

A fim de aprimorar suas ações no eixo de fornecedores, a EcoRodo-vias participa do projeto Inovação e Sustentabilidade na Cadeia de Valor (ISCV), que busca promover práticas inovadoras em pequenos e médios negócios na cadeia de grandes empresas.

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Desenvolvimento da comunidade

Educação, saúde, segurança, comportamento no trânsito e meio ambiente são alguns dos temas tra-balhados pelo investimento social do Grupo EcoRodovias. Com foco nas comunidades lindeiras, situadas próximo às rodovias e operações logísticas e portuárias, recursos são direcionados a fim de estreitar laços com a população e contribuir para o desenvolvimento local.

As operações de concessões rodo-viárias possuem alguns impactos potencialmente negativos sobre as comunidades locais, incluindo prejuízos econômicos, ambientais

(principalmente contaminação do solo, do ar e da água) e de saúde e segurança nas comunidades, por conta de acidentes com veículos que transportam cargas perigosas; riscos de atropelamentos; poluição atmosférica e sonora nos arredores das estradas; alterações em corpos hídricos e impermeabilização do solo; e supressão de vegetação, entre outros. gri g4-so2

Para mitigar esses impactos e re-forçar a contribuição da Companhia para o desenvolvimento local, nos últimos anos a atuação na comu-nidade é guiada pelo trabalho dos

comitês das unidades de negócio e corporativo de sustentabilidade, responsáveis por mapear, selecio-nar e direcionar investimentos aos programas. Um dos principais, hoje, é o Ecoviver (veja texto na página seguinte).

Todas as unidades de negócio pos-suem ao menos um programa ativo, contemplando diálogo social, avalia-ção e monitoramento de impactos e planos de engajamento da comunida-de. Em 2014, a EcoRodovias aplicou R$ 5 milhões, via leis de incentivo fiscal, em projetos em benefício da comunidade. gri g4-so1

Reconhecendo a exploração sexual de jovens às margens de estradas como um dos principais impactos sociais negativos vinculados ao negócio, o Grupo EcoRodovias é, por meio de todas as suas concessionárias, signatário do Pacto Empresarial Contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Brasileiras. Esse pacto está vinculado à iniciativa Na Mão Certa, da Childhood Brasil, que mobiliza governos, terceiro setor e empresas para combater a exploração sexual infantojuvenil nas rodovias do País.

Combate à exploração sexual

As concessionárias também realizam diversas campanhas educativas e ações preventivas, incluindo palestras sobre o tema – Caminhoneiros Unidos Contra a Exploração Sexual Infantil –, estações de divulgação com lonas e banners e distribuição do Guia Na Mão Certa e de camisetas e folhetos.

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Principal programa socioambiental corporativo da EcoRodovias, o Ecovi-ver trabalha, de forma multidiscipli-nar, conteúdos relacionados à gestão de resíduos, água e energia para alu-nos de escolas públicas. Em 2014, foram alcançadas unidades peda-gógicas de 23 municípios cortados

por rodovias da Companhia, fruto do diálogo com gestores municipais e professores da rede pública.

Desde 2013, o projeto expandiu seu foco, trabalhando com outros temas de sustentabilidade – e não mais resíduos de forma isolada –

Ecoviver aplicados ao cotidiano dos jovens e das crianças. As atividades, orga-nizadas dentro e fora da sala de aula, também envolvem workshops de formação e oficinas de arte para professores, mostras nas escolas e nos bairros e apresentações de teatro profissional.

projeto Ecoviver

66 ECORODOVIAS

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Projetos das unidades de negócio gri g4-so1

Ecovias dos Imigrantes de bem com a vida – realiza ações de educação no trânsito, por meio de uma equipe multidisciplinar que atua em três eixos principais: na minipista, localizada nas dependências da Ecovias; em comunidades; e em escolas do entorno. Desde 2008, foram atendidas mais de 8,6 mil pessoas, incluindo crianças, jovens e adultos. Em 2014, houve ações em 20 escolas.

viveiro de mudas – integra com-pensação ambiental e inclusão de colaboradores com deficiência intelectual. Criado em 2008, viabi-liza a produção de espécies nativas da Mata Atlântica, utilizadas na recuperação e no replantio de áreas desmatadas e em projetos paisa-gísticos das rodovias do Sistema Anchieta-Imigrantes. Até o fim de 2014, mais de 2 milhões de metros quadrados de áreas verdes foram recuperados, com a produção de mais de 500 mil mudas. Isso permi-tiu que a Companhia reduzisse em 50% os custos com reflorestamen-to. No ano, foi implantado um novo sistema de irrigação, e mais duas contratações reforçaram a equipe atuante no projeto, que soma 13 colaboradores.

projeto capacitar – gera trabalho e renda para moradores de comunida-des lindeiras ao Sistema Anchieta--Imigrantes. Em 2014, foram forma-dos 126 alunos, de São Bernardo do Campo e Cubatão, e foi iniciada a formação de operadores de roçadei-ra na Penitenciária de São Vicente, contemplando 60 reeducandos (mão de obra prisional).

Ecovia centro de cidadania/pista Educativa – estrutura de 1,5 mil metros quadrados, na qual crianças de escolas situadas em cidades no entorno da concessionária passam por ações educativas, simulando condições de trânsito.

saúde do caminhoneiro – busca auxiliar na redução de acidentes, ao focar a saúde e a conscientização dos motoristas de veículos pesados. O programa oferece exames de saú-de, orientações sobre doenças sexu-almente transmissíveis (DST/aids) e diagnóstico precoce de doenças.

Ecocataratasreinventar – há cinco anos, trabalha com a capacitação de pessoas, focando a preservação ambiental, em Cascavel (PR). Lonas de publicidade antes descartadas em lixo comum tornaram-se matéria-prima para a confecção de peças, como bolsas e nécessaires. Em 2014, foram confeccionadas 2.996 unidades. Em 2012, o projeto foi expandido para a Ecovia; para 2015, a ideia é contemplar a Ecosul.

Jogue limpo – desde 2014, os bal-des de tinta usados na pintura de sinalização nas rodovias passaram a ser revertidos em lixeiras ecológi-cas, depois de devido tratamento, e destinados às escolas municipais de Cascavel (PR). Só em 2014, foram confeccionadas 453 lixeiras, com 12 escolas contempladas (2.124 alunos assistiram às pales-tras). Desde o início do projeto, fo-ram confeccionadas 1.776 lixeiras, com 44 escolas contempladas e atendimento a 7.340 alunos.

projeto impulsão – apoia jovens atletas de 13 a 16 anos com apoio psicológico, tratamento ortopédico e incentivo aos estudos (bolsas). Em parceria com a prefeitura de Casca-vel (PR) e o setor privado, impactou aproximadamente 180 meninas, em três núcleos de escolas estaduais.

Ecosul viver é o bicho – a concessionária criou este programa em 2011, voltado para a preservação animal. A meta é conscientizar motoristas e donos de animais sobre as invasões de bichos nas rodovias. Em 2014, 34 cavalos receberam assistência veterinária e 55 charretes foram adesivadas.

Educação infantil no trânsito – criado há seis anos, o projeto se concentra na educação de crianças, futuros motoristas, para uma dire-ção defensiva e correta, via pales-tras e prática em minipista. Até o fim de 2014, mais de 60 escolas e quase 3 mil crianças haviam partici-pado do programa.

Eloglogística solidária – o projeto, feito em parceria entre a Elog e a ONG Prato Cheio, atende 8,5 mil pessoas com doação de alimentos para 52 organizações não governamentais, em unidades localizadas na Região Metropolitana de São Paulo. A ONG faz a captação dos doadores de alimentos e seleciona as entidades, enquanto a Elog coordena o transporte entre os postos de coleta e os grupos cadastrados. Em 2014, foram coletadas 130 toneladas de alimentos.

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 67

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4O relatório

68 ECORODOVIAS

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Em mais um ciclo, a Companhia apresenta à sociedade seu desempenho financeiro e não financeiro, segundo diretrizes internacionais de relato

Ecovias

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 69

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Ecocataratas

70 ECORODOVIAS

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Pelo nono ano consecutivo, a Eco-Rodovias torna público seu desem-penho socioambiental e econômico--financeiro por meio deste Relatório de Sustentabilidade, prestando contas de suas atividades a clien-tes, provedores de capital, cola-boradores, poder público e demais stakeholders. gri g4-29, g4-30

Com base na metodologia da Global Reporting Initiative (GRI), o docu-mento é o primeiro nesta trajetória a utilizar a versão G4 – opção Es-sencial – das Diretrizes de Relato, o que estimulou diversas mudanças estruturais e de abordagem da informação. Outras referências importantes são as orientações da Associação Brasileira das Compa-nhias Abertas (Abrasca) e as diretri-zes de relato integrado, atualmente em debate em âmbito global, por meio do International Integrated Reporting Council (IIRC).

Em 2014, o Grupo realizou seu ter-ceiro teste de materialidade, com dinâmicas que envolveram 230 pessoas, entre clientes, comunida-des, colaboradores e formadores de opinião (leia mais na p. 34). A partir de nove temas identificados como materiais, foi definida uma base de 14 indicadores de desempenho GRI para relato. O escopo dos dados cobreoperíodode1.ºdejaneiroa 31 de dezembro de 2014, com algumas informações de caráter qualitativo do primeiro trimestre de 2015. gri g4-28

Adicionalmente, a EcoRodovias opta por também apresentar nes-te relato algumas informações de gestão e desempenho que abarcam indicadores não materiais, porém valorizados no segmento de atuação do Grupo e vinculados à estratégia do negócio. Conteúdos qualitati-vos estão concentrados no próprio

texto, enquanto os dados quanti-tativos são apresentados na seção Indicadores complementares. No total, são reportados 63 indicadores complementares das dimensões GRI nessa seção, cobrindo aspectos como compliance, gestão de forne-cedores e desempenho ambiental.

O conteúdo foi definido a partir dos temas de interesse do setor e do processo de consulta aos públicos, envolvendo entrevistas com os principais executivos da Companhia e coleta de indicadores corporati-vos e das unidades de negócio. Os dados de desempenho econômico--financeiro foram apurados seguin-do critérios estabelecidos pela le-gislação brasileira e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), bem como pelas Normas Internacio-nais de Relatório Financeiro (IFRS). gri g4-18

A abrangência dos indicadores GRI varia, sendo a maioria restrita às concessões de rodovias (Ecovias, Ecopistas, Ecovia, Ecocataratas e Ecosul); alguns também contem-plam as operações logísticas (Elog) e portuárias (Ecoporto Santos). Eventuais diferenças de escopo, al-terações e atualizações que afetem a comparabilidade de dados estão sinalizadas nas tabelas, ao longo do texto. gri g4-22, g4-23

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 71

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Ecovias

72 ECORODOVIAS72 ECORODOVIAS

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indicadores complementaresEm sintonia com as diretrizes GRI, versão G4, o conteúdo principal des-te relatório, exposto nas páginas an-teriores, prioriza a comunicação do desempenho relacionado aos nove temas materiais da EcoRodovias.

No entanto, o Grupo também opta por prestar contas a respeito de alguns aspectos não cobertos pela matriz de temas, como os relacio-nados ao meio ambiente, às práti-cas trabalhistas da Companhia e à

MULTaS, SaNçõES, oCorrêNCiaS E poLíTiCaS

unidadE dE nEgócio dEtalhamEnto E valorEs

Multas e sanções não monetárias por não conformidade com leis e regulamentos GRI G4-SO8

Em 2014, a Ecosul recebeu seis notificações de infração do poder concedente (ANTT), no valor total de R$ 494.896,64.

Esses procedimentos estão relacionados para composição com a ANTT, por meio de um Termo de Ajustamento de

Conduta (TAC) que prevê obras de segurança rodoviária não previstas originalmente no contrato de concessão. Na Ecovias,

foram aplicadas multas pela Artesp por não execução de conservação especial de pavimento (SP-248/055) e por não

remover ou repor defensas metálicas (SP-055), no valor total de R$ 105.162,78

Multas e sanções não monetárias por não conformidade com leis e regulamentos ambientais GRI G4-EN29

Valor total em 2014: R$ 20.502,33 (não considera Ecoporto Santos, Ecopistas e Elog)

Casos de violação de direitos indígenas GRI G4-HR8 Não foram registrados casos de violação nas unidades do Grupo durante 2014

Riscos à liberdade de associação GRI G4-HR4

Não há operações ou fornecedores em que o direito de exercer a liberdade de associação e negociação coletiva seja

ameaçado ou potencialmente impedido. O Grupo monitora esse exercício com relação aos seus fornecedores, por meio de

seus acordos coletivos e convenções coletivas de trabalhoQueixas comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes GRI G4-PR8 Não houve casos

Doações e contribuições para partidos políticos GRI G4-SO6 Não houve doações ou contribuições

Ações movidas por concorrência desleal, monopólio e truste GRI G4-SO7 Não houve casos

Multas por não conformidade com leis e regulamentos ligados ao fornecimento de produtos e serviços GRI G4-PR9

O valor monetário total foi de R$ 105.162,78

Casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing GRI G4-PR7

Não houve casos

Casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a informações e rotulagem de produtos e serviços GRI G4-PR4

Não houve casos

Venda de produtos banidos ou contestados GRI G4-PR6 Não houve casos

gestão de fornecedores. Os dados, apresentados a seguir, também foram coletados e consolidados conforme a metodologia GRI.

Compliance

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 73RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014 73

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aNáLiSES rELaCioNaDaS a DirEiToS hUMaNoS

Acordos e contratos de investimentos significativos que incluem cláusulas de direitos humanos ou que foram submetidos a avaliação referente a direitos humanos GRI G4-HR1

A EcoRodovias entende que investimentos significativos de capital acionário são aqueles relacionados à aquisição de

empresas ou de participação acionária. O Grupo não participou de operações dessa natureza no ano de 2014

Operações submetidas a análises ou avaliações de impactos relacionados a direitos humanos GRI G4-HR9 As empresas não foram submetidas a análises em 2014

Práticas trabalhistas

plano de pensão GRI G4-EC3 A EcoRodovias oferece o benefício a todos os seus colaboradores (concessão), nas modalidades PGBL e VGBL. O Grupo contribui financeiramente conforme o salário do colaborador, entre 1% e 10%. O resgate ocorre na aposentadoria ou no desligamento. Em 2014, R$ 3.111.942,75 foram aplicados pela empresa no plano.

colaboradorEs E mEmbros da govErnança por gênEro, faixa EtÁria E outros indicadorEs dE divErsidadE GRI G4-LA12

  mulhErEs nEgros dEficiEntEs abaixo dE 30 anos

dE 30 a 50 anos

acima dE 50 anos

Conselho 0 0 0 0 0 0

Diretoria 0 0 0 0 7 4

Gerência 14 5 0 1 52 6

Assessor 2 1 0 0 5 3

Coordenador 38 55 0 13 105 11

Administrativo 331 176 31 293 422 38

Atendimento 1.173 1.502 85 1.537 2.221 295

Estagiários 3 2 0 6 0 0

Terceiros 0 0 0 0 0 0

Aprendizes 30 12 0 56 0 0

diversidade

74 ECORODOVIAS

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raZão MaTEMáTiCa Do SaLário DE MULhErES E hoMENS* GRI G4-LA13

administrativo

Analista Jr. 1,03

Analista Pl. 1,00

Analista Sr. 1,02

Assistente Jr. 0,96

Assistente Pl. 1,07

Assistente Sr. 0,95

Especialista 0,96

atEndimEnto

Atendimento 1,00

gErência

Gerente 0,93

Gerente Sr. 1,05

coordEnação

Serviços administrativos 0,93

Serviços técnicos 1,31

Serviços operacionais 0,86

remuneração

*Foram realizados comparativos somente para cargos em que existem ocupações com homens e mulheres. Somente são considerados cargos com carga horária de 220 horas mensais. As unidades da Elog são apresentadas de forma integrada, o que pode afetar a precisão dos dados.

unidadE dE nEgóciomEmbros da alta dirEção

contratados localmEntE GRI G4-EC6

Ecocataratas 25%

Ecopistas 50%

Ecoporto Santos 86,67%

Ecosul 0%

Ecovia 100%

Ecovias 62,5%

Elog 65,79%

contratação local

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 75

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qUEiXaS E rECLaMaçõES TraBaLhiSTaS No grUpo EM 2014 GRI G4-LA16

Total de queixas registradas 128

Processadas em 2014 102

Solucionadas em 2014 28

Registradas antes de 2014 e concluídas no período 104

LiCENçaS-MaTErNiDaDE/paTErNiDaDE GRI G4-LA3

Colaboradores que tiraram licença-maternidade/paternidade 64

Colaboradores que retornaram ao trabalho após licenças 65

Colaboradores que retornaram ao trabalho e permaneceram empregados 12 meses após o retorno 33

Colaboradores que não retornaram após a licença 2

Taxa de retorno ao trabalho 0,03125

Taxa de retenção 0,507692308

queixas trabalhistas

licenças e retorno ao trabalho

variação Da proporção Do SaLário MaiS BaiXo, DiSCriMiNaDo por gêNEro, CoMparaDo ao SaLário MíNiMo LoCaL EM UNiDaDES opEraCioNaiS iMporTaNTES GRI G4-EC5

Elog Ecovias Ecovia Ecosul Ecoporto Ecopistas Ecoca-taratas

Salário mínimo Brasil 724 724 724 724 724 724 724

Salário mais baixo pago pela empresa1

homem 862 953 814 817 947 764 944

Mulher 862 953 814 876 947 764 944

Variação entre o menor salário e o salário mínimo local

homem 138 229 90 93 223 40 220

Mulher 138 229 90 152 223 40 220

Porcentagem de colaboradores que recebem esse salário

0,28 55,25 7,69 0,65 4,09 74,42 39,33

variação salarial

1Não considera salários de estagiários, aprendizes, terceiros e colaboradores meio período.

76 ECORODOVIAS

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TrEiNaMENTo E qUaLiFiCação

Número de colaboradores por categoria

Número de horas de treinamentos

horas de treinamento por colaborador

GRI G4-LA9

Diretoriahomem 27 1.827,30 67,68

Mulher 1 67,00 67,00

Gerênciahomem 69 2.188,24 31,71

Mulher 23 926,30 40,27

Assessorhomem 10 488,00 48,80

Mulher 3 227,30 75,77

Coordenadorhomem 227 3.392,17 14,94

Mulher 70 1.573,50 22,48

Administrativohomem 713 11.372,04 15,95

Mulher 678 9.414,51 13,89

Atendimentohomem 2.987 55.899,09 18,71

Mulher 1.310 20.213,42 15,43

Estagiárioshomem 5 10,00 2,00

Mulher 4 35,30 8,83

Terceiroshomem 0 0,00 0

Mulher 0 0,00 0

Aprendizeshomem 26 169,15 6,51

Mulher 30 139,50 4,65

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 77

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  CoNCESSioNáriaS ECoporTo SaNToS ELog

tEmpo intEgral

mEio pEríodo tEmporÁrio tEmpo

intEgralmEio

pEríodo tEmporÁrio tEmpo intEgral

mEio pEríodo tEmporÁrio

Auxílio-deficiência e invalidez

( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Assistência odontológica ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Auxílio-creche ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Auxílio-funeral ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Auxílio-funeral agregados ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Benefício de proteção familiar ( x ) ( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Check-up executivos ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Complementação auxílio-doença ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Convênio-farmácia ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Empréstimo consignado ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Fretado ( x ) ( x ) ( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Licença funerária ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Licença--maternidade ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Licença--paternidade ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Plano de aquisição de ações

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Plano de previdência privada

( x ) ( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Programas de qualidade de vida

( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x )

Seguro de vida ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Seguro-saúde ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( ) ( x ) ( x ) ( )

Seguro-viagem ( x ) ( x ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Subsídio--restaurante ( x ) ( x ) ( x ) ( ) ( ) ( ) ( x ) ( x ) ( x )

Vale-restaurante/alimentação

( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x )

Vale-transporte ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x ) ( x )

carteira e cobertura de benefícios GRI G4-LA2

78 ECORODOVIAS

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ECoviaS ECopiSTaS ECovia ECoCaTaraTaS ECoSUL ELog ECoporTo ToTaL

h m h m h m h m h m h m h m  Abaixo de 30 anos 21 83 41 110 27 17 26 40 16 25 268 93 43 12 822

De 30 a 50 anos 21 51 14 58 9 4 12 14 10 15 196 41 150 11 606

Acima de 50 anos 1 2 2 2         2 1 12   18   40

ECoviaS ECopiSTaS ECovia ECoCaTaraTaS ECoSUL ELog ECoporTo ToTaL

h m h m h m h m h m h m h m  Abaixo de 30 anos 30 62 37 111 13 6 26 29 15 17 218 87 51 11 713

De 30 a 50 anos 26 52 16 35 10 7 28 16 23 25 193 60 106 14 611

Acima de 50 anos 2   4 1 2       1   8   24   42

rotatividade dos colaboradores em 2014 G4-LA1

Gestão de fornecedoresavaliação de impactos

pErCENTUaL DE NovoS ForNECEDorES SELECioNaDoS CoM BaSE EM avaLiaçõES DE iMpaCTo SoCioaMBiENTaL GRI G4-SO9, G4-SO10, G4-LA14, G4-EN32, G4-HR-10, G4-HR11

Práticas trabalhistas 100%

Impactos sociais 0%

Critérios ambientais 53,23%

Direitos humanos 100%

pErCENTUaL DE gaSToS CoM ForNECEDorES LoCaiS1 GRI G4-EC9

EmprEsas E divisõEs dE nEgócios valor total dE compras compras locais pErcEntual dE

compra local

Grupo EcoRodovias R$ 1.985.144.272 R$ 1.516.242.331 76%

Concessões2 R$ 1.455.018.077 R$ 1.026.814.708 71%

Porto R$ 317.548.420 R$ 296.119.136 93%

Logística R$ 212.577.775 R$ 193.308.487 91%

compras locais

1A definição de fornecedor local abrange os fornecedores localizados no mesmo estado da federação da unidade solicitante.2Já considera os dados da ECO101, recém-adquirida.

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 79

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Geração de valor – Investimentos comunitários G4-EC1

iNvESTiMENToS CoMUNiTárioS – CoNTriBUiçõES para iNSTiTUiçõES DE CariDaDE CoM rECUrSoS orçaMENTárioS GRI G4-EC1

unidadE proJEtos custo (r$) naturEza do proJEtoEcocataratas Ecocultural – Apae 48.537,34 Cultura; EducaçãoEcopistas Na Mão Certa 5.000,00 Saúde e saneamento

Ecovia

Capacitar 30.284,90 Educaçãohorta 2.038,30 Saúde e saneamentoCombate à dengue 4.861,76 Saúde e saneamentoAmigo da Floresta (piloto) 22.459,42 Educação ambientalTrânsito e Eu 5.320,00 EducaçãoStakeholders 13.037,74 CulturaTeatro Permuta CulturaCozinha Brasil 3.000,00 CulturaVoluntariar 22.064,48 CulturaNa Mão Certa 5.000,00 EducaçãoProjeto estudo das comunidades lindeiras 90.000,00 Cultura

Projeto Expressão Ecologia 10.000,00 Preservação e recuperação de ambientes

degradadosProjeto de monitoramento de fauna atropelada 81.587,00 Preservação e recuperação de ambientes

degradados

Ecosul

Notas de Esperança 75.000,00 EducaçãoSacada para o Futuro 50.000,00 EducaçãoCampanha do Agasalho 8.000,00 SocialSaúde na Estrada 5.000,00 Saúde e saneamentoCircuito Ecosul de Atletismo 20.000,00 Esporte

Educação Infantil no trânsito 8.000,00 Educação

Educar 17.344,20 Preservação e recuperação de ambientes degradados

Plantio de mudas de árvores nativas (compensatório)

9.211,59 Educação ambiental

Ecovias

Capacitar 68.000,00 EducaçãoCasa Limpa 70.000,00 Educação ambiental

Virando o Jogo 146.000,00 Preservação e recuperação de ambientes degradados; Esporte

Voluntários do Bem 40.000,00 Educação

80 ECORODOVIAS

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CoNSUMo DE MaTEriaiS Na orgaNiZação* GRI G4-EN1

não rEnovÁvEis

Mistura fresado c/ agregado e cimento 256.934,70 m3 ou tonelada

Material fresado 68.876,30 m3 ou tonelada

Mistura fresado c/ espuma-asfalto em usina 0,00 m3 ou tonelada

Mistura asfáltica com CAP 50/70 66.818,72 Tonelada

Mistura asfáltica com CAP borracha 130.862,65 Tonelada

Mistura asfáltica com CAP polímero 96.948,44 Tonelada

Tinta viária à base de água 266.225,24 Litros

rEnovÁvEis

Papel para impressão dos tíquetes do pedágio 178.868,00 Bobinas

Papel (uso no escritório) 3.152,00 Resmas

*Não inclui dados da Elog.

MaTEriaiS provENiENTES DE rECiCLagEM GRI G4-EN2

Ecocataratas Ecopistas Ecosul Ecovia Ecovias Elog corporativo

Material fresado 15.462,25 32.784,57 18.045,44 19.081,44 6.581,82 0,00 91.955,52

Mistura asfáltica 50 0,00 0,00 12.086,27 0,00 0,00 0,00 12.086,27

Mistura asfáltica 0,00 0,00 43.576,29 0,00 0,00 0,00 43.576,29

Mistura fresado 0,00 18.615,38 0,00 0,00 0,00 0,00 18.615,38

Papel escritório 535,00 357,00 519,00 774,00 910,00 0,00 3.095,00

Papel impressão 0,00 0,00 21.992,00 0,00 0,00 0,00 21.992,00

Tinta viária 0,00 0,00 94.986,00 0,00 0,00 0,00 94.986,00

Total por empresa 15.997,25 51.756,95 191.205,00 19.855,44 7.491,82 0.00 286.306,46

Meio ambiente

queixas ambientais

qUEiXaS E rECLaMaçõES rELaCioNaDaS ao MEio aMBiENTE No grUpo EM 2014 GRI G4--EN34

Total de queixas registradas 13

Solucionadas em 2014 13

Registradas antes de 2014 e concluídas no período 13

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014 81

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gEração DE rESíDUoS GRI G4-EN23

método disposição tipo 2014

Armazenamento no local, aterro e incineração

Resíduos perigosos (kg) 276.556,00

Resíduos perigosos (m³) 6,97

Resíduos pré-hospitalares (kg) 755,15

Resíduos pré-hospitalares (m³) 7,76

Armazenamento no local, aterro, incineração e reciclagem

Resíduos de borracha (kg) 295.918,70

Resíduos de borracha (m³) 169,00

Armazenamento no local, aterro, reciclagem e reutilização

Resíduos de construção (kg) 2.723.850,00

Resíduos de construção (m³) 414,00

Armazenamento no local, compostagem e reutilização

Material fresado (kg) 15.827.521,98

Material fresado (m³) 40.755,34

Aterro e compostagem Resíduos orgânicos (kg) 3.743.316,00

Aterro, incineração, reciclagem e reutilização Lâmpadas fluorescentes (uni) 18.244,00

Compostagem e reciclagem Recicláveis (kg) 554.999,00

iNvESTiMENToS aMBiENTaiS GRI G4-EN31

2012 2013 2014

Tratamento e disposição de resíduos R$ 564.184,50 R$ 1.409.177,56 R$ 1.028.523,35

Tratamento de emissões (p. ex.: gastos com filtros) R$ 51.041,10 R$ 73.900,00 R$ 265.231,34

Seguro para responsabilidade ambiental - - R$ 646.771,91

Custos de limpeza, inclusive custos com remediação de vazamentos (inclusive os reportados no g4-En24) - - -

Educação e treinamento ambiental interno - - R$ 117.667,00

Educação e treinamento ambiental externo - - R$ 100.489,36

Certificação externa de sistemas de gestão R$ 51.604,49 R$ 66.184,76 R$ 55.153,70

Pesquisa e desenvolvimento R$ 2.401.902,42 R$ 2.681.733,01 R$ 1.966.900,69

Despesas extras com a adoção de tecnologias mais limpas (p. ex.: custo adicional para além de tecnologias convencionais)

R$ 125.869,09 R$ 134.122,60 R$ 416.715,89

Despesas extras com compras verdes - - R$ 21.197,59

Outros custos de gestão ambiental R$ 502.742,58 R$ 604.025,38 R$ 4.581.139,39

82 ECORODOVIAS

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CoNSUMo DE ENErgia GRI G4-EN3

Ecocataratas Ecopistas Ecosul Ecovia Ecovias Eco101

Eletricidade(hidrelétrica) (kWh) 1.275.741,00 5.854.314,00 1.385.725,55 935.690,00 16.469.014,46 681.141,00

Gasolina (litros) 3.481,00 0,00 34.631,19 7.390,00 500,27 233.728,85

Álcool (frota) (litros) 453.272,67 300.509,00 154.883,44 127.694,00 569.020,78 175.487,00

Óleo diesel (frota) (litros) 288.147,05 190.370,00 238.966,91 255.198,00 432.263,60 393.935,00

Óleo diesel(geradores) (litros) 2.741,00 5.931,00 17.582,00 24.262,14 31.540,00 181.332,90

CoNSUMo DE ENErgia – ELog GRI G4-EN3

Eletricidade (hidrelétrica) 11.311.732,774 (kWh)

Gasolina 42.928 (litros)

Álcool (frota) 34.473 (litros)

Óleo diesel (frota) 297.992 (litros)

Óleo diesel (empilhadeiras) 519.581 (litros)

Óleo diesel (geradores) 60.830,2 (litros)

Gás liquefeito de petróleo (GLP) (empilhadeiras) 152.942,21 (kg)

CoNSUMo DE ENErgia – ECoporTo SaNToS GRI G4-EN3

Eletricidade (hidrelétrica) 8.317.474 (kWh)

Gasolina 4.753,25 (litros)

Álcool (frota) 26.474,76 (litros)

Óleo diesel (frota) 2.930.759 (litros)

Óleo diesel (geradores) 19.587,8 (litros)

Gás liquefeito de petróleo (GLP) (empilhadeiras) 127.772 (kg)

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 83

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Aos conselheiros, diretores e de-mais partes interessadas EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A. São Paulo – SP

introdução Fomos contratados pela EcoRodo-vias Infraestrutura e Logística S.A. (“EcoRodovias” ou “Companhia”) com o objetivo de aplicar procedi-mentos de asseguração limitada sobre as informações divulgadas no Relatório de Sustentabilidade 2014 da EcoRodovias, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014.

responsabilidades da administra-ção da Ecorodovias A administração da EcoRodovias é responsável pela elaboração e apresentação de forma adequada das informações de sustentabili-dade divulgadas no Relatório de Sustentabilidade 2014 de acordo com as Diretrizes para Relato de Sustentabilidade da Global Re-porting Initiative – GRI (GRI-G4) e com os controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas infor-mações livres de distorção relevan-te, independentemente se causada por fraude ou erro.

responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é expressar conclusão sobre as informações divulgadas no Relatório de Sustenta-bilidade 2014, com base no trabalho de asseguração limitada conduzi-do de acordo com o Comunicado

Técnico (CT) 07/2012, aprovado pelo Conselho Federal de Conta-bilidade e elaborado tomando por base a NBC TO 3000 (Trabalhos de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão), emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que é equivalente à norma internacional ISAE 3000, emitida pela Federação Internacional de Contadores, aplicá-veis às informações não financeiras históricas. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas, incluindo requisitos de independên-cia e que o trabalho seja executado com o objetivo de obter segurança limitada de que as informações divul-gadas no Relatório de Sustentabili-dade 2014, tomadas em conjunto, estão livres de distorções relevantes.

Um trabalho de asseguração limita-da conduzido de acordo com a NBC TO 3000 (ISAE 3000) consiste principalmente de indagações à administração da EcoRodovias e ou-tros profissionais da Companhia que estão envolvidos na elaboração das informações constantes no Relató-rio de Sustentabilidade 2014, assim como pela aplicação de procedimen-tos analíticos para obter evidências que nos possibilitem concluir na for-ma de asseguração limitada sobre as informações de sustentabilidade tomadas em conjunto. Um trabalho de asseguração limitada requer, também, a execução de procedi-mentos adicionais, quando o auditor independente toma conhecimento de assuntos que o levem a acredi-tar que as informações divulgadas no Relatório de Sustentabilidade 2014, tomadas em conjunto, podem

apresentar distorções relevantes.

Os procedimentos selecionados basearam-se na nossa compreensão dos aspectos relativos à compila-ção, à materialidade e à apresen-tação das informações constantes no Relatório de Sustentabilidade 2014 e de outras circunstâncias do trabalho e da nossa consideração sobre áreas e sobre os processos associados às informações mate-riais de sustentabilidade divulgadas no Relatório de Sustentabilidade 2014, em que distorções relevantes poderiam existir. Os procedimentos compreenderam:

(a) planejamento dos trabalhos e con-sideração da materialidade dos as-pectos para as atividades da EcoRo-dovias, da relevância das informações divulgadas, do volume de informações quantitativas e qualitativas e dos sistemas operacionais e de controles internos que serviram de base para a elaboração do Relatório de Sustenta-bilidade 2014 da EcoRodovias. Essa análise definiu os indicadores a serem testados em detalhe;

(b) entendimento e análise do pro-cesso para a definição do conteúdo do Relatório de Sustentabilidade, com base nas Diretrizes para Relato de Sustentabilidade da Global Re-porting Initiative – GRI (GRI-G4);

(c) entendimento e análise das informações divulgadas em re-lação à forma de gestão dos aspec-tos materiais;

(d) análise dos processos para a ela-

rELaTÓrio DE aSSEgUração LiMiTaDa DoS aUDiTorES iNDEpENDENTES

84 ECORODOVIAS

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boração do Relatório de Sustenta-bilidade 2014 e da sua estrutura e conteúdo, com base nos Princípios de Conteúdo e Qualidade das Dire-trizes para Relato de Sustentabili-dade da Global Reporting Initiative – GRI (GRI-G4);

(e) avaliação dos indicadores não financeiros amostrados:

• Entendimento da metodologia de cálculos e dos procedimentos para a compilação dos indicadores por meio de entrevistas com os gesto-res responsáveis pela elaboração das informações;

• Aplicação de procedimentos analíticos sobre as informações quantitativas e indagações sobre as informações qualitativas e sua correlação com os indicadores divulgados no Relatório de Susten-tabilidade 2014;

• Análise de evidências que supor-tam as informações divulgadas;

• Visitas às unidades e/ou escritó-rios da EcoRodovias para aplicação destes procedimentos, assim como dos itens (b), (c) e (d);

(f) análise da razoabilidade das jus-tificativas das omissões de indica-dores de desempenho associados a aspectos e tópicos apontados como materiais na análise de mate-rialidade da Companhia;

(g) confronto dos indicadores de

natureza financeira com as de-monstrações financeiras e/ou registros contábeis.

Acreditamos que as informações, as evidências e os resultados obti-dos em nosso trabalho são suficien-tes e apropriados para fundamentar nossa conclusão na forma limitada.

alcance e limitações Os procedimentos aplicados em um trabalho de asseguração limi-tada são substancialmente menos extensos do que aqueles aplicados em um trabalho de asseguração ra-zoável. Consequentemente, não nos possibilitam obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos que seriam identificados em um trabalho de asseguração razoável, que tem por objetivo emitir uma opinião. Caso tivéssemos exe-cutado um trabalho de asseguração razoável, poderíamos ter identifi-cado outros assuntos e eventuais distorções que podem existir nas informações constantes no Relató-rio de Sustentabilidade 2014.

Os dados não financeiros estão sujeitos a mais limitações inerentes do que os dados financeiros, dada a natureza e a diversidade dos mé-todos utilizados para determinar, calcular ou estimar esses dados. Interpretações qualitativas de materialidade, relevância e precisão dos dados estão sujeitos a pressu-postos individuais e a julgamentos. Adicionalmente, não realizamos qualquer trabalho em dados infor-mados para os períodos anteriores, para a avaliação da adequação das

suas políticas, práticas e desempe-nho em sustentabilidade, nem em relação a projeções futuras.

conclusão Com base nos procedimentos realizados, descritos neste relató-rio, nada chegou ao nosso conhe-cimento que nos leve a acreditar que as informações constantes no Relatório de Sustentabilidade 2014 da EcoRodovias, não foram compiladas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as Dire-trizes para Relato de Sustentabili-dade da Global Reporting Initiative – GRI (GRI-G4), e com os registros e arquivos que serviram de base para a sua preparação.

São Paulo, 27 de maio de 2015

Kpmg risk advisory services ltda.CRC 2SP023233/O-4

Eduardo V. Cipullo Contador CRC 1SP135597/O-6

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 85

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índice gri

aspEcto dEscrição pÁgina/ rEsposta

vErificação ExtErna omissão

Estratégia e análise

g4-1 Mensagem do presidente 2, 3 g4-2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades 2, 3, 23

Perfil organizacional

g4-3 Nome da organização 12

g4-4 Principais marcas, produtos e/ou serviços 12

g4-5 Localização da sede da organização 12 g4-6 Países onde estão as principais unidades de operação ou as mais relevantes para os aspectos da sustentabilidade do relatório

12

g4-7 Tipo e natureza jurídica da propriedade 12

g4-8 Mercados em que a organização atua 12

g4-9 Porte da organização 12

g4-10 Perfil dos colaboradores UNGC-6 57 g4-11 Percentual de colaboradores cobertos por acordos de negociação coletiva UNGC-3 58

g4-12 Descrição da cadeia de fornecedores da organização 64

g4-13 Mudanças significativas em relação a porte, estrutura, participação acionária e cadeia de fornecedores

12

g4-14 Descrição sobre como a organização adota a abordagem ou princípio da precaução 44

g4-15 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente 33

g4-16 Participação em associações e organizações 63

CoNTEúDo gEraL

MATERIALIDADE Com base na nossa lista de temas relevantes, este relatório destaca os indicadores materiais, cuja localização está sinalizada ao longo do relato com o respectivo código GRI, na cor do capítulo correspondente e em negrito.

PACTO GLOBAL A correlação com os dez princípios do Pacto Global das Nações Unidas também está sinalizada ao longo dos indicadores GRI.

Indicadores não materiais que estejam respondidos no texto são marcados em cinza e itálico.

Exemplo: pr1 EN23

Na coluna Verificação Externa, os símbolos usados identificam quais procedimentos foram aplicados para a realização da asseguração:

- Procedimento (g) - Procedimentos (a) a (d) - Procedimentos (a) a (f)

Veja a descrição de cada procedimento no Relatório de Asseguração Limitada dos Auditores Independentes, nas páginas 70 e 71.

86 ECORODOVIAS

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aspEcto dEscrição pÁgina/ rEsposta

vErificação ExtErna omissão

Aspectos materiais identificados e limites

g4-17 Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas e entidades não cobertas pelo relatório

70

g4-18 Processo de definição do conteúdo do relatório 70

g4-19 Lista dos temas materiais 34 g4-20 Limite, dentro da organização, de cada aspecto material 35 g4-21 Limite, fora da organização, de cada aspecto material 35 g4-22 Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores 70 g4-23 Alterações significativas de escopo e limites de aspectos materiais em relação a relatórios anteriores

70

Engajamento de stakeholders

g4-24 Lista de grupos de stakeholders engajados pela organização 34 g4-25 Base usada para a identificação e seleção de stakeholders para engajamento 34 g4-26 Abordagem para envolver os stakeholders 34 g4-27 Principais tópicos e preocupações levantadas durante o engajamento, por grupo de stakeholders

34

Perfil do relatório

g4-28 Período coberto pelo relatório 70 g4-29 Data do relatório anterior mais recente 70

g4-30 Ciclo de emissão de relatórios 70 g4-31 Contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo 98 g4-32 Opção da aplicação das diretrizes e localização da tabela GRI Essencial g4-33 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório 86, 87

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 87

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aspEcto dEscrição pÁgina/ rEsposta

vErificação ExtErna omissão

Governança

g4-34 Estrutura de governança da organização 19

g4-38 Composição do mais alto órgão de governança e dos seus comitês 19

g4-41 Processos de prevenção e administração de conflitos de interesse 21 g4-45 Responsabilidades pela implementação das políticas econômicas, ambientais e sociais 34 g4-46 Papel da governança na análise da eficácia dos processos de gestão de risco da organização para temas econômicos, sociais e ambientais

21

Éticaeintegridade

g4-56 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização 21

g4-57 Mecanismos internos e externos de orientação sobre ética e conformidade 21

g4-58 Mecanismos internos e externos para comunicar preocupações sobre comportamentos não éticos

21

88 ECORODOVIAS

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CoNTEúDo ESpECíFiCo

CaTEgoria SoCiaL – práTiCaS TraBaLhiSTaS E TraBaLho DECENTE

aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Saúde e segurança no trabalho

g4-dma Forma de gestão 59, 60 g4-la5 Percentual dos colaboradores representados em comitês formais de segurança e saúde

60

g4-la6 Taxas de lesões, doenças ocupacionais e dias perdidos 59

g4-la7 Colaboradores com alta incidência ou alto risco de doenças relacionadas à sua ocupação

60

g4-la8 Temas relativos a saúde e segurança cobertos por acordos formais com sindicatos

59

CaTEgoria SoCiaL – DirEiToS hUMaNoS

aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Trabalho infantil UNGC-5

g4-dma Forma de gestão 64

g4-hr5 Operações e fornecedores com risco de ocorrência de casos de trabalho infantil e medidas tomadas

64

Trabalho forçado ou análogo ao escravo UNGC-4

g4-dma Forma de gestão 64

g4-hr6 Operações e fornecedores identificados com risco de trabalho forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas

64

Práticas de segurança

g4-dma Forma de gestão 58

g4-hr7 Percentual do pessoal de segurança treinado em políticas ou procedimentos relativos a direitos humanos

58

CaTEgoria SoCiaL – SoCiEDaDE

aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Comunidades locais UNGC-1

g4-dma Forma de gestão 65, 66, 67, 81

g4-so1 Percentual de operações com programas de engajamento da comunidade local, avaliação de impactos e desenvolvimento local

65, 66, 67, 81

g4-so2 Operações com impactos negativos significativos, reais e potenciais, nas comunidades locais

65

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 89

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aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Combate à corrupção UNGC-10

g4-dma Forma de gestão 21 g4-so3 Unidades submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção

21

g4-so4 Percentual de empregados treinados em políticas e procedimentos anticorrupção

21

g4-so5 Casos confirmados de corrupção e medidas tomadas 21

catEgoria social – rEsponsabilidadE pElo produto

aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Saúde e segurança do cliente

g4-dma Forma de gestão 44

g4-pr1 Avaliação de impactos na saúde e segurança durante o ciclo de vida de produtos e serviços

44

g4-pr2 Não conformidades relacionadas aos impactos causados por produtos e serviços

44

CaTEgoria ECoNôMiCa

aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Desempenho econômico

g4-dma Forma de gestão 82

g4-Ec1 Valor econômico direto gerado e distribuído 81

g4-Ec2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades decorrentes de mudanças climáticas 35

g4-Ec3 Cobertura das obrigações no plano de pensão de benefício 76

g4-Ec4 Ajuda financeira significativa recebida do governo 63

Presença no mercado

g4-dma Forma de gestão 78

g4-Ec5 Proporção entre o salário mais baixo da organização e o salário mínimo local, por gênero 78

g4-Ec6 Contratação local 77

Impactos econômicos indiretos

g4-dma Forma de gestão 45

g4-Ec7 Impacto de investimentos em infraestrutura oferecidos para benefício público 45

Práticas de compras

g4-dma Forma de gestão 81

g4-Ec9 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais 81

Indicadores complementares (não materiais) reportados

90 ECORODOVIAS

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CaTEgoria aMBiENTaL

aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Materiais

g4-dma Forma de gestão 83 g4-En1 Materiais usados, discriminados por peso ou volume 83

g4-En2 Percentual de materiais usados provenientes de reciclagem 83

Energia

g4-dma Forma de gestão 85

g4-En3 Consumo de energia dentro da organização 85

g4-En5 Intensidade energética 54

g4-En6 Redução do consumo de energia

Por meio de ações de redução de consumo, como a conversão e modernização de equipamentos e mudanças comportamentais dos colaboradores, o Grupo EcoRodovias pôde economizar, em 2014, em energia elétrica, o equivalente a 6.471.686 kWh. houve, ainda, 663.256 litros de economia de combustível, referentes ao redesenho de processos, à modernização de equipamentos e a mudanças operacionais e comportamentais

Água

g4-dma Forma de gestão 54

g4-En8 Total de água retirada por fonte 54

g4-En10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada 52

Biodiversidadeg4-dma Forma de gestão 56

g4-En11 Localização e tamanho da área possuída 56

Emissões

g4-dma Forma de gestão 55 g4-En15 Emissões diretas de gases de efeito estufa

55

g4-En16 Emissões indiretas de gases de efeito estufa provenientes da aquisição de energia

55

g4-En17 Outras emissões indiretas de gases de efeito estufa

55

g4-En18 Intensidade das emissões de gases de efeito estufa

55

g4-En19 Redução das emissões de gases de efeito estufa

55

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 91

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aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Efluentes e resíduos

g4-dma Forma de gestão 53, 84 g4-En23 Peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição 84

g4-En24 Número e volume total de derramamentos significativos 53

Produtos e serviçosg4-dma Forma de gestão 52 g4-En27 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais 52

Conformidade

g4-dma Forma de gestão 75 g4-En29 Valor de multas e número total de sanções resultantes de não conformidade com leis

75

Transportes g4-dma Forma de gestão 52 g4-En30 Impactos ambientais significativos referentes a transporte de produtos e de trabalhadores

52

Geralg4-dma Forma de gestão 84 g4-En31 Total de investimentos e gastos com proteção ambiental 84

Avaliação ambiental de fornecedores

g4-dma Forma de gestão 81 g4-En32 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientais 81

g4-En33 Impactos ambientais negativos significativos, reais e potenciais, na cadeia de fornecedores

64

Mecanismos de queixas e reclamações relativas a impactos ambientais

g4-dma Forma de gestão 83

g4-En34 Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos ambientais 83

CaTEgoria SoCiaL – práTiCaS TraBaLhiSTaS E TraBaLho DECENTE

aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Emprego

g4-dma Forma de gestão 81 g4-la1 Número total e taxas de novas contratações e rotatividade de empregados 81

g4-la2 Comparação entre benefícios a empregados de tempo integral e temporários

80

g4-la3 Taxas de retorno ao trabalho e retenção após uma licença-maternidade/paternidade

78

Relações trabalhistas

g4-dma Forma de gestão 58 g4-la4 Prazo mínimo de notificação sobre mudanças operacionais 58

Treinamento e educação

g4-dma Forma de gestão 79 g4-la9 Média de horas de treinamento por ano 79

g4-la10 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua 58

g4-la11 Percentual de empregados que recebem análises de desempenho 58

92 ECORODOVIAS

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aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Diversidade e igualdade de oportunidades

g4-dma Forma de gestão 78 g4-la12 Composição dos grupos responsáveis pela governança e discriminação de empregados por categoria funcional

78

Igualdade de remuneração entre mulheres e homens

g4-dma Forma de gestão 76 g4-la13 Proporção de salário-base entre homens e mulheres, por categoria funcional e por unidades operacionais relevantes

76

Avaliação de fornecedores em práticas trabalhistas

g4-dma Forma de gestão 81 g4-la14 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relativos a práticas trabalhistas

81

Mecanismos de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas

g4-dma Forma de gestão 78

g4-la16 Número de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas registradas por meio de mecanismo formal

78

CaTEgoria SoCiaL – DirEiToS hUMaNoS

aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Investimentos

g4-dma Forma de gestão 76 g4-hr1 Acordos e contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos

76

g4-hr2 Total de horas de treinamento de empregados em políticas de direitos humanos e percentual de empregados treinados

58

Não discriminaçãog4-dma Forma de gestão 58 g4-hr3 Número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas 58

Liberdade de associação e negociação coletiva

g4-dma Forma de gestão 75

Direitos indígenas

g4-hr4 Grau de aplicação do direito de livre associação e operações e fornecedores identificados como de risco

75

g4-dma Forma de gestão 75g4-hr8 Total de casos de violação de direitos de povos indígenas e medidas tomadas

75

Avaliação

g4-dma Forma de gestão 76 g4-hr9 Número total e percentual de operações submetidas a análises de direitos humanos

76

Avaliação de fornecedores em direitos humanos

g4-dma Forma de gestão 81 g4-hr10 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relacionados a direitos humanos

81

g4-hr11 Impactos negativos significativos, reais e potenciais, em direitos humanos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas

81

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 93

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CaTEgoria SoCiaL – SoCiEDaDE

aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Políticas públicas

g4-dma Forma de gestão 75 g4-so6 Políticas de contribuições financeiras para partidos políticos, políticos ou instituições

75

Concorrência desleal

g4-dma Forma de gestão 75 g4-so7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal 75

Conformidade

g4-dma Forma de gestão 75 g4-so8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias

75

Avaliação de fornecedores em impactos na sociedade

g4-dma Forma de gestão 81 g4-so9 Percentual de novos fornecedores selecionados com critérios de impactos na sociedade

81

g4-so10 Impactos negativos significativos, reais e potenciais, da cadeia de fornecedores na sociedade e medidas tomadas

81

CaTEgoria SoCiaL – rESpoNSaBiLiDaDE pELo proDUTo

aspEcto dEscrição pÁgina/rEsposta vErificação ExtErna omissão

Rotulagem de produtos e serviços

g4-dma Forma de gestão 75 g4-pr4 Não conformidades relacionadas à rotulagem de produtos e serviços 75

g4-pr5 Resultados de pesquisas medindo a satisfação do cliente 42

Comunicações de marketing

g4-dma Forma de gestão 75 g4-pr6 Venda de produtos proibidos ou contestados 75

g4-pr7 Casos de não conformidade relacionados à comunicação de produtos e serviços

75

Privacidade do cliente

g4-dma Forma de gestão 75 g4-pr8 Total de queixas comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes

75

Conformidade

g4-dma Forma de gestão 75 g4-pr9 Multas por não conformidade relativas ao fornecimento e uso de produtos e serviços

75

94 ECORODOVIAS

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iBaSE + NBCT 151 – BaSE DE CáLCULo 2014 – r$ MiLReceita líquida (RL) 3.167Resultado operacional (RO) 1.114Folha de pagamento bruta (FPB) 335.283

2 – iNDiCaDorES SoCiaiS iNTErNoS r$ MiLAlimentação 30.200Encargos sociais compulsórios 83.886Previdência privada 3.165Saúde 27.307Segurança e saúde no trabalho 2.978Educação 385Cultura 108Capacitação e desenvolvimento profissional 5.182Creches ou auxílio-creche 1.067Participação nos lucros ou resultados 29.638Transporte 4.537

Total – indicadores sociais internos 188.4533 – iNDiCaDorES SoCiaiS EXTErNoS r$ MiLEducação 490Cultura 1.752Saúde e saneamento 1.098Esporte 1.089Combate à fome e segurança alimentar 0Outros 1.295

Total das contribuições para a sociedade 5.724Tributos (excluindo encargos sociais) 578.697

Total – indicadores sociais externos 584.4214 – iNDiCaDorES aMBiENTaiS r$ MiL

   4.1 – invEstimEntos rElacionados com a produção/opEração da EmprEsaPrograma de desenvolvimento tecnológico e industrial (manutenção nos processos operacionais para a melhoria do meio ambiente) 2.383

Educação ambiental para empregados, terceirizados, autônomos e administradores 392 Passivos e contingências ambientais 5.915Outros 727

Total 4.1 9.417   4.2 – invEstimEntos Em programas E/ou proJEtos ExtErnos

Projetos de educação ambiental em comunidades 2.391 Preservação e/ou recuperação de ambientes degradados 254Outros projetos ambientais 0

Total 4.2 2.645 Total dos investimentos em meio ambiente (4.1 + 4.2) 12.062

Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade 4 Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas

administrativa e/ou judicialmente 20.502

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 95

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Quanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação a aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

(   ) não possui metas ( ) cumpre de 0 a 50%

( x ) cumpre de 51 a 75% (  ) cumpre 76 a 100%

5 – iNDiCaDorES Do Corpo FUNCioNaL UNiDaDES

N.ºdeempregados(as)aofimdoperíodo 6.117N.ºdeadmissõesduranteoperíodo 1.941N.ºdedesligamentosduranteoperíodo 1.631N.ºdeempregados(as)terceirizados(as) 2.879N.ºdeestagiários(as) 9N.ºdeempregados(as)acimade45anos 799

n.º dE EmprEgados por faixa EtÁria: Menores de 18 anos 8 De 18 a 35 anos 3.839 De 36 a 45 anos 1.471 De 46 a 60 anos 751 Acima de 60 anos 48

n.º dE EmprEgados por nívEl dE EscolaridadE:Analfabeto 3Com Ensino Fundamental 190Com Ensino Fundamental incompleto 113Com Ensino Médio/Técnico 3.988Com Ensino Médio/Técnico incompleto 227Com Ensino Superior 990Com Ensino Superior incompleto 368Pós-Graduação/Especialização 238N.ºdemulheresquetrabalhamnaempresa 2.085 % de cargos de chefia ocupados por mulheres 20,30%N.ºdehomensquetrabalhamnaempresa 4.032 % de cargos de chefia ocupados por homens 79,70%N.ºdenegros(as)quetrabalhamnaempresa 2.029 % de cargos de chefia ocupados por negros(as) 6,02%N.ºdeportadores(as)dedeficiênciaounecessidadesespeciais 124

rEmunEração bruta sEgrEgada por:Empregados 182.998Administradores 18.459Terceirizados _Autônomos _

6 – iNForMaçõES rELEvaNTES qUaNTo ao EXErCíCio Da CiDaDaNia EMprESariaL 2014

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 196Número total de acidentes de trabalho 123

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

( ) direção ( x ) direção e gerências (  ) todos(as) os(as) empregados(as)

96 ECORODOVIAS

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Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( x ) direção e gerências (  ) todos(as) os(as) empregados(as) (  ) todos(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

(  ) não se envolve ( x ) segue as normas da OIT (  ) incentiva e segue a OIT

A previdência privada contempla:(  ) direção (  ) direção e gerências ( x ) todos(as) os(as) empregados(as)

A participação nos lucros ou resultados contempla:(  ) direção (  ) direção e gerências ( x ) todos(as) os(as) empregados(as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

(  ) não são considerados (  ) são sugeridos ( x ) são exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

(  ) não se envolve ( ) apoia ( x ) organiza e incentiva

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as)8.493 na empresa15 no Procon432 na Justiça

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas100 na empresa 100 no Procon 23 na Justiça 

Montante de multas e indenizações a clientes determinadas por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça (R$ – mil)

0 no Procon 1.883 na Justiça 

Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações

Ações corretivas e preventivas com foco em melhoria contínua: apresentação dos resultados à Diretoria e aos gestores por meio de relatórios analíticos, que contribuem para a tomada de decisão; melhorias no trecho de concessão (sinalização, segurança e monitoramento); campanhas educacionais para prevenção de acidentes; e ampla divulgação dos diversos canais de comunicação com o usuário do Sistema Anchieta-Imigrantes

Número de processos trabalhistas: movidos contra a entidade 804 julgados procedentes 62 julgados improcedentes 144Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da Justiça (R$ – mil) 1.323

vaLor aDiCioNaDo ToTaL a DiSTriBUir: 2015 (r$ MiL)DiSTriBUição Do vaLor aDiCioNaDo: 2015 (r$ MiL)     Governo 488.904      Colaboradores(as) 373.440      Acionistas 450.655      Terceiros 548.730      Retido 23.595

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 97

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informações corporativas

EquipE rEsponsÁvElGrupo EcoRodovias Rua Gomes de Carvalho, 1.510,3.ºandar Vila Olímpia – São Paulo (SP) Telefone: +55 (11) 3787-2667 www.ecorodovias.com.br assEssoria dE sustEntabilidadE/ comitês dE sustEntabilidadE das unidadEs dE nEgócioArtaet Arantes da Costa Martins [email protected] — Cristiane Zambrana [email protected]

rElaçõEs com invEstidorEs Marcello Guidotti Raquel Turano de Souza [email protected]

gErência dE rElaçõEs com imprEnsa E comunicação institucionalMaria Clara Cabral [email protected]

Créditos

coordEnação Editorial E Design Report Sustentabilidade

Equipe: Luana Bessa (gestão de projetos e relacionamento), Janice Kiss (redação), Guto Lobato (edição), Guilherme Falcão (projeto gráfico), Priscila Anjos (diagramação) e Thais Benite (produção gráfica)

rEvisãoAssertiva Produções Editoriais

imprEssão E acabamEntoGráfica: Stilgraf Tiragem: 150 exemplares Papel: couché matte 115 g/m2 (miolo) e duodesign 300 g/m2 (capa)

família tipogrÁficaGalaxie Polaris, Chester Jenkins, 2008

98 ECORODOVIAS

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EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A.

Demonstrações financeiras31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras ...................................................................... 2

Demonstrações financeiras auditadas

Balanços patrimoniais ................................................................................... 4

Demonstrações dos resultados .................................................................... 6

Demonstrações dos resultados abrangentes .............................................. 7

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ................................. 8

Demonstrações dos fluxos de caixa ...........................................................10

Demonstrações do valor adicionado ...........................................................12

Notas explicativas às demonstrações financeiras .....................................14

1RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

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Aos Administradores e Acionistas da EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A.São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras indivi-duais e consolidadas da EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A. (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de de-zembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercí-cio findo naquela data, assim como o resumo das prin-cipais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demons-trações financeiras individuais e consolidadas de acor-do com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório fi-nanceiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financei-ras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demons-trações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a ava-liação dos riscos de distorção relevante nas demons-trações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demons-trações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi-ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras in-dividuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolida-da, da Ecorodovias Infraestrutura e Logística S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standar-ds Board (IASB).

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

2 ECORODOVIAS

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Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, ela-boradas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legis-lação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstra-ções foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 13 de março de 2015.

ERNST & YOUNGAuditores Independentes S.S.CRC-2SP015199/O-6

Luiz C. PassettiContador CRC-1SP144343/O-3

Ezequiel Litvac Contador CRC-1SP249186/O-5

3RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014RELATóRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014 |  RELATóRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2014

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BALAnçoS pAtRImonIAIS31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais - R$)

Ativo Notaexplicativa

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013CiRCulAnte

Caixa e equivalentes de caixa 7 12.194 177.016 605.115 1.071.043Títulos e valores mobiliários 8 - - 54.959 70.740Clientes 9 - - 162.733 151.651Tributos a recuperar 10 36.451 14.847 63.049 36.576Dividendos e juros sobre o capital próprio a receber 11 12.558 14.372 222 -Despesas antecipadas 12 3 16 6.490 6.865Partes relacionadas 21 47 47 - -Outros créditos 2.809 3.871 30.132 30.003

totAl Do Ativo CiRCulAnte 64.062 210.169 922.700 1.366.878não CiRCulAnte

Títulos e valores mobiliários 8 - - 645 10.805Tributos diferidos 17.a - - 520.055 531.563Depósitos judiciais 13 1.783 10.357 130.447 88.399Outros créditos - - 14.893 10.302Despesas antecipadas 12 - - 240 290Investimentos:

Em controladas e coligadas 14 1.230.066 1.194.531 256.434 253.159Ágio 14 943.184 969.668 - -

Imobilizado 15 4.185 4.339 502.303 426.586Intangível 16 385 94 4.354.153 3.812.786

totAl Do Ativo não CiRCulAnte 2.179.603 2.178.989 5.779.170 5.133.890

totAl Do Ativo 2.243.665 2.389.158 6.701.870 6.500.768As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

4 ECORODOVIAS

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PAssivo e PAtRimônio líquiDo

Notaexplicativa

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013CiRCulAnte

Fornecedores 2.013 4.668 90.799 79.917Empréstimos e financiamentos 19 497.435 290.762 740.600 571.533Debêntures 20 - - 206.960 264.076Impostos, taxas e contribuições a recolher 18 112 304 29.240 30.906Obrigações sociais e trabalhistas 26 11.387 7.332 63.879 53.451Programa de recuperação fiscal - REFIS - - 122 2.232Partes relacionadas - fornecedores 21 56 17 3.601 3.530Obrigações com o poder concedente 24 - - 20.618 20.454Imposto de renda e contribuição social a pagar 17.b - - 37.160 13.111Provisão para manutenção 22 - - 66.827 49.932Provisão para construção de obras futuras 23 - - 7.832 9.519Outras contas a pagar 1.957 13.850 7.248 67.198

totAl Do PAssivo CiRCulAnte 512.960 316.933 1.274.886 1.165.859não CiRCulAnte

Empréstimos e financiamentos 19 - - 276.891 218.482Debêntures 20 - - 2.961.456 2.646.532Programa de recuperação fiscal - REFIS - - - 6.597Outras contas a pagar 10 - 31.124 20.251Tributos diferidos 17. a 251 207 26.599 36.889Provisão para perdas tributárias, trabalhistas e cíveis 27 75 48 159.046 135.148

Provisão para manutenção 22 - - 152.997 128.116Provisão para construção de obras futuras 23 - - 2.437 2.268Obrigações com o poder concedente 24 - - 32.248 42.597

totAl Do PAssivo não CiRCulAnte 336 255 3.642.798 3.236.880PAtRimônio líquiDo

Capital social 28.a 1.320.549 1.320.549 1.320.549 1.320.549Reserva de lucros - legal 28.c 155.342 131.747 155.342 131.747Reserva de lucros - orçamento de capital 28.d - 388.105 - 388.105Reserva de lucros - dividendos adicionais propostos 28.e 235.897 197.958 235.897 197.958

Reserva de capital - plano de opção com base em ações 28.f 42.607 36.658 42.607 36.658

Reserva de capital - alienação part. acionistas não controladores 5.441 5.441 5.441 5.441

Ações em tesouraria 28.g (29.467) (8.488) (29.467) (8.488)AtRibuíDo à PARtiCiPAção Dos ACionistAs ContRolADoRes 1.730.369 2.071.970 1.730.369 2.071.970

Participação dos acionistas não controladores no patrimônio das controladas 28.h - - 53.817 26.059

totAl Do PAtRimônio líquiDo 1.730.369 2.071.970 1.784.186 2.098.029totAl Do PAssivo e PAtRimônio líquiDo 2.243.665 2.389.158 6.701.870 6.500.768

BALAnçoS pAtRImonIAIS31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais - R$)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

5RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

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Notaexplicativa

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

RECEItA LíquIdA 29 - - 2.937.001 2.639.059

CuSto doS SERvIçoS pREStAdoS 30 - - (1.721.156) (1.346.606)

luCRo bRuto - - 1.215.845 1.292.453

RECEItAS (dESpESAS) opERACIonAIS

Despesas gerais e administrativas 30 (99.875) (76.377) (358.476) (365.104)

Resultado de equivalência patrimonial 14.a 371.463 461.565 (28.420) 769

Juros sobre o capital próprio recebidos 14.a - 21.880 - -

Amortização do ágio sobre investimento 14.a (26.484) (26.484) - -

Ganho sobre alienação de investimento 6 274.067 31.838 274.067 31.838

Outras receitas (despesas), líquidas (5.121) 1.165 6.402 (300)

luCRo oPeRACionAl Antes Do ResultADo finAnCeiRo 514.050 413.587 1.109.418 959.656

RESuLtAdo fInAnCEIRo

Receitas financeiras 31 13.233 22.985 127.645 113.407

Despesas financeiras 31 (34.944) (38.704) (520.155) (438.884)

(21.711) (15.719) (392.510) (325.477)

luCRo oPeRACionAl Antes Do imPosto De RenDA e DA ContRibuição soCiAl 492.339 397.868 716.908 634.179

ImpoSto dE REndA E ContRIBuIção SoCIAL

Correntes 17.b (20.395) 26 (241.440) (212.625)

Diferidos 17.b (44) (44) (1.218) (22.042)

(20.439) (18) (242.658) (234.667)

luCRo líquiDo Do exeRCíCio 471.900 397.850 474.250 399.512

AtRIBuívEL à:

Participação dos acionistas controladores 471.900 397.850 471.900 397.850

Participação dos acionistas não controladores - - 2.350 1.662

471.900 397.850 474.250 399.512

LuCRo LíquIdo poR Ação (Em R$) - BáSICo 32 0,85 0,71

luCRo líquiDo PoR Ação (em R$) - DiluíDo 32 0,84 0,71

dEmonStRAçõES doS RESuLtAdoSExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais - R$, exceto o lucro básico/diluído por ação)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

6 ECORODOVIAS

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ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

LuCRo LíquIdo do ExERCíCIo 471.900 397.850 474.250 399.512

outRoS RESuLtAdoS ABRAngEntES - - - -

ResultADo AbRAngente Do exeRCíCio 471.900 397.850 474.250 399.512

AtRIBuívEL A:

Acionistas da Companhia 471.900 397.850

Acionistas não controladores 2.350 1.662

dEmonStRAçõES doS RESuLtAdoS ABRAngEntESExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais - R$)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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AtRIBuívEL AoS ACIonIStAS dA CompAnhIA

RESERvAS dE LuCRoS

Notaexplicativa

Capital social

Reservas de capital, opções

outorgadas e ações em tesouraria

Legal Dividendos adicionais propostos

Orçamento de capital

Lucros acumulados

Patrimônio líquido dos acionistas

controladores

Participação dos acionistas não

controladores no patrimônio líquido

das controladas

Patrimônio líquido

consolidado

SALdoS Em 31 dE dEzEmBRo dE 2012 1.320.549 31.867 111.855 65.268 578.037 - 2.107.576 17.911 2.125.487

Efeito da venda de participação a acionistas não controladores nas controladas - - - - - - - 12.819 12.819

Alienação de participação de acionistas não controladores - 5.441 - - - - 5.441 - 5.441

Reversão de orçamento capital cfe AGOE de 25/04/2013 - - - 189.932 (189.932) - - - -

Opções de ações outorgadas reconhecidas 28.f - 2.971 - - - 2.971 40 3.011

Plano de opção com base em ações 28.f - (1.005) - - - - (1.005) - (1.005)

Ações em tesouraria adquiridas 28.g - (11.546) - - - (11.546) - (11.546)

Ações em tesouraria exercidas por diretores - plano de opções 28.g - 5.883 - - - - 5.883 - 5.883

Dividendos distribuídos (R$0,46 por ação) 28.e - - - (255.200) - - (255.200) (6.373) (261.573)

LuCRo LíquIdo do ExERCíCIo - - - - - 397.850 397.850 1.662 399.512

Destinação do lucro: -

Reserva legal 28.c - - 19.892 - - (19.892) - - -

Dividendos intermediários pagos (R$0,32 por ação) 28.e - - - - - (180.000) (180.000) - (180.000)

Constituição para reserva de dividendos 28.e - - - 197.958 - (197.958) - - -

sAlDos em 31 De DezembRo De 2013 1.320.549 33.611 131.747 197.958 388.105 - 2.071.970 26.059 2.098.029

Efeito da venda de participação a acionistas não controladores nas controladas - - - - - - - 31.500 31.500

Opções de ações outorgadas reconhecidas 28.f - 5.949 - - - 5.949 103 6.052

Plano de opção com base em ações 28.f - - - - - - - - -

Ações em tesouraria 28.g - (20.979) - - - (20.979) - (20.979)

Dividendos distribuídos (R$0,87 por ação) 28.e - - - (197.958) (388.105) - (586.063) (6.195) (592.258)

LuCRo LíquIdo do ExERCíCIo - - - - - 471.900 471.900 2.350 474.250

Destinação do lucro: - -

Reserva legal 28.c - - 23.595 - - (23.595) - - -

Dividendos intermediários pagos (R$0,23 por ação) 28.e - - - - - (130.105) (130.105) - (130.105)

Juros sobre capital próprio (R$0,14 por ação) - - - - - (82.303) (82.303) - (82.303)

Constituição para reserva de dividendos 28.e - - - 235.897 - (235.897) - - -

sAlDos em 31 De DezembRo De 2014 1.320.549 18.581 155.342 235.897 - - 1.730.369 53.817 1.784.186

dEmonStRAçõES dAS mutAçõES do pAtRImônIo LíquIdoExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais - R$, exceto o valor por ação)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

8 ECORODOVIAS

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AtRIBuívEL AoS ACIonIStAS dA CompAnhIA

RESERvAS dE LuCRoS

Notaexplicativa

Capital social

Reservas de capital, opções

outorgadas e ações em tesouraria

Legal Dividendos adicionais propostos

Orçamento de capital

Lucros acumulados

Patrimônio líquido dos acionistas

controladores

Participação dos acionistas não

controladores no patrimônio líquido

das controladas

Patrimônio líquido

consolidado

SALdoS Em 31 dE dEzEmBRo dE 2012 1.320.549 31.867 111.855 65.268 578.037 - 2.107.576 17.911 2.125.487

Efeito da venda de participação a acionistas não controladores nas controladas - - - - - - - 12.819 12.819

Alienação de participação de acionistas não controladores - 5.441 - - - - 5.441 - 5.441

Reversão de orçamento capital cfe AGOE de 25/04/2013 - - - 189.932 (189.932) - - - -

Opções de ações outorgadas reconhecidas 28.f - 2.971 - - - 2.971 40 3.011

Plano de opção com base em ações 28.f - (1.005) - - - - (1.005) - (1.005)

Ações em tesouraria adquiridas 28.g - (11.546) - - - (11.546) - (11.546)

Ações em tesouraria exercidas por diretores - plano de opções 28.g - 5.883 - - - - 5.883 - 5.883

Dividendos distribuídos (R$0,46 por ação) 28.e - - - (255.200) - - (255.200) (6.373) (261.573)

LuCRo LíquIdo do ExERCíCIo - - - - - 397.850 397.850 1.662 399.512

Destinação do lucro: -

Reserva legal 28.c - - 19.892 - - (19.892) - - -

Dividendos intermediários pagos (R$0,32 por ação) 28.e - - - - - (180.000) (180.000) - (180.000)

Constituição para reserva de dividendos 28.e - - - 197.958 - (197.958) - - -

sAlDos em 31 De DezembRo De 2013 1.320.549 33.611 131.747 197.958 388.105 - 2.071.970 26.059 2.098.029

Efeito da venda de participação a acionistas não controladores nas controladas - - - - - - - 31.500 31.500

Opções de ações outorgadas reconhecidas 28.f - 5.949 - - - 5.949 103 6.052

Plano de opção com base em ações 28.f - - - - - - - - -

Ações em tesouraria 28.g - (20.979) - - - (20.979) - (20.979)

Dividendos distribuídos (R$0,87 por ação) 28.e - - - (197.958) (388.105) - (586.063) (6.195) (592.258)

LuCRo LíquIdo do ExERCíCIo - - - - - 471.900 471.900 2.350 474.250

Destinação do lucro: - -

Reserva legal 28.c - - 23.595 - - (23.595) - - -

Dividendos intermediários pagos (R$0,23 por ação) 28.e - - - - - (130.105) (130.105) - (130.105)

Juros sobre capital próprio (R$0,14 por ação) - - - - - (82.303) (82.303) - (82.303)

Constituição para reserva de dividendos 28.e - - - 235.897 - (235.897) - - -

sAlDos em 31 De DezembRo De 2014 1.320.549 18.581 155.342 235.897 - - 1.730.369 53.817 1.784.186

dEmonStRAçõES dAS mutAçõES do pAtRImônIo LíquIdoExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais - R$, exceto o valor por ação)

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ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013fluxo De CAixA DAs AtiviDADes oPeRACionAis luCRo líquiDo Do exeRCíCio 471.900 397.850 474.250 399.512Ajustes PARA ReConCiliAR o luCRo líquiDo (APliCADo nAs) geRADo PelAs AtiviDADes oPeRACionAis:

Depreciações e amortizações 644 607 308.957 236.631Amortização de ágio 26.484 26.484 - -Capitalização de juros - - (378) (934)Prêmio de opção com base em ações 3.652 1.908 5.949 2.971Perda/baixa do ativo imobilizado, intangível e propriedade para investimento 123 - 5.986 2.663

Encargos financeiros e variação monetária sobre empréstimos, financiamentos e debêntures 32.726 32.585 457.654 375.538

Variação monetária com o Poder Concedente - - 6.393 7.644Provisão para perdas tributárias, trabalhistas e cíveis 21 (12) 25.373 19.613Atualização monetária de provisão para perdas tributárias, trabalhistas e cíveis 6 - 8.559 7.240

Provisão para manutenção e provisão para construção de obras - - 105.254 74.907Atualização monetária da provisão para manutenção e provisão para construção de obras - - 15.352 17.057

Receita sobre títulos e valores mobiliários - - (9.909) (6.606)Provisão para Credores de Liquidação Duvidosa - PCLD - - (1.527) 3.047Resultado de equivalência patrimonial e juros sobre capital próprio recebidos (371.463) (483.445) 28.420 (769)

Levantamento dos depósitos judiciais 8.934 - 10.136 1.610Atualização monetária dos depósitos judiciais (360) (742) (9.886) (6.571)Tributos diferidos 44 44 1.218 22.042

(Aumento) ReDução nos Ativos oPeRACionAis: Clientes - - (9.555) (4.810)Partes relacionadas - clientes - (10) - -Tributos a recuperar (21.604) (1.035) (26.473) (8.396)Despesas antecipadas 13 186 425 172Pagamento de depósitos judiciais - - (42.298) (3.966)Outros créditos 1.062 (3.661) (4.720) (8.712)

Aumento (ReDução) nos PAssivos oPeRACionAis:Fornecedores (2.655) 4.116 10.882 22.866Obrigações sociais e trabalhistas 4.055 (544) 10.428 10.938Impostos, taxas e contribuições a recolher (192) (64) (1.666) 5.245Partes relacionadas - fornecedores 39 17 71 (1.633)Pagamento de provisão para perdas tributárias, trabalhistas e cíveis - - (10.034) (29.066)

Pagamentos de manutenção e construção de obras - - (80.348) (92.972)Outras contas a pagar (11.883) 3.571 (49.077) 3.345Imposto de renda e contribuição social - - 24.049 (14.654)

CAixA líquiDo (APliCADo nAs) geRADo PelAs AtiviDADes oPeRACionAis 141.546 (22.145) 1.253.485 1.033.952

dEmonStRAçõES doS fLuxoS dE CAIxAExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais - R$)

10 ECORODOVIAS

CONTINUA »

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ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013fluxo De CAixA DAs AtiviDADes De investimento

Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos 420.474 501.856 5.024 21.514Aporte de capital de acionistas não controladores - - 31.603 -Investimento em controladas - venda de participação - vide Nota Explicativa nº 6 18.065 19.871 18.059 19.862

Pagamento de dividendos minoritários - - (6.195) (6.333)Aquisição de imobilizado e intangível (904) (385) (931.649) (612.756)Investimento em controladas - aportes de capital (98.500) (3) (55.000) -

CAixA líquiDo (APliCADo nAs) geRADo PelAs AtiviDADes De investimento 339.135 521.339 (938.158) (577.713)

fluxo De CAixA DAs AtiviDADes De finAnCiAmento Comissão sobre notas promissórias 438 2.433 438 2.433Obrigações com o poder concedente - - (16.578) (15.708)Títulos e valores mobiliários - - 35.850 4.217Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures - terceiros - - 656.181 1.014.731

Captação de notas promissórias 474.531 274.635 474.531 274.635Pagamento de empréstimos, financiamentos e debêntures - - (492.301) (209.982)Pagamento de notas promissórias (275.000) (550.000) (275.000) (550.000)Pagamento de ações em tesouraria (20.979) (5.663) (20.979) (5.663)Opções outorgadas - (1.005) - (1.005)Programa de recuperação fiscal - refis - - (8.707) (1.663)Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (798.471) (435.200) (798.471) (435.200)Juros pagos (26.022) (42.999) (336.219) (240.972)

CAixA líquiDo (APliCADo nAs) nAs AtiviDADes De finAnCiAmento (645.503) (757.799) (781.255) (164.177)

Aumento (ReDução) líquiDo(A) Do sAlDo De CAixA e equivAlentes De CAixA (164.822) (258.605) (465.928) 292.062

CAixA e equivAlentes De CAixA no iníCio Do exeRCíCio 177.016 435.621 1.071.043 778.981

CAixA e equivAlentes De CAixA no fim Do exeRCíCio 12.194 177.016 605.115 1.071.043

Aumento (ReDução) líquiDo(A) Do sAlDo De CAixA e equivAlentes De CAixA (164.822) (258.605) (465.928) 292.062

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

dEmonStRAçõES doS fLuxoS dE CAIxAExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais - R$)

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CONTINUAÇÃO »

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ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

ReCeitAs

Com arrecadação de pedágio - - 1.887.682 1.689.156

Com construção - - 713.563 505.830

Portuárias - - 508.346 615.184

Acessórias - - 62.605 55.639

Outras receitas - - 11.261 3.000

InSumoS AdquIRIdoS dE tERCEIRoS

Custo dos serviços prestados - - (1.137.524) (859.060)

mAtERIAIS, EnERgIA, SERvIçoS dE tERCEIRoS E outRoS (58.595) (49.617) (224.944) (278.382)

vAloR (ConsumiDo) ADiCionADo bRuto (58.595) (49.617) 1.820.989 1.731.367

dEpRECIAção E AmoRtIzAção (644) (607) (308.957) (236.631)

AmoRtIzAção dE InvEStImEntoS (26.484) (26.484) - -

vAloR (ConsumiDo) ADiCionADo líquiDo PRoDuziDo PelA ComPAnhiA (85.723) (76.708) 1.512.032 1.494.736

vALoR AdICIonAdo RECEBIdo Em tRAnSfERênCIA

Receitas financeiras 13.233 22.985 127.645 113.407

Resultado de equivalência patrimonial 371.463 483.445 (28.420) 769

outRos 274.067 31.838 274.067 31.838

658.763 538.268 373.292 146.014

vAloR ADiCionADo totAl A DistRibuiR 573.040 461.560 1.885.324 1.640.750

DistRibuição Do vAloR ADiCionADo 573.040 461.560 1.885.324 1.640.750

PessoAl 43.554 22.890 373.440 313.125

Remuneração direta 40.222 20.344 288.947 236.687

Benefícios 1.713 1.719 67.494 57.472

FGTS 1.619 827 16.999 18.966

imPostos, tAxAs e ContRibuições 20.439 18 488.904 464.344

Federais 20.439 18 372.083 354.908

Estaduais - - 168 294

Municipais - - 116.653 109.142

dEmonStRAçõES do vALoR AdICIonAdoExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais - R$)

CONTINUA »

12 ECORODOVIAS

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

RemuneRAção De CAPitAis De teRCeiRos 37.147 40.802 548.730 463.769

Juros 32.726 32.585 317.969 272.934

Aluguéis 2.203 2.098 28.575 24.885

Outros efeitos financeiros 2.218 6.119 202.186 165.950

RemuneRAção De CAPitAis PRóPRios 471.900 397.850 474.250 399.512

Dividendos 130.105 180.000 130.105 180.000

Participação dos acionistas não controladores - - 2.350 1.662

Reserva legal 23.595 19.892 23.595 19.892

Juros sobre o capital próprio 82.303 - 82.303 -

Constituição para reserva de dividendos 235.897 197.958 235.897 197.958

CONTINUAÇÃO »

dEmonStRAçõES do vALoR AdICIonAdoExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais - R$)

13RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

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14 ECORODOVIAS

1. InfoRmAçõES gERAISA EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A. (“EcoRodovias”, “EcoRodovias Infraestrutura” ou “Companhia”) é uma sociedade por ações, lista-da na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, sendo as ações da Companhia negociadas sob a sigla “ECOR3”. A Companhia iniciou suas atividades em 7 de no-vembro de 2000 e tem por objeto operar ativos de logística intermodal, por meio da exploração de con-cessão de rodovias, assim como exploração de ne-gócios de logística, tais como retroáreas, armazéns alfandegados, centros de distribuição, terminais portuários, entre outros, e a participação em outras empresas prestadoras de serviços relacionadas às atividades-fim. A sede da Companhia fica localizada na Rua Gomes de Carvalho, 1.510 - conjuntos 31 e 32, no município de São Paulo - SP.

As controladas diretas e indiretas da Companhia (“Grupo EcoRodovias”) estão sumariadas na Nota Explicativa nº 2.

Aprovação das demonstrações financeirasA conclusão e emissão das demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria da Companhia em 03 de março de 2015.

2. ApRESEntAção dAS dEmonStRAçõES fInAnCEIRAS

2.1. declaração de conformidade e base para preparaçãoAs demonstrações financeiras da Companhia compreendem:

a) Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas da

Companhia foram elaboradas tomando como base os padrões internacionais de contabilidade (“IFRS”) emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações

emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”), implantados no Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e suas interpretações técnicas (“ICPC”) e orientações (“OCPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).

b) Demonstrações financeiras individuais da controladora

As demonstrações financeiras individuais da con-troladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposições da legislação societária, previs-tas na Lei nº 6.404/76 com alterações da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e os pronun-ciamentos contábeis, interpretações e orienta-ções emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). Até 31 de dezembro de 2013, essas práticas diferiam do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação de investimentos em con-troladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.

Com a emissão do pronunciamento IAS 27 (Separate Financial Statements) revisado pelo IASB em 2014, as demonstrações separadas de acordo com as IFRS passaram a permitir o uso do método da equivalên-cia patrimonial para avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto. Em dezembro de 2014, a CVM emitiu a Deliberação nº 733/2014, que aprovou o Documento de Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07 referente aos Pronunciamentos CPC 18, CPC 35 e CPC 37 emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, recep-cionando a citada revisão do IAS 27, e permitindo sua adoção a partir dos exercícios findos em 31 de dezem-bro de 2014. Dessa forma, as demonstrações finan-ceiras individuais da controladora passaram a estar em conformidade com as IFRS a partir desse exercício.

notas explicativas às demonstrações financeiras31 de dezembro de 2014 e 2013(Em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)

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15RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determi-nados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos. Em 31 de dezembro de 2014 não existiam instrumentos financeiras mensurados a valor justo.

As políticas contábeis significativas adotadas pelo Grupo estão descritas nas notas explicativas es-pecíficas, relacionadas aos itens apresentados; aquelas aplicáveis, de modo geral, em diferentes aspectos das demonstrações financeiras, estão descritas a seguir.

As demonstrações financeiras apresentam informações comparativas em relação ao exercício anterior.

2.2. Base de consolidação e investimentos em controladasColigada é uma entidade sobre a qual a Companhia exerce influência significativa. Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre políticas operacionais da investida, não sendo, no entanto, controle ou controle conjunto sobre essas políticas.

Joint venture é um tipo de acordo conjunto por meio do qual as partes que tenham controle conjunto sobre o acordo têm direitos aos ativos líquidos da joint venture. Controle conjunto é o compartilhamento contratu-almente acordado de um controle, existente apenas quando decisões sobre as atividades pertinentes exigi-rem consentimento unânime das partes que estiverem compartilhando o controle.

Os investimentos da Companhia em sua coligada e na joint venture são contabilizados com base no mé-todo da equivalência patrimonial.

As demonstrações financeiras das coligadas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da Companhia. Quando necessário, são feitos ajustes para que as políticas contábeis fiquem ali-nhadas com as da Companhia.

A seguir estão apresentadas as participações nas controladas e controladas em conjunto, sendo todas as empresas domiciliadas no Brasil:

31/12/2014 31/12/2013 Atividade principal

ContRolADAs DiRetAs:

EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. 100,00% 100,00%

Participar em outras companhias, na qualidade de sócia ou acionista, além da prestação de serviços administrativos, financeiros, de recursos humanos, de tecnologia da informação, de engenharia e de compras corporativas.

EIL01 Participações S.A. 100,00% 100,00% Participação em outras companhias, na qualidade de sócia ou acionista.

ECO101 Concessionária de Rodovias S.A. 58,00% 58,00% Exploração de concessão da rodovia BR-101 ES/BA.

Ecoporto Santos S.A. 100,00% 100,00%Operações portuárias, manuseio e a armazenagem de cargas de importação e exportação no Porto de Santos.

Termares - Terminais Marítimos Especializados Ltda.

100,00% 100,00% Manuseio e armazenagem de cargas de importação e exportação sob controle aduaneiro.

Ecoporto Transporte Ltda. 100,00% 100,00%

Movimentação interna de contêineres das empresas Ecoporto Santos e Termares, atendendo ao mercado de transporte de carga fracionada e de distribuição.

RELATóRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014 |  RELATóRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2014

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16 ECORODOVIAS

31/12/2014 31/12/2013 Atividade principal

ContRolADAs em Conjunto:

Elog S.A. 80,00% 80,00%Prestação de serviços de armazéns-gerais e serviços específicos de logística. Holding do segmento de logística da Companhia.

Serviços de Tecnologia e Pagamentos S.A. - STP - 11,41% Opera com serviços de pagamento automático de pedágios

e estacionamento Sem Parar, Via Fácil e Onda Livre.

Consórcio Rota do Horizonte S.A. 20,00% - Exploração do Contorno Metropolitano Norte da Região

Metropolitana de Belo Horizonte.

31/12/2014 31/12/2013 Atividade principal

ContRolADAs inDiRetAs:

Controlada ecoRodovias Concessões e serviços s.A.Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A. 100,00% 100,00% Exploração, pelo regime de concessão, do sistema

rodoviário constituído pelo Sistema Anchieta-Imigrantes.

Concessionária das Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto S.A. - Ecopistas

100,00% 100,00%Opera mediante percepção de pedágio e de receitas acessórias, nos termos e limites do contrato de concessão.

Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A. 100,00% 100,00% Exploração sob o regime de concessão do Lote 006

Programa de Concessão de Rodovias do Estado do Paraná.

Rodovia das Cataratas S.A. - Ecocataratas 100,00% 100,00%

Exploração sob o regime de concessão do Lote 003 Programa de Concessão de Rodovias do Estado do Paraná.

Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. - Ecosul

90,00% 90,00% Exploração pelo regime de concessão, de determinados trechos integrantes do denominado Polo de Pelotas.

Controlada elog s.A.:

Ecopátio Logística Cubatão Ltda. 80,00% 80,00%

Administrar o terminal intermodal e regulador de fluxo de caminhões, cargas e contêineres com destino ao Porto de Santos.

ELG-01 Participações Ltda. 80,00% 80,00% Participação em outras companhias, na qualidade de

sócia ou acionista.

Elog Logística Sul Ltda. 80,00% 80,00% Prestação de serviços de armazéns-gerais e serviços especificados de logística.

Anish Empreendimentos e Participações Ltda. 80,00% 80,00%

Empreendimentos imobiliários, administração por conta própria de bens imóveis e participação em outras sociedades civis ou comerciais.

Paquetá Participações Ltda. 80,00% 80,00% Administração de bens próprios.

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17RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

2.3. Contratos de concessãoAbaixo estão apresentados os principais contratos de concessão da Companhia, por entidade:

(I) Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A. Explora o Sistema Anchieta-Imigrantes, com

extensão total de 176,8 km, é constituído basicamente por: (a) Rodovia Anchieta (SP-150 - entre o km 9,7 e o km 65,6); (b) Rodovia dos Imigrantes (SP-160 - entre o km 11,5 e o km 70,0); (c) Interligação Planalto (SP-041 - em uma extensão de 8 km); (d) Interligação Baixada (SP-059 - em uma extensão de 1,8 km); (e) Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-055/170 - entre o km 270,6 e o km 292,2); e (f) Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-055/248 - entre o km 0 e o km 8,4 e entre o km 248,0 e o km 270,6). Contrato, que foi contabilizado como ativo intangível, vigerá até outubro de 2025.

(II) Concessionária das Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto S.A. - Ecopistas

Administra conjunto de pistas de rolamento do corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto, respectivas faixas de domínio e edificações, instalações e equipamentos nele contidos, com 134,9 km de extensão. Contrato, que foi contabilizado como ativo intangível, vigerá até junho de 2039.

(III) Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A. Explora 136,7 km de rodovia, constituídos por:

(a) BR-277, trecho entre a cidade de Curitiba e o Porto de Paranaguá, em uma extensão de 85,7 km; (b) PR-508, trecho entre a BR-277 e o município de Matinhos, em uma extensão de 32 km; e (c) PR-407, trecho desde a BR-277 até a Praia de Leste, em uma extensão de 19 km. Contrato, que foi contabilizado como ativo intangível, vigerá até novembro de 2021.

(IV) Rodovia das Cataratas S.A. - Ecocataratas Explora o trecho de 387,1 km localizado entre o

município de Guarapuava, no estado do Paraná, e o município de Foz do Iguaçu, no mesmo estado. O prazo de duração do contrato concessão é 13 de novembro de 2021. A concessão foi contabilizada como ativo intangível

(V) Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. - Ecosul

Explora as seguintes rodovias e trechos:

O fim da concessão, contabilizada como ativo in-

tangível, está previsto para março de 2026. Ao tér-mino do período da concessão, retornam ao Poder Concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios vinculados à exploração do sistema rodoviário. A concessionária terá direito à indeni-zação correspondente ao saldo amortizado ou de-preciado dos bens ou investimentos, cuja aquisição ou execução, devidamente autorizada pelo Poder Concedente, tenha ocorrido nos últimos cinco anos do prazo da concessão.

(VI) ECO101 Concessionária de Rodovias S.A. Explora pelo regime de concessão da Rodovia

Federal BR-101/ES/BA entre a BA-698 (acesso à Mucuri-BA) até a divisa ES/RJ. A concessão, pelo prazo de 25 anos (a partir da data de assunção e transferência dos bens ocorrida em 10 de maio de 2013) consiste na exploração da infraestrutura e da prestação de serviço público de recuperação, operação, manutenção, monitoração, conservação, implantação de melhorias e ampliação de capa-cidade do sistema rodoviário da Rodovia Federal BR101/ES/BA entre a BA-698 (acesso à Mucuri-BA) até a divisa ES/RJ, sendo remunerada median-te a cobrança de tarifa de pedágio e outras fontes de receita acessória. Ao término do período de concessão em maio de 2038, retornarão ao Poder Concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios vinculados à exploração do sistema rodoviário.

(VII) Ecoporto Santos S.A. A Ecoporto Santos S.A. é uma empresa brasi-

leira que realiza operações portuárias e também o manuseio e a armazenagem de cargas de im-portação e exportação, com terminal próprio no Porto de Santos, nos termos da licitação 06/97

RoDoviA TrechoExtensão

(km)

BR-116 pelotas/Camaquã 123,4

BR-116 pelotas/Jaguarão 137,1

BR-392 pelotas/Rio grande 125,6

BR-392 pelotas/Santana da Boa vista 123,0

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18 ECORODOVIAS

da Companhia Docas do Estado de São Paulo - CODESP. O prazo contratual é de 25 anos, o qual se encerra em 12 de junho de 2023, renováveis por mais 25 anos, tomando a premissa pela reno-vação, o contrato de concessão será extinto em 2048.

2.4. moeda funcional de apresentaçãoAs demonstrações financeiras da controladora e de suas controladas, incluídas nas demonstrações finan-ceiras consolidadas, são apresentadas em reais, a moeda do ambiente econômico no qual as empresas atuam (“moeda funcional”).

3. pRInCIpAIS pRátICAS ContáBEISAs principais práticas contábeis descritas a seguir fo-ram aplicadas de forma consistente para os exercícios apresentados e para as demonstrações financeiras individuais da Companhia e consolidadas:

a) Transações e saldos em moeda estrangeiraAs transações em moeda estrangeira são conver-tidas para a moeda funcional da Companhia (Real) utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os saldos das contas de ba-lanço em moeda estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas dos balanços. Os ganhos e as perdas de variação cambial resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos no resultado do exercício.

b) Instrumentos financeiros

(i) Ativos financeiros Os ativos financeiros são classificados como: (i)

ativos financeiros a valor justo por meio do resulta-do, (ii) empréstimos e recebíveis, (iii) investimentos mantidos até o vencimento ou (iv) ativos financeiros disponíveis para venda. A Companhia determi-na a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento.

Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, outros recebíveis, instrumentos financeiros cotados e não cotados e instrumentos financeiros derivativos.

Mensuração subsequenteA mensuração dos ativos financeiros depende de sua classificação:

•Empréstimoserecebíveis São incluídos nessa classificação caixa e equiva-

lentes de caixa, contas a receber, e outros recebí-veis. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando-se o mé-todo de taxa de juros efetiva deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. A amor-tização do método de juros efetivos ou despesas financeiras (perdas por redução ao valor recuperá-vel) é apresentada na conta do resultado financeiro da demonstração do resultado.

•Ativosfinanceirosavalorjustopormeiodoresultado

Ativos financeiros a valor justo por meio do re-sultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no re-conhecimento inicial a valor justo por meio do re-sultado. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo.

Ativos financeiros a valor justo por meio do resulta-do são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado.

Desreconhecimento (baixa)Um ativo financeiro é baixado principalmente quando:

•Osdireitosdereceberfluxosdecaixadoativoexpirarem;

•ACompanhiatransferiuosseusdireitosdere-ceber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, ou (b) a Companhia não transferiu nem reteve substan-cialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo. Em 31 de dezembro de 2014 não existem ativos financeiros a valor justo.

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19RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

Redução do valor recuperável de ativos financeirosA Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiro, ou grupos de ativos financeiros, não é recuperável, tendo como base um ou mais eventos que tenham ocorrido depois do reconhecimento ini-cial do ativo e tenha impacto no fluxo de caixa futu-ro estimado do ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, que possa ser razoavelmente estimado.

(ii) Passivos financeiros Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a

valor justo e, no caso de empréstimos e financiamen-tos, debêntures e contas a pagar, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado.

Os passivos financeiros da Companhia incluem

contas a pagar a fornecedores, outras contas a pagar, empréstimos e financiamentos, debêntures e contratos de garantia financeira.

Mensuração subsequenteA mensuração subsequente dos passivos financei-ros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma:

•Empréstimosefinanciamentos

Após reconhecimento inicial, empréstimos e finan-ciamentos sujeitos a juros são mensurados subse-quentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos.

•Contratosdegarantiafinanceira

Os contratos de garantia financeira emitidos pela Companhia são contratos que requerem pagamen-to para fins de reembolso do detentor por perdas por ele incorridas quando o devedor especifica-do deixar de fazer o pagamento devido segundo os termos do correspondente instrumento de dívida. Contratos de garantia financeira são ini-cialmente reconhecidos como um passivo a valor justo, ajustado por custos de transação direta-mente relacionados com a emissão da garantia. Subsequentemente, o passivo é mensurado com base na melhor estimativa da despesa requerida para liquidar a obrigação presente na data do

balanço ou no valor reconhecido menos amortiza-ção, dos dois o maior.

Desreconhecimento (baixa)Um passivo financeiro é baixado quando a obriga-ção for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substan-cialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado.

(iii) Instrumentos financeiros - apresentação líquida Ativos e passivos financeiros são apresentados

líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

c) Avaliação do valor recuperável de ativos não financeirosA Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacio-nais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidên-cias identificadas e tendo o valor contábil líquido ex-cedido o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

O seguinte critério é aplicado para avaliar perda por redução ao valor recuperável de ativos específicos:

Ágio pago por expectativa de rentabilidade futuraTeste de perda por redução ao valor recuperável de ágio é feito anualmente (em 31 de dezembro) ou quan-do as circunstâncias indicarem perda por desvaloriza-ção do valor contábil.

Ativos intangíveisAtivos intangíveis com vida útil indefinida são testados em relação à perda por redução ao valor recuperável anualmente em 31 de dezembro, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa, conforme o caso ou quando as circunstâncias indicarem perda por desvalo-rização do valor contábil.

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20 ECORODOVIAS

d) Provisões geraisAs provisões são reconhecidas quando a Companhia possui uma obrigação presente (legal ou não forma-lizada) como resultado de um evento passado, é pro-vável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e há uma estimativa con-fiável do valor da obrigação. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsa-do, no todo ou em parte, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o re-embolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado.

e) Combinação de negóciosCombinações de negócios são contabilizadas utilizan-do o método de aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de qualquer participação de não controlado-res na adquirida. Para cada combinação de negócio, a adquirente deve mensurar a participação de não con-troladores na adquirida pelo valor justo ou com base na sua participação nos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis à aquisi-ção devem ser contabilizados como despesa quando incorridos.

Inicialmente, o ágio é mensurado como sendo o exce-dente da contraprestação transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis adquiri-dos, líquidos e os passivos assumidos).

Se a contraprestação for menor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença deverá ser reconhecida como ganho na demonstração do resultado.

f) Ajuste a valor presente de ativos e passivosOs ativos e passivos monetários de longo prazo fo-ram trazidos a seu valor presente na data das transa-ções, em virtude de seus prazos, usando a taxa média de encargos financeiros em que incorre quando de suas captações, tanto para clientes quanto para fornecedores. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de re-levância, o ajuste a valor presente é calculado levan-do em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos.

g) Custos de empréstimosCustos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significati-vo para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do corresponden-te ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em que são incorridos.

h) Normas, alterações e interpretações de normas

(i) A seguir apresentamos os novos pronunciamentos que entraram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2014, mas que não surtiram efeitos significa-tivos nas demonstrações financeiras anuais da Companhia:

Norma RequerimentoImpacto nas demonstrações financeiras

Alteração IFRS 10, IFRS 12 e IAS 28 - Entidade de Investimento - Exceções a Regra de Consolidação

Dentre outros esclarecimentos, fica estabelecido que a entidade que não é de investimento poderá manter, na aplicação da equivalência patrimonial, a mensuração do valor justo por meio do resultado utilizada pelos seus investimentos.

A Administração do Grupo avaliou os impactos da alteração do IFRS 10, IFRS 12 e IAS 28 e entende que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo.

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21RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

(ii) A seguir apresentamos os novos ou revisados pro-nunciamentos que ainda não estão em vigor e se-rão efetivos a partir do exercício social a iniciar-se em 1º de janeiro de 2015:

Norma RequerimentoImpacto nas demonstrações financeiras

IFRS 9 - Instrumentos Financeiros

Tem o objetivo, em última instância, de substituir a IAS 39. As principais mudanças previstas são: (i) todos os ativos financeiros devem ser, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor justo; (ii) a norma divide todos os ativos financeiros em: custo amortizado e valor justo; e (iii) o conceito de derivativos embutidos foi extinto.

A Administração do Grupo está avaliando os impactos do IFRS 9 e entende que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo.

IFRS 15 - Receitas de Contratos com Clientes

O principal objetivo é fornecer princípios claros para o reconhecimento de receita e simplificar o processo de elaboração das demonstrações contábeis.

A Administração do Grupo está avaliando os impactos do IFRS 15 e entende que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo.

Alteração IFRS 11 - Negócios em Conjunto

A entidade participante de uma joint venture deve aplicar os princípios relevantes relacionados à combinação de negócios, inclusive no que diz respeito às divulgações requeridas.

A Administração do Grupo avaliou os impactos da alteração do IFRS 10, IFRS 12 e IAS 28 e entende que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo.

Alteração IAS 16 e IAS 38 - Métodos Aceitáveis de Depreciação e Amortização

Método de depreciação e amortização deve ser baseado nos benefícios econômicos consumidos por meio do uso do ativo.

A Administração do Grupo está avaliando os impactos da alteração da IAS 16 e IAS 38 e entende que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo.

Alteração IFRS 10 e IAS 28 - Venda ou Contribuição de Ativos Entre um Investidor e Associado ou Joint Venture (Negócio em Conjunto)

O objetivo da alteração é corrigir a inconsistência entre os requisitos do IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas e o IAS 28 - Investimentos em Coligada, Controlada e Negócio em Conjunto, ao lidar com a perda de controle de uma subsidiária que é contribuída para uma coligada, controlada ou negócio em conjunto. Vigência a partir de 01/01/2016.

A Administração do Grupo está avaliando os impactos da alteração da IFRS 10 e IAS 28 e entende que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo.

Alteração IAS 1Tem o objetivo de enfatizar que a informação contábil-financeira deve ser objetiva e de fácil compreensão.

A Administração do Grupo está avaliando os impactos da alteração da IAS 1 e entende que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo.

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22 ECORODOVIAS

Norma RequerimentoImpacto nas demonstrações financeiras

IFRS 7 Instrumentos Financeiros (Divulgação) - Aplicabilidade das Divulgações de Offset às Demonstrações Financeiras Condensadas

A alteração suprime a expressão “e períodos intermediários dentro desses períodos anuais” do parágrafo 44R, esclarecendo que estes requerimentos de divulgação do IFRS 7 não são exigidas em demonstrações financeiras condensadas. No entanto, o IAS 34 exige que uma entidade divulgue “uma explicação dos eventos e transações que são significativas para a compreensão das alterações na posição financeira e do desempenho da entidade desde o final do último período anual”. Portanto, se as divulgações do IFRS 7 refletem uma atualização significativa para a informação incluída no relatório anual mais recente, espera-se que estas sejam incluídas nas demonstrações financeiras condensadas. Esta alteração deverá ser aplicada retrospectivamente para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2016, com aplicação antecipada permitida. Vigência a partir de 01/01/2016.

A Administração do Grupo está avaliando os impactos do IFRS 7 e entende que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo.

IFRS 7 - Contratos de Serviços

Contratos de serviços geralmente atende à definição de envolvimento contínuo em ativo financeiro transferido para fins de divulgação. A confirmação de envolvimento contínuo em ativo financeiro transferido deve ser feita se suas características atenderem às definições descritas na norma (parágrafos B30 e 42C). Vigência a partir de 01/01/2016.

A Administração do Grupo está avaliando os impactos do IFRS 7 e entende que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo.

IFRS 5 - Reclassificação de Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Mantido para Distribuição aos Sócios/Acionistas

Esclarece-se, através da emissão de guidance, as circunstâncias em que uma entidade reclassifica ativos mantidos para venda para ativos mantidos para distribuição aos sócios/acionistas (e vice-versa) e os casos em que ativos mantidos para distribuição aos sócios/acionistas não atendem mais ao critério para manterem esta classificação. Vigência a partir de 01/01/2016.

A Administração do Grupo está avaliando os impactos do IFRS 5 e entende que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo.

IAS 19 - Benefícios a Empregados - Taxa de Desconto

Em um mercado ativo composto por diferentes países, com moeda funcional comum, a determinação da taxa de desconto deve ser feita com base em títulos de baixo risco do país, não no nível da moeda funcional. Vigência a partir de 01/01/2016.

A Administração do Grupo está avaliando os impactos da IAS 19 e entende que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo.

IAS 34 - Demonstração Intermediária - Divulgação de Informações “em outras partes das demonstrações financeiras intermediárias”

Estabelece que as divulgações intermediárias necessárias devem ser incluídas ou nas demonstrações financeiras intermediárias ou incorporadas por referência entre as demonstrações financeiras intermediárias e onde quer que estejam incluídas dentro das informações intermediárias (por exemplo, no comentário da administração ou do relatório de risco). Vigência a partir de 01/01/2016.

A Administração do Grupo está avaliando os impactos da IAS 34 e entende que sua adoção não provocará um impacto relevante nas demonstrações financeiras do Grupo.

(iii) Alterações de pronunciamentos já existentes:

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23RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

4. pRInCIpAIS uSoS dE EStImAtIvAS E JuLgAmEntoA Administração da Companhia e de suas controladas estabelecem estimativas e premissas com relação a eventos no futuro. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício financeiro, estão contempladas a seguir:

• Taxadedesconto:adeterminaçãodetaxasdedes-conto a valor presente utilizadas na mensuração de certos ativos e passivos de curto e longo prazos;

• Taxadeamortização:adeterminaçãodastaxasdeamortização de ativos intangíveis obtidas por meio de estudos econômicos de projeção de tráfego; e

• Provisões:adeterminaçãodeprovisõesparamanu-tenção, determinação de provisões para investimen-tos futuros oriundos dos contratos de concessão cujos benefícios econômicos estejam diluídos nas tarifas de pedágio presentes, provisões para perdas tributárias, trabalhistas e cíveis, perdas relaciona-das a contas a receber e elaboração de projeções para realização de imposto de renda e contribuição social diferidos.

Contabilização de contratos de concessãoNa contabilização dos Contratos de Concessão, a Companhia efetua análises que envolvem o julgamento da Administração, substancialmente no que diz respei-to à aplicabilidade da interpretação de Contratos de Concessão, determinação e classificação dos gastos de melhoria e construção como ativo intangível e ava-liação dos benefícios econômicos futuros, para fins de determinação do momento de reconhecimento dos ati-vos intangíveis gerados nos Contratos de Concessão. As divulgações para cada Contrato de Concessão da Companhia e suas características estão descritas na Nota Explicativa nº 2.3.

Momento de reconhecimento dos ativos intangíveisA Administração da Companhia avalia o momento de reconhecimento dos ativos intangíveis com base nas características econômicas de cada Contrato de Concessão. A contabilização de adições subsequentes ao ativo intangível somente ocorrerá quando da presta-ção de serviço relacionado e que represente potencial de geração de receita adicional. Para esses casos, por exemplo, a obrigação da construção não é reconhecida na assinatura do contrato, mas o será no momento da construção, em contrapartida ao ativo intangível.

Determinação da carga de amortização anual dos ativos intangíveis oriundos dos contratos de concessãoA Companhia reconhece o efeito de amortização dos ativos intangíveis decorrente dos contratos de concessão limitado ao prazo final das respectivas concessões. O cálculo é efetuado de acordo com o padrão de consumo do benefício econômico por ele gerado, que normalmente se dá devido à curva de tráfego. Assim, a taxa de amortização é determinada por meio de estudos econômicos que buscam refletir o crescimento projetado de tráfego das rodovias e geração dos benefícios econômicos futuros oriundos de cada contrato de concessão. A Companhia utiliza modelos para estudo e projeção do tráfego nas rodo-vias sob sua concessão.

Determinação das receitas de construçãoA receita de construção é reconhecida pelo seu valor justo, assim como os respectivos custos transforma-dos em despesas relativas ao serviço de construção prestado. De acordo com o ICPC (Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis) 01, sempre que uma concessionária de serviços públicos executa obras, mesmo que previstas contratualmente, ela re-aliza serviços de construção, sendo que estes podem possuir dois tipos de remuneração, ou por recebimen-to dos valores do Poder Concedente (ativo financeiro), ou pela remuneração da tarifa de pedágio (ativo intan-gível). Para essa última modalidade, que é o caso de todas as concessionárias de rodovias administradas pela Companhia, a receita de construção deve ser reconhecida pelo seu valor justo, e os respectivos cus-tos transformados em despesas relativas ao serviço de construção prestado. Na contabilização das mar-gens de construção, a Administração da Companhia avalia questões relacionadas à responsabilidade primária pela prestação de serviços de construção, mesmo nos casos em que haja terceirização dos serviços, custos de gerenciamento e/ou acompanha-mento da obra e empresa do Grupo EcoRodovias que efetua os serviços de construção. A Administração da Companhia entende que as contratações dos serviços de construção são realizadas a valor de mercado, por-tanto, não reconhece margem de lucro nas atividades de construção.

A Administração avalia e reconhece na contabilidade os efeitos de ajuste a valor presente levando-se em consideração o valor do dinheiro no tempo e as incer-tezas a eles associadas. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, os ativos e passivos sujeitos ao ajuste a valor presente, assim como as principais premissas

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24 ECORODOVIAS

utilizadas pela Administração para sua mensuração e reconhecimento, são como segue:

a) Provisão para manutenção e obras futuras decor-rentes dos gastos estimados, para cumprir com as obrigações contratuais da concessão cujos benefícios econômicos já estão sendo auferidos pela Companhia, e provisão para manutenção de-corrente dos custos estimados para cumprir as obrigações contratuais da concessão relacionadas à utilização e manutenção das rodovias em níveis preestabelecidos de utilização. A mensuração dos valores presentes dessas provisões foi calculada por meio do método de projeção de fluxo de caixa

nas datas em que se estima a saída de recur-sos, para fazer frente às respectivas obrigações (estimada para todo o período de concessão), e descontada por meio da aplicação da taxa de des-conto, que varia entre 7,21% e 12,20% ao ano. A determinação da taxa de desconto utilizada pela Administração está baseada na média ponderada das captações.

b) Obrigações com Poder Concedente decorrentes das obrigações incorridas pela Companhia relacionadas ao direito de outorga. A mensuração e os critérios dos respectivos valores estão detalhados na Nota Explicativa nº 24.

Balanço patrimonialOriginalmente

divulgado Reclassificação Reapresentado

Ativo não CiRCulAnte

Imobilizado 428.020 (1.434) 426.586

Intangível 3.811.352 1.434 3.812.786

4.239.372 - 4.239.372

6. vEndA dE pARtICIpAçãoEm 05 de agosto de 2013, a Companhia comuni-cou ao mercado que celebrou contrato de compra e venda de ações e outras avenças com a Sampra Participações Ltda.,afiliada Raízen Combustíveis, para venda de 10% das ações que detêm na STP, passando a deter 11,41%. A conclusão financeira está condicionada ao cumprimento de determina-das condições suspensivas dentre elas, a obten-ção da prévia autorização do Conselho de Defesa Econômica - CADE, o qual foi concluído em 03 de outubro de 2013. O valor do ganho na venda do in-vestimento (R$31.838) encontra-se registrado na rubrica “Ganho sobre alienação de investimento” da demonstração do resultado.

Em 04 de fevereiro de 2014, a Companhia celebrou contrato de venda da totalidade de sua participação no capital da Serviços de Tecnologia de Pagamentos - STP (11,41%), para a Freelane I, LLC e Freelane II, LLC, controladas por Capital Internacional Private Equity Fund VI. L.P. e sua afiliada CGPEVI, L.P., pelo valor total de R$292.127 (R$291.016 líquido, descontado 0,38% de IOF). As condições precedentes foram cum-pridas em 20 de março de 2014 com a efetiva transfe-rência das ações decorrentes dessa operação.

5. RECLASSIfICAçõES EfEtuAdAS pELA AdmInIStRAção dA CompAnhIAO balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 foi reclassificado em relação à sua última divulgação para contemplar a reclassificação abaixo:

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25RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

A seguir, a Companhia apresenta as principais infor-mações desse investimento na visão de 100% de suas operações registradas até fevereiro de 2014.

Os efeitos da venda desta participação estão demons-trados a seguir:

ContAsStp

28/02/2014

Ativo circulante 887.257

Ativo não CiRCulAnte 159.360

total do ativo 1.046.617

Passivo circulante 885.766

Passivo não circulante 2.577

PAtRimônio líquiDo 158.274

total do passivo e patrimônio líquido 1.046.617

Receita líquida 106.319

Custo Dos seRviços PRestADos (30.990)

Lucro bruto 75.329

ReCeitAs (DesPesAs) oPeRACionAis (24.952)

Lucro operacional antes do resultado financeiro 50.377

ResultADo finAnCeiRo 2.121

Lucro operacional antes dos impostos 52.498

Imposto de renda e contribuição social (18.396)

luCRo líquiDo Do exeRCíCio 34.102

Atribuível a:

Companhia 3.891

Outros acionistas 30.211

Ativo 20/03/2014

CiRCulAnte

Caixa e equivalentes de caixa 210.868

Clientes 673.085

Tributos a recuperar 1.323

Despesas antecipadas 710

Outros créditos 1.271

totAl Do Ativo CiRCulAnte 887.257

não CiRCulAnte

Depósitos judiciais 631

Tributos diferidos 6.161

Imobilizado e intangível 152.568

total do ativo não circulante 159.360

totAl Do Ativo 1.046.617

PAssivo e PAtRimônio líquiDo

CiRCulAnte

Fornecedores 783.111

Impostos e contribuições a recolher 5.451

Dividendos a pagar 59.649

Provisão para imposto de renda e contribuição social 12.261

Outras contas a pagar 25.294

totAl Do PAssivo CiRCulAnte 885.766

não CiRCulAnte

Provisão para perdas trabalhistas, tributárias e cíveis 2.471

Outras contas a pagar 106

totAl Do PAssivo não CiRCulAnte 2.577

PAtRimônio líquiDo 158.274

totAl PAssivo e PAtRimônio líquiDo 1.046.617

participação - 11,41% sobre o patrimônio líquido 18.059

valor total da venda 292.126

gAnho nA venDA Do investimento 274.067

O valor do ganho na venda do investimento encontra--se registrado na rubrica “Ganho sobre alienação de investimento” da demonstração do resultado.

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ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Caixa e bancos 143 101 25.618 19.099

Aplicações financeiras:

Fundo de investimento (a) 11.671 176.787 563.589 1.010.792

Compromissadas e Certificados de Depósito Bancário - CDBs (b) 380 128 15.908 41.152

12.194 177.016 605.115 1.071.043

26 ECORODOVIAS

O contrato de compra e venda possui cláusula de in-denização, prevê a responsabilidade da Companhia em indenizar a compradora, no caso de perdas sofri-das, na proporção de sua participação (11,41%), de eventos ocorridos até a data do fechamento da venda, incluindo quaisquer litígios relacionados a passivos ou contingências de natureza trabalhista, previdenciária, tributária, cível, concorrencial, regulatória, de defesa do consumidor ou de qualquer natureza, independen-temente de verificação de culpa ou dolo. O contrato prevê as seguintes limitações:

(i) A obrigação de indenização está limitada ao míni-mo de R$50 por perda individual e limite máximo

de 20% (vinte por cento) do preço de aquisição apenas em algumas hipóteses. Em outras, o valor é limitado a 100% (cem por cento) do preço de aquisição;

(ii) A indenização não é aplicável a perdas decorren-tes de fatos, atos, eventos e/ou omissões que tenham sido revelados no Contrato e em seus anexos;

(iii) O limite temporal de 3 (três) anos é aplicável ape-nas em algumas hipóteses. Em outras, o limite é o prazo prescricional aplicável à natureza da respec-tiva perda.

(a) Fundo de investimento que se enquadra na categoria “renda fixa crédito privado”, de acordo com a regulamentação vi-gente, cuja política de investimento tem como principal fa-tor de risco a variação de taxa de juros doméstica ou índice de preços, ou ambos, e que tem como objetivo buscar va-lorização de suas cotas através da aplicação dos recursos em uma carteira de perfil conservador. Os saldos possuem conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor.

O Fundo não pode realizar operações especulativas ou ope-rações que o exponham a obrigações superiores ao valor de seu patrimônio líquido. O Fundo não pode estar exposto a determinados ativos, tais como ações, índice de ações e derivativos referenciados nestes, com exceção de ope-rações que se utilizem de tais instrumentos para produzir rendimentos predeterminados.

Em 31 de dezembro de 2014, a carteira do Fundo de in-vestimentos era composta por 17,04% em Certificado

de Depósito Bancário (CDB), 76,51% em Operações Compromissadas e 6,45% em Letra Financeira (LF). As aplicações financeiras vinculadas são formadas por CDBs e fundos de investimentos, remunerados à taxa de 100,9% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), e refletem as condições de mercado nas datas dos balanços patrimoniais.

(b) Os recursos não vinculados se referem, substancialmente, às aplicações financeiras compromissadas, remunera-das a taxa média ponderada de 96,4% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), sem o risco de mudança sig-nificativa de valor. Os prazos de resgate variam entre um e três meses e possuem liquidez imediata e a Companhia possui o direito de resgate imediato. A Companhia possui ainda aplicação financeira no Itaú Unibanco, na qual os recursos disponíveis em conta corrente são automatica-mente aplicados e remunerados à taxa de 20,0% do CDI, sem o risco de mudança significativa do valor. A referida aplicação possui liquidez imediata. Em 31 de dezembro de 2014, o valor aplicado nessa modalidade no consolidado é de R$15.908 (R$6.492 em 31 de dezembro de 2013).

7. CAIxA E EquIvALEntES dE CAIxA

Política contábilA Companhia considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em

um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor.

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ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013

CDBs (a) - 18.249

Fundo de investimento (a) 53.165 52.491

Poupança (b) 2.439 10.805

55.604 81.545

Circulante 54.959 70.740

Não circulante 645 10.805

ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013

Nacional (a) 157.517 145.034

Internacional (b) 8.975 11.903

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD (c)

(3.759) (5.286)

162.733 151.651

ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013

A venCeR 158.314 148.029

Vencidos:

Até 30 dias 2.165 2.832

De 31 a 90 dias 1.630 790

Acima de 90 dias 624 5.286

Acima de 120 dias 3.759 -

166.492 156.937

27RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

8. títuLoS E vALoRES moBILIáRIoSOs títulos e valores mobiliários são investimentos tem-porários circulantes, representados por títulos de alta liquidez:

(a) Os CDBs e fundos de investimento são remunerados à taxa de 99,1% do CDI e refletem as condições de merca-do no fim de cada exercício. Embora as aplicações pos-suam liquidez imediata, foram classificadas como títulos e valores mobiliários por estar vinculada no processo de liquidação de remuneração das debêntures das controla-das Ecovias dos Imigrantes e Ecopistas como garantia de recursos para pagamento de juros e principal (vide Nota Explicativa nº 20). A formação dessas reservas é supervi-sionada pelo agente fiduciário.

(b) Refere-se ao Termo de Compromisso de Compensação Ambiental que a controlada direta Ecopistas celebrou com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB e utilizará os recursos a título de compensação ambiental nas ações a serem definidas e deliberadas pela Câmara de Compensação Ambiental (CCA). Os valores são corrigidos pelo índice da poupança. Há um saldo correspondente con-tabilizado no passivo não circulante referente à obrigação.

9. CLIEntESA composição está assim representada:

(a) Representados, substancialmente, por pedágio eletrônico, exploração da faixa de domínio das rodovias, locação de painéis publicitários, acessos por clientes de portos, e outros serviços.

(b) Representados, substancialmente, por clientes do seg-mento portuário.

(c) Refere-se à constituição de provisão para créditos de li-quidação duvidosa, substancialmente, das operações dos portos.

O “aging list” das contas a receber está assim representado:

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ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) a recuperar 27.584 14.809 49.628 33.371

Lei Rouanet nº 8.313/91 - - - 42

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL a recuperar 8.766 - 10.967 223

COFINS a recuperar sobre insumos - - 323 685

ISS a recuperar - - 1.097 943

Outros 101 38 1.034 1.312

36.451 14.847 63.049 36.576

31/12/2012 Propostos Recebidos 31/12/2013 Propostos Recebidos 31/12/2014 Elog S.A. 12.336 - - 12.336 - - 12.336

EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. 1.696 416.118 (417.814) - 396.578 (396.578) -

Ecoporto Transporte Ltda. - 31.511 (31.511) - - - -

Termares - Terminais Marítimos Especializados Ltda.

- 33.052 (33.052) - 16.836 (16.836) -

Consórcio Rota do Horizonte S.A. - - - - 261 (39) 222

Serviços de Tecnologia de Pagamentos S.A. - STP

- 21.514 (19.479) 2.035 4.986 (7.021) -

14.032 502.195 (501.856) 14.371 418.661 (420.474) 12.558

ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013

Saldo inicial 5.286 2.239

Valores recuperados e baixados no exercício (3.724) (1.573)

Constituição de PCLD no exercício 2.197 4.620

sAlDo finAl 3.759 5.286

28 ECORODOVIAS

Movimentação na provisão para créditos de liquidação duvidosa:

10. tRIButoS A RECupERAR

11. dIvIdEndoS E JuRoS SoBRE o CApItAL pRópRIo A RECEBER - ContRoLAdoRA

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29RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

12. dESpESAS AntECIpAdAS - ConSoLIdAdoO saldo de R$6.730, classificado no ativo circulan-te e não circulante (R$7.155 em 31 de dezembro de 2013), refere-se, substancialmente, a prêmios de seguros a apropriar, aluguéis e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Detalhes adicionais so-bre os seguros contratados estão descritos na Nota Explicativa nº 36.

13. dEpóSItoS JudICIAISOs depósitos judiciais, que representam ativos restri-tos da Companhia, correspondem a quantias deposita-das e mantidas em juízo até a solução dos litígios aos quais estão relacionadas:

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Saldo inicial 10.357 9.616 88.399 79.472

Adições (*) - - 42.298 3.966

Baixas (8.934) - (10.136) (1.610)

Atualização monetária 360 741 9.886 6.571

sAlDo finAl 1.783 10.357 130.447 88.399

(*) Verificar Nota Explicativa nº 27.a.

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vALoRES dAS InvEStIdAS 31/12/2014

pERCEntuAL dE pARtICIpAção dIREtA - %

InvEStImEnto EquIvALênCIA pAtRImonIAL

Patrimônio líquido

Resultado do exercício 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Elog S.A. 251.578 (40.930) 80 80 201.262 234.006 (32.744) (20.926)

EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. 805.177 396.593 100 100 805.177 803.480 396.593 442.604

Serviços de Tecnologia de Pagamentos S.A. - STP (a) - 34.106 - 11,41 - 19.153 3.891 21.695

EIL 02 S.A. 1 - 100 100 1 1 - -

EIL 03 S.A. 1 - 100 100 1 1 - -

EIL 04 S.A. 1 - 100 100 1 1 - -

EIL-01 Participações Ltda. 273 19 100 100 273 254 19 253

Ecoporto Santos S.A. 26.860 (7.859) 100 100 26.860 34.225 (7.859) 21.490

Termares - Terminais Marítimos Especializados Ltda. 70.186 16.388 100 100 70.185 70.639 16.388 17.962

Ecoporto Transporte Ltda. 7.424 (1.154) 100 100 7.424 8.578 (1.154) 15.200

ECO101 Concessionária de Rodovias S.A. 121.722 (7.648) 58 58 70.599 31.414 (4.436) (14.633)

Consórcio Rota do Horizonte S.A. 275.865 2.165 20 - 55.172 - 433 -

Lucros não realizados - - - - (6.889) (7.221) 332 (200)

1.230.066 1.194.531 371.463 483.445

30 ECORODOVIAS

14. InvEStImEntoS

a) Controladora

(a) Vide Nota Explicativa nº 6.

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vALoRES dAS InvEStIdAS 31/12/2014

pERCEntuAL dE pARtICIpAção dIREtA - %

InvEStImEnto EquIvALênCIA pAtRImonIAL

Patrimônio líquido

Resultado do exercício 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Elog S.A. 251.578 (40.930) 80 80 201.262 234.006 (32.744) (20.926)

EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. 805.177 396.593 100 100 805.177 803.480 396.593 442.604

Serviços de Tecnologia de Pagamentos S.A. - STP (a) - 34.106 - 11,41 - 19.153 3.891 21.695

EIL 02 S.A. 1 - 100 100 1 1 - -

EIL 03 S.A. 1 - 100 100 1 1 - -

EIL 04 S.A. 1 - 100 100 1 1 - -

EIL-01 Participações Ltda. 273 19 100 100 273 254 19 253

Ecoporto Santos S.A. 26.860 (7.859) 100 100 26.860 34.225 (7.859) 21.490

Termares - Terminais Marítimos Especializados Ltda. 70.186 16.388 100 100 70.185 70.639 16.388 17.962

Ecoporto Transporte Ltda. 7.424 (1.154) 100 100 7.424 8.578 (1.154) 15.200

ECO101 Concessionária de Rodovias S.A. 121.722 (7.648) 58 58 70.599 31.414 (4.436) (14.633)

Consórcio Rota do Horizonte S.A. 275.865 2.165 20 - 55.172 - 433 -

Lucros não realizados - - - - (6.889) (7.221) 332 (200)

1.230.066 1.194.531 371.463 483.445

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AtIvo pASSIvo dEmonStRAção do RESuLtAdo AtRIBuívEL A:

Ativo circulante

Ativo não circulante

Passivo circulante

Passivo não circulante

Patrimônio líquido

Receita líquida Lucro bruto

Lucro/prejuízo

operacional

Lucro/prejuízo

líquido do exercício Companhia

Outros Acionistas

(Minoritários)

ContRolADAs DiRetAs:

EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. 383.514 1.327.888 37.759 868.466 805.177 178.565 50.731 404.215 396.593 396.593 -

EIL01 Participações S.A. 274 - 1 - 273 - - 25 19 19 -

ECO101 Concessionária de Rodovias S.A. 51.022 284.831 208.737 5.392 121.722 290.943 29.404 10.984 (7.648) (4.436) (3.212)

EIL02 S.A. 1 - - - 1 - - - - - -

EIL03 S.A. - - - - - - - - - - -

EIL04 S.A. - - - - - - - - - - -

Ecoporto Santos S.A. 62.942 770.037 224.170 581.949 26.860 337.714 156.135 10.104 (7.859) (7.859) -

Termares - Terminais Marítimos Especializados Ltda. 39.492 53.389 16.741 5.956 70.184 114.765 76.652 24.892 16.388 16.388 -

Ecoporto Transporte Ltda. 8.832 7.475 5.124 3.759 7.424 19.436 (1.036) (1.701) (1.154) (1.154) -

ContRolADAs inDiRetAs:

Via EcoRodovias Concessões e Serviços S.A.:

Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A. 125.972 1.491.053 128.331 1.108.998 379.696 1.128.114 527.187 372.365 250.877 250.877 -

Concessionária das Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto S.A. - Ecopistas 164.953 1.073.667 118.106 744.285 376.229 358.402 120.623 11.654 7.376 7.376 -

Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A. 15.295 194.056 26.393 153.391 29.567 248.807 135.317 102.073 67.795 67.795 -

Rodovia das Cataratas S.A. - Ecocataratas 30.255 433.324 53.686 104.445 305.448 260.588 101.028 65.538 42.877 42.877 -

Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. - Ecosul 23.051 194.000 28.039 162.074 26.939 208.938 113.142 85.136 55.627 50.064 5.563

Via Elog S.A.:

Ecopátio Logística Cubatão Ltda. 14.602 137.139 6.003 921 144.816 39.296 1.407 (1.849) (1.460) (1.460) -

ELG-01 Participações Ltda. 2 53.464 1 - 53.465 - - (2.407) (2.407) (2.407) -

Elog Logística Sul Ltda. 14.342 46.077 20.321 6.813 33.285 84.145 20.506 3.198 2.311 2.311 -

Anish Empreendimentos e Participações Ltda. 207 53.472 416 9 53.254 - - (1.961) (1.961) (1.961) -

Paquetá Participações Ltda. - 11.000 - - 11.000 - - (12) (12) (12) -

ContRolADAs em Conjunto:

Elog S.A. 59.503 563.948 112.563 259.310 251.578 161.587 23.984 (65.893) (40.930) (32.744) (8.186)

Serviços de Tecnologia e Pagamentos S.A. - STP - - - - - 12.131 8.595 5.990 3.891 3.891 -

Consórcio Rota do Horizonte S.A. 279.409 - 2.244 1.305 275.861 - - (1.800) 2.165 433 1.732

32 ECORODOVIAS

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AtIvo pASSIvo dEmonStRAção do RESuLtAdo AtRIBuívEL A:

Ativo circulante

Ativo não circulante

Passivo circulante

Passivo não circulante

Patrimônio líquido

Receita líquida Lucro bruto

Lucro/prejuízo

operacional

Lucro/prejuízo

líquido do exercício Companhia

Outros Acionistas

(Minoritários)

ContRolADAs DiRetAs:

EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. 383.514 1.327.888 37.759 868.466 805.177 178.565 50.731 404.215 396.593 396.593 -

EIL01 Participações S.A. 274 - 1 - 273 - - 25 19 19 -

ECO101 Concessionária de Rodovias S.A. 51.022 284.831 208.737 5.392 121.722 290.943 29.404 10.984 (7.648) (4.436) (3.212)

EIL02 S.A. 1 - - - 1 - - - - - -

EIL03 S.A. - - - - - - - - - - -

EIL04 S.A. - - - - - - - - - - -

Ecoporto Santos S.A. 62.942 770.037 224.170 581.949 26.860 337.714 156.135 10.104 (7.859) (7.859) -

Termares - Terminais Marítimos Especializados Ltda. 39.492 53.389 16.741 5.956 70.184 114.765 76.652 24.892 16.388 16.388 -

Ecoporto Transporte Ltda. 8.832 7.475 5.124 3.759 7.424 19.436 (1.036) (1.701) (1.154) (1.154) -

ContRolADAs inDiRetAs:

Via EcoRodovias Concessões e Serviços S.A.:

Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A. 125.972 1.491.053 128.331 1.108.998 379.696 1.128.114 527.187 372.365 250.877 250.877 -

Concessionária das Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto S.A. - Ecopistas 164.953 1.073.667 118.106 744.285 376.229 358.402 120.623 11.654 7.376 7.376 -

Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A. 15.295 194.056 26.393 153.391 29.567 248.807 135.317 102.073 67.795 67.795 -

Rodovia das Cataratas S.A. - Ecocataratas 30.255 433.324 53.686 104.445 305.448 260.588 101.028 65.538 42.877 42.877 -

Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. - Ecosul 23.051 194.000 28.039 162.074 26.939 208.938 113.142 85.136 55.627 50.064 5.563

Via Elog S.A.:

Ecopátio Logística Cubatão Ltda. 14.602 137.139 6.003 921 144.816 39.296 1.407 (1.849) (1.460) (1.460) -

ELG-01 Participações Ltda. 2 53.464 1 - 53.465 - - (2.407) (2.407) (2.407) -

Elog Logística Sul Ltda. 14.342 46.077 20.321 6.813 33.285 84.145 20.506 3.198 2.311 2.311 -

Anish Empreendimentos e Participações Ltda. 207 53.472 416 9 53.254 - - (1.961) (1.961) (1.961) -

Paquetá Participações Ltda. - 11.000 - - 11.000 - - (12) (12) (12) -

ContRolADAs em Conjunto:

Elog S.A. 59.503 563.948 112.563 259.310 251.578 161.587 23.984 (65.893) (40.930) (32.744) (8.186)

Serviços de Tecnologia e Pagamentos S.A. - STP - - - - - 12.131 8.595 5.990 3.891 3.891 -

Consórcio Rota do Horizonte S.A. 279.409 - 2.244 1.305 275.861 - - (1.800) 2.165 433 1.732

33RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

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31/12/2012

Dividendos e juros sobre o capital

próprio propostos (a) Aportes AFACVenda de

participação Baixas

Plano de opção com base em

açõesEquivalência

patrimonial 31/12/2013

EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. 776.115 (416.119) - - - - 880 442.604 803.480

Serviços de Tecnologia de Pagamentos S.A. - STP 20.574 (21.514) - - (1.602) - - 21.695 19.153

EIL-01 Participações Ltda. 1 - - - - - - 253 254

EIL02 S.A. - - 1 - - - - - 1

EIL03 S.A. - - 1 - - - - - 1

EIL04 S.A. - - 1 - - - - - 1

Elog S.A. 254.941 - - - - (9) - (20.926) 234.006

Ecoporto Santos S.A. 12.593 - - - - - 142 21.490 34.225

Termares Terminais Marítimos Especializados Ltda. 79.279 (33.052) - 6.450 - - - 17.962 70.639

Ecoporto Transporte Ltda. 24.889 (31.511) - - - - - 15.200 8.578

ECO101 Concessionária de Rodovias S.A. 58.825 - - - (12.819) - 41 (14.633) 31.414

Lucros não realizados (7.021) - - - - - - (200) (7.221)

1.220.196 (502.196) 3 6.450 (14.421) (9) 1.063 483.445 1.194.531

31/12/2013Dividendos e juros sobre o

capital próprio propostos (a) Aporte de

capitalVenda de

participaçãoPlano de opção

com base em açõesEquivalência

patrimonial 31/12/2014

EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. 803.480 (396.578) - - 1.682 396.593 805.177

Serviços de Tecnologia de Pagamentos S.A. - STP (b) 19.153 (4.985) - (18.059) - 3.891 -

EIL-01 Participações Ltda. 254 - - - - 19 273

EIL02 S.A. 1 - - - - - 1

EIL03 S.A. 1 - - - - - 1

EIL04 S.A. 1 - - - - - 1

Elog S.A. 234.006 - - - - (32.744) 201.262

Ecoporto Santos S.A. 34.225 - - - 494 (7.859) 26.860

Termares Terminais Marítimos Especializados Ltda. 70.639 (16.842) - - - 16.388 70.185

Ecoporto Transporte Ltda. 8.578 - - - - (1.154) 7.424

ECO101 Concessionária de Rodovias S.A. 31.414 - 43.500 - 121 (4.436) 70.599

Consórcio Rota do Horizonte S.A. - (261) 55.000 - - 433 55.172

Lucros não realizados (7.221) - - - - 332 (6.889)

1.194.531 (418.666) 98.500 (18.059) 2.297 371.463 1.230.066

34 ECORODOVIAS

A movimentação dos investimentos no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 está apresentada a seguir:

A movimentação dos investimentos no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 está apresentada a seguir:

(a) Vide Nota Explicativa nº 11.(b) Vide Nota Explicativa nº 6.

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31/12/2012

Dividendos e juros sobre o capital

próprio propostos (a) Aportes AFACVenda de

participação Baixas

Plano de opção com base em

açõesEquivalência

patrimonial 31/12/2013

EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. 776.115 (416.119) - - - - 880 442.604 803.480

Serviços de Tecnologia de Pagamentos S.A. - STP 20.574 (21.514) - - (1.602) - - 21.695 19.153

EIL-01 Participações Ltda. 1 - - - - - - 253 254

EIL02 S.A. - - 1 - - - - - 1

EIL03 S.A. - - 1 - - - - - 1

EIL04 S.A. - - 1 - - - - - 1

Elog S.A. 254.941 - - - - (9) - (20.926) 234.006

Ecoporto Santos S.A. 12.593 - - - - - 142 21.490 34.225

Termares Terminais Marítimos Especializados Ltda. 79.279 (33.052) - 6.450 - - - 17.962 70.639

Ecoporto Transporte Ltda. 24.889 (31.511) - - - - - 15.200 8.578

ECO101 Concessionária de Rodovias S.A. 58.825 - - - (12.819) - 41 (14.633) 31.414

Lucros não realizados (7.021) - - - - - - (200) (7.221)

1.220.196 (502.196) 3 6.450 (14.421) (9) 1.063 483.445 1.194.531

31/12/2013Dividendos e juros sobre o

capital próprio propostos (a) Aporte de

capitalVenda de

participaçãoPlano de opção

com base em açõesEquivalência

patrimonial 31/12/2014

EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. 803.480 (396.578) - - 1.682 396.593 805.177

Serviços de Tecnologia de Pagamentos S.A. - STP (b) 19.153 (4.985) - (18.059) - 3.891 -

EIL-01 Participações Ltda. 254 - - - - 19 273

EIL02 S.A. 1 - - - - - 1

EIL03 S.A. 1 - - - - - 1

EIL04 S.A. 1 - - - - - 1

Elog S.A. 234.006 - - - - (32.744) 201.262

Ecoporto Santos S.A. 34.225 - - - 494 (7.859) 26.860

Termares Terminais Marítimos Especializados Ltda. 70.639 (16.842) - - - 16.388 70.185

Ecoporto Transporte Ltda. 8.578 - - - - (1.154) 7.424

ECO101 Concessionária de Rodovias S.A. 31.414 - 43.500 - 121 (4.436) 70.599

Consórcio Rota do Horizonte S.A. - (261) 55.000 - - 433 55.172

Lucros não realizados (7.221) - - - - 332 (6.889)

1.194.531 (418.666) 98.500 (18.059) 2.297 371.463 1.230.066

35RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

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vALoRES dAS InvEStIdAS 31/12/2014

pERCEntuAL dE pARtICIpAção dIREtA - %

InvEStImEnto EquIvALênCIA pAtRImonIAL

Patrimônio líquido

Resultado do exercício 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Serviços de Tecnologia de Pagamentos S.A. - STP (a) - 34.106 - 11,41 - 19.153 3.891 21.695

Consórcio Rota do Horizonte S.A. 275.865 - 20 - 55.172 - 433 -

Elog S.A. 251.578 (40.930) 80 80 201.262 234.006 (32.744) (20.926)

256.434 253.159 (28.420) 769

31/12/2012 Amortização 31/12/2013 Amortização 31/12/2014

Ágio - Ecosul 6.809 (514) 6.295 (513) 5.782

Ágio - Elog 231.326 129 231.455 129 231.584

Ágio - Ecoporto 758.017 (26.099) 731.918 (26.100) 705.818

996.152 (26.484) 969.668 (26.484) 943.184

36 ECORODOVIAS

Os saldos dos ágios na controladora classificados como “outros investimentos societários” (reclassifica-dos para o intangível e imobilizado no consolidado) são os seguintes:

b) Consolidado

(a) Vide Nota Explicativa nº 6.

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vALoRES dAS InvEStIdAS 31/12/2014

pERCEntuAL dE pARtICIpAção dIREtA - %

InvEStImEnto EquIvALênCIA pAtRImonIAL

Patrimônio líquido

Resultado do exercício 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Serviços de Tecnologia de Pagamentos S.A. - STP (a) - 34.106 - 11,41 - 19.153 3.891 21.695

Consórcio Rota do Horizonte S.A. 275.865 - 20 - 55.172 - 433 -

Elog S.A. 251.578 (40.930) 80 80 201.262 234.006 (32.744) (20.926)

256.434 253.159 (28.420) 769

37RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

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CuSto dEpRECIAção RESIduAL

Taxas médias de depreciação

- %Saldos em

31/12/2012 Adições BaixasSaldos em

31/12/2013Saldos em

31/12/2012 AdiçõesSaldos em

31/12/2013 31/12/2013 31/12/2012

Hardwares 10,7 938 169 - 1.107 (659) (109) (768) 339 279

Máquinas e equipamentos 10,5 248 - - 248 (162) (26) (188) 60 86

Móveis e utensílios 10,3 468 - - 468 (264) (48) (312) 156 204

Edificações 3,9 1.956 - - 1.956 (455) (76) (531) 1.425 1.501

Imobilizado em andamento - - 32 - 32 - - - 32 -

Outros 9,8 3.089 123 - 3.212 (577) (308) (885) 2.327 2.512

6.699 324 - 7.023 (2.117) (567) (2.684) 4.339 4.582

CuSto dEpRECIAção RESIduAL

Taxas médias de depreciação

- %Saldos em

31/12/2013 Adições BaixasSaldos em

31/12/2014Saldos em

31/12/2013 AdiçõesSaldos em

31/12/2014 31/12/2014 31/12/2013

Hardwares 10,9 1.107 122 - 1.229 (768) (127) (895) 334 339

Máquinas e equipamentos 10,5 248 - - 248 (188) (26) (214) 34 60

Móveis e utensílios 9,7 468 79 - 547 (312) (49) (361) 186 156

Edificações 3,9 1.956 - - 1.956 (531) (76) (607) 1.349 1.425

Imobilizado em andamento - 32 52 - 84 - - - 84 32

Outros 9,3 3.212 294 (123) 3.383 (885) (300) (1.185) 2.198 2.327

7.023 547 (123) 7.447 (2.684) (578) (3.262) 4.185 4.339

38 ECORODOVIAS

15. ImoBILIzAdo

Política contábilO imobilizado é demonstrado pelo custo histórico dedu-zido das respectivas depreciações e perdas por desva-lorização, se aplicável. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ga-nho ou perda resultante da baixa do ativo é registrado na demonstração do resultado no exercício em que o

ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramen-to de cada exercício e ajustados de forma prospectiva. A depreciação é calculada pelo método linear a taxas que levam em consideração o tempo de vida útil estimado. Nas tabelas abaixo são apresentadas as taxas médias de depreciação para cada grupo de ativo.

a) Controladora

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CuSto dEpRECIAção RESIduAL

Taxas médias de depreciação

- %Saldos em

31/12/2012 Adições BaixasSaldos em

31/12/2013Saldos em

31/12/2012 AdiçõesSaldos em

31/12/2013 31/12/2013 31/12/2012

Hardwares 10,7 938 169 - 1.107 (659) (109) (768) 339 279

Máquinas e equipamentos 10,5 248 - - 248 (162) (26) (188) 60 86

Móveis e utensílios 10,3 468 - - 468 (264) (48) (312) 156 204

Edificações 3,9 1.956 - - 1.956 (455) (76) (531) 1.425 1.501

Imobilizado em andamento - - 32 - 32 - - - 32 -

Outros 9,8 3.089 123 - 3.212 (577) (308) (885) 2.327 2.512

6.699 324 - 7.023 (2.117) (567) (2.684) 4.339 4.582

CuSto dEpRECIAção RESIduAL

Taxas médias de depreciação

- %Saldos em

31/12/2013 Adições BaixasSaldos em

31/12/2014Saldos em

31/12/2013 AdiçõesSaldos em

31/12/2014 31/12/2014 31/12/2013

Hardwares 10,9 1.107 122 - 1.229 (768) (127) (895) 334 339

Máquinas e equipamentos 10,5 248 - - 248 (188) (26) (214) 34 60

Móveis e utensílios 9,7 468 79 - 547 (312) (49) (361) 186 156

Edificações 3,9 1.956 - - 1.956 (531) (76) (607) 1.349 1.425

Imobilizado em andamento - 32 52 - 84 - - - 84 32

Outros 9,3 3.212 294 (123) 3.383 (885) (300) (1.185) 2.198 2.327

7.023 547 (123) 7.447 (2.684) (578) (3.262) 4.185 4.339

39RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

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CuSto dEpRECIAção RESIduAL

Taxas médias de depreciação

- %Saldos em

31/12/2012 Adições Baixas Transf.Saldos em

31/12/2013Saldos em

31/12/2012 Adições Transf.Saldos em

31/12/2013 31/12/2013 31/12/2012

Hardwares 10,8 165.173 34.173 (906) 7 198.447 (116.108) (19.652) - (135.760) 62.687 49.065

Máquinas e equipamentos 16,9 144.635 11.257 (190) - 155.702 (53.162) (25.430) - (78.592) 77.110 91.473

Móveis e utensílios 7,1 19.047 1.775 (24) 26 20.824 (6.982) (1.425) - (8.407) 12.417 12.065

Terrenos - 5.255 178 - - 5.433 - - - - 5.433 5.255

Edificações 4,6 35.051 488 - - 35.539 (14.943) (1.633) - (16.576) 18.963 20.108

Imobilizado em andamento - 21.657 - (295) (3.428) 17.934 - - - - 17.934 21.657

Benfeitorias 3,0 182.932 748 - 8.675 192.355 (41.247) 213 (41.034) 151.321 141.685

Veículos 9,9 24.371 985 (34) (40) 25.282 (6.785) (2.460) (1.904) (11.149) 14.133 17.586

Instalações 7,0 9.371 4.572 - 2.311 16.254 (1.811) (975) 1.982 (804) 15.450 7.560

Outros 5,6 41.743 13.376 (903) (2.271) 51.945 (3.277) 2.548 (78) (807) 51.138 38.466

649.235 67.552 (2.352) 5.280 719.715 (244.315) (48.814) - (293.129) 426.586 404.920

CuSto dEpRECIAção RESIduAL

Taxas médias de depreciação

- %Saldos em

31/12/2013 Adições Baixas Transf.Saldos em

31/12/2014Saldos em

31/12/2013 Adições Baixas Transf.Saldos em

31/12/2014 31/12/2014 31/12/2013

Hardwares 12,5 198.447 32.626 (455) 205 230.823 (135.760) (26.723) 358 83 (162.042) 68.781 62.687

Máquinas e equipamentos 11,0 155.702 14.965 (58) 1.549 172.158 (78.592) (18.046) 27 - (96.611) 75.547 77.110

Móveis e utensílios 8,0 20.824 3.652 (122) - 24.354 (8.407) (1.808) 88 (54) (10.181) 14.173 12.417

Terrenos - 5.433 423 - - 5.856 - - - - - 5.856 5.433

Edificações 4,7 35.539 - - - 35.539 (16.576) (1.655) - 2 (18.229) 17.310 18.963

Imobilizado em andamento - 17.934 26.238 (77) (4.949) 39.146 - - - - - 39.146 17.934

Benfeitorias 3,0 192.355 6.287 (3) 2.315 200.954 (41.034) (6.014) - - (47.048) 153.906 151.321

Veículos 17,9 25.282 6.191 (452) 441 31.462 (11.149) (5.073) 272 - (15.950) 15.512 14.133

Instalações 9,5 16.254 7.873 (69) 46 24.104 (804) (1.910) 50 989 (1.675) 22.429 15.450

Outros 5,1 51.945 55.448 (1.402) (12.764) 93.227 (807) (3.357) (94) 674 (3.584) 89.643 51.138

719.715 153.703 (2.638) (13.157) 857.623 (293.129) (64.586) 701 1.694 (355.320) 502.303 426.586

40 ECORODOVIAS

b) Consolidado

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CuSto dEpRECIAção RESIduAL

Taxas médias de depreciação

- %Saldos em

31/12/2012 Adições Baixas Transf.Saldos em

31/12/2013Saldos em

31/12/2012 Adições Transf.Saldos em

31/12/2013 31/12/2013 31/12/2012

Hardwares 10,8 165.173 34.173 (906) 7 198.447 (116.108) (19.652) - (135.760) 62.687 49.065

Máquinas e equipamentos 16,9 144.635 11.257 (190) - 155.702 (53.162) (25.430) - (78.592) 77.110 91.473

Móveis e utensílios 7,1 19.047 1.775 (24) 26 20.824 (6.982) (1.425) - (8.407) 12.417 12.065

Terrenos - 5.255 178 - - 5.433 - - - - 5.433 5.255

Edificações 4,6 35.051 488 - - 35.539 (14.943) (1.633) - (16.576) 18.963 20.108

Imobilizado em andamento - 21.657 - (295) (3.428) 17.934 - - - - 17.934 21.657

Benfeitorias 3,0 182.932 748 - 8.675 192.355 (41.247) 213 (41.034) 151.321 141.685

Veículos 9,9 24.371 985 (34) (40) 25.282 (6.785) (2.460) (1.904) (11.149) 14.133 17.586

Instalações 7,0 9.371 4.572 - 2.311 16.254 (1.811) (975) 1.982 (804) 15.450 7.560

Outros 5,6 41.743 13.376 (903) (2.271) 51.945 (3.277) 2.548 (78) (807) 51.138 38.466

649.235 67.552 (2.352) 5.280 719.715 (244.315) (48.814) - (293.129) 426.586 404.920

CuSto dEpRECIAção RESIduAL

Taxas médias de depreciação

- %Saldos em

31/12/2013 Adições Baixas Transf.Saldos em

31/12/2014Saldos em

31/12/2013 Adições Baixas Transf.Saldos em

31/12/2014 31/12/2014 31/12/2013

Hardwares 12,5 198.447 32.626 (455) 205 230.823 (135.760) (26.723) 358 83 (162.042) 68.781 62.687

Máquinas e equipamentos 11,0 155.702 14.965 (58) 1.549 172.158 (78.592) (18.046) 27 - (96.611) 75.547 77.110

Móveis e utensílios 8,0 20.824 3.652 (122) - 24.354 (8.407) (1.808) 88 (54) (10.181) 14.173 12.417

Terrenos - 5.433 423 - - 5.856 - - - - - 5.856 5.433

Edificações 4,7 35.539 - - - 35.539 (16.576) (1.655) - 2 (18.229) 17.310 18.963

Imobilizado em andamento - 17.934 26.238 (77) (4.949) 39.146 - - - - - 39.146 17.934

Benfeitorias 3,0 192.355 6.287 (3) 2.315 200.954 (41.034) (6.014) - - (47.048) 153.906 151.321

Veículos 17,9 25.282 6.191 (452) 441 31.462 (11.149) (5.073) 272 - (15.950) 15.512 14.133

Instalações 9,5 16.254 7.873 (69) 46 24.104 (804) (1.910) 50 989 (1.675) 22.429 15.450

Outros 5,1 51.945 55.448 (1.402) (12.764) 93.227 (807) (3.357) (94) 674 (3.584) 89.643 51.138

719.715 153.703 (2.638) (13.157) 857.623 (293.129) (64.586) 701 1.694 (355.320) 502.303 426.586

41RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

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CuSto AmoRtIzAção RESIduAL

Taxas médias de amortização - %

Saldos em 31/12/2012 Adições

Saldos em 31/12/2013

Saldos em 31/12/2012 Adições

Saldos em 31/12/2013 31/12/2013 31/12/2012

Softwares de terceiros 12,1 300 61 361 (227) (40) (267) 94 73

300 61 361 (227) (40) (267) 94 73

CuSto AmoRtIzAção RESIduAL

Taxas médias de amortização - %

Saldos em 31/12/2013 Adições

Saldos em 31/12/2014

Saldos em 31/12/2013 Adições

Saldos em 31/12/2014 31/12/2014 31/12/2013

Softwares de terceiros 12,2 361 357 718 (267) (66) (333) 385 94

361 357 718 (267) (66) (333) 385 94

42 ECORODOVIAS

Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 alguns bens (do ativo imobilizado) classificados na rubrica “Outros” (caminhões e reboque), estavam vinculados como garantia de empréstimos e financiamentos (vide Nota Explicativa nº 19). Para as debêntures (vide Nota Explicativa nº 20) não existem garantias dessa natureza.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram capitalizados R$378 referentes a encargos financeiros (R$934 em 31 de dezembro de 2013).

A Administração não identificou diferenças significati-vas na vida útil-econômica dos bens que integram seu ativo imobilizado e o de suas controladas.

16. IntAngívEL

Política contábilAtivos intangíveis adquiridos separadamente são men-surados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intan-gíveis são apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. Ativos intangíveis gerados internamente, excluindo custos de desenvolvimento capitalizados, não são ca-pitalizados, e o gasto é refletido na demonstração do resultado no exercício em que for incorrido.

A amortização dos ativos intangíveis oriundos dos direitos de concessão é reconhecida no resultado por meio da projeção de curva de tráfego estimada pelo

prazo de concessão a partir da data em que estes es-tão disponíveis para uso, já que esse método é o que mais reflete o padrão de consumo de benefícios econô-micos futuros incorporados ao ativo.

Os ágios que tenham sido alocados aos direitos de concessão, assim como aqueles relacionados, mas que não tenham sido alocados diretamente à concessão ou a outros ativos e passivos, e que tenham o benefí-cio econômico limitado ao tempo (prazo definido) em razão de direito de concessão com vida útil definida, compõem o saldo do ativo intangível e são amortizados pelos mesmos critérios descritos no parágrafo anterior.

a) Controladora

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CuSto AmoRtIzAção RESIduAL

Taxas médias de amortização - %

Saldos em 31/12/2012 Adições

Saldos em 31/12/2013

Saldos em 31/12/2012 Adições

Saldos em 31/12/2013 31/12/2013 31/12/2012

Softwares de terceiros 12,1 300 61 361 (227) (40) (267) 94 73

300 61 361 (227) (40) (267) 94 73

CuSto AmoRtIzAção RESIduAL

Taxas médias de amortização - %

Saldos em 31/12/2013 Adições

Saldos em 31/12/2014

Saldos em 31/12/2013 Adições

Saldos em 31/12/2014 31/12/2014 31/12/2013

Softwares de terceiros 12,2 361 357 718 (267) (66) (333) 385 94

361 357 718 (267) (66) (333) 385 94

43RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

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CuSto AmoRtIzAção RESIduAL

Taxas médias de amortização

- %Saldos em

31/12/2012 Adições Baixas Transf.Saldos em

31/12/2013Saldos em

31/12/2012 AdiçõesSaldos em

31/12/2013 31/12/2013 31/12/2012

Contratos de concessão (ii) 4.266.139 569.441 (311) 6.483 4.841.752 (1.147.119) (179.757) (1.326.876) 3.514.876 3.119.020

Ágio Ecosul - 8.561 - - - 8.561 (1.756) (510) (2.266) 6.295 6.805

Softwares de terceiros 14,0 47.224 14.891 - - 62.115 (28.377) (7.648) (36.025) 26.090 18.847

Intangível em andamento - 38.115 2.243 - (6.483) 33.875 - - - 33.875 38.115

Ágio Elog (iii) - 236.133 - - - 236.133 (4.808) 128 (4.680) 231.453 231.325

Outros - 230 5.283 - (5.280) 233 (6) (30) (36) 197 224

4.596.402 591.858 (311) (5.280) 5.182.669 (1.182.066) (187.817) (1.369.883) 3.812.786 3.414.336

CuSto AmoRtIzAção RESIduAL

Taxas médias de amortização

- %Saldos em

31/12/2013 Adições (i) Baixas Transf.Saldos em

31/12/2014Saldos em

31/12/2013 Adições Baixas Transf.Saldos em

31/12/2014 31/12/2014 31/12/2013

Contratos de concessão (ii) 4.841.752 718.142 (2.829) 61.458 5.618.523 (1.326.876) (234.433) 193 (1.694) (1.562.810) 4.055.713 3.514.876

Ágio Ecosul - 8.561 - - - 8.561 (2.266) (384) - - (2.650) 5.911 6.295

Softwares de terceiros 13,3 62.115 15.047 (108) 2.698 79.752 (36.025) (9.618) 5 - (45.638) 34.114 26.090

Intangível em andamento - 33.875 45.135 (1.310) (51.369) 26.331 - - - - - 26.331 33.875

Ágio Elog (iii) - 236.133 - - - 236.133 (4.680) 64 - - (4.616) 231.517 231.453

Outros - 233 - - 370 603 (36) - - - (36) 567 197

5.182.669 778.324 (4.247) 13.157 5.969.903 (1.369.883) (244.371) 198 (1.694) (1.615.750) 4.354.153 3.812.786

44 ECORODOVIAS

b) Consolidado

(i) Os principais valores de aquisição de que trata essa linha se referem a restaurações da rodovia e melhorias no siste-ma rodoviário em geral, tais como acessos e dispositivos de segurança, adequação de trevos, alargamento e refor-ço de pontes, construção de faixas adicionais, construção de pistas marginais e duplicação de rodovias. Os valores estão concentrados na Eco101 R$177.175 dos traba-lhos iniciais da operação; na Ecovias R$201.305 sendo as principais obras a adequação do trevo de Cubatão e a implantação da 3ª faixa do km 262 a 270 da SP055 e na Ecopistas R$83.319 sendo a principal obra a construção da Marginal da Rodovia Ayrton Senna.

(ii) A amortização dos ativos intangíveis oriundos dos direi-tos de concessão é reconhecida no resultado através da projeção de curva de tráfego estimada para o período de concessão a partir da data em que eles estão disponíveis para uso, método que reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. As taxas médias ponderadas de amortização em 31 de de-zembro de 2014 foram 4,45% a.a. (3,94% a.a. em 31 de dezembro de 2013).

(iii) A amortização do ágio da Elog refere-se a menos valia de máquinas e equipamentos registrados em 2010, pela venda de participação da Elog.

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CuSto AmoRtIzAção RESIduAL

Taxas médias de amortização

- %Saldos em

31/12/2012 Adições Baixas Transf.Saldos em

31/12/2013Saldos em

31/12/2012 AdiçõesSaldos em

31/12/2013 31/12/2013 31/12/2012

Contratos de concessão (ii) 4.266.139 569.441 (311) 6.483 4.841.752 (1.147.119) (179.757) (1.326.876) 3.514.876 3.119.020

Ágio Ecosul - 8.561 - - - 8.561 (1.756) (510) (2.266) 6.295 6.805

Softwares de terceiros 14,0 47.224 14.891 - - 62.115 (28.377) (7.648) (36.025) 26.090 18.847

Intangível em andamento - 38.115 2.243 - (6.483) 33.875 - - - 33.875 38.115

Ágio Elog (iii) - 236.133 - - - 236.133 (4.808) 128 (4.680) 231.453 231.325

Outros - 230 5.283 - (5.280) 233 (6) (30) (36) 197 224

4.596.402 591.858 (311) (5.280) 5.182.669 (1.182.066) (187.817) (1.369.883) 3.812.786 3.414.336

CuSto AmoRtIzAção RESIduAL

Taxas médias de amortização

- %Saldos em

31/12/2013 Adições (i) Baixas Transf.Saldos em

31/12/2014Saldos em

31/12/2013 Adições Baixas Transf.Saldos em

31/12/2014 31/12/2014 31/12/2013

Contratos de concessão (ii) 4.841.752 718.142 (2.829) 61.458 5.618.523 (1.326.876) (234.433) 193 (1.694) (1.562.810) 4.055.713 3.514.876

Ágio Ecosul - 8.561 - - - 8.561 (2.266) (384) - - (2.650) 5.911 6.295

Softwares de terceiros 13,3 62.115 15.047 (108) 2.698 79.752 (36.025) (9.618) 5 - (45.638) 34.114 26.090

Intangível em andamento - 33.875 45.135 (1.310) (51.369) 26.331 - - - - - 26.331 33.875

Ágio Elog (iii) - 236.133 - - - 236.133 (4.680) 64 - - (4.616) 231.517 231.453

Outros - 233 - - 370 603 (36) - - - (36) 567 197

5.182.669 778.324 (4.247) 13.157 5.969.903 (1.369.883) (244.371) 198 (1.694) (1.615.750) 4.354.153 3.812.786

45RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

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BALAnço pAtRImonIAL RESuLtAdo

31/12/2013 Adições Baixas 31/12/2014 31/12/2014

Realização do ágio na incorporação 418.024 - (49.839) 368.185 (49.839)

Provisão para perdas cíveis, trabalhistas e tributárias 33.514 4.957 (877) 37.594 4.080

Prejuízo fiscal (*) 42.963 43.800 (14.725) 72.038 29.075

Provisão para manutenção 60.536 14.330 (126) 74.740 14.204

AVP ônus Concessão 2.853 1.339 (995) 3.197 344

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1.560 250 (1.119) 691 (869)

Variação cambial 3.149 4.137 (3.728) 3.558 409

Provisão para férias diretoria 187 202 (183) 206 19

Mais valia investimento Elog (207) (44) - (251) (44)

Efeito Lei 12.973/14 - extinção RTT (**) (59.085) - 3.068 (56.017) 3.068

Depreciação societária (6.549) (2.074) - (8.623) (2.074)

Juros capitalizados (2.271) (124) 533 (1.862) 409

IR e CS diferido - ativo/(passivo) (***) 494.674 66.773 (67.991) 493.456 (1.218)

Ativo diferido 531.563 - - 520.055 -

Passivo diferido (36.889) - - (26.599) -

46 ECORODOVIAS

17. ImpoSto dE REndA E ContRIBuIção SoCIAL

Política contábilO imposto de renda e a contribuição social diferidos (“im-postos diferidos”) são reconhecidos sobre as diferenças temporárias no final em cada data do balanço entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demons-trações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais e base negativa, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reco-nhecidos sobre todas as diferenças temporárias tribu-táveis, e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, ape-nas quando for provável que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utili-zadas. Impostos diferidos ativos e passivos são mensu-rados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável

(*) Refere-se ao prejuízo fiscal das controladas: EcoRodovias Concessões e Serviços, Ecoporto Santos, Termares, Ecoporto Transporte e ECO101 Concessionária.

(**) Em 17 de setembro de 2013, foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.397 (IN 1.397) e em 12 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória nº 627 (MP 627), que: (i) revoga o Regime Tributário de Transição

no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liqui-dado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço.

a) Tributos diferidos A recuperação do saldo dos impostos diferidos ati-

vos é revisada no final de cada período de relatório e ajustada pelo montante que se espera que seja recuperado.

O imposto de renda e a contribuição social corrente e diferidos são reconhecidos como despesa ou re-ceita no resultado do exercício, exceto quando estão relacionados com itens registrados em outros resul-tados abrangentes, quando aplicável.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos fo-ram constituídos considerando a alíquota de 34% (im-posto de renda e contribuição social) vigente e têm a seguinte composição e movimentação para o exercício:

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47RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

(RTT) a partir de 2015, com a introdução de novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 pertinente ao cálculo do imposto de renda pessoa jurídica e a legis-lação sobre a contribuição social sobre o lucro líquido. O novo regime tributário previsto na MP 627 passa a vigo-rar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre os dispositivos da MP 627, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos, base de cálculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo da equivalência patrimonial durante a vigência do RTT. Em 13 de maio de 2014, a MP 627 foi converti-da na Lei nº 12.973/14.  A Lei não alterou substancial-mente os assuntos abordados pela MP 627, fazendo-se

ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013

2014 - 36.895

2015 67.246 43.392

2016 65.535 63.281

2017 62.347 62.334

2018 60.184 86.003

2019 a 2023 60.184 218.834

Após 2023 177.960 (16.065)

493.456 494.674

necessário mencionar dois temas, que, de acordo com o nosso entendimento, são os principais: (a) a adequação das normas tributárias às novas normas contábeis intro-duzidas pela Lei nº 11.638/07 (fim do “RTT”, com a con-sequente aproximação das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais IFRS - International Financial Reporting Standards); (b) introdução de novas regras rela-cionadas à tributação de lucros provenientes de controla-das e coligadas no Exterior.

(***) Em atendimento ao CPC32 item 73, registramos R$520.055 no ativo não circulante e R$26.599 no passi-vo não circulante.

A Administração preparou estudo acerca da realização futura do ativo fiscal diferido, considerando a capaci-dade provável de geração futura de lucros tributáveis, no contexto das principais variáveis de seus negócios, que podem, portanto, sofrer alterações.

De acordo com as projeções elaboradas pela Administração da Companhia, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não circulantes serão rea-lizados nos seguintes anos:

A nova legislação trouxe a opção de sua adoção anteci-pada para o exercício de 2014 ou a adoção obrigatória a partir de 2015. A Companhia decidiu pela adoção an-tecipada no exercício de 2014, visto que a adoção em 2015 poderia impactar a distribuição dos dividendos excedentes do resultado de 2014 com a aplicação das novas regras, um dos principais pontos introduzidos pela Lei nº 12.973/14.

Os efeitos registrados até o ano imediatamente ante-rior a adoção (31 de dezembro de 2013) serão amorti-zados ao longo do prazo de concessão da Companhia, conforme prevê a Lei nº 12.973/14 e os efeitos do ano de 2014 já estão enquadrados nas novas normas tributárias.

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ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Lucro do exercício antes do imposto de renda e da contribuição social 492.339 397.868 716.907 634.179

Alíquota fiscal vigente 34% 34% 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social pela alíquota combinada (167.395) (135.275) (243.749) (215.621)

Ajustes para cálculo da taxa efetiva:

Equivalência patrimonial 126.207 156.932 (9.752) 261

Juros sobre capital próprio 27.983 - 27.983 -

Despesas indedutíveis (318) - (821) (1.169)

Lucro presumido - - - 4.263

Amortização de ágio (7.094) (44) (14.618) (6.390)

Incentivos fiscais (PAT) 112 - 1.061 735

Créditos tributários não constituídos – controladora (*) - (21.657) - (21.180)

Compensação de prejuízos fiscais 8.799 - 8.799 -

Outros (8.733) 26 (11.561) 4.434

Despesa de imposto de renda e contribuição social (20.439) (18) (242.658) (234.667)

Imposto de renda e contribuição social correntes (20.395) 26 (241.440) (212.625)

Impostos diferidos (44) (44) (1.218) (22.042)

Taxa efetiva - - 34% 37%

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Saldo inicial provisão IR/CS - - 13.111 27.765

Despesa IR/CS DRE 20.395 (26) 241.440 212.625

Total de IR/CS pagos no exercício (20.395) 26 (217.391) (227.279)

sAlDo finAl PRovisão iR/Cs - - 37.160 13.111

48 ECORODOVIAS

b) Conciliação da (despesa) receita de imposto de renda e contribuição social

Foram registrados no resultado dos exercícios os seguintes montantes de imposto de renda e contri-buição social, correntes e diferidos:

(*) Trata-se de prejuízo fiscal da Companhia (controladora) para o qual não se apresentava expectativa de realização nos próximos cinco anos.

c) Imposto de renda e contribuição social pagos

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ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Impostos sobre faturamento:

ISS - - 10.475 10.230

COFINS - - 8.062 7.822

PIS - - 2.219 2.624

ISS na fonte 5 2 2.757 3.813

PIS/COFINS/CSLL s/ prestação de serviços - - 1.607 1.930

INSS na fonte 2 - 2.789 2.463

Outros impostos 105 302 1.331 2.024

112 304 29.240 30.906

49RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

18. ImpoStoS, tAxAS E ContRIBuIçõES A RECoLhER

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Companhia Vencimento finalTaxa média

de juros

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

Modalidade 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

em moeDA nACionAl: Capital de giro (c) Ecovia 10/2014 108,4% do CDI - - - 44.782Capital de giro (c) Ecovia 12/2014 108,4% do CDI - - - 26.167

Capital de giro (c) Ecovia 11/2014 108,0% do CDI - - - 35.403

Capital de giro (c) Ecosul 10/2014 CDI + 2,032% a.a. - - - 13.469

Capital de giro (g) Ecosul 11/2014 108% do CDI - - - 36.640

Capital de giro (g) Ecosul 12/2014 108,4% do CDI - - - 22.142

Capital de giro (g) Ecosul 10/2014 108,4% do CDI - - - 35.538

Finame (m) Ecosul 11/2020 6% a.a. - - 279 -

Finame (d) Ecocataratas 05/2017 TJLP + 5% - - 436 500

Finame (d) Ecocataratas 04/2017 TJLP + 3,4% - - 434 563

Finame (i) Ecocataratas 10/2022 2,5% a.a. - - 343 387

Finame (d) Ecocataratas 07/2018 3% a.a. - - 192 -

Finem (j) Ecocataratas 07/2018 TJLP + 2,3% a.a. - - 23.281 29.720

Finem (b) Ecopistas 07/2025 TJLP+ 2,45% a.a. - - 230.946 197.897

Finame (h) Ecoporto Transportes 08/2016 TJLP + 6% a.a. - - 1.673 2.676

Finame (h) Ecoporto Transportes 09/2016 TJLP + 6% a.a. - - 729 1.145

Finame (h) Ecoporto Transportes 06/2017 7,7% a.a. - - 4.357 6.099

UBB (f) Ecoporto Santos 07/2014 CDI + 0,15% a.a. - - - 10.780

CCB (f) Ecoporto Santos 06/2015 CDI + 3% a.a. - - 7.636 20.670

Capital de Giro (h) Ecoporto Santos 03/2014 CDI + 1,9 a.a.% - - - 198

Notas promissórias (a) EcoRodovias Infraestrutura 04/2015 105,35% do CDI 497.435 290.762 497.435 290.763

Finame (k) Ecoporto Santos 06/2020 6% a.a. - - 7.394 -

Finame (l) Ecocataratas 07/2020 6 % a.a. - - 1.094 -

Finem - BNDES (e) ECO101 11/2015 UMBND+3,16% - - 55.171 -

Finem - BNDES (e) ECO101 10/2015 TJLP + 3,66% a.a. - - 138.428 -

em moeDA estRAngeiRA

Swap (f) Ecoporto Santos 07/2014 VC+CDI+0,15% - - - 5.077

Finimp (h) Ecoporto Santos 09/2016 Libor 6M+4,6% a.a. - - 768 1.016

Finimp (h) Ecoporto Santos 04/2016 Libor 6M+4,6% a.a. - - 5.538 8.143

Finimp (h) Ecoporto Santos 05/2017 Libor 6M+0,3% a.a. - - 194 240

Finimp (n) Ecoporto Santos 01/2023 Libor 6M+2%a.a. - - 41.163 -

497.435 290.762 1.017.491 790.015

CIRCuLAntE 497.435 290.762 740.600 571.533

não CIRCuLAntE - - 276.891 218.482

50 ECORODOVIAS

19. EmpRéStImoS, fInAnCIAmEntoS E notAS pRomISSóRIAS

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Companhia Vencimento finalTaxa média

de juros

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

Modalidade 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

em moeDA nACionAl: Capital de giro (c) Ecovia 10/2014 108,4% do CDI - - - 44.782Capital de giro (c) Ecovia 12/2014 108,4% do CDI - - - 26.167

Capital de giro (c) Ecovia 11/2014 108,0% do CDI - - - 35.403

Capital de giro (c) Ecosul 10/2014 CDI + 2,032% a.a. - - - 13.469

Capital de giro (g) Ecosul 11/2014 108% do CDI - - - 36.640

Capital de giro (g) Ecosul 12/2014 108,4% do CDI - - - 22.142

Capital de giro (g) Ecosul 10/2014 108,4% do CDI - - - 35.538

Finame (m) Ecosul 11/2020 6% a.a. - - 279 -

Finame (d) Ecocataratas 05/2017 TJLP + 5% - - 436 500

Finame (d) Ecocataratas 04/2017 TJLP + 3,4% - - 434 563

Finame (i) Ecocataratas 10/2022 2,5% a.a. - - 343 387

Finame (d) Ecocataratas 07/2018 3% a.a. - - 192 -

Finem (j) Ecocataratas 07/2018 TJLP + 2,3% a.a. - - 23.281 29.720

Finem (b) Ecopistas 07/2025 TJLP+ 2,45% a.a. - - 230.946 197.897

Finame (h) Ecoporto Transportes 08/2016 TJLP + 6% a.a. - - 1.673 2.676

Finame (h) Ecoporto Transportes 09/2016 TJLP + 6% a.a. - - 729 1.145

Finame (h) Ecoporto Transportes 06/2017 7,7% a.a. - - 4.357 6.099

UBB (f) Ecoporto Santos 07/2014 CDI + 0,15% a.a. - - - 10.780

CCB (f) Ecoporto Santos 06/2015 CDI + 3% a.a. - - 7.636 20.670

Capital de Giro (h) Ecoporto Santos 03/2014 CDI + 1,9 a.a.% - - - 198

Notas promissórias (a) EcoRodovias Infraestrutura 04/2015 105,35% do CDI 497.435 290.762 497.435 290.763

Finame (k) Ecoporto Santos 06/2020 6% a.a. - - 7.394 -

Finame (l) Ecocataratas 07/2020 6 % a.a. - - 1.094 -

Finem - BNDES (e) ECO101 11/2015 UMBND+3,16% - - 55.171 -

Finem - BNDES (e) ECO101 10/2015 TJLP + 3,66% a.a. - - 138.428 -

em moeDA estRAngeiRA

Swap (f) Ecoporto Santos 07/2014 VC+CDI+0,15% - - - 5.077

Finimp (h) Ecoporto Santos 09/2016 Libor 6M+4,6% a.a. - - 768 1.016

Finimp (h) Ecoporto Santos 04/2016 Libor 6M+4,6% a.a. - - 5.538 8.143

Finimp (h) Ecoporto Santos 05/2017 Libor 6M+0,3% a.a. - - 194 240

Finimp (n) Ecoporto Santos 01/2023 Libor 6M+2%a.a. - - 41.163 -

497.435 290.762 1.017.491 790.015

CIRCuLAntE 497.435 290.762 740.600 571.533

não CIRCuLAntE - - 276.891 218.482

51RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

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ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Saldo inicial 290.762 574.108 790.015 964.345

Adições 474.531 274.635 840.173 438.727

Encargos financeiros 33.164 35.018 100.464 83.511

Pagamento principal (275.000) (550.000) (632.091) (619.195)

Pagamento de juros (26.022) (42.999) (81.070) (77.373)

sAlDo finAl 497.435 290.762 1.017.491 790.015

52 ECORODOVIAS

31/12/2014 31/12/2013

2015 - 38.177

2016 44.318 35.715

2017 47.120 31.626

2018 43.486 27.936

2019 39.929 24.397

Posteriores a 2019 102.038 60.631

276.891 218.482

Os vencimentos das parcelas não circulantes têm a seguinte distribuição por ano:

A movimentação dos empréstimos, dos financiamentos e das notas promissórias está demonstrada a seguir:

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53RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

Item Empresa Instituição financeira Índices financeiros exigidos Garantias

(a)EcoRodovias Infraestutura e Logística S.A.

BTG Pactual/Banco Itaú Bradesco/HSBC Corretor

Não exigem manutenção dos índices.

Sem garantia.

(b) Ecopistas BNDES (i) a razão entre o patrimônio líquido e o passivo total deve ser superior a 20%; (ii) o índice de cobertura do serviço da dívida deve ser igual ou superior a 1,20 pontos; e (iii) a razão entre a dívida líquida e o “Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization - EBITDA” ajustado deve ser inferior a 4,00 pontos. Os índices financei-ros exigidos foram atendidos em 31 de dezembro de 2014.

Cessão dos direitos credi-tórios dos recebíveis dos pedágios, bem como as receitas acessórias de-correntes da concessão e todas e quaisquer indeni-zações a serem recebidas nos termos das garantias e apólices de seguro de lucros cessantes con-tratadas nos termos do contrato de concessão.

(c) Ecovia/Ecosul Santander/HSBC Não exigem manutenção dos índices. Sem garantia.

(d) Ecocataratas Banco do Brasil/ Bradesco

Não exigem manutenção dos índices. Alienação do bem.

(e) ECO101 BNDES i) a razão entre o patrimônio líquido e o passivo total deve ser superior a 20%, (ii) a razão entre a dívida lí-quida e o “Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortiza-tion - EBITDA” ajustado deve ser menor ou igual a 3,00 pontos, com base nas informações consolida-das da EcoRodovias Infraestrutura.

Aval EcoRodovias Infra-estrutura.

(f) Ecoporto Santos Unibanco Não existem manutenção dos índices.

Alienação fiduciária de ações.

(g) Ecosul Santander A razão entre (i) Endividamento Líqui-do e o EBITDA deverá ser menor ou igual a 1,5; a razão entre (i) o EBITDA e (ii) o Serviço da Dívida deverá ser maior ou igual a 1,5.

Cessão dos direitos cre-ditórios decorrentes da arrecadação de pedágio de todas as praças.

(h) Ecoporto Santos/Ecoporto Transportes

Santander Não exigem manutenção dos índices.

Sem garantia.

(i) Ecocataratas Banco Itaú Não exigem manutenção dos índices. Alienação do bem.

(j) Ecocataratas BNDES Não exigem manutenção dos índices. Carta-fiança.

(k) Ecoporto Santos Banco Itaú Não exigem manutenção dos índices. Alienação do bem.

(l) Ecocataratas Itaú Não exigem manutenção dos índices. Alienação do bem.

(m) Ecosul Itaú Não exigem manutenção dos índices. Sem garantia.

(n) Ecoporto Santos Banco Deutsche Bank AS

Patrimônio líquido (-) Resultado do exercício > 20.000 Patrimônio líqui-do/ativo Total > 20%

Aval EcoRodovias Infra-estrutura.

Descrição dos principais contratos de empréstimos e financiamentos bancários vigentes:

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54 ECORODOVIAS

O resumo dos índices financeiros em 31 de dezembro de 2014 está demonstrado a seguir:

(b) Índices financeiros Ecopistas BNDES Exigido Medido (*)

(i) PL/passivo total > 20% 30,13%

(ii) Cobertura da dívida > 1,20 1,70

(iii) Dívida líquida/EBITDA ajustado < 4,00 3,83

(e) Índices financeiros ECO101 BNDES Exigido Medido (*)

(i) Dívida líquida/EBITDA ≤ 3 2,28

(ii) PL/passivo total > 20% 25,56%

(n) Índices financeiros Ecoporto Exigido Medido (*)

(i) PL (-) Resultado do exercício > 20.000 36.636

(ii) PL/ativo total > 20% 76%

Emissora DataValor

nominalDespesas

com emissãoValor

líquido Taxa de juros TIR

EcoRodovias Infraestrutura 02/05/2014 275.000 (390) 274.610 105,35% do CDI 11,61%

EcoRodovias Infraestrutura 08/12/2014 200.000 (65) 199.935 105,00% do CDI 11,93%

(*) Índice não auditado pelos auditores independentes.

A Taxa Interna de Retorno (TIR) das notas promissórias está demonstrada a seguir:

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31/12/2014 31/12/2013

Saldo inicial 2.910.608 2.069.647

Adição 290.539 850.639

Encargos financeiros 357.628 294.460

Pagamento principal (135.210) (140.549)

Pagamento de juros (255.149) (163.589)

sAlDo finAl 3.168.416 2.910.608

55RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

20. dEBêntuRESA posição das debêntures está resumida a seguir:

31/12/2014 31/12/2013

Principal corrigido 3.119.811 2.871.137Remuneração (juros) 100.664 97.998Custos com emissão de debêntures (*) (52.059) (58.527) 3.168.416 2.910.608CIRCuLAntE 206.960 264.076não CIRCuLAntE 2.961.456 2.646.532

A movimentação das debêntures está demonstrada a seguir:

Em 31 de dezembro de 2014, a 1ª emissão de Debêntures da controlada indireta Ecovias já havia sido integralmente quitada.

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56 ECORODOVIAS

As principais características das debêntures emitidas são:

Descrição EcoRodovias Concessões e Serviços Ecovias (1ª emissão) Ecovias (2ª emissão) Ecoporto Ecovia Ecosul Ecopistas

Forma e conversibilidade Nominativa escritural, simples, não conversível em ações

Nominativa escritural, simples, não conversível em ações

Nominativa e escritural não conversível em ações

Nominativa escritural, sem a emissão de cautela, não conversível em ações

Nominativa e escritural, não conversível em ações

Nominativa e escritural, não conversível em ações

Nominativa e escritural, não conversível em ações

Quantidade emitida 80.000 (em três séries) 45.000 (em três séries) 881 (em duas séries) 600 (série única) 14.300 (série única) 14.800 (série única) 370 (em quatro séries)

Valor nominal unitário na data de emissão

R$10 R$10 R$1.000 R$1.000 R$10.000 R$10.000 R$1.000

Data da emissão 23/10/2012 21/12/2006 19/06/2012 04/11/2014 17/11/2014 15/01/2011

Valor da emissão R$800.0001ª série - R$240.0002ª série - R$160.0003ª série - R$400.000

R$450.0001ª série - R$135.0002ª série - R$157.5003ª série - R$157.500

R$881.0001ª série - R$200.0002ª série - R$681.000

R$600.000 R$143.000 R$148.000 R$370.0001ª série - R$92.5002ª série - R$92.5003ª série - R$92.5004ª série – R$92.500

Valor nominal unitário atualizado em 31 de dezembro de 2014

1ª série - R$10,142ª série - R$11,563ª série - R$11,56

1ª série - não atualizável2ª série - R$ -3ª série - R$ -

1ª série - R$1.1292ª série - R$1.133

Não atualizável Não atualizável Não atualizável 1ª série - R$1.3012ª série - R$1.2313ª série - R$1.2084ª série - R$1.183

Fator de atualização do valor nominal unitário

1ª série - não atualizável2ª e 3ª séries - IPCA

1ª série - não atualizável2ª e 3ª séries - IGP-M

1ª e 2ª série - IPCA Não atualizável Atualização monetária anual pela variação do CDI

Atualização monetária anual pela variação do CDI

1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries - IPCA + 8,25% a.a.

Descrição EcoRodovias Concessões e Serviços Ecovias (1ª emissão) Ecovias (2ª emissão) Ecoporto Ecovia Ecosul Ecopistas

Remuneração (juros e correção)

1ª série - 100% do CDI + 0,79% ao ano2ª série - 5,00% a.a.3ª série - 5,35% a.a.

1ª série - 104% do CDI2ª e 3ª séries - 9,5% ao ano (252 dias) sobre o valor nomi-nal unitário atualizado

1ª série - 3,80% a.a. + IPCA2ª série - 4,28% a.a. + IPCA

CDI + 1,85% ao ano (252 dias) sobre o valor nominal unitário

105,7% do CDI 105,7% do CDI 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries - IPCA + 8,25% a.a.

Vencimento da remuneração (juros e correção)

1ª série: parcelas semestrais (15/04/2013 a 15/10/2018)2ª série: parcelas anuais (15/10/2013 a 15/10/2019)3ª série: parcelas anuais (15/10/2013 a 15/10/2022)

1ª série: parcelas semestrais (01/05/2007 a 01/05/2013)2ª série: parcelas anuais (01/05/2008 a 01/05/2014)3ª série: parcelas anuais (01/11/2007 a 01/11/2014)

1ª série: parcelas anu-ais (15/04/2014 a 15/04/2020)

2ª série: parcelas anu-ais (15/04/2014 a 15/04/2024)

Parcelas anuais (15/06/2013 a 15/06/2017)

04/03/2016 04/03/2016 1ª série: anualmente em 11 parcelas (15/01/2013 a 15/01/2023)2ª série: anualmente em 11 parcelas (15/04/2012 a 15/04/2022)3ª série: anualmente em 11 parcelas (15/07/2012 a 15/07/2022)4ª série: anualmente em 11 parcelas (15/10/2012 a 15/10/2022)

Vencimento da amortização

1ª série: parcelas semestrais (15/10/2016 a 15/10/2018)2ª série: parcelas anuais (15/10/2018 a 15/10/2019)3ª série: parcelas anuais (15/10/2020 a 15/10/2022)

1ª série: parcelas semestrais (01/05/2010 a 01/11/2013)2ª série: parcelas anuais (01/05/2010 a 01/05/2014)3ª série: parcelas anuais (01/11/2010 a 01/11/2014)

1ª série: parcelas anuais (15/04/2019 a 15/04/2020)2ª série: parcelas anuais (15/04/2022 a 15/04/2024)

Parcelas anuais (15/06/2014 a 16/06/2019)

04/03/2016 04/03/2016 1ª série: anualmente em 11 parcelas (15/01/2013 a 15/01/2023)2ª série: anualmente em 11 parcelas (15/04/2012 a 15/04/2022)3ª série: anualmente em 11 parcelas (15/07/2012 a 15/07/2022)4ª série: anualmente em 11 parcelas (15/10/2012 a 15/10/2022)

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57RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

Descrição EcoRodovias Concessões e Serviços Ecovias (1ª emissão) Ecovias (2ª emissão) Ecoporto Ecovia Ecosul Ecopistas

Forma e conversibilidade Nominativa escritural, simples, não conversível em ações

Nominativa escritural, simples, não conversível em ações

Nominativa e escritural não conversível em ações

Nominativa escritural, sem a emissão de cautela, não conversível em ações

Nominativa e escritural, não conversível em ações

Nominativa e escritural, não conversível em ações

Nominativa e escritural, não conversível em ações

Quantidade emitida 80.000 (em três séries) 45.000 (em três séries) 881 (em duas séries) 600 (série única) 14.300 (série única) 14.800 (série única) 370 (em quatro séries)

Valor nominal unitário na data de emissão

R$10 R$10 R$1.000 R$1.000 R$10.000 R$10.000 R$1.000

Data da emissão 23/10/2012 21/12/2006 19/06/2012 04/11/2014 17/11/2014 15/01/2011

Valor da emissão R$800.0001ª série - R$240.0002ª série - R$160.0003ª série - R$400.000

R$450.0001ª série - R$135.0002ª série - R$157.5003ª série - R$157.500

R$881.0001ª série - R$200.0002ª série - R$681.000

R$600.000 R$143.000 R$148.000 R$370.0001ª série - R$92.5002ª série - R$92.5003ª série - R$92.5004ª série – R$92.500

Valor nominal unitário atualizado em 31 de dezembro de 2014

1ª série - R$10,142ª série - R$11,563ª série - R$11,56

1ª série - não atualizável2ª série - R$ -3ª série - R$ -

1ª série - R$1.1292ª série - R$1.133

Não atualizável Não atualizável Não atualizável 1ª série - R$1.3012ª série - R$1.2313ª série - R$1.2084ª série - R$1.183

Fator de atualização do valor nominal unitário

1ª série - não atualizável2ª e 3ª séries - IPCA

1ª série - não atualizável2ª e 3ª séries - IGP-M

1ª e 2ª série - IPCA Não atualizável Atualização monetária anual pela variação do CDI

Atualização monetária anual pela variação do CDI

1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries - IPCA + 8,25% a.a.

Descrição EcoRodovias Concessões e Serviços Ecovias (1ª emissão) Ecovias (2ª emissão) Ecoporto Ecovia Ecosul Ecopistas

Remuneração (juros e correção)

1ª série - 100% do CDI + 0,79% ao ano2ª série - 5,00% a.a.3ª série - 5,35% a.a.

1ª série - 104% do CDI2ª e 3ª séries - 9,5% ao ano (252 dias) sobre o valor nomi-nal unitário atualizado

1ª série - 3,80% a.a. + IPCA2ª série - 4,28% a.a. + IPCA

CDI + 1,85% ao ano (252 dias) sobre o valor nominal unitário

105,7% do CDI 105,7% do CDI 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries - IPCA + 8,25% a.a.

Vencimento da remuneração (juros e correção)

1ª série: parcelas semestrais (15/04/2013 a 15/10/2018)2ª série: parcelas anuais (15/10/2013 a 15/10/2019)3ª série: parcelas anuais (15/10/2013 a 15/10/2022)

1ª série: parcelas semestrais (01/05/2007 a 01/05/2013)2ª série: parcelas anuais (01/05/2008 a 01/05/2014)3ª série: parcelas anuais (01/11/2007 a 01/11/2014)

1ª série: parcelas anu-ais (15/04/2014 a 15/04/2020)

2ª série: parcelas anu-ais (15/04/2014 a 15/04/2024)

Parcelas anuais (15/06/2013 a 15/06/2017)

04/03/2016 04/03/2016 1ª série: anualmente em 11 parcelas (15/01/2013 a 15/01/2023)2ª série: anualmente em 11 parcelas (15/04/2012 a 15/04/2022)3ª série: anualmente em 11 parcelas (15/07/2012 a 15/07/2022)4ª série: anualmente em 11 parcelas (15/10/2012 a 15/10/2022)

Vencimento da amortização

1ª série: parcelas semestrais (15/10/2016 a 15/10/2018)2ª série: parcelas anuais (15/10/2018 a 15/10/2019)3ª série: parcelas anuais (15/10/2020 a 15/10/2022)

1ª série: parcelas semestrais (01/05/2010 a 01/11/2013)2ª série: parcelas anuais (01/05/2010 a 01/05/2014)3ª série: parcelas anuais (01/11/2010 a 01/11/2014)

1ª série: parcelas anuais (15/04/2019 a 15/04/2020)2ª série: parcelas anuais (15/04/2022 a 15/04/2024)

Parcelas anuais (15/06/2014 a 16/06/2019)

04/03/2016 04/03/2016 1ª série: anualmente em 11 parcelas (15/01/2013 a 15/01/2023)2ª série: anualmente em 11 parcelas (15/04/2012 a 15/04/2022)3ª série: anualmente em 11 parcelas (15/07/2012 a 15/07/2022)4ª série: anualmente em 11 parcelas (15/10/2012 a 15/10/2022)

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58 ECORODOVIAS

Descrição EcoRodovias Concessões e Serviços Ecovias (1ª emissão) Ecovias (2ª emissão) Ecoporto Ecovia Ecosul Ecopistas

Reserva para pagamento da amortização e da remuneração (juros e correção)

Não aplicável Retenção em conta de depó-sito (aplicação) vinculado de 50% dos valores creditados em conta corrente a partir do sexto dia de cada mês até atingir o montante equivalente à parcela do valor estimado devido no mês em vigor

n/a Não aplicável Não aplicável Não aplicável a) Para cada subcrédito em TJLP concedido pelo BNDES por meio do Contrato BNDES até o vencimento da primei-ra parcela de amortização, a quantia equivalente a três vezes o valor da primeira parcela vincenda da amortiza-ção de principal e encargos da dívida; e após o pagamen-to da primeira parcela a quantia equivalente a três vezes o valor da soma da última parcela vencida de amortização de principal e encargos da dívida (até 15 dias contados da data da última prestação vencida).b) Para cada subcrédito em IPCA concedido pelo BNDES por meio do Contrato BNDES até o vencimento da primei-ra parcela de amortização, a quantia equivalente a 1/3 do valor referente ao desembolso realizado, dividido pelo número total de prestações do subcrédito; e após o pa-gamento da primeira parcela de amortização de principal e encargos da dívida, a quantia equivalente a ¼ do valor da última parcela vencida de amortização de principal e encargos de subcrédito (até três meses anteriores ao vencimento de cada prestação).

Descrição EcoRodovias Concessões e Serviços Ecovias (1ª emissão) Ecovias (2ª emissão) Ecoporto Ecovia Ecosul Ecopistas

Instituição depositária das debêntures

Banco Bradesco S.A. Banco Bradesco S.A. Banco Bradesco S.A. Banco Bradesco BBI S.A.

Banco Bradesco S.A. Banco Bradesco S.A. Itaú Unibanco S.A.

Local de pagamento CETIP CETIP e CBLC CETIP E BMF&BOVESPA CETIP CETIP e/ou Banco Bradesco S.A.

CETIP e/ou Banco Bradesco S.A.

CETIP e/ou BOVESPAFIX

Instituição responsável pela conta de reserva

Não aplicável Itaú Unibanco S.A. n/a Não aplicável Não aplicável Não aplicável Itaú Unibanco S.A.

Agente fiduciário Oliveira Trust DTVM S.A. Oliveira Trust DTVM S.A. Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobili-ários

Pentágono S.A. Distribui-dora de Títulos e Valores Mobiliários

Oliveira Trust DTVM S.A. Oliveira Trust DTVM S.A. Planner Trustee DTVM Ltda.

Classificação de risco brAAA brAAA brAAA Não aplicável Não aplicável Não aplicável brAA+

Garantias Não aplicável Penhor de 99,99% das ações e cessão fiduciária de direitos creditórios do pedágio

n/a Alienação fiduciária de 100% das ações da Ecopor-to/ Termares/Ecoporto Trans-porte - fiança provisória da EcoRodovias Infraestrutura

Não há garantias de qual-quer natureza.

Não há garantias de qual-quer natureza.

Alienação fiduciária de 100% das ações da Eco-pistas e alienação fiduciária de 100% dos créditos oriundos do pedágio

Cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

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59RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

Descrição EcoRodovias Concessões e Serviços Ecovias (1ª emissão) Ecovias (2ª emissão) Ecoporto Ecovia Ecosul Ecopistas

Reserva para pagamento da amortização e da remuneração (juros e correção)

Não aplicável Retenção em conta de depó-sito (aplicação) vinculado de 50% dos valores creditados em conta corrente a partir do sexto dia de cada mês até atingir o montante equivalente à parcela do valor estimado devido no mês em vigor

n/a Não aplicável Não aplicável Não aplicável a) Para cada subcrédito em TJLP concedido pelo BNDES por meio do Contrato BNDES até o vencimento da primei-ra parcela de amortização, a quantia equivalente a três vezes o valor da primeira parcela vincenda da amortiza-ção de principal e encargos da dívida; e após o pagamen-to da primeira parcela a quantia equivalente a três vezes o valor da soma da última parcela vencida de amortização de principal e encargos da dívida (até 15 dias contados da data da última prestação vencida).b) Para cada subcrédito em IPCA concedido pelo BNDES por meio do Contrato BNDES até o vencimento da primei-ra parcela de amortização, a quantia equivalente a 1/3 do valor referente ao desembolso realizado, dividido pelo número total de prestações do subcrédito; e após o pa-gamento da primeira parcela de amortização de principal e encargos da dívida, a quantia equivalente a ¼ do valor da última parcela vencida de amortização de principal e encargos de subcrédito (até três meses anteriores ao vencimento de cada prestação).

Descrição EcoRodovias Concessões e Serviços Ecovias (1ª emissão) Ecovias (2ª emissão) Ecoporto Ecovia Ecosul Ecopistas

Instituição depositária das debêntures

Banco Bradesco S.A. Banco Bradesco S.A. Banco Bradesco S.A. Banco Bradesco BBI S.A.

Banco Bradesco S.A. Banco Bradesco S.A. Itaú Unibanco S.A.

Local de pagamento CETIP CETIP e CBLC CETIP E BMF&BOVESPA CETIP CETIP e/ou Banco Bradesco S.A.

CETIP e/ou Banco Bradesco S.A.

CETIP e/ou BOVESPAFIX

Instituição responsável pela conta de reserva

Não aplicável Itaú Unibanco S.A. n/a Não aplicável Não aplicável Não aplicável Itaú Unibanco S.A.

Agente fiduciário Oliveira Trust DTVM S.A. Oliveira Trust DTVM S.A. Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobili-ários

Pentágono S.A. Distribui-dora de Títulos e Valores Mobiliários

Oliveira Trust DTVM S.A. Oliveira Trust DTVM S.A. Planner Trustee DTVM Ltda.

Classificação de risco brAAA brAAA brAAA Não aplicável Não aplicável Não aplicável brAA+

Garantias Não aplicável Penhor de 99,99% das ações e cessão fiduciária de direitos creditórios do pedágio

n/a Alienação fiduciária de 100% das ações da Ecopor-to/ Termares/Ecoporto Trans-porte - fiança provisória da EcoRodovias Infraestrutura

Não há garantias de qual-quer natureza.

Não há garantias de qual-quer natureza.

Alienação fiduciária de 100% das ações da Eco-pistas e alienação fiduciária de 100% dos créditos oriundos do pedágio

Cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

Não há cláusulas de repactuação

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60 ECORODOVIAS

Descrição EcoRodovias Concessões e Serviços Ecovias (1ª emissão) Ecovias (2ª emissão) Ecoporto Ecovia Ecosul Ecopistas

Índices financeiros exigidos

Índices financeiros da Com-panhia menores ou iguais a 3,5 pontos correspondentes à relação da dívida líquida consolidada da Companhia com o EBITDA e índices financeiros maiores ou iguais a 2,0 pontos corresponden-tes ao EBITDA pela despesa financeira líquida. A manu-tenção dos referidos índices é verificada trimestralmente considerando os últimos 12 meses.

Índices financeiros menores ou iguais a 2,2 pontos corres-pondentes à relação da dívida líquida com o EBITDA e índi-ces financeiros maiores ou iguais a 1,3 ponto em relação ao EBITDA com o serviço da dívida (correspondente aos juros e ao principal pagos no exercício), tendo como base as demonstrações finan-ceiras. A manutenção dos referidos índices é verificada trimestralmente consideran-do os últimos 12 meses.

Índices financeiros menores que 3,5 pontos correspon-dentes à relação da dívida líquida com o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) e índices financeiros maiores ou iguais a 2,0 pontos em relação ao EBITDA com a despesa financeira líquida, tendo como base as demonstrações financeiras. A manutenção dos referidos índices é verificada trimestralmente considerando os últimos 12 meses.

Índices financeiros em que a relação da dívida líquida e o (Lucro antes dos impostos, depreciação e amortização - “EBITDA”) dos últimos 12 meses, deve ser inferior: até 2015 a 4,5 pontos, em 2016 a 4,0 pontos, em 2017 a 3,5 e em 2018 a 3,0. E o (“EBITDA”) dos últimos 12 meses pelas despesas líquidas deve ser inferior: até 2015 a 2,0 pontos, em 2016 a 2,25 pontos, em 2017 a 2,50 e 2018 a 3,0 pontos. Os índices serão apurados trimestral-mente, com base no balanço combina-do das empresas Ecoporto Santos S.A. e Ecoporto Transportes Ltda.

Não possuem ín-dices financeiros exigidos

Não possuem ín-dices financeiros exigidos

Índices financeiros conforme segue: (i) a razão entre o patrimônio líquido e o passivo total deve ser superior a 20%, (ii) o índice de cobertura do serviço da dívida deve ser igual ou superior a 1,20; e (iii) a razão entre a dívida líquida e o EBITDA ajustado deve ser inferior a 4,00.

O resumo dos índices financeiros exigidos em 31 de dezembro de 2014 está demonstrado a seguir:

EcoRodovias Concessões Exigido Medido (*)

(i) Dívida líquida/EBITDA < 3,5 2,00

(ii) EBITDA/despesa financeira líquida >2,0 4,08

Ecovias - 1ª emissão Exigido Medido (*)

(i) Dívida líquida/EBITDA < 2,2 1,59

(ii) Serviço da dívida/EBITDA > 1,3 3,87

Ecovias - 2ª emissão Exigido Medido (*)

(i) Dívida líquida/EBITDA < 3,5 1,59

(ii) Despesa financeira/EBITDA >2,0 6,05

Ecoporto Exigido Medido (*)

(i) Dívida líquida/EBITDA < 4,5 5,59 (**)

(ii) EBITDA/despesa financeira líquida > 2,0 1,41 (**)

Ecopistas Exigido Medido (*)

(i) PL/passivo total > 20% 30,13%

(ii) Cobertura da dívida > 1,20 1,70

(iii) Dívida líquida/EBITDA ajustado < 4,00 3,83

(*) Índices não auditados pelos auditores independentes. (**) Índice não atingido, porém amparado por carta-fiança da EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A.

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31/12/2014 31/12/2013

Parcela Custo Total Parcela Custo Total

2015 - - - 108.953 (8.533) 100.420

2016 485.210 (8.018) 477.192 192.721 (7.927) 184.794

2017 233.523 (8.162) 225.361 231.461 (8.162) 223.299

2018 336.587 (7.757) 328.830 332.880 (7.502) 325.378

2019 380.739 (5.732) 375.007 267.045 (5.537) 261.508

2020 337.584 (4.875) 332.709 262.911 (4.875) 258.036

2020 - 2024 1.230.971 (8.614) 1.222.357 1.302.159 (9.062) 1.293.097

3.004.614 (43.158) 2.961.456 2.698.130 (51.598) 2.646.532

61RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

Os vencimentos das parcelas não circulantes têm a seguinte distribuição por ano:

Descrição EcoRodovias Concessões e Serviços Ecovias (1ª emissão) Ecovias (2ª emissão) Ecoporto Ecovia Ecosul Ecopistas

Índices financeiros exigidos

Índices financeiros da Com-panhia menores ou iguais a 3,5 pontos correspondentes à relação da dívida líquida consolidada da Companhia com o EBITDA e índices financeiros maiores ou iguais a 2,0 pontos corresponden-tes ao EBITDA pela despesa financeira líquida. A manu-tenção dos referidos índices é verificada trimestralmente considerando os últimos 12 meses.

Índices financeiros menores ou iguais a 2,2 pontos corres-pondentes à relação da dívida líquida com o EBITDA e índi-ces financeiros maiores ou iguais a 1,3 ponto em relação ao EBITDA com o serviço da dívida (correspondente aos juros e ao principal pagos no exercício), tendo como base as demonstrações finan-ceiras. A manutenção dos referidos índices é verificada trimestralmente consideran-do os últimos 12 meses.

Índices financeiros menores que 3,5 pontos correspon-dentes à relação da dívida líquida com o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) e índices financeiros maiores ou iguais a 2,0 pontos em relação ao EBITDA com a despesa financeira líquida, tendo como base as demonstrações financeiras. A manutenção dos referidos índices é verificada trimestralmente considerando os últimos 12 meses.

Índices financeiros em que a relação da dívida líquida e o (Lucro antes dos impostos, depreciação e amortização - “EBITDA”) dos últimos 12 meses, deve ser inferior: até 2015 a 4,5 pontos, em 2016 a 4,0 pontos, em 2017 a 3,5 e em 2018 a 3,0. E o (“EBITDA”) dos últimos 12 meses pelas despesas líquidas deve ser inferior: até 2015 a 2,0 pontos, em 2016 a 2,25 pontos, em 2017 a 2,50 e 2018 a 3,0 pontos. Os índices serão apurados trimestral-mente, com base no balanço combina-do das empresas Ecoporto Santos S.A. e Ecoporto Transportes Ltda.

Não possuem ín-dices financeiros exigidos

Não possuem ín-dices financeiros exigidos

Índices financeiros conforme segue: (i) a razão entre o patrimônio líquido e o passivo total deve ser superior a 20%, (ii) o índice de cobertura do serviço da dívida deve ser igual ou superior a 1,20; e (iii) a razão entre a dívida líquida e o EBITDA ajustado deve ser inferior a 4,00.

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62 ECORODOVIAS

Emissora Série Data Valor nominal Despesas com emissão Valor líquido Taxa de juros TIR

EcoRodovias Concessões e Serviços

Debêntures - 1ª sérieDebêntures - 2ª sérieDebêntures - 3ª série

23/10/201223/10/201223/10/2012

240.000160.000400.000

(6.196)(4.156)

(10.502)

233.804155.844389.498

CDI + 0,79%5,00%+ IPCA5,35%+ IPCA

CDI + 1,09%5,20% + IPCA5,63% + IPCA

1ª emissão

Ecovias dos Imigrantes Debêntures - 1ª sérieDebêntures - 2ª sérieDebêntures - 3ª série

01/11/200601/11/200601/11/2006

135.000157.500157.500

(2.677)(3.124)(3.124)

132.323154.376154.376

104% do CDI9,5% + IGP-M9,5% + IGP-M

107% do CDI10,32%+ IGP-M10,35%+ IGP-M

2ª emissão

Ecopistas Debêntures - 1ª sérieDebêntures - 2ª série

Debêntures - 1ª sérieDebêntures - 2ª sérieDebêntures - 3ª sérieDebêntures - 4ª série

15/04/201315/04/2013

15/01/201115/01/201115/01/201115/01/2011

200.000681.000

92.50092.50092.50092.500

(6.892)(23.469)

(3.167)(3.167)(3.167)(3.167)

193.108657.531

89.33389.33389.33389.333

IPCA + 3,80% a.a.IPCA + 4,28% a.a.

IPCA + 8,25%IPCA + 8,25%IPCA + 8,25%IPCA + 8,25%

IPCA + 4,25% a.a.IPCA + 4,54% a.a.

IPCA + 8,84%IPCA + 8,97%IPCA + 8,91%IPCA + 8,87%

Ecoporto Santos Série única 15/06/2012 600.000 (4.267) 595.733 CDI + 1,85% 11,89%

Ecosul Série única 17/11/2014 148.000 (228) 147.772 105,7% CDI CDI + 4,17%

Ecovia Série única 04/11/2014 143.000 (233) 142.767 105,7% CDI CDI + 4,59%

3.392.000 (77.536) 3.314.464

A Taxa Interna de Retorno (TIR) das transações está demonstrada a seguir:

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63RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

Emissora Série Data Valor nominal Despesas com emissão Valor líquido Taxa de juros TIR

EcoRodovias Concessões e Serviços

Debêntures - 1ª sérieDebêntures - 2ª sérieDebêntures - 3ª série

23/10/201223/10/201223/10/2012

240.000160.000400.000

(6.196)(4.156)

(10.502)

233.804155.844389.498

CDI + 0,79%5,00%+ IPCA5,35%+ IPCA

CDI + 1,09%5,20% + IPCA5,63% + IPCA

1ª emissão

Ecovias dos Imigrantes Debêntures - 1ª sérieDebêntures - 2ª sérieDebêntures - 3ª série

01/11/200601/11/200601/11/2006

135.000157.500157.500

(2.677)(3.124)(3.124)

132.323154.376154.376

104% do CDI9,5% + IGP-M9,5% + IGP-M

107% do CDI10,32%+ IGP-M10,35%+ IGP-M

2ª emissão

Ecopistas Debêntures - 1ª sérieDebêntures - 2ª série

Debêntures - 1ª sérieDebêntures - 2ª sérieDebêntures - 3ª sérieDebêntures - 4ª série

15/04/201315/04/2013

15/01/201115/01/201115/01/201115/01/2011

200.000681.000

92.50092.50092.50092.500

(6.892)(23.469)

(3.167)(3.167)(3.167)(3.167)

193.108657.531

89.33389.33389.33389.333

IPCA + 3,80% a.a.IPCA + 4,28% a.a.

IPCA + 8,25%IPCA + 8,25%IPCA + 8,25%IPCA + 8,25%

IPCA + 4,25% a.a.IPCA + 4,54% a.a.

IPCA + 8,84%IPCA + 8,97%IPCA + 8,91%IPCA + 8,87%

Ecoporto Santos Série única 15/06/2012 600.000 (4.267) 595.733 CDI + 1,85% 11,89%

Ecosul Série única 17/11/2014 148.000 (228) 147.772 105,7% CDI CDI + 4,17%

Ecovia Série única 04/11/2014 143.000 (233) 142.767 105,7% CDI CDI + 4,59%

3.392.000 (77.536) 3.314.464

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64 ECORODOVIAS

21. pARtES RELACIonAdASA Companhia e suas controladas contratam serviços de seus acionistas ou de empresas a eles relacionadas, diretamente, ou por meio de consórcio, para execução de obras de conservação, melhorias e ampliação do sis-tema rodoviário e serviços administrativos e financeiros.

Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, os saldos relativos a operações com partes relacionadas estão apresentados a seguir:

nAtuREzA

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Ativo CiRCulAnte

Elog S.A.(e) Controlada 1 8 - -

ECO101 Concessionária de Rodovia S.A. (e) Controlada 4 - - -

Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. - Ecosul (a) Controlada 42 39 - -

47 47 - -

movimentAção Do intAngível:

CBB Indústria e Comércio de Asfaltos e Engenharia Ltda. (d)

Outras partes relacionadas - - 54.351 32.778

TB Transportadora Betumes Ltda. (d) Outras partes relacionadas - - 11.291 5.302

Contek Engenharia S.A. (f) Outras partes relacionadas - - 953 -

Incospal Construções Pré-fabricadas Ltda. (i)

Outras partes relacionadas - - 1.941 -

SBS Engenharia e Construções S.A. (b) Outras partes relacionadas - - 60.071 18.660

Consórcio Serra do Mar (c) Outras partes relacionadas - - 199.469 116.867

- - 328.076 173.607

totAl Do Ativo 47 47 328.076 173.607

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65RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

nAtuREzA

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

PAssivo CiRCulAnte:

SBS Engenharia e Construções S.A. (b) Outras partes relacionadas - - 169 1.194

Elog S.A. (e) Controlada 30 - - -

EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. (e) Controlada 26 - - -

Consórcio Serra do Mar (c) Outras partes relacionadas - - 1.468 262

Ecoporto Santos S.A. (e) Controlada - 17 - -

TB Transportadora Betumes Ltda. (d) Outras partes relacionadas - - 124 427

Unimar Transportes Ltda. (g) Outras partes relacionadas - - 370 -

Vix Logística S.A. (h) Outras partes relacionadas - - 402 -

CBB Indústria e Comércio de Asfaltos e Engenharia Ltda. (d)

Outras partes relacionadas - - 1.068 1.647

totAL do pASSIvo 56 17 3.601 3.530

nAtuREzA

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

ResultADo:

Receita:

Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. - Ecosul (a) Controlada 530 461 - -

530 461 - -

Despesa/custo:

Unimar Transportes Ltda. (g) Outras partes relacionadas - - 4.501 -

Vix Logística S.A. (h) Outras partes relacionadas - - 4.876 -

SBS Engenharia e Construções Ltda.(b) Outras partes relacionadas - - 54 -

- - 9.431 -

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66 ECORODOVIAS

As operações com partes relacionadas estão apresen-tadas a seguir:

(a) Refere-se ao aluguel de imóvel onde está localizada a sede da Ecosul. O saldo tem vencimento em 30 dias.

(b) A SBS Engenharia e Construções S.A., através da Grant Concessões e Participações S.A., possui 10% de participação na controlada indireta Ecosul e 14,50% da controlada direta ECO101. Presta ser-viços de pavimentação e engenharia no complexo ro-doviário e manutenção nas rodovias das controladas Ecosul e Ecovia. O preço global firmado para exe-cução dos serviços contratados entre a Ecosul e a SBS Engenharia e Construções S.A. é de R$40.505 e entre a Ecovia e a SBS Engenharia e Construções S.A. é de R$4.000, totalizando R$44.505, incluindo aditivo contratual em ambos os contratos. O prazo para execução destes serviços é agosto de 2016 e em 31 de dezembro de 2014, há um saldo de ser-viços a realizar de R$6.103. Os saldos em aberto a pagar de R$169 (sobre os serviços já realizados) têm vencimento em 45 dias e não estão sujeitos a encargos financeiros e não foram concedidas garan-tias aos credores.

(c) O Consórcio Serra do Mar, formado pelas partes relacionadas da Companhia EcoRodovias, CR Almeida Engenharia e Obras S.A. e Cigla Construtor Impregilo Associados S.A., e pela Impregilo SPA, presta serviços de construção de faixas operacio-nais, baias de emergência, travessia da terceira faixa da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, construção de viadutos na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, pavimentação nas rodovias que compõem o Sistema Anchieta-Imigrantes e praças de pedágio da contro-lada indireta Ecovias. O preço global firmado para execução dos serviços contratados entre a contro-lada indireta Ecovias e o Consórcio Serra do Mar é de R$359.008, incluindo aditivo contratual. O prazo para execução destes serviços é janeiro de 2015 e até 31 de dezembro de 2014 foram incorridos R$339.995, e há um saldo de serviços a realizar de R$19.013. Os saldos em aberto de R$1.468 (sobre os serviços contratados) têm vencimento em 45 dias e não estão sujeitos a encargos financeiros e nem foram concedidas garantias aos credores.

(d) A CBB Indústria e Comércio de Asfaltos e Engenharia Ltda. e TB Transportadora de Betumes Ltda., formada pelos acionistas indiretos da par-te relacionada C.R. Almeida Engenharia e Obras

S.A., controladora da Companhia, prestam ser-viços no fornecimento e transporte de material asfáltico à: Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A., Concessionária das Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto S.A. - Ecopistas e Rodovias das Cataratas S.A. - Ecocataratas, ECO101 Concessionária de Rodovias S.A. e Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A. O preço global firma-do para execução dos serviços contratados entre a Companhia e a CBB Indústria e Comércio de Asfaltos e Engenharia Ltda. e TB Transportadora de Betumes Ltda. é de R$225.842, incluindo o aditivo contratual. O prazo para execução desses servi-ços é de dezembro de 2016 e em 31 de dezembro de 2014, há um saldo de serviços a realizar de R$156.087. Os saldos em aberto a pagar R$1.192 (sobre os serviços já realizados) têm vencimento em 45 dias e não estão sujeitos a encargos financeiros e nem foram concedidas garantias aos credores.

(e) O saldo refere-se a transferências de funcionários entre as empresas (provisão de férias e 13º salário).

(f) A Contek Engenharia S.A. é parte relacionada da Centaurus Participações, que possui 27,5% de participação no capital social da Eco101 Concessionária de Rodovias S.A. O objeto do con-trato entre a Contek e a Eco101 é de usinagem, e o valor do contrato é de R$1.020. O prazo de execu-ção deste contrato foi até 13 de setembro de 2014, sendo que foi totalmente executado e não há saldo pagar.

(g) A Unimar Transportes Ltda. é parte relacionada da Centaurus Participações, que possui 27,5% de participação no capital social da Eco101 Concessionária de Rodovias S.A. O objeto do con-trato entre a Unimar e a Eco101 é de resgate e socorro mecânico a veículos dentro do sistema rodo-viário administrado pela concessionária e a locação dos veículos para tal prestação. O valor total desse contrato é de R$23.397 e vigência até novembro de 2018. Em 31 de dezembro já haviam incorri-dos R$5.300. Os saldos em aberto já realizados de R$370 têm o vencimento em até 45 dias e não estão sujeitos a encargos financeiros e nem foram concedidos garantias aos credores.

(h) A Vix Logística S.A. é parte relacionada da Centaurus Participações, que possui 27,5% de participação no capital social da Eco101 Concessionária de Rodovias S.A. O objeto do con-trato entre a Unimar e a Eco101 é de resgate e

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67RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

socorro mecânico a veículos dentro do sistema rodo-viário administrado pela concessionária e a locação dos veículos para tal prestação. O valor total desse contrato é de R$25.109 e vigência até novembro de 2018. Em 31 de dezembro já haviam incorridos R$5.732 . Os saldos em aberto de serviços já reali-zados de R$402 têm o vencimento em até 45 dias e não estão sujeitos a encargos financeiros e nem foram concedidos garantias aos credores.

(i) A Incospal Construções Pré-fabricadas S.A. presta serviços de fornecimento e implantação, transporte e montagem de peças pré-fabricadas para praças de pedágio, ao longo da BR-101/ES. O preço global fir-mado para execução dos serviços contratados é de R$4.178. O prazo para execução destes serviços foi até julho de 2014 e em 31 de dezembro de 2014, já foram incorridos R$1.815. Em 31 de dezembro 2014 não existem saldos em aberto.

Mutuante Mutuário 31/12/2014 31/12/2013 Vencimento Taxa

EcoRodovias Concessões Ecocataratas - 71 31/12/2015 CDI + 1,20% a.a.

EcoRodovias Concessões Ecopistas 96.252 87.313 31/03/2016 100% CDI

Termares Tecondi 38.192 38.690 Indeterminado 1% a.a.

134.444 126.074

Saldos de contrato mútuo entre empresas controladas em 31 de dezembro de 2014. Não aparecem nas infor-mações trimestrais por não envolver a controladora e são eliminados no consolidado.

Outros contratos entre as partes relacionadasA EcoRodovias Concessões e Serviços S.A., controla-da direta da EcoRodovias Infraestrutura, presta servi-ços administrativos, financeiros, de recursos humanos, de tecnologia da informação, de engenharia e de com-pras corporativas para as demais empresas do Grupo EcoRodovias. O valor anual dos contratos estabeleci-dos entre as empresas de serviços é de R$209.337, com vigência de 12 meses, vigorando de janeiro a de-zembro de cada ano.

A Ecoporto Transportes Ltda. presta serviços de transportes e remoções para as coligadas Termares - Terminais Marítimos Especializados Ltda. e Ecoporto Santos S.A., sendo o preço tabelado por unidade de transporte, variando entre R$50,00 e R$80,00 por carga. No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Termlog faturou R$18.422 para a Ecoporto e R$807 para a Termares. O prazo de vencimento destes contra-tos é em 30 de abril de 2015.

Remuneração dos administradoresOs administradores são as pessoas que têm autorida-de e responsabilidade pelo planejamento, pela direção e pelo controle das atividades da Companhia.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, foram pagos aos administradores benefícios de curto prazo

(salários, participação nos lucros, previdência privada e plano de opção com base em ações), contabilizados na rubrica “Despesas gerais e administrativas”.

Não foram pagos valores a título de: (a) benefícios pós--emprego (pensões, outros benefícios de aposentado-ria, seguro de vida pós-emprego e assistência médica pós-emprego); (b) benefícios de longo prazo (licença por anos de serviço e benefícios de invalidez de longo pra-zo); e (c) benefícios de rescisão de contrato de trabalho.

Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária foi definida a remuneração global anual dos administra-dores da Companhia para o exercício a findo em 31 de dezembro de 2014 em R$28.000 (R$13.787 para o exercício de 2013).

A remuneração paga aos administradores no exercício está demonstrada a seguir:

31/12/2014 31/12/2013

Remuneração (fixa/variável) 9.624 8.705

Gratificações 4.000 -

Plano de opção com base em ações (vide Nota Explicativa nº 28.f)

5.948 2.971

Plano de incentivo retenção diretoria 7.500 -

Previdência privada 408 398

27.480 12.074

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68 ECORODOVIAS

22. pRovISão pARA mAnutEnção - ConSoLIdAdoOs valores registrados como custo de provisão para manutenção referem-se à estimativa de gastos futu-ros para manter a infraestrutura rodoviária no nível de operacionalidade contratual e são registrados a valor presente com taxas de 7,21% a 12,20% ao

ano, em média, correspondentes as taxas médias ponderadas de captação de empréstimos. Os valores são provisionados por trecho, e as intervenções ocor-rem, em média, a cada quatro anos, estando demons-trados a seguir:

23. pRovISão pARA ConStRução dE oBRAS futuRAS - ConSoLIdAdo

Os valores provisionados como obras futuras em con-trapartida ao ativo intangível são decorrentes dos gas-tos estimados para cumprir as obrigações contratuais da concessão cujos benefícios econômicos já estão sendo auferidos pela Companhia em contrapartida ao intangível e, os valores são ajustados a valor presente a taxas entre 7,21% e 12,20% ao ano, em média, correspondentes às taxas médias ponderadas de cap-tação de empréstimos.

Essa provisão está de acordo com a Orientação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis OCPC-05 dos itens 31 a 33, em que trata dos serviços de constru-ção que não representam potencial de geração de receita adicional, onde a Companhia deve estimar os valores relativos a essas obras e reconhecer seu passi-vo em contrapartida ao intangível no início da vigência dos termos contratuais. A movimentação e os saldos estão demonstrados a seguir:

31/12/2012 Adição (custo) Pagamento Efeito financeiro 31/12/2013 Adição (custo) Pagamento Efeito financeiro 31/12/2014

Constituição da provisão para manutenção 527.890 91.568 - - 619.458 127.084 - - 746.542

Efeito do valor presente sobre a constituição (113.330) (16.661) - - (129.991) (21.830) - - (151.821)

Realização da manutenção (293.314) - (92.408) - (385.722) - (78.661) - (464.383)

Ajuste a valor presente - realizações 57.416 - - 16.887 74.303 - - 15.183 89.486

178.662 74.907 (92.408) 16.887 178.048 105.254 (78.661) 15.183 219.824

CIRCuLAntE 63.531 49.932 66.827

não CIRCuLAntE 115.131 128.116 152.997

31/12/2012 Pagamento Efeito financeiro 31/12/2013 Pagamento Efeito

financeiro 31/12/2014

Constituição da provisão para obras futuras 21.079 - - 21.079 - - 21.079

Efeito do valor presente sobre a constituição (10.011) - - (10.011) - - (10.011)

Realização da construção (7.326) (564) - (7.890) (1.687) - (9.577)Ajuste a valor presente - realizações 8.439 - 170 8.609 - 169 8.778

12.181 (564) 170 11.787 (1.687) 169 10.269

CIRCuLAntE 2.141 9.519 7.832não CIRCuLAntE 10.040 2.268 2.437

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69RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

24. oBRIgAçõES Com o podER ConCEdEntE

(I) Verbas fixas e variáveis

ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013

Parcelas:

Outorga Fixa - Ecovias (a) 48.363 57.806

Outorga Variável - Ecosul (e) 139 137

Outorga Variável - Ecovias (b) 1.308 1.206

Outorga Variável - Ecopistas (b) 359 324

Outras - Ecovia - Verba de fiscalização (c) 223 213

Outras - Ecovia - Verba Polícia Rodoviária (d) 588 1.550

Outras - Ecocataratas - Verba de fiscalização (f) 261 249

Outras - ECO101 - Verba de fiscalização (g) 419 310

Outras - Ecoporto - Taxas CODESP (h) 1.206 1.256

52.866 63.051

CIRCuLAntE 20.618 20.454

não CIRCuLAntE 32.248 42.597

(a) Conforme o contrato de concessão da controlada indi-reta Ecovias dos Imigrantes, firmado em 27 de maio de 1998, o pagamento do ônus fixo é subdividido em 240

parcelas fixas, mensais e consecutivas, com vencimen-tos a partir do mês de início de arrecadação, reajustáveis anualmente pela variação do IGP-M da Fundação Getulio

31/12/2012 Adição (custo) Pagamento Efeito financeiro 31/12/2013 Adição (custo) Pagamento Efeito financeiro 31/12/2014

Constituição da provisão para manutenção 527.890 91.568 - - 619.458 127.084 - - 746.542

Efeito do valor presente sobre a constituição (113.330) (16.661) - - (129.991) (21.830) - - (151.821)

Realização da manutenção (293.314) - (92.408) - (385.722) - (78.661) - (464.383)

Ajuste a valor presente - realizações 57.416 - - 16.887 74.303 - - 15.183 89.486

178.662 74.907 (92.408) 16.887 178.048 105.254 (78.661) 15.183 219.824

CIRCuLAntE 63.531 49.932 66.827

não CIRCuLAntE 115.131 128.116 152.997

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70 ECORODOVIAS

Vargas (FGV). Em 31 de dezembro de 2014, restam 40 parcelas a vencer e os pagamentos corresponderam a 83,33% do total (78,33% em 31 de dezembro de 2013).

(b) A parcela variável da Ecovias e Ecopistas é calculada e paga mensalmente com base em 1,5% da receita de arrecadação.

(c) Pagamento da verba anual de fiscalização em parcelas mensais durante o período do contrato, sendo R$60 men-sais do início até o 11º ano e R$66 mensais do 12º ano até o final do contrato. Em 31 de dezembro de 2014, o valor atualizado mensal é de R$223 (R$213 em 31 de dezembro de 2013).

(d) Pagamento da verba para aparelhamento da Polícia Rodoviária da controlada indireta Ecovia.

(e) A parcela variável é calculada e paga mensalmente com base em 1% da receita de arrecadação de pedágio.

(f) Verba anual de fiscalização em 12 parcelas mensais de R$77, durante o período do contrato, reajustadas de acordo com os índices de reajuste das tarifas de pedágio. Em 31 de dezembro de 2014, a parcela reajustada é de R$261 (R$249 em 31 de dezembro de 2013).

(g) Conforme contrato de concessão da controlada direta ECO101 Concessionária de Rodovias S.A., firmado em 17 de abril de 2013, deverá ser pago a título de fiscali-zação o valor mensal de R$310 até o final da concessão reajustados nos mesmos prazos e índices da tarifa de pedágio. Em 31 de dezembro de 2014 o valor atualiza-do mensal é de R$419 (R$310 em 31 de dezembro de 2013).

(h) Referem-se aos pagamentos de taxas à Companhia de Docas do Estado de São Paulo - CODESP, da controlada Ecoporto Santos, a título de: liberações e movimentações de contêineres, infraestrutura de atracação e declaração de trânsito aduaneiro.

As controladas indireta Ecovias dos Imigrantes e Ecopistas mantêm em vigor coberturas de seguros contra riscos inerentes ao desenvolvimento de todas as atividades abrangidas pela concessão. As cobertu-ras de seguro deverão ser mantidas em plena vigência até a assinatura do termo de devolução definitivo do sistema rodoviário.

Os vencimentos das parcelas não circulantes têm a seguinte distribuição por ano:

31/12/2014 31/12/2013

2015 - 14.194

2016 14.717 12.962

2017 13.440 11.838

2018 4.091 3.603

32.248 42.597

31/12/2014 31/12/2013

Saldo inicial 63.051 68.479

Custo (vide Nota Explicativa nº 30) 56.822 63.925

Variação monetária sobre credor pela concessão 6.393 7.644

Pagamento do principal (73.400) (76.997)

sAlDo finAl 52.866 63.051

A movimentação das obrigações com o Poder Concedente está demonstrada a seguir:

(II) Outros compromissos relativos a concessões

Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A.A concessionária assumiu a responsabilidade pela res-tauração, conservação de rotina e manutenção do pa-vimento dos trechos rodoviários de acesso, conforme a seguir (exceto operação):

• 2,6kmdaRodoviaPR-804,trechoentreaBR-277ea PR-408.

• 13,2kmdaRodoviaPR-408,trechoentreMorretese a BR-277.

• 9,6kmdaRodoviaPR-408,trechoentreaPR-340eMorretes.

• 13kmdaRodoviaPR-411,trechoentreaPR-410(São João da Graciosa) e Morretes.

Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A.A concessionária assumiu a responsabilidade pela duplicação da Rodovia dos Imigrantes, entre o km 41,0 e o km 58,0 (pista descendente), com térmi-no inicialmente previsto para o primeiro semestre

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de 2003. Esse compromisso foi cumprido anteci-padamente em 17 de dezembro de 2002, com a entrega da obra.

Empresa Concessionária das Rodovias do Sul S.A. - EcosulA concessionária assumiu os seguintes compromissos decorrentes da concessão:

Restauração, conservação de rotina e manutenção do pavimento dos cinco trechos rodoviários que compõem o polo, totalizando 509,1 km de extensão conforme as previsões dos cronogramas de custos operacionais e investimentos de seu programa de exploração.

Rodovia das Cataratas S.A. - EcocataratasA concessionária assumiu os seguintes compromissos decorrentes da concessão:

Restauração, conservação de rotina e manutenção do pavimento dos trechos rodoviários de acesso conforme segue (exceto operação):

• 7,64kmdaRodoviaPR-474,trechodeacessoen-tre a BR-277 e o município de Campo Bonito - PR.

• 37,03kmdaRodoviaPR-180,trechodeacessoentre a BR-277 e o distrito de Juvinópolis, municí-pio de Cascavel - PR.

• 13,58kmdaRodoviaPR-590,trechodeacessoentre a BR-277 e o município de Ramilândia - PR.

• 13,59kmdaRodoviaPR-874,trechodeaces-so ao terminal turístico do município de Santa Terezinha de Itaipu - PR.

Concessionária das Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto S.A. - EcopistasA concessionária assumiu os seguintes compromissos decorrentes da concessão:

• Opagamentodedireitodeoutorga,nototaldeR$595.157 (R$570.422 ajustados a valor presente), acrescido de atualização monetária com base na va-riação do IPCA, dos quais R$118.800 foram pagos em junho de 2009 e o saldo restante foi pago em 18 parcelas, sendo a última paga em 31 de dezembro de 2010.

ECO101 Concessionária de Rodovias S.A.A concessionária assumiu os seguintes compromissos decorrentes da concessão:

• Recursosparadesenvolvimentotecnológico:durante todo o período da concessão, a conces-sionária deverá, anualmente, destinar R$620 a projetos e estudos que visem ao desenvolvimen-to tecnológico, de acordo com a regulamentação da ANTT.

• Estimativadegastospararealizaçãodosinvestimen-tos de melhoria:

As concessionárias estimam os montantes relacio-nados a seguir, em 31 de dezembro de 2014, para cumprir com as obrigações de realizar investimen-tos, recuperações e manutenções até o final dos Contratos de Concessão. Esses valores poderão ser alterados em razão de adequações contratuais e revi-sões periódicas das estimativas de custos no decorrer do período de concessão, sendo pelo menos anual-mente verificados:

31/12/2014

EcoviaPrevisão de

2015 a 2021

EcosulPrevisão de

2015 a 2026

EcoviasPrevisão de

2015 a 2018

EcocataratasPrevisão de

2015 a 2021

EcopistasPrevisão de

2015 a 2039

ECO101Previsão de

2015 a 2039

Total

Natureza dos custos

Melhorias na infraestrutura 124.320 268.509 207.664 49.452 214.667 1.609.519 2.474.131

Conservação especial (manutenção) 54.440 65.486 282.187 291.568 403.270 464.979 1.561.930

Equipamentos 10.427 13.043 45.916 57.693 191.265 312.980 631.324

totAl 189.187 347.038 535.767 398.713 809.202 2.387.478 4.667.385

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72 ECORODOVIAS

25. InfoRmAçõES SoBRE o ContRAto dE ConCESSão dA ECovIA, ECoCAtARAtAS E ECopoRto SAntoS

A Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A. e a Rodovia das Cataratas S.A. - Ecocataratas fazem par-te do programa de concessões do Estado do Paraná, regularmente licitado e contratado em 1997, em con-junto com outras quatro concessionárias. O prazo final da concessão é novembro de 2021.

A Administração do Governo do Estado do Paraná nos anos de 2002 a 2010 buscou reduzir ou suprimir o pro-grama de concessões rodoviárias no Estado, por meio de ações administrativas e judiciais. O litígio estende--se pelas seguintes principais frentes: encampação das concessões, desapropriação das ações de controle, tentativa de caducidade dos contratos, negativa de reajuste de tarifa nos anos de 2003 a 2010, tentativa de nulidade de aditivos contratuais e consideração de dados contábeis em detrimento de dados contratuais regulares. Em todas as frentes de litígio restam, por ora, vitoriosas as concessionárias do Estado do Paraná.

Os reajustes tarifários contratuais dos anos 2003 a 2010, sistematicamente negados pelo Governo do Estado do Paraná, foram implementados judicialmente e estão vigentes.

A Companhia busca, por meio de ações judiciais, ter re-conhecidos em seu favor eventos que desequilibraram o seu contrato de concessão. Caso reconhecidos, tais eventos conduzirão ao direito de restabelecimento da dimensão original das equações econômico-financeiras dos contratos.

Diante da atual Administração estadual, as conces-sionárias estão em processo de revisão contratual desde agosto de 2011. Para possibilitar as tratativas foram formulados pleitos conjuntos de suspensão das ações judiciais que discutem o contrato, em sua maioria deferidos.

Os reajustes tarifários de 2011 a 2014 foram aplica-dos administrativamente, sem necessidade de ações judiciais, assim como o degrau tarifário previsto para dezembro de 2014.

Em março de 2012 foi prolatado acórdão do Tribunal de Contas da União, derivado de solicitação do Congresso Nacional para auditoria nos contratos de concessão de rodovias do Paraná. O acórdão determina ao Poder Concedente que promova o equilíbrio econômico--financeiro dos contratos e adote cláusula de revisão periódica da tarifa. Foi apresentado pedido de reexame em 23/04/2012 pelas concessionárias em razão da não participação processual. Aguarda-se julgamento.

Em 09/07/2013, mediante ato do Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, foi consti-tuída a Comissão Parlamentar de Inquérito do Pedágio. As concessionárias de rodovia do Estado colaboraram ativamente com os trabalhos, através da entrega de documentos, apresentação de explicações e depoi-mento de seus Presidentes. A CPI encerrou-se em dezembro de 2014, com a aprovação do relatório final, no qual foram elencadas algumas recomendações.

31/12/2013

EcoviaPrevisão de

2014 a 2021

EcosulPrevisão de

2014 a 2026

EcoviasPrevisão de

2014 a 2018

EcocataratasPrevisão de

2014 a 2021

EcopistasPrevisão de

2014 a 2039

Total

Natureza dos custos

Melhorias na infraestrutura 151.439 145.878 471.324 798 293.288 1.062.727

Conservação especial (manutenção) 60.751 31.543 310.235 313.070 409.120 1.124.719

Equipamentos 10.218 11.461 54.323 60.379 187.355 323.736

totAl 222.408 188.882 835.882 374.247 889.763 2.511.182

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73RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

A Administração está avaliando esses assuntos detalhadamente e concluiu que, embora existam riscos associados ao julgamento final das ações em andamento, do acórdão e relatório dos Tribunais de Contas da União e do Estado do Paraná, respectiva-mente, assim como em razão da publicação de relató-rio final da CPI do Pedágio, a probabilidade de esses eventos afetarem de forma relevante sua situação patrimonial e financeira e o resultado de suas opera-ções não é provável.

No momento, não é possível prever o prazo para o en-cerramento das ações em andamento. As eventuais decisões dos Tribunais de Contas, assim como da CPI do Pedágio, ainda podem ser objeto de análise perante o Poder Judiciário.

Ecoporto Santos S.A.O Contrato de Arrendamento entre a Companhia Docas do Estado de São Paulo - CODESP e o Ecoporto Santos S.A. tem prazo previsto de 25 anos. Foram celebrados cinco termos aditivos ao Contrato, porém, tais termos não alteraram o pra-zo do Contrato, o qual se encerra, a principio, em 12 de junho de 2023. A Cláusula Décima Sexta do Contrato entende a sua prorrogação com até 12 meses de antecedência em relação ao término do Contrato, podendo ser concedida pelo Poder Concedente se o Ecoporto Santos cumprir com to-das as suas obrigações legais e contratuais. Com o advento do novo Marco Regulatório do Setor, o Poder Concedente passou a ser a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), sendo a Agência Nacional dos Transportes Aquaviários - ANTAQ a responsável pela fiscalização e regulação do setor. Até o presente momento, no que concerne à prorrogação do Contrato, é necessário observar o disposto na Portaria nº 349/2014 da SEP e a Resolução nº 3.220/2014 da ANTAQ, sendo neces-sário que o requerimento do Ecoporto Santos esteja acompanhado de Plano de Investimentos, Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA, bem como das informações necessárias à avaliação do cumprimento das obrigações contra-tuais vigentes. O Ecoporto Santos deverá então, ao requerer a prorrogação, instruindo o processo com a documentação pertinente, seguir o procedimento es-tabelecido na normatização em vigor à época do re-querimento, que deverá contar com a participação da SEP e da ANTAQ. Em face da legislação atualmente vigente, a Administração considera que as chances de haver prorrogação do Contrato de Arrendamento são altas, desde que mantido o atual desempenho

e constantes investimentos do Ecoporto Santos e observadas as prescrições da Resolução ANTAQ nº 3.220/2014 e da Portaria SEP nº 349/2014, em especial o estudo de viabilidade para o novo perío-do contratual. Desse modo, o interesse público na manutenção do Contrato será mantido, sendo esta a linha que o Ecoporto Santos adotará. Há que se res-saltar a pendência de julgamento definitivo de duas ações populares, nº 0010874-75.2002.403.6104 e nº 0002925-92.2005.4.03.6104, em trâmite perante a 1ª Vara Federal da Subsecção de Santos, que questionam a legitimidade do Contrato de Arrendamento e de seus aditivos. Porém, recen-tes decisões favoráveis proferidas no âmbito da Representação nº 012.194/2002-1 do Tribunal de Contas da União e do Processo Administrativo Contencioso nº 50300.000155/2013-62 da ANTAQ, sobre a mesma matéria, reconheceram a necessidade da manutenção do Contrato de Arrendamento e a possibilidade de sua prorroga-ção. Assim, a Administração considera significativa a probabilidade de êxito nas demandas judiciais, em linha com os recentes julgamentos favoráveis sobre o mesmo tema e com base nas argumenta-ções trazidas nos recursos de apelação ajuizados pelo Ecoporto Santos, que pendem de julgamento. O prazo de amortização e depreciação considera a prorrogação do contrato de concessão por mais 25 anos (até 2048), sendo que a Administração avaliará anualmente esse cenário.

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74 ECORODOVIAS

26. oBRIgAçõES SoCIAIS E tRABALhIStAS

As provisões de salários e encargos foram registradas no resultado da Companhia nas rubricas “Custos dos serviços prestados” e “Despesas gerais e administrati-vas”, de acordo com a alocação do empregado.

27. pRovISão pARA pERdAS tRIButáRIAS, tRABALhIStAS E CívEIS

Política contábilO Grupo EcoRodovias faz parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Salários e outras obrigações a pagar 5.599 5.172 27.243 23.498

INSS a recolher 1.496 264 5.425 4.579

FGTS a recolher 449 86 2.121 1.477

IRRF a recolher 1.533 361 3.789 2.348

Provisão de férias 1.774 1.074 19.491 15.625

Contribuição sindical a recolher - - 14 22

Encargos sobre provisões a recolher - INSS e FGTS 536 375 5.796 5.902

11.387 7.332 63.879 53.451

ContRoLAdoRA

Cíveis (a) Total

SALdoS Em 1º dE JAnEIRo dE 2013

(+/-) Complemento (reversão) de provisão 48 48

(-) Pagamentos - -

(+) Atualização monetária - -

(+/-) Reclassificações - -

sAlDos em 31 De DezembRo De 2013 48 48

(+/-) Complemento (reversão) de provisão 21 21

(-) Pagamentos - -

(+) Atualização monetária 6 6

(+/-) Reclassificações - -

sAlDos em 31 De DezembRo De 2014 75 75

recursos seja feita para liquidar a contingência/obriga-ção e uma estimativa razoável possa ser feita.

A movimentação da provisão no exercício é conforme segue:

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75RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

(a) Processos cíveisO valor provisionado corresponde principalmente a pro-cessos envolvendo pleitos de indenização por perdas e danos oriundos de acidentes ocorridos nas rodovias. A Companhia e suas controladas têm outros processos de natureza cível, que totalizam R$46.581 em 31 de dezembro de 2014 (R$36.535 em 31 de dezembro de 2013), avaliados como perdas possíveis pelos advoga-dos e pela Administração; portanto, sem constituição de provisão.

As principais causas com perdas prováveis, ou seja, com constituição de provisão são:

(i) A controlada indireta Ecovias possui uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Estado de São Paulo contra a Companhia, por entender que a concessionária não cumpriu parte do pagamento referente à compensação ambien-tal relativa à construção da pista descendente da Rodovia dos Imigrantes. Os pedidos pleiteados pelo Ministério Público em sede de tutela anteci-pada foram rejeitados e foi negado provimento ao agravo de instrumento interposto para reverter

essa decisão. A pedido da Companhia foi realizada audiência de conciliação em abril de 2013 para ten-tativa de acordo judicial, a qual restou infrutífera. Atualmente, a ação civil pública está aguardando o início da perícia (não há qualquer decisão judicial). Em razão da possibilidade de composição judicial e da probabilidade de perda avaliada como provável, foi provisionado o valor de R$30.920 em 30 de setembro (R$39.895 atualizado até 31 de dezem-bro de 2014), sendo a contrapartida registrada ao intangível, na rubrica de “Contratos de concessão”. A premissa de registro na rubrica de “Contrato de concessão” foi tomada pela Administração da Companhia, considerando que esse valor será obje-to de pleito de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão junto ao Poder Concedente. Em 29 de setembro de 2014 foi oferecido depósito judicial no montante de R$38.828, sendo que para 31 de dezembro de 2014 o valor atualizado deste depósito é de R$39.895.

(ii) A controlada direta Ecoporto Santos promo-veu ação cautelar visando obter liminar para

ConSoLIdAdo

Cíveis (a) Tributárias (b) Trabalhistas (c) Total

SALdoS Em 1º dE JAnEIRo dE 2013 85.877 2.676 17.888 106.441

(+/-) Complemento (reversão) de provisão 43.862 (1.221) 7.892 50.533

(-) Pagamentos (14.361) (64) (14.641) (29.066)

(+) Atualização monetária 4.783 336 2.121 7.240

(+/-) Reclassificações (6.533) 3.262 3.271 -

sAlDos em 31 De DezembRo De 2013 113.628 4.989 16.531 135.148

tRABALhIStAS

Cíveis (a) Tributárias (b) Trabalhistas (c) Total

SALdoS Em 1º dE JAnEIRo dE 2014 113.628 4.989 16.531 135.148

(+/-) Complemento (reversão) de provisão 16.762 1.626 6.985 25.373

(-) Pagamentos (4.693) (325) (5.016) (10.034)

(+) Atualização monetária 5.496 265 2.798 8.559

(+/-) Reclassificações (2.740) 133 2.607 -

sAlDos em 31 De DezembRo De 2014 128.453 6.688 23.905 159.046

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76 ECORODOVIAS

suspender os efeitos da decisão administrativa prolatada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que considerou ofensiva à ordem econômica a cobrança do serviço de Segregação e Entrega de Contêineres. A cobran-ça estava sendo realizada até agosto de 2012 através de autorização judicial e mediante depósi-to dos valores cobrados, à disposição do Juízo de 1º Grau, sendo que a partir de uma publicação de decisão contrária ao Terminal no mês de agosto de 2012, a Ecoporto Santos decidiu suspender a cobrança, resguardando o direito retomar a cobrança oportunamente. Para tanto, estão pen-dentes de julgamento recursos e medidas judiciais objetivando conceder ao Ecoporto Santos auto-rização para retomada da referida cobrança. Em 31 de dezembro de 2014, o valor contingenciado é de R$64.492 (R$58.199 em 31 de dezembro de 2013). Para tal contingência foram efetuados depósitos judiciais e esses valores atualizados so-mam os mesmos valores da provisão constituída.

(b) Processos tributáriosO valor provisionado corresponde, principalmente, a diferenças de alíquotas e bases de cálculo de tribu-tos recolhidos sobre receitas acessórias. Em 31 de dezembro de 2014, existem também outros proces-sos de natureza tributária que totalizam R$28.560 (R$19.031 em 31 de dezembro de 2013), os quais foram avaliados como perdas possíveis pelos advoga-dos e pela Administração; portanto, sem constituição de provisão.

Os principais processos tributários são conforme segue:

Decorrentes de auto de infração lavrado pela Receita Federal do Brasil em Pelotas - RS, pelo não recolhimen-to de valores de IRPJ e CSLL relativos ao pagamento de participação nos lucros e resultados a diretores da controlada indireta Ecosul e ao questionamento quanto à taxa de depreciação de benfeitorias realizadas em imóveis objeto da concessão, cuja perda foi avaliada como possível pelos consultores legais. O valor es-timado em 31 de dezembro de 2014 é de R$6.730 (R$5.359 em 31 de dezembro de 2013).

(c) Processos trabalhistasO valor provisionado corresponde, principalmente, a pleitos de indenização por acidentes do trabalho e reclamações de horas extras, não existindo processos de valor individual relevante, exceto ação mencionada abaixo. Em 31 de dezembro de 2014, existem também

outros processos de mesma natureza que totalizam R$67.627 (R$37.012 em 31 de dezembro de 2013), que foram avaliados como perdas possíveis pelos con-sultores legais e pela Administração; portanto, sem constituição de provisão.

A principal causa provável, ou seja, com constituição de provisão, é da controlada indireta Ecocataratas que possui uma ação de responsabilidade solidária refe-rente à reclamação trabalhista de ex-colaborador da empresa Qualix Serviços Ambientais S.A., pertencente ao Grupo Sideco (ex-acionista da Companhia). Em 1º de agosto de 2011, a Ecocataratas ofereceu carta de fiança pela qual o Banco Bradesco S.A. afiançou o valor da execução de R$6.439. A ação foi julgada proceden-te em primeira instância contra as reclamadas, tendo em 30 de novembro de 2012 sido constituída provisão de R$7.127. Em 30 de outubro de 2013, o Banco Bradesco executou a carta fiança em favor do recla-mante, restando um saldo a pagar para essa ação, atu-alizado até 31 de dezembro de 2014 é de R$2.097. Por força do contrato de compra e venda celebrado entre a Sideco S.A. e a EcoRodovias Infraestrutura, há o dever de indenização por parte dos ex-acionistas em caso de materialização da perda. Tal dever foi objeto de procedimento arbitral instaurado pela EcoRodovias Infraestrutura perante a Câmara de Comércio Brasil Canadá, o qual foi reconhecido em sentença, devendo a Sideco S.A. pagar a EcoRodovias 84,48% do valor da condenação. A Sideco reconheceu a validade desta decisão, e pagará mediante acordo realizado a partir de janeiro de 2015.

28. pAtRImônIo LíquIdo - ConSoLIdAdo

a)CapitalsocialEm 31 de dezembro de 2014 e 2013, o capital social subscrito e integralizado de R$1.320.549 está repre-sentado por 558.699.080 ações ordinárias sem valor nominal.

b)CapitalautorizadoConforme o Estatuto Social, a Companhia fica au-torizada a aumentar seu capital social para até R$2.000.000, mediante deliberação do Conselho de Administração, observadas as condições legais para a emissão e o exercício do direito de preferência.

c) Reserva de lucros - legalÉ constituída com base em 5% do lucro líquido do exer-cício ajustado, limitada a 20% do capital social. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo é de R$155.342 (R$131.747 em 31 de dezembro de 2013).

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77RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

d) Reserva de retenção de lucros - orçamento de capitalEm 28 de abril de 2014, conforme deliberado na Assembleia Geral Ordinária, o montante de R$388.105 registrado na rubrica “Orçamento de capital” nos anos de 2010 e 2011 foi destinado ao pagamento de dividendos.

e) Dividendos propostosAos acionistas são garantidos dividendos e/ou juros sobre capital próprio de, pelo menos, 25% do lucro líquido do exercício ajustado, calculado nos termos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76. A política de dis-tribuição de dividendos da Companhia prevê que seja distribuído pelo menos 50% do lucro líquido do exer-cício. O montante de dividendos pagos em 2014 no valor de R$798.471 refere-se a: R$388.105 reversão da retenção de orçamento de capital conforme Nota Explicativa nº 28.d; R$197.958 saldo remanescente de dividendos remanescentes de 2013, aprovados na Assembleia Geral Ordinária de 28 de abril de 2014; e R$82.303 juros sobre capital calculados no exercício de 2014 e R$130.105 dividendos intermediários do exercício de 2014, aprovados em reunião do conselho de administração, o qual submeterão à Assembleia Geral Ordinária em abril de 2015.

outorga. Para determinar o valor justo, a Companhia utiliza um especialista de precificação externo.

O custo com transações liquidadas com títulos patri-moniais é reconhecido como “despesa de pessoal”, em conjunto com um correspondente aumento no patrimô-nio líquido, ao longo do período em que a performance e/ou condição de serviço são cumpridos, com término na data em que o funcionário adquire o direito comple-to ao prêmio (data de aquisição).

Em uma transação liquidada com títulos patrimoniais em que o plano é modificado, a despesa mínima reco-nhecida em “despesas de pessoal” corresponde às des-pesas como se os termos não tivessem sido alterados. Uma despesa adicional é reconhecida para qualquer modificação que aumenta o valor justo total do contra-to de pagamentos liquidados com títulos patrimoniais.

O efeito da diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação adicional no cálculo do resultado por ação diluído.

O plano de opção com base em ações da Companhia, emitido em 2010, tem como objetivo permitir que os beneficiários se tornem acionistas da Companhia de maneira que atuem de forma direta e ativa na busca por resultados positivos da Companhia. São elegíveis para participar diretores estatutários da Companhia e de suas controladas e empregados-chave que não sejam administradores estatutários, incluindo aqueles das controladas da Companhia.

A outorga de opções deve respeitar o limite máximo de até 2% de ações ordinárias do capital social efeti-vamente emitidas pela Companhia, ações estas que deverão ser apenas ações em tesouraria.

O preço das opções corresponderá ao valor da ação da Companhia, atualizado monetariamente pelo IPCA ou outro índice de base de apuração equivalente que seja escolhido pela Assembleia Geral da Companhia.

O Conselho de Administração disponibilizou 11.666.277 ações ordinárias para esse plano, como segue:

2014 2013

Lucro líquido do exercício 471.900 397.850

Constituição de reserva legal (23.595) (19.892)

Base de cálculo dos dividendos 448.305 377.958

Dividendos intermediários pagos (130.105) (180.000)

Juros sobre capital próprio (82.303) -

Dividendos pagos (a pagar) no exercício seguinte (235.897) (197.958)

f) Reserva de capital - plano de opção com base em açõesA Companhia mensura o custo de transações liquida-das com ações com os Administradores baseado no va-lor justo dos instrumentos patrimoniais da data da sua

Data 1ª outorga31/08/2010

2ª outorga22/03/2011

3ª outorga25/04/2012

4ª outorga25/04/2013

5ª outorga28/04/2014

Quantidade de opções de ações 685.764 1.212.045 1.524.074 2.594.808 5.649.586

Preço de período - R$ por ação R$9,95 R$13,06 R$13,58 R$17,51 R$12,18

Índice de reajuste IPCA IPCA IPCA IPCA IpCA

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78 ECORODOVIAS

A Companhia efetuará a liquidação desse plano de opção com base em ações entregando ações de sua própria emissão que serão mantidas em tesoura-ria até o efetivo exercício das ações por parte dos beneficiários.

As variações nas quantidades de opções de compra de ações estão apresentadas a seguir:

A Companhia reconhece no resultado, durante o exercício de prestação dos serviços, o prazo de carência e o custo com a remuneração aos beneficiários com base no valor justo das opções na data da outorga, utilizando o modelo Black-Scholes para a precificação do valor justo das op-ções. No exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foi registrado na rubrica “Plano de opção com base em ações” o valor de R$5.948 (R$2.971 em 31 de dezembro de 2013).

1ª outorga 2ª outorga 3ª outorga 4ª outorga 5ª outorga Total

Em 31 dE dEzEmBRo dE 2010 685.764 - - - - 685.764

Outorgadas - 1.212.045 - - - 1.212.045

Exercidas (21.942) - - - - (21.942)

Canceladas (17.553) - - - - (17.553)

em 31 De DezembRo De 2011 646.269 1.212.045 - - - 1.858.314

Outorgadas - - 1.524.074 - - 1.524.074

Exercidas (257.410) (196.899) - - - (454.309)

em 31 De DezembRo De 2012 388.859 1.015.146 1.524.074 - - 2.928.079

Outorgadas - - - 2.594.808 - 2.594.808

Exercidas (79.886) (168.658) (96.913) - - (345.457)

Canceladas (81.715) (246.373) (377.491) (622.951) - (1.328.530)

em 31 De DezembRo De 2013 227.258 600.115 1.049.670 1.971.857 - 3.848.900

Outorgadas - - - - - -

Exercidas - - - - - -

Canceladas - - - - - -

em 31 De mARço De 2014 227.258 600.115 1.049.670 1.971.857 - 3.848.900

Outorgadas - - - - 5.649.586 5.649.586

Exercidas - - - - - -

Canceladas - - - - - -

em 30 De junho De 2014 227.258 600.115 1.049.670 1.971.857 5.649.586 9.498.486

Outorgadas - - - - - -

Exercidas - - - - - -

Canceladas - - - - - -

em 30 De setembRo De 2014 227.258 600.115 1.049.670 1.971.857 5.649.586 9.498.486

Outorgadas - - - - - -

Exercidas - - - - - -

Canceladas - - - - - -

em 31 De DezembRo De 2014 227.258 600.115 1.049.670 1.971.857 5.649.586 9.498.486

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79RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

A aquisição do direito ao exercício da opção ocorrerá na forma e nos prazos apresentados a seguir:

g) Ações em tesouraria

Política contábilInstrumentos patrimoniais próprios readquiridos (ações de tesouraria) são reconhecidos ao custo e deduzidos do patrimônio líquido. Nenhum ganho ou perda é re-conhecido na demonstração do resultado na compra, venda, emissão ou cancelamento dos instrumentos pa-trimoniais próprios da Companhia. Qualquer diferença entre o valor contábil e a contraprestação é reconheci-da em outras reservas de capital.

Ano Preço médio do perí-odo por ação em R$

Quantidadede ações

Valor justo médio da opção em R$ Total do custo Prazo para exercer

2015 15,67 2.745.129 2,56 7.014 11 meses

2016 15,61 2.442.119 2,67 6.529 23 meses

2017 15,62 2.061.099 3,16 6.513 35 meses

2018 12,37 1.412.397 2,10 2.966 47 meses

8.660.744 23.022

1º Programa 2º Programa 3º Programa 4º Programa

Data 31/08/2010 30/05/2012 05/06/2013 06/06/2014

Prazo 365 dias 365 dias 365 dias 365 dias

Quantidade de ações ordinárias em circulação no mercado

144.003.000 143.737.879 200.669.081 199.611.859

Quantidade máxima de ações ordinárias a serem adquiridas

4.000.000 1.500.000 1.700.000 2.400.000

O Conselho de Administração aprovou quatro pro-gramas de recompra de ações que ocorrerão sem redução de capital social e com a utilização de reservas, para efeito de cancelamento ou perma-nência em tesouraria, bem como para revenda, reco-locação no mercado ou lastro para planos de opção com base em ações da Companhia, como demons-trado a seguir:

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80 ECORODOVIAS

A Companhia mantém em tesouraria 2.232.992 ações ordinárias calculadas com base na cotação média do último dia de pregão em 31 de dezembro de 2014, de R$10,66. O valor total dessas ações, cujo cálculo tem como base a cotação média do pregão de 31 de de-zembro de 2014, é de R$23.804.

A Companhia constituiu reserva para futura compra de ações para seu plano de opção com base em ações a empregados de R$30.825, transferida para a ru-brica “Reserva de capital”, conforme determinado em Estatuto Social.

ContRoLAdoRA E ConSoLIdAdo

Ações Custo médio -R$ por açãoQuantidade Valor

Saldo final em 31 de dezembro de 2011 149.502 (2.011) 13,45

Exercidas em 2012 (454.309) 6.945 15,29

Recompra em 2012 480.495 (7.759) 16,15

sAlDo finAl em 31 De DezembRo De 2012 175.688 (2.825) 16,08

Exercidas em 2013 (345.457) 5.883 17,03

Recompra em 2013 712.482 (11.546) 16,21

Cessão diretores (3) - 17,03

sAlDo finAl em 31 De DezembRo De 2013 542.710 (8.488) 15,64

Recompra em 2014 1.040.282 (13.044) 12,65

sAlDo finAl em 30 De junho De 2014 1.582.992 (21.532) 13,60

Recompra em 2014 205.000 (2.513) 12,26

sAlDo finAl em 30 De setembRo De 2014 1.787.992 (24.045) 13,45

Recompra em 2014 445.000 (5.422) 12,18

sAlDo finAl em 31 De DezembRo De 2014 2.232.992 (29.467) 13,20

31/12/2014 31/12/2013

Saldo inicial 26.059 17.911

Participação nos lucros 2.350 1.662

Opções outorgadas reconhecidas 103 -

Aporte de capital de acionista não controlador 31.500 -

Venda de participação ECO101 - 12.819

Pagamento de dividendos a acionista não controlador (6.195) (6.333)

sAlDo finAl 53.817 26.059

h) Participações dos acionistas não controladores

A movimentação das ações em tesouraria está assim representada:

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81RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

29. RECEItA LíquIdA - ConSoLIdAdo

Política contábil

ReceitasA receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estima-tivas de cancelamentos, e o resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência, destacando-se:

a) As receitas de pedágio, reconhecidas quando da passagem dos usuários pela praça de pedágio.

b) As receitas de logística são reconhecidas quando da utilização do pátio pelos caminhões e quando da movimentação, da armazenagem e dos reparos de contêineres vazios.

c) As receitas decorrentes de vendas antecipadas de cupons de pedágio são contabilizadas como “Receitas antecipadas”, no passivo circulante, na rubrica “Outras contas a pagar”, sendo apropriadas como receitas ao resultado do exercício à medida que os usuários passam pela praça de pedágio.

d) A receita relacionada aos serviços de construção ou melhoria sob o contrato de concessão de servi-ços é reconhecida baseada no estágio de conclu-são da obra realizada. Receitas de operação ou de construção são reconhecidas no período em que os serviços são prestados pela Companhia. Quando a Companhia presta mais de um serviço em um contrato de concessão de serviços, a remuneração recebida é alocada por referência aos valores justos relativos aos serviços entregues.

e) As receitas de portos são provenientes de opera-ções portuárias, além do manuseio e da armazena-gem de cargas de importação e exportação, com um terminal próprio no Porto de Santos.

Imposto sobre prestação de serviçosReceitas e despesas são reconhecidos líquidos dos tributos sobre prestação de serviços, exceto quando os impostos sobre prestação de serviços incorridos na compra de bens ou serviços não forem recupe-ráveis junto às autoridades fiscais, isso ocorrerá quando os impostos sobre prestação de serviços são reconhecidos como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de despesas conforme o caso; e quando os valores a receber e a pagar forem apresen-tados juntos com o valor dos impostos sobre presta-ção de serviços.

Quando o valor líquido dos impostos sobre a prestação de serviços, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balan-ço patrimonial.

31/12/2014 31/12/2013

Receita com arrecadação de pedágio:

Pedágio em numerário 790.759 718.492

Pedágio por equipamento eletrônico (a) 935.908 804.230

Vale-pedágio 160.253 165.664

Outras 762 770

1.887.682 1.689.156

Receitas de construção 713.563 505.830

Receitas portuárias (d) 508.346 615.184

Receitas acessórias (b) 62.605 55.639

Receita de prestação de serviços intercompany (c) 11.261 3.000

ReCeitA bRutA totAl 3.183.457 2.868.809

Deduções de receita (e) (246.456) (229.750)

ReCeitA líquiDA 2.937.001 2.639.059

(a) Referem-se às receitas de arrecadação pagas com pedá-gio eletrônico.

(b) Referem-se a outras receitas das concessionárias de ro-dovias, como arrendamento de área para fibra óptica, uso de faixa de domínio, venda de publicidade, implantação e concessão de acessos e outros.

(c) Refere-se à receita de prestação de serviços administra-tivos, financeiros, de recursos humanos, de tecnologia da informação, de engenharia e de compras corporativas para as empresas do Grupo EcoRodovias.

(d) Referem-se às receitas auferidas pelas empresas que atuam no Porto de Santos: Ecoporto Santos, Ecoporto Transportes e Termares.

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82 ECORODOVIAS

(e) Sobre a receita de construção não há incidência de impostos sobre faturamento. Segue quadro com receitas tributáveis para análise adequada das deduções da receita:

30. CuStoS E dESpESAS opERACIonAIS - poR nAtuREzA

31/12/2014 31/12/2013

BASE dE CáLCuLo dE ImpoStoS Receitas com arrecadação de pedágio 1.887.682 1.689.156Receitas portuárias 508.346 615.184Receitas acessórias 73.866 58.639 2.469.894 2.362.979dEduçõES Cofins (i) (106.360) (98.792)PIS (ii) (23.065) (21.449)ISS (iii) (116.653) (109.142)Outros - ICMS (168) (294)Devoluções e abatimentos (210) (73) (246.456) (229.750)

(i) Alíquota para: concessionárias 3% e portos 7,6%.(ii) Alíquota para: concessionárias 0,65% e portos 1,65%.(iii) Alíquota de média de 4,7%.

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Pessoal 43.554 22.890 373.440 313.125Conservação e manutenção e outros 815 500 86.404 96.086Serviços de terceiros (*) 49.282 45.233 309.325 304.177Seguros (vide Nota Explicativa nº 36) 255 267 18.486 18.180Depreciações e amortizações 644 607 308.957 236.631Poder concedente - - 56.822 63.925Locação de imóveis, máquinas e empilhadeiras 2.203 2.098 28.575 24.885Provisão para manutenção - - 105.254 74.907Custo de construção de obras - - 713.563 505.830Outros custos e despesas operacionais 3.122 4.782 78.806 73.964

99.875 76.377 2.079.632 1.711.710Classificados como:

Custo dos serviços prestados - - 1.721.156 1.346.606Despesas gerais e administrativas 99.875 76.377 358.476 365.104

99.875 76.377 2.079.632 1.711.710(*) Os serviços de terceiros são basicamente compostos por serviços de consultoria, assessoria, fretes, limpeza, vigilância,

ambulâncias, resgates e remoções.

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83RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Receitas financeiras:

Receita de aplicações financeiras 12.407 21.480 99.276 96.895

Juros ativos - - - 5.384

Receita de operação swap - - 905 -

Variação monetária sobre debêntures - - 4.745 -

Atualização monetária de créditos fiscais 826 1.505 14.167 8.124

Variação cambial sobre empréstimos - - 1.372 -

Outras - - 7.180 3.004

13.233 22.985 127.645 113.407

Despesas financeiras:

Juros sobre debêntures - - (221.794) (191.856)

Juros sobre empréstimos e financiamentos (32.726) (32.585) (96.175) (81.078)

Variação monetária sobre debêntures - - (133.590) (91.798)

Variação monetária sobre direito de outorga - - (6.393) (7.644)

Amortização de custos com emissão de debêntures - - (6.989) (10.806)

Ajuste a valor presente - interpretação técnica ICPC 01 - - (15.352) (17.057)

Despesas bancárias (110) (453) (1.213) (1.952)

Variação cambial sobre financiamentos - - (5.697) (100)

Comissão notas promissórias (438) (2.433) (438) (2.433)

Despesa de operação swap - - (431) -

Atualização monetária contingências (366) (748) (13.252) (10.298)

Outras (1.304) (2.485) (18.831) (23.862)

(34.944) (38.704) (520.155) (438.884)

ResultADo finAnCeiRo (21.711) (15.719) (392.510) (325.477)

31. RESuLtAdo fInAnCEIRo

32. LuCRo poR Ação

Controladora e Consolidado 31/12/2014 31/12/2013

Lucro básico por ação das operações continuadas 0,85 0,71

Lucro diluído por ação das operações continuadas 0,84 0,71

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84 ECORODOVIAS

a) Lucro básico por ação

Controladora e Consolidado 31/12/2014 31/12/2013

luCRo AtRibuível Aos ACionistAs ContRolADoRes DA ComPA-nhiA 471.900 397.850

Média ponderada da quantidade de ações ordinárias emitidas 558.699 558.699

méDiA PonDeRADA DAs Ações em tesouRARiA (1.614) (514)

Média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação 557.085 558.185

luCRo básiCo PoR Ação - R$ 0,85 0,71

Controladora e Consolidado 31/12/2014 31/12/2013

luCRo AtRibuível Aos ACionistAs ContRolADoRes DA ComPA-nhiA 471.900 397.850

Média ponderada da quantidade de ações ordinárias em circulação 557.085 558.185

Ajuste por opções de compra de ações exercíveis 1.614 514

Quantidade média ponderada de ações ordinárias para o lucro diluído 558.699 558.699

luCRo DiluíDo PoR Ação - R$ 0,84 0,71

b) Lucro diluído

33. pARtICIpAção noS LuCRoS E RESuLtAdoS - pLRA Companhia e suas controladas têm como política a administração de participação nos resultados a seus empregados, vinculada a um plano de metas e obje-tivos específicos, que são estabelecidos e pagos em conformidade com o acordo coletivo de trabalho e com o sindicato da categoria. No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a participação nos lucros e resul-tados foi de R$1.472 (R$734 em 31 de dezembro de 2013), a qual foi apropriada ao resultado nas rubricas “Custo dos serviços prestados” e “Despesas gerais e administrativas”.

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85RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

34. gEREnCIAmEnto dE RISCoS E InStRumEntoS fInAnCEIRoS - ConSoLIdAdo

Gestão de capitalO Grupo EcoRodovias administra seu capital para assegurar que as empresas que pertencem a ele possam continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximizam o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas opera-ções, por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio.

A estrutura de capital da Companhia é formada pelo endividamento líquido e pelo patrimônio líquido da Companhia.

A Companhia revisa semestralmente a sua estrutura de capital. Como parte dessa revisão, considera o cus-to de capital e os riscos associados a cada classe de capital.

Índice de endividamento

ContRoLAdoRA ConSoLIdAdo

31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013

Dívida (a) 497.435 290.762 4.238.770 3.763.674

CAixA, equivAlentes De CAixA e títulos e vAloRes mobiliáRios - vinCulADos (12.194) (177.016) (660.719) (1.152.588)

Dívida líquida 485.241 113.746 3.578.051 2.611.086

PAtRimônio líquiDo (b) 1.730.369 2.071.970 1.784.186 2.098.029

Índice de endividamento líquido 0,28 0,05 2,01 1,24

a) A dívida é definida como empréstimos e financiamentos, debêntures e obrigações com o Poder Concedente circu-lantes e não circulantes, conforme detalhado nas Notas Explicativas nos 19, 20 e 24.

(b) O patrimônio líquido inclui todo o capital e as reservas da Companhia, gerenciados como capital.

Considerações gerais

• AAdministraçãodaCompanhiaedesuascontrola-das elege as instituições financeiras com as quais as aplicações financeiras podem ser celebradas, além de definir limites quanto aos percentuais de aloca-ção de recursos e valores a serem aplicados em cada uma delas. As aplicações financeiras são definidas como empréstimos e recebíveis.

• Aplicaçõesfinanceirasetítulosevaloresmobiliá-rios - vinculados: são formados por CDBs, fundos de investimentos e renda fixa, remunerados a taxa média ponderada de 100,6% do CDI, e refletem as condições de mercado nas datas dos balanços patrimoniais.

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86 ECORODOVIAS

• Clientes:decorremdiretamentedasoperaçõesdaCompanhia, são classificados como empréstimos e recebíveis e estão registrados pelos valores origi-nais, sujeitos à provisão para perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável.

• Empréstimos,financiamentos,debêntureseobriga-ções com o Poder Concedente: classificados como outros passivos financeiros; portanto, não mensura-dos ao valor justo e contabilizados pelos valores con-tratuais de cada operação, conforme demonstrado nas Notas Explicativas nos 19, 20 e 24.

Valor justo de ativos e passivos financeiros

Os valores contábil e de mercado dos principais ins-trumentos financeiros consolidados da Companhia e de suas controladas em 31 de dezembro de 2014 são como segue:

ClassificaçãoSaldo

contábilValorjusto

Ativos:

Caixa e bancos Empréstimos e recebíveis 25.618 25.618

Clientes (a) Empréstimos e recebíveis 162.733 162.733

Aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários (b) Empréstimos e recebíveis 635.101 635.101

PAssivos:

Fornecedores (a) Outros passivos financeiros 90.799 90.799

Empréstimos e financiamentos (c) Outros passivos financeiros 1.017.491 1.017.491

Debêntures (c) Outros passivos financeiros 3.168.416 3.168.416

Obrigações com o Poder Concedente (d) Outros passivos financeiros 52.866 58.219

(a) Os saldos das rubricas “Clientes” e “Fornecedores” pos-suem prazo de vencimento substancialmente em até 45 dias; portanto, aproximam-se do valor justo esperado pela Companhia.

(b) Os saldos de aplicações financeiras e títulos e valores mo-biliários aproximam-se do valor justo na data do balanço.

(c) Os empréstimos, financiamentos e debêntures aproximam--se do valor justo na data do balanço.

(d) Calculado excluindo o ajuste a valor presente das parcelas fixas da rubrica “Obrigações com o Poder Concedente”.

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87RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

Gestão de riscosA Companhia está exposta a risco de mercado, ris-co de crédito e risco de liquidez. A Administração da Companhia supervisiona a gestão desses riscos, os quais são resumidos abaixo:

a) Risco de mercado O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos

fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado, para a Companhia, englobam o risco da taxa de câmbio e o risco de taxa de juros.

(i) Riscos da taxa de câmbio O risco da taxa de câmbio é decorrente da pos-

sibilidade de oscilação das taxas de câmbio das moedas estrangeiras utilizadas por algumas con-troladas da Companhia, com as quais possui os contratos de financiamento de equipamentos em moeda estrangeira.

Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, o saldo devedor em moeda estrangeira - Finimp é confor-me segue:

(ii) Risco da taxa de juros O risco de taxa de juros da Companhia e de suas

controladas decorre de aplicações financeiras e empréstimos em que são remunerados por taxas de juros variáveis, que podem ser indexados à variação de índices de inflação. Esse risco é admi-nistrado pela Companhia através da manutenção de empréstimos a taxas de juros pré-fixadas e pós-fixadas.

A exposição do Grupo EcoRodovias às taxas de juros de ativos e passivos financeiros está deta-lhada no item gerenciamento de risco de liquidez desta nota explicativa.

De acordo com as suas políticas financeiras, a Companhia e suas controladas vêm aplicando seus recursos em instituições de primeira linha, não ten-do efetuado operações envolvendo instrumentos financeiros que tenham caráter especulativo.

31/12/2014 31/12/2013

Ecoporto Santos S.A. - US$ 20.028 4.012

b) Risco de crédito Instrumentos financeiros que, potencialmente, sujei-

tam a Companhia a concentrações de risco de cré-dito consistem, primariamente, em caixa e bancos, aplicações financeiras e clientes.

A Companhia mantém contas correntes bancárias e aplicações financeiras com instituições financeiras de primeira linha, aprovadas pela Administração, de acordo com critérios objetivos para diversificação de riscos de crédito.

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia apre-sentava valores a receber da empresa Serviços de Tecnologia de Pagamentos S.A. - STP de R$95.359 (R$85.228 em 31 de dezembro de 2013), decor-rentes de receitas de pedágios arrecadadas pelo sistema eletrônico de pagamento de pedágio (“Sem Parar”), registrados na rubrica “Clientes”.

c) Risco de liquidez O risco de liquidez é gerenciado pela Companhia,

que possui um modelo apropriado de gestão de risco e liquidez para o gerenciamento das necessidades de captação e gestão de liquidez no curto, médio e longo prazo. A Companhia gerencia o risco de liqui-dez mantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de em-préstimos que julgue adequados, através do moni-toramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros.

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88 ECORODOVIAS

O vencimento contratual baseia-se na data mais recente em que a Companhia e suas controladas devem quitar as respectivas obrigações:

Modalidade

Taxa de juros (média ponderada)

efetiva - % a.a.Próximos

12 mesesEntre 13 e24 meses

Entre 25 e36 meses

37 mesesem diante

BNDES TJLP + 2,45% a.a. 37.992 39.655 37.585 138.145

BNDES IPCA + 2,45% a.a. - 10.820 6.343 33.151

Obrigações com o Poder Concedente IGP-M 12.212 16.830 17.449 168.756

Debêntures CDI + 0,79% a.a. 27.558 29.052 99.599 170.365

Debêntures IPCA + 8,25% a.a. 35.292 58.241 64.147 691.951

Debêntures IPCA + 5,00% a.a. 9.203 10.263 10.846 259.573

Debêntures IPCA + 5,35% a.a. 24.615 27.453 29.012 847.046

Debêntures IPCA + 3,80% a.a. 8.182 9.010 9.719 326.911

Debêntures IPCA + 4,28% a.a. 31.376 34.554 37.272 1.556.538

Capital de giro 105,7% do CDI 34.316 303.949 - -

Finame 6,00% a.a. 256 248 236 528

Finame 2,50% a.a. 52 51 50 225

Finame 3,00% a.a. 60 58 57 28

Finame TJLP + 2,99% a.a. 460 429 154 -

BNDES TJLP + 2,10% a.a. 7.934 7.482 7.025 3.888

BNDES TJLP + 3,16% a.a. 147.794 - - -

BNDES Cesta de moedas + 3,16% a.a. 58.790 - - -

Nota promissória 105,35% CDI 530.789 - - -

Debêntures CDI + 1,85% a.a. 68.356 151.602 139.652 410.875

Finame TJLP + 4,16% a.a. 1.571 1.012 - -

Capital de giro CDI + 3,00% a.a. 7.869 - - -

Finame 6,00% a.a. 1.182 1.793 1.708 4.013

Finame 7,70% a.a. 2.004 1.874 888 -

Finimp VC + Libor 6 meses 5.335 3.465 8.237 42.033

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89RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

Análise de sensibilidade

Risco de variação nas taxas de jurosA análise de sensibilidade foi determinada com base na exposição às taxas de juros dos instrumentos financeiros não derivativos no fim do exercício. Para os passivos com taxas pós-fixadas, a análise é pre-parada assumindo que o valor do passivo em aberto

Operação

JuRoS A InCoRRER (*)

RiscoCenário Iprovável

Cenário II -25%

Cenário III -50%

Juros de aplicações financeiras (e) Baixa do CDI 53.449 40.086 26.724

Juros sobre a 1ª série das debêntures - EcoRodovias (a) Alta do CDI (27.827) (32.712) (37.522)

Juros sobre a 2ª e 3º séries das debêntures - EcoRodovias (c) Alta do IPCA (33.902) (34.819) (35.745)

Juros sobre a 1ª e 2º séries das debêntures - Ecovias 2ª emissão (c) Alta do IPCA (39.628) (40.383) (41.141)

Juros sobre a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries das debêntures - Ecopistas (c) Alta do IPCA (35.348) (35.959) (36.575)

Notas promissórias (a) Alta do CDI (56.295) (64.515) (72.684)

Empréstimos e financiamentos (d) Alta da TJLP (24.862) (28.706) (32.514)

Empréstimos e financiamentos (a) Alta do CDI (37.643) (45.109) (52.549)

Empréstimos e financiamentos (e) e (f) Alta da Libor e USD (1.261) (1.626) (2.010)

Juros sobre debêntures - série única - Ecoporto Santos Alta do CDI (68.745) (75.045) (81.249)

Empréstimos e financiamentos (e) Alta da Cesta de Moedas (4.356) (4.971) (5.586)

Juros sobre obrigações com o Poder Concedente (b) Alta do IGP-M (77) (96) (115)

juRos A inCoRReR, líquiDos (276.495) (323.855) (370.966)

Os empréstimos em moeda estrangeira em aberto em 31 de dezembro de 2014 possuem taxa fixa de juros e foram mensurados ao custo amortizado.

Risco de mudança nas taxas de câmbio

no fim do exercício esteve em aberto durante todo o exercício.

A análise de sensibilidade foi desenvolvida consideran-do a exposição à variação do CDI, da TJLP, do IPCA, do IGP-M e Cestas de Moedas, principais indicadores das debêntures e dos empréstimos e financiamentos, con-tratados pela Companhia e por suas controladas:

Operação

JuRoS A InCoRRER (*)

RiscoCenário Iprovável

Cenário II -25%

Cenário III -50%

Empréstimos e financiamentos Alta do US$ (1.261) (1.626) (2.010)

(*) Para fins de análise de sensibilidade de risco de taxa de juros, a Companhia adotou como critério demonstrar o efeito de juros a incorrer para os próximos 12 meses.

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90 ECORODOVIAS

As taxas consideradas (projetadas para 12 meses, com exceção da Libor, que são 6 meses) foram as seguintes:

IndicadoresCenário Iprovável

Cenário II -25%

Cenário III -50%

CDI 11,75% 14,69% 17,63%

IGP-M 5,73% 7,16% 8,60%

IPCA 6,71% 8,39% 10,07%

TJLP 5,00% 6,25% 7,50%

US$ 2,75 3,44 4,13

EUR 3,23 4,03 4,84

Libor (6 meses) 0,36% 0,45% 0,54%

Cesta de moedas 4,10% 5,12% 6,15%

UMBNDES 0,052 0,065 0,078

Os resultados obtidos com essas operações estão con-dizentes com as políticas e estratégias definidas pela Administração da Companhia e de suas controladas.

35. pLAno dE pREvIdênCIA pRIvAdA - ConSoLIdAdoA Companhia possui um plano de previdência privada, na modalidade de contribuição definida, cujos custos são perfeitamente previsíveis e passíveis de controle e administração. No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia e suas controladas contribu-íram com a quantia de R$3.092 (R$2.299 em 31 de dezembro de 2013), registrada na rubrica “Despesas gerais e administrativas”.

36. SEguRoS ContRAtAdoS - ConSoLIdAdoA Companhia e suas controladas têm cobertura de seguros em virtude dos riscos existentes em suas operações. Os contratos de concessão obrigam as concessionárias a contratar e manter coberturas amplas de seguros, visando à manutenção e ga-rantia das operações normais. As apólices cobrem responsabilidade civil, de acordo com o respectivo contrato de concessão, riscos de engenharia ope-racionais, entre eles problemas na fase de constru-ção, alterações geológicas, incêndios e desastres naturais (enchentes e deslizamento de terra), danos à propriedade e perda de receita pela interrupção das rodovias.

Em 31 de dezembro de 2014, a especificação por modalidade de risco de vigência dos seguros da Companhia está demonstrada a seguir:

Modalidade Cobertura

Seguro-garantia R$861 milhões

“All Risk” – diversos R$4,8 milhões

“All Risk” – responsabilidade civil R$1,1 milhão

“All Risk” – danos materiais R$7,3 milhões

Seguro-sede R$4 milhões

“All Risk” – perda de receita R$1,6 milhão

Veículos Tabela FIPE

“All Risk” – obras de conservação e manutenção R$200 milhões

“All Risk” – operador portuário US$230 milhões

Multirrisco R$20 milhões

37. InfoRmAçõES poR SEgmEnto - ConSoLIdAdoOs segmentos operacionais da Companhia são repor-tados de forma consistente com os relatórios internos fornecidos ao principal tomador de decisões operacio-nais (“Chief Operating Decision-Maker - CODM”).

Para fins de avaliação de desempenho é analisado o conjunto de informações dos segmentos e alocação de recursos.

A principal segmentação dos negócios da Companhia é baseada em:

a)Concessões O modal rodoviário é o mais extenso e desenvolvido

dos modais de transporte do País. As concessões rodoviárias interligam grandes centros industriais, de produção, de consumo e de turismo nacionais, bem como os três maiores portos do Brasil (Santos, Paranaguá e Rio Grande), além de darem acesso a outros países do Mercosul. Dentro desse seg-mento são apresentas as seguintes concessioná-rias: Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A., Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A., Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. - Ecosul, Concessionária das Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto S.A. - Ecopistas, Rodovia das Cataratas S.A. - Ecocataratas e ECO101 Concessionária de Rodovias S.A.

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91RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

b) Logística Os sistemas logísticos são formados pela inte-

gração entre as concessões rodoviárias do Grupo EcoRodovias e situadas em áreas estratégicas do território brasileiro com plataformas logísticas, que visam integrar terminais logísticos intermodais, terminais portuários, terminais retroportuários, centros de distribuição, recintos alfandegários e portos, bem como a prestação de serviços integra-dos de logística, sempre buscando um diferencial de valor agregado. A Companhia detém 80% das empresas de logística. Dentro desse segmento são apresentadas as seguintes empresas: Elog S.A., Elog Logística Sul Ltda., Ecopátio Logística Cubatão Ltda., ELG-01 Participações Ltda., Anish Empreendimentos e Participações Ltda. e Paquetá Participações Ltda.

c) “Holding” e serviços Esse segmento compreende a operação dos

serviços de pagamento automático de pedágios e estacionamento Sem Parar, Via Fácil e Onda Livre. Responsável pela implementação do siste-ma de Identificação Automática de Veículos - IAV no Brasil. Além da STP, esse segmento apresenta as empresas EIL01, EIL02, EIL03 e EIL04 e as “Holdings” EcoRodovias Concessões e Serviços S.A., “holding” do segmento de concessionárias e a controladora EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A.

d) Portos Esse segmento compreende as operações portuá-

rias, além do manuseio e da armazenagem de cargas de importação e exportação, com um terminal pró-prio no Porto de Santos, portanto, neste segmento são apresentadas as empresas Ecoporto Santos S.A., Termares - Terminais Marítimos Especializados Ltda. e Ecoporto Transporte Ltda..

A receita líquida por segmento está representada da seguinte forma:

31/12/2014 31/12/2013

Concessões 72,9% 67,3%

Logística 8,1% 7,8%

“Holding” e serviços 5,5% 6,0%

Portos 13,5% 18,9%

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92 ECORODOVIAS

O desempenho dos segmentos da Companhia foi avaliado com base nas receitas operacionais líquidas, no lucro líquido do exercício e no ativo não circulante. Essa base de mensuração exclui os efeitos de juros, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização.

Contas

31 dE dEzEmBRo dE 2013

Concessões Portos LogísticaHolding e serviços Combinado Eliminações Total

Ajustes CPC 36 (R3)/ IFRS10 Consolidado

Ativo circulante 595.658 247.510 139.611 676.056 1.658.835 (51.806) 1.607.029 (240.151) 1.366.878

Ativo não circulante 3.072.974 717.143 426.686 3.490.587 7.707.390 (2.383.063) 5.324.327 (190.437) 5.133.890

Total do ativo 3.668.632 964.653 566.297 4.166.643 9.366.225 (2.434.869) 6.931.356 (430.588) 6.500.768

Passivo circulante 655.662 198.437 83.223 446.098 1.383.420 (51.107) 1.332.313 (166.454) 1.165.859

Passivo não circulante 1.860.697 652.774 249.068 825.942 3.588.481 (87.468) 3.501.013 (264.133) 3.236.880

Patrimônio líquido 1.152.273 113.442 234.006 2.894.603 4.394.324 (2.296.294) 2.098.030 (1) 2.098.029

Total do passivo e patrimônio líquido 3.668.632 964.653 566.297 4.166.643 9.366.225 (2.434.869) 6.931.356 (430.588) 6.500.768

Contas

31 dE dEzEmBRo dE 2013

Concessões Portos LogísticaHolding e serviços Combinado Eliminações Total

Ajustes CPC 36 (R3)/ IFRS10 Consolidado

Receita líquida 2.100.796 550.502 241.864 187.128 3.080.290 (132.120) 2.948.170 (309.111) 2.639.059

Custo Dos seRviços PRestADos (1.095.882) (241.461) (205.706) (106.103) 1.649.152) 76.079 (1.573.073) 226.467 (1.346.606)

Lucro bruto 1.004.914 309.041 36.158 81.025 1.431.138 (56.041) 1.375.097 (82.644) 1.292.453

Receitas (despesas) operacionais (145.053) (173.512) (56.114) (91.986) (466.665) 62.031 (404.634) 71.068 (333.566)

equivAlênCiA PAtRimoniAl - - - 959.524 959.524 (959.524) - 769 769

Lucro/prejuízo operacional antes do resultado financeiro 859.861 135.529 (19.956) 948.563 1.923.997 (953.534) 970.463 (10.807) 959.656

Resultado financeiro (173.256) (72.642) (16.690) (78.640) (341.228) 158 (341.070) 15.593 (325.477)

ResultADo finAnCeiRo (173.256) (72.642) (16.690) (78.640) (341.228) 158 (341.070) 15.593 (325.477)

Lucro/prejuízo operacional dos impostos 686.605 62.887 (36.646) 869.923 1.582.769 (953.376) 629.393 4.786 634.179

imPosto De RenDA e ContRibuição soCiAl (223.497) (12.196) 15.721 (7.775) (227.747) (2.134) (229.881) (4.786) (234.667)

Lucro/prejuízo líquido do exercício 463.108 50.691 (20.925) 862.148 1.355.022 (955.510) 399.512 - 399.512

Atribuível à: Companhia - - - - - - - - 397.850

Outros acionistas - - - - - - - - 1.662

Nas tabelas a seguir há informação financeira sumariza-da relacionada aos segmentos para 31 de dezembro de 2014 e 2013. Os valores fornecidos ao Comitê Executivo com relação ao resultado e ao total de ativos são con-sistentes com os saldos registrados nas demonstrações financeiras, bem como as práticas contábeis aplicadas:

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93RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

Contas

31 dE dEzEmBRo dE 2013

Concessões Portos LogísticaHolding e serviços Combinado Eliminações Total

Ajustes CPC 36 (R3)/ IFRS10 Consolidado

Ativo circulante 595.658 247.510 139.611 676.056 1.658.835 (51.806) 1.607.029 (240.151) 1.366.878

Ativo não circulante 3.072.974 717.143 426.686 3.490.587 7.707.390 (2.383.063) 5.324.327 (190.437) 5.133.890

Total do ativo 3.668.632 964.653 566.297 4.166.643 9.366.225 (2.434.869) 6.931.356 (430.588) 6.500.768

Passivo circulante 655.662 198.437 83.223 446.098 1.383.420 (51.107) 1.332.313 (166.454) 1.165.859

Passivo não circulante 1.860.697 652.774 249.068 825.942 3.588.481 (87.468) 3.501.013 (264.133) 3.236.880

Patrimônio líquido 1.152.273 113.442 234.006 2.894.603 4.394.324 (2.296.294) 2.098.030 (1) 2.098.029

Total do passivo e patrimônio líquido 3.668.632 964.653 566.297 4.166.643 9.366.225 (2.434.869) 6.931.356 (430.588) 6.500.768

Contas

31 dE dEzEmBRo dE 2013

Concessões Portos LogísticaHolding e serviços Combinado Eliminações Total

Ajustes CPC 36 (R3)/ IFRS10 Consolidado

Receita líquida 2.100.796 550.502 241.864 187.128 3.080.290 (132.120) 2.948.170 (309.111) 2.639.059

Custo Dos seRviços PRestADos (1.095.882) (241.461) (205.706) (106.103) 1.649.152) 76.079 (1.573.073) 226.467 (1.346.606)

Lucro bruto 1.004.914 309.041 36.158 81.025 1.431.138 (56.041) 1.375.097 (82.644) 1.292.453

Receitas (despesas) operacionais (145.053) (173.512) (56.114) (91.986) (466.665) 62.031 (404.634) 71.068 (333.566)

equivAlênCiA PAtRimoniAl - - - 959.524 959.524 (959.524) - 769 769

Lucro/prejuízo operacional antes do resultado financeiro 859.861 135.529 (19.956) 948.563 1.923.997 (953.534) 970.463 (10.807) 959.656

Resultado financeiro (173.256) (72.642) (16.690) (78.640) (341.228) 158 (341.070) 15.593 (325.477)

ResultADo finAnCeiRo (173.256) (72.642) (16.690) (78.640) (341.228) 158 (341.070) 15.593 (325.477)

Lucro/prejuízo operacional dos impostos 686.605 62.887 (36.646) 869.923 1.582.769 (953.376) 629.393 4.786 634.179

imPosto De RenDA e ContRibuição soCiAl (223.497) (12.196) 15.721 (7.775) (227.747) (2.134) (229.881) (4.786) (234.667)

Lucro/prejuízo líquido do exercício 463.108 50.691 (20.925) 862.148 1.355.022 (955.510) 399.512 - 399.512

Atribuível à: Companhia - - - - - - - - 397.850

Outros acionistas - - - - - - - - 1.662

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94 ECORODOVIAS

Contas

31 dE dEzEmBRo dE 2014

Concessões Portos LogísticaHolding e serviços Combinado Eliminações Consolidado

Ajustes CPC 36 (R3)/ IFRS10

Consolidado contábil

Ativo circulante 422.468 111.267 78.320 447.576 1.059.631 (75.973) 983.658 (60.958) 922.700

Ativo não CiRCulAnte 4.156.137 830.901 569.280 3.507.491 9.063.809 (2.990.324) 6.073.485 (254.161) 5.819.324

Total do ativo 4.578.605 942.168 647.600 3.955.067 10.123.440 (3.066.297) 7.057.143 (315.119) 6.742.024

Passivo circulante 578.725 246.035 128.970 550.719 1.504.449 (128.088) 1.376.361 (101.475) 1.274.886

Passivo não circulante 2.855.142 591.665 267.052 868.802 4.582.661 (686.065) 3.896.596 (213.644) 3.682.952

PAtRimônio líquiDo 1.144.738 104.468 251.578 2.535.546 4.036.330 (2.252.144) 1.784.186 - 1.784.186

Total do passivo e patrimônio líquido 4.578.605 942.168 647.600 3.955.067 10.123.440 (3.066.297) 7.057.143 (315.119) 6.742.024

Contas

31 dE dEzEmBRo dE 2014

Concessões Portos LogísticaHolding e serviços Combinado Eliminações Consolidado

Ajustes CPC 36 (R3)/ IFRS10

Consolidado contábil

Receita líquida 2.542.564 471.915 284.365 190.696 3.489.540 (321.924) 3.167.616 (230.615) 2.937.001

Custo dos serviços prestados (1.389.132) (240.163) (251.872) (131.370) (2.012.537) 86.348 (1.926.189) 205.033 (1.721.156)

Lucro bruto 1.153.432 231.752 32.493 59.326 1.477.003 (235.576) 1.241.427 (25.582) 1.215.845

Receitas (despesas) operacionais (230.097) (143.102) (69.203) 134.529 (307.873) 180.664 (127.209) 49.202 (78.007)

Equivalência patrimonial - - - 790.453 790.453 (790.020) 433 (28.853) (28.420)

Lucro/prejuízo operacional antes do resultado financeiro 923.335 88.650 (36.710) 984.308 1.959.583 (844.932) 1.114.651 (5.233) 1.109.418

Resultado financeiro (296.673) (75.563) (28.685) (81.764) (482.685) 67.469 (415.216) 22.706 (392.510)

Lucro/prejuízo operacional antes dos impostos 626.662 13.087 (65.395) 902.544 1.476.898 (777.463) 699.435 17.473 716.908

Imposto de renda e contribuição social (209.969) (5.712) 24.465 (30.160) (221.376) (3.809) (225.185) (17.473) (242.658)

Lucro/prejuízo líquido do exercício 416.693 7.375 (40.930) 872.384 1.255.522 (781.272) 474.250 - 474.250

Atribuível a:

Companhia - - - - - - - - 2.350

Outros acionistas - - - - - - - - 471.900

38. EvEnto SuBSEquEntE Em 03 de fevereiro de 2015, a controlada em conjunto Elog S.A, realizou a 3ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirográfica, com garantia adicional fidejussória, em série única, no montante de R$60.000, sendo 6 mil debêntures ao va-lor unitário de R$10. A liquidação dos valores ocorreu em 20 e 27 de fevereiro de 2015, sendo R$40.000 e R$20.000 respectivamente.

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95RelatóRio de SuStentabilidade 2014 |  RelatóRio da adMiniStRaÇÃo 2014

Contas

31 dE dEzEmBRo dE 2014

Concessões Portos LogísticaHolding e serviços Combinado Eliminações Consolidado

Ajustes CPC 36 (R3)/ IFRS10

Consolidado contábil

Ativo circulante 422.468 111.267 78.320 447.576 1.059.631 (75.973) 983.658 (60.958) 922.700

Ativo não CiRCulAnte 4.156.137 830.901 569.280 3.507.491 9.063.809 (2.990.324) 6.073.485 (254.161) 5.819.324

Total do ativo 4.578.605 942.168 647.600 3.955.067 10.123.440 (3.066.297) 7.057.143 (315.119) 6.742.024

Passivo circulante 578.725 246.035 128.970 550.719 1.504.449 (128.088) 1.376.361 (101.475) 1.274.886

Passivo não circulante 2.855.142 591.665 267.052 868.802 4.582.661 (686.065) 3.896.596 (213.644) 3.682.952

PAtRimônio líquiDo 1.144.738 104.468 251.578 2.535.546 4.036.330 (2.252.144) 1.784.186 - 1.784.186

Total do passivo e patrimônio líquido 4.578.605 942.168 647.600 3.955.067 10.123.440 (3.066.297) 7.057.143 (315.119) 6.742.024

Contas

31 dE dEzEmBRo dE 2014

Concessões Portos LogísticaHolding e serviços Combinado Eliminações Consolidado

Ajustes CPC 36 (R3)/ IFRS10

Consolidado contábil

Receita líquida 2.542.564 471.915 284.365 190.696 3.489.540 (321.924) 3.167.616 (230.615) 2.937.001

Custo dos serviços prestados (1.389.132) (240.163) (251.872) (131.370) (2.012.537) 86.348 (1.926.189) 205.033 (1.721.156)

Lucro bruto 1.153.432 231.752 32.493 59.326 1.477.003 (235.576) 1.241.427 (25.582) 1.215.845

Receitas (despesas) operacionais (230.097) (143.102) (69.203) 134.529 (307.873) 180.664 (127.209) 49.202 (78.007)

Equivalência patrimonial - - - 790.453 790.453 (790.020) 433 (28.853) (28.420)

Lucro/prejuízo operacional antes do resultado financeiro 923.335 88.650 (36.710) 984.308 1.959.583 (844.932) 1.114.651 (5.233) 1.109.418

Resultado financeiro (296.673) (75.563) (28.685) (81.764) (482.685) 67.469 (415.216) 22.706 (392.510)

Lucro/prejuízo operacional antes dos impostos 626.662 13.087 (65.395) 902.544 1.476.898 (777.463) 699.435 17.473 716.908

Imposto de renda e contribuição social (209.969) (5.712) 24.465 (30.160) (221.376) (3.809) (225.185) (17.473) (242.658)

Lucro/prejuízo líquido do exercício 416.693 7.375 (40.930) 872.384 1.255.522 (781.272) 474.250 - 474.250

Atribuível a:

Companhia - - - - - - - - 2.350

Outros acionistas - - - - - - - - 471.900