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AMÉRICA LATINA

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Aspectos físicos da América Latina

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AMÉRICA LATINA

São 33 os países latino-americanos: o México, na América do Norte, 20 países da América Central e12 da América do Sul. Com enormes potenciais em recursos humanos e naturais, esses Estados possuem fortes laços culturais e históricos. O termo América Latina corresponde também a critérios econômicos e geopolíticos.

Foi conquistada e colonizada por potências européias de idiomas latinos (português, espanhol e francês). Algumas possessões inglesas ou holandesas também são consideradas latino-americanas.

A expressão América Latina teria sido cunhada pelo imperador francês Napoleão III, que citou a região e a Indochina como áreas de expansão da França na metade do século XIX. Deve-se também observar que na mesma época foi criado o conceito de Europa Latina, que englobaria as regiões de predomínio de línguas românicas. Pesquisas sobre a expressão conduzem a Michel Chevalier, que mencionou o termo América Latina em 1836, durante missão diplomática feita aos Estados Unidos e ao México.

GEOGRAFIA A América Latina localiza-se totalmente no hemisfério

ocidental, sendo atravessada pelo Trópico de Câncer, que corta a parte central do México; pelo Equador, que passa pelo Brasil, Colômbia, Equador e toca o norte do Peru; e pelo Trópico de Capricórnio, que atravessa o Brasil, o Paraguai, a Argentina e o Chile.

A América Latina distribui-se de maneira irregular pelos hemisférios norte e sul, pois a maior parte de suas terras estende-se ao sul do Equador.

As terras da América Latina, em sua quase totalidade, localizam-se na zona climática intertropical; uma pequena parte situa-se na zona temperada do norte e uma área bem maior está localizada na zona temperada do sul.

Os limites da América Latina são: ao norte, os Estados Unidos; ao sul, a confluência das águas dos oceanos Atlãntico e Pacífico; a leste, o oceano Atlântico; e a oeste, o oceano Pacífico.

RELEVO Planícies costeiras junto ao oceano Pacífico, que se

apresentam bastante estreitas.

Altas cordilheiras formadas durante o período terciário, no qual ocorreu intenso tectonismo, com o posterior dobramento das camadas de rochas, o que provocou o aparecimento de cordilheiras.Apresentando altitudes superiores a 5 mil metros e picos geralmente cobertos por neve, as altas cordilheiras da América Latina resultaram ainda de outras manifestações tectônicas, como terremotos, e da ação de vários vulcões, alguns dos quais prontos para entrar em atividade.

No México a cordilheira recebe o nome de Sierra Madre. Na América Central, a continuação dessa cordilheira é constituida por serras, como as de Isabela e Talamanca. Na América do Sul, surgem os Andes, cujo ponto mais alto é o pico Aconcágua, com 6.959 metros, na Argentina.

Extensas planícies fluviais, na América do Sul (Amazônica, do rio Orinoco, do rio Magdalena, Platina, do Pantanal ou Chaco, etc.), situadas entre as cordilheiras do oeste e os planaltos do leste.

Planaltos desgastados na parte leste da América do Sul, cujas altitudes são baixas, raramente ultrapassando 2 mil metros. Isso ocorre porque o relevo dessa área é constituído por rochas muito antigas, bastante desgastadas pela erosão e que não apresentam manifestações tectônicas. Fazem parte desse relevo os planaltos das Guianas e Brasileiro, cujos pontos mais elevados são os picos da Neblina, 31 de Março, da Bandeira, das Agulhas Negras.

Planícies costeiras junto ao oceano Atlântico, que ora se estreitam e desaparecem, entrar em atividade. permitindo o surgimento de falésias ou costas No México, a cordilheira recebe o nome de altas, ora se apresentam bastante largas, dando origem a extensas praias.

CLIMA O clima de qualquer região depende de muitos

fatores: latitude, altitude e disposição do relevo, massas de ar, continentalidade, maritimidade, correntes marítimas, etc. Além disso, em função do relevo, essa área pode apresentar, conforme a altitude, diferentes faixas de temperatura.

Com base nisso, não é difícil deduzir que em quase toda a América Latina predominam altas temperaturas e que estas vão se reduzindo em direção ao Pólo Sul. Por isso, a parte meridional da América Latina, chamada de Cone Sul, é uma região de verões amenos e invernos frios.

Devido à sua alongada disposição norte-sul, que faz o território americano situar-se em diferentes latitudes, ele apresenta grande diversificação climática.

HIDROGRAFIA Sendo, de maneira geral, uma região bastante

úmida, a América Latina possui, na maior parte de sua extensão, uma vasta rede hidrográfica.

Destacam-se na América do Norte, o rio Grande, separando os Estados Unidos do México; na América Central, em Honduras, o rio Patuca. Na América do Sul, em sua porção norte, merecem destaque os rios Madalena, na Colômbia, e Orinoco (na Venezuela) que deságuam no mar das Antilhas e banham importante área agropastoril da fachada norte do continente, além de outros rios importantes que ganham projeção nas suas partes central e meridional, como o colossal Amazonas e os rios Paraná, Paraguai e Uruguai, que formam a bacia Platina, todos desaguando no oceano Atlântico.

VEGETAÇÃO

A maior parte da cobertura vegetal que revestia a América Latina até o século XVI já não existe mais. A vegetação somente foi preservada nos locais de pequeno interesse econômico ou em áreas de relevo abrupto. Mas, mesmo assim, é muito fácil reconstituir a formação vegetal primitiva, uma vez que ela era resultado do clima e do tipo de solo em que se desenvolveu.

Vegetação de clima temperado: florestas temperadas ou subtropicais e pampas na Argentina, no Uruguai, Chile e sul do Brasil. As primeiras são matas de pinheiros, geralmente associados a outras espécies; os pampas constituem uma área de vegetação rasteira, excelente pastagem natural.

Vegetação de clima frio: coníferas no sul da Argentina e do Chile. Trata-se de uma formação florestal arbórea, com plantas que apresentam folhas muito duras e pontiagudas (aciculifoliadas).

Vegetação de altas montanhas: Nos Andes, a vegetação apresenta variações devido às elevadas altitudes, que ocasionam temperaturas mais baixas e pluviosidade reduzida.

Vegetação de clima desértico: Constituída principalmente por espécies arbustivas e xerófilas, caracteriza-se por ser uma formação vegetal muito esparsa. As punas do deserto de Atacama, no Chile e no Peru, sobressaem dentre as demais formações desérticas da América Latina, pois a altitude do relevo faz de sua área de ocorrência um deserto frio.

Vegetação de clima equatorial: florestas da Amazônia e de parte da América Central. São florestas emaranhadas, formadas por árvores de diversas alturas, de folhas largas, recobertas e circundadas por uma infinidade de trepadeiras e formações vegetais variadas, de tal maneira densas que até mesmo a luz do Sol tem dificuldade em atravessá-las.

Vegetação de clima tropical: florestas ou savanas, na maior parte da América Central e nas partes norte e central da América do Sul. As áreas mais úmidas são recobertas por densas e emaranhadas florestas nas regiões menos úmidas, ganha destaque a savana, constituída por árvores baixas e arbustos associados a uma vegetação rasteira, como o cerrado no Brasil, os Llanos na Venezuela e o Chaco na Argentina e no Paraguai. Nas áreas de clima tropical semiárido aparece uma vegetação ainda mais rarefeita, como é o caso da caatinga brasileira

PAISAGENS

Aconcágua – Argentina

Sierra Madre – México

Bahamas – América Central

Nordeste brasileiro

Patagônia – Chile e Argentina

Amazônia

Machu Pichu – Peru

Equador

Rio de Janeiro – Brasil

Arquitetura Asteca - México

Diamantina – Minas Gerais - BR

FIMProfessora Cristina Penha - BH - 2013