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AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM: A INTERAÇÃO DO ESTUDANTE COM AS DIVERSAS

FERRAMENTAS

05/2008

Karine Xavier Universidade de Brasília, karine.xavier@gmail.com

Lucicleide de Sousa Araújo

Universidade Católica de Brasília, lucycleyde@gmail.com Categoria C - Métodos e Tecnologias Setor Educacional 5 - Educação Continuada em Geral Natureza A - Relatório de Pesquisa Classe 1 - Investigação Científica Resumo Este artigo aborda uma análise feita sobre a interação dos alunos com as ferramentas disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem. A interação é de fundamental importância no processo de ensino-aprendizagem e aprender é um processo dinâmico que resulta da interação e participação conjunta entre os pares envolvidos. Diante disso, buscou-se analisar por meio de questionários, a opinião de alunos matriculados em cursos a distância, sobre a utilização das ferramentas disponíveis no ambiente virtual, e de que forma a interação ocorre dentro deste ambiente. O questionário foi respondido por 29 cursistas matriculados em 3 cursos diferentes, oferecidos em duas plataformas: o moodle e o e-proinfo. Pode-se constatar que o fórum e o e-mail são as ferramentas mais bem aceitas entre os estudantes a distância e que o fórum é utilizado para promover a aprendizagem colaborativa no ambiente virtual de aprendizagem. Esse estudo nos permitiu concluir que os ambientes virtuais de aprendizagem devem promover interação dos cursistas com as ferramentas com intuito de construir uma rede de experiências de aprendizagem cooperativa, em um processo coletivo e interativo de construção do conhecimento. Palavras chave: ambientes virtuais, interação, ferramentas.

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Introdução

A sala de aula não pode mais ser o único ambiente de aprendizagem. Novos espaços são necessários para uma proposta que enfatiza a pesquisa, a colaboração, a construção do conhecimento e a interdisciplinaridade. Os ambientes virtuais de aprendizagem surgem para serem explorados, de forma a ultrapassar barreiras, facilitar relações e possibilitar construções, formar redes de colaboração na qual cada ser ajuda o outro a desenvolver-se, ao mesmo tempo em que também se desenvolve, construindo cada qual sua própria trajetória de conhecimentos. Se bem utilizados, esses espaços podem se transformar em locais de ricas e satisfatórias experiências de aprendizagem cooperativa, em um processo coletivo e interativo de construção do conhecimento. As salas de aula em rede possibilitam que informações, recursos e projetos sejam compartilhados, além de possibilitar a interação social das pessoas a partir das ferramentas disponíveis no ambiente on-line.

Rede é o termo que descreve espaços compartilhados por computadores interligados em todo o mundo por sinais de telefone e de satélite (HARASIM, 2005). Partindo dessa definição, pode-se imaginar uma grande rede onde todos aprendem juntos em um espaço compartilhado. A sala de aula fica em qualquer lugar onde haja um computador conectado à grande rede mundial de computadores e a tela desse computador se transforma em uma porta para a construção do conhecimento. A disponibilidade e a quantidade de interações são limitadas pelo tempo de acesso e não pela distância ou pela classe social. Pode-se criar e cultivar relacionamentos sociais com qualquer pessoa que tenha acesso a computador através da troca de idéias e pensamentos.

Podem variar de simples redes de comunicação textual a sistemas multimídia sofisticados e potentes. A maioria das redes de comunicação mediada por computadores é assíncrona, uma característica que permite a cada participante trabalhar seguindo o próprio ritmo, levando o tempo que for necessário para ler, refletir, escrever e revisar antes de compartilhar perguntas, e informações com os outros (HARASIM, 2005).

Tecer redes de conhecimentos significa assumir a ótica da interação e colaboração. Aprender em um processo colaborativo é planejar, desenvolver ações, receber, selecionar e enviar informações, estabelecer conexões, refletir sobre o processo em desenvolvimento em conjunto com os pares, desenvolver a interaprendizagem, a competência de resolver problemas em grupo e a autonomia em relação à busca e ao fazer por si mesmo. (SILVA, 2001).

As diversas ferramentas disponíveis no ambiente on-line (chat, fórum, biblioteca, etc.) ampliam os espaços de aprendizagem para uma melhor interação, constituídos por trabalhos e trocas de experiências entre os grupos. Mas para que seja garantida essa interação e o fortalecimento intelectual, o aluno precisa conhecer, utilizar de forma confortável e segura essas ferramentas.

Daí a importância de se realizar estudos sobre a utilização das ferramentas disponíveis nos ambientes de educação a distância, necessário para que os recursos empregados não sejam uma barreira para a aprendizagem no meio

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virtual e sim um ampliador. Nesse artigo serão discutidas as interações do aluno com o ambiente virtual de aprendizagem Ambientes Virtuais No ensino presencial o professor é o único responsável pelo conteúdo. Já no ensino on-line, o educador deixa de ser a fonte principal de informação, o dono do saber, para se tornar um facilitador da aprendizagem, por meio de um ensino mais interativo, Alguns ambientes apropriados para a Web, são utilizados para dar suporte a essa educação, promovendo a mediação entre professores, alunos e conteúdos, em encontros virtuais. Essas plataformas são comumente chamadas de ambientes virtuais de aprendizagem - AVA. Nesse artigo trataremos especificamente de dois, o Moodle e o e-proinfo que são os ambientes utilizados pelos respondentes da pesquisa.

• Moodle – Software livre de apoio à aprendizagem. O verbo to moodle, em inglês descreve o processo de navegar despretensiosamente por algo, enquanto se faz outra coisa ao mesmo tempo, ação com resultados criativos, um fazer com prazer. Destinado à criação de comunidades on-line voltadas para a aprendizagem colaborativa. Permite que professores e estudantes integrem-se num curso on-line. Este conceito foi criado pelo educador e cientista Martin Dougiamas, em 2001. O programa é gratuito e pode ser instalado em diversos ambientes. É desenvolvido por vários colaboradores e encontra-se em diversos idiomas.

• e-proinfo – Ambiente Colaborativo de Aprendizagem que utiliza a internet e

permite a concepção, administração e desenvolvimento de cursos a distância. A plataforma fica disponível no site do MEC, que organiza e gerencia os cursos oferecidos.

Os ambientes de educação a distância apresentam diversas ferramentas que podem promover tanto a comunicação síncrona como assíncrona. A comunicação síncrona ocorre quando os participantes estão conectados ao mesmo tempo, já a comunicação assíncrona ocorre em tempos e espaços distintos. Alguns exemplos do que compõe cada comunicação: Comunicação assíncrona:

• E-mail: forma digital de correspondência enviada pela rede Internet; • Grupos de discussão: troca de informações através de mensagens entre

vários membros de uma comunidade virtual que têm interesses afins. Chamada também de lista de discussão;

• World Wide Web (www): definida como um grande sistema de informações que permite a recuperação de informação hipermídia. Ela

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possibilita o acesso universal de várias pessoas a um grande número de documentos;

• FTP e Download: disponibilização de arquivos contendo áudio, texto, imagens ou vídeos para que a pessoa possa copiá-los para o seu computador;

• Vídeo e Áudio: permite assistir vídeos ou áudios previamente gravados e armazenados no servidor.

Comunicação síncrona:

• Chat: Comunicação em tempo real entre duas ou mais pessoas, conhecida também como bate-papo;

• Videoconferência: Comunicação bidirecional através de envio de áudio e vídeo em tempo real, via Web,por meio de câmeras acopladas ao computador;

• Teleconferência: Definida como todo o tipo de conferência a distância em tempo real, envolvendo transmissão e recepção de diversos tipos de mídia, assim como suas combinações;

• Áudio-conferência: Sistema de transmissão de áudio, recebido por um ou mais usuários simultaneamente.

A utilização de outros recursos tais como CDRoms, fitas de vídeo,

disquetes e materiais impressos, é uma forma de complementar e auxiliar os alunos com dificuldade de acesso à Internet (MEHLECKE; TAROUCO, 2003).

Todas as ferramentas apresentadas, nada farão se não houver uma interação de qualidade entre os envolvidos no processo de aprender fazendo. A tecnologia apresenta-se como meio, como instrumento para colaborar no desenvolvimento do processo de aprendizagem. Ela tem sua importância apenas como instrumento para favorecer a aprendizagem, mas, poderá colaborar somente se for usada adequadamente para o desenvolvimento dos estudantes. (MASETTO, 2004).

Interação

No ensino a distância, a interação pode ocorrer de diversas formas como: aluno/plataforma tecnológica, aluno/aluno, aluno/professor, aluno/conteúdo. O reconhecimento da existência desses quatro canais de interatividade e a sua utilização da maneira correta ajudará o aluno a sentir que não está sozinho e a motivá-lo no processo de aprendizagem.

As redes de aprendizagem a qualquer hora e em qualquer lugar, redes de aprendizagem assíncronas (ALN), combinam auto-estudo com interação através de computadores e tecnologias de comunicação, sem que seja necessário estarem on-line ao mesmo tempo e a ferramenta mais comum é a internet. Essas redes possibilitam a melhoria dos meios tradicionais de ensino e aprendizagem e abrem oportunidades novas para a comunicação, a cooperação e a construção do conhecimento, o que as torna um grande potencial na educação.

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As redes traçam vários modelos para estruturar o processo de aprendizagem e proporcionar apoio ao aluno sempre que necessário. Ao invés de evidenciar o professor como figura central do ensino, a maioria dos modelos de rede enfatiza a discussão e a interação entre os estudantes. Os educadores podem criar ambientes de aprendizagem eficazes, nos quais professores e alunos em localidades diferentes constroem juntos, as competências e habilidades relacionadas a conteúdos diversos através de recursos on-line. Leite e Behar (2003) citam uma experiência que investigou o processo de interações e produção de sentidos em ambientes virtuais, visando a construção do conhecimento voltando-se à utilização da Internet com postura ativa e propícia à criação e à articulação de diferentes idéias. Foi realizada com crianças entre 9 e 11 anos em uma escola municipal de Porto Alegre – RS, utilizando ambientes virtuais coletivos voltados à aprendizagem, o CRIANET disponível em www.rooda.edu.efrgs.br e o ETC disponível em www.nuted.edu.ufrgs.br para o compartilhamento das descobertas na Internet por intermédio do fórum e a construção de uma narrativa coletiva, como um lugar de socialização adaptado para o debate síncrono e assíncrono. Esta experiência proporcionou um espaço propício a articulação de novas idéias, despertando na criança a consciência de que ela está construindo seu conhecimento em conjunto com o outro. Além de evidenciar que com os recursos da digitalização da informação, não existe um ambiente fixo, o que torna possível se ter uma postura mais ativa e particular de forma decisiva da sua construção.

Essa possibilidade de interação através da tecnologia digital permite uma nova forma de presencialidade; uma presencialidade atemporal, que exige dos participantes do curso uma atitude mais profunda, para além do indicar e realizar atividades. Nessa relação on-line, entre professor e aluno, não há imposição de saberes, mas uma interatividade para o desenvolvimento das relações de aprendizagem e de uma aprendizagem colaborativa.

Disponibilizar um ambiente virtual de aprendizagem que propicie a cooperação e a interatividade requer, fundamentalmente, algumas ferramentas que suportem tais interações, tais como as salas de bate-papo, mural eletrônico, fórum, áudio e videoconferência. Esses são exemplos de recursos disponíveis que permitem ampliar a interação e a comunicação em atividades de EAD e que ganham relevância na medida em que uma nova maneira de construir conhecimento vem se ampliando, a possibilidade de se aprender fazendo.

Os principais indicadores de uso são a facilidade de aprendizagem para a utilização, redução da ocorrência de erros e o aumento da satisfação de uso.

Os conhecimentos científicos mostrando como funcionam a atenção, a percepção e a memória do sujeito devem ser incorporados na concepção da interface, agregando qualidade e facilitando o processo de interação aluno-sistema. Por exemplo, a memória a curto-prazo do sujeito é limitada, logo, o excesso de informações e etapas perturba a interação e reduz a usabilidade da interface. (MEHLECKE; TAROUCO, 2003).

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Uma análise da interação Para a realização desta pesquisa, utilizou-se de questionários com sete perguntas fechadas, para a coleta dos dados. O questionário foi respondido por 29 estudantes matriculados em três cursos diferentes. Todos os cursos são de extensão universitária, oferecidos por instituições de ensino superior. Dois dos cursos são desenvolvidos na plataforma Moodle e um na plataforma e-Proinfo. Onze estudantes afirmam acessar o ambiente virtual de aprendizagem todos os dias da semana, cinco disseram que acessam três vezes por semana e 10 acessam apenas uma vez por semana. Ao perguntar aos estudantes a qual ferramenta os mesmos recorriam quando tinham dúvidas a respeito do conteúdo estudado, 14 responderam que utilizam o e-mail e 11 utilizam o fórum específico para este fim. Apenas três cursistas afirmam preferir outros meios como telefonemas, etc.

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Tirar dúvidas

FórumE-mailOutros

Gráfico 1 - Ferramenta utilizada para sanar dúvidas Perguntou-se sobre qual a ferramenta o cursista se sentia mais confortável em utilizar no ambiente. Quinze alunos responderem preferir o fórum, apenas dois afirmam preferir o chat e 12 preferem o envio de tarefas pelo ambiente.

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Ferramenta mais confortável

FórumChatTarefas

Gráfico 2 – Ferramenta mais confortável de utilizar no ambiente

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Ao perguntar sobre as atividades desenvolvidas utilizando o fórum, dois disseram que realizam apenas como mais uma tarefa a ser cumprida, e 23 disseram utilizar o fórum de forma colaborativa na construção do conhecimento.

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Atividadesdesenvolvidas no

Fórum

Mais umatarefa acumprirAtividadecolaborativa

Depósito deinformações

Gráfico 3 – Como os estudantes encaram as atividades desenvolvidas no fórum Quanto a distância entre tutoria e estudante, 10 respondentes afirmam que o fórum reduz essa distância, enquanto apenas dois acreditam ser o chat a ferramenta ideal para essa aproximação, 15 preferem o e-mail.

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Distância entre tutor eestudante

FórumChatE-mail

Gráfico 4 – Qual a ferramenta reduz a distância entre tutoria e estudantes. A exploração de outros recursos oferecidos em ambientes virtuais de aprendizagem, como biblioteca, referências, artigos, ajuda, etc., é feita por 16 respondentes desta pesquisa e nove dizem que fazem esta exploração apenas às vezes. E quando querem aprofundar no tema em estudo, 22 estudantes afirmam realizar pesquisas em sites de busca, cinco pesquisam em livros e três utilizam outros recursos.

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Exploração dos recursos

Sempreàs vezesNunca

Gráfico 5 – Exploram outros recursos disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem. Considerações finais

Os ambientes de suporte para educação a distância, por mais que ofereçam ferramentas que propiciem a cooperação e a interação, não conseguirão sozinhos que os alunos construam seus conhecimentos se não houver uma equipe interdisciplinar que acompanhe, tanto alunos quanto professores. O acompanhamento é o ponto fundamental para o funcionamento dos ambientes e a construção da aprendizagem.

Diante dos resultados deste estudo, pode-se afirmar que o fórum e o e-mail são as ferramentas preferidas pelos estudantes que acreditam ser estes capazes de reduzir a distância entre estudantes e tutores, além de sentirem-se bem ao manusear estes recursos. Em contrapartida o chat é citado poucas vezes como uma ferramenta acessível e agradável durante os estudos nos ambientes virtuais de aprendizagem. Sugere-se, portanto, a realização de outro estudo que busque encontrar o porquê o chat vem sendo pouco utilizado ou de pouca preferência dos cursistas.

Cabe ressaltar que as atividades realizadas no fórum foram consideradas, pela maioria dos respondentes deste estudo, como atividade colaborativa, ou seja, uma estratégia de aprendizagem que traz resultados positivos, levando em conta as habilidades individuais dos participantes do grupo e requer o feedback constante entre os mesmos.

Ter ambientes ricos em ferramentas interativas é importante, mas, o mais importante é que os profissionais estejam preparados para utilizar estes recursos a fim de promover as interações e cooperações de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem virtual. A interação num ambiente virtual de aprendizagem é fundamental para que os estudantes possam organizar suas idéias, compartilhar seus conhecimentos tornado-se sujeitos autônomos de sua aprendizagem.

Assim, o planejamento e a produção dos diversos instrumentos de comunicação constituem um elemento importante no trabalho de gestão dos ambientes virtuais de aprendizagem. Sendo o fórum a ferramenta apontada como preferencial pelas respostas analisadas nesse estudo, deve ser explorado de forma a promover um ambiente de aprendizagem colaborativa em que todos

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aprendem fazendo e, uns com os outros, formando assim, a grande rede do conhecimento.

Tanto a educação em rede como em ambiente presencial exigem a intervenção de um facilitador para organizar o conteúdo, encadear as atividades didáticas, estruturar as tarefas e a interação do grupo e avaliar todo o processo. As redes tornaram-se referência para aqueles que acreditam que educação é mais que transmissão de informação e que aprender é mais que memorizar conteúdos (HARASIM, 2005). Essas redes vêm alcançando respostas positivas de educadores e educandos que acreditam que a tecnologia pode facilitar o ensino tradicional e abrir oportunidades para a cooperação, a comunicação e a construção do conhecimento, essenciais à eficácia do novo modo de aprender.

Estamos caminhando para um conjunto de situações de educação on-line plenamente audiovisuais. Caminhamos para processos de comunicação audiovisual, com possibilidade de forte interação, integrando o que de melhor conhecemos da televisão (...) com o melhor da Internet(...). Tudo isso exige uma pedagogia muito mais flexível, integradora e experimental diante de tantas situações novas que começamos a enfrentar. Não podemos confundir a educação on-line só com cursos pela Internet e somente pela Internet no modo texto (SILVA, 2003, p43).

Referências bibliográficas HARASIM, Linda et al.Redes de Aprendizagem: um guia para ensino e aprendizagem on-line. Tradução de Ibraíma Dafonte Tavares. São Paulo: SENAC, 2005. LEITE, Silvia M.; BEHAR, Patrícia A. A construção Coletiva com Crianças em Ambientes Virtuais. In: Revista Brasileira de Tecnologia Educacional. Ano XXXI, N. 161/162, abril/ set. 2003. MEHLECKE, Querte T. C.; TAROUCO, Liane M. R. Ambientes de Suporte para a Educação a Distância: A mediação para a Aprendizagem Cooperativa. In: Novas Tecnologias na Educação. V.1, n.1, Fevereiro, 2003. MASETTO, Marcos T. Mediação Pedagógica e o Uso da Tecnologia. In: MORAN, José M.; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda A. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 8ª ed. Campinas: S.P., 2004. SILVA, Marco. Sala de Aula Interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2ªed. 2001.