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O Meio Ambiente Trabalho realizado por: Débora Oliveira nº6 Érica Abraços nº10 Liliana Antunes nº20 Disciplina: Geografia Professor: João Paulo Curto E o Desenvolvimento Sustentável

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Estudo de caso sobre ambiente no concelho de Almada

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Page 1: Ambiente

O Meio Ambiente

Trabalho realizado por:

Débora Oliveira nº6Érica Abraços nº10Liliana Antunes nº20

Disciplina: Geografia

Professor: João Paulo Curto

3º período

E o Desenvolvimento Sustentável

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Introdução Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de Geografia A de 11º

ano.O nosso objetivo principal é a reflexão e debate de ideias acerca do tema. Queremos então explicar e esclarecer alguns pormenores, pelo que seguiremos um raciocínio dividido em subtemas.

Desenvolvimento sustentável consiste em utilizar os recursos existentes de forma controlada de maneira a não prejudicar as gerações futuras. Iremos abordar os subtemas de modo e explicar e pensar nas melhores maneiras de o fazer.

Falaremos acerca de: clima urbano, oceanos e mares ameaçados, desflorestação, efeito de estufa, desertificação, diminuição da biodiversidade, entre outros. Abordaremos também acerca das opiniões de uma amostra de pessoas na cidade de Almada.

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Conceito

O termo meio ambiente é considerado pelo pensamento geral como sinónimo de natureza, local a ser apreciado, respeitado e preservado. Porém é necessário um ponto de vista mais profundo no termo, estabelecer a noção no ser humano de pertencimento ao meio ambiente, no qual possui vínculos naturais para a sua sobrevivência.

Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento sustentável refere-se a um modo de desenvolvimento capaz de responder às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de crescimento das gerações futuras. Visa melhorar as condições de vida dos indivíduos, preservando simultaneamente o meio envolvente a curto, médio e, sobretudo, longo prazo. O desenvolvimento sustentável comporta um triplo objetivo: um desenvolvimento economicamente eficaz, socialmente equitativo e ecologicamente sustentável.

Meio Ambiente

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Problemas Ambientais Os problemas ambientais vividos no mundo de hoje são consequência direta da intervenção humana no

planeta e nos ecossistemas, causando desequilíbrios ambientais no planeta, comprometendo a vida.

Problemas ambientais que mais afetam o Planeta:

Clima Urbano

Oceanos e mares ameaçados

Desflorestação

Desertificação

Diminuição da biodiversidade

Aumento do efeito de estufa

Destruição da camada de ozono

Chuvas ácidas

Sobrexploração e poluição da agua doce

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Clima Urbano

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Quase tudo que existe nas cidades tem origem artificial. O que existe de natural acaba sempre por apresentar alterações provocadas pela interferência do Homem, como é o caso do chamado clima urbano. Nas grandes cidades, geralmente a camada de ar mais próxima ao solo é mais aquecida do que nas áreas rurais. A cidade é considerada uma grande modificadora do clima devido às intensas atividades humanas, ao grande número de veículos em circulação, à presença em massa de indústrias, prédios, asfalto nas ruas, e à diminuição de áreas verdes.

Tudo isto provoca mudanças profundas não só na atmosfera local, mas também na temperatura e nas chuvas da região.  As partículas emitidas pelos veículos automóveis e pelas indústrias produzem o aumento da quantidade de nuvens e, consequentemente, de chuvas, pois a poeira e a fuligem (substância proveniente da decomposição do combustível) facilitam a condensação do vapor de água da atmosfera. A mudança nas características da atmosfera local é provocada pela substituição dos materiais naturais pelos urbanos. Por isso, podemos observar o aumento da temperatura nas grandes cidades, fenómeno chamado de Ilha de Calor, uma anomalia térmica que faz o ar da cidade tornar-se mais quente que o das regiões vizinhas.

Causas e consequências

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Caso de “smog” na China

A China já conseguiu limpar o seu ar, mas especialistas afirmam que para evitar a neblina tóxica, conhecida como 'smog', o país precisa de superar uma economia alimentada por indústrias movidas a carvão, uma fonte altamente poluente, e o uso de automóveis.

Dias seguidos de perigosa qualidade do ar em grande parte do norte da China levaram a respostas de emergências, como a decisão das escolas de manter as crianças em casa, o encerramento de fábricas e a paralisação de carros do governo.

Especialistas exigem que as autoridades tomem medidas mais duras para enfrentar as consequências da rápida industrialização da China e dos hábitos de consumo da classe média criada pelo seu poder económico.

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O smog pode causar doenças? 

Quanto mais smog for inalado, mais probabilidades existem de haver efeitos adversos para a saúde. As pessoas sensíveis podem apresentar sintomas depois de permanecerem apenas uma ou duas horas ao ar livre, num meio ambiente poluído. Os idosos são os que mais riscos correm, especialmente os que sofrem de doenças dos pulmões ou do coração. Também as crianças correm perigo, porque respiram mais rápido e passam mais tempo ao ar livre. Inclusive os adultos jovens saudáveis respiram de forma menos eficiente durante os dias em que o ar está densamente poluído. 

Quais são os sintomas causados pelo smog? 

O ozono no nível do solo afeta o sistema respiratório do corpo e produz uma inflamação das vias respiratórias que pode persistir por até 18 horas depois da exposição ao smog. Podem ocorrer episódios de tosse e peito apertado. Também podem agravar-se as infeções do coração e pulmões, e existe evidência de que a exposição intensifica a sensibilidade dos asmáticos e dos alérgenos. As partículas produzidas pelo ar são suficientemente pequenas para serem respiradas tendo assim o potencial de afetar a saúde. As partículas finíssimas podem penetrar profundamente nos pulmões e interferir no funcionamento do sistema respiratório. Estas partículas finas estão associadas ao aumento dos sintomas da asma, em admissões nos hospitais e também na mortalidade prematura. 

Como se pode prevenir os efeitos do smog na saúde? 

Evitar o exercício ao ar livre durante a tarde e no começo da noite em dias de smog, especialmente as pessoas idosas ou que sofrem de alguma doença do coração ou pulmões. Restringir as horas que as crianças passam ao ar livre. Evitar o exercício perto de áreas de trânsito pesado, especialmente nas horas de ponta, para minimizar a exposição à poluição dos veículos motorizados. E, finalmente, colaborar com as medidas para reduzir as emissões de poluentes. Existem muitas coisas que se pode fazer para ajudar a reduzir a produção do ozono no nível do solo e outros componentes do smog. 

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Oceanos e mares ameaçados

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Causas e consequências Os mares e Oceanos cobrem dois terços da superfície do nosso planeta e têm um papel  muito

importante para todo o meio ambiente. Mas infelizmente, o Homem parece não perceber isso, ou pelo menos, não estar preocupado com o futuro. Cada vez há mais poluição nos mares e oceanos, e devido a esse fator há um maior número de mortes e extinção de espécies marinhas. Durante muito tempo os mares e oceanos foram considerados grandes reservatórios para a deposição  de resíduos e poluentes. Nas últimas décadas a poluição excessiva, a sobrepesca e o tráfego de petróleo têm-se revelado sérias ameaças à água do nosso planeta.

A crescente poluição hídrica é resultado do aumento demográfico e do desenvolvimento acelerado de atividades económicas, as quais não são acompanhadas pela construção de infraestruturas e de uma rede de saneamento básico equilibrada.

Os baixos índices de tratamento dos efluentes urbanos e industriais e a utilização de fertilizantes químicos na agricultura têm provocado graves problemas de poluição dos rios e albufeiras, podendo ainda contaminar as águas subterrâneas.

São inúmeras as consequências da poluição da água, quer ao nível da saúde pública, quer no equilíbrio dos ecossistemas ou no desenvolvimento das regiões

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Um dos graves problemas da água doce é a eutrofização, causada pelo lançamento, nos rios e lagos, de resíduos com elevados valores de fosfato, azoto e nitratos. Estes elementos provocam o crescimento exagerados de plantas aquáticas

Os rios, lagos e oceanos, são desde sempre depósitos de efluentes de variados tipos de lixos produzidos pela ação antrópica. No passado, as grandes massas de água conseguiam absorver as descargas poluentes produzidas. Porém, no último século, as descargas tornaram-se mais frequentes, intensas e perigosas sendo a sua remoção mais difícil

A diversificação e a intensificação das atividades humanas praticadas nas zonas costeiras têm tido fortes impactes ambientais, contribuindo para a degradação das zonas costeiras e marinhas

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O intenso tráfico de transportes marítimos, as suas descargas ilegais e alguns acidentes – nomeadamente com petroleiros – constituem ameaças graves para os ecossistemas aquáticos. As enormes quantidades de petróleo derramadas no mar flutuam e alastram-se, formando extensas manchas negras – as marés negras

Os resíduos petrolíferos são de difícil remoção e impedem a utilização das praias pelos veraneantes. Para além dos impactos negativos que provocam no turismo, as marés negras destroem a fauna e a flora aquática e provocam prejuízos na atividade pesqueira.

Outro problema grave dos oceanos é a sobreexploração dos recursos. O desenvolvimento da tecnologia permitiu aumentar o número de capturas pondo em risco algumas espécies.

Derrame de crude do “Prestige” (costa da Galiza, Espanha)

Os efluentes e lixos degradam a qualidade da água dos rios

Praia interdita a veraneantes

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Em Portugal, em Abril de 1991, na costa alentejana, deu-se um dos piores acidentes ecológicos nas águas portuguesas. Em 1999, deu-se a 24 de Janeiro um acidente com um navio de petróleo, O Courage, em Aveiro, poluindo as praias aveirenses.

Acidentes ecológicos nas águas portuguesas

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Desflorestação

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Causas e consequências O processo de Desflorestação pode-se descrever como o abate de árvores com vista a utilizar o

solo por elas ocupado para outros fins, economicamente mais rentáveis do que ter um conjunto de seres vivos que controlam os ciclos de água, do solo e a reciclagem do ar, com produção de oxigénio. É devido a esta forma materialista de pensar que a Desflorestação foi durante muitos anos vista como impulsionadora do desenvolvimento da economia de um país, visto que com ela se liquida o "capital" de uma floresta, abrindo caminho para outras formas de lucro, como a produção de comida, matéria-prima, energia ou construção de infraestruturas.

A Desflorestação deve ser distinguida da degradação florestal, que consiste na redução da qualidade das florestas, que se lhe encontra associada. Juntas, têm resultados devastadores:

1. Erosão dos solos

2. Destabilização das bacias hidrográficas, resultando em secas e inundações

3. Redução da biodiversidade e, visto que as florestas desempenham um importante papel na remoção do Dióxido de Carbono

4. Aumento do efeito de estufa

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Modos de desflorestação A Desflorestação por abate e queima (slash & burn) representava 45% da desflorestação em

África e no sudeste Asiático em 1980. A queima destas enormes porções de floresta liberta enormes quantidades de dióxido de carbono, o que vem aumentar enormemente o efeito de estufa. É praticada por agricultores de pequena escala e os seus resultados após alguns anos de cultivo, deixam os solos sem possibilidade de suportar culturas, além das ervas bravias, e os terrenos que são pura e simplesmente abandonados.

A Desflorestação para colheita de madeira é uma significativa fonte de desflorestação no Sudeste Asiático e, até perto de 1990, na África Ocidental. Muitas das vezes, esta "colheita" danifica mais madeira do que extrai. Os extratores de madeira substituem, muitas vezes, as árvores abatidas por novas plantações, ou deixam a área para que se regenere naturalmente. Infelizmente, a erosão e degradação dos solos ocorre enquanto a área não recupera totalmente. O solo começa a sofrer erosões como consequência da perda do suporte fornecido pelas árvores. Caso o processo continue, a região em causa poderá eventualmente assemelhar-se a um deserto.

A "libertação" dos solos para agricultura instalada, em solos inférteis, resulta apenas em ganhos a curto prazo. Contudo, o abate bem planeado tem produzido lucros sustentáveis, como plantações da borracha e de óleo de palma, que mantêm uma estrutura semelhante à de uma floresta, ajudando à conservação do solo e da água, da qual é exemplo a plantação de árvores-da-borracha em Gana, que, embora preserve a integridade do solo, reduz inevitavelmente a biodiversidade local.

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Movimento Chipko Foi um movimento popular que se opôs à desflorestação ordenada pelo governo

indiano e que nasceu nos contrafortes dos Himalaias, no estado de Uttar Pradesh, nos princípios dos anos 70.

«Chipko» em hindu significa «abraçar» e o movimento recebeu esse nome porque as mulheres abraçavam-se às árvores para evitarem que fossem derrubadas. O movimento encarnou uma longa história de oposição dos aldeões contra o derrube das árvores para efeitos comerciais tanto na floresta virgem como na floresta comunal.

O movimento Chipko preocupara-se com a atribuição justa dos direitos de exploração da floresta, mas com o tempo, evoluiu para um movimento de carácter ecologista e ambiental.

Um dos slogans do movimento Chipko - « o que é que as florestas nos dão? Solos, água e ar puro» - tornaram-se conhecidas por toda a índia e foram adotados por muitas outras comunidades do subcontinente indiano na sua luta contra a desflorestação.

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Efeito de estufa

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Causas e consequências A atmosfera é composta por gases que têm sobre a Terra o mesmo efeito que o

vidro tem sobre uma estufa, pois evitam que o calor escape e mantêm a temperatura amena e constante. São os chamados gases com efeito de estufa. Estes gases contribuem para a temperatura manter a Terra quente. Parte da radiação solar vinda do espaço entra na atmosfera até chocar com a superfície da Terra, aquecendo-a. Ao aquecer, a Terra liberta calor na forma de raios infravermelhos de volta para o espaço. No entanto parte destes raios são absorvidos pelos gases com efeito de estufa e são refletidos de volta para a Terra.

O efeito de estufa pode levar a:

-Alteração nos níveis de precipitação-Avanço das zonas desérticas-Degelo dos glaciares que leva à subida do nível medio das águas do mar-Aumento do numero de doenças infecciosas-Escassez de água potável-Destruição de ecossistemas e consequente extinção de espécies- Aumento das tempestades tropicais (furacões)-Submersão de ilhas e zonas devido à subida das águas do mar-Mudanças na direção do vento-Diminuição da produção agrícola

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Gases responsáveis pelo efeito de estufa

Dióxido de carbono( CO2)- é originado pela combustão de combustíveis fósseis como o petróleo, gás natural, carvão, desflorestação.

Metano- é produzido em campos de arroz, pelo gado e pelas lixeiras.

Ácido Nítrico- é produzido pela combustão da madeira e de combustíveis fosseis, pela decomposição de fertilizantes químicos e por micróbios.

Ozono- é originado através da poluição dos solos provocada pelas fábricas, refinarias de petróleo e também por automóveis.

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Desertificação

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Causas e consequências O termo desertificação tem sido utilizado para a perda da capacidade produtiva dos ecossistemas causada pela

atividade humana. Devido às condições ambientais e a atividades económicas desenvolvidas numa região que podem ultrapassar a capacidade de suporte e de sustentabilidade. Há também erosão genética da fauna e flora, extinção de espécies e proliferação eventual de espécies exóticas.

É um processo em que o solo de determinados lugares começa a ficar cada vez mais estéril, ou seja a terra perde os seus nutrientes e a capacidade de fazer nascer qualquer tipo de vegetação, seja florestas naturais ou plantações feitas pelo ser humano.

Sem vegetação, as chuvas vão sendo mais raras, o solo vai ficando árido e sem vida, e a sobrevivência é muito difícil. Os moradores, agricultores e pecuaristas geralmente abandonam essas terras e vão procurar outro lugar para viver.

A desertificação leva a:

-Redução das áreas cultivadas-Diminuição da produtividade agropecuária das áreas afetadas;-Redução dos recursos hídricos-Aumento da poluição hídrica-Aumento das cheias-Aumento de areia nas áreas afetadas-Destruição da fauna e da flora-Migração das populações para os centros urbanos-Desagregação devido ao êxodo rural-Crescimento de pobreza-Aumento de doenças devido à falta de água potável e subnutrição-Perda do potencial agrícola-Perdas de receita económica

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Desertificação em Portugal Portugal é um dos países europeus com maior risco de desertificação. Esse risco é praticamente

nulo nas regiões acima do rio Tejo, mas abaixo do mesmo esse risco torna-se evidente.

As regiões do Alentejo e Algarve sofrem uma grande pressão hidrográfica devido à falta de pluviosidade, prática agrícola excessiva (Alentejo), e demasiadas infraestruturas turísticas (Algarve).

No Alentejo, para combater a falta de pluviosidade, foi construída a barragem do Alqueva, de modo a criar o maior lago artificial da Europa, o que permitiu a irrigação dos campos agrícolas envolventes, sem a necessidade de utilizar fontes de água primitivas, esperando-se assim reduzir a susceptibilidade dos solos nesta região.

Já no Algarve, devido aos campos de golfe e outras infraestruturas turísticas como as piscinas, o governo português implementou algumas políticas de modo a restringir o uso de água para estas atividades.

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Diminuição da biodiversidade

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Causas e consequências Biodiversidade é a diversidade da natureza viva. Pode ser definida como a variedade e a

variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Pode também ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos como ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes numa área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas amenos. A espécie humana depende da biodiversidade para a sua sobrevivência.

As causas da sua diminuição são:

-Destruição e diminuição dos habitats naturais-Existência de espécies exóticas e invasoras-Exploração excessiva de espécies de animais e vegetais-Caça e pesca-Tráfico de fauna e flora silvestres-Poluição do solo, água e atmosfera-Ampliação desordenada das fronteiras agropecuárias dentro de áreas nativas-Mudanças climáticas e aquecimento global

As suas consequências são:

-Diminuição da qualidade de vida-Suprimento de alimentos e manutenção da saúde-Vulnerabilidade a desastres naturais-Redução e restrição do uso de energia-Diminuição de oferta de água potável-Aumento de doenças e epidemias-Instabilidade social, política e económica

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Destruição da camada de ozono

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Causas e consequências A camada de ozono é um faz azulado que se situa na estratosfera do nosso planeta, tem importantes funções mas também

desvantagens. Impede a passagem de 5% das radiações ultravioletas que são prejudiciais ao ser humano. A camada de ozono é também uma espécie de estufa que controla o aquecimento global do planeta Terra, chama-se a este fenómeno efeito de estufa.

As principais causas da destruição da camada de ozono são:

-Os automóveis

-Utilização de produtos que contenham CFC’s (Clorofluorcarbonetos)

a refrigeração

-O ar condicionado

-Espumas e solventes

-Aerossóis

-Extintores

-Tetracloreto de carbono (utilizado em laboratórios) etc.

Apesar de a camada de ozono absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena porção atinge a superfície da terra. Essa pequena porção mata milhares de pessoas por ano devido ao cancro da pele. As radiações UV afectam também osistema imunológico, diminuindo a resistência humana a doenças como herpes e o próprio cancro, causando também problemas oftalmológicos, como cataratas eenfraquecimento da visão.

Os raios UV em excesso também vão afectar as plantas que necessitam deles para efectuar a fotossíntese e as espécies marinhas que se alimentam do plâncton e este absorve cerca de 50% das emissões de dióxido de carbono do planeta. E também vai diminuir a produção agrícola, reduzindo a oferta de alimentos.

O aquecimento global e o degelo são outras consequências do buraco na camada de ozono.

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Medidas tomadas para a diminuição do buraco na camada

de ozono Foram feitas revisões de políticas, atividades científicas e medidas técnicas com o objetivo de

combater, dentro dos possíveis, os resíduos dos poluentes atmosféricos que possam contribuir para a redução da poluição atmosférica.

O que podemos fazer?

-Sempre que possível utilizar transportes públicos ou andar de bicicleta

-Não utilizar produtos que contenham CFC’s, como os aerossóis, perfumes, frigoríficos, etc

-Utilizar sacos biodegradáveis quando for aos supermercados

-Plantar mais árvores, pois fazem com que o CO2 seja absorvido pelo ar

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Curiosidade

O dia 16 de Setembro é o Dia Internacional para Prevenção da Camada do Ozono, declarado pela Assembleia-geral das Nações Unidas, pois no mesmo dia do ano 1995 foi assinado o Protocolo de Montreal, sobre as substâncias que empobrecem a Camada de Ozono.No entanto, deveríamos pensar nessa camada tão importante todos os dias.

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Sobrexploração e poluição da água doce

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Causas e consequências O Homem com as suas experiências e com os seus comportamentos inconscientes, destrói as propriedades da

água. Desde sempre que o Homem se habituou a lançar na água os desperdícios sólidos e líquidos, resultantes das suas inúmeras atividades:

-Substâncias químicas e adubos utilizados na agricultura

-Esgotos domésticos (detergentes, óleos de cozinha, dejectos)

-Desperdícios industriais

-Detritos agrícolas

 Consequências da poluição das águas:

-A concentração de matéria orgânica nos rios proveniente dos esgotos provoca um aumento de decompositores que consomem o oxigénio dissolvido na água acabando por matar os respectivos animais aquáticos

-Os pesticidas e os herbicidas são  venenos, por isso, quando lançados na água, acabam por matar plantas e os animais aquáticos

- Do mesmo modo, a  poluição do mar provoca a destruição de ecossistemas marinhos e litorais, matando ovos, larvas, peixes e mamíferos

Como combater a poluição

 

-Colocação de filtros nas fábricas e nas indústrias

-Tratamento dos esgotos para evitar a contaminação de rios e mares

-Evitar deixar lixo ou material reciclável nos rios e mares

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Chuvas ácidas

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Causas e consequências As chuvas ácidas são caracterizadas pelo seu PH ácido, estas chuvas são produzidas quando o

enxofre e azoto encontrado no ar se combinam com o oxigénio formando assim o Dióxido de Enxofre e Dióxido de Azoto. Os quais vão-se espalhar pela atmosfera e fundido-se com as partículas de água que estão em suspensão, formando assim o Ácido Sulfúrico , Ácido Nítrico e também Ácido Clorídrico em pequenas quantidades, assim formando as chuvas ácidas.

As suas causas são: os gases lançados na atmosfera devido as emissões dos vulcões e alguns processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos, mas as maiores causas são formadas pela ação humana. Estes gases são as indústrias, as centrais termoeléctricas e os veículos de transporte.

As suas consequências são:

-Na saúde : problemas nos olhos, nariz , garganta, brônquios, pulmões e coração.-Na natureza: pode matar florestas , lagos, e por sua vez os seres que ali habitam-Na vida urbana : as chuvas podem destruir alguns monumentos , estátuas e edifícios antigos.

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Algumas sugestões para economizar energia

-Transporte colectivo: diminuindo-se o número de carros e a quantidade de poluentes.

-Utilização do metro: por ser eléctrico polui menos do que carros.  

-Utilizar fontes de energia menos poluentes: energia geotérmica, energia das marés, energia eólica, energia nuclear (embora cause preocupação para as pessoas, em relação à possíveis acidentes e para onde levar o lixo nuclear).  

-Purificação dos escapes dos veículos, utilizar gasolina sem chumbo e adaptar um conversor catalítico. 

-Utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.

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Portugal e o Ambiente Foram apresentados pelos INE de Portugal e de Espanha a publicação «A Península Ibérica em

Números» que compara os indicadores de ambos os países relativos a variadas áreas socioeconómicas.

Segundo os dados divulgados, Portugal tem mantido desde 2003 as mesmas emissões de dióxido de carbono, na ordem das seis toneladas por habitante, perto da média da UE.

Atualmente insere-se entre os países membros da União Europeia que menos emitem gases de efeito estufa, ao invés de Espanha que se encontra a meio da lista com 8 toneladas e meia.

Os portugueses apresentam-se também como menos produtores de lixo comparando com Espanha que produz entre 500 a 650kg, e Portugal que produz à volta de 250 a 500 kg de resíduos.

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Inquéritos

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Caracterização da Amostra

A amostra é constituída por 20 indivíduos, de entre os quais, 16 pertencem ao sexo feminino e os restantes 4 ao sexo masculino, com idades compreendidas entre os 13 e 73 anos.

Os individuos foram inquiridos no seu meio social, isto é, no seu quotidiano, sendo abordados na rua para responder ao questionário.

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De 1 a 10 classifique a qualidade dos espaços verdes em Almada

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De 1 a 10 classifique a quantidade de espaços verdes em Almada

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Conclusão

Os inquiridos demonstram agrado na qualidade dos espaços verdes mas é mais ou menos consensual que a existência destes é escassa.

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Com que frequência utiliza os espaços verdes?

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Conclusão Metade da amostra (10 inquiridos) diz utilizar os espaços verdes apenas 1 vez por semana,

enquanto que outros 35% (7 inquiridos) dizem utilizar quase todos os dias ou mesmo todos os dias.

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Acha que devia ser interdita a utilização de viaturas privadas nos

centros das cidades?

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Conclusão A resposta foi bastante dividida pelo que é impossivel retirar qualquer conclusão.

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Dá credibilidade aos estudos que apontam para efeitos muito

negativos no clima ?

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Conclusão

As respostas foram bastante consensuais, o que nos leva a acreditar que a maioria das pessoas acredita em tudo o que lê, não desconfiando sequer da fonte, ou se esta é credível ou não.

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Alguma vez se sentiu responsável por contribuir para a poluição?

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Conclusão

75% (15 inqueridos) da amostra afirma que a certa altura se sentiu culpada da poluição. Assim observamos uma falsa preocupação, visto que as pessoas têm noção do problema mas não fazem qualquer esforço para o mudar.

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Como se desloca diariamente?

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Conclusão

Podemos observar que a maioria das pessoas se desloca de transportes. Existe uma certa contradição em relação à pergunta anterior, visto que, as pessoas inquiridas afirmaram contribuir para a poluição mas ao mesmo tempo a maioria também afirma deslocar-se de transportes públicos.

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Conclusão Final Com este trabalho pudemos fazer observações que nos ensinaram a olhar

aquilo que se passa à nossa volta com uma visão diferente.

Com base na discussão de ideias, e pesquisa de dados de modo a completar o trabalho, percebemos que todos nós podemos fazer um pouco para ajudar a “saúde” do planeta Terra. No entanto, na zona onde nos encontramos, ainda é possível ver pessoas que vivem sem dar importância a esse pequeno grande pormenor.

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Bibliografia

Recurso ao link:http://www.problemas-ambientais.pt.vu/ Recurso a Inquéritos na região de Almada.

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Fim!