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FOTOGRAFIA AMBIENTAL E CIENTÍFICA Professor: Fernando Pires Aluno: João Carlos Pigozzi Saba Semestre: 2013/2

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Universidade Luterana do Brasil Curso Superior de Tecnologia em Fotografia Fotografia Ambiental e Científica Prof.: Fernando Pires Aluno: João Carlos Pigozzi Saba Semestre: 2013/2

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FOTOGRAFIA AMBIENTAL E CIENTÍFICA Professor: Fernando Pires Aluno: João Carlos Pigozzi Saba Semestre: 2013/2

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LIBÉLULA

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Libélula (também conhecida como tira-olhos ou libelinha, em Portugal, e como lavadeira no Brasil) é um inseto alado pertencente à subordem Anisoptera. Como características distintivas contam-se o corpo fusiforme, com o abdómen muito alongado, olhos compostos e dois pares de asas semitransparentes. As libelinhas são predadoras e alimentam-se de outros insetos, nomeadamente mosquitos e moscas. Este grupo tem distribuição mundial e tem preferência por habitats nas imediações de corpos de água estagnada (poças ou lagos temporários), zonas pantanosas ou perto de ribeiros e riachos. As larvas de libélula (chamadas naiades) são aquáticas, carnívoras e extremamente agressivas, podendo alimentar-se não só de insetos mas também de girinos e peixes juvenis. As libélulas não têm a capacidade de picar, visto que as suas mandíbulas estão adaptadas à mastigação. Dentro do seu ecossistema, são bastante úteis no controle das populações de mosquitos e das suas outras presas, prestando assim um serviço importante ao Homem.

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As libélulas adultas caçam à base do seu sentido de visão extremamente apurado. Os seus olhos são compostos por milhares de facetas (até 30.000) e conferem-lhes um campo visual de 360 graus. As libélulas medem entre 2 e 19 cm de envergadura e as espécies mais rápidas podem voar a cerca de 85 km/h. Uma de suas características é que, mesmo possuindo seis pernas, praticamente não consegue andar com elas. O grupo surgiu no Paleozoico, sendo bastante abundantes no período Carbônico, e conserva até aos dias de hoje as mesmas características gerais. As maiores libélulas de sempre pertencem ao gênero Meganeura, floresceu no Pérmico, e podiam atingir envergadura de 70 a 75 cm. Seu tempo de vida pode chegar a 5 anos. No Brasil existem cerca de 1.200 espécies de um total 5.000 existentes no mundo. Predadora de insetos, inclusive o Aedes aegypti e até pequenos peixes. Em um único dia pode consumir outros insetos voadores até 14% do seu próprio peso, cerca de 600 deles num único período de 24 horas. No Brasil é conhecida também pelos nomes: papa-fumo, helicóptero, cavalinho-de-judeu, cavalinho-do-diabo, corta-água, donzelinha, jacina, jacinta, lava-cu, odonata, macaquinho-de-bambá, pito, ziguezague ou cabra-cega.

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Curiosidades sobre libélulas 1. É conhecida por vários nomes populares, como cavalinho-de-judeu, cavalinho-do-diabo, donzelinha, jacina, jacinta, lava-bunda, lavadeira, odonata, macaquinho-de-bambá, pito, ziguezigue, canzil, entre muitos outros. Seu nome, no entanto, vem do latim libellulus, diminutivo da palavra liber, que significa "livro", por causa das semelhanças de suas asas com um livro aberto. 2. Os ovos são colocados na água, onde a libélula vive um longo ciclo de 17 metamorfoses. Em algumas espécies, esse ciclo pode durar até cinco anos até que, finalmente, ela voe. A última metamorfose de uma libélula leva de 30 a 40 minutos. Ela rompe seu exoesqueleto pelo dorso e libera a cabeça e o abdome. As asas demoram de duas a três horas para ficarem sólidas e secas. 3. Exigentes, não habitam águas com alteração química ou sinal de poluição. Por isso, são consideradas ótimos bioindicadores. 4. Seus olhos têm até 30 mil facetas, que permitem uma visão de 360º do ambiente. 5. Medem de 2 a 19 centímetros. As espécies mais rápidas podem voar a até 80 quilômetros por hora, o que faz da libélula o mais veloz dos insetos.

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Curiosidades sobre libélulas 6. No mundo, existem cerca de 5 mil espécies de libélulas. 7. Alimentam-se de outros insetos voadores e podem, em um só dia, comer o equivalente a 14% do seu peso. 8. Batem suas asas 50 vezes por segundo, e voam de 5 a 6 horas todos os dias. 9. Fora da água, as libélulas têm somente dois meses de vida. Isso corresponde, para algumas espécies, a somente 10% de seu tempo total. Por isso, elas têm muita pressa para se acasalar. 10. Quando procriam, as libélulas formam um coração. O macho precisa abastecer seu pênis, localizado no segundo segmento de seu abdome, com espermatozóides, que são produzidos no nono. Preparado, ele segura a cabeça da fêmea com uma espécie de pinça e ela contorce seu corpo para que seu órgão genital, localizado no segundo segmento de seu corpo, se encontre com o pênis. O resultado desse contorcionismo todo é um coração.

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Uma libélula vive até quatro anos, porém o tempo de vida adulto é muito curto. Existem três fases do ciclo de vida libélula, o ovo, a ninfa e o adulto. A maior parte do ciclo de vida de uma libélula é vivida no estágio de ninfa e raramente podemos acompanhá-lo, a menos que você esteja nadando debaixo d’água em um lago ou lagoa, com os olhos abertos, é claro! O macho e a fêmea de libélula copulam enquanto estão voando. Uma vez fecundada a fêmea deposita seus ovos em uma planta na água, caso não exista uma planta por ali, ela simplesmente deixa os ovos caírem na água. Tenho certeza que a maioria das pessoas já viram uma libélula encostando a “bundinha” na água. Pois, neste momento ela está depositando seus ovos. Quando os ovos eclodem libélula, o ciclo de vida da larva começa como uma ninfa (uma libélula adolescente, feia). A ninfa se parece com uma pequena criatura alienígena (veja a foto). Elas não tem asas e vivem na água durante muito tempo passando por vários estágios de desenvolimento. Este estágio de vida pode durar quatro anos ou até mais para ser concluída. Até lá, as ninfas devoram tudo que é animalzinho que verem pela frente: larvas de peixe, girinos, larvas de mosquitos e por aí vai...

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Assim que a ninfa está totalmente desenvolvida, chega o momento de sair da água para a metamorfose. Para isto, ela rasteja e escala o caule de uma planta ali perto da água. A ninfa adere seu exoesqueleto no caule por onde fica até que o adulto resolva emergir. Neste tempo ela se mantém muito quieta, não come e não se mexe. O jovem resolve deixar aquele corpo de alienígena, ele “quebra” a casquinha e vai deixando o corpo antigo para trás. É um momento fabuloso. A pele que a ninfa deixa para trás é chamado de exúvia e não é muito difícil encontrar essa casquinha ainda preso ao caule, perto de um local de água doce. Quando a libélula deixa a exúvia, ela ainda se mantem ali esperando que o contato com o ambiente se ocupe em secar suas asas. Logo que estão prontas, ela já sai a procura de alimento e de um companheiro. Uma vez que a libélula encontra um companheiro o ciclo recomeça. Os adultos de vivem somente cerca de dois meses. As libélulas são chamadas também de dragonfly, que quer dizer mosca-dragão.

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Classificação Científica: Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Odonata Subordem: Anisoptera Familias: Aeshnidae, Austropetalidae, Cordulegastridae, Corduliade, Gomphidae, Libellulidae, Neopetalidae, Petaluridade.

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BIBLIOGRAFIA http://pt.wikipedia.org/wiki/Libelinha http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/1997/1/libelula.html http://diariodebiologia.com/2010/04/o-ciclo-de-vida-impressionante-da-libelula/ Fotografia: João Carlos Pigozzi Saba Locação: Reserva Ecológica Família Lima – Dois Irmãos – RS

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FOTOGRAFIA AMBIENTAL E CIENTÍFICA Professor: Fernando Pires Aluno: João Carlos Pigozzi Saba Semestre: 2013/2