alvenaria - técnica e arte

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Pesquisa feita sobre a história e a técnica da alvenaria, no tercerio semestre de Arquitetura e Urbanismo no Mackenzie. Uma tentativa de ligar a técnica construtiva com a arte, mostrando a beleza deste método construtivo.

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“ ‘Vinde! Façamos tijolos e cozamo-los ao fogo!’

O tijolo lhes serviu de pedra e o betume de argamassa’’.

Gênesis 11: 4

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Metrô de Moscou

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AL VENAR

do árabe:

A PEDRA

ALVENARIA

OBRA COM PEDRA

-Trabalho construtivo com módulos

sobrepostos um a um.

- Edificação com blocos ou tijolo unidos por argamassa

ou encaixe.

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A Grande Muralha, China

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•   

COMO TUDO COMEÇOU

Entre  os  sistemas  construtivos  a  alvenaria,  certamente  é  dos mais  antigos.  Podemos  classificar  que,  junto  com  o  uso  da madeira e outros elementos vegetais, nenhum outro método é tão  longevo  e  ligado  aos  primórdios  da  civilização  humana. Recorrendo  ao  uso  da  terra,  que  facilmente  manipulada  se presta  a  formação  de  blocos  ou  mesmo  de  aglomerado  no sistema  de  taipa,  a  alvenaria  constitui  solução  econômica  e rápida na Arquitetura vernacular. 

Pensando  nas  antigas  civilizações  o  que  nos  vem  à  mente  das cidades  antigas  são  as  casas  baixas,  com  lajes  no  teto  onde  se podia  colocar  os  grãos  colhidos  para  secar  e  também  se armazenar. Das casas  rústicas no oriente médio antigo  (Nínive, Tiro, Ur, Babilônia, Sidon, Egito etc) até as nossas casas de pau-a-pique  no  nordeste,  a  alvenaria  acompanha  grande  parte  da história humana na Terra. 

Grande História Universal, da editora Fólio, de 2006, aponta o  neolítico  como o período em que,  ao  surgir  a  agricultura,  os agrupamentos humanos iniciaram projetos arquitetônicos   com uso  do  barro,  muitas  vezes  associado  à  madeira,  que  cumpria função  estrutural.  Segue,  mais  à  frente,  trechos  desta  obra, destacados em itálico. 

Parede do antigo muro de Babilônia. A cidade foi centro da dominação mundial e  local de várias obras grandiosas, todas feitas em alvenaria. Foi conquistada em 537 AEC e pouco resta hoje de seu antigo esplendor. Sua torre de Babel, seus jardins suspensos e seu muro que era ladeado pelo rio Eufrates, que a envolvia por todos os lados, foram o ponto alto no uso da alvenaria até então.

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Ruínas do muro de Babilônia. Note sua largura. Sabemos que em alguns trechos ele chegava a ter 100 metros de espessura, sendo que havia uma rua por cima dele, na qual circulavam carroças e animais. Em muitos pontos havia casas e pessoas morando dentro dele. A altura subia a 30 metros em certos pontos.  Já se usava aqui o adobe queimado, o que conferia mais resistência ao tijolo.

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PRIMÓRDIOS DA ARQUITETURA HUMANAGrande História Universal, editora Fólio, de 2006

Já no início da colonização neolítica os cidadãos da Tessália eram sedentários. Isso favoreceu o desenvolvimento das técnicas de edificação e o uso do tijolo de barro. (...) Remonta à fase avançada do Neolítico a introdução do mégaron, modelo arquitetônico típico dos palácios micênicos, constituído por um grande espaço regular que se abria para um pátio através de um pórtico. Com a introdução da cultura de Dimini (Grécia) e a difusão da prática da guerra surgiram as fortificações, primeiramente simples paliçadas e mais tarde verdadeiros muros.

Na zona do Mediterrâneo ocidental, os edifícios habitáveis e os povoados apareceram com os primeiros artesãos dos metais e refletiam, ainda que irregularmente, as plantas da cultura da Tessália. Na Europa temperada, a forma e os sistemas de construção das casas variam segundo as culturas dos povos que povoaram a área. A madeira é o material mais usado, pelo menos na estrutura, dada a grande abundância de florestas; mais a norte prevaleciam a terra, a pedra e os ossos de baleia. Os camponeses danubianos, que introduziram a agricultura na Europa central, habitavam em grandes edifícios alongados circundados por buracos (covas de onde se extraíam os materiais para rebocar as paredes). Estas, em certos casos, eram feitas de traves de madeira introduzidas em buracos escavados no solo; o interior do edifício dividia-se em duas partes: habitação e armazém.

Durante o regime de Saddam Hussein vários pontos antigos de Babilônia foram reconstruídos, como se pode ver aqui o palácio de Nabucodonosor. Não sabemos em que base se recolheram informações no projeto de reconstrução, mais é evidente o papel da alvenaria em todo o palácio.

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Partes do muro original de Babilônia. Partes do muro original de Babilônia. Note os relevos que o adornam.Note os relevos que o adornam.

Saddam Hussein reconstruiu diversos prédios da Saddam Hussein reconstruiu diversos prédios da antiga Babilônia. No alto, as duas imagens mostram antiga Babilônia. No alto, as duas imagens mostram o palácio de Nabucodonosor. Abaixo a restauração o palácio de Nabucodonosor. Abaixo a restauração de um antigo coliseu.de um antigo coliseu.

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Reconstrução do Portão de Istar, antiga deusa babilônica. À direita a sala do trono de Nabucodonosor, onde se nota o uso de arcos que se sobressaem em relevo. O fino acabamento em pastilhas cerâmicas coloridas e o belo cálculo construtivo nos arcos comprovam a excelência da

Arquitetura antiga. O portão de Istar original foi roubado pelos ingleses e está em Londres, no Museu Britânico.

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Igreja ortodoxa em São Petesburgo, Rússia

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DATAÇÃO – O GRANDE DESAFIO

A  imagem  mais  antiga  de  aplicação  da  alvenaria  mostra  o aglomerado  de  Dimini,uma  pequena  aldeia  sobre  uma  pequena elevação, em Tessália, Grécia. Uma planta baixa do complexo de templos de Tarxein, em Malta é datado como de 2.000 A.E.C.

A idéia aceita é que as cavernas e as cabanas frágeis, cobertas de folhas vegetais,  foram a primeira  construções humanas, vindo a seguir  o  uso  da  alvenaria  quando  as  tribos  se  assentam  para cuidar da produção agrícola. Pensa-se que inicialmente o uso do barro teria sido usado largamente como revestimento de buracos grandes que serviram de abrigo, depois seguido do uso de blocos de adobe. 

A Grande História Universal comenta  como segue:

Numerosas são as aldeias neolíticas postas a descoberto pelas escavações arqueológicas em toda a área do Oriente Próximo. Os dados obtidos permitem-nos reconstruir a evolução da tipologia dos aglomerados ao longo de um espaço que vai desde 8.500 AEC, no Iraque setentrional, até cerca de 5.000 AEC, na Anatólia. Os primeiros aglomerados estáveis, que surgem contemporaneamente à difusão da agricultura irrigada, são caracterizados por um modelo arquitetônico de planta circular; trata-se de cabanas de lama e canas, compostas de uma única sala e por vezes, circundadas por um muro de blocos de argila. A esta primeira forma, por volta de 6.500 AEC, sucedem-se habitações de planta retangular dotadas de maior número de quartos, como se pode observar no mais importante aglomerado desta fase Qal’at Jarmo, no Iraque setentrional. Também neste caso o material de construção usado com maior frequência é a lama, modelada em blocos

e recoberta por canas entrelaçadas Ruínas de um banheiro encontrado na Síria e datado de c. 2200 AEC.

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A torre de Babel era um zigurate: uma construção com base retangular que se A torre de Babel era um zigurate: uma construção com base retangular que se erguia com pavimentos cada vez menor. Esta construção se repete com erguia com pavimentos cada vez menor. Esta construção se repete com poucas variações em vários lugares do mundopoucas variações em vários lugares do mundo

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RELIGIÃO E MORADIA – A ALVENARIA PRESENTE E EVOLUINDO

O aglomerado neolítico mais importante pela extensão e pela articulação organizativa é Jericó, às margens do Mar Morto, segundo Grande História Universal

Nossa pesquisa mostrou que a antiguidade da alvenaria e sua larga aplicação até nossos dias falam de sua praticidade, envolvendo grandes vantagens no conforto ambiental, pelo controle natural da temperatura interna devido ao efeito insulante do barro.

O grupo entende ser importante destacar o aspecto estético que foi levado grandes alturas pela civilização árabe, que soube construir arcos belíssimos feitos sob criterioso cálculo matemático, assim como suas cúpulas, colunas e ornamentos externos e internos.

A Europa pré-medieval fez uso elementar da alvenaria, só chegando ao requinte nas construções góticas, que são de espantosa complexidade arquitetônica, ainda que releguem o uso da luz e do conforto interno a plano desprezível.

Na busca de datar o início da alvenaria, descobrimos ser este um desafio maior que o esperado. História do Mundo Ocidental, dos professores A. Pedro, L.S. Lima e Y. Carvalho, encontramos que 3.200 AEC teria sido o início das civilizações sedentárias na Mesopotâmia. Assim, é razoável crer que esta data valha como o princípio da alvenaria construtiva.

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TEMPLO MAIA E PIRÂMIDES EGÍPCIAS

Os elementos mais frequentes na alvenaria em toda sua história: base mais larga que o topo e formas geométricas simples. A religião sempre exigiu empenho dos arquitetos para criar projetos de grande visibilidade e durabilidade. A repetição do modelo piramidal quadrado sugere ter havido um fonte comum a essas civilizações, pois as variações são pequenas. Normalmente haviam as escadas laterais, mas as pirâmides não as exibiam, pois visavam ser invioláveis.

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Atenas, Grécia

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Ruínas do templo de PalenqueRuínas do templo de PalenqueMéxicoMéxico

Chitzen-ItzaChitzen-ItzaMéxicoMéxico

Templo Azteca MéxicoTemplo Azteca México Templo Maia, América CentralTemplo Maia, América Central

O zigurate é uma construção de alvenaria em forma piramidal. A base sempre mais larga que o topo é um princípio O zigurate é uma construção de alvenaria em forma piramidal. A base sempre mais larga que o topo é um princípio estrutural comum que garante a estabilidade do edifício. Os quatro lados com medidas iguais também é usual nestes estrutural comum que garante a estabilidade do edifício. Os quatro lados com medidas iguais também é usual nestes

prédios de uso religioso e próprio para oferendas e a busca de comunicação com o alto.prédios de uso religioso e próprio para oferendas e a busca de comunicação com o alto.

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Tecotihualcan, MéxicoTecotihualcan, México Cusco, PerúCusco, Perú

As impressionantes pirâmides astescas são frequentes na América Central, tendo As impressionantes pirâmides astescas são frequentes na América Central, tendo sido produzidas também pelos Maias. Acima o famoso muro de Cuzco, que sem sido produzidas também pelos Maias. Acima o famoso muro de Cuzco, que sem possuir argamassa, permanece sólido ate hoje apoiada na qualidade de seu possuir argamassa, permanece sólido ate hoje apoiada na qualidade de seu recorte e encaixe.  recorte e encaixe.  

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DA LAMA AO ADOBE, DEPOIS A QUEIMA DO ADOBE 

Ao  passo  que  as  transações  comerciais  no  crescente  fértil evoluíam,  as  cidades  se  fortalecem  e  desenvolvem-se várias habilidades construtivas. Tem sido comum nesta região,  que  envolve  desde  o  Egito  até  as  cidades mesopotâmicas,  passando  pela  palestina,  o  antigo Israel,  Síria  e  Líbano,  as  casas  feitas  com  blocos  de barro,  com  largas  paredes  e  pequenas  aberturas servindo para ventilação. 

Quando  se  aprendeu  que  a  queima  do  adobe  aumenta grandemente sua resistência e vida útil, as construções se tornaram mais  longevas.   No domínio árabe podia-se  encontrar  largas  paredes,  pois  isso  diminuía  o aquecimento  interno  durantes  as  tardes  muito quentes  e,  ao  mesmo  tempo,  reduziam  a  perda  de calor  quando  anoitecia,  retendo  nos  cômodos  uma temperatura agrádavel e com baixa amplitude térmica.

Outra  prática  comum  era  construir-se  um  pátio  interno, muitas  vezes  com  bela  vegetação,  produzindo  assim uma  área  mais  amena  para  socialização  e  repouso.     Desta  forma  as  casas  simples,  normalmente retangulares, com janelas pequenas e portas bastante seguras,  apresentavam  um  cenário  surpreendente  e hospitaleiro aos que eram recebido ali. 

Construir no sub-solo era outra maneira de se lutar contra o calor.  Porões  eram  frequentes  nas  boas  construções, como também torres de ventilação, que tinham no seu alto aberturas que permitiam uma circulação do vento mais intensa, tornando mais agradável viver ali. 

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A GEOMETRIA, O APEGO PELA CASA E O CÁLCULOFATORES DETERMINANTES PARA A QUALIDADE E BELEZA 

DA ARQUITETURA ÁRABE

Se para um inglês sua casa é seu castelo, para um árabe sua casa é hotel.  Este  dizer  comumente  repetido  se  dá  em  vista  da grande atividade social e intenso uso da casa por um grande número  de  pessoas,  entre  os  povos  árabes.  Seja  pela poligamia,  que  exige  áreas  distintas    e  confortáveis  para cada  esposa  e  seu  sub-núcleo  familiar,  seja  pela hospitalidade  própria  dos  povos  árabes  ou  pela  intensa atividade  comercial  e  política,  o  fato  é  que  a  casa  árabe  é uma  praça  a  receber  diversas  pessoas  a  qualquer  hora  do dia ou da noite. 

Talvez  por  isso  a  Arquitetura  árabe  se  desenvolveu  com  mais requintes e cuidados, tornando na comparação com outros povos, evidente o avanço de suas técnicas de construção e acabamento.  O  fato  de  não  se  permitirem  o  uso  da  figura humana em seus adornos e painéis,  incentivou os árabes a criarem  infinitos  arabescos  graciosos,  que  até  hoje  podem ser  admirados  mundialmente.  O  domínio  da  matemática   permitiu  a  construção  de  elegantes  arcos  e  delicadas colunas  sustentando  capitéis  e  abóbadas  de  suprema beleza.  

Sua  alvenaria  destacou-se  na  história  por    sair  da  simples construção  quadrada  e  elementar,    para  elaboradas edificações  que  conjugam  o  conforto  térmico,  boa ventilação e solidez. Ao lado temos um exemplo que revela tudo isso. Basta que se imagine a simplicidade e rudeza de um castelo medieval europeu para se  reconhecer a grande contribuição  árabe  no  uso  da  alvenaria  em  seu  mais requintado padrão.  

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Duomode, Florença

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A BÍBLIA E A ALVENARIA

O registro bíblico fala muito da Arquitetura antiga. O livro de Ezequiel menciona a cana de medir, objeto que tinha uso semelhante ao metro usado até hoje em nosso dia-a-dia. Havia também um cordão de medir, que tinha a mesma função, porém sendo de transporte mais cômodo.

O prumo, o corte nas pedras como bloco construtivo e a pedra angular também são mencionados nos escritos hebraicos (Velho Testamento).

Há detalhes interessantes sobre a construção do templo de Salomão e de como a madeira foi usada junto com a alvenaria. Mesmo as casas também surgem com alguns detalhes, como em Ageu, que menciona painéis usado em fachadas nas melhores residencias. Também é comum a referência à uma laje que servia para depósito de grãos e outros serviços.

Aquedutos, construções de muralhas, produção do adobe com palha e muito mais surge no relato histórico sagrado.

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San Francesco, Umbria

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IGREJA N.SRA. MUNIQUE- 1590

As colunas formadas por tijolos dobrados revelam uma solução estrutural que não só aumenta a segurança como também permite paredes mais longas e mais altas.

Os arcos das varandas compõem um jogo volumétrico alternado visto que os arcos superiores se intercalam em relação às colunas dos arcos inferiores, conferindo maior estabilidade aos elementos.

Note os grandes arcos como pórticos, sem função prática, uma vez que os portões são bem menores. Esses grandes arcos evidenciam uma preocupação estética determinada a produzir novos padrões de beleza com velha e boa alvenaria. O mesmo se pode dizer da franja que surge no alto de cada pavimento, que acrescenta alguma leveza à pesada construção alemã que tenta ser agradável, sem contudo , abrir mão de sua imponência.

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ALVENARIA – A EVOLUÇÃO NA BUSCA DO CONFORTO E DURABILIDADEAo passo que as transações comerciais no crescente fértil evoluíam, as cidades se fortalecem e desenvolvem-se várias habilidades construtivas. Tem sido comum nesta região, que envolve desde o Egito até as cidades mesopotâmicas, passando pela palestina, o antigo Israel, Síria e Líbano, as casas feitas com blocos de barro, com largas paredes e pequenas aberturas servindo para ventilação. Quando se aprendeu que a queima do adobe aumenta grandemente sua resistência e vida útil, as construções se tornaram mais longevas.  No domínio árabe podia-se encontrar largas paredes, pois  isso diminuía o aquecimento  interno durantes as  tardes muito quentes e, ao mesmo tempo,  reduziam a perda de calor quando anoitecia, retendo nos cômodos uma temperatura agradável e com baixa amplitude térmica. Outra prática comum era construir-se um pátio interno, muitas vezes  com bela vegetação, produzindo assim uma área mais  amena para  socialização e  repouso.     Desta  forma as  casas  simples, normalmente retangulares, com janelas pequenas e portas bastante seguras, apresentavam um cenário surpreendente e hospitaleiro aos que eram recebido ali. Construir  no  sub-solo  era  outra  maneira  de  se  lutar  contra  o  calor.  Porões  eram  frequentes  nas  boas  construções,  como  também  torres  de ventilação, que tinham no seu alto aberturas que permitiam uma circulação do vento mais intensa, tornando mais agradável viver ali.  Pode se ver o contraste da bela construção árabe com a rude construção medieval, como surge abaixo.

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Monteleone – Rocca Doria

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Chiesa del Gesu Nuovo Minarete,Tijuana

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1163 - 12501163 - 1250

Notre Dame, França

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Escorial, Espanha

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A sóbria imponência dos colleges americanos e ingleses está presente aqui nos clássicos prédios do Mackenzie .

Os ninhos de pombo, estas reentrâncias que seguem pela horizontal compondo uma cinta no prédio, tentam reduzir um pouco a obviedade do grande bloco vermelho, assim como também as colunas aparentes que surgem ou em duplas ou singulares, fazem parte do visual clássico, vindo da arquitetura romana e grega, aprendido também da renascença italiana, com seu relevo a dar ritmo na fachada simples.

Da alvenaria salta aos olhos a onipresença do vermelho, como a transmitir retidão, honestidade, simplicidade, virilidade e segurança.

Mesmo a esquadria moderna e o vidro fechando todas as janelas não conseguem diminuir a força da robusta alvenaria, que aqui, se apresenta sem pudores, como a forma de excelência e robustez.

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A montanha, o mar, o céu.

A alvenaria milenar se apresenta na sua forma elementar,

e frequentemente encantadora, ou como se vê nas escarpas:

arrebatadora! .

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Litoral grego

Seja no austero mosteiro construído à beira de um penhasco, seja na agradável composição áurea das aldeias Seja no austero mosteiro construído à beira de um penhasco, seja na agradável composição áurea das aldeias gregas no Mediterrâneo ou no belo hotel de inspiração mourisca, em todos os lados se vê a inconteste verdade: gregas no Mediterrâneo ou no belo hotel de inspiração mourisca, em todos os lados se vê a inconteste verdade: 

a memória arquitetônica do mundo é a memória da alvenaria.a memória arquitetônica do mundo é a memória da alvenaria.

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Casa de Pablo Neruda,Valparaíso, Chile

Page 39: Alvenaria - Técnica e Arte

Versalhes, França

Page 40: Alvenaria - Técnica e Arte

Versalhes, França

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PANTEON

Qualquer visitante do território italiano logo percebe o grande legado greco nos diversos monumentos históricos que se encontram ali. O Panteon foi construído como um templo romano usando diversos elementos construtivos do classicismo grego.

A construção da cúpula utilizou uma argamassa feita à base de cinzas vulcânicas. Tal processo mostrou-se resistente ao tempo e permitiu o resultado belíssimo da abóbada sustentada sobre si mesmo.

Assim se confirma que apesar de parecer tradicional e elementar, a alvenaria sempre procura novos materiais para alcançar soluções construtivas inovadoras.

Além do uso desta argamassa que foi, de certo modo, o antepassado do cimento moderno, notamos que todo o desenho obedece a um bem calculado estudo matemático para se manter a proporcionalidade visual e segurança estrutural.O buraco no alto proporciona um jogo de luz sempre mutante, com o sol penetrando no interior do prédio.

Curiosamente vemos esta mesma solução em vários prédios religiosos de inspiração pós-modernistas. Conhecendo as obras clássicas da Arquitetura podemos ver a fonte de onde beberam.

A foto que vemos aqui e a anteriro foi feita por Ian Scabia in loco.

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PINACOTECAPINACOTECA

1897 a 1900A alvenaria nua que fez moda.

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1897 a 1900

Diferente do nosso college, a alvenaria da Pinacoteca não apresenta o acabamento esmerado, nem os tilolos lapidados e assentados com precisão. Sua alvenaria em carne viva traz uma indiferença e agride quem a vê. Ela parece dizer – Dane-se. Eu sou assim.Só quando sabemos que não foi uma intenção projetual, mas uma mera falta de tempo e de verba que causou esse carne exposta é que conseguimos relaxar e entender que alvenaria bem trabalhada também é um tipo de humor. Ainda que rude. Mas dificilmente conseguiríamos um efeito tão curioso no contraste das delicadas estátuas como esse que as paredes mal acabadas da Pinacoteca proporcionam. Talvez nenhum outro museu do mundo tenha se aproximado disso.

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A ESTRUTURA

Prontas para receber a alvenaria, as colunas, vigas e lajes já são evidentes nos andares, exceto o último, de onde ainda não se retirou as formas de concretagem.

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DefiniçãoDefinição:AlvenariaAlvenaria é a é a construção de construção de

estruturas e de paredes estruturas e de paredes utilizando unidades utilizando unidades

unidas entre si por uma unidas entre si por uma massa aglutinante. massa aglutinante.

ELEMENTOS BÁSICOS

O tijolo de barro queimado

O assentamento com linhas alternadas, para travamento da parede

A argamassa aglutinante, unindo os tijolos

O reboco primário

O reboco fino, na superfície final

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TAIPA DE PILÃOO barro artesanal em sua apresentação mais nobre 

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Fonte: www.arq.ufsc.br/

Torchis – Entramado trançado

Terra projetada

Formas para o bloco

Pilões para condensar o barro

Escola de Artes Plásticas de Oaxaca, México Escola de Artes Plásticas de Oaxaca, México – – feito em taipa de pilão. Projeto do Arquiteto Murício Rochafeito em taipa de pilão. Projeto do Arquiteto Murício Rocha

Palecete do Visconde da Palmeira – A maior parede de taipa de pilão do Brasil

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Taipa de mão

A solução rápida, fácil e sem financiamento de 30 anos! 

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ALVENARIA DE ALVENARIA DE PEDRAPEDRA

O Muro

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Pedras angulosas dispostas irregularmente com uma face aparelhada

PerpianhoPedras com aparelho parcial dispostas em camadas.

Pedras roladas não aparelhadas.

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Page 55: Alvenaria - Técnica e Arte

EXECUÇÃO

Page 56: Alvenaria - Técnica e Arte

Princípio básico

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ASSENTAMENTO ALTERNADO PRODUZ MAIS DO QUE APENAS  SOLIDEZ 

O método simples de justapor os blocos construtivos é um dos princípios milenares da alvenaria. Mas como vemos na construção de alguns muros de grande beleza, mesmo na ordenação dos blocos ou

tijolos, existe uma arte, como se vê no exemplo da direita, onde um discreto relevo na face dos blocos produz um efeito muito interessantes. Mais adiante apresentamos os diversos modos em que se pode

assentar pedras e blocos na alvenaria

Page 59: Alvenaria - Técnica e Arte

O lado esquerdo da imagem mostra com uma parede pode receber um revestimento de rápida instalação e sem fixação estrutural. No lado direito aprende-se como fazer a fixação deste painel.

A parede dupla recebe no seu interior armação de ferro que lhe confere ainda maior resistência. É usada em locais de forte incidência de ventos fortes ou sujeita à abalos sísmicos. Tal alvenaria gauteada também é chamada de alvernaria armada ou cintada.

A alvenaria gauteada consiste na colocação de recheio aglutinante entre duas paredes de alvenaria.

A alvenaria sólida procura aumentar a resistência da parede usando dois modos. Por se inverter ocasionalmente o bloco ou o tijolo, obtém-se o dobro da espessura e tendo todas sua áreas intermediárias preenchidas com argamassa. As subparedes se apoiam em perpianos de alvenaria ou barras metálicas.

Parede composta – junção de duas paredes com espessuras diferentes.Tirantes – elementos de metal que reforçam a união das paredes. Tirante ajustável – permite a junção das paredes com altura diferente nas juntas horizontais. Nesta imagem trata-se da ferragem na parte mais alta do desenho.

Fiada, ou linha de assentamento

Page 60: Alvenaria - Técnica e Arte

Aparelho de pedregulho regular – pedras aparelhadas quadradas, alinhadas a cada 3ª. ou 4ª. Fileira.

Pedregulho irregular – leitos e fiadas descontínuos com alguma nivelação.

Intervalo irregular de cantaria – fiadas descontínuas

Intervalo irregular – as alturas das fiadas podem se dividir em duas ou mais, em intervalos esparsos.

Parede ciclópica - acomodação de pedras grandes, sem aparelhamento, com encaixe natural sem argamassa.

Aparelho de cantaria regular – cada fileira posui pedras de altura regular, mas a altura das fileira varia.

Aparelho de pedregulho irregular- as pedras estão aparelhadas e quadradas, alinhadas acada 3ª. ou 4ª. Pedra.

Aparelho de pedras poligonais

Aparelho de pedregulho regular

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Empena é o nome que se dá a parte da frente de um telhado, sendo esta parte feita de alvenaria. Aqui vemos uma empena escalonada, e os degraus dessa empena chamamos redente

Frontão – nome que se dá à empena que oculta o declive natural do telhado. Normalmente possui desenho sinuoso para se obter um efeito estético apurado.

Pingadouro – nome da cornija ou moldura Saliente cuja função é desviar do prédio águas de chuva.

Balanço – é o resultado do assentamento que gradualmente avança além do limite da parede . Pode se ver nos prédios antigos do Mackenzie este arranjo simples porém de belo resultado.

Aparelho alternado – pedras angulares assentadas

alternadamente na vertical e na horizontal

Graute – massa colante bem fluida que é jogada

entre as paredes.

Cunha de expansão – peça colocada em aberturas numa pedra ou peça de concreto

a ser transportada. Ela se expande após entra na peça.

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Junta oblíqua

Junta cheia

Junta cortada

Junta côncava

Junta em V

Efeitos obtidos com a colher de pedreiro

Efeitos obtidos com outro instrumento, e não com a colher de pedreiro

Junta talhada. Necessário retirar com Algum instrumento parte da junta antes

da secagem total.

Junta saliente

Junta refeita

Junta cheio, ou raso.

Junta macia – fica sob uma plataforma de

sustentação e permite a expansão ou contração

da parede. Tambémserve para

aliviar a carga sobre as fiadas inferiores

Page 63: Alvenaria - Técnica e Arte

Junta rústica

Junta tipo sela

Grampo que une duas faces de pedra, quando

numa extremidade

Revestimento interno – feito no lado oculto de uma parede. Função:

reduzir risco de umidade

Parede de painel – ela não se apóia nas fiadas

inferiores e não tem função estrutural

Parede econômica – parede fina, com uns 10 cms de espessura, mas

que tem a largura dobrada nos pontos em

que repousarão as tesouras do telhado.

Page 64: Alvenaria - Técnica e Arte

Pedra de cantaria, - pedra cuidadosamente talhada para permitir junta mínima, usada

em construções quadradas.

Modilhão esconso – pedra que fica na base do telhado e toma o lugar das

cornijas e calhas.

Pingadouro de pedra – função: evitar

respingos na janela ou porta abaixo.

Cornija – fiada projetada da parede

Pedra de cimalha – peça que protege a parte alta da parede

desguarnecida.

Vão alargado – muito usado em janelas, para dar mais amplitude na

abertura

Reforço de junta – peça colocado em horizontal par aumentar a proteção dada

pelas juntas

Page 65: Alvenaria - Técnica e Arte

Blocos de Blocos de vidrovidro

ALVENARIA DE ALVENARIA DE VEDAÇÃOVEDAÇÃO

Page 66: Alvenaria - Técnica e Arte

ExecuçãoAlvenaria de Vedação

Page 67: Alvenaria - Técnica e Arte

ExecuçãoAlvenaria de Vedação

Page 68: Alvenaria - Técnica e Arte

ExecuçãoAlvenaria de Vedação

Page 69: Alvenaria - Técnica e Arte

ExecuçãoAlvenaria de Vedação

• ETAPAS DO PROCESSO

Preparo da estrutura (chapisco dos pilares, vigas e lajes em contato com a futura alvenaria)

Limpeza e lavagem do pavimento

Marcação das referências (estrutura, esquadrias, instalações, etc.)

Uso do nível para evitar inclinação no sentido horizontal

Uso so prumo, à medida que a parede sobe, para evitar inclinação no sentido vertical

Page 70: Alvenaria - Técnica e Arte

AGLUTINANTESAGLUTINANTES

Page 71: Alvenaria - Técnica e Arte
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Aprenda a assentar pisos sem desperdiçar argamassa colante

Reportagem: Eliane Quinalia

Para fazer um bom assentamento de pisos, é preciso primeiro estimar a quantidade de argamassa colante que será necessária. Vamos mostrar como calcular a quantidade exata usando como exemplos diferentes metragens de obras.Inicialmente, saiba que a argamassa colante, também conhecida como cimento cola, é um produto industrializado, utilizado no assentamento de revestimentos cerâmicos, porcelanatos, pedras e pastilhas. Aplicá-lo é simples: após a mistura em água do conteúdo industrializado – entregue ensacado ou em silos –, espalha-se uma camada sobre o contrapiso depois assenta-se o revestimento.Na própria embalagem, algumas orientações sobre a quantidade recomendada de produto para determinadas metragens podem ser observadas. Em geral, tenha como regra que o consumo de argamassa colante em camadas simples deve ser em média de 5 kg/m2. Já as aplicações feitas em obras que exijam dupla camada costumam utilizar aproximadamente 8 kg/ m2 no assentamento de pisos.

Page 73: Alvenaria - Técnica e Arte

Assentar sem desperdiçar

Reportagem: Eliane Quinalia

Por essa razão, para assegurar a qualidade do assentamento e o desempenho da argamassa colante, o pedreiro deve seguir todas as instruções da embalagem, desde a indicação da quantidade correta de água, respeitando o tempo máximo de utilização do produto já misturado, que em geral é de 2h30 minutos.Além disso, as ferramentas e dosagens corretas não podem ser menosprezadas, pois isso garante um bom assentamento.

Uma boa dica nestes casos é evitar o uso de quantidade de água “a olho” e utilizar a mistura por tempo maior que o indicado na embalagem. Tais atitudes, comuns em obras, podem prejudicar o desempenho do serviço executado. Lembre-se ainda que nas áreas em que uma grande aplicação de argamassa será necessária, recomenda-se esperar o tempo adequado de maturação (ou tempo de caixote). Ou seja, o tempo que a argamassa recém-misturada precisa ficar na masseira antes de ser aplicada (aproximadamente 15 minutos). Além disso, deve-se considerar também o tempo em aberto (prático), referente ao prazo máximo para assentar o revestimento, após a extensão dos cordões de argamassa (na maioria dos casos, entre 15 e 20 minutos).

Na dúvida, cheque com o fabricante se existe um guia, geralmente fornecido junto ao produto, para auxiliar a aplicação das argamassas colantes industrializadas.

Page 74: Alvenaria - Técnica e Arte

Chiesa di San Giovanni

Page 75: Alvenaria - Técnica e Arte

EXEMPLO DE CÁLCULO PARA ARGAMASSA

Para assentar uma cerâmica de 20 x 20 cm (camada simples = 5 kg/ m2) em uma área de 20 m2, o consumo de argamassa colante será de 100 kg – valor equivalente a cinco sacos de 20 kg.

Já para cerâmicas de 40 x 40 cm (camada dupla = 8 kg/m2) em áreas de 30 m2, o consumo será de 240 kg ou 12 sacos de 20 kg.

Um jeito simples é calcular a quantidade de acordo com a área a ser assentada, multiplicada pelo consumo. Um bom exemplo seria usar uma sala de 5,0 x 5,0 m (camada simples), com consumo aproximado de 5 kg/ m². Assim:5 m x 5 m = 25 m²25 m² x 5 kg/m² = 125 kg

Para achar o número de sacos, basta dividir o valor pela quantidade de argamassa de cada saco. Exemplo:125 kg : 20 kg/saco = 6,25Como não existe 0,25 saco, arredonda- se o resultado para cima, neste caso chegando a sete sacos de 20 kg no total.

Page 76: Alvenaria - Técnica e Arte

ALVENARIA ESTRUTURALALVENARIA ESTRUTURAL

Monadnock Building, Chicago, IL Hollard & Roche, Burnham & Root

Edifício em JundiaíEdifício em JundiaíArq. Nivaldo CallegariArq. Nivaldo Callegari

Page 77: Alvenaria - Técnica e Arte
Page 78: Alvenaria - Técnica e Arte

ExecuçãoAlvenaria Estrutural

Page 79: Alvenaria - Técnica e Arte

Amarração tipo “T” Amarração tipo “L”

Amarração tipo cruz

Page 80: Alvenaria - Técnica e Arte

Gent, Belgium

Page 81: Alvenaria - Técnica e Arte

BLOCO CERÂMICO BLOCO CERÂMICO 

BLOCOS, BLOCOS, TIJOLOS & CIA.TIJOLOS & CIA.

Page 82: Alvenaria - Técnica e Arte
Page 83: Alvenaria - Técnica e Arte

Bloco de canto

Bloco de canto de 2 furos

Bloco de canto

Bloco de pilastra

Bloco de cimalha

Bloco de remate

Bloco de lintel

Bloco de periplano

Bloco para absorver som

Bloco de face cortada

Bloco estriado

Bloco de junta de controle

Bloco de viga de amarração

Bloco slump, com superfície irregular para absorver mistura úmida

Bloco de tabique, ou elemento vazado.

Bloco sombreado

Bloco com sua alma – a camada intermediária que o divide

Bloco de extrimidade vazada

Page 84: Alvenaria - Técnica e Arte

Solo cimento

Page 85: Alvenaria - Técnica e Arte

BLOCO INOVADOR AMPLIA A 

FRONTEIRA DA ALVENARIA 

A conjunção de blocos furados comvergalhões de ferro foi o 

modo simples, porém muito 

inteligente que permitiu os 

efeitos inovadores como 

os vistos nas imagens.  

Page 86: Alvenaria - Técnica e Arte

ALVENARIA INOVADORA

Alguns resultados 

obtidos com os blocos 

perfurados que permitem a sinuosidade 

aliada à rigidez numa alvenaria 

que é de fechamento e ao mesmo tempo 

auto-estruturantes  

Page 87: Alvenaria - Técnica e Arte

TETOS CURVOS EM ALVENARIA 

– O DESAFIO

Recentes pesquisas com 

blocos mais finos e leves 

aplicados sobre formas curvas tem permitido a excecução de 

formas graciosas e 

curvilíneas nos telhados.  

Page 88: Alvenaria - Técnica e Arte

A VELHA DAMA AINDA GUARDA SEUS SEGREDOS

A introdução de vergalhões por dentro dos blocos e a aplicação de argamassa 

enquanto os blocos se apoiam nas formas encurvadas é o modo rápido de se erigir 

coberturas leves, bonitas, com resultado inédito no campo da 

alvenaria. Além da graciosidade vemos que a parede se transforma 

em teto, podendo voltar a ser parede no lado oposto, sem o 

uso de qualquer coluna ou viga. Este sistema confirma 

que a     velha dama da Arquitetura, a alvenaria, ainda 

tem muito a nos oferecer, contanto tenha mãos hábeis e 

cérebos inquietos a lhe cortejar.   

Page 89: Alvenaria - Técnica e Arte

BIBLIOGRAFIA

www.deviantart.co mGoogle imagensRevista TECTONICA Cerámicanúmero 15 ano 2003Manual do Arquiteto Descalço  Johan Van Legen Editora Livraria do ArquitetoDicionário visual de Arquitetura Ching / Francis D. KWMF- Martins Fontes EditoraDados:www.arq.ufsc.br

Fornecedores:www.blocobrasil.com.br

www.glasser.com.brwww.prensil.com.br

www.construvan.com.brwww.olariaspina.com.br

Projetos:www.arquitecturadeterra.com/

Fotos EspeciaisBy Ian Scabia    

Panteon, Notre-Dame

Pinacoteca

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Universidade Universidade Presbiteriana Presbiteriana MackenzieMackenzie

Arquitetura & UrbanismoMATECIII SEMESTRE17 de maio de 2010 A.D.Outono meridionalProfessora Ana Maria

Page 91: Alvenaria - Técnica e Arte

Este relatório foi recusado pelo grupo, que o considerou excessivamente ilustrado.

Publicamo-lo agora por considerar que o estudo da alvenaria é, de fato, o exame de grande parte da história: a memória construtiva da humanidade é a história da alvenaria.

Outros sistemas (estruturas metálicas, concreto armado etc.) possuem menos de 200 anos.

Cremos também que é fundamental analisar a alvenaria como arte, daí o esforço na variedade de imagens.

Fica aqui a pesquisa, como contribuição aos estudantes da área.

- Carlos Elson Lucas da Cunha

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Carlos Elson Carlos Elson é bolsista Prouni cursando Arquitetura & Urbanismo no Mackenzie. é bolsista Prouni cursando Arquitetura & Urbanismo no Mackenzie.

Atuou em empresas como Abbott, Bayer-Schering, Livraria Cultura, E-Guru e Atlas Atuou em empresas como Abbott, Bayer-Schering, Livraria Cultura, E-Guru e Atlas Copco. Com forte experiência em vendas também foi comerciante e hoje Copco. Com forte experiência em vendas também foi comerciante e hoje supervisiona obras em uma construtora. supervisiona obras em uma construtora.

Autor de livros, como A História de Dabu – O Antigo Sábio Chinês que foi o Avesso Autor de livros, como A História de Dabu – O Antigo Sábio Chinês que foi o Avesso de Buda, Carlos Elson deseja que seu papel como palestrante consiga mais do que de Buda, Carlos Elson deseja que seu papel como palestrante consiga mais do que apenas motivar equipes para produzirem mais. apenas motivar equipes para produzirem mais.

Crê que sua experiência pode ajudar as pessoas a pensar melhor, desenvolvendo Crê que sua experiência pode ajudar as pessoas a pensar melhor, desenvolvendo suas habilidades e sendo mais felizes enquanto lidam com seus desafios diários .suas habilidades e sendo mais felizes enquanto lidam com seus desafios diários .

Para contratar uma palestra (11) 8072 – 2581

[email protected]

Carlos Elson Lucas da Cunha

Page 93: Alvenaria - Técnica e Arte

“Não importa somenteo conhecimento

tecnológico, mas também

o entendimento potencial para

a expressão poética que cada material

possui”.

Santiago Calatrava