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ALUCINÓGENOS Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas Docente: Aline Schwarz Turma 2- MT Discentes: Larissa Santos; Hugo Raphael; Rafaela Soares.

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ALUCINGENOSUniversidade Federal do Rio Grande do NorteDepartamento de Anlises Clnicas e ToxicolgicasDocente: Aline SchwarzTurma 2- MT

Discentes:

Larissa Santos;Hugo Raphael;Rafaela Soares.

INTRODUOHistria dos alucingenos:

Arte rupestre nas cavernas- formas de cogumelos que deveriam ter importncia em rituais.

Cogumelos passam a ser considerados sagrados- Efeitos produzidos . (Aspecto religioso e transcendente)

Registro dos maias de plantas e cogumelos alucingenos- Comunicao com o sagrado.

Auge dos alucingenos ocorreu durante a idade mdia Bruxaria

Uso por povos indgenas- poder dos espritos.INTRODUOAlucingenos- sensaes e percepes na ausncia de eventos externos desencadeantes.

Propsito do uso entre as sociedades- Finalidades rituais x uso abusivo

Maior uso de alucingenos sintticos prazer imediato e destruio da realidade presente;

Drogas desenhadas- produtos secundrios

Grupos de substncias que podem provocar alucinaes: 1 Grupo- Em altas doses- etanol, metais, hidrocarbonetos; 2 Grupo- Substncias ditas delirantes- Atropina, fenciclidina 3 Grupo- LSD, mescalina, psilocina.

INTRODUOConceitos:Drogas psicodlicas- substncias que alteram subjetivamente a percepo e a razo.

Alucinao- percepo sem um objeto, um erro mental (dados subjetivos);

Alucinao x Delrio

Efeito alucingeno x alterao na percepo

ALUCINGENOS SINTTICOSKetamina

Toxicocintica:Possui elevado volume de distribuioTempo de meia-vida da distribuio aproximadamente 7 a 11 minutos e o da eliminao 2 a 3 horas. Administrao: por via intramuscular, intravenosa e oral; Doses teraputicas comuns: - 3 a 8 mg/kg por via intramuscular (IM) - 0,5 a 4,5 mg/kg por via intravenosa (IV)

Metabolizao heptica (desmetilao, hidroxilao e glucoronidao); Excreo na urina.

ALUCINGENOS SINTTICOSKetamina

Mecanismo de ao:

Interao com os receptores: de glutamato (NMDA e no-NMDA, de opiides, gabargicos e serotoninrgicoAo direta ou indiretamente sobre as monoaminas Ketamina + receptor no canal NMDA: inibe a ativao do canal de glutamato.Atua mediante receptores de glutamato no-NMDA- produo de xido ntrico (NO)- aumento da concentrao de GMPcInibio da enzima NOS - ativao do sistema simptico, alm dos efeitos analgsicos desta substncia.

ALUCINGENOS SINTTICOSKetamina

Intoxicao:Aguda:Doses baixas ou teraputicas (menos de 5 mg/ kg)- pequenas elavaes na frequncia crdica e presso arterial;Doses altas- hipertenso ou hipotenso, taquicardia ou bradicardia;Efeitos sobre o SNCAmnsia, dilatao moderada da pupila, o aumento do tnus muscular e pequena perda de conscincia.

Crnica:comprometimento neuropsiquitrico e leso urolgica

ALUCINGENOS SINTTICOSKetamina

Diagnstico e tratamento:

CCD positivo para PCP (Fenciclidina). Diagnstico- evidncias e histrico clnico Tratamento com a descontinuao do uso e tratamento dos sintomas.Medidas de suporte e emergncia: manter a patncia das vias areas e ventilao mecnica se necessrio.

ALUCINGENOS SINTTICOSFenciclidina

Toxicocintica:

Administrao: oral, injetvel e respiratria;- Absoro: absorvido no intestino devido ao pH alcalino; Metabolismo: heptico; Excreo: urina (5 a 10% de forma inalterada).

ALUCINGENOS SINTTICOSFenciclidina

Mecanismo de ao:

Age como antagonista no-competitivo de receptores NMDA (antagonismo dose-dependente).Efeitos dopaminrgicos, colinrgico, noradrenrgico e serotoninrgicoBloqueio da recaptao sinptica de monoaminasPode inibir canais inicos- convulses

ALUCINGENOS SINTTICOSFenciclidina

Diagnsticos e tratamento:

Mtodos cromatogrficos Diagnstico - evidncias e histrico clnico ; Tratamento- desintoxicao e controle dos sintomas; Recomenda-se o uso de benzoadiazepnicos e butirofenonas para efeitos psquicos.

Classificao QumicaNcleo IndoletilaminaSemelhante ao 5-hidroxitriptaminaEx.: LSD, psilocina e psilocibina

Classificao QumicaNcleo FeniletilaminaSemelhante a NorepinefrinaEx.: Mescalina e DOM

ALUCINGENOS NATURAISSanto DaimeBanisteriopsis caapi + Psycotria viridis

Toxicocintica:Usado na forma de chInicio da ao de 1 a 15min com permanncia de 45 min a 1hDose: 150 mLEliminado na urina

ALUCINGENOS NATURAISSanto Daime

Mecanismo de Ao:Banisteriopsis caapi:Alcaloides -carbolinas Inibem a MAO

Psycotria viridis:N-dimetiltriptamina Aumenta os nveis de serotonina

ALUCINGENOS NATURAISSanto Daime

Efeitos:Da depresso a euforiaPnicoApatiaAlteraes de memria e pensamentoDespersonalizaoAparecimento de objetos que vibram e aumentam sua luminosidadeFiguras se movimentam rapidamenteEstado visionrioPerda da habilidade de falar coerenteALUCINGENOS NATURAISSanto Daime

Intoxicao Aguda:NuseasVmitos Intensos

ALUCINGENOS NATURAISSanto Daime

Tratamento:Descontinuao no uso da drogaBenzodiazepnicos

ALUCINGENOS NATURAISMescalina

Toxicocintica:Ingerido cru, seco, em pasta ou em infusoConsumo de 4 a 30 cabeasInicio da ao de 2 a 4h, com durao de 4 a 6h75% excretado na urina25% metabolizado pela enzimaCYP2D6

ALUCINGENOS NATURAISMescalina

Mecanismo de ao:Mescalina agonista da norepinefrina e da dopamina

Efeitos:AlucinaesNuseas e vmitosTranspiraoTaquicardiaImpresso de levezaDespersonalizao

20ALUCINGENOS NATURAISMescalina

Tratamento:Descontinuao no uso da drogaBenzodiazepnicos

ALUCINGENOS NATURAISCogumelos AlucingenosPsilocina (4-fosforiloxi-N) e Psilocibina (N-dimetiltriptamina)Toxicocintica:Dose de 6 a 12 mgIngerido inteiro, em forma de ch, em preparaes gastronomicasInicia da ao de 20 a 30 min comdurao de 4 a 6 hExcretado na urina

ALUCINGENOS NATURAISCogumelos AlucingenosMecanismo de ao:

Psilocina (4-fosforiloxi-N) e Psilocibina (N-dimetiltriptamina) neurotransmissores serotomimrgicos

ALUCINGENOS NATURAISCogumelos AlucingenosIntoxicao:Aguda:Sensao de relaxamento TonturaAgitaoCoordenao prejudicadaNuseaFraquezaDilatao das pupilas (midrase)

ALUCINGENOS NATURAISCogumelos AlucingenosIntoxicao:Crnica:Perda total da realidadeTentativas de suicdioAgravar transtornos de personalidade

ALUCINGENOS NATURAISCogumelos AlucingenosTratamento:Monitorizao em caso de convulses, delrios e agitaoHidrataoBenzodiazepnicos

ALUCINGENOS SINTTICOSKetamina

Toxicocintica:Possui elevado volume de distribuioTempo de meia-vida da distribuio aproximadamente 7 a 11 minutos e o da eliminao 2 a 3 horas. Administrao: por via intramuscular, intravenosa e oral; Doses teraputicas comuns: - 3 a 8 mg/kg por via intramuscular (IM) - 0,5 a 4,5 mg/kg por via intravenosa (IV)

Metabolizao heptica (desmetilao, hidroxilao e glucoronidao); Excreo na urina.

ALUCINGENOS SINTTICOSKetamina

Mecanismo de ao:

Interao com os receptores: de glutamato (NMDA e no-NMDA, de opiides, gabargicos e serotoninrgicoAo direta ou indiretamente sobre as monoaminas Ketamina + receptor no canal NMDA: inibe a ativao do canal de glutamato.Atua mediante receptores de glutamato no-NMDA- produo de xido ntrico (NO)- aumento da concentrao de GMPcInibio da enzima NOS - ativao do sistema simptico, alm dos efeitos analgsicos desta substncia.

ALUCINGENOS SINTTICOSKetamina

Intoxicao:Aguda:Doses baixas ou teraputicas (menos de 5 mg/ kg)- pequenas elavaes na frequncia crdica e presso arterial;Doses altas- hipertenso ou hipotenso, taquicardia ou bradicardia;Efeitos sobre o SNCAmnsia, dilatao moderada da pupila, o aumento do tnus muscular e pequena perda de conscincia.

Crnica:comprometimento neuropsiquitrico e leso urolgica

ALUCINGENOS SINTTICOSKetamina

Diagnstico e tratamento:

CCD positivo para PCP (Fenciclidina). Diagnstico- evidncias e histrico clnico Tratamento com a descontinuao do uso e tratamento dos sintomas.Medidas de suporte e emergncia: manter a patncia das vias areas e ventilao mecnica se necessrio.

ALUCINGENOS SINTTICOSFenciclidina

Toxicocintica:

Administrao: oral, injetvel e respiratria;- Absoro: absorvido no intestino devido ao pH alcalino; Metabolismo: heptico; Excreo: urina (5 a 10% de forma inalterada).

ALUCINGENOS SINTTICOSFenciclidina

Mecanismo de ao:

Age como antagonista no-competitivo de receptores NMDA (antagonismo dose-dependente).Efeitos dopaminrgicos, colinrgico, noradrenrgico e serotoninrgicoBloqueio da recaptao sinptica de monoaminasPode inibir canais inicos- convulses

ALUCINGENOS SINTTICOSFenciclidina

Diagnsticos e tratamento:

Mtodos cromatogrficos Diagnstico - evidncias e histrico clnico ; Tratamento- desintoxicao e controle dos sintomas; Recomenda-se o uso de benzoadiazepnicos e butirofenonas para efeitos psquicos.

Alucingenos Semi-SintticosLSDClassificao qumica: Dietilamida do cido Lisrgico, Hofmann-1938.Indolalquilaminas;Aes agonistas nos receptores pr-sinpticos de 5-hidroxi-triptamina no mesencfalo;Ncleo indoletilamina, semelhante a serotonina.Alucingenos Semi-SintticosLSD

LSDNcleo IndolAlucingenos Semi-Sintticos LSDToxicocinticaVia de administrao: OralAbsoro: Trato Gastrointestinal; Alta taxa de ligao a protenas plasmticas; Facilidade em atravessar barreira hematoenceflica; Subst. Lipoflica; Doses elevadas no crebro com incio de efeito em 35 a 45 min;Pico srico: 5h;Durao de aproximadamente 12h;Excreo renal >1% e metabolizado pelo fgado (2-oxo-3-hidroxi-LSD).

Alucingenos Semi-Sintticos LSDToxicodinmicaModifica as funes serotoninrgicas do crebro (Estimulao de receptores 5-HT 1 e 2 inibio e estimulao); LSD tem afinidade por 5-HT2, porm pode se ligar ao 5-HT1 (Efeitos alucingenos).

Alucingenos Semi-Sintticos LSDIntoxicao AgudaDose oral ativa 20 a 100 g/Kg, mas 0,5 g/kg j ocorre efeitos txicos;Efeitos fsicos: Nuseas, salivao, lacrimejamento, tremor, fraqueza muscular, taquicardia, hipertermia, midrase.Efeitos psquicos: Distrbios Sensoriais - vises alteradas, diferenas nas modalidades sensoriais, na percepo de tempo, despersonalizao, perda de identidade, perda total da noo de realidade, raciocnio lgico alterado, humor muito varivel, aumento da libido.

Alucingenos Semi-SintticosLSDIntoxicao CrnicaFuno visual comprometidaSensao de flashbackPsicose Lisrgica (Bad Trip)Palinopsia (Distrbios Visuais)

Metodologias Empregadas na deteco em Matriz BiolgicaMtodo: Espectrometria de massa de cromatografia lquida (LC/MS/MS) ESI positivo com um espectrmetro de massa triplo quadrupolo. Metodologia simples, segura de extrao lquido-lquido utilizando solvente ambiental.Determinao: LSD, ISO-LSD e o metabolito 2-oxo-3-hidroxy-LSD.ISO-LSD (um ismero inativo em C-8) encontrada na urina, mas um contaminante da prpria LSD;Metabolito 2-oxo-3-hidroxy-LSD encontrado em maiores concentraes que o LSD;Amostra: Sangue total e urina.Metodologias Empregadas na deteco em Matriz BiolgicaConfirmao e Quantificao: Ionizao Eletrospray positiva com um espectrmetro de massa triplo quadrupolo operando no modo de Monitoramento de Reaes Mltiplas (MRM). O limite de quantificao foi de 0,01 g/Kg para LSD e ISO-LSD.Ponto Chave: Caso de homicdio; Concentraes sanguneas de LSD e ISO-LSD 0,27 e 0,44 g/Kg.

Metodologias Empregadas na deteco em Matriz BiolgicaAquisio das amostras: LSD - Lipomed GmbH (Alemanha); ISO-LSD e o padro interno (IS) LSD-D3 e 2-oxo-3-hidroxi-LSD (H-LSD) de Promochem padro Supplies AB (Sucia);Solventes de grau cromatogrfica de Rathburn Chemicals Ltd. (UK) e Merck (Alemanha);O carbonato de sdio foi de grau analtico da Merck (Alemanha);Controle de sangue Cavalos; Amostras de urina Voluntrios saudveis no laboratrio.Amostras PadroPadres 0,01-50 g/l com 5,0 g/l preparadas em fase mvel, enquanto que os padres extrados foram feitos 0,01-50 g/kg de sangue total ou de 0,01 a 50 g/l de urina.Metodologias Empregadas na deteco em Matriz BiolgicaPreparao das amostra (protegido da luz)1,0 g de sangue total ou 1,0 ml de urina foi misturado com 20 l de 0,05 mg / l LSD-D3 aquoso;Amostra extrada com acetato de butilo 1,0 ml aps ajustamento do pH com carbonato de sdio 1M 1,o ml.Centrifugao 10 min a 3600 rpmFrao orgnica removida e evaporada ate secar a 40C sob corrente de azoto puro.Foi reconstitudo em 100 l de fase mvel e transferido para um frasco mbar marrom;20 l foi injetado no sistema cromatogrfico

Obs.: LSD-D3 padro interno para testes de diluio de LSD isotpica por mtodos de MS ou LC.Metodologias Empregadas na deteco em Matriz BiolgicaEquipamento utilizado:HPLC com bomba binria;Com colunas Zorbax SB-C18;Fase mvel: 5% de acetonitrilo com 0,05% de cido frmico solvente A e 95% de solvente B (100% de acetonitrilo com 0,05% de cido frmico);Um Quattro Micro, espectrmetro de massa de quadrupolo em tandem;Software MassLynx 4.0 fonte de electrospray (ESI)

Metodologias Empregadas na deteco em Matriz BiolgicaConcluso

Esta aplicao foi criada para identificar, confirmar e quantificar o LSD e outros analitos em amostras forenses.O mtodo LC / MS / MS mais conveniente do que a GC / MS para confirmao de abuso LSD.Metodologia, Reagentes, tempo de experimento So satisfatoriamente melhores do que os j descritos na literatura.

REFERNCIASOGA, S. Fundamentos de Toxicologia. 3. ATHENEU SP, 2008McKenna, Dennis J. Clinicalinvestigationsofthetherapeuticpotentialof ayahuasca: rationaleandregulatorychallenges. Pharmacology&Therapeutics. Ed. 102 (2004) 111129. Disponvel em: AMSTERDAM, J. V.; OPPERHUIZEN, A.; BRINK, W. V. D. Harmpotentialofmagicmushroom use: A review.Elsevier,v. RegulatoryToxicologyandPharmacology, 2011. Disponvel em: Johansen,Sys S.; Jensen, Jytte L. Liquidchromatographytandem massspectrometrydeterminationofLSD, ISO-LSD, andthemainmetabolite 2-oxo-3-hydroxy-LSD in forensicsamplesandapplication in a forensic case. JournalofChromatography. Ed. B, 825 (2005) 2128. Disponvel em: Luft, Ana; Mendes, Florentino F. S(+) Cetamina em Baixas Doses: Atualizao Low S(+) Ketamine Doses: A Review. RevBrasAnestesiol2005; 55: 4: 460 469. Disponvel em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-70942005000400011&script=sci_arttext