althusser, gramsci e bourdieu

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Althusser, Gramsci e Bourdieu Escola de Comunicações e Artes Biblioteconomia e Documentação Disciplina: CBD0282 - Estados e Formas da Cultura na Atualidade Docente: Martin Grossmann Alunas: Mariana Machado Rocha Mariane Costa Pereira

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Apresentação de Mariane Pereira e Mariana Machado Rocha

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Page 1: Althusser, Gramsci e Bourdieu

Althusser, Gramsci e Bourdieu

Escola de Comunicações e Artes

Biblioteconomia e Documentação

Disciplina: CBD0282 - Estados e Formas da Cultura na AtualidadeDocente: Martin Grossmann

Alunas: Mariana Machado RochaMariane Costa Pereira

Page 2: Althusser, Gramsci e Bourdieu

BIOGRAFIA

LOUIS ALTHUSSER

• Nascimento: 16 de Outubro de 1918, Birmandreis, Argélia;• Morte: 23 de Outubro de 1990 (72 anos), Paris, França;• Aceito no École Normale Supérieure (ENS), em Paris, mas foi

convocado para a Segunda Guerra Mundial antes mesmo de ingressar;

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BIOGRAFIA

LOUIS ALTHUSSER

• Filiou-se ao Partido Comunista Francês em 1948, mesmo ano em que se tornou professor do ENS;

• Em uma de suas recaídas psicóticas, estrangulou a companheira Hélène Rytmann;

• Afastou-se das atividades acadêmicas, recluindo-se no norte de Paris até sua morte por ataque cardíaco em 1990.

• Ao retornar, ingressou na ENS, mas com saúde psicológica extremamente prejudicada;

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INFLUÊNCIAS

KARL MARX

ANTONIO GRAMSCI

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KARL MARXNovas ideologias que dizem não haver mais lutas de classes e nem mesmo classes sociais, Bourdieu, apesar de não poder se definido como marxista reconfigura a questão dessas relações.

Fatores que colaboraram para a revisão das teorias marxistas:

• A redução do peso político do operariado industrial;• O surgimento das classes médias urbanas;• A emergência de movimentos de contestação social não catapultados pelos

setores proletários – revoltas estudantis de 68, movimentos hippie, antinucleares, feministas, ecológicos, entre outros;

• A queda do sistema socialista soviético e a conseqüente irrupção das formas de sociabilidade neoliberais.

ALGUNS CONCEITOS: Classe, luta de classes, mais-valia e fetichismo.

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TEORIA ALTHUSSERIANA

• Revolução social pelo proletariado (Marx);

• Aparelhos Ideológicos do Estado (AIE’s);

• Critica a definição de IDEOLOGIA de Marx como sendo uma “falsa consciência”

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TEORIA ALTHUSSERIANA

IDEOLOGIA

• Estrutura funcional ;• Engrenagens que determinaria

diversas manifestações ideológicas diretas;

• Seus mecanismos “sujeitam” os indivíduos como “sociais”, atuando em uma situação não-concreta de ideais abstratos, mas considerados “reais” e absolutos

Page 8: Althusser, Gramsci e Bourdieu

ALTHUSSER EM RELAÇÃO A MARX

• A ESTRUTURA IDEOLÓGICO-POLÍTICA (SUPERESTRUTURA) É QUE DETERMINARIA A

ESTRUTURA ECONÔMICA (INFRAESTRUTURA);

• O modo de produção ainda é determinante

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APARELHOS IDEOLÓGICOS DO ESTADO

• Instrumentos utilizados pela classe economicamente dominante, (poder político), para reproduzir as relações sociais de dominação e submissão existentes, a fim de continuarem no poder.

• ALGUNS AIE’s (1985, p. 68)• AIE religiosos (o sistema das diferentes Igrejas);• AIE escolar (o sistema das diferentes escolas públicas e

privadas);• AIE familiar;• AIE jurídico;• AIE político (o sistema político, os diferentes Partidos);• AIE sindical;• AIE de informação (a imprensa, o rádio, a televisão, etc...);• AIE cultural (Letras, Belas Artes, esportes, etc...);

Page 10: Althusser, Gramsci e Bourdieu

PODER DE ESTADO, APARELHO DE ESTADO E AIE’S

Poder de Estado (Marx):

• Gira em torno do sentido de ESTADO;

• É o OBJETIVO da luta política de classes

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PODER DE ESTADO, APARELHO DE ESTADO E AIE’S

Aparelho (repressivo) de Estado (Marx):

• 1º = REPRESSÃO (inclusive física)• 2º = IDEOLOGIA

Exemplos: Exército, Polícia, Prisões

Page 12: Althusser, Gramsci e Bourdieu

PODER DE ESTADO, APARELHO DE ESTADO E AIE’S

Aparelhos Ideológicos do Estado (AIE’s)

• Instituições especializadas que funcionam, independentemente de serem públicas ou privadas

• 1º = IDEOLOGIA• 2º = REPRESSÃO (atenuada,

dissimulada ou simbólica)

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PODER DE ESTADO, APARELHO DE ESTADO E AIE’S

“Não existe aparelho unicamente repressivo (...). Não existe aparelho puramente ideológico.” (ALTHUSSER, 1985, p. 70)

“Nenhuma classe pode, de forma duradoura, deter o poder do Estado sem exercer ao mesmo tempo sua hegemonia sobre e nos Aparelhos Ideológicos de Estado” (ALTHUSSER, 1985, p. 71)

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CRÍTICA À TEORIA DOS AIE’s

• Visão simplista: garantir o desempenho do Estado e da ideologia;

• NÃO considera CONTINUIDADE HISTÓRICA;

• NÃO relativiza as instituições na formulação da CULTURA DE CADA ÉPOCA;

Page 15: Althusser, Gramsci e Bourdieu

AIE ESCOLAR E PESSIMISMO ALTHUSSERIANO

• ESCOLA - AIE fundamental na sociedade moderna: substitui a IGREJA;

• EDUCAÇÃO - papel de “formar” indivíduos subjugados à ideologia dominante;

• PROFESSOR - papel de desenvolver nos alunos senso crítico sobre o sistema ideológico. Contudo, estão subjugados a ele;

• O AIE ESCOLAR - negativo para a ruptura do status quo social

Page 16: Althusser, Gramsci e Bourdieu

CRÍTICA À TEORIA CRÍTICO-REPRODUTIVISTA

• Althusser e Bourdieu: denunciam o caráter reprodutivista das relações de poder sociais pelo sistema escolar;

• CRÍTICA: detém-se apenas à denúncia, sem ações de intervenção;

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BIOGRAFIA

ANTONIO GRAMSCI

• Nascimento: Ales, 22 de janeiro de 1891 • Morte: Roma, 27 de abril de 1937• Político, cientista político, comunista e antifascista italiano• Perseguido pelo regime fascista, foi preso em 1926 e condenado a 20 anos de

prisão;• Escreveu 32 Cadernos do Cárcere, em um total de 2.848 páginas;• Foi liberado por condicional em 1934, mas morreu logo depois com a saúde

extremamente debilitada.

Page 18: Althusser, Gramsci e Bourdieu

ANTONIO GRAMSCI

• “ Conhecer a si mesmo significa ser si mesmo, ser o senhor de si mesmo, diferenciar-se, elevar-se acima do caos, ser um elemento de ordem, mais da própria ordem e da própria disciplina a um ideal. E isso não pode ser obtido se também não se conhecem os outros, a história deles, a sucessão dos esforços que fizeram para ser o que são, para criar a civilização que criaram e que nós queremos substituir pela nossa.” (GRAMSCI, apud DORE, 2009)

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CONCEITO DE HEGEMONIA

• HEGEMONIA (é uma relação educacional): primeira lembrança ao se pensar no autor, porém ele não desenvolveu um conceito abstrato unicamente direcionado a isto, trata-se de uma inovação que ajuda a interpretar os outros inúmeros temas aos quais ele se dedicava (políticas, sociais, filosóficas, históricas, culturais, econômicas, religiosas e literárias).

• Acreditava que o que possibilitava a elite conquistar e manter o poder não se limitava a força física, mas a obtenção da dominação cultural - isto é, capacidade de difundir por toda sociedade suas filosofias, valores, gostos, etc. (“O opressor mora dentro do oprimido” – Paulo Freire).

• A civilização burguesa moderna se perpetua através de hegemonia. Mas esta hegemonia não se limita a olhar para seus próprios interesses. Estimula novas ideias e permanece em sintonia com demandas e aspirações de todos os setores da sociedade.

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CONCEITO DE HEGEMONIA

• A libertação das classes subalternas requer um esforço e disciplina concentrados, para superar as dificuldades originadas num sistema de educação público que serve os ricos e perpetua seu papel dirigente na sociedade.

• TODA AÇÃO DE HEGEMONIA É UMA AÇÃO PEDAGÓGICA.• Independência das classes subalternas em relação aos intelectuais

burgueses: é preciso desenvolver e disseminar sua própria cultura, ou seja, “elaborar sua própria concepção de mundo e vida”.

• Crítica a cultura “intelectualista” do saber enciclopédico que faz com que as pessoas sintam-se superiores umas as outras.

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OUTRAS CONCEPÇÕES

• Os Cadernos do Cárcere são o registro de uma extensa investigação destinada a conhecer os outros: a burguesia. Um exame de sua história desde as comunas medievais até a era fascista e uma análise minuciosa das instituições e atividades por meio das quais eles construíram e sustentaram sua civilização hegemônica.

• Concepção ativa ou ativista de educação: Educação não era a recepção passiva da informação e refinamento solitário de uma sensibilidade individual, mas com o poder transformador das ideias, a capacidade de produzir a mudança social radical e construir uma nova ordem através da elaboração e disseminação de uma nova filosofia, uma visão alternativa de mundo.

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PREOCUPAÇÕES CENTRAIS

• Disparidade entre educação recebida pelas classes privilegiadas e os setores desfavorecidos; as conseqüências da crescente especialização na educação; o abismo que separa os intelectuais do povo e a “ciência” da “vida”; noutras palavras, o conjunto das relações que constituem a hegemonia

• Acreditava que o que possibilitava a elite conquistar e manter o poder não se limitava a força física, mas a obtenção da dominação cultural - isto é, capacidade de difundir por toda sociedade suas filosofias, valores, gostos, etc. (“O opressor mora dentro do oprimido” – Paulo Freire).

• A civilização burguesa moderna se perpetua através de hegemonia. Mas esta hegemonia não se limita a olhar para seus próprios interesses. Estimula novas ideias e permanece em sintonia com demandas e aspirações de todos os setores da sociedade.

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ANOS 70 Trecho de documentário

Série: Panorama Histórico BrasileiroAutor: Marcelo Gomes

Tema: Década de 1970, chamada “década do desbunde”, quando a cultura alternativa refletiu um período de mudanças

comportamentais, de atitudes transgressoras na arte e de consolidação de uma indústria cultural difundida sobretudo pela

TELEVISÃO.

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BIOGRAFIA

PIERRE BOURDIEU

• Nascimento: Denguin, 1º de agosto de 1930• Morte: Paris, 23 de janeiro de 2002• Etnólogo, mas reconhecido como sociólogo;• Tornou-se famoso na década de 1960, publicando com

J.C. Passeron “Os Herdeiros”;• Professor do Collège de France desde 1982

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PIERRE BOURDIEU

• “a noção de aparelho reintroduz o pior dos funcionalismos: é uma máquina infernal, programada para realizar certos fins. O sistema escolar, o Estado, a Igreja, os partidos não são aparelhos, mas campos. No entanto, em certas condições, eles podem funcionar como aparelhos (...).”

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CONCEITOS

• Capital Econômico: é o capital dominante, trata-se de bens materiais, meios de produção entre outras propriedades.

• Capital Cultural: Transmitido “hereditária” e domesticamente: são valores, linguagens, maneiras de pensar e ver o mundo, posturas, gostos (estética relacionada às artes plásticas, músicas, vestimentas) e auto-representações.

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ESTADOS

• Incorporado: “ter que se tornou ser” não pode ser transmitido instantaneamente, e é adquirido de maneira desinteressada e inconsciente.

• Objetivado: são suportes materiais (escritos, pinturas, monumentos, etc.), trata-se da transmissão de uma propriedade jurídica, que para ser “valorizada” ou “útil” depende de um capital incorporado como “saberes necessários para se utilizar uma máquina, ou para apreciar um quadro”, ou seja, só há benefício adquirido de um capital objetivado, se houver o capital incorporado.

• Institucionalizado: através dos diplomas: “certidão de competência cultural que confere ao seu portador um valor convencional, constante e juridicamente garantido no que diz respeito a cultura”.

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CAPITAL SOCIAL

“Conjunto de recursos atuais ou potenciais que estão ligados a posse de uma rede durável de relações mais ou menos institucionalizadas (...) mas também são unidos por relações permanentemente úteis.”

Essas relações permitem a numerosos agentes diversos e dispersos agir “como um único homem” e ultrapassar os efeitos da finitude que os liga, através do seu corpo, a um lugar e a um tempo”

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VIOLÊNCIA SIMBÓLICA

HABITUS• Relacionado ao capital cultural incorporado. Os

diversos habitus são resultado das diferentes condições objetivas (materiais e simbólicas) da existência.

• Quando uma maneira de ser e viver no mundo é arbitrariamente posta como superior a todas as outras.

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ESCOLA CONSERVADORA

• Ordem arbitrária torna-se legítima através de estruturas que sustentam a crença de que ela é natural ou inevitável. Uma dessas estruturas é a ESCOLA, que o faz ao valorizar determinados pré-saberes.

ILLUSIO

• “Se você tiver um espírito estruturado de acordo com as estruturas do mundo no qual você está jogando, tudo lhe parecerá evidente e a própria questão de saber se o jogo vale a pena não é nem colocada. Dito de outro modo, os jogos sociais são jogos que se fazem esquecer como jogos e a Illusio é esta relação encantada com o jogo que é produto de uma relação de cumplicidade ontológica entre as estruturas mentais e as estruturas objetivas do espaço social.” (BOURDIEU, 1996: 139-140)

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ILLUSIO• Assim, a vida em sociedade, com seus conflitos e

injustiças patentes, obtém sua estrutura de plausibilidade através da mediação da Illusio, na medida em que esta obscurece - ou mais, justifica e legitima as origens da produção e da reprodução destes mesmos conflitos e injustiças, pondo-os em estado de latência.

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DISCUTINDO A ESCOLA

O ensino é diferenciado de acordo com as classes sociais?

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• ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos de Estado : nota sobre os aparelhos ideológicos de Estado (AIE) / Louis Althusser, 1918; tradução de Walter José Evangelista e Maria Laura Viveiros de Castro ; introdução crítica de José Augusto Guilhon Albuquerque. — Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985, 2ª edição.

• BERNARDINO, Paulo A. B. Estado e educação em Louis Althusser: implicações nos processos de produção e reprodução social do conhecimento. Dissertação de Mestrado - UFMG/FaE, 2010. 190 f., enc, il. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/BUOS-8FQREV/1/paulo_augusto_bandeira_bernardino_dissertacao.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2011.

• BOURDIEU, P. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura?, in Nogueira, M. Alice e Catani, Afrânio (orgs.). Escritos de Educação, Petrópolis, Vozes, 1998, p.39-64.

• BOURDIEU, Pierre. "Les trois états du capital culturel". Publi cado originalmente in Actes de la recherche en sciences sociales, Paris, n. 30, novembro de 1979, p. 3-6.

REFERÊNCIAS

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• BOURDIEU, Pierre. O capital social: notas provisórias. In: Nogueira, A. M. Catani (Orgs.) Escritos de educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998 (11 ed. 2010), p.65-69._________. Os três estados do capital cultural. Idem, p 72-79.

• CATANI, A. M. Educação, violência simbólica, capitais (cultural e social) e destino. In: BOITO JR., Armando; TOLEDO, C. N. (Org.). Marxismo e ciências humanas. São Paulo: Xamã, 2003, p.297 ? 310.

• GRAMSCI, A. Caderno 12 (1932). Apontamentos e notas dispersas para um grupo de ensaios sobre a história dos intelectuais. In: Coutinho, Carlos Nelson. (1999). Introdução. In: Gramsci, A. Cadernos do Cárcere, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, vol 2. p. 13-53

• DORE, Rosemeire. Gramsci e o debate sobre a escola pública no Brasil. In. Cadernos CEDES. Gramisci, Intelectuais e Educação. Vol. 26, n70, set.\dez 2006. p. 329-352.Dossiê Antônio Gramsci. (Bianchi, Baratta, Braga, Dore, Coutinho). In: Revista Cult, ano 12, n 141, Nov\2009. Cult on line: WWW.revistacult.com.br

• REPENSANDO A DOMINAÇÃO SOCIAL OU TERIA BOURDIEU ALGO A DIZER AO MARXISMO. Rodrigo Chaves de M. R. de Carvalho – Mestrando em Ciências Sociais pelo PPGCSO/UFJF.

REFERÊNCIAS