alterações respiratórias no idoso

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Page 1: Alterações respiratórias no idoso
Page 2: Alterações respiratórias no idoso

Fornecer oxigênio aos tecidos e remover o dióxido de carbono. Fornecer oxigênio aos tecidos e remover o dióxido de carbono.

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Ventilação pulmonar: troca de ar entre a atmosfera e os alvéolos;

Difusão: oxigênio e do dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue;

Transporte: oxigênio e de dióxido de carbono no sangue e nos líquidos corporais;

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massa muscular Enrijecimento do gradeado costal (calcificação das cartilagens

condroesternais e articulações costovertebrais)

Atrofia dos músculos intercostais, maior utilização de diafragma e músculosabdominais, susceptibilidade a fadiga aos esforços

elasticidade pulmonar atividade ciliar favorecendo perda dos reflexos da tosse e acumulo de

secreção

Estreitamento dos bronquíolos dos ductos alveolares da produção de surfactante do espaço morto anatômico

Page 5: Alterações respiratórias no idoso

Susceptíveis a complicações respiratórias.

Maior incidência e gravidade de infecções,

decorrentes de alterações imunológicas.

Associação com doenças, como o enfisema e o

diabetes que favorecem a disfunção pulmonar.

Page 6: Alterações respiratórias no idoso

Doenças Nº de óbitos

%

Aparelho Circulatório 236.731 37.7%

Neoplasias 105.129 16,7%

Aparelho Respiratório 81.777 13%

Sinais e sintomas e achados anormais de exames clínicos

52.504 8,4%

Endócrinas nutricionais e metabólicas 46.837 7,5%

Aparelho digestivo 29.428 4,7%

Causas externas 18.946 3%

Infecciosas e parasitárias 18.827 3%

Aparelho geniturinário 13.717 2,2%

Sistema Nervoso 12.827 2%

Fonte: Datasus/MS Painel de Indicadores do SUS nº7Acesso:http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=34688&janela=1

Page 7: Alterações respiratórias no idoso
Page 8: Alterações respiratórias no idoso

É a quarta causa de morte entre pessoas idosas de 70 -90 anos e significativa causa internação em unidade de terapia intensiva, devido à predisposição que acarreta para

infecções bacterianas e virais. São consideradas DPOC:

Bronquite Crônica Asma Brônquica Enfisema Pulmonar

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Os objetivos do tratamento são: prevenir a progressão da doença, aliviar os sintomas, melhorar a tolerância ao

exercício e estado de saúde, prevenir e tratar complicações, prevenir e tratar exacerbações, reduzir a mortalidade.

1. Educação2. Tratamento farmacológico3. Reabilitação4. Oxigenioterapia5. Cirurgia

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CLASSE / MEDICAMENTOVIA

INALATÓRIAPOR

NEBULIZAÇÃOVIA

ORALDURAÇÃO DA

AÇÃO

AGONISTAS BETA² - ADRENÉRGICOS       

Albuterol (proventil, ventolin, volmax) X X X CURTA

Bitolterol ( tornalate)   X   LONGA

Formoterol (foradil) X     LONGA

Levalbuterol ( xopenax)   X   MÉDIA

Metaproterenol ( alupent) X X X CURTA

Pirbuterol ( maxair) X     CURTA

Salmeterol (serevent diskus) X     LONGA

AGENTES ANTICOLINÉRGICOS        

Brometo de Ipratópio (atrovent) X     CURTA

Brometo de oxitrópio (oxivent) X X   MÉDIA

METILXANTINAS        

Aminofilina ( phyllocontin)     X VARIÁVEL

Teofilina ( slo-bid, theo-dur)     X VARIÁVEL

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Desde o início da imunização, em 1999, tem sido constatada uma importante redução dos casos de influenza entre os

idosos, principalmente para as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Em 2008 a meta de imunização era de 80% da população idosa. Neste mesmo ano foram vacinados 14

milhões de idosos o que representa uma cobertura de 87%superando a meta estabelecida.

A vacinação pode reduzir de 32% a 75% a mortalidade global e favorecer a qualidade de vida dos idosos e na redução das

complicações da gripe, como pneumonia, sinusite, problemas respiratórios etc.

Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=33676&janela=1

Page 21: Alterações respiratórias no idoso

Trata-se de um estudo transversal, onde foram entrevistados 1.957 idosos em 6 municípios no estado de São Paulo entre no

período de 2001 a 2002.

7% referiram doença pulmonar, entre as doenças mencionadas, destacaram-se:

bronquites (52,6%) enfisema pulmonar (15,8%) asma (12,8%) pneumonia (4,2%), doença pulmonar obstrutiva crônica (2,6%) transtornos pulmonares e respiratórios não especificados (2,4%).

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Avaliar a exposição as toxinas ocupacionais, poluição do ar em ambientes fechados e aberto (fumaça, fumos tóxicos, substâncias químicas), pois a inalação crônica das toxinas em ambientes fechados e abertos prejudica a troca gasosa.

Orientar o uso correto dos bronco dilatadores conforme prescrição. Observar os efeitos colaterais, taquicardia, arritmias, excitação do sistema nervoso central, náuseas e vômitos.

Orientar restrição de algumas atividades, como as que requerem que os braços sejam sustentados podem produzir fadigas ou angústia respiratória. Principalmente pela manhã, onde as secreções ficam acumuladas nos pulmões durante a noite enquanto estava deitado.

  Incentivar os pacientes a se movimentarem no mínimo uma hora, para

que possa reduzir estas limitações do paciente.

Incentivar o abandono do tabagismo, devido as alterações celulares que favorecem a obstrução do fluxo de ar e a capacidade pulmonar é reduzida.

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Incentivar o paciente a se imunizar contra a influenza e pneumonia, pois as pessoas com distúrbios respiratórios estão mais propensas as infecções respiratórias.

Incentivar o uso de recurso para treinar musculatura respiratória quando prescrito, pois fortalece e condiciona os músculos respiratórios.

Incentivar a hidratação, ingerir no mínimo 2 litros de água por dia. A hidratação ajuda a fluidificar as secreções que se acumular no pulmão, facilitando expectoração. O líquido deve ser administrado cautelosamente quando o paciente apresenta uma insuficiência cardíaca.

Incentiva a realização de exercício físico como: esteira, bicicleta ergométrica, caminhada etc. Os exercícios regulares fortalecem a musculatura e proporcionam condicionamento físico, melhorando a condição física e respiratória do paciente.

Orientar e evitar: fumo, extremo de calor e frio, fumaça, poeira, uso de lã, convívio com animais domésticos e pessoas com infecções de trato respiratório

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Observar cianose de extremidades. Manter o decúbito elevado em 45°. Monitorizar saturação através de oximetria de pulso. Avaliar sinais de desidratação: turgor cutâneo, olhos

encovados, língua avermelhada. Incentivar ingesta hídrica para facilitar expectoração

de secreção e manter hidratação. Até o paciente estabilizar da crise manter repouso

absoluto no leito, após estabilizar-se evitar grandes esforços físicos.

Oferecer oxigenioterapia para o paciente conforme prescrição médica.

Administrar broncodilatadores conforme prescrição médica.

Page 25: Alterações respiratórias no idoso

Vacinação contra influenza e pneumonia. Abandono do uso do tabaco. Não realizar uso de bebida alcoólica. Beber no mínimo 02 litros de água por dia. Praticar atividades físicas regulares com

orientação médica. Manter alimentação saudável, para que favoreça uma boa imunidade. Suplementação se necessário(prescrição médica ou nutricionista). Realize consultas periódicas com os profissionais de saúde.

Page 26: Alterações respiratórias no idoso

Freitas EV; Py L; Cançado FAX. Tratado de geriatria e gerontologia. Editora

Guanabara Koogan 2ª ediçaõ, 2006.

Francisco PMSB; Donaliso MR; Barros MBA; Cesar CLG; Carandina L;

Goldbaum. Fatores associados à doença pulmonar em idosos. Rev. Saúde

Pública 40 (3): 428-35, 2006.

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