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SISTEMA DE INCENTIVOS PARA A COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL COMPETIR + CRÉDITOS DE COBRANÇA DUVIDOSA E CRÉDITOS INCOBRÁVEIS TRABALHO SUPLEMENTAR – SUSPENSÃO DOS IRCT PROLONGADA ATÉ DEZEMBRO SISTEMA DE INCENTIVOS PARA A COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL COMPETIR + SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL SITRAA – ALARGAMENTO DO PERÍODO DE CARÊNCIA LEGISLAÇÃO NACIONAL E REGIONAL ENTERPRISE EUROPE NETWORK A Lei n.º 24/96, de 31 de julho, que estabe- lece o regime legal aplicável à defesa dos consumidores, foi recentemente alterada e republicada pela Lei n.º 47/2014,de 28 de julho, que transpôs para o direito português alguns artigos da Diretiva n.º 2011/83/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011. No que respeita à Lei de defesa do consu- midor, as principais alterações referem-se ao seguinte: I. CONTEÚDO DA INFORMAÇÃO QUE O FORNECEDOR DE BENS OU O PRESTA- DOR DE SERVIÇOS DEVE PRESTAR AO CONSUMIDOR O fornecedor de bens ou prestador de serviços deve, tanto na fase de nego- ciações como na fase de celebração de um contrato, informar o consumidor de forma clara, objetiva e adequada, a não ser que essa informação resulte de forma clara e evidente do contexto, nomeadamente sobre: a. As características principais dos bens ou serviços, tendo em conta o suporte utilizado para o efeito e considerando os bens ou serviços em causa; b. A identidade do fornecedor de bens ou prestador de serviços, nomeada- mente o seu nome, firma ou denomi- nação social, endereço geográfico no qual está estabelecido e número de telefone; c. O preço total dos bens ou serviços, incluindo os montantes das taxas e impostos, os encargos suplementa- res de transporte e as despesas de entrega e postais, quando for o caso; d. O modo de cálculo do preço, nos casos em que, devido à natureza do bem ou serviço, o preço não puder ser calcu- lado antes da celebração do contrato; e. A indicação de que podem ser exigí- veis encargos suplementares postais, de transporte ou de entrega e quais- quer outros custos, nos casos em que tais encargos não puderem ser razoavelmente calculados antes da celebração do contrato; f. As modalidades de pagamento, de entrega ou de execução e o prazo de entrega do bem ou da prestação do serviço, quando for o caso; g. O sistema de tratamento de recla- mações dos consumidores pelo profissional, bem como, quando for o caso, sobre os centros de arbitragem de conflitos de consumo de que o profissional seja aderente, e sobre a existência de arbitragem necessária; h. O período de vigência do contrato, quando for o caso,ou, se o contrato for de duração indeterminada ou de renovação automática, as condições para a sua denúncia ou não renova- ção, bem como as respetivas conse- quências, incluindo, se for o caso, o regime de contrapartidas previstas para a cessação antecipada dos contratos que estabeleçam períodos contratuais mínimos; i. A existência de garantia de confor- midade dos bens, com a indicação ALTERAÇÕES À LEI DE DEFESA DO CONSUMIDOR

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Page 1: ALTERAÇÕES À LEI DE DEFESA DO CONSUMIDORccipd.pt/wp-content/uploads/2014/12/BOLETIMCCIPDN172.pdf · DEFESA DO CONSUMIDOR. Nº 172 I 12 DEZEMBRO 2014 O Decreto-Lei nº162/2014,

SISTEMA DE INCENTIVOS PARA A COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL COMPETIR +

CRÉDITOS DE COBRANÇA DUVIDOSA E CRÉDITOS INCOBRÁVEIS

TRABALHO SUPLEMENTAR – SUSPENSÃO DOS IRCT PROLONGADA ATÉ DEZEMBRO

SISTEMA DE INCENTIVOS PARA A COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL COMPETIR +

SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL

SITRAA – ALARGAMENTO DO PERÍODO DE CARÊNCIA

LEGISLAÇÃONACIONAL E REGIONAL

ENTERPRISEEUROPENETWORK

A Lei n.º 24/96, de 31 de julho, que estabe-lece o regime legal aplicável à defesa dos consumidores, foi recentemente alterada e republicada pela Lei n.º 47/2014,de 28 de julho, que transpôs para o direito português alguns artigos da Diretiva n.º 2011/83/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011.No que respeita à Lei de defesa do consu-midor, as principais alterações referem-se ao seguinte:

I. CONTEÚDO DA INFORMAÇÃO QUE O FORNECEDOR DE BENS OU O PRESTA-DOR DE SERVIÇOS DEVE PRESTAR AO CONSUMIDOR

O fornecedor de bens ou prestador de serviços deve, tanto na fase de nego-ciações como na fase de celebração de um contrato, informar o consumidor de forma clara, objetiva e adequada, a não ser que essa informação resulte de forma clara e evidente do contexto, nomeadamente sobre:

a. As características principais dos bens ou serviços, tendo em conta o suporte utilizado para o efeito e considerando os bens ou serviços em causa;

b. A identidade do fornecedor de bens ou prestador de serviços, nomeada-mente o seu nome, firma ou denomi-nação social, endereço geográfico no qual está estabelecido e número de telefone;

c. O preço total dos bens ou serviços, incluindo os montantes das taxas e

impostos, os encargos suplementa-res de transporte e as despesas de entrega e postais, quando for o caso;

d. O modo de cálculo do preço, nos casos em que, devido à natureza do bem ou serviço, o preço não puder ser calcu-lado antes da celebração do contrato;

e. A indicação de que podem ser exigí-veis encargos suplementares postais, de transporte ou de entrega e quais-quer outros custos, nos casos em que tais encargos não puderem ser razoavelmente calculados antes da celebração do contrato;

f. As modalidades de pagamento, de entrega ou de execução e o prazo de entrega do bem ou da prestação do serviço, quando for o caso;

g. O sistema de tratamento de recla-mações dos consumidores pelo profissional, bem como, quando for o caso, sobre os centros de arbitragem de conflitos de consumo de que o profissional seja aderente, e sobre a existência de arbitragem necessária;

h. O período de vigência do contrato, quando for o caso,ou, se o contrato for de duração indeterminada ou de renovação automática, as condições para a sua denúncia ou não renova-ção, bem como as respetivas conse-quências, incluindo, se for o caso, o regime de contrapartidas previstas para a cessação antecipada dos contratos que estabeleçam períodos contratuais mínimos;

i. A existência de garantia de confor-midade dos bens, com a indicação

ALTERAÇÕES À LEI DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Page 2: ALTERAÇÕES À LEI DE DEFESA DO CONSUMIDORccipd.pt/wp-content/uploads/2014/12/BOLETIMCCIPDN172.pdf · DEFESA DO CONSUMIDOR. Nº 172 I 12 DEZEMBRO 2014 O Decreto-Lei nº162/2014,

Nº 172 I 12 DEZEMBRO 2014

O Decreto-Lei nº162/2014, publicado no dia 31 de outubro, no Diário da República, I Série, nº211, veio aprovar um novo Código Fiscal do Investimento e proceder à revisão dos regimes de benefícios fiscais ao inves-timento produtivo.Das várias alterações introduzidas, salien-tamos os principais benefícios:

- Aumento do limite máximo do crédito de imposto em sede de IRC (passa de 20% para 25%);

- Aumento das majorações previstas para investimentos realizados em regiões com um poder de compra per capita inferior à média nacional, que proporcionem a criação ou a manutenção de postos e

trabalho ou que contribuam para a ino-vação tecnológica ou para a proteção do ambiente;

- Alargamento do prazo da isenção ou redução de imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de 5 para 10 anos;

- Isenção de Imposto do Selo.

do respetivo prazo, e, quando for o caso, a existência de serviços pós-venda e de garantias comerciais, com descrição das suas condições;

j. A funcionalidade dos conteúdos digitais, nomeadamente o seu modo de utilização e a existência ou ine-xistência de restrições técnicas, incluindo as medidas de proteção técnica, quando for o caso;

k. Qualquer interoperabilidade relevan-te dos conteúdos digitais, quando for o caso, com equipamentos e programas informáticos de que o for-necedor ou prestador tenha ou possa razoavelmente ter conhecimento, nomeadamente quanto ao sistema operativo, a versão necessária e as características do equipamento;

l. As consequências do não pagamento do preço do bem ou serviço.

O acima disposto aplica-se também aos contratos de fornecimento de água, gás ou eletricidade, caso não sejam postos à venda em volume ou quantidade limi-tados, aos de aquecimento urbano ou aos de conteúdos digitais não forneci-dos em suporte material.

II. DIREITO DE LIVRE RESOLUÇÃO DO CONSUMIDOR

Sem prejuízo de regimes mais favo-ráveis, nos contratos que resultem

da iniciativa do fornecedor de bens ou do prestador de serviços fora do estabelecimento comercial, por meio de correspondência ou outros equiva-lentes, é assegurado ao consumidor o direito de livre resolução no prazo de 14 dias, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 24/2014, de 14 de fevereiro.

III. PAGAMENTOS ADICIONAIS Os pagamentos adicionais que acres-

çam à contraprestação acordada, devem merecer o acordo expresso do consumidor antes deste se vincular ao contrato ou oferta e dependem de comunicação clara e compre-ensível prestada pelo fornecedor de bens ou prestador de serviços (sobre quem recai o ónus de provar o cumprimento do dever de comuni-cação).

O acima disposto aplica-se à com-pra e venda,à prestação de servi-ços, aos contratos de fornecimento de serviços públicos essenciais de água, gás, eletricidade, comunicações eletrónicas e aquecimento urbano e aos contratos sobre conteúdos digitais.

IV. ENTREGA DOS BENS A entrega dos bens, que não sendo

cumprida na data fixada ou na falta

desta, no prazo de 30 dias seguintes à celebração do contrato, ou, ainda, no prazo adicional eventualmente acordado, permite ao consumidor resolver o contrato, com direito à restituição do valor pago nos 14 dias seguintes.

V. TRANSFERÊNCIA DO RISCO Nos contratos em que o fornecedor en-

via os bens para o consumidor, o risco de perda ou dano dos bens transfere-se para o consumidor quando este ou um terceiro por ele indicado, que não o transportador, adquira a posse física dos bens.

Se o consumidor confiar o transporte a pessoa diferente da proposta pelo fornecedor de bens, o risco transfere-se para o consumidor com a entrega do bem ao transportador.

VI. SERVIÇOS DE PROMOÇÃO, INFORMA-

ÇÃO OU CONTACTO COM OS CONSU-MIDORES

A disponibilização de linha telefónica para contacto no âmbito de uma rela-ção jurídica de consumo não implica o pagamento pelo consumidor de quais-quer custos adicionais pela utilização desse meio, além da tarifa base, sem prejuízo do direito de os operadores de telecomunicações faturarem aquelas chamadas.

Para mais informações, favor contactar o Gabinete Económico desta Câmara.

Código Fiscal do Investimento

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Nº 172 I 12 DEZEMBRO 2014

Salário Mínimo – Redução da TSUO Decreto-Lei n.º 154/2014, de 20 de outubro, publicado no Diário da República n.º 202, 1ª Série, cria uma medida excecional que consiste numa redução de 0,75 pontos percentuais da taxa contributiva para a segurança social a cargo das entidades empregadoras, desde que se trate de trabalhadores que auferiram a retribuição mínima mensal garantida entre janeiro e agosto de 2014. Destacam-se os seguintes pontos deste diploma:

I) MEDIDA DE APOIORedução de 0,75 pontos percentuais da taxa contributiva a cargo da entidade empre-gadora relativa às contribuições referentes às remunerações devidas nos meses de novembro de 2014 a janeiro de 2016. Assim a taxa contributiva a cargo da entidade empregadora passa de 23,75%, para 23%.

II) ÂMBITO PESSOALA medida aplica-se às entidades empre-gadoras de direito privado, contribuintes do regime geral de segurança social dos trabalhadores por conta de outrem, relativamente a cada trabalhador ao seu serviço, ressalvando-se o abaixo disposto.Não têm direito à redução da taxa contributiva:

a) As entidades empregadoras, no que respeita a trabalhadores abrangidos por esquemas contributivos com taxas inferiores à estabelecida para a generalidade dos trabalhadores por conta de outrem, com exceção das entidades cuja redução de taxa resulte do facto de serem pessoas coletivas sem fins lucrativos ou por pertencerem a sectores economicamente débeis, nos termos previstos no Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social;

b) As entidades empregadoras, no que respeita a trabalhadores abrangidos por esquemas contributivos com bases de incidência fixadas em valores inferiores ao indexante de apoios sociais, em

valores inferiores à remuneração real ou remunerações convencionais.

III) CONDIÇÕES DE ATRIBUIÇÃOO direito à redução da taxa contributiva fica dependente da verificação cumulativa das seguintes condições:

a) O trabalhador estar vinculado à entidade empregadora beneficiária por contrato de trabalho sem interrupção pelo menos desde maio de 2014;

b) O trabalhador ter auferido, pelo menos num dos meses compreendidos entre janeiro e agosto de 2014, remuneração igual ao valor da retribuição mínima mensal garantida (Ð509,25);

c) A entidade empregadora ter a sua situação contributiva regularizada perante a segurança social.

IV) CONCESSÃO DA REDUÇÃOA redução da taxa contributiva reporta-se às contribuições referentes às remunerações devidas nos meses de novembro de 2014 a janeiro de 2016, nas quais se incluem os valores devidos a título de subsídios de férias e de Natal.Esta redução é concedida oficiosamente pelos serviços de segurança social quando se verifiquem as condições de atri-buição.Para beneficiarem da redução da taxa contributiva, as entidades empregadoras devem proceder à entrega das declarações de remunerações dos trabalhadores abrangidos de forma autonomizada de acordo com a redução da taxa contributiva aplicável.Nos casos de trabalhadores com contrato de trabalho a tempo parcial a redução da taxa contributiva depende da apresentação de requerimento. Nestas situações o período de redução reporta-se:

a) À totalidade do período (de novembro de 2014 a janeiro de 2016), nos casos em que o requerimento seja apresentado até 30 de novembro de 2014;

b) Ao período remanescente, a partir do mês seguinte ao da apresentação do requerimento, nos restantes casos.

Em todas as situações em que se verifique a regularização da taxa contributiva pela entidade empregadora durante o período de redução (período compreendido entre novembro de 2014 a janeiro de 2016), o direito à redução da taxa contributiva é reconhecido a partir do mês seguinte ao da regularização, e mantém-se pelo período remanescente.

V) CESSAÇÃO DO DIREITO À REDUÇÃOO direito à redução da taxa contributiva cessa ocorrendo uma das seguintes situações:

a) Cessação do contrato de trabalho;b) Verificação de que a entidade empre-

gadora deixou de ter a sua situação contri-butiva regularizada. Contudo o direito à redução da taxa pode ser retomado a partir do mês seguinte ao da regularização, mantendo-se pelo período remanescente, caso a entidade empregadora venha a regularizar a sua situação contributiva.

VI) MEIOS DE PROVAPara efeitos do disposto no diploma em aná-lise, os serviços da instituição de segu rança social competente podem exigir às entidades empregadoras beneficiárias a apresen-tação dos meios de prova documental considerados necessários, designadamente:

a) Contrato de trabalho;b) Comprovativo da declaração de

admissão do trabalhador perante os serviços de segurança social.

VII) CUMULAÇÃO DE APOIOSEsta medida de apoio pode ser cumulada com outros apoios ao emprego aplicáveis ao mesmo posto de trabalho, cuja atribuição esteja, por natureza, dependente de condições inerentes aos trabalhadores contratados.

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Nº 172 I 12 DEZEMBRO 2014

PROCEDIMENTO EXTRAJUDICIAL PRÉ-EXECUTIVO (PEPEX)Um novo instrumento ao serviço das empresas

para cobrança dos seus créditosA Lei n.º 32/2014, de 30 de maio, aprovou o procedimento extrajudicial pré-executivo.O procedimento extrajudicial pré-executivo tem natureza facultativa e permite que o credor, munido de um título executivo idóneo para o efeito, proceda, por via do agente de execução, à consulta às várias bases de dados em termos absolutamente idênticos àqueles que se verificam no âmbito da ação executiva a fim de averiguar se o devedor tem bens penhoráveis antes de ser instaurada a correspondente ação executiva. O conhecimento prévio, pelo credor, da existência ou inexistência de bens do devedor é um fator essencial para que aquele se decida pela instauração de uma ação executiva.A Portaria n.º 233/2014, de 14 de novembro, vem proceder à regulamentação da referida lei, nos termos por esta previstos.Em primeiro lugar, define a plataforma informática de suporte ao procedimento extrajudicial pré-executivo, atribuindo à

Câmara dos Solicitadores a responsabilidade pela sua criação, desenvolvimento, manutenção e gestão. Esta plataforma encontra-se acessível, no que às partes e seus mandatários diz respeito, no sítio da internet com o endereço www.pepex.mj.pt.De seguida estabelecem-se os critérios de distribuição dos procedimentos aos agentes de execução dos procedimentos aos agentes de execução, tendo como suporte regras de proximidade geográfica relativamente à morada do requerido.Determina-se também o regime de pagamento dos valores devidos aos agentes de execução nos procedimentos em que alguma das partes beneficie de apoio judiciário na modalidade de dispensa de taxa de justiça e demais encargos com o processo ou na modalidade de atribuição de agente de execução.Aprovam-se também os modelos genéricos de notificações e requerimentos a utilizar no procedimento extrajudicial pré-executivo.

COMUNICAÇÃO DE INVENTÁRIOS E EXISTÊNCIASAs pessoas singulares ou coletivas, com sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português, que disponham de contabilidade organizada e estejam obrigadas à elaboração de inventário, e que registem um volume de negócios do exercício anterior superior a Ð100 000, devem comunicar à Autoridade Tributária, por transmissão eletrónica de dados, através de ficheiro, o inventário relativo ao último dia do exercício anterior.

A referida obrigação foi instituída pela lei do Orçamento do Estado para 2015, aprovada esta semana na Assembleia da República.

Aquela comunicação deverá ser efetuada até ao dia 31 de janeiro.

Para o efeito encontra-se disponibilizado no portal das finanças o formato do ficheiro (de texto ou html) para comunicação de inventários e existências, bem como um manual de integração de software, no qual são definidas algumas indicações quanto ao modo como a referida comunicação deverá ser efetuada:

- Tipo de produto;

- Identificador do produto;

- Descritor do produto;

- Código do produto;

- Quantidade e medida utilizada.

No referido manual é mencionado que as empresas sem existências e obrigadas por lei a comunicar o inventário, deverão declarar no portal e-fatura que não têm existências, não sendo, por isso necessário constituir um ficheiro vazio.

No que diz respeito aos artigos que, à data do inventário, não existam em stock, designadamente, por se encontrarem esgotados, os mesmos não devem constar do ficheiro comunicado à Autoridade Tributária.

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Nº 172 I 12 DEZEMBRO 2014

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Nº 172 I 12 DEZEMBRO 2014

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Decreto Regulamentar Regional N.º 21/2014/a, de 10 de outubroRegulamenta o Subsistema de Incentivos para o Empreendedorismo Qualificado e Criativo. Decreto Legislativo Regional N.º 18/2014/a, de 30 de outubroPrimeira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 20/2010/A, de 31 de maio, que estabelece as regras e princípios gerais aplicáveis à aquisição de espaços informativos e de publicidade em órgãos de comunicação social pelos serviços da administração regional e local, na Região Autónoma dos Açores. Decreto Legislativo Regional N.º 19/2014/a, de 30 de outubroSegunda alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 12/2008/A, de 19 de maio, que estabelece o Estatuto do Gestor Público Regional. Decreto Legislativo Regional N.º 20/2014/a, de 30 de outubroQuarta alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 7/2008/A, de 24 de março, que

estabelece o regime do setor público em-presarial da Região Autónoma dos Açores Decreto Legislativo Regional N.º 21/2014/a, de 31 de outubroDefine as entidades que, na Região Autóno-ma dos Açores, exercem as competências previstas na Lei n.º 27/2013, de 12 de abril.

Resolução do Conselho do Governo N.º 156/2014, de 6 de novembroDefine a natureza e as competências no âmbito da governação do Programa Ope-racional Açores 2020 (PO Açores 2020), cofinanciado pelos fundos estruturais co-munitários para o desenvolvimento regional (FEDER) e o fundo social europeu (FSE), para o período de programação da política europeia de coesão 2014-2020. Resolução do Conselho do Governo N.º 157/2014, de 06 novembroAutoriza a celebração de um contrato-programa, com caráter plurianual, entre a Região Autónoma dos Açores e a Asso-ciação NONAGON, Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel, tendo em vista a atribuição de apoio financeiro a atividades

de reforço da colaboração e ligação com a comunidade científica e empresarial, à promoção de atividades de investigação e desenvolvimento e a sua concretização no mundo empresarial.

Portaria N.º 74/2014, de 17 de novembroRegulamenta o Decreto Legislativo Regional n.º 20/2010/A, alterado pelo Decreto Legis-lativo Regional n.º 18/2014/A, que introduz regras de transparência na aquisição de publicidade pelos serviços da administra-ção regional e local. Revoga a Portaria n.º 79/2010, de 12 de agosto.

Portaria N.º 77/2014 de 5 de Dezembro Altera a Portaria n.º 69/2014, de 3 de novem-bro. (Estabelece quais as máquinas que po-dem consumir gasóleo agrícola na Região, as condições de inscrição no Sistema de Abastecimento de Gasóleo à Agricultura, bem como os plafonds a conceder em cada ano civil.).

LEGISLAÇÃO REGIONAL

LEGISLAÇÃO NACIONALca de serviço público a partir de recursos renováveis, por intermédio de Unidades de Pequena Produção. Decreto-Lei Nº 154/2014, de 20 de outubroCria uma medida excecional de apoio ao emprego que se traduz na redução temporá-ria da taxa contributiva a cargo da entidade empregadora. Decreto-Lei N.º 162/2014, de 31 de outubroNo uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 44/2014, de 11 de julho, aprova um novo Código Fiscal do Investimento e procede à revisão dos regimes de bene-fícios fiscais ao investimento produtivo, e respetiva regulamentação.

Decreto-Lei N.º 146/2014, de 9 de outubroEstabelece as condições em que as em-presas privadas concessionárias de esta-cionamento sujeito ao pagamento de taxa em vias sob jurisdição municipal podem exercer a atividade de fiscalização do estacionamento nas zonas que lhes estão concessionadas. Decreto-Lei N.º 147/2014, de 9 de outubroProcede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 60/2010, de 8 de junho, transpondo a Diretiva n.º 2011/76/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de setembro de 2011, relativa à aplicação de imposições aos veículos pesados de mercadorias pela utilização de certas infraestruturas.

Decreto-Lei N.º 148/2014, de 9 de outubroProcede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 287/2007, de 17 de agosto, estabe-lecendo o período até ao qual podem ser adotadas decisões de concessão de apoios em conformidade com as normas europeias da concorrência em matéria de auxílios de Estado. Decreto-Lei N.º 149/2014, de 10 de outubroAprova o Regulamento das Embarcações Utilizadas na Atividade Marítimo-Turística. Decreto-Lei N.º 153/2014, de 20 de outubroCria os regimes jurídicos aplicáveis à produção de eletricidade destinada ao autoconsumo e ao da venda à rede elétri-

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UE lança Ofensiva de Investimento para impulsionar o emprego e o crescimentoA Comissão Europeia anunciou a 26 de novembro do corrente ano a adoção de um Plano de Investimento de 315 mil milhões de EUR para reinstaurar o crescimento na Europa e ajudar mais pessoas a regressar ao trabalho.O Plano assenta em três vertentes principais:a criação de um novo Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), garantido através de fundos públicos, para mobilizar, no mínimo, 315 mil milhões de EUR de investimento adicional nos próximos três anos (2015-2017);a criação de uma reserva de projetos credível, associada a um programa de assistência para canalizar os investimentos para onde são mais necessários;um roteiro ambicioso para tornar a Europa mais atrativa para o investimento e eliminar estrangulamentos de natureza legal.Segundo estimativas da Comissão Europeia, o conjunto de medidas proposto poderá permitir um acréscimo do PIB da UE calculado entre 330 e 410 mil milhões de EUR nos próximos três anos e criar até 1,3 milhões de novos postos de trabalho.

Análise Anual do Crescimento da UE para 2015: um novo impulso para o emprego, o crescimento e o investi-mentoA Análise Anual do Crescimento (AGS) para 2015, publicada no passado dia 28 de novembro pela Comissão Europeia, está centrada no regresso da Europa a uma firme trajetória de criação de emprego e de crescimento económico sustentáveis. A chegada da nova Comissão, com uma ambiciosa agenda para o emprego, o crescimento, a equidade e a mudança democrática, constitui o momento ideal para gerar uma nova dinâmica. Com a proposta de um ambicioso Plano de Investimento que visa mobilizar pelo menos 315 mil milhões de euros adicionais em investimento público e privado adicional ao longo dos próximos três anos, a Europa vira uma página. O plano integra-se na abordagem global da Comissão em apoio da criação de emprego e do relançamento do crescimento na Europa. No quadro dessa abordagem, a Comissão, na sua Análise Anual do Crescimento para 2015, recomenda que se prossiga uma política económica e social baseada em três grandes pilares: 1) um estímulo ao investimento; 2) um empenhamento renovado

nas reformas estruturais; e 3) a prossecução da responsabilidade orçamental.A AGS constitui o lançamento do ciclo anual de governação económica, estabelece prioridades económicas gerais para a UE e proporciona aos Estados-Membros orientações políticas para o ano seguinte. Apesar dos esforços desenvolvidos a nível nacional e da UE, a recuperação da economia europeia continua a ser pouco expressiva e frágil, o que está a prejudicar os progressos na redução do elevado nível de desemprego e da pobreza. A reposição da confiança e a colocação de toda a UE numa trajetória de crescimento só poderão ser alcançadas através de um esforço comum: os Estados-Membros deverão comprometer-se de forma determinada a mudar a sua atuação a nível nacional. Dadas as importantes diferenças na situação económica dos vários Estados-Membros, a abordagem mais adequada variará necessariamente de país para país. A fim de proporcionar uma orientação comum e de especificar devidamente as abordagens nacionais, a Comissão recomenda três grandes pilares para a política económica e social da UE em 2015:

1. Estimular o investimentoDesde que rebentou a crise económica e financeira mundial, a UE tem estado a sofrer de baixos níveis de investimento. São necessários esforços coletivos e coordenados a nível europeu para inverter essa tendência negativa e voltar a colocar a Europa numa firme trajetória de recuperação económica. São necessários investimentos para modernizar os sistemas de segurança social, financiar a educação, a investigação e a inovação; para uma utilização da energia mais respeitadora do ambiente e mais eficiente; para modernizar as infraestruturas de transporte e para disponibilizar ligações em banda larga mais rápidas e com grande cobertura geográfica.A Comissão Europeia está pronta para fazer o que lhe compete: apenas há dois dias, lançou um Plano de Investimento no valor de 315 mil milhões de euros para os próximos 3 anos. Esta «ofensiva de investimento» baseia-se em 3 vertentes, que se reforçam mutuamente: 1) mobilizar financiamento para investimento sem criar nova dívida pública; 2) apoiar projetos e investimentos em áreas fundamentais como as infraestruturas, a educação, a investigação e inovação; e 3) eliminar os obstáculos específicos em determinados sectores e outros obstáculos financeiros e não financeiros ao investimento. A Comissão Europeia apela ao Parlamento Europeu e os Estados-Membros no sentido de que apoiem o Plano de Investimento e adotem rapidamente as medidas necessárias, de modo a assegurar efeitos decisivos para a economia europeia.

INFORMAÇÃO EUROPEIA

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2. Um compromisso renovado relativamente às reformas estruturaisÀ medida que a atenção vai sendo transferida da resolução das situações de emergência decorrentes da crise para a construção de bases sólidas para o crescimento e o emprego, é necessário reafirmar o empenhamento nas reformas estruturais. A nível da UE, o aprofundamento do Mercado Único constitui uma reforma estrutural «por excelência», que ajudará as nossas economias a modernizarem-se e a tornar a Europa mais competitiva e atrativa para os investidores. As prioridades incluem a remoção dos obstáculos regulamentares e não regulamentares que ainda subsistem em sectores como a energia, as telecomunicações, os transportes e o Mercado Único dos bens e serviços.A nível dos Estados-Membros, a Comissão recomenda que a ação seja centrada numa série de reformas fundamentais: dinamizar os mercados de trabalho e combater os elevados níveis de desemprego; assegurar a eficiência e a adequação dos sistemas de reforma e de proteção social; criar mercados de produtos e serviços mais flexíveis; melhorar as condições de investimento para as empresas e a qualidade do investimento em investigação e inovação (I&I); e aumentar a eficiência das administrações públicas em toda a Europa.

3. Prosseguir a responsabilidade orçamentalOs progressos alcançados na consolidação orçamental são significativos: os défices orçamentais médios na UE foram reduzidos, em apenas três anos, de 4,5% do PIB em 2011 para cerca de 3,0% do PIB em 2014. O menor número de países que são objeto de um procedimento por défice excessivo – de 24, em 2011, passou-se para 11, em 2014 – reflete essas melhorias no plano orçamental, que foram essenciais para restabelecer a confiança no bom estado das finanças públicas e estabilizar a situação financeira. O controlo dos défices a longo prazo e a redução dos elevados níveis de endividamento continuam a ser peças fundamentais para um crescimento sustentável. Precisamos de políticas orçamentais responsáveis e favoráveis ao crescimento, em sintonia com o Pacto de Estabilidade e Crescimento e tendo em conta as especificidades das diferentes situações nacionais. Os países com maior margem orçamental terão mais possibilidades de estimular a procura e o investimento nacionais. Os sistemas fiscais terão de ser mais justos e eficientes e a fraude e evasão fiscais deverão ser combatidas de forma decisiva.

Comissão Europeia avalia projetos de propostas de orçamento para 2015: sete Estados-Membros em risco de incumprimentoA Comissão Europeia concluiu a sua avaliação dos projetos de propostas de orçamento para 2015 de 16 países da área do euro, colocando a ênfase no seu cumprimento das disposições do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Considerou que os planos de cinco países o cumpriam e os de quatro o cumpriam de uma forma geral, ao passo que os de sete outros se encontravam em risco de incumprimento do pacto. O exercício abrangeu todos os países da área do euro, excetuando a Grécia e Chipre, que estão subordinados a programas de ajustamento económico.A Comissão concluiu no final de outubro que nenhum dos projetos de propostas de orçamento para 2015 revelava «incumprimentos

especialmente graves» dos requisitos do Pacto de Estabilidade e Crescimento, que se destina a garantir a solidez das finanças públicas na UE. No caso de cinco países (Alemanha, Irlanda, Luxemburgo, Países Baixos e Eslováquia), considera-se que os projetos de propostas de orçamento cumprem o pacto, ao passo que no de outros quatro (Estónia, Letónia, Eslovénia e Finlândia) se estima que o cumprem de uma forma geral. Porém, no caso de sete países (Bélgica, Espanha, França, Itália, Malta, Áustria e Portugal), os pareceres da Comissão apontam para um risco de incumprimento. A Comissão solicita a estes dois últimos grupos de países que tomem as medidas necessárias no âmbito do processo orçamental nacional para assegurar que o orçamento de 2015 cumpra o pacto.

Rumo a uma maior abertura: Comissão compromete-se a reforçar a transparênciaNo passado dia 25 de novembro a Comissão Europeia deu um novo impulso à transparência, comprometendo-se a publicar informações sobre as pessoas que se reúnem com os seus responsáveis políticos e altos funcionários e garantindo um maior acesso aos documentos relacionados com as negociações relativas à Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP) com os Estados Unidos. Nas suas primeiras semanas em funções, o Presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker cumpre assim a promessa do Presidente de tornar a Comissão mais aberta e transparente, adotando uma nova abordagem para os próximos cinco anos.A Comissão acordou num conjunto de regras comuns aplicáveis aos Comissários, respetivos gabinetes e aos diretores-gerais dos serviços da Comissão. Desde o dia 1 de dezembro, e no prazo de duas semanas após cada reunião a Comissão publicará no seu sítio Web as datas, os locais, os nomes das organizações e dos trabalhadores independentes com quem se reuniu e os tópicos de discussão abordados no âmbito das reuniões bilaterais.As novas regras hoje adotadas constam de duas decisões da Comissão. A primeira respeita aos Comissários e seus membros de gabinete e a segunda refere-se aos diretores-gerais. Ambas produziu efeitos a 1 de dezembro de 2014. A medida será seguida, em 2015, de uma proposta da Comissão para um acordo interinstitucional com o Parlamento Europeu e o Conselho, destinado a criar um registo obrigatório de representantes de grupos de pressão (lobbyists) abrangendo as três instituições.A Comissão considera vital assegurar que o público em geral tem acesso a uma informação rigorosa e completa sobre as intenções da UE nas negociações, a fim de responder a eventuais inquietações e evitar equívocos. Assim, a Comissão pretende lançar nomeadamente as seguintes ações, para melhorar a transparência das negociações sobre o TTIP:publicar mais textos da UE sobre as negociações, já partilhados pela Comissão e os Estados-Membros e o Parlamento Europeu; garantir o acesso aos textos do TTIP a todos os deputados do Parlamento Europeu, e não apenas a certos deputados, alargando a utilização de uma «sala de leitura» aos deputados que até agora não tinham acesso a documentos restritos; classificando menos documentos das negociações TTIP como «EU restricted», tornando-os mais acessíveis aos deputados fora da sala de leitura; publicando e atualizando regularmente uma lista pública dos documentos TTIP que são partilhados com o Parlamento Europeu e o Conselho.

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BOLSA DE EMPREGO

5/C/14Licenciada em Psicologia Clínica pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Curso de Psicoterapeutas da Sociedade Portuguesa de Psi-coterapias Breves. Experiência como psicóloga clínica (de crianças, adolescentes e adultos) e como formadora. Excelentes conhecimentos de inglês e ótimos conhecimentos de francês. 6/C/14Licenciada em Sociologia pela Universidade dos Açores com Mestrado em Ciências Económicas e Empresariais e especialização em Recursos Humanos, pela mesma Universidade. Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores. Experiência na sua área de formação. Bons conhecimentos de inglês. 7/C/14Licenciada em Psicologia pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Dou-ro com Mestrado em Psicologia da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa. Pós-Graduações: Avaliação e Intervenção Psicológica em Crianças e Adolescentes; Neuropsicologia Clínica; Avaliação e Intervenção Psicológica em Adultos. A frequentar Pós-Graduação em Psicoterapias. Vasta experiência profissional na sua área de formação. Conhecimentos de inglês, francês e espanhol. 4/E/14Candidata com Bacharelato em Design de Comunicação pela Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve, com

OPORTUNIDADESDE NEGÓCIO

OP 27/14/EENEmpresa britânica especializada na produção de produtos frescos e congelados pretende terceirizar e expandir a sua gama de produtos. A empresa oferece os seus serviços de intermediação comercial para forne-cedores de produtos de pastelaria ou alimentos para festas congelados.

OP 28/14/EENEmpresa alemã especializada na produção de salsichas de carne de porco oferece os seus serviços de intermediação comercial para fornece-dores de tripas (naturais e artificiais) e de especiarias (para produção de salsichas de Denominação de Origem Protegida). A empresa pretende estabelecer parcerias com base em acordos de produção.

OP 29/14/EENEmpresa britânica especializada na comercialização de joalharia de ouro oferece os seus serviços de distribuição a fabricantes e fornecedo-res de pulseiras, brincos, colares e anéis. A empresa pretende também estabelecer parcerias com base em acordos de produção.

OP 30/14/EENEmpresa britânica especializada na produção de condimentos e temperos procura acordos de cooperação com fornecedores de especiarias de alta qualidade. A empresa pretende estabelecer parceria com base em subcontratação.

OP 31/14/EENEmpresa romena especializada no comércio grossista de equipamentos das tecnologias de informação oferece os seus serviços de intermediação comercial a produtores e distribuidores de computadores e periféricos.

Licenciatura em Design de Equipamento pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e com Especialização em Estudos do Design pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Experiência profissional na sua área (em Espanha). Experiência como decoradora, contabilista, rececionista, colaboradora de organização de eventos e orientadora de campos de férias e grupos recreativos. Conhecimentos de inglês e espanhol. 5/G/14Licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Faculda-de de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, com Mestrado Integrado pela mesma Faculdade. Durante o Mestrado frequentou o programa Erasmus na Faculdade de Engenharia Eletrotécnica de Bialystok, na Polónia. Realização de dois estágios na sua área. Bons conhecimentos de inglês, francês e espanhol. Conhecimentos de polaco. 3/H/14Licenciado em Ciências do Desporto – Ramo Educação Física e Desporto Escolar – com experiência profissional como professor de educação física e monitor de colónia de férias. Bons conhecimentos de inglês e conhecimentos de francês. 4/H/14Licenciado em Motricidade Humana na vertente Educação Física e Desporto pelo Instituto Jean Piaget e em Educação Física e Desporto e Tempos Livres pela Universidade Lusófona com vasta experiência pro-fissional – diretor técnico de clube de ténis, professor de ténis, professor de educação física, promotor de marcas desportivas, entre outros. Bons conhecimentos de inglês e conhecimentos de francês. 5/H/14Licenciado em Educação Física e Desporto pelo Instituto Superior da Maia e doutorando em Educação na Universidade da Beira Interior com vasta experiência na sua área – monitor de colónia de férias, nadador salvador, árbitro de futebol, treinador de futebol, treinador de natação, professor de educação física, entre outros. 6/I/14Licenciado em Gestão pela Universidade dos Açores. Conhecimentos informáticos do Microsoft Office, SPSS Statistics, Software de Gestão Primavera, WEuroGest 2000, SAP IS-U. Conhecimentos básicos de inglês. 7/I/14Licenciada em Gestão pela Universidade dos Açores com experiência nesta área. Bons conhecimentos de inglês. 8/I/14Licenciada em Gestão pela Universidade dos Açores com experiência nesta área. Experiência como coordenadora de campo de férias. Bons conhecimentos de inglês. 2/J/14Licenciada em Ecoturismo pela Universidade dos Açores com experiência profissional diversa na sua área de formação. Ótimos conhecimentos de inglês. Conhecimentos de francês e alemão. 4/K/14Licenciada em Comunicação e Cultura pela Universidade dos Açores com experiência como jornalista. Bons conhecimentos de espanhol, francês, inglês e italiano. 5/K/14Licenciado em Comunicação Social pela Escola Superior de Educação de Coimbra com vasta experiência profissional como jornalista, assistente de atendimento telefónico e assistente técnico. Ótimos conhecimentos de inglês.

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2/L/14Licenciada em Relações Públicas e Comunicação pela Universidade dos Açores com frequência de dois anos na Licenciatura em Informação Turística (Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril) com expe-riência profissional como rececionista e empregada de loja. Ótimos conhecimentos de inglês e de espanhol. 4/M/14Licenciada em Ensino Básico variante Matemática/Ciências da Nature-za, pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Leiria. Bons conhecimentos de inglês e conhecimentos de francês. Experiência profissional como professora de matemática. 5/M/14Licenciada em Educação Básica com Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1ºCiclo do ensino Básico, pela Universidade dos Açores. Domínio do software Office na ótica do utilizador (Word, Excel e PowerPoint). Experiência profissional como educadora de infância e professora do 1ºciclo. 6/N/14Licenciada em Português e Inglês pela Universidade dos Açores. Óti-mos conhecimentos de inglês e francês. Experiência profissional como professora de inglês. 7/N/14Licenciada em Geografia e Planeamento Regional e Mestrado em Gestão do Território – Território e Desenvolvimento pela Universidade Nova de Lisboa com CAP de formadora. Bons conhecimentos de inglês e conhecimentos de francês e espanhol. Experiência profissional como formadora, consultora, explicadora e promotora de vendas. 8/N/14Licenciada em Análises Clínicas e Saúde Pública com Especialização em Hematologia e Imunologia Clinico-Laboratorial pelo Instituto Politécnico de Coimbra. Bons conhecimentos de inglês. Experiência profissional como estagiária de análises clinicas e saúde pública. 9/N/14Licenciado em Ciências e Tecnologias de Computação com Pós-Gradu-ação em Tecnologias Web pela Universidade dos Açores e com CAP de formador. Ótimos conhecimentos de inglês. Experiência profissional como formador e programador. 10/N/14Licenciado em História (com percurso em Geografia) pela Universidade dos Açores. Ótimos conhecimentos de inglês e bons conhecimentos de francês e espanhol. Experiência profissional adquirida no âmbito do Programa Estagiar L. 1/O/14Candidata com o curso de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente (Escola de Novas Tecnologias dos Açores), nível IV. Curso de Contabilidade e Gestão (Escola Profissional de Capelas), nível III. Curso de Formação Inicial de Formadores. Vasta experiência profissional nas áreas de formação. Conhecimentos de inglês e francês. 3/P/14Candidata com o Curso Tecnológico de Administração (Escola Se-cundária da Ribeira Grande), nível III, com estágio nessa área e com experiência como consultora comercial de telecomunicações. Bons conhecimentos de alemão. 4/P/14Candidata com o Curso Técnico de Receção (Escola Profissional da Praia da Vitória), nível III, com experiência profissional como rececionista de hotel e empregada de bar. Excelentes conhecimentos de inglês. Conhe-cimentos de espanhol.

3/Q/14Candidato com o Curso de Formação de Operadores de Sistemas Infor-máticos. Experiência profissional como gerente comercial, administrativo, coordenador de gabinete de consultadoria e gestor de aldeamento turís-tico. Exerceu funções de tesoureiro e de vice-presidente da assembleia geral de uma associação de comércio, indústria e serviços. 4/Q/14Candidata com o Curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão (Escola Secundária de Montemor-o-Novo), nível III, com experiência como Webdesigner, assistente administrativa e assistente de produção e administração. Ótimos conhecimentos de inglês. 4/R/14Candidata com o Curso de Técnico de Contabilidade e Gestão (Instituto de Emprego e Formação Profissional de Viseu) e com o Curso Tecnológico de Informática (Escola Secundária de Oliveira de Frades). Experiência profissional como vendedora, costureira, comercial, técnica de conta-bilidade e administrativa. 3/S/14Candidato com o Curso Profissional de Técnico de Gestão de Pequenas e Médias Empresas e Cooperativas, nível III, pela Escola Profissional do Sindicato, Escritório e Comércio da R.A.A. com vasta e diversa experi-ência profissional (administrativo, entrevistador, recenseador, motorista de ligeiros). Bons conhecimentos de inglês. 4/S/14Candidato com o Curso Profissional de Técnico de Comércio (Escola Profissional da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada) com equivalência ao 12º ano de escolaridade com experiência profissional no sector de marketing (assistência técnica e estudo de mercado), ex-periência como vendedor e como consultor comercial. Conhecimentos de inglês e de francês. 5/S/14Candidata com o Curso de Técnico de Marketing (INETESE – Instituto de Educação Técnica de Seguros) com experiência profissional como promotora comercial, assistente administrativa, técnica de vendas e gestora comercial. Conhecimentos de inglês e francês. 6/S/14Candidata com o Curso de Técnico de Organização de Eventos (Escola de Formação Turística e Hoteleira), nível IV, com vasta experiência profis-sional como ajudante de educação, assistente administrativa, auxiliar de apoio e vigilância e como escriturária. Conhecimentos de francês e inglês.

2/T/14Candidata com o 12º ano de escolaridade com experiência como vendedora e como auxiliar em ocupação de tempos livres de crianças e jovens. Conhecimentos de inglês. 3/T/14Candidato com o 12º ano de escolaridade com Curso de Formação de Guardas e Agentes da PSP, Curso de Subchefes da PSP e Curso de Chefes da PSP. Diferentes funções na Polícia de Segurança Pública. Experiência como empregado de mesa em restaurante e hotéis. Bons conhecimentos de inglês, francês e espanhol. 7/U/14Candidata com o 9º ano de escolaridade com experiência profissional como vendedora, caixeira e repositora. 8/U/14Candidata com o 9º ano de escolaridade com experiência profissional como caixa e vendedora, repositora, assistente operacional no hospital de Ponta Delgada e como auxiliar na casa de saúde de S. Miguel. Ótimos conhecimentos de inglês.