almoço de natal da aso/uso sui generis faceta de vivência...

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Ano III | Nrº. 6 | Junho de 2013 | Distribuição gratuita USO no concurso da RUTIS em Gondomar 2 O Meu 1º ano na USO 4 Música: A Linguagem Universal da Humanidade 5 Folia em dia de Carnaval 6 A Nossa Escola 7 Visita à Pateira de Fermentelos 8 Caneças deve connuar freguesia 10 Almoço de Natal 12 Torneio de Boccia Sénior 14 Conversando sobre Matemáca 15 Viagem a Londres 16 Palavra de Poeta 20 Visita ao Posto de Comando do MFA 22 Passeio a Óbidos 22 Almoço de Natal da ASO/USO A " sui generis" faceta de vivência familiar da nossa Associação USO presente no concurso da RUTIS em Gondomar Alunos mostraram a sua cultura geral

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Corrreio da Seniorlândia Nrº. 6 | Junho de 2013 1

Ano III | Nrº. 6 | Junho de 2013 | Distribuição gratuita

USO no concurso da RUTIS em Gondomar 2

O Meu 1º ano na USO 4

Música: A Linguagem Universal da Humanidade

5

Folia em dia de Carnaval 6

A Nossa Escola 7

Visita à Pateira de Fermentelos 8

Caneças deve con�nuar freguesia 10

Almoço de Natal 12

Torneio de Boccia Sénior 14

Conversando sobre Matemá�ca 15

Viagem a Londres 16

Palavra de Poeta 20

Visita ao Posto de Comando do MFA 22

Passeio a Óbidos 22

Almoço de Natal da ASO/USO

A " sui generis" faceta

de vivência familiar da

nossa Associação

USO presente no concurso da RUTIS em Gondomar

Alunos

mostraram

a sua

cultura

geral

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CCorreio da Seniorlândia Nrº. 6 | Junho de 2013 2

USO presente no concurso da RUTIS em Gondomar

Alunos mostraram a sua cultura geral

Manuel Fernando Lopes

O Primeiro Dia

A viagem começou na Universidade Sénior de Odivelas em direção a Gon-

domar. O ambiente no auto-carro era muito calmo. Depois de duas paragens em estações de serviço para des-canso chegámos a Gondomar onde o guia fez uma pequena discrição do local, tendo-se seguido o almoço. Após a refeição par�u-se para o Pavi-lhão Mul�usos de Gondomar, onde o concurso iria decorrer. Concorrentes e apoiantes ocuparam os seus lugares com o ambiente ainda calmo. No decurso do concurso os apoiantes das equipas concorrentes iam-se manifestando com aplausos e incen�vos. Quando a equipa da USO fez a sua prova os apoiantes não se cansaram nos aplausos e ovações. A Universidade Sénior de Odivelas par�cipou numa das mei-as-finais mas não foi apurada para a final que foi ganha pela Universidade Sénior de Santarém (USS). Após a realização das provas teve lugar a exibição da Tuna da Universidade Sénior de Gondomar seguindo-se a entrega dos prémios e de lembranças a todas as universidades presen-tes. O troféu de vencedor era muito bonito, esculturalmente bem definido e estruturado. Apesar de ter sido a Universidade Sénior de Santarém a ven-cer a edição deste ano do concurso, a edição de 2014 não decorrerá na cidade escalabitana porque a USS é já repeten-te nas vitórias pelo que o concurso decorrerá na cidade da equipa que conquistou o segundo lugar, a Universidade Sé-nior de Caldas da Rainha. Terminado o concurso e �radas as fotografias da praxe equi-pa e apoiantes regressaram ao autocarro que par�u em dire-ção a Espinho. O concurso não decorreu como todos desejariam, mas a equipa tem plena consciência de que lutou, que deu o que �nha e o que não �nha, que teve espirito de sacri�cio e reali-zou um esforço intelectual muito elevado e que se esforçou

ao máximo. Ao Correio da Seniorlândia a equipa mani-festou o seu orgulho por re-presentar a Universidade Sénior de Odivelas e afirmou-se convicta de que honrou e dignificou o nome da USO. À chegada a espinho o guia fez uma discrição da cidade que tem, nos dias de hoje, como principal A�vidade o turismo, sendo possuidora de um belo casino, onde a comi-�va se deslocou após o jantar e todos se diver�ram em bom ambiente de festa e são convívio.

O Segundo Dia Após o pequeno almoço tomado no Hotel a comi�va deixou Espinho em direção a Aveiro onde realizou um pequeno pas-seio de cerca de uma hora num barco caracterís�co aveiren-se, o moliceiro. Na opinião dos par�cipantes foi um passeio agradável, com muito boa disposição. Ao longo da viagem avistavam-se, atracados no cais, os an�-gos barcos da frota pesqueira do bacalhau nas longínquas e frias terras da Gronelândia. Também se viram as salinas onde vivem e nidificam inúmeras espécies de aves e se encontra uma das mais bonitas vistas do nosso litoral. Em Aveiro ainda houve oportunidade para visitar o Museu de História e Arte. Instalado no an�go Convento de Jesus, da Ordem Dominicana Feminina é formado pela área monu-mental e por uma exposição permanente. Na área monu-mental destaca-se a Igreja de Jesus e o seu claustro concluí-dos no século XVI, o es�lo barroco do coro baixo, com o tú-mulo da Santa Joana (1693-1711). A exposição permanente apresenta obras de pintura, escul-tura, talha, paramentaria, azulejo, ourivesaria e têxteis. Do acervo do museu constam ainda as secções de cerâmica, vidro, metais e arqueologia. De realçar o centésimo aniversário deste museu que se assi-nalou a 09 de março deste ano. Após esta visita teve lugar o almoço num restaurante local seguindo-se uma visita ao Museu de Arte Nova, ainda em

A Universidade Sénior de Odivelas (USO) par�cipou no Concurso de Cultura Geral da Rede de Universi-dades da Terceira Idade (RUTIS) que decorreu no dia 25 de janeiro de 2013 no Pavilhão Mul�usos da cidade de Gondomar e que teve por lema “O Saber não tem idade”. Luísa Silva, Manuel Lopes e Bárba-ra Santos formaram a equipa que representou a USO.

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Aveiro. Este museu, com dois pisos e inaugurado recentemente, pre-tende levar o visitante a refle�r sobre os pressupostos da revolução esté�ca que a Arte Nova proporcionou, ai encon-trando uma oportunidade para melhor compreender os refle-xos desde movimento da atualidade. A exposição temporária “Dicionário da Arte Nova” atualmen-te patente, é um instrumento de pesquisa para os amantes e curiosos da temá�ca. Do desenho de artefactos domés�cos à saúde pública, passando pela educação, desenvolvimento das ciências, vestuário, organização social, filosofia, estruturação urbana, �pografia, etc., são inúmeros os documentos, regis-tos e autores que este movimento influenciou e que estão espelhados nesta exposição. De realçar a existência, no piso inferior do museu, de uma Sala de Chá com um interior bem ornamentado e esté�co. Seguiu-se uma visita à Avenida Lourenço peixinho onde se podem admirar as belíssimas fachadas dos edi�cios em Arte Nova, o património edificado mais em destaque em Aveiro, sendo o ex-libris da cidade e dos aveirenses. Con�nuação da viagem até ao local da úl�ma visita, o Museu Marí�mo de Ílhavo (MMI) fundado a 08 de agosto de 1937. Lugar de memória dos Ilhavenses que o criaram o museu começou por assumir uma vocação etnográfica e regional. Neste museu destacam-se várias coleções, as primeiras rela-cionadas com objetos da pesca de bacalhau à linha e com as fainas agro marí�mas da Ria de Aveiro, com destaque artes

de pesca da laguna. O museu é detentor de um património local e regional, não faltando, por isso, uma valiosa coleção de cerâmica, com especial relevo para os vidros e porcelanas da Vista Alegre, assim como uma coleção de pintura e dese-nho e uma coleção de algas marinhas. O Museu Marí�mo de ílhavo conta com quatro exposições permanentes todas elas de temá�ca marí�ma. No âmbito do 75º aniversário do museu a Câmara Municipal de Ílhavo inaugurou, a 13 de janeiro deste ano, o Aquário dos Bacalhaus, com uma capacidade de 120m3 de água com uma temperatura média de 13º, havendo a necessidade de a�ngir ar�ficialmente as condições de salinidade existentes no habi-tat natural destas espécies, u�lizando para tal um sal medici-nal importado da Alemanha, porque o nosso sal não tem as condições exigidas. Depois desta visita empreendeu-se a viagem de regresso à Universidade Sénior de Odivelas com o ambiente no autocar-ro a permanecer calmo. Da equipa concorrente registou-se o agradecimento a todos pelo apoio que lhes foi dispensado.

O Saber não tem idade…Objetivos!

1º. - Promover e divulgar as Universidades da Terceira

idade;

2: Estimular o sentido cognitivo dos participantes e a

competição saudável;

3º - Estimular o convívio entre alunos e professores das

diferentes UTI’s.

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S ão aulas em que a par�cipação dos alunos é sempre muito a�va e proveitosa. Há temas propostos pelo professor ou pelos alunos, por vezes com a presença de en�dades alheias à

USO, mas sempre com o propósito do debate, do conheci-mento. A primeira destas presenças, desde que frequento as aulas, foi da Vereadora da Câmara Municipal de Odivelas, com o pelouro da Educação, Fernanda Franchi que, a propósito do início do ano le�vo, veio falar sobre a atuação da CMO em relação às escolas do concelho: refeições nas escolas, oferta dos livros, programas para o desenvolvimento das crianças das zonas mais di�ceis, o programa-projeto urbano-rural, o programa da hipoterapia que se desenvolve na Escola da Paiã embora o espaço �sico do picadeiro seja pequeno. Presença do Vereador Paulo César Teixeira, responsável pela Proteção Civil Municipal e Dr.ª Susana Costa, técnica do Ser-viço Municipal de Proteção Civil de Odivelas, com a apresen-tação de um vídeo feito por seniores do concelho sobre pre-venção de acidentes. O Vereador Carlos Bodião, com o pelouro do Ambiente no execu�vo municipal, falou da sua área e da função da CMO na organização e limpeza dos espaços públicos. Com o Dr. Paulo Quaresma, presidente da Junta de Freguesia de Carnide e membro da direção da ANAFRE - Associação Nacional de Freguesias, discu�mos a proposta do Governo para a reunificação/ex�nção de freguesias. Houve também uma aula em que conversámos sobre assis-tência médica no concelho com a presença da Vereadora Sandra Pereira, detentora do pelouro da Saúde.

A Dr.ª Máxima Vaz veio conversar sobre o Dia Internacional da Mulher e uma outra vez sobre o pós 25 de Abril nas esco-las "primárias". Sobre a época anterior ao 25 de Abril falou também o Sr. Carolino Santos que, com quase 89 anos, revela uma joviali-dade e força invejáveis. Todas estas presenças foram muito proveitosas, até porque após a intervenção dos convidados, todos os alunos apresen-tavam as suas opiniões e portanto a sua par�cipação era mui-to a�va. Alguns alunos apresentaram também temas interessantes, sobre a sua profissão; sobre a vida na sua meninice/juventude; as dificuldades, o aspeto social. Outros apresenta-ram temas que pressupõem inves�gação: a escrita através dos tempos; o suicídio, muito bem apresentado à luz da cor-rente espírita. Foram apresentados e discu�dos dois livros: Profecia Celes�-na, de James Redfeal e A Mão do Diabo, de José Rodrigues dos Santos. Foi também apresentado um trabalho sobre o Museu do Teatro desde a sua fundação até às exposições e trabalhos que hoje são apresentados. Além destes trabalhos na sala, visitámos por altura do 25 de Abril, o Núcleo Museológico do Posto de Comando do Movi-mento das Forças Armadas que funciona no Regimento de Engenharia Um, na Pon�nha, que noutro ar�go será conveni-entemente apresentado. Estas aulas agradaram-me muito pelo empenho de todos (professor, alunos, convidados), pela maneira a�va como colaboraram, pelos ensinamentos que transmi�ram.

Crónica Vivências

O meu 1º ano na Universidade Sénior de Odivelas

Maria Emília Carvalho

Inscrevi-me na Universidade Sénior de Odivelas, pela primeira vez, este ano. Comecei por assis�r às aulas do Mundo da Comunicação e é sobre elas que gostaria de escrever.

Ficha Técnica

Edição: Universidade Sénior de Odivelas Periodicidade: Semestral Redação: Alunos da disciplina “O Mundo da Comunicação” Direção: Luísa Santos Silva Supervisão: Isabel Martins e Isabel Aires Site: http://www.usenior-odivelas.com | E-mail: associação: associaçã[email protected] | E-mail secretaria: [email protected] Telef.: 219 347 130 | Tlm.: 967 814 602 Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores.

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A música, que cada um de nós ouve, toca-nos o co-ração. Não importa que �po seja. Numa ou noutra situação poderemos até assustar-nos com deter-minado �po de música, mas, aos poucos, começa-

mos a compreendê-la.

Não há pra�camente nenhuma cultura onde a música não esteja

presente funcionando até, na maioria das vezes, como fator determinante

no desenvolvimento linguís�co e afe�vo dos indivíduos.

Desde o nascimento, a criança tem necessidade de desenvol-ver o sen�do do ritmo, pois em todo o universo que nos ro-deia, há um sem número de ritmos que se evidenciam a cada passo e a cada momento.

A música é, assim, uma linguagem universal que vai es�mular outras áreas do nosso desenvolvimento, sendo fundamental para o bom funcionamento de toda a sociedade. Desde os tempos mais remotos, sempre que uma nova socie-dade nascia, com ela surgia também um novo es�lo de músi-ca. A música é, de facto, uma linguagem comum a todas as pes-soas, podendo facilmente transmi�r emoções, ou sen�men-tos, a nível universal. A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensa-ções, sen�mentos e pensamentos... A música é, sem dúvida, uma linguagem universal que está presente nas mais diversas situações da vida humana, tanto a nível individual, como co-le�vo. A linguagem musical é igualmente um excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoes�ma e do autoconhecimento, para além de ser um poderoso meio de integração social, sendo possível, através dela, passar mensagens de união fraterna entre os seres humanos, inde-pendente da língua e cultura de cada povo. A música é algo que está sempre associada à cultura e às tra-dições de um povo e da sua época. Por muitos, a música é vista como a primeira das artes, tanto no que diz respeito à história humana como na sua importân-cia na vida de cada um de nós. Nas civilizações primi�vas, os sons �nham um significado, o qual também estava presente nos seus instrumentos primi�vos. Mas, já para nós, a música é reconfortante e, não raras vezes, presta um valioso auxílio ao nosso equilíbrio emocional.

Coro da Universidade Sénior de Odivelas

Crónica Música

A linguagem Universal da Humanidade

Vasco Lopes da Gama

O Homem, ao tentar construir a torre de Babel, teve como cas�go a confusão de idiomas, de tal forma, que ninguém enten-dia ninguém, tudo ficando assim mais di�cil. No entanto, Deus deu ao Homem uma oportunidade única, ao deixar-lhe uma linguagem universal ─ a música.

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Crónica Carnaval USO

Folia, folia que a tristeza não apaga a crise!

Aline Oliveira

Foi tarde de convívio na Universidade Sénior. Uma colega aproximou-se de mansinho, falando-me na hipótese de levarmos um bolo de aniversário para o lanche, porque o nosso dia de anos calhava nessa sexta-feira. Fiquei entusiasmada, seria uma bela maneira de festejar uma data especial, para quem vai podendo contar mais um. A maioria dos alunos envergavam uma gracinha carnavalesca e entre colegas fomo-nos diver�r. A Universidade Sénior mima-nos ao longo do ano le�vo com agradáveis momentos de boa disposição. Há a preocupação de ver os seniores felizes e os nossos professores também se esforçam por isso, ajudando-nos a subir os degraus de novos conhe-cimentos. O meu muito Obrigada por tudo que tenho recebido. A tarde ia avançada quando, a meu pesar, deixei a “minha segunda casa” e...

Lá se foi o dia, Meus olhos brilharam,

Enchendo-se de alegria, Quase não acreditavam.

Tinha na minha frente, O meu único rebento

Com um sorriso permanente, Enchendo-me de contentamento.

Acabou o trabalho mais cedo,

Mais cedo que imaginava, Acelerou quase a medo,

Com ela a mãe não contava.

Ia só dar um beijinho, O tele... começou a tocar, Disse-me muito baixinho,

O António também vem jantar.

Assim acabou o dia, Com meu coração cheio de alegria,

A tarde �nha sido de fantasia E à noite, �ve da família a companhia.

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A Foi assim que após ter sido contactada e me ter sido feita a proposta, não hesitei em aceitar. O espaço escolar preenche uma grande área e comporta vá-rios edi�cios desde o bar/refeitório, várias salas de aulas em 3 edi�cios, auditórios, biblioteca, piscina, ginásio , espaços abertos , estacionamento coberto e até uma capela! Por se situar fora do espaço urbano , goza de um silêncio onde se ouvem o chilrear da passarada e o canto das cigarras. De quando em vez a algazarra e a correria de um grupo de pré-adolescentes e/ou adolescentes que passam por nós. A vista sobre Lisboa é de cortar a respiração!. Nos primeiros dias de aulas ia de surpresa em surpresa! A mistura de teenagers com gente de cabelos grisalhos, nos corredores, no refeitório, na biblioteca, provocavam-me al-gum embaraço , mas, ao mesmo tempo, faziam com que es-quecesse a minha idade! Os professores , todos eles mais jovens do que eu, também

me espantavam com tanta simpa�a e generosidade! Afinal o que �nha ouvido falar até então sobre universidades seniores , não era nada daquilo! O que me diziam é que seniores ensinavam e trocavam sabe-res uns com os outros , num espaço a eles des�nados, onde se faziam trabalhos manuais e lhes proporcionavam alguns passeios! Na verdade, já lá vão 4 anos e ainda não passei a uma única disciplina! Mas tanto tenho aprendido, meu Deus! E tanto tenho a agradecer a Professores, sempre disponíveis e paci-entes, diretoras , sempre presentes , quer na escola, quer em deslocações sejam elas a Guimarães ou ao Algarve! A todo o pessoal que atento e de sorriso aberto, apoiam nas variadas inicia�vas! Que bom ter-vos conhecido e que bem se está nesta escola!

Fevereiro de 2013

Crónica Vivências

A Nossa Escola

Fátima Dias

Quando em setembro de 2007 procurei inscrever-me nesta escola �nha uma curiosidade e uma expecta�va que não sabia descrever. Mas, acabada de passar à situação de aposentada, da minha vida profissional a�va de quase 40 anos, necessitava de programar a�vidades, para gradualmente fazer o desmame de uma a�vidade quo�diana tão intensa.

Os alunos da Universidade Sénior, aceitaram o convite feito pela Presi-dente da Associação Sénior, Sr.ª D. Isabel Mar�ns, e compareceram no dia 31 de Maio no Auditório do Complexo Educa�vo da Pedago, a fim de assis�rem ao Workshop, Hip-nose, Mitos e Aplicações Terapêu�-cas, dinamizado pelo prof. Dr. Luís Picado, Presidente do ISCE. Todos os alunos ficaram certamente mais esclarecidos, porque foram dados exemplos sobre o que é a hipnose u�lizada para fins médicos (vimos algumas imagens de uma cirurgia realizada no Hospital de Santa Maria), mas também ficamos a saber quando a mesma hipnose é feita para fins de espetáculo.

Muito mais foi dito e explicado. O que se pretendia com esta sessão era além do debate do tema, que exis�u, foi também criar um espaço aberto de com-preensão reflexão e experimentação en-tre a plateia e o dinamizador. Penso que foi conseguido. Ao Prof. Dr. Luís Picado os agradecimen-tos dos alunos da Universidade Sénior de Odivelas.

Workshop

Hipnose, Mitos e Aplicações Terapêuticas

Aline Rocha

A Universidade Sénior de Odivelas à distância de um

clique:

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Visita da Disciplina de Espanhol

Dois dias por terras do Vouga

Aline Oliveira

Os alunos da Universidade Sénior de Odivelas foram visitar a região do Vouga numa viagem organizada pela disciplina de Espanhol e aberta a todos os alunos que se quisessem inscrever. O evento decorreu nos dias 16 e 17 de Março e cons�tuiu um experiência enriquecedora para todos os par�cipantes. A viagem incluiu visitas à Pateira de Fermentelos, Museu Ferro-viário de Macinhata do Vouga, Estação Ferroviária de Aveiro e Caves S. João, na região da Bairrada, havendo ainda oportu-nidade para um passeio no “Vouguinha” combóio turís�co da região.

Chegámos dez minutos antes da hora marcada para a saída do ISCE. O autocarro já se encontrava no local de par�da e quase cheio. Houve as habituais saudações, a procura de um lugar vago e depois ficamos à espera do professor que tam-bém não demorou. A viagem foi diver�da. A nossa organizadora soube imprimir logo à par�da bom humor, apresentando-se como guia e o humor con�nuou através de pequenas intervenções de al-guns alunos da aula de espanhol, procurando dar a conhecer ao seu professor os progressos da sua boa aprendizagem. Diziam eles que estavam a tentar ter “boa nota” no final do ano le�vo. Tivemos duas paragens pelo caminho e embora �véssemos �do sorte com o bom tempo, quase não prestamos atenção à paisagem, tal era a boa disposição. O almoço foi na região da Bairrada, no restaurante “Caves São João”. Sí�o muito sossegado, onde éramos esperados para uma visita às respe�vas caves com a explicação da sua longa história. Muitas garrafas de vinho arrumadas cuidado-samente para manter a sua qualidade inalterável. Vinho en-velhecido com o passar dos anos, suas garrafas vão ficando cheias de pó e o teto de parte das salas onde são guardadas, vai ficando cheio de teias de aranha, lembrando rendas teci-das grosseiramente.

O almoço foi agradável e invulgar. Um prato de carne, frango com arroz de cabidela. Depois cabidela de leitão, onde em alguns sí�os do país é conhecido por “sarrabulho”. A seguir serviram leitão assado com batata frita na hora e salada. A finalizar uma fa�a de um delicioso pudim. Do menu não constava a festa. Depois do almoço, os nossos colegas do cavaquinho brindaram-nos com as suas alegres músicas e cantorias. Muito bonito de ver e ouvir. Acabados esses bons momentos, viajamos calmamente até ao hotel, onde fomos recebidos com uns laivos de chuva. Arrumamos as nossas malas nos respe�vos quartos, com uma vista fantás�ca sobre a Pateira, e fomos dar uma volta até ao monumento do Emigrante. Os mais corajosos foram um pouco mais à frente, até ao miradouro. Corajosos porque a chuva, muito envergonhada, ia teimando cair mansamente. O final de tarde foi calmo e cada um entreteve-se como mais lhe agradou. Chegou a hora do jantar, bem servido, mais parecia um ban-quete. No final deste, �vemos a alegrar o serão um agrupa-mento folclórico da região, com moças alegres e rapazes a condizer. Desfilaram com crianças intercaladas entre cada dançarino. O úl�mo número da sua atuação teve um desafio. Convidaram senhoras do grupo sénior, para irem dançar com eles. No fim da atuação delas fizeram igual pedido aos cava-lheiros. A finalizar convidaram os seniores a dançar sozinhos e eles ficaram aprovados para cons�tuir um agrupamento folclórico.

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CCorreio da Seniorlândia Nrº. 6 | Junho de 2013 9

No fim do serão e a convite do responsável do hotel, fomos encaminhados para a discoteca, situada no mesmo edi�cio, onde �vemos oportunidade de brincar um pouco, dançando e cantando. Quando pensávamos que íamos descansar, apareceram qua-tro simpá�cos cozinheiros, duas senhoras e dois cavalheiros ves�dos a rigor. Elas empurravam um carrinho com um gran-de bolo, eles empurravam outro com vinho e os respe�vos copos. Comemos, bebemos e voltamos a cantar. Finalmente, felizes fomos dormir, aproveitando a vida que nem sempre nos faz sorrir. Domingo, às nove horas em ponto, já com o corpo bem lubri-ficado, saímos com des�no a Macinhata do Vouga. Em Avei-ro apanhamos o comboio, o “Vouguinha”, numa animada viagem turís�ca. Um acordeonista, sem o sen�do da vista, tocava sem descanso músicas populares. Cantamos, dança-mos e a certa altura uma senhora, envergando um traje regi-onal, foi distribuindo doces e bebidas. Saímos do comboio olhando cuidadosamente à nossa volta. Perto da estação estava o Museu dos an�gos comboios. Lá estavam as carruagens de an�gamente espelhando a evolu-ção que houve ao longo dos anos. Expostos estavam também todos os acessórios necessários ao bom funcionamento de-les. Talvez muitos seniores recordassem tempos passados, pensando nas viagens feitas durante a sua vida. Regressamos ao hotel no autocarro, com uma pequena para-gem, para admirar uma linda capela, que não pode ser visita-da, por ser a hora da missa. Estava repleta de fiéis, mas uma senhora simpá�ca abriu a porta principal, para os curiosos poderem observá-la. Fomos almoçar para o hotel, saindo em seguida num regres-so calmo e ainda com algumas surpresas dos alunos da lín-gua do nosso pais irmão. No grupo estava uma menina, dez anos lindos a condizer com a linda flor, neta de uma colega. Acompanhou os menos jovens em todas as farras, sempre bem disposta e com uma conversação interessan�ssima. Parabéns minha querida. Parabéns extensivos à gen�l organizadora de tão belo pas-seio. Foi pensado ao pormenor e foi perfeito. Muito obrigada pelo seu esforço, amizade, companheirismo, boa disposição,... sem esquecer todas as Pedras Preciosas do grupo.

Pateira de Fermentelos Quando minha filha começou a trabalhar, A Aveiro foi parar. Nas horas livres, pelos arredores começou a passear E aconselhou-me: - Mãe! Deves a Pateira visitar. Numas férias abalei Um dia a Pateira visitei. Liiiiinda de encantar, É agradável recordar. Recordar esse passeio Em que não vi quase nada, O tempo foge, escasseia, Mas eu vim encantada. Agora, há pouco tempo, veio Uma amiga com olhos belos, Convidar-me para um passeio, À Pateira de Fermentelos. Não deu para hesitar, Com o marido fui falar, Rapidamente concordou E eu aqui estou. Estou com boas companhias, Para disfrutar estes dois dias, Prometem ser com alegria. Depois con�nuar o dia a dia.

Aline Oliveira Março de 2013

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Um desabo de uma Canecense

Contra a agregação de Freguesias

Maria Amélia Figueiredo

A decisão governamental de redução de freguesias, que no concelho de Odivelas a�ngiu três das sete atualmente existen-tes, levou Maria Amélia Figueiredo a enviar uma carta à presidente da Assembleia da República onde “desabafa” o que lhe vai na alma sobre este assunto e invocando as suas memórias e mo�vos para estar contra a agregação de freguesias, no caso em apreço a agregação de Caneças à Ramada dando lugar à União das Freguesias de Ramada e Caneças. Lembramos que no resto do concelho também houve agregações com Olival Basto a juntar-se à Póvoa de Santo Adrião e Famões a jun-tar-se à Pon�nha. Apenas a freguesia de Odivelas se manteve inalterável. ~ Publicamos na íntegra a carta de Maria Amélia Figueiredo.

Caneças, 09 de Janeiro de 2013 Exmª Senhora Presidente da

Assembleia da República Assunto: Redução das freguesias. Apesar de admi�r o seu tempo muito ocupado, permito-me dirigir a V.Ex.ª. Expressando o meu “desabafo” sobre o as-sunto em referência solicitando ainda o obséquio de fazê-lo chegar, por cópia da presente, a todos os grupos polí�cos representados na assembleia de sua presidência.

“Desabafo” Em 1913 nasceu em Caneças, na freguesia de Santa Maria de Loures, o meu pai. Em 1915 nasceu em Caneças na freguesia de Caneças, a mi-nha mãe. Também eu aqui nasci à 75 anos e sempre ouvi falar da mi-nha terra, das minhas origens “saloias” com muito gosto e muito orgulho. Caneças tem monumentos que vão muito para além de nós, são imemoriáveis os tempos da sua origem. Tem uma história, um passado único na região, pelas suas águas, as suas lavadeiras, às suas hortas, o seu turismo de outros tempos.

Foi pertença do concelho dos Olivais, do concelho de Loures e agora de Odivelas. Hoje já não tem tantas belezas de outrora mas ainda tem o verde, o chilrear dos pássaros, o ar despoluí-do e tem uma vida que não é só dormitório. É trabalho de várias gera-ções , é mérito do “poder autárquico de-mocrá�co” na recupera-ção das áreas ao tempo ditas clandes�nas. Hoje Caneças tem, entre outras, uma cole�vidade centenária, tem um quartel de bombeiros construído de raiz, tem uma extensão Centro de Saúde de Odivelas, também construído de raiz, tem a sede da junta de freguesia instalada em edi�cio histórico, recuperado, por onde quantos de nós por lá passaram no aprender do “B-À-BÀ”, tem igreja,

Uma das Fontes de Caneças

Lavadeira Caneças hoje, na rua da centenária SMDC

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estação de correios, tem um mercado novo, tem cemitério, tem Casa da Cultura, Centro de Convívio para a 3ª Idade, es-colas de vários graus de ensino, comércio tradicional e ainda a presença de algumas quintas par�culares que estão a ser postas ao serviço da comunidade. Tem a Quinta da Fonte Santa e tem a Quinta das Águas Férreas que sendo proprie-dade da Câmara Municipal de Odivelas é também de u�lida-de pública e fica no único lugar da freguesia, Vale de Noguei-ra, onde ainda há hortas, onde as ribeiras ainda correm livres mas onde já não se encontram em abundância os medronhos e as ginjas com que em cada casa saloia se faziam a aguar-dente ou a “ginjinha” para receber os amigos. São todas estas memórias que foram trazidas pelos familiares e velhos amigos e me foram contadas com tanto orgulho saloio como eu as conto hoje e que me fazem trazer este testemunho como “desabafo” Pergunto: É justo eliminar esta freguesia e associa-la a uma “novinha” com pouco mais de 10 anos cuja história também conheço e nada tem a ver com um passado demasiado histó-rico e onde teve como jus�ficação um maior número de elei-tores sem raízes locais? Não concordo. Sei o que é uma autarquia loca, sei o que é viver por perto os problemas básicos da população de uma freguesia, por isso lamento que aqueles que muitas vezes decidem não �nham �do tempo de experimentar, como eu desde os 10 anos, par�cipar na vida e na história da sua ter-ra.

Resta-me a esperança de uma reflexão justa sobre o tema que trago e seja melhor analisado antes de decidir. Quantas almas por este país que lá longe sofrem como eu por ver apagar parte da sua própria história na sua terra. Manuscrevo porque gosto e porque não possuo elementos modernos das novas tecnologias, sou como a minha terra, Caneças, já de muito passado.

Do filme Aldeia da Roupa Branca” protagonizado por Beatriz Costa

Entrega de Roupa, lavada em Caneças, em Lisboa

ALDEIA DA ROUPA BRANCA Ai rio não te queixes, Ai o sabão não mata, Ai até lava os peixes, Ai põe-nos cor de prata. Roupa no monte a corar Vê lá bem tão branca e leve Dá ideia a quem olhar Vê lá bem que caiu neve Água fria, da ribeira, Água fria que o sol aqueceu, Velha aldeia, traga a ideia, Roupa branca que a gente estendeu. Três corpetes, um avental, Sete fronhas, um lençol, Três camisas do enxoval, Que a freguesa deu ao rol.(bis 2x) Ai rio não te queixes, Ai o sabão não mata, Ai até lava os peixes, Ai põe-nos cor de prata. Olha ali o enxoval Vê lá bem de azul da esperança Parece o monte um pombal Vê lá bem que pombas brancas Água fria, da ribeira, Água fria que o sol aqueceu, Velha aldeia, traga a ideia, Roupa branca que a gente estendeu. Três corpetes, um avental, Sete fronhas, um lençol, Três camisas do enxoval, Que a freguesa deu ao rol.(bis 2x) Ai rio não te queixes, Ai o sabão não mata, Ai até lava os peixes, Ai põe-nos cor de prata. Um lençol de pano cru, Vê lá bem tão lavadinho, Dormimos nele, eu e tu, Vê lá bem, está cor de linho. Água fria, da ribeira, Água fria que o sol aqueceu, Velha aldeia, traga a ideia, Roupa branca que a gente estendeu. Três corpetes, um avental, Sete fronhas, um lençol, Três camisas do enxoval, Que a freguesa deu ao rol. (bis 2x)

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A primeira reação que �vemos ao iniciar este traba-lho jornalís�co foi

o porquê da inclusão dum evento desta natureza no Plano de A�vidades da Asso-ciação Sénior de Odivelas (ASO), envolvendo de forma tão entusiás�ca e empenha-da a sua direção. E quem melhor do que a Presidente da ASO, Isabel Mar�ns, para nos esclarecer esta questão? Segundo Isabel Mar�ns, «Um dos seus obje�vos ao fundar a ASO, não teve só por base as ofertas forma�-

vas, intelectuais e de lazer. Pretendia, que fosse tam-bém, um espaço onde a soli-dariedade, generosidade, fraternidade, tolerância, união, par�lha e alegria, es�vesse presente em todos os momentos. NATAL signifi-ca tudo o que acabei de des-crever, não é apenas uma data fes�va, é um modo de viver». Referiu-nos também a Presi-dente da ASO que «Pela tra-dição, pela nossa cultura, Natal é a festa da família. Época em que andamos to-dos atarefados na correria

das compras, a fazer o presé-pio, a árvore de Natal, a pre-parar tudo para que nada falte na ceia de Natal aos que mais amamos. A pensar nessa azáfama e na falta de tempo, decidimos incluir o nosso almoço de Natal no plano de a�vidades. Desta forma, todos foram informa-dos atempadamente de mo-do a poderem estar presen-tes neste almoço que se pre-tende seja de confraterniza-ção, camaradagem e ale-gria». Sem dúvida que uma das melhores formas de confra-

ternizar e conviver é à volta duma mesa, reunindo, como que em plenário, a família ASO (Sócios, Parceiros Fun-dadores da nossa Associa-ção, Corpo Sociais) e Profes-sores da USO (Universidade Sénior de Odivelas). ALMOÇO DE NATAL DA ASO/USO, dissemos nós, não nos enganando nas pala-vras ao apressar-nos a colo-car este �tulo. Efe�vamente, este evento foi, no verdadeiro rigor das palavras, justamente um ALMOÇO DE NATAL, que a ASO/USO aproveitou para,

Almoço de Natal da ASO/USO

A " sui generis" faceta de vivênciia familiar da nossa Associação

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na época natalícia, melhor se assumir e evidenciar a "sui ge-neris" faceta de vivência familiar da nossa Associação. Assim, no dia 18 de Dezembro de 2012, a "Família ASO/USO" reuniu-se num almoço de Natal, no Restaurante “CHURRASCÃO”, em Famões. À hora aprazada, começaram a surgir, nas cercanias do Res-taurante, primeiro a equipa organizadora do evento, preocu-pada em não deixar nada ao acaso e assegurar que a realiza-ção do evento viesse a cumprir os propósitos a que se des�-nava. Logo de seguida começaram a chegar associados da ASO e alunos da USO, mais apressados uns, mais repousados ou descomprome�dos, outros. De seguida deu-se início à cam-panha da marcação de lugares, a procurar sa�sfazer, tanto quanto possível, afinidades mais evidentes ou imperiosas, em regra tendentes a fazerem refle�r posicionamentos mais usu-ais e similares aos evidenciados nas salas de aula. Só depois, naturalmente, chegou a maioria dos alunos, estes supostamente menos apressados e, alguns deles, porventura já repousados na certeza da "reserva" previamente feita dos seus lugares. Um pouco mais tarde chegaram alguns dos Pro-fessores da USO e a representação da Câmara Municipal de Odivelas. Não achamos de momento importante falar do repasto pois que isso, na circunstância, não era a questão de maior impor-tância. Preferimos, isso sim, falar dos abraços, beijos e cumprimentos mais entusiás�-cos, alguns deles bastante efusivos, aparentando trata-rem-se de encontros há muito tempo esperados e muito de-sejados, de gente que já não se via há demasiado tempo. As conversas surgiam de for-ma espontânea num sal�tar de mesa para mesa, como se o distante estava ali tão perto, numa confraternização e ale-gria bem patente no rosto de todos. Esta confraternização não se ficou apenas pelo almoço, já que o Professor de Música com os elementos do Coro da USO, subiram ao palco para ali nos brindarem com "Cantar

Natal". Tal como nos anos anteriores, seguiu-se a tradicional troca de prendas. Este momento é sempre aguardado com alguma expecta�va procurando-se, com este gesto, materializar a fraternidade, o carinho e a amizade que une toda a família da ASO. Aos Professores da USO, generosamente devotados aos seus alunos, queremos aqui também expressar os agradecimentos de todos os alunos, ao jeito de quem, graças a eles, sente que já tem maiores certezas sobre as algumas das muitas dúvidas com que nos deba�amos, antes das aulas. A nossa Presidente, ISABEL MARTINS, antes de dar por encer-rado este nosso convívio, usou da palavra para cumprimentar e agradecer a presença de todos ao mesmo tempo que for-mulou votos de Feliz Natal e de Próspero Ano Novo para to-dos. Depois, cada qual a seu tempo, regressou a casa, a suspirar por um NOVO NATAL em cada ano e um ALMOÇO DE NATAL todos os anos, pela mesma altura. Que melhor forma poderíamos encontrar para terminar este nosso trabalho do que transcrever as palavras que a nossa Presidente, Isabel Mar�ns, par�lhou connosco, após a reali-zação deste evento: «Dada a par�cipação de quase todos os nossos associados, a boa disposição manifestada por todos os presentes, considero que o nosso obje�vo foi alcançado».

Almoço de Natal da ASO/USO

A sui generis faceta de vivência familiar da nossa Associação

Francisco Ferreira/Vasco Lopes da Gama

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Esta equipa recentemente formada e trabalhada pela treina-dora Sara Neves, destaca-se pelo excelente trabalho efetua-do, e pela técnica de jogo demonstrada, chegando assim com mérito à final do torneio, deixando para trás muitos e bons adversários. Um destaque especial para a nossa colega Luísa que ocupou o lugar da treinadora, que por fazer parte da organização não pode estar com os atletas. De destacar ainda o apoio da “pequena/grande claque” que acompanhou a nossa equipa, nunca deixando de a incen�var com aplausos e gritos de força, que se traduziram em espe-rança e confiança. Um agradecimento também pela presença e pelo apoio entusiás�co das Sr.ª D. Isabel Mar�ns e Dr.ª Isabel Aires. Parabéns à equipa dos “Três Ás” (Aline, António, Antero) pelo honroso e merecido 2º lugar do pódio.

Presentes no torneio

Presidente da Câmara Municipal de Odivelas , Susana Ama-dor, Vereador do Desporto, Paulo César Teixeira; Presidente do Ins�tuto Nacional de Reabilitação, José Serôdio, Presiden-te da Federação Portuguesa de Desporto Para Deficientes,

José Pavoeiro e a atleta paralímpica na modalidade de Boccia Susana Barroso.

Torneio de Boccia Sénior

“Sempre Jovens”

Texto e Fotografias: Flora Freitas

Foi num ambiente de amizade e despor�vismo que no passado dia 27 de Maio pelas 14h30, se realizou no Pavilhão Susana Barroso, na Pon�nha, o primeiro torneio de encerramento no qual par�ciparam 16 equipas representa�vas da modalidade, das diversas en�dades com valências na área sénior do concelho de Odivelas, entre as quais a equipa que representou bri-lhantemente, a ASSOCIAÇÃO SÉNIOR DE ODIVELAS e que “arrancou” no torneio um honroso 2º lugar.

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Livros

Conversando sobre a História da

Matemática

Texto e Fotografias: Aline Rocha

No passado dia 1 de Junho, no auditório do Campus Educa�vo da Pedago, do ISCE, teve lugar o lançamento do livro “Conversando sobre a História da Matemá�ca, da autoria da Dr.ª Maria de Assunção Ferraz de Oliveira.

Foi num ambiente de emoção mas também de alegria que a autora, rodeada de amigos e familiares, bem como alunos da Universidade Sénior e alguns elementos que integram os corpos sociais da Associação Sénior de Odivelas, presidido pela Srª D. Isabel Mar�ns, apresentou o seu livro através do seu amigo pessoal, Dr. Augusto Mou�nho Borges. Na mesa, usaram a palavra, a autora, Dr.ª Maria Assunção Ferraz de Oliveira, que também leciona na Universidade Sé-nior e com a ternura que lhe é conhecida, falou da sua expe-riencia profissional, explicou-nos a simbologia do nº 7 que se encontra espalhado das mais diversas formas na capa do seu livro, realçou o entusiasmo, a dedicação e a persistência dos seus alunos seniores no interesse pela matemá�ca, e reve-lou-nos que, entusiasmada por eles, escreveu e dedicou a todos, este livro cujos nomes aparecem no início do mesmo. D. Isabel Mar�ns Presidente da Pedago e da Universidade Sénior, estava feliz, e sensibilizada pela facto da autora ter escolhido realizar este evento no auditório do ISCE. Pedro Patacho, Diretor da Edições Pedago, felicitou a autora e realçou como foi agradável o tempo que trabalharam jun-tos na composição do livro através das edições Pedago. O Professor Augusto Mou�nho Borges amigo pessoal da autora que apresentou o livro, falou da história da matemá-�ca, destacando como é óbvio, o trabalho nele inserido, te-cendo os mais rasgados e merecidos elogios á carreira pro-fissional desta senhora, que é longa e merecedora de todo o reconhecimento. Apelou para que lessem, porque ele é, qua-se um documento histórico. Realçou por diversas vezes a família da autora dizendo:

«Uma família linda, unida, e munida de grandes valores. O seu marido e meu grande amigo, Professor de O�almologia, é uma pessoa bondosa e sensível». Aliás, isso notou-se quando já no final, o professor Ferraz de Oliveira que se en-contrava sentado na plateia, se levantou e pediu uma salva de palmas para um amigo que estava sentado ao seu lado, apresentando-o como sendo o maior violinista Português, Vasco Barbosa. Um abraço feito de emoção e lágrimas, reve-lou num momento apenas, a grandeza deste senhor. No final, aos alunos da disciplina de matemá�ca presentea-ram a plateia com momentos de magia “a magia dos núme-ros” e uma aluna contou através de números, uma história dedicada às crianças” as raposas e as Galinhas”, a seguir em de cada vez, fizeram demonstrações de ilusionismo com a magia dos números, onde não faltou a capa a varinha e a cartola. Momentos mágicos que mereceram os aplausos da plateia e o sorriso da professora Dr.ª. Maria da Assunção Ferraz de Oliveira. O evento terminou com um beberete que permi�u um convívio entre todos os presentes e os imprescindíveis autógrafos.

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A USO em Londres

Uma cidade que não nos desaponta

Vasco Lopes da Gama / Luísa Maria G. Mota Ramos da Silva

A manhã do primeiro dia começou cedo e um pouco fria. Após encontrarmos a guia que nos conduziu ao “check-in”, no Aeroporto de Lisboa, lá seguimos,

por nossa conta, os longos corredores até à Porta 42. Autocarro, avião (ao princípio ligeiramente trepidante) e … London, here we are! À nossa espera uma simpá�ca jovem russa, Olga Romano, que iria ser a nossa acompanhante durante os próximos dias e que num português corre�ssimo nos foi dando a conhecer a história dos lugares que visitámos, com todos os pormeno-res. Primeira paragem: Museu Britânico! Este museu abriga mais de sete milhões de objetos de todos os con�nentes, ilustrando e documentando a História dos seus primórdios até à época atual. Devido à escassez do tempo (é sempre pouco para o muito que gostaríamos) não nos foi possível ver grande parte do espólio do museu, tendo-nos ficado pela Pedra de Roseta,

Parternon e algumas múmias e artefactos egípcios … e lá fomos nós até ao autocarro que nos levaria às imediações da Torre de Londres. Dado o adiantado da hora, como os estômagos já fraqueja-vam, lá nos dispersámos pela praça procurando algo recon-fortante para mas�gar. Segunda paragem: Torre de Londres! A Torre de Londres começou por ser uma for�ficação nos limites da cidade romana, rodeando a Torre Branca, passan-do por palácio residencial, casa da moeda, zoológico, prisão (tristemente célebre), etc. A sua estória sangrenta prende-se com a tortura e assassina-to de algumas pessoas (como atesta o delicado monumento em homenagem às ví�mas) entre elas os príncipes filhos de Eduardo IV e duas das mulheres de Henrique VIII (Ana Bolena e Catarina Howard). Também aqui se encontram as fabulosas joias da coroa britâ-nica, guardadas pelos seus valorosos Beefeaters, os guardas da Torre de Londres.

Inserida no plano de a�vidades do ano le�vo 2012/2013, a viagem a Londres da Universidade Sénior de Odivelas (USO), decorreu entre os dias 1 e 4 de maio de 2013. Para além de ter sido a primeira viagem ao estrangeiro da USO, visitar Lon-dres é respirar cultura, civilização, desenvolvimento, mas também história e tradição. Esta viagem foi também uma oportu-nidade e um desafio para podermos testar, pra�car e "desenferrujar" o nosso Inglês!

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Frente à Torre, fica a imponente Tower Bridge, ponte-báscula que liga as duas margens do rio Tamisa e que �vemos a sorte de ver ser elevada para a passagem de um navio, facto pouco comum nos dias de hoje. Após o passeio e dado que os corpos já acusavam o cansaço de tão longo dia, nada melhor que uma paragem num �pico pub londrino, para descontrair e reabastecer energias. Retorno ao autocarro e finalmente a chegada ao Hotel Hilton London Olympia, onde nos aguardava um reconfortante jan-tar e um merecido descanso. No segundo dia, após o pequeno-almoço, com um bem re-cheado buffet e com um sol bem apetecível (S. Pedro esteve sempre do nosso lado nesta viagem), lá seguimos para o nos-so autocarro, que nos transportou através de algumas zonas mais emblemá�cas da cidade. Ladeando o famoso Hyde Park, pudemos admirar o monu-mento erigido ao príncipe consorte da Rainha Vitória, Albert Hall, bem como o Royal Albert Hall. Foi interessante ver que todos os parques, jardins e zonas verdejantes (e são muitos!), são completamente invadidos e desfrutados pelos londrinos sequiosos de sol, mal ele deixa aperceber os seus cálidos raios. O “tour” terminou junto ao Palácio de Buckingham, residên-cia oficial da Rainha Isabel II, quando se encontra na capital. Não era o caso! A ausência do real estandarte hasteado no torreão do palácio, indicava aos seus súbditos que sua majes-tade não se encontrava em casa … Bem tentámos presenciar o famoso render da guarda, mas a mul�dão que enchia os jardins fronteiros ao palácio tornou a missão impossível, tendo-nos ficado apenas por assis�r à re�rada do batalhão que �nha sido rendido. Ficaria para ser apreciado no Castelo de Windsor. Segunda paragem: Abadia de Westminster. É nesta imponente abadia, de es�lo gó�co, que decorrem as cerimónias dos monarcas britânicos, bem como alguns dos casamentos reais. Também aqui se encontram sepultadas algumas das persona-

lidades mais ilustres do meio cien�fico e cultural, para além da realeza. Prosseguimos o passeio para o cais de embarque do rio Tami-sa, onde apanhámos o barco que nos conduziu a Greenwich. Terceira paragem: Greenwich! Greenwich é uma simpá�ca localidade a sudeste de Londres, famosa por aí se situar o Observatório Real, a par�r do qual é definido o Meridiano de Greenwich, que serviu de base para a definição do tempo (GMT). No largo que precede o cais, foi-nos dado apreciar o navio “Cu�y Sark”, veleiro britânico que foi a úl�ma das embarca-ções usadas no transporte do chá. Depois de uma pausa para reconfortar os estômagos, que já começavam a reclamar, lá con�nuamos até ao parque para iniciar a penosa subida até ao Observatório de Greenwich. Aqui, a vista sobre Londres é absolutamente magnífica desta-cando-se o relevante contraste entre o moderno e o an�go dos seus edi�cios … e lá fomos todos pôr o pézinho sobre o meridiano, em pose para a foto que marcará para sempre tão histórico feito … Depois de uma breve visita ao Observatório, regressámos à cidade pelo mesmo meio (fluvial) até ao autocarro (que tar-dou a chegar devido ao trânsito) e eis-nos chegados ao hotel (cansados, mas felizes) onde o jantar, pautado por um diver-�do e são convívio, foi a cereja no topo do bolo (ou será ca-ke?!) … e ala para os quartos que Morfeu já chamava por nós! O terceiro dia da nossa estadia, acordou risonho - o sol con�-nuava a acompanhar-nos! Após o pequeno-almoço, já o autocarro de turismo nos espe-rava, para um passeio de dia inteiro ao Castelo de Windsor e Oxford. No percurso deste nosso passeio foi-nos dada oportunidade de apreciar �picos bairros e parques até chegarmos à históri-ca cidade de Windsor, passando pelo vale do Tamisa e Runnymede. Chegados ao Castelo de Windsor, o maior do país e o castelo

Final do Render da Guarda no Palácio Buckingham

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habitado mais an�go do mundo, pode observar-se o famoso colégio de Eton, fundado por Henrique IV em 1440 para cri-anças pobres, com a par�cularidade de nele terem estudado os Príncipes William e Harry, filhos da Príncipe Carlos e da Princesa Diana, para além de Primeiros Ministros Britânicos. O Castelo de Windsor é imponente e senhorial, sendo resi-dência da coroa inglesa desde há vários séculos, estando ligado à história do país. Visitámos os aposentos reais, a St. George’s Chapel e �vemos ainda oportunidade de presenciar o cerimonial do render da guarda do Castelo. Terminada a visita ao Castelo os estômagos estavam a recla-mar. Foi, por isso, tempo para procurar um local onde pudés-semos almoçar. Após o almoço seguiu-se, então, o retomar do nosso passeio, agora tendo como des�no Oxford. Chegados a Oxford deparámo-nos com maravilhosos edi�cios pintados a cor de mel, tendo-se visitado a famosa universida-de, passando pela Christ Church, o sí�o onde Lewis Caroll escreveu os encantadores contos de “Alice no País das Mara-vilhas” e onde, mais recentemente, foi filmado parte do filme “Harry Po�er”. Foram-nos ainda explicadas, pela nossa guia, as tradições e o es�lo de vida nas faculdades. A visita estava terminada e era tempo de regresso a Londres e ao nosso Hotel, onde o jantar lá estava à nossa espera. Depois do jantar, foi tempo para alguns elementos do grupo irem dar uma vol�nha para sen�r a cidade à noite! Ver uma cidade como esta, à noite, é completamente dife-rente do que vê-la apenas durante dia. Depois foi tempo des-tes "heróis" voltarem para o hotel, numa viagem u�lizando os transportes públicos londrinos e recarregar as baterias, porque mais um dia nos aguardava. O quarto e úl�mo dia em Londres, começou um bocadinho farrusco. Depois do pequeno-almoço, à hora prevista, estáva-mos todos prontos, já com a nossa bagagem no átrio do Ho-tel, para nos dirigirmos ao autocarro de turismo em que via-jaríamos durante este dia. Ao sairmos do Hotel, parecia que Londres estava comovida com a nossa par�da pois, não conseguindo conter as lágri-mas, surpreendeu-nos com um chuvisco. Seguimos, então, para a nossa primeira paragem – o Museu Madame Tussauds. Foi tempo de estender a passadeira ver-melha, apontar as obje�vas e colocarmo-nos ao lado das mais importantes figuras do Mundo VIP, como Bruce Willis,

Angelina Jolie, Michael Jackson e mesmo dos portugueses José Mourinho e Cris�ano Ronaldo, todos esculpidos em ce-ra. Tudo tão bem feito e tão real, que as imagens em cera se confundiam muito facilmente com personagens vivas e bem presentes! Terminada a visita do Museu Madame Tussauds, seguimos viagem para a pitoresca cidade mercado – Stra�ord-upon-Avon. Este é um lugar muito visitado, especialmente pelos turistas, devido ao facto do famoso escritor inglês William Shakespeare, ali ter nascido e ali estar sepultado. Neste local aproveitámos para fazer um passeio a pé, admirar a casa onde nasceu Shakespeare e fazer algumas fotografias, tendo ainda sido possível dar uma espreitadela ao mercado e pe�s-car alguma coisa. Estava a esgotar-se o nosso tempo em terras de Sua Majesta-de. O horário da par�da do nosso avião aproximava-se e, portan-to, �nhamos que regressar ao aeroporto de Heathrow. Com um ligeiro atraso rela�vamente à hora prevista, par�-mos de avião em direção a Lisboa. Deixámos Londres um pouco tristes, porque muita coisa ainda havia para visitar e apreciar, mas contentes por tudo ter corrido bem. Durante o voo de regresso a Lisboa vieram à nossa mente as recordações e os momentos passados naqueles intensos dias vividos em Londres. De facto, quando se chega a Londres, deparamo-nos com uma cidade que não nos desaponta. Para onde quer que se olhe veem-se imagens de postais, cenários de filmes. Veem-se os autocarros vermelhos de dois andares e os táxis pretos, cabines telefónicas com janelinhas e da cor dos autocarros, guardas reais com os seus altos chapéus, candeeiros de rua que lembram séculos passados, edi�cios an�gos em casta-nho e cinzento, sóbrios mas sempre com um toque daquela elegância vitoriana. Os museus são enormes. O de História Natural tem uma cole-ção de animais empalhados e réplicas em tamanho real. O de Ciências Naturais e Victoria & Albert (talvez o maior museu de artes decora�vas e design, dispondo de uma coleção per-manente superior a 4,5 milhões de objetos). O Bri�sh Mu-seum é um passeio pelas maiores civilizações que já exis�-ram, mostrando-nos não só que a Inglaterra foi ao mundo mas que o mundo veio a Inglaterra.

Render da Guarda no Castelo de Windsor Entrada da Universidade de Oxford

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Viagem a Londres

Da nossa visita a Londres Boas há para contar Desde os pagas em excesso E a noitada em Trafalgar

Tudo ía muito bem Até à hora do jantar Eis cu copito do vinho Se lembrou de nos tramar

− Quereis vinho ou cerveja?! − Venha o �nto , pois dizeis que é macio Apetece-me chorar, mas rio Cada copito 8 libras e tal é Toma! Aqui não é Portugal!

Do Castelo de Windsor a Oxford Ansiando por William Shakespeare Nem S. Jorge nos acode Valha-nos Santo Expedito Fizeram-nos um manguito

Estes ingleses são di�ceis de entender Deram dito por não dito Shakespeare ontem Não deu pra ver Recusaram o que estava escrito Temos de os coser

Hoje a Madame Tussaud Adoçou-nos a manhã A Shakespeare foi de corrida, esbaforida Mas porque a vida é garrida Lá vamos nós de fugida Apanhar o avião

Tudo correu bem, pois então Portugal por nós espera Lá está outra Primavera!

Afinal Saboreámos a cultura, A vida de cada local Foi saldo bem posi�vo Cada momento o mais querido

Foi uma bela viagem de aprendizagem Foi grande a camaradagem Esperamos para o ano Outra saída em beleza Desfrutar doutra riqueza

Um obrigada a quem organizou esta viagem e à Direção da USO que sempre nos acompanhou.

Maria Guida Rodrigues 4 de Maio de 2013

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Memórias

da Liberdade

Madrugada de Abril distante Manhã que floresceu Em busca da liberdade Pairava a ansiedade Num país que é o meu. Perfume reconhecido De um País adormecido Sem voto e acorrentado, Onde nada acontecia Mas toda a gente temia Porque tudo lhe era negado. Soldados, homens do povo Deram-nos esperança de novo Devolvendo a liberdade Encerrando a longa espera, Com canhões de amizade Deram paz à minha terra. Maio, dia lindo e tão belo De rosto e sorriso singelo Toda a gente o desfrutava, Caminhando livremente Estava aberta a sua mente E o povo todo cantava. Lembro pomba que voava Cravo em boca de canhão Canções ao vento cantadas Tudo andava de mãos dadas, Memórias de uma revolução. Este dia, Data histórica no meu país Irei sempre recordar E a liberdade, desfrutar Só assim serei feliz.

Silêncio

adormecido

Com Gaivotas a planar Olho a imensidão do mar Que me relaxa e me acalma, Em meu corpo sinto um vazio Que me faz tremer de frio Que arrefece a minha alma.

Como onda transparente Guardada em minha mente Recordo momentos de �, Amor não tem lugar nem hora Só o sabe quem ama e chora Esperando…. Fiquei aqui. Eu fiz com este poema Com cheiro de açucena Um silêncio adormecido, Um grito surdo que ecoa Bem longe como um gemido De uma voz que já não soa.

Momento

O mar azul define o horizonte Beijado pelo sol que me aquece Sinto o fascínio, visto do monte Um fim de tarde que adormece. É tão lindo este momento Como é nobre o sen�mento Por isso não vou esquecer, Do monte sinto a saudade Como sinto da mocidade Que não volta para me ver.

Crepúsculo de um sol cansado Que desaparece atrás do monte Quadro de duas cores pintado, Com sol e mar retratado Traço fino no horizonte. Fica pintura na tela Saída da minha mão Pintada à luz de uma vela Numa noite de escuridão.

Sou Sénior Sou sénior mas quero acreditar Que no meu país jun�nho ao mar País belo que se desfruta Momentos di�ceis se passaram Tantas coisas se recordaram Con�nuaremos a nossa luta Respeito, pão e amor não faltava Mas o salário não chegava As crianças inventavam Suas bolas, suas bonecas de pano No seio da família cul�vavam Presentes de todo o tamanho

Os jovens par�am para a guerra As mães, chorando, ficavam em terra Alma destroçada coração par�do Receando o futuro incerto Porque nada daquilo fazia sen�do Tal como cravo sozinho no deserto

Aline Rocha Livro Meus Momentos de Poesia

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Nascemos na ditadura O silêncio e a amargura A nossa voz fez calar Mas um dia no mês de Abril Fez a ditadura acabar Nasceram esperanças mil Estamos a viver agora Tempos de instabilidade Para o qual não contribuímos Mas que é realidade Sou Sénior Quero acreditar Que a vida não passa em vão Sobretudo creditar Que no tempo que se aproxima Os nossos netos terão pão

Mãe Mãe.

Alicerce de vida Parede mestra De um edi�cio Que constrói de raiz Doçura que afaga Agridoce que ralha Olhar que acalma Braços que protegem Mão que nos guia És o sal da vida Ternura infinita És poesia.! Quando já par�ste, Con�nuas mãe, Não nos deixas nunca! A nossa memória Sempre te invoca Porque és única .! E assim me permi�ste, Ser mãe também

Conhecer alegrias, Receber ternuras Proteger e dar Amor infinito Sem nada esperar. Grata eternamente à minha mãe.

Mãe

Olhar de enlevo, Suave carícia, Mãos que seguram, Protegem, Pegam ao colo Aconchegam a roupa

En-

quanto dormimos.

Querer?

Querer ou não querer É a questão que se põe Querer ou não querer O que a vida nos propõe Isto é querer ou não querer Ir para a frente e lutar Porque parar é morrer Quem luta não quer parar.

Futuro

Há quem diga Que não existe passado Porque o passado passou Apenas é recordado Quando em saudade voltou. O passado volta sempre Em sen�do figurado Quando nos traz ao presente Tudo o que dele é lembrado. Se não houvesse passado

O presente o que seria E sem presente e passado O futuro exis�ria?

Memórias Se sonhar dá vida à vida P’ra que deixar de sonhar Se da mocidade perdida Tanto temos p’ra contar. Venturas e desventuras Amores e desamores De afetos e ternuras Alegrias, dissabores. Foram sonhos, são memórias São sempre recordações Na vida são as histórias Sen�das nos corações Naquele baile, aquele amigo Os colegas, os professores Os abraços tanto vivido Recordado sem rancores. É com saudade e paixão Que nos resta recordar Os tempos que já lá vão E jamais podem voltar.

Medo O medo trava a vontade Como o segredo a felicidade Na loucura anunciada O medo esconde a verdade E a men�ra sem medo O que esconde de verdade A loucura do segredo Negando a felicidade

“Se” “Se” palavra tão pequena Que tanto nos faz pensar Será que vale a pena Parar, ouvir, ver e escutar? Escutar para ouvir “se” Para para olhar e ver Pensar tanto sobre “se” Valeu a pena ter ou não ter. Tudo ter e nada ser Será que valeu a pena?

02-05-2013 Maria de Fá�ma Camacho

Maio de 2013

M Dias

Maria Amélia

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Passeio ao Buddha Éden Jardim e Vale de Óbidos

Uma enorme sensação de paz

Manuel Fernando Lopes

Par�da da Universidade Sénior de Odivelas em direção ao Buddha Éden Jardim que se situa na Quinta do Lorido, no concelho do Bombarral. É um local muito harmonioso e agra-dável, condizendo com o estado de espirito calmo que é o budismo e dado à meditação e bem estar e à felicidade men-tal. A propriedade da Quinta do Lorido remonta a uma doação de terras feitas pelo Mosteiro a José Annes de Lorido por volta de 1430. Esta quinta foi passando por diversas a�vidades ao longo dos anos, desde o açúcar da ilha da Madeira, ao comér-cio de especiarias. Também foi mudando de proprietários ao longo dos anos. Mais recentemente, em 1989 foi adquirida à família Sepúlve-da pela empresa J. P. Vinhos S.A. que promoveu a instalação de uma adega para a produção de vinho espumante e a cons-trução de uma cave para o envelhecimento deste produto. A plantação de vinhas ocupa 45% dos 90 hectares da proprie-dade. Buddha Éden Jardim é um espaço com 35 hectares dedicado a diversas estátuas de Buda e de outras divindades e foi idea-

lizado e concebido pelo comendador José Berardo para per-petuar as milenares estátuas de Buda que se encontravam na paisagem cultural e ruinas históricas do Vale de Bamiyan, no Afeganistão e que foram destruídas pelo regime Talibã que governou aquele país entre 1996 e 2001. Lembramos que estas imagens de Buda eram património da humanidade e que apesar de todos os apelos internacionais os taliban não cederam e bombardearam essas imagens. Durante a visita os colegas deslocavam-se em pequenos gru-pos dialogando e comentando o que viram, fotografando e �rando apontamentos para futuro estudo. De realçar também a visita à exposição de vinhos e a oferta de um vinho moscatel ao grupo de visitantes da USO. De seguida par�da para o almoço, em Guisado, nas Caldas da Rainha. Bonito restaurante �pico como uma par�cularidade: As salas de refeição são relacionadas com a vida tauromáquica, tendo a sala do Cavaleiro, a sala do Touro e a sala do Forcado. Convívio muito animado com as pessoas bem dispostas, uma boa confraternização e no final um brinde geral com todos os par�cipantes. De seguida inda para a histórica vida de Óbidos onde foi efe-tuado um passeio por esta bela vila muito importante na nos-sa história. Óbidos, pela sua excelente localização junto ao mar, sempre foi um ponto estratégico para as diversas conquistas de po-vos e de reinos, destacando-se os visigodos e os fenícios. Sabe-se que aqui comerciavam os fenícios e que os romanos aqui se estabeleceram e erigiram um torre de atalaia como posto avançado da cidade e mais tarde encontrada em fase de trabalho arqueológico. Já numa fase posterior os invaso-res muçulmanos também a for�ficaram. A vila de Óbidos terá sido tomada aos mouros em 11 de Ja-neiro de 1148 pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henri-ques, e recebido a primeira carta foral em 1195 por D. San-

Site da C. M. Bombarral

blogo�nha.blogspot.com

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cho I. Co m a oferta de Óbidos como prenda de casamento de D. Dinis a sua esposa, D. Isabel, a vila ficou pertença da casa das rainhas, só ex�nta em 1834 e por aqui passaram a maioria das rainhas de Portugal deixando grande bene�cios. A Reforma administra�va de D. Manuel Primeiro dá a Óbidos em 1513 novo foral sendo esta época muito intensa em re-qualificação urbana. O terramoto de 1755 fez-se sen�r com muita intensidade na vila derrubado partes da muralha, bem como alguns templos e edi�cios tendo muito alterado alguns aspetos do traçado e do casco árabe e medieval. A destacar ainda em Óbidos, como é notório e óbvio, o seu ex-libris principal que é o castelo, sem dúvida grande monu-mento nacional. Irei de seguida transcrever um pequeno resumo histórico do castelo e as suas caracterís�cas.

Atribui-se ao castelo de Óbidos a origem romana. Provavel-mente assenta num castro. Foi posteriormente for�ficação sob domínio árabe. No reinado de D. Manuel I, o seu alcaide manda construir um paço e alterar algumas partes do caste-lo. São ainda do seu tempo a chaminé existente na sala prin-cipal e o portal encimado pelas armas reais, ladeado pelas duas esferas armilares. O paço sofreu fortes danos com o terramoto de 1755. No século XX estava em total ruína tendo sido recuperado para instalar uma pousada, a primeira pousada do Estado em edi�cio histórico. É monumento nacional desde 7 de Julho de 2007 e presente-mente é uma das sete maravilhas de Portugal aguardando a classificação da Unesco como património mundial. O castelo de Óbidos ergue-se a uma cota de 79 metros acima do nível do mar é é uma estrutura for�ficada com funções defensiva e residencial. Do �po permanente era erguido numa posição dominante no terreno próximo e vias de comunicação (terrestres , fluviais ou marí�mas) o que facilitava a visualização das forças inimi-gas. O perímetro das muralhas alcança 1.565 metros totalmente por um parapeito ameado. Em alguns trechos as muralhas elevam-se a 13 metros de altura. O acesso é feito por quatro portas e dois pos�gos, destacando-se a porta da vila ou a porta da Nossa Senhora da Piedade. Hoje em dia há a destacar na vila de Óbidos as suas a�vida-des principais que são o turismo, o artesanato e a famosa ginjinha de chocolate. De realçar que todos os anos se realiza o Fes�val Internacional do Chocolate que leva a esta bela vila milhares de pessoas para disfrutar desde belo evento. Durante a visita os colegas dividiram-se em pequenos grupos

www.historiadeportugal.info

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Visita ao Posto de Comando do MFA

Para não esquecer

Maria Amélia Figueiredo

No dia 22 de Abril a turma de “O Mundo da Comunicação” foi visitar o Núcleo Museológico instalado no Regimento de Engenharia Nrº. 1, na Pon�nha, onde funcionou o Posto de Comado da Revolução de 25 de Abril de 1974. Preservado sob a responsabilidade do Regimento, foi,. A par-�r de 24 de Abril de 2011, assumido num protocolo com a Câmara Municipal de Odivelas. Foi sob a orientação de Miguel Ferreira e Edgar Valles, técni-cos da câmara de Odivelas que, numa visita guiada, pudemos memorizar aqueles dias 24, 25 e 26 de Abril de 1974 que nos trouxeram liberdade, conhecimentos e esperanças. A visita foi acompanhada por uma equipa da RTP cujo pro-grama “Consigo”, no canal 2, haveria de transmi�r em data a confirmar. A opinião generalizada foi de agrado por ver todo aquele

património e por sen�r a necessidade de que não possa vir a ser destruído con�nuando a contar um tempo histórico do nosso pais e do nosso povo.