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SEGUNDO AÑO. CUATRO RE ALES . A L M A N A Q U E DEL ESPIRITISMO PARA 1374. ESCRITO CON- LA COLABORACIÓN DE VARIOS ESPIRITISTAS. ILUSTRADO- GOís GRABADOS. MADRID. Improntii de FOLGUEE.\, ú cargo F. F , Fomoino, lH. 1873.

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SEGUNDO AÑO. CUATRO RE ALES .

A L M A N A Q U E

D E L

ESPIRITISMO P A R A 1 3 7 4 .

ESCRITO

CON- LA COLABORACIÓN DE VARIOS ESPIRITISTAS.

ILUSTRADO- GOís GRABADOS.

MADRID. Impront i i d e F O L G U E E . \ , ú c a r g o F. F , F o m o i n o , lH.

1873.

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ALMANAQU D E L

E S P I R I T I S M O P A R A E L

AÑO DE I 8 7 4 .

ESCRITO

CON LA COLABORACIÓN DE VARIOS ESPIRITISTAS.

Dins ES EspíiiiTU : y es niencstci- que aquellos que lo adoren, le adoren en espír i tu y en verdad.

S a n J u a n , c a p . i v , v e v s . 2L

MADRID. I m p r e n t a d e F O L G U E R A . ú c a r g o do F. F . . F o m e n t o , 18.

1873.

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EstaolraespT02nedad. Queda Jiecho el depósito f/jie marca la ley.

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A los que creen y á los que dudan dirigimos esta expresión de nuestros sentimientos.

Queremos hacer partícipes de una verdad, que nos hace felices, á todos los que todavia no la conocen.

Buscamos para encontrar; llamamos para que se nos abra. Empezamos; saldemos que no concluiremos jamás. La virtud y la ciencia son nuestra divisa.

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1 8 7 4 .

J U I C I O E S P I R I T I S T A

Uostutnbre i n v e t e r a d a es poner en est i lo es t rafa lar io u n a prosa r i m a d a de t rás de la po r t ada con q u e p r i n c i p i a todo C a l e n d a r i o . En e l la s in j u i c io el juicio del año se e s t a b l e c e , y s a c a n d o de qu i c io al sen t ido c o m ú n q u e a lgo merece , stí d ice «Kl as t ro ta l q u e h o y a m a n e c e , e s t a rá todo el aüo de servic io .»— Y sin m á s s a lvedad n i otro dibujo se e n c o m i a la eficacia de s u influjo; y s e g ú n q u e es su n o m b r e , se le dá sobre el h o m b r e ' p r e p o n d e r a n c i a t a l , q u e n o h a y c a m i n o do q u e b r a n t a r la ley ó el c iego s ino á, q u e a l h o m b r e sujeta la v o l u n t a d s u p r a m a del poe ta . Si es V e n u s q u i e n pres ide a l año nuevo, como V e n u s mide , s e g ú n l a l e y p a g a n a , los afectos de amor , es cosa l l a n a

' q u e l a mu je r q u e n a z c a bajo el h a d o de su influjo sin p a r , n a c e r á h e r m o s a ; y el h o m b r e (está p robado) será r i co , g a l á n y e n a m o r a d o .

Y eu t a n t o d u r e su b e n i g n o imper io , eu el a n c h o so lar de .este hemisfer io , c u a n t o pase ó s u c e d a , y a es sabido q u e será por s u s l e y e s d i r i g i d o .

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La h u m a n i d a d s a l i d a de su in fanc ia c ree y a en un Dios verdad, v iva s u s t a u c i a , á c u y o soplo a l i e n t a c u a n t o e n la esca la s ide ra l fe rmenta . De esa esca la , pe ldaño es e] planeta q u e el fu turo a ñ o p res id i r á el aco rde m o v i m i e n t o de los m u n d o s q u e flotan por el v ien to , y eu s u e t e rno c a m i n o c a n t a n la g l o r i a del poder d iv ino .— Ya la c iencia con luz e x p l o r a d o r a , de los cielos a h o n d a n d o cu lo profundo, conoce de ese m u n d o

Y como ta l doc t r ina se s u s t e n t a u n ano de otro en pos, p lazos t r a s p lazos , c u a n d o Venus al paño se p resen ta , se d ice , con s u sa l y s u p imien t a : —«¡Muchos besos vá á. haber ! ¡ m u c h o s abrazos]» l isto, á más de i nmora l ó i n o p o r t u n o , es tonto h a s t a las heces ; y lo propio sucede con N e p t u n o , pues si N e p t u n o re ina , no h a y n i n g u n o q u e deje de decir:—«¡4?to de2>eces'.» Esta , en r e s u m e n , es toda la e senc ia del juicio del año, q u e de t i e m p o de antaño todo a l m a n a q u e da .—Pero , eu conc ienc ia , ¿ q u é g a n a n Dios, la h u m a n i d a d , la c i enc ia , con t an to desvario?

Que n u n c a á, Dios el pensamien to l l e g u e , y én tanto el mundo sin cesar navegue por el piélago inmenso del vacío.

Hoy con man to de p ú r p u r a y co tu rno k Jiqnler Tonanle t oca el t u r n o . — Si e u los t i e m p o s he l enos , por los c a m p o s celestes de luz l lenos le flguró l a g r i e g a m u c h e d u m b r e

a r m a d o con los r a y o s de su l u m b r e , pres to á, e x t i r p a r los ma los y los h u e u o s , s i g u i e n d o a q u í l a ley de la c o s t u m b r e , ¿debemos e x c l a m a r : Año detrueuosl ¡Ah, no! dejemos q u e en la t u m b a fría repose a q u e l l a i m p u r a t eogon ia q u e , i n d i g n a y s in decoro , como l i i^ t r iónica t r opa , á ese Dios disfrazó con pie l de toro p a r a t r iunfar de la v i r t u d de E u r o p a .

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la l ey p r o v i d e n c i a l : y a sabe a h o r a

q u e esa l u z i n c o l o r a p e r d i d a eu los ab i smos e s t e l a r e s , es otro g lobo q u e eu e t e rno v u e l o c r u z a sereno el ámb i to del c ie lo , l l e v a n d o en de r r edo r mil l u m i n a r e s , y c i u t u r o n de m a r e s , y c o r o n a de n i e v e , y a tmósfera su t i l l i b e r a y l eve , en c u y o seno enc i e r r a v i d a y h u m a n i d a d como en la t i e r r a .

Al l í h a y a v e s y flores, r i c a s d e l uz , de a r o m a s y co lo res , q u e pe r fuman el a i r e de a m b r o s í a : c u a t r o l u n a s m á s b l a n c a s q u e a z u c e n a s d a n á s u s n o c h e s c l a r i d a d de d ia , y eu s u g i g a n t e esfera se resp i ra u n a e t e r n a p r i m a v e r a . — La v ida es l e n t a a l l í , l e n t a , m u y l e n t a ; m e n o s a c t i v a la v i t a l s u s t a n c i a , n a d i e sus años c u e n t a ; d iez s ig los son e s t a r cas i e n la in fanc ia : y m o r i r es cae r en el be leño s u a v e q u e p r e c e d e a l i m p u l s o t r a n q u i l o con q u e cede el h o m b r e t e r r e n a l a l b l a u d o s u e ñ o . ¿Será a c a s o forjar u n d e s a t i n o p e n s a r q u e el a l m a h u m a n a q u e v ive a q u í a s p i r a n d o á o t ro des t ino , p u e d a l l e g a r m a ñ a n a á h a b i t a r ese m u n d o p e r e g r i n o ? ¡Ah! todo lo q u e es , ¿no l l eva i m p r e s o

el e s p í r i t u e t e rno de p r o g r e s o

q u e e u el orbe r ev i s t e desde el á t omo a l h o m b r e c u a n t o exis te? P u e s b i e n ¿por q u é c ree r q u e a p r i s i o n a d a la v ida es u n a c á r c e l de m a t e r i a , q u e a p u r a n d o el do lor y la m i s e r i a , por l ími t e final t e n d r á la «íiáa? ¡Ah! ¿Qué ün , q u é p ropós i t o , q u é objeto t e n d r í a l a c r e a c i ó n ? Si es tá s e m b r a d a de m u n d o s esa b ó v e d a a z u l a d a q u e h a s t a a h o r a h a g u a r d a d o s u secreto-, si ro to a l cabo el s ide ra l a r c a n o ' p o r el saber h u m a n o , se c o n t e m p l a y a d m i r a esa va s t a r e g i ó n por d o n d e g i r a t a n t o so l , t a n t a e s t r e l l a , m u n d o t a n t o q u e a l a l m a l l e n a n de p a v o r y e s p a n t o ;

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Y h a g o p u n t o final. Doy por s u p u es t o q u e a l g u n o exc lamará :—«Bien : ¿y q u i es esto? En este so l i loquio t a n e x t r a ñ o ¿se vé acaso el p ronós t i co del año? ¿Es el a ñ o bis ies to ó n o es bisiesto? ¿Por q u é ese esp i r i t i s t a moi iomano no d ice eu u n r o m a n c e sempi t e rno , si h a r á frió en i n v i e r n o ó a p r e t a r á el ca lor en el verano? ¿Por q u é no nos d i r á si las muje res , c o n j u g a n d o el ¿me quieres''., se c a s a r á n ó q u e d a r á n so l te ras , ó si d a r á n be l lo tas las h igue ras?»— ¿Qué h e m o s de r e s p o n d e r á es tos des te l los de exce l sa comprcus iou? Nada,—¡Infel ices! ¡Compas ión .sobre a q u e l l o s q u e no v e n m á s a l l á de s u s n a r i c e s !

A. H.

¿no es jus ío sospechar q u e esas m o r a d a s de las q u e d a n r azón Zas escrünras, e u el a i r e por Dios e s t án c o l g a d a s pa ra dar aposento á sus c r ia tu ras? ¿O es preciso creer q u e el q u e su as ien to t i ene sobre el ex tenso firmamento, y á q u i e n todo se a l c a n z a , nos dio por p u r a b u r l a la esperanza y por pu ro sa rcasmo el pensamiento'^ ¡Oh!... no es posible s e m e j a n t e c r u e l d a d ! Dios q u e inv i s ib le en lo jus to y lo b u e n o se r e c r e a , k todo h u m a n o ser se h a c e sens ib le , l a t e en el corazón, v ive eu la idea . P r e g ú n t e s e a l g u s a n o del ab ismo, a l á t omo de l v i e n t o ,

á l a es t re l la q u e e n m á g i c o espej ismo r u e d a por la ex tens ión del firmamento, y la l u z q u e l a inf lama, y el soplo del a m b i e n t e q u e s u s p i r a en la r a m a , r e s p o n d e r á n con eco p repo ten te ; —«¿Que c r i a t u r a v iv i en t e

no v a a l Padre celeste q u e l a l lama?»—

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Épocas célebres.

Es te a ñ o , s e g u n el pe r íodo J u l i a ­n o , es el 6587

Del per íodo h i s tó r i co 5857 D é l a p o b l a c i ó n de E s p a ñ a 4118 Del n a c i m i e n t o d e JESUGKISTO , e s ­

p í r i tu el m á s e l evado q u e e n c a r ­nó en es te p l a n e t a 1874

De l a p r i m e r a i n v a s i ó n d e los fe­n ic ios 3537

í d e m d e los car tag- ineses 2574 í d e m de los r o m a n o s 2083 De la i n v a s i ó n de los g o d o s . . . . 1403 De la de l o s á r a b e s 1164 De la p r o c l a m a c i ó n de la C o n s t i ­

t u c i ó n (6 de J u n i o de 1869). . . 5 De l a p r o m u l g a c i ó n d e l a R e p ú ­

b l i c a en E s p a ñ a (22 de F e b r e r o de 1873) 1

Entrada del sol en los s ignos del Zodíaco.

Dia 29 de Ene ro , sol en A c u a r i o . Día 18 de Feb re ro , sol en P i sc i s . Dia 20 de Marzo, sol e n Aries.—Pri­

mavera. Dia 19 Dia 20 Dia 31 Dia 23 Dia 22 Dia 22

Otoño Día 23 Dia 21 Dia 21

cornio .—.

de Abr i l , sol en T a u r o , de .Mayo, sol e a G ó m i u i s . do J u n i o , sol eu Cancar .—Esl ío . do J u l i o , sol ou Leo.—Canícula. de A g o s t o , sol en V i r g o , de S e t i e m b r e , sol eu L ib ra .—

de Oc tub re , sol e n Escorp io , de Noviembre , sol e u S a g i t a r i o , de D i c i e m b r e , sol e u C a p r i -

Iiwierno.

Ecl ipses de sol y de luna.

Ahril 16 .—Ecl ipe t o t a l de '&o\, invisible e n M a d r i d . — P r i n c i p i o de l e c l i p s e á l a s 12 y 23 m i n u t o s do la m a ñ a n a . — M e d i o del e c l i p s e á l a s 12 y 52 m i n u t o s de l a m a ñ a n a . — F i n del ec l i p se á l a s 2 y 32 m i n u t o s de la t a r d e .

Mayo 1.."—Eclipse pa rc ia l de L u n a , in­visible e n M a d r i d . — P r i n c i p i o del e c l i p s e á l a s 2 y 14 m i n u t o s de l a t a r d e . — M e ­dio del ec l i p se á l a s 3 y 38 m i n u t o s d e l a t a r d e . — F i n de l ec l i p se á l a s 5 y 16 m i n u t o s de la t a r d e . — E s t e e c l i p s e se rá v i s i b l e e n c a s i t o d a el As i a , en l a A u s ­t r a l i a , e n el e s t r e c h o de B e h e r i n g , e n cas i t o d o el Océano P a c í ñ c o é I n d i c o , y e n cas i t o d o el m a r Po la r A n t a r t i c o , y e u u n a p e q u e ñ a p a r t e de l Á r t i c o .

Octubre 10 .—Eclipse a n u l a r de Sol , invisible eu M a d r i d . — P r i n c i p i o d e l e c l i p ­se, á l a s 9 y 27 m i u u t o s de la m a ñ a n a . —Medio de l -ec l ipse , á l as 9 y 54 m i n u ­tos de la m a ñ a u a . — F i n del ec l ip se , á l a s 10 y 23 m i u u t o s de la m a ñ a u a .

Octubre 24.—Eclipse t o t a l de L u n a , en p a r t e visible e n M a d r i d . — P r i n c i p i o del ec l ipse , á l a s 6 y 34 m i u u t o s de l a m a ­d r u g a d a . — M e d i o del ec l ipse , á l a s e j - - 51 m i n u t o s de la m a ñ a n a . — F i n de l e c l i p ­se, á l as 7 y 7 m i n u t o s de la m a ñ a n a . — Este ec l ipse s e r á v i s ib l e e u l a s dos A m é r i c a s , eu p a r t e de E u r o p a y África, en u n a p e q u e ñ a p a r t e del N . E. d e As ia y en el e s t r e c h o de B e h e r i n g .

Fiestas movibles.

El D u l c e N o m b r e de J e s ú s , e l 18 de E u e r o .

D o m i n g o de S e p t u a g é s i m a , el 1." de F e b r e r o .

S e x a g é s i m a , e l 8 d e F e h r e r o . Q u i n c u a g é s i m a (Cai 'naval) , el 15 de

F e b r e r o . Miérco les de Ceniza , el 18 de F e b r e r o . D o m i n g o de Pas ión , el 22 de Marzo . Dolores de Mar ía , el 27 do Marzo . D o m i n g o d e R a m o s , e l 29 d e Marzo . P a s c u a de R e s u r r e c c i ó n , e l 5 de A b r i l . El P a t r o c i n i o de S a n J o s é , el 26 de

A b r i l . R o g a t i v a s , el 11, 12 y 13 de Maj^o. A s c e n s i ó n de J e s ú s , el 14 de M a y o . P a s c u a de P e n t e c o s t é s , e l 24 de M a y o . La T r i n i d a d , el 31 de M a y o . El C o r p u s C h r i s t i , el 4 de J u n i o . El Corazón de J e s ú s , el 12 de J u n i o . El Corazón de Mar ía , el 14 de J u n i o . S a a J o a q u í n , p a d r e d e Mar ía , el 16 d e

A g o s t o . El D u l c e N o m b r e de Mar ía , el 13 de

S e t i e m b r e . Los S ie te Do lo re s de Mar ía , el 20 de

S e t i e m b r e . La V i r g e n de l Rosa r io , el 4 de O c t u ­

b r e . El P a t r o c i n i o de Mar ía , el 8 de N o ­

v i e m b r e . P r i m e r d o m i n g o de A d v i e n t o , el 29 de

N o v i e m b r e .

Cómputo ecles iást ico.

Á u r e o n ú m e r o 14 .—Epac ta , X I I . — C i ­clo so la r , 7 . — l u d i c c i o n r o m a n a , I I . — L e t r a d o m i n i c a l , D . — L e t r a de l m a r t i ­ro log io r o m a n o , G,

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ADVERTENCIAS.

En el Santoral publicado á continuación conservamos el califica­tivo de santo, no por transigir ciegamente con las canonizaciones de la Iglesia romana, sino por adaptarnos al uso.

No incluimos en él á todos los médiums consagrados por Roma, sino á los" que tienen reconocida la mediumnidad que resulta de su vida ó escritos.

En los Almanaques que sucesivamente hemos de publicar, com­pletaremos este trabajo con datos propios y comunicaciones de Es­píritus.

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i8

jSOL.

S a l e . .

E. M. •7 24

- 24 •7-23

ENERO. SOL.

Póns . ,

1 5 7 4

1 3 2

1 1 T Oü

T 23

7 22

7 22

7 21

7 21

[ 7 20

7 20

7 m 7 18 7 17

7 171

7 16 7 15 7 14

7 isl

7 12

7 11

I 7 10

7 9 7 8

7 7

7 6 ,

IJ

10

11

€ 12 13

14

3)

J. © LA CIRCONCISIOX D'! J E ­SÚS DE NAZARETH, y S t a . Mav-t i u n . V. H. I s idoro y S. M a c a r i o . Síib. S. Anto i 'o , m r . , S . D a n i e l y

S t n . G e n o v e v a , « m é d i u m i n t u i ­t i v o . »

LvMa llena á las 8 y 11 de la mañana, en Cáncer.

D o m . S. .'Vquilino, m r . , S. T i m o -t e » , í o s p í r i t u inves t i í jRdor de la v e r d a d c o n a f á n a r d i e n t e . »

L u n . S. S i m e ó n , « m é d i u m s e n -Bi t ivo .»

.Mart. Ií( LA ADORACIÓN D E LOS REYES DE GUÍENTE.

.Mióvc. S. J u l i á n , S. Teodoro , y S. R a i m u n d o do P o ñ a f o r t , « m é ­d i u m v i d e n t e . »

J. S. L u c i a n o , « m é d i u m v i d e n ­t e . » y S t o s . S e v e r i n o y M á x i m o .

V i e r n . S. J u l i á n , m r . , y S ta . B a -.s i l i sa , V.

Sül). S. N i c a n o r , m . , y S. G o n z r l o de A m a r a n t e , « m é d i u m e x t á ­t i c o . »

D o . S. H i g i n i o , m . , y S . T e o d o r o .

Menguante á las 12 y 43 de la noche, en Libra.

L u n . S. B e n i t o y S. V i c t o r i a n o . Mart . S. G u m e r s i n d o , m r . , y

s L e o n c i o . J l iór . S. H i l a r i o , y e l b o a t o B o r -

n a r d o C o r l e o n , « m é d i u m do pro-s e n t i m i e n t o s . »

J u e v . y . P a b l o y S. M:iui o . V i e r . S. Ma- c e l o y S. F u l p e n c i o . Sáb . S. A n t o n i o Abad , « m é d i u m v i d e n t e o b s e s a d o . »

D o m . El D u l c e n o m b r e do J e s ú s y tita. P r i s c a ,

Zí í í í í í nueva á las'ó y 2 8 de la mañana, en Ca2>ricornio. L u n . S. Canuxo , m r . , S. Mario y

c o m p s . m-iS. y S. G u m e r s i n d o . Mart . S. F a b i á n y S . S e b a s t i a n ,

m á r t i r e s . M i é ! o . S t a . I n é s , v . y m r . , y S. F r u c t u o s o y c o m p s . m r s .

J. S. V i c e n t e y S. A n a s t a s i o , m r . V i e r n . ^ SAN ILDEFONSO y

S. R a i m u n d o . S á b . N t r a . Sva. rtelaPaz, y & a u

T i m o t e o . D o m . L a C o n v e r s i ó n do S. Pablo A p ó s t o l , « f e n ó m e n o de a p a i i -c i o n t a n g i b l e , » y s t a . E l v i r a , v .

Creciente ú las i y 53 de la tarde, en Tanro.

L. S a n P o l i c a r p o y a t a . P a u l a , v , Mart, S, J u a n Ciisó&tomo, « m é ­d i u m p a r l a n t e , » y S. E m e t e r i o .

Miérc . S. J u l i á n y S. V a l e r o . J u o v . S. F r a n c i s c o de S a l e s , « m é ­

d i u m i n t u i t i v o . » V. S ta . M a r t i n a , v . , y S. L ó s m e s . S á b . Pedro NoUisco , « m é d i u m i n t u i t i v o , » S. S ivo , m r . , y s a n ­t a Marce la , v .

H . M. 4 30

SOL.

S a l e .

4 36 •1 37

4 37

4 38

4 3 8

4 39

4 3U

4 40

4 4Ü

4 41

4 4 i 4 43

4 43

4 41 4 45 4 40

4 47

4 48

4 49

4 50

4 51 4 52

4 53

4 54

4 55 4 5ü

4 57 4 58

4 59 4 üü

H . M. 6 oí) 7 58

6 57

6 56

6 54

6.53

6 52 ü 50

6 49

6 48

6 47

O 45 U 43

6 42 U 40

Ü 39

6 38

C 37

6 36

C 35 6 34 6 32 e 31

6 29

6 27

0 20 6 25 6 24

FEBRERO.

1 D . S . I g n a c i o , m . . y S t a . Brigi f 'a 2 L u n . LA PURIFICACIÓN DE

MAUIA DE N A Z A R E T H , S. Can d ido , m r . , y S. C o r n e ü o .

0 Luna llena alas 9 y S de la mañana, en Leo.

3 Mar. S. B l a s , « m é d i u m e x t á t i - | c o , " y o l bo.ato N i c o l á s do Lon- , g o b a r d o .

4 Aliorc. S. A n d r é s Cors ino y s a n J o s é d e I .ennisa .

5 Juf V. S l a . Á g u e d a , v . , y S. F e -l i o e de J e s ú s , m r .

6 V i é r n . Stn. Dovotoa , « m é d i u m v i d e n t e , » S. A n i o l i a n o y s a n G u a r i n o ,

7 Sáb . S. R o m u a l d o , y S. R i c a r d o .

8 D o m . S. J u a n do M a t a , « m é d i u m c u r a n d e r o . » S. S a u l o , S. L ú o i o y S. C i r í a c o .

9 L u n . S t a . P o l o n i a , Y. y mr. S. F r u c t u o s o y c o m p s . m r s .

10 .Mart. S t a . E s c o l á s t i c a , v . , s a n | G u i l l e r m o y S. I v e n é o .

C Menguante alas 9 y 13 de la noche, en Escorpio.

11 .Miérc. S. S a t u r n i n o , S. D o s i d o - | r io , mi-., y l o s s i e t e S i e r v o s de .María.

12 J u e v . S t a . O l a l l a . 13 V i e r n . S. B e n i g n o , y Sta Cata l i - |

n a do R i z z i s . « m é d i u m i n t u i t i -t i v o . »

14 Sáb. S. V a l e n t í n , m r . lü D o m . S t o s . F a u s t i n o y J o v i t a ,

h o r m s . mis.—Carnavaí. lü L u n . S. J u l i á n y c o m p s . m r s . ,

S. E l i a s , « m é d i u m p r o f é t i c o , y S. G r e g o r i o .

© LtMia mieoa á las 10 y 9 de\ la noche, en Acuario.

Mart . S. J u l i á n d e Capadocia i m r . , S . C l a u d i o y S t a . C o n s ­tanza ,

M i é i c o l o s do C o n i z a . — S . C l a u - | dio y S. S i m e ó n , « m é d i u m pro-j fót ico .»

J u o v . S. . \ l v a r o do Córdoba, s a n G a v i n o y S a n C o n r a d o .

V iorn . S t o s . L e ó n y E l e u t e r i o . S á b . S . F é l i x y S. .Maximiauo. D o m . S. P a s e a d l o . L u n . S t a . M a r t a y Sta . M a r g a ­r i t a d o C o r t o n a , « m é d i u m v i -danto .»

Mart . S. M o d e s t o .

3) Creciente á las 12 y 55 de la noclie, en Géminis.

25 Mioro . g. M a t í a s , « m é d i u m c u - ' r a n d e r o , » S. C e s á r e o , S . F é l i x y S t a . E l e n a , « m é d i u m i n t u i - | t i v o . »

26 J. S. Ale . iandro y S. F a u s t i n o 27 V i o r n . S. B a l d o m c r o y S. J u l i á n -28 S á b . S. R o m á n y S a n Macar io .

n

18

24

SOL.

Pona.

n . M. 5 1

5 3

5 4

5 6

5 7

3 8 I 5 10

5 U

o 12 I

5 13

5 15 5 17

0 18 5 20

5 21

5 S 2

5 23

5 24

5 25 .7 26 5 28 5 29

5 31

5 38 I

5 3-1 5 3o 5 30

Page 16: Almanaque del espiritismo. 1874.pdf

14

SOL.

l Sale. MARZO.

6 22 i 6 20

6 19

6 18

6 16

6 U

6 12

6 U

6 10 6

3

le 4

5

G

6 1 6 6

6 51

6 3

6 1 5 59

14

15

5 5 7

5 56

5 55 5 54 5 5J

5 52

5 51

5 49

5 47

5 46

• 5 45

5 44 5 42

5 41j

D o m . El S t o . Ang-el d e l a G u a r ­d a , « E s p í r i t u p r o t e c t o v » , y s a n R o s e n d o .

L u n . S. L u c i o y S. S i m p l i c i o m s . Mt . S. E r a e t o n o y S. C e l e d o n i o .

Luna llena á las IQ y 1 de la noche, en Virgo.

Miérc . S. C a s i m i r o y tí. A d r i á n « m é d i u m do e f e c t o s f í s i c o s » .

J u e v . S. EuBeWo y c o m p s . m r s . y S. -Adriano.

V i e r n . S t o s . V i c t o r y V i c t o r i a ­n o , y S t a . C o i o t a , v .

T Sal). S t o . T o m á s d o A . « m é d i u m e s c r i b i e n t e , s e m i - m e c á n i c o , » y tíias. P e r p e t u a y Kel ic i ta . s .

8 D o m . S a n J u a n do D i o s , « m é ­d i u m i n t u i t i v o , » y S. J u l i á n .

9 L u n . S t a . F r a n c i s c a y S t a . Ca­t a l i n a do B o l o n i a .

10 Mart . S. .Meliton y c o m p s . m r s . 11 M i é r c . S. E u l o R l o y S. E r á c l o o .

Menguante & las Q y 1 de la tarde, en Sagitario.

J u e v . S. G r e g o r i o . V i e r a . S . L e a n d r o , S . R o d r i g o , y

S. S a l o m ó n . Sal) . S t a . M a t i l d e , « m é d i u m v i ­

d e n t e , » y l a T r a s l a c i ó n d e S t a . F l o r e n t i n a .

D o m . S t o s . ' R a i m u n d o y L o n g i -n o s , m r s . L . tí. J u l i á n , m r . , y S . H e r i b o v t o . Mart . S. P a t v i o i o , S t a . G e r t r u d i s

.V S. J o s é d e A r i m a t e a , « m é ­d i u m i n t u i t i v o . »

M i é r c . S. G a b r i e l A r c á n g e l .

Luna mieva é las 12 y 2 de la mañana, en Piscis.

J u o v . tí. J o s é , e s p o s o d e Marín d e X a z a r e t h , « m é d i u m v i d e n ­te ,» y S. A p o l o n i o .

Viern . tí. N i c e t o y títa; E u f e m i a . Sal) . S. B e n i t o y tí. F i l o r a o a m r . Dora. tí. D e o g r a c i u s , tí. P a b l o d e ^ a v b o n a . y S. A m b r o s i o d e S .

L u n . S. V i c t o r i a n o y c o m p a ñ e -v o s m r s . , y tí. F i d e l , « m é d i u m d o e f e c t o s f í s i c o s . »

Mart . S. Aírapito y e l b o a t o J o ­s é Mar ía T o m a s i , « m é d i u m v i ­d e n t e . »

M i é r c s . Ií( L A ANUNCI.ACION A MARÍA D E N A Z A R E T H , y, S. D i m a s e l B u e n L a d r ó n , « m é ­d i u m I n t u i t i v o . »

Creciente á las 1 y 39 de la mañana, en Cáncer.

J u o v . S. B r a u l i o y títa. E u g e n i a V. y m r .

V i e r n . tí. R u p e r t o y S. L á z a r o , « m é d i u m c u r a n d o v o . »

S á b . S t o s . C a s t o r y D o r o t e o , m r s . y S. tíisto.

D o m . d e R a m o s , tí. E u s t a s i o , m. L u n . tí. J u a n C l í n i a c o , « m é d i u m

s e n s i t i v o . » y tí. R é g u l o . M a r t . tí. A m o s , « m é d i u m p r o f é -

t ico ,» y títa. B a l b i u a , v .

SOL.j

Póns.i

1 H . MJ 5 37

18

19

20 21 22

23

24

i 25

3 26

27

28

29 30

31

SOL.

S a l e .

5 38 5 40

5 41

5 42

5 44

5 46

5 48

5 49

5 50 5 52

5 53 5 54

5 55

5 57

5 59 « 1

6 3

l> 4

6 5 6 O tí 7

6 S

6 9

0 11

6 13

6 14

6 15

6 16 O 18

6 19

n . M. s 40

o 38

o 3" 5 3.)

5 33

5 3l

5 29

5 28

5 27

5 23 5 25 5 24 5 23

a 21 o 19

5 18

o 16

5 15 5 14

5 13 5 12 5 10

5 9

5 7 o 6

! 5 4 5 3, 5 h

ABRIL. SOL.

P ó n s .

1 Mioro. S. V e n a n c i o . 2 J u e v . S. F r a n c i s c o d e P a u l a ,

« m é d i u m e x t r a o r d i n a r i o d e e f e c t o s f ís icos .» y S t a . María E g i p c i a c a , « m é d i u m v i d e n t e . »

^ Luna llena & las 12 y i de la rnañana, en Libra.

3 V i e r n . tí. P a n e a c i o y S. B o n i t o d e P a l o r m o « m e i u m v i d e n t e . »

4 riáb. S . I s i d o r o . 5 Dom.. d o R e s u - r e c c i o n . tí. V i ­

c e n t e F e r r e r , « m é d i u m e x t r a ­o r d i n a r i o d e e f e c t o s f í s i cos ,» S ta . E m i l i a y S ta , I r e n e .

6 L u n . tí. C s l o s t i n o y S. D i ó g o n e s , m á r t i r .

7 M a r t . S. E p i f a n i o . tí. Cl ' . iaco, S. P e l u s i o y S. tíaturnino,

8 Miérc . s. D i o n i s i o , y e l b e a t o J u l i á n d e S. A g u s t í n , « m é d i u m c u r a n d e r o . »

9 J u o v . títa. M a r í a C l e o f é , y S a n t a C a s i l d a , « m é d i u m i n t u i t i v o . »

f Menguante á la una y 40 de la tarde, en Capricornio.

10 V i e r n . S. D a n i e l y S. E o o q u i e l , « m é d i u m s p r o f e t i c e s , » y s a n U r b a n o .

11 S á b . tí. L e e n . 12 D o m . S t o s . V í c t o r y Zenon . m r s . 13 L u n . tí. H e r m e n e g i l d o . 14 Mart . S. T i b u r o i o , S. V a l e r i a n o ,

y S. P e d r o G o n z á l e z T o l m o . 15 Miér. títas. B a s i l i s a y . a n a s t a s i a . 1(3 J . S t o . T o i i b i o d o L i e b a n a , « m é ­

d i u m o s o r i b i e u t o m e c á n i c o , » y títa. E n g r a c i a .

@ Luna nueva á las 11 7j 12 de la mañana, en Aí-ies.

17 V i e r n . tí. A n i c e t o , m r . , y l a b e a ­t a M a r í a A n a d e J e s ú s , « m é ­d i u m v i d e n t e . »

18 tíáb. S. E l e u t e r i o y tí. P e r f e c t o , m á r t i r .

19 1). S. V i c e n t e y S. H o r m ó g e n e s . 20 L u n . S t a . I n é s d e M o n t e - P u l -

c i a u o , «mecdum i n t a i t i v o , » y S. C e s á r e o .

21 Mart . S. A n s e l m o y S. A p o l i n o s . 22 .Miérc. S t o s . S o t e r o y C a y o , m s . 23 J u e v . S. J o r g e , « m é d i u m v i ­

d e n t e , » y S. G e r a r d o . 24 V i e r n . S. G.-ogorio y tí. F i d e l d e

S i r a a r i n g a , m r . 3 Creciente 'á las 2 y 23 de la

larde, en Leo. 25 S á b . S . Marcos E v a n g e l i s t a , « m é ­

d i u m c u r a n d e r o y e s c r i b i e n ­te ,» S. A n i a n o y S. H o r m i g i o .

2o D ) m . S . C l o t o y S. M a r c e l i n o . 27 l . u n . S t o s . A n a s t a s i o y T o - l b i o

d e M o g r o v e j o , y tí., P e d r o d e . \ r m e n g o l , « m é d i u m d e e f e c t o s f í s i cos .» .

28 M. tí. P r u d e n c i o y S. V u l a l , mr. 29 M i é r c . tí. P o d r o d e V e o n a , m r . 30 J u v . S t a C a t n l i n a d e S e n a , « m é ­

d i u m i n t u i t i v o v i d e n t e , » y s a n ^f i^nlee io .

H . M . I 6 20 6 21

6 22

6 23 6 25

>> 21

6 29

6 31

6 32

G 33

6 34 ü 35 6 30 « 37

C 39 ü 41

6 42

(i 44

6 45 C -lü

6 47 6 48 6 50

6 51

6 52

6 53 I 6 54

6 56 6 57 6 59

H . M . 6 23

Page 17: Almanaque del espiritismo. 1874.pdf

15

,SOL.

ilsttle.

í . 51. i 00

i 59 4 58 4 5T

i 4 55 I 4 54

; 4 53 4 52

1,4 51

4 50 4 49 4 48

4 4 -4 40

4 45;

4 44,

4 iSi !

, 4 4a

' 4 4 i :

4 40 4 39

i 4 38 4 31

4 37

4 36

4 35

4 ii4l 4 34l 4 33

4 32 4 31]

MAYO.

1 V l e v n . S. F e l i p e y S a n t i a g o , A p ó s t o l e s , « m é d i u m s -v identes y c u r a n d e r o s , »

^ Liina llena á las 4 de la tar­de, en Escorpio.

2 Sal) . S, A t n n a s i o y S, S e g u n d o . Fiesta nacional.

3 D o m , La I n v e n , d e l a Sta , Cruz. 4 L u n . E l P a t r o c i n i o d e S. J o s é ,

S t a . Móniea, « m é d i u m i n t u i t i ­vo.» y S. Cir ineo.

5 M. La C o n v e r s i ó n d o s . . \ { r u s t i n . G Miérc . S. J u a n ."Vnto-IMrtiim-La-

t i n a r a , « m é d i u m Oto- i l i i en to meci in ico .» y S t a . B e n i t a .

7 J. S . U s t a w i s l a o V S . A u g u s t o . m s . 8 y . La A p o i o n . d e S . M i g u e l g o l , 9 Sáb , S. G r e g o r i o N a c i a n c e n o .

€ Mengimnte á las G g 36 de la rnañana, en Acuario.

l O D o m . P . . \ n t o n i o y S. G o r d i a n o . 11 l . u n . tí. M a m e r t o y tí. P o n c i o , m. II ^L S t o . D o m i n g o do l a C a l z a d a ,

« m é d i u m do e f e c t o s f í s icos .» 13 Miérc . S. Pedro R e g a l a d o . 14 J u o v . ® LA ASCEXtí lOX DE JE­

SÚS , « f e n ó m e n o d e a p a r i c i ó n

1:

tíOL. SOL.

Póns . S a l e .

n . 11. U . M. 7 00 4 30

4 80 4 2» 4 29

7 1

7 5

7 -.7 8 7 O

7 1(1 7 11 7 12

7 13 7 14

JUNIO.

4 28 4 28 4 28

4 27

4 27 4 26

4 26 4 26

4 26

4 2o

SOL.

P ó n s .

p o v i s p i r i t a l . 5 V i o r n . ® t í A N ISIDRO LABRA-1 7 15

DOR, « m é d i u m e x t á t i c o y v i ­d e n t e . »

16 Si 'b . S . J u a n N e p o m u c o n o , «már- l 7 lü t i r d e l s i g i l o s a c e r d o t a l . »

© Luna nueva á las 1 g 44 de la mañana, en Tauro.

17 D o m . S. P a s c u a l B a i l ó n , « m é ­d i u m d e o f - o t o s f í s icos ,» y s a n ­t a Ro . s t i tü ta , V . y m r .

18 L u n . S. V e n a n c i o , m r . , y S. F é - 7 18 l i x d e C a n t a l i c i o , « m é d i u m v i ­d e n t e . »

19 M a r t . S. P e d r o C e l e s t i n o , s a n t a 7 19 P r u d e n c i a n n , S. J u a n d e C o t i -n n , y S . P e d r o d e D u e ñ a s .

20 Miérc . tí. B e -nardiuo d o S e n a . 7 20 21 J u e y . S t a . María d e S o c o r s , « m e - 7 21

d i u m v idonto ,» y S. S e c u n d i n o . 22 V i e r n . S t a . Hita d o Ca.sia, v . 7 S2 23 Sáb . La . • ipar io ion do S a n t i a g o 7 23

, A p ó s t o l , y S. D e s i d e r i o .

5 O reciente á las 8 ?/ 11 de la 'Mañana, en Virgo.

24 DOMINGO D É PENTECOSTÉS, 7 23 «profec ía A l e g ó r i c a do l a v e n i ­d a d e l E s p i r i t i s m o . »

23 L u n . S. G r e g o r i o , S. U r b a n o y 7 24 títa, Mar ía , « m é d i u m v i d e n t e . »

26 Mart . S. F e l i p e N e r i , « m é d i u m 7 25 e s c r i b i e n t e m e c á n i c o y c u r a n ­dero,» y S. E l e u t e r i o y c p s . m s .

27 Miérc . S. J u a n , m r . 7 26 28 J u e v . S. Ju.sto y S. G o r m a n . 7 26 29 V i e r n . S. M á x i m o y S. P e d r o R e - 7 27

g a l a d o , « m é d i u m e x t á t i c o . » 30 S á b . tí. F e r n a n d o y S. F é l i x . 7 29 31 D . L A T R I N I D A D , y tí. P a s c a s i o . 7 29

O íuna llena á las 6 ?/1 minu­tos de la tarde, en Sagitario.

1 L u n . S. S e g u n d o y S. V e n a n c i o . 2 M. títos. M a r c e l i n o y P e d r o , m s . 3 .Miérc. S. I.^aac y s t a . C l o t i l d e . 4 J u e v . ^ F l K t í T A DEL CORPUS'

e n l a I g l e s i a L a t i n a . S. F r a n ­c i s c o Ca-. ao i i i lo , « m é d i u m e x t á ­t i c o . » y S t a . tíaturnina, v .

5 V i e r n . tí. B o n i f a c i o , m - . 6 tí. tíáb. N o r b e r t o y S.' F e l i p e do C. 7 D. tí. Ped--o W i s t r o m u n d o y cps .

m r s . y S t o s . R o b e r t o y P a b l o .

€ Meiíguaate alas i^ y \%de la noche, en Piscis.

8 L u n . S . S a l u s t i a n o y S. Noi 'ber- ' t o , « m é d i u m i n t u i t i v o . »

9 M. S t o s . P r i m o v F o l i c i a n o , m r s , 10 Miév. S t o s . C r í s p u l o y R o s t i t u t o

m r s . y S t a . 'Margari ta do E s c i a . 11 J u o v . S. B e r n a b é . 12 V i e r . S. J u a n d o t í a h a g u n , y s a n

O n o f r o . 13 S á b . S. A n t o n i o d e P á d u a , « m é ­

d i u m d e e f e c t o s f í s i c o s . B i c o r -pore idad .n

14 D . Sáb. B a s i l i o o l M. y S . E l i s e o .

(2) Luna nueva alas 2 y 43de la tarde, en Géminis.

4 25 15 L u n . tí. V i t o y S. M o d e s t o . 4 25 16 M. tí. M a r c e l i n o y S. Q u i r i c o , m. 4 25 17 Miér. S. M a n u e l y oops . m s . , o l

b e a t o P a b l o d e A r e z o , « m é d i u m i n t u i t i v o , » y S. A n a s t a s i o m r .

4 2o 18 J u e v . títos. Marco v M a r c e l i a n o . 4 21 19 V. S t o s . G e r v a s i o y P r o t a s i o m s .

V S t a . J u l i a n a d e F n l o o n e r i . 4 24 20 tíáb. tí. S i l v e r i o y S t a . F l o r e n t i ­

n a , V . 4 21 I 21 Dom. tí. L u i s G o n z a g a , « m é d i u m

i n t u i t i v o y v i d e n t e . » y S. E u ­s e b i o .

4 24 I 22 L u n . El P u r í s i m o C o r a z ó n do María , S. P a u l i n o y S. A c a c i o .

3) Creciente á la vm y 2 3 de la mañana, en Lilra.

U 24 I 23 Mavt. tí, J u a n , m v . , S t a . A g r i ­p i n a y S, C o n o n .

4 24 I 24 JI. ® L A N A T I V I D A D DE S A N J U A N BAUTlt íTA, « m é d i u m d o p r o s o n t i n i i e u t o s , p r o f é t i c o , v i ­d e n t e y p a r l a n t e . » (1)

4 24 25 J u o . S t a . O r o s i i , y tí. G u i i l m o . 4 25 26 V i e r n . S t o s . J u a n y P a b l o , Uors.

y tí. P e l a y o , m r s . 4 25 1 27 S á b . S . . Zo i lo y c o m p s . m r s . , s a n

B i e u v o u u t o y S. L a d i s l a o . 4 - i i 28 D o m . S . L o e n . 4 25 29 L u n . I-SS. PEDRO y S. P . O L O ,

a p ó s t o l e s , « m é d i u m s o u r a n d o -r i ' S , v i d e n t e s y p a r l a a tes .»

^ Luna llena á las 11 y 59 de' la noche, en Acuario.

4 24 I 30 M. L a C o m i o n . d e S . P a b l o , a p o L

H . M . 7 30 7 30 7 31 7 31

7 32 7 32 7 32

7 33

7 3:1 7 34

7 34 7 34

7 34

7 34

7 :5 7 35 7 35

7 35

7 36 j

7 36

7 36

7 36 !

7 36 !

7 30 I

7 36 7 36

7 35

7 35 7 35

7 35

(1) En v e r d a d o s d i g o , q u e c u t r e l o s n a c i d o s d e m u j e r e s no s e l e v a n ­tó m a y o r q u e J u a n o l B a u t i s t a : m a s e l q u e m e n o r os e n e l r e i n o d e l o s c i e l o s , mayor , o s q u e é l .

(San M a t e o , c a p . X t , v e r s . 11.)

Page 18: Almanaque del espiritismo. 1874.pdf

16

SOL.

S a l e .

H . M.

4 25

4 26

4 2 6

4 26

4 2T

4 2:1J

JULIO.

' 4 ;!6 1 4 37

4 39 4 40 I

4 411

4 41Í

4 42 4 43

4 44

4 45

4 46

6

3)

4 28

4 28 I 4 29

4 29

4 3 0 . 4 30

4 31 4 32

4 33

4 33

4 34

4 35

4 3 5

15

16

n 18

19

21 21

22

3 23 24

25

26

27 28

•»

1 9 30

31

MiéTo. S tos . Cas to y S o c u n d i n o , m r s . , y S ta . L e o n o r .

J u e v . La V i s i t a c i ó n do María d e N a z a r e t h , y S. U r b a n o , mr.

V i e r n . S. Tr i fon y comps . m r s . , s . Marco .Muciano, y S t o s . He­l i o d o r o y J a c i n t o .

S á b . S. L a u r e a n o , y o l b e a t o Gaspai- Bono .

ü . Kta. Zoa. y o l b e a t o .Miguel d e l o s S t o s . « m é d i u m v i d e n t e . »

L u n . S ta . L u c i a , v . y m r , . s a n t a D o m i n i c a y S. R ó m u l o . m r .

Aíenguanie á las 6 y 40 t?e la mañana, en Aries.

M. S. l''Qrmin,'S.Claudio,S. Odón y o l b e a t o L o r e n z o do B r i n d i s .

MIérc. K t a . I s a b e l . J u e v . S. Cir i lo , mr . . y S. Cenon. V i e r n . Sta.s. A m a l i a y Rufina,

h e r m s . m r s y S. Cristóbal , «mé­d i u m v i d e n t e . » y s i e t e her . m.

Sáb . S. P ío , mr'. y S. A b u n d i o . D. S. J u a n ( j u n l b o r t o y Sta . Mar­c i a n a , V., y m r .

L u n . Sto.s. A n a c l e t o y Esdras.' Mart . S. B u e n a v e n t u r a .

Zuna nueva á las 9 g 21 de la noche, en Cáncer.

Miérc. S. E n r i q u e y S. C a m i l o , « m é d i u m do e f e c t o s f í s icos .»

J u e v . El Tr iunfo d e l a S t a . Cruz y la V i r g e n do l Carmen, «fenó­m e n o d e aparic ión.»

V i e r . S. A l e j o , S . L e ó n , S. J a c i n ­t o , y Sta . G e n e r o s a .

Sáb. S ta . S i n f o r o s a , « m é d i u m i n t u i t i v o , » y s i e t e h i j o s m r s . , s t a . .Marina, v . y S. F e d e r i c o .

D o m . S t a s . J u s t a y Rufina, v s . y m r s . , y S . V i c e n t e d o P a u l , « m é ­d i u m i n t u i t i v o . »

L u n . S t a s . L i b r a d a y Margar i ta . Mart . S. V í c t o r , Sta . l'ráxedofa,

v i r g e n , y S. D a n i e l . Miérc . S t a . María M a g d a l e n a ,

« m é d i u m i n t u i t i v o y v i d e n t e . »

Creciente alas 8 y 35 de la noche, en Libra.

J u e v . S. A p o l i n a r . V i e r n . S . F r a n c i s c o d o S o l a n o ,

S t a . Cr i s t ina , v . S á b . ® SANTIAGO APÓSTOL, « m é d i u m c u r a n d e r o y v i d e n ­t e , » y S. Cris tóbal , m r .

D o m . s t a A n a . m a d r e d e Mai'ía d e Xazare th , ' « m é d i u m i n t u i ­t i v o . »

L u n . S. P a n t a l e o n . m r . Mart . S. N a z a r i o , S. V í c t o r y c o m p s . m r s . , y S. I n o c e n c i o .

-Miérc. Sta . Marta , V., S. F é l i x S t o s . S impl i c io y F a u s t i n o .

Luna llena á las 11 </ 59 de la 'aeche, en Acuario.

J u e v . S t o s A b d o n y S e ñ e n , m á r ­t i r e s .

V ier . S. Ignac io d e L o y o l a , « m é ­d i u m e s c r i b i e n t e i n t u i t i v o . »

SOL.

P ó n s .

H. M.

7 33

7 34

7 34

7 84

6 33

7 33

7 32

7 32 7 31 7 31

7 30 7 30

3 29 7 28

7 27

7 27

7 20

7 25

7 25

7 24 7 23

7 22

7 21 7 20

7 19

7 19

7 18 7 17

7 16

7 15 7 14

SOL.

S a l e .

H. IT.

4 47

4 48

4 49

4 50

4 51

4 53

4 54

4 55 4 56 4 57

4 oS

5 1 5 2

5 4

5 6

5 8 5 9

ó 10

3 12

5 13

5 14

5 10

5 17 5 18

5 20

5 21

5 22 5 23

AGOSTO.

1 Sáb. S a n Pedro .Vdvlnoula , s a n F é l i x m r . , y l o s h e m s . Macaboos

2 D o m . N t r a . Sra. d e l o s A n g e l e s y s a n Podro .

3 L u n . La I n v e n c i ó n de s a n E s t e ­ban, p r o t o - m á r t i r .

4 Mart . S t o . D o m i n g o d o G u z m e n , « m é d i u m v i d e n t e . »

{^Menguante alas 2 y 17 ninu-' tos de la tarde, en Tauro-

5 Mierc . N t r a . Sra. de l a s N i e v e s y s a n E m i g d i o .

O J u e v . La Tras f igurac ion d e J E ­SÚS DE NAZARETH , y s a n t o s Jus to y Pastor .

7 V i o r n . S a n C a y e t a n o , ' « m é d i u m e s c r i b i e n t e . »

8 S á b . S. Cir íaco y comps . m r s .

9 Dom. S a n R o m á n , m r t . 10 L u n . S. L o r e n z o « m é d i u m p a r ­

l a n t e . » 11 Mart. S. T i b u r c i o mr. y s a n t a

S u s a n a y F i l o m e n a , « m é d i u m v idente .»

12 Miero. S t a . Clara, « m é d i u m i n ­t u i t i v o . »

@Luna iiueva á las A y 50 rni-mttos de la noche, en Leo.

13 J u o v . S. Hipó l i to y s a n Cas iano . 14 V i o r n . S. E n s e b i o , S. .Marcelo y

santa .'^tanaáia, már t . Ib Sáb. ^ LA ASUNCIÓN DE MA­

RÍA Di! N í \ZARETH, « f enóme­n o p o n s p i r i t a l . »

16 D o m . S a n Roque y S. J a c i n t o . 17 L u n . S J o a q u í n . Padre do M A ­

RÍA DE NAZARETH, s a n t o s P a ­b l o y J u l i a n a , hermfi. m á r t i r e s .

18 Mart. S ta . Clara d o Falconei- i . v i r g e n , y s a n A g a p i t o .

19 Alievc. S. L u i s y S. Mag in . 20 J u o v . S a n Bernardo y S. S a m u e l

«méd ium profético.»

3) Creciente á las 11 y 40 de la mañana, en Escorpio.

21 V i o r n . S a n t a J u a n a F r a n c i s c a F r e m i o t . « m é d i u m i n t u i t i v o . »

22 Sáb . S t ó s . S infor iano , H i p ó l i t o y T i m o t e o , m á r t i r e s .

23 D o m . S. F e l i p e B o n i c i o , y s a n ­t o s Cri.stóbal y L e o v i g i l d o .

24 L u n . S a n B a r t o l o m é , a p ó s t o l , «médium, i n t u i t i v o . »

25 .Mart. S. L u i s y S. G i n é s d e A r ­l e s , « m é d i u m v i d e n t e . »

26 Miérc. S. Cefer ino , m á r t . 27 J u e v . S. J o s é d e C a l a s a n z , «mé­

d i u m i n t u i t i v o » y s a n R u f o , m. Q Luna llena alas 2 y 8 de la

to.rde, en Piscis. 28 Vior . S a n A g u s t í n « m é d i u m e s -

c í b i o n t e i n t u i t i v o . " , 29 Sáb . La D e g o l l a c i ó n d e J u a n

B a u t i s t a , s a n Ado l fo , y S. J u a n d e P e r u s i a , m á r t i r . ,

30 D o m . Sta . Rosa d e L i m a , « m é ­d i u m i n t u i t i v o y v i d e n t e . »

31 L u n . S. R a m ó n N o n n a t o , «me-.,. flinm i n t u i t i v o . »

SOL.

P ó n s .

H . M .

7 13

7 12

7 U

7 10

,7 9 7 7

7 6

7 5 7 4 7 3

7 2

7 1

6 59 6 58

i 56

O 55 ! 6 .54 I

6 53 I I

6 .52 I O 51

6 50

6 48

6 47

9 46

6 44 I

6 43 6 42

6 40

6 39

6 38 6 87

Page 19: Almanaque del espiritismo. 1874.pdf

I SOL. I

S a l e .

I H . M 5 24

5 26 5 27

SETIEMBRE.

5 29

5 30

5 31

5 33

5 8 4

5 36

5 37

5 38

5 40

5 4 K

5 43 5 44 5 45 5 47

5 48 1

5 50

5 51

5 52

5 54 5 53 5 56 5 58

5 59

6 00 6 1

| 6 3

5 .

1 M a r t . S . G i l , S . C o n s t a u t i u o , y S. A u g u s t o , m r .

2 M i é r c . S. E s t e b a n , y ñ. . \ n t o l i n . 3 J u e v . S. S a n d n l i o , m r . , títa. S e -

rnpia , v . y m\\. S. S i m e ó n S t i l i -t a , y S ta . B a s i l i s a , v . y m r .

€ Menguante á las S g 13 de la noche, eu Géminis.

V i e r n . S t a s . R o s a l í a , y Rosa d e V i t e v b o , v s . y m r s . , y S ta . C á n ­d i d a , « m é d i u m i n t u i t i v o . » Sáb . S. L o r e n z o J u s t i n i a n o . s a n ­t a Obdul ia , v . m. v S . V i c t o r i a n o D o m . El títo. Á n g e l C u s t o d i o , S . E l e u t e r i o , y S. O a e s í f o r o . m r . L u n . S t a . R e g i n a , m r . , y N u e s ­t r a S e ñ o r a d e l o s R e y e s . Mat . ® L A N.<VTiVIDAD DE M.A.-RIA DE NAZARETH, S. A d r i á n , m á r t . , y S. E u s e b i o . M i é r c . S t a . María d e l a Cabeza , « m é d i u m v i d e n t e , » y S t o s . Gor g o n i o y S e v e r i a n o , m r s . J u e v . S. N i c o l á s d o T o l e n t l n o , S t a . P u l q u e ia y S. L u c i o . V i e r u . S t o s . P r o t o y J a c i n t o h e r ­m a n o s m á r t i r e s , rita. T e o d o r a A l e j a n d r i n a , y S . V i c e n t e .

Luna nueva á las 2 g 1 2 de la larde, en Virgo.

Sáb. S. A m a t o , S. L e o n c i o , s a n L e s m e s y c o m p s . m r s . D o m . tí. F e l i p e « m é d i u m %idon-te ,» y tí. L i g o - i o , « m é d i u m d e e f e c t o s f í s i c o s . Ü icorpore idad . L u n . La E x a l t a c i ó n d o l a Cruz . M. S . N i c o m e d o s y S. V a l e r i a n o . Miérc . S t o s R o g e l i o y S o r v n d e o . J u o v . S P e d r o -ivrbués « m é d i u m v i d e n t e , » y tí. L a m b e r t o , mr. V i e r n . S. José do C o p o r t i n o y S t o . T o m á s d e V i l l a n u e v a , « m é ­d i u m i n t u i t i v o . » t^ab. S a n Rod- i g o , S. G e n a r o y S t a . C o n s t a n z a .

üreciente a las 5 g 13 de la mañana, en Sagitario.

D o m . stos. E u s t a q u i o , A g a p i t o V T o o p i s t o . m r s . L u n . S. M a t e o , a p ó s t o l , «mé­d i u m e s c r i b i e n t e m e c á n i c o , c u . r a n d e r o y v i d e n t e . » Mar. S. M a u r i c i o y S t a . E m é r i t a Miér. S t a . Tec la y S. L i n o , m r s . J u e v . N t r a . Sra. d e l a s Mercedes V i e r a . S t o s . L o p e y A n a c a r i o , S t a . María d o S o c o r s .

Luna llena á las 3 y 15 minv, tos de la tarde, en Aries.

Sáb . S*.os. C i p r i a n o y J u s t i n a . D o m . S t o s . C o s m e y D a m i á n , l i e r m s . , « m é d i u m s c u r a n d e r o s . » Lu: i . S. W e n c e s l a o , m r . , s a n t a B u s t a q u i a , v . . y e l b e a t o tíimoni d e Rojas . Mar. S. M i g u e l A r c á n g e l y s a n M a ; c i a l .

) Miér . S . J e r ó n i m o , « m é d i u m e s ­c r i b i e n t e , » y S. V í c t o r .

22 23 24 25

9

29

SOL.

P ó n s .

H. M. 6 36

6 34 6 83

6 31

6 30

6 29

6 27

6 26

6 24

6 23

6 22

6 20

6 19

6 17 6 16 6 15 6 13

6 12

6 10

6 9

,6 8

6 6 6 5 6 4 6 2

6 1 5 O

5 59

5 57

5 55

SOL.

ISale.

H . M. 6 6

6 9 6 11

Ü 12

6 14

6 15

6 16

6 17

6 18

6 19

6 21

6 23 6 24

6 26

6 27

6 28

6 30

6 31

6 32

6 33 6 35

6 36

6 38

6 39

6 40

6 41

6 43

6 44

6 46

6 47

OCTUBRE. SOL.

Póns.--

9

10

g) 11

12

13 14

15

16

17

18

3 19

20

21 22

23

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® 26

27

28

29

30

31

J u « v . S. R e m i g i o . V i e r n . S. S a t u r i o y S . 01oga-; io

Menguante á la u.na y 48 de la mañana, en Cáncer.

S á b . S. C á n d i d o , m r . D o m . S. F r a n c i s c o d e A s í s , « m é ­d i u m v i d e n t e . » L u n . N t r a . S r a . d e l Rosar io , s a n F r o i l n n y tí. P lác ido , c o m p s . m s . Ma-t . S. B r u n o , « m é d i u m i n ­t u i t i v o . » Miérc . S. M a r c o s , y S. S e r g i o y c o m p s . m r s . J u e v . S t a . B r í g i d a , v i u d a y s a n D e m e t r i o . V i e r n . ¿. D i o n i s i o A r c o p a g i t a y c o m p s . m r s . y tí. E ieute -no mr. tíáb. S. F r a n c i s c o d e Borjn, « m é ­d i u m i n t u i t i v o , " S. L u i s B e l t r a n

Luna míe va á las 11 de la ma­ñana, en Libra.

D o m . tí. F e r m í n , S. N i c a s i o m r t . y S, G e r m á n . L u n . N t r a . tíra. d e l P i l a r d e Z a ­r a g o z a , « f e n ó m e n o d e a p a r i c i ó n • t a n g i b l e . » S t o s . F é l i x y C i p r i a n o Mart . S. E d u a r d o y S. F a u s t o . Miérc . tí. C a l i s t o , m r . y títa. For­t u n a t a , y h e r m a s , m- ' s . J u e v . S t a . T e r e s a de J e s ú s , « m é ­d i u m e s c r i b i ó m e i n t u i t i v o y v i ­d e n t e . » V i e r n . tí. G a l o , S . F l o r e n t i n o y s a n t a A d e l a i d a . tíáb. S t a . E d u v i g i s , v i u d a , y s a n A n d r é s d e G a n d í a . D o m . S a n L ú e a s , E v a n g e l i s t a , « m é d i u m e s c r i b i e n t e m e c á n i c o ,

Crer.iente á las 12 y 39 de la noche, en Capricornio.

L u n . tí. Podro A l c á n t a r a , « m é ­d i u m v i d e n t e . » Mart . s t a . I rene , v . y m r . , s a n J u a n C a n c i o y tí. W e n c e s l a o . Miérc . S . H i l a r i ó n , y Sta . Ú r s u l a J u e v . S t a . María S a l o m é , « m é ­d i u m i n t u i t i v o y v i d e n t e . » V i e r n . S. J u a n C a p i s t v a n o y s a n P e d - o P a s c u a l . S á b . S . R a f a e l . a r c á n g e l , « fenó­m e n o d e a p a r i c i ó n t a n g i b l e . » D o m . S. C r i s a n t o , S. C r i s p i n y S. C r i s p i n i a n o .

Luna llena á las 1 y 30 de la mañana, en Tauro.

L u n . S . E v a r i s t o y S t o s . L u c i a n o y M a - c i a n o , m r s . Mart . títos. V i c e n t e , tíabiua • C r i s t e t a , m r s . d e A v i l a . Miérc . S t o s . S i m ó n y J u d a s T a -d e o , « m é d i u m s c u r a n d e r o s y v i ­d e n t e s . •>•> J u e v . S. N a r c i s o , m r . , y S t a . E u ­s e b i a , V. v m r . V i e r n . tí."ciaudio y c o m p s . m r s . y s a n t o s V i c t o r i o y L u p e r c i o , m á r t i r e s . S á b . S. Q u i n t í n , m r . , y S t a . L u ­c i l a , v i r g e n .

a. u. • 5 54 5 5 2 .

5 51 5 49

5 48

5 46

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o 39

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5 13

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jSOL.

I S a l e .

H . M . 6 48

6 49

' 6 50 , 6 51

, 6 52

6 54

6 55

6 56

6 51

6 58^

6 59 1 00

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, 1 2 n 3 n 4

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•7 12

1 13

i - 13

~ 14

| T 1 3 1 16 1 n

NOVIEMBRE. SOL.

P ó n s .

1 Dora. ^5 L . \ FIEST.-V D E TODOS LOS S . \NTOS.

f Menguante á las 8 y 30 / a mauaua, en Leo.

2 L u n . La C o u r a o r a o r a c i o n d o l o s rtifunt s . FIEST.4. ESPIU1TIST.\ .

3 Mavt . S. V a l o n t i n . 4 .Miérc. S. C a r l o s B o r r o m o o , y

s a n t a M o d e s t a , v . 5 J u o v . s . Zaca . ' ias , « m é d i u m v i ­

d e n t e , » y S t a . I s a b e l , « m é d i u m i n t u i t i v o , » p a d r e s d o l B a u t i s t a .

0 V i e r n . S. S e v e r o , m r . , y S . L o o -n a r d o .

1 S a b . S. F l o r e n c i o , « m é d i u m i n - | t u i t i v o , » S. A n t o n i n o y c o m p s , m á r t i r e s , y S. R u f o .

8 D o m . El P a t r o o i a i o de l a V i r ­g e n , S. s o v e r i a n o , y c o m p a ñ e -rcB m r s . , y S a n C l a u d i o .

9 L u n . S t o s . T e o d o r o y S o t e r o .

@ Luna mieea á las i g 45 ¿«I la tarde, en Escorpio.

10 Marc. S a n A n d r é s A v e l i n o , s a n J u s t o y S. Tri 'on.

11 M i é r c . S. M a r t i n . 12 J u e v . S. M a r t i n , « m é d i u m i n -

t i i i t l v o . » S. M i i l a n y S. D i e g o do . ' i l ca lá .

13 V i e r n . S . F u g e n i o , S . E s t a n i s ­l a o d e K o s k a , « m é d i u m i n t u i ­t i v o y v i d e n t e , » y S . H o m . o b o n o .

14 S á b . S . S e r a p i o , m r . y B. L o r e n z o 15 D o m . S. E u g e n i o y S. L e o p o l d o . 16 L u n . S. Ruf ino y c o m p s . m r s . , y

S. F i d e . i c i o .

5 Creciente á las 8 g 39 de la noche, en Acuario.

n M a r t . sta. Ge t r u d i s l a M a g n a , « m é d i u m v i d e n t e , » y S t o s A c i s ­c l o y V i c t o r i a , h e r m s . m á r t s .

18 M i é r . S. .Máximo y S. R o m á n . _ 19 J u e v . S t a . I s a b e l d e H u n g i í a ,

« m é d i u m i n t u i t i v o y c u r a n d e ­ro .» y S . C r i s p i n .

20 V i o r n . S . F é l i x d e V a l o i s , « m é ­d i u m i n t u i t i v o , » y S t o s A g a p i ­t o y D a c i o .

21 S á b La P r e s e n t a c i ó n d e M a r m d e N a z a r e t h , y S . E s t e b a n .

22 D o m . S t a . C e c i l i a , « m é d i u m i n ­t u i t i v o . »

23 L u n . S a n C l e m e n t e , m r . , y S t a . L u c r e c i a , m r .

9 L2í7ia llena á la mía y 10 de la larde, en Géminis.

24 M a r t . S. J u a n d e la Cruz y s a n C r i s ó g o n o .

25 Miér . S t a . C a t a l i n a , v . y m á r t i r , y S . G o n z a l o .

26 J u e v . L o s D e s p o s o r i o s d e María d e N a z a r o í h , y S. P e d r o A l e j a n ­d r i n o .

2T V i e r n . S t o s . F a c u n d o y P r i m i t i ­v o , m á r t s .

28 S á b . S. G r e g o r i o . 29 D o m . S. S a t u r n i n o , m r . 30 L u n . S. A n d r é s , a p ó s t o l , « m é ­

d i u m v i d e n t e y c u r a n d e r o . »

H . M . 5 12

SOL.

¡Sale.

5 11

5 10 5 9

5 C

5 5

5 4

5 3

5 2

5 1 5 00

4 59

4 5S 4 57 4 56

4 54

4 53 4 52

4 51

4 50

4 49

4 49

H. M. 7 18

7 18

7 19

7 20

7 20 7 21

7 21

7 22

7 £2

7 23

7 24 7 24 7 24

7 24 7 25 7 25

7 25

7 25

7 26 7 26

7 26

7 26

7 26

DICIEMBRE.

7 26 7 26

4 48 7 26

4 47 7 25

4 47 7 25 7 25

4 46 7 26 7 26

4 45 4 44 4 43

SOL.

.'óns.

1 Mart . S t a . N a t a l i a , v . , S t a . C á u -d i . la , m - . , y S. C a s i a n o , « m e -

i d i u m i n t u i t i v o . »

1€ Menguante á Zos5 y 21 de la tarde, en Virgo.

2 M i é r c . S i a . B i b i a n a , V. y m r . , y S. P e d r o C i s ó l o g o .

3 iM'-y. s . FranoioCO Javier, « m é ­d i u m i i i t u i t i v o , » y S t o s . C l a u d i o é H í l a i i a .

4 V i o r n . S t a . B á r b a r a , « m é d i u m v i d o n t o , » y S. C l e m e i i t o .

5 S á b . S . S a b a s . 6 D. S. N i c o á s d e B a r i , « m é d i u m

v i d e n t e . » 7 L u n . S. A m b r o s i o , « m é d i u m e s ­

c r i b i ó .to,» y S. Téorto-o . 8 Mart . ^ L A P^JRISIMA C O N ­

CEPCIÓN D E MARÍA DE N A Z A ­R E T H , p a t o n a d e E.spaña é I n ­d i a s , y S. Z e n o n .

9 M i é r c . S t a . L e o c a d i a , v . , S. C i ­p r i a n o , « m é d i u m v i d e n t e , » s a n ­ta G o r g o n í n , y s . P r ó c u l o .

@ Luna n-ueva á las 10 y & de ' la mañana., en Sagitario.

10 J u o v . N t a . Sra . d e ' l . o r e t o , s a n M e l q u í a d e s y S t a . E u l a l i a , v

11 V i e r n . S. D á m a s o y S. S a b i n o . 12 S á b . S. D o n a t o y c u m p s . m r s . 13 D o m . S t a . L u d a , « m é d i u m i n ­

t u i t i v o , » y e l b o a t o Juan de Maríni:>nío.

14 L u n . S . N i c a s i o , m r . 15 .Mart. S . E n s e b i o V S. V a l e r i a n o . 16 M i é r c . S. V a l e n t í n , S . A b d o n ,

-.3. C o n c o r d í o y S. E u s e b i o . 5 Creciente á las S y 25 de la

tarde, en Piscis. 17 J u e v . S. Lázaro , y S. F r a n c i s c o

d o s e n a , « m é d i u m i n t u i t i v o y v i d e n t e . »

18 V i e r n . N t r a . Sra . d e l a O, « fenó­m e n o d e i i r t u i c i o n . »

19 S á b . P. N e m e s i o , y S t a . Justa. 20 D o m . S t o s . D o m i n g o d e S i l o s ,

« m é d i u m i n t u i t i v o . » 21 L u n . S i o . T o m á s , após to l , « m é ­

d i u m c u r a n d e r o . » 22 M a - t . S. D o m e t r i o . m r . , y s a n

F a b i a n o y c o m p s . m r s . 23 Mi ér . S t a . V i c t o r i a y S . S o : v u l o .

® Luna llena á las ü g 42 de la noche, en Cáncer.

24 J u e v . S. G r e g o r i o , y S. De l f ln . 25 V i e r n . L A N . \ T I V 1 D A D D E

J E S Ú S D E N.\ZARI5TH. 26 S á b . S . E . s t é b a n p o t o - m a r t i r . 27 D o m . S. J u a n , a p ó s t o l y e v a n ­

g e l i s t a , « m é d i u m e s c r i b i e n t e i n t u i t i v o y vidente'..»

28 L n n . Los S t o s . I n o c e n t e s , m r s . 29 M a r t . S t o . T o m á s C a n t u a r i o n s e 30 Mi ér . L a T - a s l a c i o n d e S a n t i a g o . 31 J u e v . S. S i l v e . s t r o , « m e d i u n v i ­

d e n t e . »

^ Menguante á las 5 y 35 ' la mañana, en Libra.

n. M. ,1 4 42 <

4 '12

4 41

4 40

4 40 1 39

4 89

4 38

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4 35 I

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4 34

4 34 4 84

4 34 4 35

4 35 4 35 4 35 4 35

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19

LOS LOCOS.

A n t i g u a é i r remediable es en la h u m a ­n idad la tendencia á cr i t icar , sin previo conocimiento de los hechos, y á l l amar cada u n o locos á los que como él no p i e n ­san. Consigna el v u l g a r adagio que medio m u n d o se r íe del otro medio, y á fé q u e anduvo acertado quien t a l d i jo ; porque p in tó en pocas y exactas pa labras lo que l a necia van idad es capaz de hacer en t r e los hombres ; que todo el que se r ie de o t ros lo hace porque se cree superior á ellos y dueño de la verdad . Pero fáltale al adagio , en mi concepto, lo pr incipal ; y es que en m u c h o s casos se r i en con r a z ó n los que lo hacen; que si v a n a es la gen te , mot ivo da y sobrado p a r a re i r de las co­sas qxie íi todas l ioras está haciendo.

Rióme yo al escribir estos reng lones de la sonr i sa que h a de aparecer en m u c h o s labios al leer en los escaparates de los l i ­breros el t í tu lo de este A l m a n a q u e : b u r ­lóme de los bur lones que , sin saber de qué se t r a t a , han de decir cuchufletas m á s ó menos opor tunas sobre los espíri­t u s y los espi r i t i s tas : re tózame la r i s a por el cuerpo, acordándome de los que se i n ­d ignan po rque se p e r m i t e l a publ icación de ta les cosas, y no puedo menos de re i r á carcajadas cuando me acuerdo de a q u e ­llos que , en n o m b r e de la ciencia, de que se apell idan poseedores, se r ien desdeño­sos de todos los que en Dios c r e e m o s , y m u y p a r t i c u l a r m e n t e de los esp i r i t i s tas .

Do.y aqu í p u n t o á m i r i sa , a u n q u e p u ­diera con t inua r l a rgo r a t o en t a n a legre d ive r t imien to , no sea que el lector acabe por re í r se de m í , c reyéndome t a n fatuo como los que a r r iba dejo ci tados. Y p a r a evi tar le la t en tac ion 'de hacer lo , he menes­t e r decirle que , a l revés q u e todos ellos, no acos tumbro á r id icul izar n i á a labar n a d a s in e n t e r a r m e p r imero de lo que me ocupa , todo lo mejor que m i s pocas 6

m u c h a s luces m e lo p e r m i t e n . Á n d a s e de esta m a n e r a por el mejor camino , y n o ' esponíéndose á decir d i s l a t e s , puédese l legar ]Dor el estudio á u n i r la propia m e ­j o r a con el ageno ade lan tamien to ; p u n t o á que deben di r ig i rse todos nues t ros e s ­fuerzos, y ex t remo á que no es posible l legar r iendo t o n t a é i r ref lexivamente de todo lo que ai p r imer in t en to de c o m p r e n ­derlo nos ha l l amos con que en n u e s t r o m a g í n no cabe.

Dejóme, pues , de m á s p reámbulos y voy al g r a n o , que es qu izá lo q u e m á s in te resa á m u c h o s de los que se r i e n .

¿Quién no oyó hablar á l a b o r a p resen te de espí r i tus y espir i t is tas? ¿Quién es el que habiendo leido a lgo, a u n q u e ese a lgo n o sea m á s que La Correspondencia a l acostarse , no se cree con derecho de p e n ­sar y j u z g a r sobre el espir i t ismo? P u é d e ­se n e g a r ó af i rmar lo que n o se conoce; pero pocos son los que r enunc i an á for­m a r opinión has ta haber es tudiado á fon­do aquel lo sobre que hab lan . lS!o h a de fa l tar , por consecuencia , q u i e n , a l pa sa r la v i s ta por este pobre a r t ícu lo , exc lame p a r a su capote: «A buena h o r a se t r a t a do defender lo que por r id ículo es tá y a o lv i ­dado.» Al to ahí , señor lector , y v a m o s á cuen ta s , que todas las ho ras son b u e n a s p a r a defender lo q u e es cier to y v e r d a d e ­r o , m a l que pese á los cr í t icos de café y á los sabios de r e l u m b r ó n .

¿Saben los que con desden lo m i r a n lo que es el esp i r i t i smo, y en qué se funda? ¿Se h a n t o m a d o l a moles t ia de leer a lgo de lo que sobre ello se h a e s c r i t o , y dado caso que s í , lo h a n digerido? Po rque n o bas ta leer u n l ibro p a r a conocerle; m e ­nester es que el lector medi te sobre lo q u e en sus p á g i n a s h a encont rado y e x t r e m e su resolución de es tud ia r , sí necesa r i a

i fuera, h a s t a repe t i r por s í m i s m o t o d a s

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20

las experiencias que en ta l libro se ci tan, demost rando clara y t e r m i n a n t s m e n t e s u imposibilidad antes de negar las . Y digo esto, porque no fal tará quien me diga que se ha puesto á hacerlo y n o ha conseguido nada : porque del fracaso de u n a ó var ias in ten tonas no permite la lógica deducir la imposibil idad de lograr lo que se b u s ­ca . Nadie ha puesto en duda la existencia de la química , y sin embargo , es m u y frecuente que cuando por p r imera vez se in ten ta conseguir u n producto cualquiera, ajustándose con cuidadoso esmero á lo que los libros dicen, el producto que se encuen t ra sea otro t an lejos del que se busca, como lo está la ignorancia del e s -per imentado saber 3'de la verdadera c ien­cia. En todos los r amos del saber humano se corre el r iesgo de dar semejantes t r o ­pezones, y el menos avisado no puede n e ­ga r la certeza de lo que voj ' diciendo. Guíame al es tampar estas pocas ideas el propósito sano y recto de que los que c r i ­t i c an y se bur lan de lo que no conocen, paren mientes en m u c h a s cosas que no han vis to , y que son capaces por sí solas de convert i r les quizás en defensores de lo que ridiculizan y escarnecen. Escusado creo decir que al hablar de esta mane ra me dirijo á todos los que de pensar b laso­n a n y hacen ga la de es tudiar lo que les rodea lo mejor que pueden; porque fuera t i empo perdido y t rabajo desperdiciado querer que mediten sobre esto ni sobre cosa a l g u n a aquellos q u e , seguros de la fortaleza de su e n t e n d i m i e n t o , no han menester de es tudiar nada , porque sobre todo pueden hablar sin más auxilio que el de su propia intel igencia , super ior , según ellos creen, á las intel igencias de todos

los demás hombres . A estos tales vale más dejarles que se envuelvan majes tuo­sos en el m a n t o de su ignorancia , que siempre fué inút i l tarea machacar en hier­ro frió; y comprendiéndolos en el catálogo de los que dan pasto sabroso á m i buen h u m o r , diré como el poeta:

«A'bíi raggioniam di lor m&'gwrda, epass(x.t> -•.

A los otros, á los que estudian, bien sea : por satisfacer la noble ansia de saber, ó j ya , como dice Pascal , por hacer ver que saben, me atrevo á aconsejarles que e s tu ­dien también esto; que sobre ser de g r a n impor tancia para todos, bien merece que si es u n error lo desvanezcan, no ^con fú­ti les bur le tas , sino con poderosas y bien medi tadas razones; y si algo de cierto en­cierra, lo acepten ó propalen , como c u m ­ple hacer con todo lo que tenga algo de verdad , y como exije la verdadera ciencia á todos sus hijos, teniendo presente que los hechos más insignificantes han t ra ído el descubrimiento de las leyes natura les que aun estamos m u y lejos de conocerlas todas , y que es deber de todo el que á e s ­tud iar se dedica, no desdeñar n a d a n í d e j a r olvidado detalle a lguno, por poco q u e p a -rezca valer.

Comencé con un adagio y concluiré con otro; «Los niños y los locos dicen las v e r ­dades;» y no hay que echar en olvido que es m u y posible lo que nosotros tenemos por cierto y bien aver iguado: que todos nos l laman locos, y por esta razón hemos de decir m á s verdades que los cuerdos, aunque estos se r ían no m u y cuerdamente de lo que no conocen.

U n loco m a s .

—Esperar es vivir . _ —Sin la esperanza, los hombres vo lve ­

r ían á la infancia después de cada decep­ción; caerían en la muer te después de cada desdicha.

—Esperar ven tu ra , es agradable; es­perar v i r t u d e s , es he rmoso ; lo .verda- ,

deramente subl ime es esperar esperan­zas.

—La esperanza pr imera debe ser t a m ­bién la ú l t ima de cada existencia: vivir bien y mor i r con alegría.

—La esperanza eterna del espír i tu es no desesperar j amás .

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CAMILO FLAMMAKION.

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23

CAMILO FLAMMARION.

Este fecundo y notabi l í s imo escri tor es u n a da las i lus t raciones que m á s hon ran la F ranc ia , donde ha nacido, y centro de ese g rupo de hombres de ciencia que en la capi tal de la república vecina dan al esp i -r í t ua l i smo la l a t i t ud que la ñlosofia y el •sentimiento le señalan, considerando el esp i r i t i smo como su ampliación y no como u n a doct r ina diferente.

Ard ien te campeón de esta idea, ve r t ida por él en el profundo discurso que p r o ­nunc ió en la t u m b a de Al ian Kardec, con quien le l igaron desde m u y joven lazos de í n t i m a amis t ad , la ha desarrol lado en n u ­merosas obras que son acogidas con u n í -versa l aplauso en el m u n d o civil izado.

A los veint iséis anos publicó La Plura­lidad de los mundos liabilados, cuyas d e ­ducciones re la t ivas á la exis tencia de h u ­man idades celestes s i rv ieron de base al edificio levantado por nues t ro g r a n maes t ro , así como de cont inuación á la g lo r iosa lucha de cuan tos as t rónomos y pensadores venían de m u y an t iguo c o m ­bat iendo el exclusivismo de ios que c i r ­cunsc r iben la v ida in te lec tual á este p l a ­n e t a , oscuro y pequeño en la infinita e s ­cala s ideral .

Camilo F l a m m a r i o n no sólo ha v u l g a ­r izado el conocimiento de los p rob lemas a s t r o n ó m i c o s , s ino que dando nuevo giro á las ciencias en que sobresale, los ha h e ­cho concurr i r á la p rueba pa lmar ia de los pr incipios espir i t i s tas , p lanteados y d e ­fendidos por la especulación filosófica.

El i lus t re as t rónomo ha probado y s i ­gue probando que no es el espir i t i smo doc t r ina m á s bien sent ida que pensada por hombres vu lga r e s á quienes la fé a l ien ta y la ignoranc ia secunda, s ino cien­cia basada en los ú l t imos adelantos , c ien­c ia exploradora del porveni r , que se e n r i ­q u e c e con las conquis tas del presente , y

ut i l iza los destellos del pasado: s íntes is , no agrupación doc t r inar ia , de c u a n t a s evoluciones h a hecho la razón h u m a n a en busca de la ve rdad .

Las obras más notables de Camilo F l a m ­mar ion son: '

La Pluralidad de los mimdos habitados, estudio en que se exponen las condiciones de habi tabi l idad de las t i e r r a s celestes, d iscut idas bajo el pun to de v i s ta de la a s ­t r o n o m í a , la fisiología y la filosofía n a ­t u r a l .

La Atmósfera, que es u n a descripción de los g randes fenómenos de la na tu ra leza , percibidos por nosot ros .

Los mwidos imaginarios y los mundos reor-les, viaje as t ronómico pintoresco por el c ie lo , rev i s ta cr í t ica de todas las teor ías h u m a n a s , a n t i g u a s y modernas , sobre los hab i t an tes de los as t ros .

Dios en la oíaturaleza, la mejor , acaso, de sus producc iones , donde se p resen tan ' el Esp i r i tua l i smo y el Mater ia l ismo an te la ciencia moderna .

Copérnico, en que re la ta la vida de este sabio , y desarrol la la h is tor ia del d e s ­cubr imiento del verdadero s i s tema del m u n d o .

Las maravillas celestes, l ec tu ras sobre u n t r a t ado elemental do a s t ronomía p a r a uso de la j u v e n t u d y personas de m u n d o .

Contemplaciones científicas, en que hace nuevos es tudios de la na tu ra leza , y expone las obras más impor t an t e s de la ciencia contemporánea .

Lumen.—Relatos de Ul t ra-Tierra , en que bajo u n a bella forma l i terar ia y diálogo ingenioso, su s t en t a racionales teor ías de la e r ra t ic idad y estados subs igu ien tes del espír i tu .

Estudios y lecturas sobre astronomía, en que se t r a t a de la invest igación de la ley del mov imien to de los p l ane ta s , de las a r -

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monías del s is tema del mundo , de la t ras­lación del sol en el espacio, y su relación con las estrellas más próximas .

Y El viaje por el cielo, admirables con­versaciones as t ronómicas que resumen

cuanto desde la edad más remota has ta nues t ros dias se ha creido científica ó cie­gamente sobre el s i s tema planetar io , y t r a t a n de interesantes puntos sobre i d é n ­tica mate r ia .

MI ÁNGEL BUENO.

Vaga u n espíri tu por los espacios que es mi ángel bueno;

m i mente a lumbra duran te el dia, y por la noche vela mi sueno.

Cuando el acero de aguda pena hiere m i a lma,

él dulcifica mis pensamientos , con el perfume de la esperanza.

Si de los campos las au ras busco, mis pasos guia

por donde cantan mejor las aves, y se columpian flores más l indas.

Aunque se vele á las miradas de la mater ia ,

luz y contornos t iene y colores en que sus ojos mi a lma recrea.

Vario en las fo rmas , cuando la h u m a n a revestir quiere,

no modelaron t a n t a s bellezas nunca los genios de los cinceles.

Si en leño frágil al mar me lanzo y aquel zozobra,

é l t rueca en br isas los huracanes , y en claro espejólas tu rb ias olas.

^ S i la soberbia me impulsa en daño

de mi enemigo, él me aconseja que lo perdone, y que lo venza con mi cariño.

Si las to rmen tas de las pasiones contra mí rujen,

él, por los hilos del pensamiento, de mis contrar ios el p lan des t ruye .

Él es m i lengua, él es mi p luma, por él t rabajo ,

por él procuro que el amor sea la ley suprema de los humanos .

Él mi fé alienta y m i esperanza;: cuando maldigo

las injust icias que me rodean, me mues t ra el cielo del infinito.

Vivió en la Tierra y era mi encan to ; pero más puro

que el p r imer beso que da una madre de sus en t rañas al t ierno fruto.

¡Ah! nunca olvides, he rmana mia , que sólo anhelo,

cuando m i espíri tu del bar ro salga, ver la sonrisa de mi ángel bueno.

J . TvAVÁBRETE.

Madrid, 23 Ago&to ISIS.

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PÁGINAS DE ULTRATUMBA.

(LIBRO INÉDITO'.)

i 3 s r T E , o x ) T : j c c i 0 3 s r .

L

JSÍ la existencia, n i el t rabajo, ni el do­lor , concluyen donde empieza u n sepu l ­c ro . Si el agi tado sueño de la vida no es el reposo, no lo es tampoco el profundo sueño de la muer te . No es el se'r inanimado iner te y frió, la ac t i tud inmóvil de u n descanso eterno.

Si vivir es movimien to , morir es t omar otro nuevo; es t e rmina r u n a t a rea i m ­pues ta de existencia, pa ra emprender otra , consecuencia de la anter ior ; es el fin de u n a jornada que conduce á un progreso.

Morir es desviar la visión del nervio óptico que t r a s m i t e la imagen; es r o m ­per el pensamiento á t r avés del cráneo que le contiene; es el iminar la vo luntad del músculo que la obedece; es despejar la memoria de las densas b r u m a s de la m a ­ter ia ; es dar ampl i tud á la mater ia s u g e -t a á ondulaciones l imi tadas ; es . en fin, emanciparse el a lma de la esclavitud de u n a organización por natura leza fatal.

Te rmina cierto modo de ser, se r ompe u n a unión , se adquiere la manera esen­cial de es tar . L a ma te r i a sin fuerza i m ­pulsiva que ia mueva , que la renueve y sostenga, cae para cont inuar su elabora­ción en t ransformaciones na tura les . Y el

• P r o n t o v e r á l a l u z p ú b l i c a e s t e p r e c i o s o ' l i b r o , i n s p i v a d o por l o s E s p í r i t u s do M a r i e t t a y 1 E s t r e l l a , y e s c r i t o m e d i a n í m i c a m o n t e por d o n i D a n i e l S u a r e z .

PAGINAS DE OLTKATUMBA e s s e g u n d a p a r t e d S j MAKIETTA ( P á g i n a s de d o s e x i s t e n c i a s ) q u e t a n t o . h a l l a m a d o l a a t e n c i ó n por l a s u b l i m i d a d d e ' p e n s a r o í e n t o s y e s t i l o ; y p o r l a m u e s t r a q u o : d a m o s , c o m p r e n d e r á n l o s q u o c o n o z c a n l a l p r i m e r a par to l a g r a n d e z a d e l a s e g u n d a , s u p o - '

. x ior §BJ&éWfco.

a lma, ese poder eterno que se ag i ta i n ­dependiente del t iempo y del espacio, vuela á confundirse en perfecciones m á s al tas, en conocimientos más vastos, y en v i r tudes más g randes .

Donde naciera la nada por cesar u n a vida, se hiciera u n vacio donde está lleno todo.

Y antes al contrario; u n a vida es fuen­t e de e terna vida; ella mul t ip l ica la p o ­tencia creadora que recibe.

Ese espíri tu que parece desvanecido con el ú l t imo latido de la a r ter ia y el postrer sacudimiento del corazón, que parece ani­quilado por el esfuerzo de la agonía, debe desplegar desjjues facirltades y ap t i tudes t a n t a s , t an infinitas y var ias , como va r i a s é infinitas son las combinaciones del ele­mento físico sobre el cual vive y t r aba j a ,

I I .

A demostrar lo así, va encaminado este l ibro, escrito m u y pr incipalmente para vosotros, los que sin prescindir del p r e ­sente, todo lo esperáis del porvenir de u l t r a t u m b a .

Espír i tus de aquellos seres cuya huella se ha borrado del m u n d o , y cuya m e m o ­r ia se evaporó con la ú l t i m a l á g r i m a que se vert ió por ellos, espír i tus de aquellos seres confundidos y amontonados en la masa común de las generaciones pasadas , y cuyas cenizas removió el v ien to y e s ­parció la t empes tad , somos nosotros que queremos contr ibuir á ensanchar en vues­t r a in tehgencia la idea nueva que os fué t rasmi t ida en momentos de meditación y silencio por el rayo de las estrel las .

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Nosotros queremos contr ibui r á qus sea menos denso el velo que se in te rpone e n ­t r e v u e s t r a m i r a d a y la luz . Queremos Ber de las p r i m : r a s aves mensa jeras del m u n d o que descubr ís . Queremos formar pa r t e de vues t ro cortejo al emprender la conqu i s t a del cielo. Queremos que desde el m a r de las revoluciones por el que n a ­vegá i s con recelo, podáis ent rever la cos­t a que se acerca; r ibera de u n paraíso que esconde en l a s e n t r a ñ a s de s u t i e r r a el codiciado filón de todas las filosofías, el oro pu ro de la verdad.

Que no degenere en desal iento el c a n ­sancio de la duda en el camino que e m ­prendéis , po rque o t r a hora de renacimien­to h a sonado, porque va i s á e n t r a r m o r a l -m e n t e en la sociedad del un ive r so , porque va i s á señalar el camino que conduce al h o m b r e á las moradas que le esperan, donde al t o m a r as iento , i r á encont rando resuel to su p rob lema de s iempre , é i rá tocando real izados sus ideales m á s bellos, po rque el cielo se en t reabre p a r a hab la r con voso t ros , dejando de ser desde ahora el confidente m u d o de vues t r a s e spe ran­zas. Porque va is á encon t ra r a r m e n i a s m á s br i l l an tes y m á s sonoros acordes p a r a el a rpa de vues t ros mús icos , nuevos e n ­can tos y o t ras hazañas que reproduzca el genio de vues t ro s p in to res , y o t ros héroes y sen t imien tos nuevos p a r a el canto de vues t ros poetas .

Que el cansancio de la d u d a n o d e t e n g a vues t ros pasos , porque va i s á sen t i r el i n -í lni to, á tocar lo , a medir lo como sólo el infinito se mide , r e m o n t a n d o sus bel lezas . Y seria t r i s t e , m u y t r i s t e , que cuando el raj 'o de o t ros soles hiere v u e s t r a pupi la , y la voz de los ánge les os despier ta , y el E s p í r i t u de ve rdad a h u y e n t a n d o el del error se acerca, ser ia t r i s t e que volv iera is á cerrar los ojos y os volviera is á d o r m i r .

m.

Cuando G\ feudalismo mor i a refugiado en el tor reón m á s sombrío de sus ru inosos cast i l los , el genio del Nor t e forjaba los carac te res de h ier ro con que se puede ha­

b la r á u n t i empo con l a h u m a n i d a d e n ­t e r a . Así vosotros , cuando la i n t o l e r a n ­cia, essfeudal ismo de la conciencia, apenas se a t reve á t r aspasa r el pórt ico de los t emplos , t r azá i s sobre el papel con u n mov imien to ráp ido , convuls ivo , eléctr ico, los p r imeros caracteres con que os puede t r a s m i t i r su pensamien to la i nmens idad .

Mient ras el dogma ss reía del v i s ionar io que previo regiones nuevas m á s al lá del desierto de a g u a que las separaba del m u n d o an t iguo , l a vis ión de aque l s o ñ a ­dor se l evan tó del seno de los m a r e s , e n ­ga lanada con los m á s seductores a tavíos de la na tura leza , y envue l ta en m á s r i ­quezas que las que has ta entonces soñara el deseo m á s ava ro . Del m i s m o modo, m i e n t r a s los res tos carcomidos del p a s a ­do se bu r l an de vosotros , v is ionar ios de hoy , la e tern idad habla , hace sus p r o m e ­sas , y se os presenta en u n m u n d o for­m a d o de polvo de soles, en el que se a g i t a y v ive el espír i tu de vues t ros a n t e p a ­sados.

r v .

Habi t an t e del espacio, fénix que r e n a ­ce de la ma te r i a , peregr ino de los m u n d o s que deja en cada u n o de ellos u n ser que fué, y es él, cuenta sus ho ras por d u r a ­ciones de v ida . Guerrero incansable , se v i s te de o rgan i smo p a r a luchar y añadi r á s u s dominios m á s verdad , y á s u poder m á s luz . Su n o m b r e es u n pensamien to que r e s u m e en u n acto t odas s u s v i r t u ­des. E s conocido por la apoteosis de sus hechos , impresa en los pl iegues de su conciencia. Reside fuera de las esferas de acción y sensación h u m a n a . Se as ienta en el é ter . Ve pasa r á s u lado los t i e m p o s , cuyo soplo sacude su fluídíca ves t idu ra , res to flotante, azul desprendido de la co l ­gada t i enda de es t re l las que le s i rve de morada . Pres ide desde su Olimpo los m o ­v imien tos y a rmon ía s del Universo que u n t i empo habi tó , y en el que , con l a j u s ­t i c i a por n o r t e , salió t r i un fan te de sí mis ­m o . Y después de saborear s u g lor ia , pre­pá rase para o t ras empresas en un ive r sos ignorados . .

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V.

H a y u n a fuerza mora l , j u s t a , que mide

en todas pa r t e s con equidad el merec i ­

mien to . Cada espír i tu lia de gana r su reino y

fabricar su t rono si quiere en t r a r en el Para í so .

En las m o r a d a s del Padre no se en t r a por sorpresa.

Todo allí ha de ser l eg í t imamen te a d ­quir ido .

Cada ser se ha de coronar sobre su obra , ó h a de cegarle el polvo de lo que de s ­t r u y a .

E l Edem no se cierra j a m á s . Nadie p a ­r a ganar le está pr ivado de la fuerza n e ­cesar ia . No hay espí r i tu á quien no le ayuden la vo lun tad y la razón.

H a de preceder s iempre la fat iga del t rabajo á la embr iaguez del t r iunfo , si no ,

puede el lat ido del dolor conver t i rse en remord imien to .

B-ny en los cielos campo p a r a u n a c o ­dicia e te rna de bien, y fuente p a r a u n a sed insaciable de saber . Va el esp í r i tu en­cont rando en la estrel lada bóveda de cada mundo u n a corona pa ra él. A cada u n a que conquis ta , acor ta s u d is tanc ia á Dios. Y el iris de la paz, arco t r iunfa l de la e s ­peranza, enseña luminosa conque la na tu­raleza sella su pacto con la sab idur ía , e s ­t iende s u s vivos colores, y su b r i l l an te anillo envuelve u n espacio m á s que ciñe al espír i tu . Y este encuent ra así caminos que conducen á más ciencia, y espans io-n e s á m á s v i r t u d .

VI .

Más allá del sepulcro el a lma vive, t r a ­baja y l lora , descansa y goza.

Veamos en las pág inas que s iguen la

v ida de dos a lmas .

L A S L Á G R I M A S .

Á M I A M I G O A R N A L D O M A T E O S .

I.

Caminando hacia la gloria Dos l á g r i m a s se encont ra ron , Y de este modo n a r r a r o n Con puro acento su his tor ia: —Soy l á g r i m a de aflicción. —Yo lo soy de complacencia. —Yo he lavado u n a conciencia. —Yo alegrado u n corazón. —Por m i en la t i e r r a hoy existe Un hombre , todo bondad. —Por mí , todo car idad, Ün h o m b r e en el bien pers is te .

II .

Caminando hacia la gloria

L a s dos l á g r i m a s m a r c h a r o n , Y ante el Hacedor n a r r a r o n Con puro acento su h i s to r ia . Y contemplándolas , Dios De esta mane ra les d i jo : —De las dos , n i n g u n a elijo, Pues me quedo con las dos. —Del m a l yo al h o m b r e separo . —Yo en el bien le fortalezco.

Yo ga la rdón os ofrezco, Y al par san tas os declaro.

MANUEL CORCHADO.

M n d r i d , N o v i e m b e 16 d e 18Td.

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LA VIDA EN ESTE Y EN LOS OTROS MUNDOS.

La vida se desarrolla en cada punto , se­gún las condiciones en que éste se en­cuentra.

La flora y la fauna de la zona tórr ida se diferencian en mucho de las de la g la ­cial. Bajo el radiante sol de los trópicos, la vegetación es exhuberante y sumamen­te variada; las flores r icas en perfumes y colores, los frutos abundantes y esquisi- . tos . Las aves que revolotean entre las ra­mas, diríase que roban á las flores sus matices; los animales todos, has ta las fie­ras , están primorosamente pintados. En- -los climas templados, varían los caracte- , res de la vegetación; plantas que no se ! hallan en la zona tórrida, crecen en las templadas; animales que no podrían vivir en aquellos climas, pululan en estos. En las regiones glaciales, en cuanto al calor del sol del fugaz estío se licúan las n ie­ves que cubren el sue lo , viínse brotar apresuradamente vegetales desconocidos en otros lugares , allí aparecen también animales cuyos caracteres son dist intos á los de otros países, porque las condicio­nes de aquel son dis t intas .

En las zonas polares no podrian v iv i r los elefantps, los hipopótamos; en el Ecua­dor, los toros almizclados, los osos blancos.

En cada país se hallan animales y p lan­t a s que no se encuentran en otros: los de Europa son dist intos de los de Asia, los de .«Lfrica de los de América, y las especies que son comunes á todos los países, p r e ­sentan variedades en cada uno de ellos. En el suelo austral iano crecen vegetales y animales que no ss hallan en el Sur de África ni en el de América, países que atraviesan los mismos paralelos.

Es inúti l buscar en las l lanuras p lan­tas que solo brotan en los montes, y en los terrenos secos , las que son propias de lugares pantanosos.

Así como en los continentes, la vida re . bosa también en el seno de los mares , allí donde los animales n i las plantas t e r r e s ­tres no podrian existir, se hallan otras plantas y otros animales, cuyo modo de ser es muy distinto de los que viven en la superficie de la t i e r r a . Imposible nos p a ­recería—si no lo supiéramos—que en ese elemento pudieran existir seres vivos, cuando es mortal para todos los que no están organizados para vivir en él. Pero observemos que en los mares sucede lo que en la t ierra , en unas localidades viven es­pecies que no se hallan en otras; los pe_ ees no pueden descender á ciertas profun­didades, porque les sería imposible v e n ­cer la poderosa presión de las aguas; pero allí se hallan otros seres cuya organiza­ción les permite habi tar aquellas oscuras regiones, y soportar u n a presión de m u ­chas atmósferas.

Los peces de rio mueren si se les su ­merge en las salobres aguas del m a r ; los del mar no pueden vivir tampoco en el agua dulce.

Cada ser está, pues , organizado para vivir en el centro que le es propio.

Durante los periodos geológicos, las e s - j pecies se sucedían las unas á las otras, á i medida que las condiciones de la t i e r ra se i cambiaban enla'época devoniana nopodian existir anímales de respiración pulmonar ; de aquí que no se encuentre u n solo ve s ­t igio de ellos; pero viene el período s e ­cundario, vienen las épocas l lamadas j u ­rásica y cretácea; la atmósfera se halla ya más purificada y aparecen los grandes monstruos ; el ictiosauro y el plesío-sau ro , aunque pasaban su vida en el a g u a , necesitaban llenar sus vas tas ca­vidades torácicas de a i r e ; el te losau-r o , el iguanodonte , el megalosauro y otros, respiraban aquel aire aun tibio, que j

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el horrible pterodácti lo cortaba con su rá­pido vuelo. Pero una nueva revolución cambia la faz de la t ie r ra y barre de su suelo aquellos espantosos animales; una nueva ¿poca empieza, y calmada la a g i ­tación que es consiguiente á todas las r e ­voluciones , sean del orden que fueren, aparecen nuevos seres más perfecciona­dos y de costumbres más pacíficas , po r ­que las condiciones biológicas de la t i e r ­r a han cambiado. El reino vegetal sufre las mi smas t rasformaciones que el a n i ­mal; en cada época brotan del seno de la t ie r ra familias nuevas que en otras an te ­riores no hubieran podido exist ir .

Tenemos, pues , que en cada época, en cada clima, en cada lugar , la vida se pre­senta en a rmonía con las condiciones de aquel cen t ro , y que el ambiente que es esencialmánte v i ta l para unos , es mor ta l para los otros.

Is'i el hombre, n i los animales , n i las p lan tas te r res t res , podr ían vivir en V e ­n u s ó en Mar te—nuts t ros vecinos—cuan­do m.'nos en Mercurio ó en Neptuno, por­que las condiciones en que la vida se des ­arrol la en cada uno de ellos, han de ser en a lgún modo dis t in tas .

La densidad de la mater ia que consti­tuye los mundos que forman par te dol s i s ­t ema solar, es diferente en todos ellos, como diferentes son las distancias que del sol los separan y por consiguiente la luz y (.1 calor que de él reciben; diferentes los vohíni jnes , la velocidad en los movimien­tos de t ras lación y de rotación; diferente la duración de las estaciones, de los años y de los dias. Las atmósferas que envuel­ven á cada planeta difieren quizá las u n a s de las o t ras , sino en los elementos que las componen, en las proporciones en que se hallan mezclados 6 combinados , así como los cuerpos l íquidos y los sólidos.

Es verdad que las g randes manchas verdosas que t a n c laramente se d i s t in ­guen con el telescopio sobre el suelo de Marte , t ienen la mayor analogía con el aspecto que presen ta r ían los mares t e r ­res t res vis tos á ta l distancia; y esas o t ras m a n c h a s de u n blanco br i l lante que se

notan en los polos del mismo Marte, en los de Júpi ter y Sa tu rno , presentan a s i ­mismo mucha semejanza con las nieves de los polos te r res t res : pero se ignora si el agua que producen esas n i tves es como la nues t ra , resultado d é l a combinación de u n equivalente de oxígeno y otro equi ­valente de h idrógeno; por más que a l g u ­nos ensayos verificados por medio del análisis espectral parezcan indicarlo.

De cualquier modo que sea, basta que exis tan a lgunas diferencias entre las con­diciones en que se hallan aquellos mundos y las de la Tierra, para suponer quo la vida se h a de presentar allí modificada de a lgún modo, cuando acá un simple c a m ­bio de zona es suficiente para hallar dife­rencias en ios seres qne en ellas habi tan .

Por razón de las d i s t anc ias . Mercu­rio recibe cerca de siete veces m á s luz y calor que noso t ros ; Neptuno sólo una mi­lésima par te de la que el Sol nos envia. Pe ro esto no quiere decir de n inguna m a ­ne ra que en el p r imero el excesivo calor -des t ruya todo germen de vida, y eu el se ­gundo los intensos fríos no permi tan des­arrollarse s iquiera un raquí t ico liquen; sino que los seres todos que habi tan esos mundos que ocupan los extremos conoci­dos hoj" del s i s tema solar, es tarán cons­t i tu idos con arreglo á las condiciones del centro en que han de vivi r .

La mater ia de que están formados los cua t ro mundos más voluminosos del s i s ­t ema , Júpi ter , Sa turno , Urano y Noptuno, es mucho más l igera que la mater ia t e r ­res t re ; la de Sa tu rno viene á tener la den­sidad de nues t r a s maderas ; en cambio la de Mercurio, es mucho más pesada que la de la Tierra , Ese cambio de las condicio­nes de la mater ia , será probablemente o t ra causa de modilicaoion en la consti tución de los seres, puesto que los minera les de esos mundos han de ser en a lgún a mane­ra dis t intos de los nues t ros .

Pero la vida no se encierra solamente en los m u n d o s que cons t i tuyen el s is tema solar.

¿Qué di remos de los que g i r an en torno de otros soles cuya luz es diferente de la

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que á nosotros nos a lumbra? Allí la vida ha de presentar otros aspectos, porque el agente físico que la hace germinar y bajo cuya influencia se desarrolla, emana de] un foco anja na tura leza no es ide'ntica á la de nues t ro sol. Diferencias por los efecr tos de luz, de calor, de electricidad é i n ­dudablemente de cuerpos sólidos, l íquidos y gaseosos, han de producir necesar ia­mente diferencias en la organización, en la es t ruc tura , en la forma. ¿No habrá Dios dotado al elemento cósmico originario de toda mater ia más que de condiciones para producir la mater ia que conocemos?

¡Oh! sí: como Dios es infinito, infinita es su obra, porque todo lleva su sallo.

En esos mundos lejanos, m u y lejanos,

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E L E O O .

Ayer ta rde fui al campo sólo con mi pensamiento , y me senté' en u n a s peñas abismado en mis recuerdos. Delante del mismo sitio duerme hace siglos u n eco; le desperté' dando un g r i t o , ¡y me respondió al momento! . . . Más t a rde , al pié de ima t u m b a , .

l lorando l lamó mi pecho, y aunque l lamó muchas veces sólo respondió el silencio. ¿Por qué este horrible cont ras te? ¿Quién espl icata l misterio? ¿Por qué los ecos responden? ¿Por qué se callan los muer tos?

A . HURTADO.

—Un destello de amor es t a n dulce, que sólo quien de veras ama lo comprende.

—Sed pródigos en vues t ras l imosnas, avaros de v i r tudes , elevados en vuestros pensamientos , dulces en vues t ras pa l a ­b ras , rectos en vues t ras obras y así m a r ­chareis en busca de Dios.

—Una oración Dios la escucha; un acto de caridad lo recoge.

—El agua del barttismo os hace cristia­nos ante vosotros mismos; las buenas obras ante Dios.

—Creer i ra en Dios, es poner la t i e r ra en el cielo; perdonar u n a falta, es poner en la t i e r ra el cielo.

—Los brazos que estrechan , á Dios agradan; la mano que socorre. Dios la bendice.

que describen su órbita alrededor de otros luminares , blancos unos, colorados otros* en esos s is temas planetarios a l u m b r a d o s por soles múlt iples , que a rmón icamen te combinan sus efectos de atracción y de luz, de calor y de electricidad, y aun quizá nuevas fuerzas desconocidas p a r a los q u e en este pequeño globo hab i t amos ; los s e ­res todos que en ellos viven, t e n d r á n for­mas dis t intas de las que aquí vemos, for­mas cuj'a belleza será t ambién a d m i r a ­ble, porque la belleza es re la t iva y solo l a apreciamos por comparación.

ARNALDO MATEOS.

B a r c e l o n a , O c t u b r e de 18"3.

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D. ANASTASIO GARCÍA LÓPEZ.

Nació este notable espiritista en 1824, en Tin pueblecito l lamado Ledaña, p rov in ­c ia de Cuenca; pero su familia trasladó su vecindad á Murcia cuando él tenia dos a ñ o s , y en dicha ciudad hizo todos sus estudios has ta concluir la ñlosofia. Siendo m u y niño, se presentaron ya en él a lgunos fenómmos espiri t is tas, como haber soñado la muer te de su padre, que falleció repen-tinam2nte en un viaje; y otros de presen­t imientos extraordinarios relat ivos á su ­cesos de su vida. Sin embargo , tales h e ­chos se los esplicaba entonces con arreglo á las ideas de la Iglesia Romana, en que

• hab ia sido educado, y más ta rde por las teor ías mater ial is tas que acaptó desde que comenzó el estudio de la ñlosofia.

En 1842 comenzó en Madrid los estudios de medicina y de ciencias filosólicas, y cuando hubo concluido ambas carreras , se verificó una progresiva revolución en sus ideas , pasando sucesivamente desde las creencias católicas á la doctrina n a t u r a ­lista más a r ra igada , y luego á las teorías pante is tas , cuyas opiniones abr igaba cuan­do en 1867 aceptó el Espir i t ismo, de cuya escuela tenia un juicio poco favorable, c r e ­yendo que era un cúmulo de errores y "alucinaciones, hasta que la lectura, la m e ­di tación y mul t i t ud de hechos producidos en su presencia y con su in tervención, le convencieron de la superioridad de la filo­sofía espir i t is ta , que contenia además la demostración esperimental del esp i r i tua­lismo científico, m u y dií'erente del espiri-" tua l í smo teológico que en otro t iempo h a ­bia aceptado. A par t i r de la fecha antes c i tada, ha contribuido á la propaganda espi r i t i s ta , fundando circuios en las p o ­blaciones donde ka res idido, defendiendo

en la prensa t an sublime filosofía, y t o ­mando par te en las discusiones de la So­ciedad de Madrid, donde con en ' rgica frase y sólida doctr ina, combatió á la escuela católica y refutó victoriosamente la mate­r ial is ta .

El Doctor G-arcía López está reputado en la clase mid ica como escritor notable , pues entre sus producciones se cuentan el Tratado de las aguas minerales de España, El Paludismo, las Lecciones de Medicina ho­meopática, las Carlas criticas sol/re la Me­dicina y los médicos, y var ias Memorias y folletos de diferentes asun tos . H a sido medico de hospital , catedrático de fisiolo­g ía en la Universidad de Sa lamanca , es Director de uno de los principales e s t a ­blecimientos balu ;arios de E s p añ a , y en la actualidad Diputado Const i tuyente por la provincia de Soria.

E n 1862 publicó una novela científica con el pseudónimo de P i t ágoras , t i tu lada La magia del siglo XIX, en la que consigna muchos fenómenos espir i t is tas y desar ro­lla esta doctr ina, no Imbi-udo leido aun nada de espiri t ismo, ni cjnociendo princi­pio alguno de esta escuela.

Poster iormente ha dado á luz otro libro de propaganda y de poL'mica, t i tulado Ex-posicion y defensa de las principales verda­des del llspirüisrno, del cual se han hecho ya dos ediciones, valiéndole al autor ser "excomulgado por los obispos de Burgo de Osma y de Salamanca.

Es cu la actualidad vicepresidente de l a Sociedad Espiritista Es2)aüola, y presidente de la sección de ciencias físicas de la m i s ­ma , prestando g ran concurso con sus vas tos conocimientos al adelanto de dicha corporación.

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UNA OPINIÓN.

Cuando nos ent regamos á las medi ta ­ciones que surgen de la contemplación del un iverso , y p regun tamos á nues t ra razón y á la experiencia sobre el origen de las cosas, l legamos siempre á un l ímite en el cual todo se borra y desaparece, menos la potencia creadora, independiente de toda o t ra causa, que a sume en su esencia m i s ­m a el ideal de las creaciones, sus leyes, su a rmonía y su destino.

Emanación de esa potencia t u v o q u e | ser la fuerza impuls iva que consti tuye l a | sus tancia ó la esencia de cuanto fué crea-j do, porque no bay nada que no esté supe-j ditado á una fuerza; siendo, por lo t a n t o , : la fuerza la causa y esencia d é l a creación] de las cosas.

La fuerza se objetivó ella mi sma al equi l ibrarse movimientos suyos encon­t r ados : y este fué el lieclio para que t u v i e ­se realidad la mater ia pr imi t iva ó cósmi­ca, germen de otras fuerzas material izadas ya , y de todas las formas posibles de la ma te r i a . Porque esta t iene realidad mien­t r a s permanecen en equilibrio dos fuerzas opuestas ó dos movimientos encontrados, la fuerza centrífuga y centr ípeta. Supr í ­mase u n a de ellas, y la mater ia desapare­ce. Luego la mater ia no es otra cosa que la objetivación de las fuerzas á favor de la neutral ización ó equilibrio de sus m o ­vimientos .

La fuerza que engendró esa p r imi t iva mater ia no podía ser o t ra cosa que u n destello de la intel igencia absoluta, y es de g ran lógica admi t i r que esa fuerza es la tínica sustancia y esencia de todas las creaciones, y que lleva la tentes cuantas cualidades apreciamos en todos los seres, por mult ipl icadas y diversas que ellas sean.

Si á esa fuerza la damos el nombre de espír i tu universa l , no podemos dejar de

asentir á que ese espíri tu se halla en cuanto ha sido creado, toda vez que el mismo fluido pr imit ivo es la p r i m e r a modalidad del esp í r i tu ; y como lo existen­te en el orden mater ia l no es o t ra cosa que modificaciones de dicho fliíido, es u n a consecuencia ineludible la que se establece cuando se afirma que en todas las cosas i hay espíritu, y que la esencia del mundo < mater ia l es la fuerza que le an ima , le im- • pulsa y le dir ige.

No quiere decir esto que cada cuerpo i p lanetar io , ó cada objeto individual , ten— i ga cada uno un espíri tu individual t a m ­bién sin ligazón con los demás, sino que existe u n espíri tu universal , á manera de u n a grande atmósfera que l lena todos los espacios y penetra todos los cuerpos, d e s ­arrollando propiedades armónicas al en­voltorio mater ial que t iene en cada c u e r ­po de cualquier orden que sea.

De aquí que en determinadas creacio­nes el espíritu sólo engendra el fluido etéreo, para que éste á su vez se const i ­t u y a en masas inmensas , que han de ser pr imero una nebulosa y más t a rde u n s i s ­t e m a planetar io. Modalidades de eseñúido producto del espíritu universa l , son ot ras potencias más secundarias que desempe­ñan grandes funciones en la creación y desarrollo de los seres, ta les son la elec­tr icidad, el magne t i smo, la luz y el ca ló­r ico, que no son sino tonos ó intensidades de movimiento del fluido etéreo ó de l a ma te r i a cósmica.

Hecho ese fluido mater ia ponderable, y á favor de las mencionadas fuerzas, v in ie ­ron luego todas las creaciones inorgánicas y organizadas; y el espír i tu universa l que en todas se halla, sin perder su con t inu i ­dad, se individualiza en cada ser y des ­plega cualidades armónicas á la mater ia que an ima, toda vez que las t iene toda&

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la tente? , desde el movimiento has ta la

conciencia. Mientras el espír i tu no llega al re ino

orgánico, sólo ejercita su actividad por el movimien to . En nuest ro planeta desarro­lla u n principio de sensibilidad en los s e ­res vegetales, que se hace más patente en los animales; apareciendo sucesivamente otras cualidades de inteligencia y de afec­ciones, t an to más amplias y perfectas, cuanto más elevada es la especie orgánica en que le estudiemos, has ta llegar al h o m ­bre , que ha sido el iiltimo producto an imal de la creación en nuest ro planeta.

Como á la l imitación de nues t ra in te l i ­gencia y á nues t ros medios de i n v e s t i g a ­ción no es permit ido determinar el m o ­mento de la creación pr imera , n i si hubo u n t iempo en qae permaneciese sola la potencia creadora, debemos conformarnos con saber y admit i r que lo ideal es la raiz de todo, el pr incipio de la vida y la esen­cia del ser; y que toda forma ú objeto pa ra nosotros apreciable por los sentidos, no es más que una idea fenomenalizada.

El espír i tu universa l selialbi infundido en todas las cosas, que individualizan has ta cierto punto esa fuerza esencial an i ­madora , sin que esta individualización que se marca cada vez más en el espír i tu, en sus progresivas evoluciones á t r avés de los organismos, le aisle del res to de ese espíritu universal á que pertenece.

Como el universo existe para que el e s ­p í r i tu progrese y pueda desenvolver sus cual idades, que estaban la tentes al empe­zar sus evoluciones en el seno de la c rea­ción, siguen luego permanentes y sin p o ­der aniqui larse j a m á s esas cualidades, conservando cierta individualidad ó d i -versificacion que se relaciona con sus existencias y su par t icular t rabajo, sin dejar de ser par te in tegran te del espír i tu único y un iversa l , qire emanó d e l a i i i t e -l igeneia absoluta cuando ésta quiso r e a ­lizar todos sus pensamientos , los cuales fueron las creaciones habidas y por haber .

Los elementos que l lamamos ma te r i a ­les, y qne sirven para la composición de los cuerpos inorgánicos, no son sino los

medios inertes á favor de los cuales la p o ­tencia inteligente realiza ciertas ideas; j ' l o s seres organizados obedecen también á l e ­yes que no han formulado ellos, pa ra que esa misma potencia pueda encaminar todas las cosas á su objeto calculado y previs to . Así es que los individuos de los reinos vegetal y an imal son ins t rumen tos ciegos de la inteligencia suprema, que por i n t e r ­medio de ellos realiza la reproducción de cada especie, sin que los generadores co­nozcan el secreto de esta reproducción.

ISIo se puede concebir nada fuera dol inüni to , n i el Ser absoluto ha podido p r o ­ducir u n a sustancia que sea ext raña á él, porque entonces habr ía algo más que él , a lguna cosa fuera del inñni to , lo cual es absurdo; pero al l imi tar la sustancia , h a creado individualidades que, en v i r tud de su consti tución especial, t ienen facultades también especiales, y son capaces de l l e ­nar funciones que no las pueden ejecutar otros seres de otra manera conformados. De aquí que cada unidad represente, s e ­g ú n su medida, la unidad general , siendo por lo t an to todo ser creado u n a combina­ción particu.lar, que adquiere cualidades que le son propias y que le d is t inguen de la universal idad.

La organización es u n medio p a r a que el espír i tu pueda desplegar facul tades q u e sin aquella permanecer ían la tentes , y p a r a que además se ponga en relaciones con las fuerzas del universo . La diferencia de organización da u n a capacidad mayor ó menor pa ra esos fines.

Cuanto mayor es la susceptibilidad de cada organización, más estensas son las relaciones que le l igan con la naturaleza^ y mayor desarrollo adquiere el espír i tu , el cual no llega á u n a individualización, propiamente diclia, has ta que no se hal la en el reino orgánico, en cuyos seres en t r a en participación del principio an imador á favor de la contracti l idad de los tegidos de los vegetales. Una mayor energía de actividad orgánica produce la animal idad, rud imentar ia en ciertos seres, y cada vez más pronunciada, conforme se avauza en la escala de la vida, y al t r avés de esas

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organizaciones el espir i tu multiplica sus facultades l iasta l legar á desarrollar la i n ­teligencia y la conciencia.

Ko habr ia inteligencia personal en u n ser que no pudiera dis t inguirse de los de ­más seres que le rodean. La vida inte lec­t u a l comienza, pues , con la visión de la propia personalidad. Pero este sent imiento de la conciencia que nos advierte qué so ­mos , se debe al desarrollo del cerebro, á la in tegr idad de su sustancia y á la ac t i ­vidad de las funciones que ejerce. Luego podemos afirmar que los minerales , los vegetales y los animales que no tienen un cerebro desarrollado, no se dis t inguen ellos á si mismos del resto de los seres quo les rodean. El espíri tu que los an ima se iialla aun m u y sumergido en la imiversalidad, y no ha encontrado en sus organismos los medios para desarrollar la inteligencia n i l a concÍ3ncia personales . Si hay i n ­tel igencia en el espiri tu antes del de s -íirroUo de éste en organismos avanza­dos, esa intel igencia no puede tener otro carácter que el de act ividad, sabiendo el ( spír i tu que es activo y nada m á s .

Pero si podemos afirmar que hay seres inorgánicos y organizados que no t ienen inteligencia ni conciencia personales , y que no saben aun dis t inguirse de los otros seres, es m u y aventurado querer señalar en qué especie comienzan esas facultades, y sobradamente orgulloso pretender que son pa t r imonio de la especie h u m a n a , porque otros muchos seres an ima le s , a l ­gunos de especies inferiores, dan señales evidentes de inteligencia y del ejercicio de todas las facultades que los psicólogos as ignan á la del hombre ; pareciéndonos lo más na tu r a l que esas cualidades del e s ­pí r i tu se desarrollen con ar reglo á la o r ­ganización encefálica de cada especie, y que S3 completen y adquieran su perfec­ción, t a l cual esta puede serlo en nues t ro planeta , á medida que el cerebro va s i en ­do más desarrollado has ta l legar á la raza blanca en la especie h u m a n a . Así que, no obstante que en nues t ra especie encuent ra el espír i tu los elementos para desplegar el m á x i m u n de actividad ó de facultades '

en la t ie r ra , no por esto hemos de negar á los demás animales actos de i n t e l i g e n ­cia y de conciencia personales, s iquiera sean más rudimentar ios é imperfectos que en el hombre .

Como nada muere en el universo , a l cambiar de forma los cuerpos, desaparece únicamente la e s t ruc tu ra de e l los ; pero persiste lo que const i tuía su esencialidad, representada en unos por los fluidos l l a ­mados dinamideos en nues t ra física, por el fluido aun más elemental que des ignamos con el nombre de cósmico en o t r o s , y por la fuerza generadora de todos esos e lemen­tos , por el espíri tu propiamente dicho en a lgunos . Es tas esencias de los cuerpos, no solo no se aniquilan cuando estos se d i s ­g regan ó mueren, sino que conservan las cualidades que han desarrollado por su mediación. Así es que el espír i tu va h a ­ciendo patentes todas las facultades que son de su esencia, á proporción que r e ­corre organismos de dii'erente perfeucion. Y como quiera que el l ímite del progreso pa ra el espír i tu no se hal la n i podia h a ­llarse en nues t ro planeta , es evidente que el espíri tu que ha animado organizaciones en la t i e r r a , ha de salir de ella conser­vando lo adqui r ido , para desarrollar n u e ­v a s facultades y nuevos sen t imien tos , que era imposible hacer patentes en este pe ­queño globo. Lo que en el hombre forma­ba su esencia, lo que const i tu ía s u razón, ese elemento que á favor de la o rgan iza ­ción sentía, pensaba y que r í a , v ive d e s ­pués de la muer te del cuerpo , conserva todos los conocimientos adquir idos, todas las facultades que ha desarrollado; pero aun t iene ot ras la tentes , y ha menes te r de otras mundos y de otros o r g a n i s m o s para ponerlas de manifiesto. Por eso el es­p í r i tu t iene á su disposición toda la m a t e ­r ia , que es su obra, y toda la e te rn idad para realizar su progreso ó sus per fec­ción es.

Si la mater ia p r imi t iva es, como hemos dicho, el espir i tu mismo que se objet iva haciéndose u n elemento pasivo de su p r o ­pia sus tancia para tener dónde y en qué ejercitar su act ividad, el espír i tu lleva

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siempre en si la potencia de formar de si m i s m o fltiido pr imi t ivo , y le forma ine ­ludib lemente , porque sin este medio no se ha l l a r l a en relaciones con el universo. Mas de aqui no se infiere que la creación mater ial sea una necesidad eterna de la i n ­tel igencia absoluta, y que desapareciendo el Cosmos, todo quedarla aniquilado. Lejos de esto, la razón admi te que si todo lo mater ial pudiera reducirse á la nada, no seria por aniqui lamiento de la mater ia , sino porque esta se reducir la á su origen, se t rasformar ia toda en espíri tu universal conservando cuanto hubiese progresado en forma de fuerza general y en forma de individual idad, de manera que lo impere ­cedero es lo ideal, es el espíri tu; y no r e ­p u g n a admit i r que si en a lgún t iempo fuera u n hecho la conclusión de los m u n ­dos, pers is t i r ía la creación espir i tual con todas las perfecciones que éste elemento hubiese realizado á t ravés de los siglos y de los millones de organismos que hubiese recorrido.

Hé aqui u n a serie de nociones que c o n s ­t i tuyen la base de la doctr ina espir i t is ta , doctrina que so corrobora por la ciencia moderna, y que á s u vez es el complemen­to de la m i s m a ciencia; doc t r ina que e n ­t r a ñ a rma nueva filosofía, más avanzada que los s is temas tenidos has ta hoy por los más progresivos; doct r ina que t r ae u n a nueva fé á las sociedadss, la te razonada, la fé de la ciencia, y fórmulas que s i rvan á la humanidad de guia en su derrotero, d e consuelo en su escepticismo y en s u s dolores.

Las teologías no satisfacen ya á las con­

ciencias, l as re l ig iones posi t ivas han pe r" dido su razón de se r , y son nocivas é i n ­convenientes en la humanidad . La ciencia, reaccionándose contra los absurdos y los errores de las religiones, se ha hecho m a ­ter ia l is ta y a t e a ; y de aquí han surg ido esas calamidades que deploramos , esas per turbaciones sociales que los pueblos l amen tan , esa falta de dignidad, de pa t r io t ismo y de v i r tudes en todos los h o m ­bres , porque ó están an imadospor u n p r i n ­cipio rel igioso absurdo, ó la incredulidad es la no rma de sus actos.

El Espir i t i smo t rae un caudal de c ien­cia has ta ahora desconocida, una nueva filosofía superior á las teorías has ta aquí formuladas, y la verdadera religión de la humanidad , la religión del amor , de ia caridad, sin templos , sin sacerdotes, si n r i tos ni ceremonias, la religión del espí­r i t u , la que predicaba Jesucr i s to , la que han bas tardeado las Iglesias y sus m i n i s ­t r o s , la ún ica que puede i luminar las con­ciencias y la r a z ó n para que la humanidad se a p a r t e de los caminos ext raviados por donde ahora marcha .

Este es el Espi r i t i smo. I m p u g n a d l e , r i -diculizadle en buen hora; pero estudiadle pr imero , porque todos los que hablá is contra el Espi r i t i smo, sea en estilo serio 6 bur lesco , es porque no le conocéis, no h a ­béis leido sus o b r a s , y hacéis u n a crí t ica t an injusta como ignorante , y por lo m i s ­m o desautorizada. Estudiadle desapasio­nadamen te , y de seguro llegareis á ser espi r i t i s tas .

A . GAHCÍA LÓPEZ.

—Devolved bien por mal , para que el mal que os hicieren os haga un inmenso bien.

—Cuando el coraje os domina , sois hombres; la sonrisa dulce en vuestros l a ­bios os hace hijos de Dios.

—La vida corporal es el sueño necesario para el descanso de la vida eterna.

—Es la ant ipat ía la repulsión de a lmas no afines, manifestándose en mayores p r o ­porciones cuanto más a t rasado es el espí­r i tu .

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ANTES.Y DESPUÉS.

1.Oí q u e ñapen , v i e n e n fie d o n l e v a n los q u o i ^ i u e r e n . —IÍSTKHLI.A.

Yo no sé por qué por p r imera vez g e r ­minan en mi mente ideas, que me pareee han refrescado, allá en otro t i e m p o , mi pensamiento.

Yo no sé por qué muchos lugares que visito por p r imera vez, no son nuevos en mis recuerdos , ni extraños para mis ojos.

Yo no sé por qué al recorrer a tento las páginas de a lgún l i b ro , que llega á mis manos por vez p r i m e r a , me parece que en otro t iempo las leí, y conozco su ense­ñanza.

Yo no sé por qué en las miradas del des­conocido que pasa por pr imera vez ind i ­ferente á mi lado, me parece que entreveo algo que vi en otra p a r t e , algo que un dia conocí.

Yo no sé por qué veo en sueños a lgún r incón de otros mundos ; yo no s i por qué se levanta con insistencia sobre todas mis esperanzas la esperanza en otros espacios y en otros t iempos .

Yo no sé por qué presiento que algo existe en mí , que antes estuvo envuelto en el azul del día, y que se verá envuel to después en el estrellado man to de las noches. ¿Por qué presiento, a s í , de dónde vengo? ¿Por qué así presiento adonde voy?

¿Es acaso porque presiento el vivir an tes de nacer , y después de l a muer te la vida, del mismo modo que se presiente al sol después de la niebla, más allá de la nube á la estrella?

El t iempo de esta existencia m i a , ¿es un período suel to , desprendido, desligado sin antes y sin después, d'el t iempo de un pequeño mundo? ¿O es un eslabón que a ta u n a existencia antes de la cuna, con otra existencia después del sepulcro?

¿Por qué no puedo dejar de persuadi rme

que, como antes , sigo viviendo ahora, y que , como ahora, seguiré viviendo después?

Que no conozca cómo seré mañana , que sea vago m i recuerdo de ayer, no es razón para que yo me niegue, ni antes n i des­pués de ser del modo que soy.

Cada mundo en medio de infinitos mun­dos, cada sol en medio de infinitos soles, se estienden encadenados de l ímite en lí mi te , de espacio en espacio, á enormes distancias, sin encontrar en sus v e r t i g i - ' nosas carreras por sus dilatadas órbi tas ni l inderos á la inmi-nsidad , n i vacío donde perderse sin equilibrio y sin luz . Y yo que lo sé, que lo calculo, que loveo, que lo pruebo, ¿no he de saber nada de t a n t o mundo , no he de mi r a r de frente á t a n t o sol?

¡Dejarnos v is lumbrar t a n t a grandeza y negarnos la existencia en el espacio, seria u n a crueldad más siniestra que la de un infierno!

¡No ser suficiente u n a vida para saber , y negarnos mil vidas, si mil vidas son necesar ias para conocer lo que vemos , ser ia más t r i s t e que la nada por toda es­peranza!

No. No comprendo el vacío, no compren­do la nada, no comprendo la muer to . Vivo, y sólo concibo la vida, antes y después, ayer y mañana , por principio y por fin.

¡Ah! Ya sé por qué llegan has ta mí tan­t a s sensaciones por p r imera vez, y que, sin embargo , no son nuevas pa ra mí .

Ya lo sé. Porque así como presiento el sol después de la niebla , y más allá de la nube á la estrella, presiento, sí, el v ivir antes de nacer , y después de la muer te la vida.

DANIEL SUAKEZ.

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YO QUIERO SER ESPIRITISTA.

No hace muchos d ias , encontrándome en mi despacho, me fué anunciado «un caballero que deseaba verme;» aunque el anuncio era, por lo vago, bas tante origi­na l , di, sin embargo, orden de que se pe r ­mitiese pasar al indicado caballero, y en ­t ró , en efecto, uno de mediana edad, ele­gantemente vestido y de finos modales. Después de los saludos de costumbre, y habiéndose j a , sentado á ruego mió, como le suplicara que me indicase en qué podia serle ú t i l , á quema-ropa , según suele de ­cirse, me dir igió esta p regunta : «¿Es u s ­ted, en verdad, espiritista'?» Habi tuado á ella, pues en serio y en broma me ha sido hecha en no pocas ocasiones, no vacilé en contestar la de este modo: «Sí, caballero; lo soy efectivamente, y por lo t a n t o , c u m ­pliendo lo que mis creencias m3 precep­t ú a n , elicuéntrome dispuesto á servir á us ted en todo aquello que no sea con t ra ­rio á la verdad, á la jus t ic ia y á la moral ; cosa que, por otra par te , desde luego lo comprendo, no me pedirá u s t ed ahora, n i nunca.» A esta contestación, repuso in ­media tamente m i inter locutor , que así era lo cierto; relatóme m u y por menudo dónde y cuándo habia oído hablar de E s ­pir i t ismo; el concepto de la nueva doc t r i ­na , emitido á presencia suya por perso­nas que , dado su saber y buen cri ter io, le merecían sumo respeto; cómo habia llegado á conocerme de vis ta y d e t e r m i -nádose á venir á consul ta rme, concluyen­do con estas palabras: «Después de todo lo

. cual , yo quiero ser espiri t ista, y aquí me t iene usted dispuesto á recibir sus i n s ­trucciones.» Dile las más expresivas g r a ­cias por la deferencia que me dispensaba: deferencia que entonces declaré, y ahora declaro t ambién , no merecer de nadie por semejante concepto, y me dispuse en se-.^uida á cumpli r el deber que t iene todo

hombre de comunicar á los otros la verdad que posee, ó que , cuando menos , se ima­gina poseer. Y firme en este propósi to, así le dije:

—«Lo pr imero que debe us ted hacer p a r a convencerse de !a exacti tud del Esp i r i t i s ­mo , es no querer ser espir i t is ta. La nueva ciencia, que para nosotros lo es m u y vasta , la que par te de las revelaciones de los E s ­p í r i tus , pertenece, como conjunto s i s t e ­mát ico de teorías , al número de las espe-r imenta les ; y el experimentador que a n ­hele el hallazgo de la verdad, no debe en manera a lguna querer que sus exper imen­tos le produzcan u n resul tado ya precon­cebido; este, á no dudarlo, es el medio seguro para ver lo que en realidad no existe . La imaginac ión , azuzada por la voluntad, acostumbra á t rocar en g i g a n ­tes los molinos de viento; Cervantes fué t an eminente psicólogo, como novelista eminente . El experimentador no debe t e ­ner presente más que la buena fé de acep­ta r la verdad que de sus experimentos resulte; pract icar estos, otorgándoles t o ­das las c i rcunstancias y condiciones que por su naturaleza exigen, y repetirlos t a n ­t a s cuantas veces sean precisas . Por este camino y á este precio, que c ier tamente no es poco, se llega á la verdad, y aun no s iempre , dado que son frágiles é incom­pletas nues t ras facultades de observar y conocer, y á aquel precio y por aquel c a ­mino l legará us ted, si además cumple otras condiciones, que le expondré, a l verdadero Espir i t i smo; es decir, al E s p i ­r i t i smo basado en el hecho, en la experi­mentación, y escudado por el raciocinio, por el hecho de intel igencia , no menos valioso que el mater ia l para las gentes es ­tudiosas ; pero nunca t an convincente para el vulgo de las personas, que solo acep-

I t an lo que físicamente creen ver y tocar.

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caso que Vd. examine las obras de los filósofos más notables; y como produc to de la humana inteligencia, se ha ido d e s ­arrollando en el t iempo .y en el espacio, habiendo tenido sus profetas j p recurso­res ; y en esta v i r tud , es necesario que re ­vise Vd. la historia del saber y se a d m i r a ­r á de los destellos de Espir i t i smo que h a n bril lado en todas las épocas y en casi t o ­dos los atitores. Leer cuanto sea posible con detenimiento, mcdit-ando sobre ello y haciendo aplicaciones; t a l es la segunda regla para continuar cl estudio provecho­so del Espií-itismo.»

Nada me replicó m i inter locutor , y aun parecióme dis t inguir en s u ros t ro a l g u n a s inequívocas señales de desazón y d i s g u s ­to ; pero" decidido como me hallo á no en • ganar nunca á nadie, reanudé el hilo de mis observaciones;

—«Las ideas nuevas , proseguí , t ienen siempre numerosos y enconados adversa­r ios, y puede decirse de todas ellas lo que deeia Cristo de sí mismo: no vienen á me­ter paz, sino gue^-ra. Las corporaciones l lamadas sabias; el clero, que en todos t iempos y lugares ha vis to y ve indefec­t iblemente en las innovaciones u n a taque a l a rel igión; y el vu lgo de las 'gentes , que por no tomarse el t rabajo de pensar por sn propia cuenta y riesgo, se abandona en todas ocasiones al que se erige en su guia sin t í tu los á menudo para ello, se ceban en las nuevas ideas, esgrimiendo u n a s veces las a rmas de su ciencia incompleta y de la int imidación, y otras las del r i ­dículo y la persecución. Y no es esto lo peor y lo más deplorable, sino que logran­do introducirse mañosamente en el h o g a r doméstico, casi siempre por la puer ta que les abre la na tu ra l candidez, cuando no la ignorancia de nues t r a s mujeres , p e r t u r ­ban con frecuencia las relaciones famil ia­res , enemistando á maridos y esposas, ó á padres é hijos, y consiguen por este mé­todo detestable que aun las más firmes v o ­lun tades y los án imos m á s decididos se s ientan propensos á la vacilación, reso l ­viéndose en no pocas ocasionrs á sacrifi­car en aras de la paz domést ica la p ú b l i -

Exper imentar sin pasión adversa n i favo­rable y repetir los experimentos sin fa t i ­garse á los t res ó cua t ro que no den r e ­sul tados; ta l es la pr imera regla para co­menzar el estudio del Espir i t ismo.*

—«•Muy bien—contestóme mi interlocu­tor—todo eso me parece m u y cuerdo y oportuno, y á ello suscribo desde luego. Ahora t enga "Vd. la bondad de cont inuar esponiéndome sus instrucciones.*

Levánteme entonces de mi asiento, me dir igí á uno de los estantes de mi l ibrería, y tomando sucesivamente los volúmenes de las obras de Camilo F l ammar ion , A n ­drés Pezzani, Alian Kardec y otros a u t o ­res , entre los cuales quiero citar m u y en especial á Torres Solanot, Villegas y Me­dina, porque nacieron en esta nues t r a t ier ra de España , los fui colocando orde­nadamente sobre m i mesa , y así dije lúe . go al que por voluntad propia habíase consti tuido en discípulo mío:

—«En estas obras—que es de todo pun to necesario estudiar con mucho de ten imien­to para llegar á ser un buen espiri t is ta teórico—en estas obras hallará Vd. expues­to el Espir i t i smo, imas veces en el conjunto que de él poseemos ac tualmente , conjun­t o que me apresuro á declarar m u y incom­pleto, y otras veces, en a lguna de las que hoy l lamamos sus leyes fundamentales . Además de estos notables escritos, debe us ted analizar con sumo cuidado los p u ­blicados en contra de nues t ras creencias; porque estas, t an to se afirman con los ar­gumentos favorables, como se robustecen por el convencimiento de que las razones que en oposición á ellas se emiten, son hi­j a s de la ignorancia en unos casos, de la mala fé en o t ros , y casi s iempre de u n a li­gereza que no quiero calificar. El E s p i r i ­t i smo , como ciencia propiamente dicha, se relaciona con todas las na tura les , y por consiguiente, será m u y opor tuno que Vd. , á ra tos perdidos, dedique algunos al e s ­tud io de ellas; como filosofía, se encuen­t r a encadenado al movimiento filosófico que en la humanidad se viene.realizando, desde los ant iguos has ta los modernos t iempos , y por lo t a n t o , no será fuera de

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ca manifestación de sus crencias. A nada de esto lia escapado el Espir i t i smo, y an­tes al contrar io, todo se lia verificado en él con visibles creces, supuesto que boy, merced á los adelantos del siglo, es más fácil propalar las noticias, acusaciones, amenazas y dicterios. Si, pues , desea Vd. estudiar esa nueva doctr ina, fuerza es que se resuelva á pasar por todas esas molest ias , incomodidades y d isgus tos , formando el inquebrantable propósito de abrazar la verdad, si la encuent ra , cuales­quiera que sean los obstáculos que pueda hal lar en el camino, casi siempre espino­so, que á su magnífico y deslumbrador alcázar nos conduce.»

Reparando que n i n g u n a observación me dir igía el p resunto neófito, aunque yo , h a ­ciendo prolongadas pausas , dábale t i e m ­po más que suficiente para ello, determí­neme á poner pun to á m i s reflexiones, y :

—«Finalmente , caballero, le dije: cuanto acabo de enumerar , lo menos mal que Dios me ha dado á entender , dice sólo r e ­lación á la par te teórica del Espi r i t i smo, que no es fácil: pero que dista mucho por las dificultades de la par te práct ica. P u e ­de m u y bien saberse al dedillo todo lo que he expuesto, y aun ' mucho más que hay que decir: puede m u y bien conocerse á fondo y completamente la ac tual teórica del Espir i t i smo, y hal larse, empero, m u y lejos de ser un buen espir i t is ta , u n v e r ­dadero discípulo de esa consoladora doc­t r ina . El que constante y desinteresada­mente cumple todos y cada uno de sus deberes: el que es cari tat ivo con todos y en las ocasiones todas: el que, en una pa­labra , lucha incesantemente por ser hoy mejor que ayer, y m a ñ a n a mejor que hoy; ese, ese, y no otro, es el espir i t is ta modelo, mas que viva ignorado del m u n

do, y mas que, por falta de recursos ó de t iempo, no pueda consagrarse al estudio, é ignore, por consiguiente , las verdades esenciales de las doctr inas y sus t r a s ­cendentales aplicaciones.»

—«Caballero,—repuso por fin mi oyen­te , rompiendo su prolongado silencio—yo creía que el Espi r i t i smo se reducía al m o ­vimiento de los veladores y á la escr i tura l lamada medianimica: así m e lo habían ase­gurado: pero estoy á pun to de creer que era víct ima de u n error , ó de u n engaño. Agradezco los consejos de Vd.: haré lo que pueda por ponerlos en práctica, y t end ré el gus to de volver á visitarle.»

Levantóse en seguida: tomó EU sombre­r o , despidióse m u y cortesmente y salió de m i despacho. ¿Ha vuelto?. . . No. ¿Volve­rá? . . . Lo dudo: porque no todos tienen la paciencia de luchar para arrancarle á la caída de u n a manzana el secreto de la gravi tac ión universa l : al jugue te de los pececillos imantados el arcano del mague -t ismo terrest re , y á las oscilaciones di-u n a lámpara , la verdad del isocronismo del péndulo en sus movimientos . Y por esta razón la inmensa mayoría de las per ­sonas no ven en el Espir i t i smo más que un velador que se agi ta , ó un brazo que escribe con rapidez asombrosa: cosas a m ­bas que a t r ibuyen desde luego, bien se comprende, á superchería ó á necio y des­preciable fanatismo. Y nosotros los espi ­r i t i s t as , por caridad, no nos re imos á mandíbula bat iente de esas personas, que bien lo merecen, y esperamos con sere­nidad y calma que el t iempo nos liaga just ic ia; y nos la hará, á pesar de todo y de todos.

MANUEL ConoHADO.

Madrid 23 do N o v l o m b r e d e 1873.

—Estudiar las fuerzas físicas y las fuer­zas morales de la creación, es remontarse á estudiar la Divinidad.

—Procurad que los malos hallen venta-'[ j a s en los buenos, y no h a r á falta código \ penal . i

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D. JUAN MARÍN Y CONTRERAS.

Nació en la Torre de Miguel Sesmero, provincia de Badajoz, el 24 de Junio de 1815, é hizo sus estudios en el seminario de aquella capital has ta el cuarto año de teología. En 1836 fue' llevado al servicio de las a rmas y tomó la absoluta el 43. Por aquellos t iempos se alzó en a rmas el part ido liberal más avanzado de Cataluña, y Marín tomó par te en el movimiento, ejerciendo el cargo de secretario de la j u n t a auxiliar revolucionaria de Figueras ; después de la capitulación de esta plaza, se vio obligado á emígar á Francia , don­de los ingenieros franceses le ocuparon en los estudios del ferro-carril de Bordeaux á Cette, has ta que con motivo del casa­miento de la reina Isabel le fueron abier­tas las puer tas de la pat r ia . Amplió en España sus estudios en el ar te de construir y t omó el t í tu lo de Director de caminos ve'cinales y ayudante pr imero del cuerpo auxiliar facultativo de obras públ icas , en el cual ha prestado y pres ta sus servicios.

El l o de Setiembre de 1866 (dia que ce­lebra todos los años como el más fausto de su vida) fué presentado al círculo centra l gadi tano, y allí, después de un detenido examen y prolija reflexión, llegó por fin á adquir i r la convicción de la exis ten­cia del mundo de los espír i tus , c u a n ­do las ideas pante is tas habían comen­

zado á hallar eco en sus meditaciones. Convencido de la supervivencia de la

personalidad del espíri tu, y de que axx ley era el progreso indefinido, se dedicó con vehemencia al estudio de las relaciones con los espíri tus; hizo u n viaje á Pa r i s pa ra conocer y comparar los círculos de aquella capital , y desde entonces sos tuvo una correspondencia con el célebre Alian Kardec, de quien es grande admirador .

Como escritor ha publicado diferentes art ículos en La Revista de Sevilla y en los diarios de Cádi-/-, -jomo poeta, cantos y odas apreciables; dis tmguiéndose como orador en su discurso sobre la eficacia de oración, y el pronunciado sobre la t u m b a del m a r ­qués de Gracia Real.

En el pueblo de su natura leza ha fun­dado u n a sociedad esclusivamente de mujeres, t i tu lada La Caridad, para la a s i s ­tencia de los pobres enfermos.

Por los años IQ y 71 m a n t u v o u n círcu­lo espir i t is ta en su propia casa de Cádiz, con destino á la inst rucción y consuelo de los espír i tus en sufr imiento.

E s ac tua lmente vicepresidente de la Sociedad Espir i t i s ta de Cádiz, y vive en su modesta posición sin otro a an que el de acreditar y propagar nues t ra doctr ina, á la cual debe el cambio ds su carácter y la t ranqui l idad de su espír i tu .

L A M U E R T E .

Es la muer te sombra leve de u n a visión que da espanto, pues blanca es ta tua de nieve, n i ante el dolor se conmueve, ni se conmueve ante el l lanto.

Pasiva ante la aflicción, muda , inerte y silenciosa, es la v iva encarnación

de una mujer m u y hermosa á quien falta el corazón.

¿La teméis'?... ¡No la hagá is caso! ¿A quién la ta rde no ha laga cuando el sol baja al ocaso? ¿Siente a lgún dolor acaso la l ámpara que se apaga?

A . H U B T A D O .

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ENSEÑANZAS DEL ESPffilTISMO.

EL ESPÍRITU.

La v ida del e sp í r i tu es e terna , como ! e t e r n a es la fuente de donde procede.

S u exis tencia n o r m a l es la de la l iber ­t a d ; su pa t r i a el infinito espacio.

Con u n a serie infinita de facultades que desarro l lar , y con u n t iempo infinito pa ra desenvolverse , aquel la exis tencia repre­sen ta el p rogreso indefinido.

El esp í r i tu , e n su m a n e r a de ser, es perfecto, pues solo u n a obra perfecta pu­do salir de la men te del Creador.

El espi r i tu , en su m a n e r a de es ta r , es perfectible.

P a r a mejorar sus condiciones de es ta r , el esp í r i tu p rog re sa .

Y progresa s iempre , aun rebajándose, p o r q u e le quedan los conocimientos a d ­qui r idos , y sólo necesi ta p a r a reponerse t ene r vo lun tad .

S in t iendo el e sp i r i tu , percibe; percibien­do, conoce; conociendo, a m a ; y a m a n d o , p rogresa .

Pero el espí r i tu neces i ta saber darse c u e n t a de las sensaciones que á él con­v e r g e n .

P a r a esto ba de comenzar por el cono­c imien to de sí m i s m o , por la conciencia

• de l ser . Sus relaciones con el m u n d o espi r i tua l

y su m a n e r a de estar en la ma t e r i a que forma la creación, s iguen á los estados r u d i m e n t a r i o s del espí r i tu .

E s imposible explicar el desarrol lo del esp í r i tu sin segui r el desarrol lo de la creación.

Po rque no puede considerarse el espí­r i t u sin la creación, n i el desarrol lo de esta sin el e sp í r i t u , que es la causa d e todo mov imien to .

Persona l , l imi tado , c i rcunscr i to el espí­r i t u , l lega al m o m e n t o de b r o t a r en él su

p r imer sen t imien to , el conocimiento, la existencia del ser, conciencia.! •

Desde este momen to es esencialmente act ivo y l ibre en sus ac tos .

Le impu l sa al movimien to la necesidad de a m a r y de sent i r en sí todo lo que le rodea.

Es to le l leva al conocimiento de los esp í r i tus , y como son solidarios sus actos , le hacen a lcanzar mayor s u m a de inteli­genc i a , ac t iv idad y amor .

A la m a n e r a que en el círculo de sus afecciones y en la esfera de sus estudios, el h o m b r e va identificándose con los seres á quienes a m a y las cosas que conoce, as í el esp í r i tu crece en identificaciones.

Crecer el esp í r i tu es p rogresa r , esto es, a u m e n t a r su esfera de i r radiac ión .

Más c laro: desde u n p u n t o dado, cono­cer m á s y a m a r m á s .

Bajo ese concepto, cada esp í r i tu es xm cent ro en la creación.

Y es t a n g rande en la creación, como Dios lo es fuera de ella.

Con u n a diferencia: con la diferencia que h a y entre los infinitos re la t ivos y el infinito absoluto .

Los espír i tus lo mueven ó impu l san todo , sujetos á las leyes por Dios creadas .

Pero nada h a y fatal en la creación, m a s que los efectos necesar ios de causas d e - , t e r m i n a d a s .

Y el espír i tu t iene su l ibre albedrío. E n v i r t u d de él cambia su m a n e r a de

estar ; pero no su esencia que es i n v a r i a ­ble, e terna .

Por eso t amb ién su v ida h a de ser e te rna .

Y como represen ta el e lemento super ior en la creación, sobre toda ella h a de obrar .

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Y en toda ella v ivi r . De ahi sus etapas en los mundos infi­

n i tos que pueblan el espacio sin l ímites . Y de ahí un progreso eterno. ¿Cómo se verificará en grados ul ter iores

ese progreso? Es tá fuera del alcance h u m a n o . Recorriendo aquellas etapas, el espír i tu

se adscribe, por decirlo así , á u n mundo . Y vive en el con la v ida carnal ó la v ida

espir i tual cerca de los encarnados, s in ­t iendo sus faltas, ó estudiando, para b u s ­car u n a nueva encarnación, ó pa ra servir al progreso universa l y al suyo propio.

Y vive en comunión con los demás se-4 res , y siente allí donde t iene afecciones,, y obra como espíri tu.

De ahí la comunicac ión , que es al mundo del espír i tu lo que las leyes de atracción y cohesión al mundo físico.

Hecho de todos los t iempos que hoy co­mienza á estudiar la ciencia.

Sus leyes sólo podrá expl icar las , c u a n ­do tenga del espíri tu el concepto que dan las enseñanzas del Espi r i t i smo.

Se'r individual , activo y l ibre, perfecti ble, de esencia e te rna , que se conoce, que progresa s iempre, in f in i tamente , y p r o ­gresando conoce y ama; par te in tegran te de la creación, causa de todo movimien­to, ora animando organismos, ora v i ­viendo su vida de l ibertad y espans ion: tal es el espír i tu , que con la v i r tud y la ciencia camina hacia Dios.

Un punto de la vida de ese ser, en u n pun to del espacio que se UamaTie r ra : t a l es el hombre esencialmente.

Si sabe de dónde viene, qué es y hacia donde va, lo debe al conocimiento del e s ­p í r i tu que le dan las enseñanzas del Espi­r i t i smo.

E l . VIZCONDE DE TOUEES-SOLANOT.

IDEAS Y PRESENTIMIENTOS DE MAZZINI (ULTRATUMBA)

M é d i u m D A N I E L S U A B E Z .

Soy feliz o t ra vez, porque me encuentro l ibre del cráneo h u m a n o , que á pesar de sus fibras, de la sensibil idad de sus n e r ­vios, de sus órganos conductores y de la delicada percepción de los sentidos, es una remora perenne siempre para el e s ­p í r i tu , que lo estrecha obligándole á sos ­tener u n a lucha con la ma te r i a o rgan i zada, más dolorosa quo un penoso delirio.

Ya soy l ibre, empiezo á gozar de los derechos de la l ibertad en la vida real , en la v ida verdadera . No han sido, p u e s , vanos los present imientos de mi existencia sobre la t ierra ; sí , yo present ía esta l iber ­t ad como se presiente un sol en la noche m á s oscura , y no m e sorprende el espacio

que puedo dominar , como no sorprende la verdad cuando se realiza ta l como se i m a ­g inó , cuando se la da forma, color y cuerpo entre las sombras del er ror .

He soñado durmiendo en esa muer te de la vida que l lamáis vida, y m i sueño es verdad, y los ideales de m i sueño son más tangib les que las formas de la ma te r i a m á s iner te y densa.

Vengo dominado por la m i s m a idea, asediado por los mismos deseos, amando como amaba; vengo perseguido por las mi smas contrar iedades que me pe r se ­gu ían . Tengo el per ímetro de la I ta l ia una , entera y l ibre, más impreso en el espír i tu que en el papel m á s terso con la t i n t a

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m á s indeleble. Y tengo razón al sent i r asi, porque ¿qué ser Immano no se siente a t ra ído por aquel lenguaje que los más g randes poetas del mundo ponian en los lab ios de los Dioses'? ¿Quién no se siente caut ivado por la expresión de aquellos lienzos y de aquellos mármoles que d ie ­ron á la belleza con sus luces, con sus claro-oscuros, con sus sombras y con sus contornos, mot ivos á la na tu ra leza p a r a expresar la vida en lo más inanimado? ¿Quién no se siente seducido por la a r m o ­nía de aquella música t an s impática por s u r i t m o desde la p r i m e r a vez que se percibe?

Es m u y común decir, es frecuente en . t resacar de los acontecimientos que hoy conmueven á la Europa , u n hecho t an doloroso como u n a muer t e sin r e s u r r e c ­ción, y es decir y prever que la r aza l a ­t ina muere , que la raza la t ina sucumbe arrol lada por el Norte . ¿Y por qué? Ni lo creo n i lo espero. Si la raza germánica es la intel igencia y la fuerza, la raza l a ­t i n a es el sent imiento y la vida; s i la u n a es resistencia, la o t ra es movimiento : son dos t é rminos de u n problema, unidos por la razón del progreso; problema p resen­tado á la resolución de l a humanidad , que si no lo ha resuelto todavía, lo resolverá por la precisión de los hechos que han de sobrevenir: la incógnita la [despejará la ciencia á pesar del misterioso velo con que se disfraza lo desconocido.

Abr igaron fé más j u s t a nues t ros p roge ­ni tores , los hijos del Lacio, corazón de aquel poderoso imperio, que asomado á la en t r ada de los bosques vírgenes de la Germania , sentado en los umbra les de la Libia, abrazaba el mundo conocido desde

la Lusi tania al Asia menor . Eran más jus tos con el porvenir de los destinos de su raza; se creyeron inmor ta les y creye­ron la verdad; véase, si no, su legislación vigente hoy que se ha introducido en el derecho Immano como el derecho divino de la razón se introduce en la conciencia.

Una g ran satisfacción viene á mi t igar mis sinsabores, y es que mi muer t e ha sido sentida por muchos corazones h o n - ' rados á pesar del odio ins t in t ivo que m i solo nombre inspiraba.

En las mismas esferas del poder que t an to ciega, no falta Rey que llora por i m í en la soledad. Sabe m u y bien que I odiaba m á s los hechos malos que las for- I mas t an fáciles de modifícar, y u n a m o ­narqu ía es u n a forma que puede odiarse t an to por sus hechos como la de una r e p ú ­blica por los suyos.

No se sospeche que t engo la vanaglor ia de creer que nadie como yo amaba á la I tal ia. Hubo, sí, momentos en que lo creí al ver defraudadas mis esperanzas por los mismos de quienes no podia e s ­perar lo : pero hoy no: hoy puedo penetrar en los corazones y leer en ellos la verdad de lo que sienten. Solo es privilegio n a t u ­ra l de ciertas a lmas marchar á su objeto, sufriendo siempre y sin quejarse.

Presiento en el porvenir m u y próximo, que entre el estrépito de la l ibertad que parece que agobia por lo que conmueve, presiento que nace u n a idea, que se l e ­van ta u n pensamiento que bor ra rá las huellas de dolor y sangre que va dejando la humanidad en su penosa carrera .

MiZZINI.

—No es el t emplo la casa de Dios , sino el lugar donde deben reunirse los hombres pa ra aprender que la casa de Dios está en todas pa r t e s .

—Lo na tu r a l y lo sobrenatura l son una.

verdad y.' una negación: si lo na tu r a l es 1 infinito, la creencia en lo sobrenatura l ha- ' ce brotar la idea de u n segundo Dios. !

—Una educación bien entendida en l o s j pueblos hace brotar u n a legislación sabia. I

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D. JOAQUÍN DE HUELBES TEMPRADO.

Nació este incansable adalid de la d o c ­t r i n a espir i t is ta el año de 1842 en Madr id , s iendo discípulo en las pr imeras ideas de jus t ic ia y progreso indefinido, de su padre í ) . Ju l ián , y del secretar io perpe tuo de la Academia de Ciencias, y d iputado que fué por Madrid, D. Mariano Loren te , ya d i ­funto.

Sus estudios y facultades le lucieron espir i t is ta , magne t i zador y m é d i u m , dán­dose á conocer como t a l desde 1863.

E n los años s igu ien tes recibió las i n ­ves t iduras de doctor en derecbo a d m i n i s ­t r a t i vo , y l icenciado en el civil y canónico, su spmdíendo la ca r re ra médica al a d v e ­n imien to de la revolución de 1868 en cuyo favor t raba jaba desde el 64.

E n 1867 publicó en Bayona la Noción del Espiritismo, p r imer l ibro espi r i t i s ta español, que fué quemado en I run por el fanat ismo crer ical , al en t r a r de c o n t r a ­bando en la Pen ínsu la , sa lvándose del au to de fé escaso n ú m e r o de e jemplares , por lo que p ron to verá la luz públ ica u n a s e g u n d a edición corregida y a u m e n t a d a . Por la publicación de este l ibro mereció ser excomulgado uomiiiatim, d ignándose el i lus t r í s imo señor Arzobispo de Toledo, declarar le impío, aleo, hereje y raciona­lista.

F u n d ó el Circulo magnetológico de M a ­

drid, en cuyas t a r ea s t omó considerable pa r t e , publ icando en la revis ta El Alma, órgano de esta asociación, impor t an t e s Memorias y otros t raba jos .

E n dicho año 67 fué nombrado p re s i ­dente de la Sociedad Espiritista Es2)añola; y en el 68 quedó encargado de la d i r ec ­ción de El Criterio, ó rgano de la indicada Sociedad, publ icando t amb ién u n t omo de poesías, t i tu lado Aurrerá, en que c a m ­pea n u e s t r a doc t r ina .

El d is t r i to de Ocaña (Toledo) le envió á las Cortes de 1872, en que conquis tó e n v i ­diable reputac ión como orador, y en cuyo seno 3' públ icas sesiones sos tuvo los p r in cipios espi r i t i s tas , recibiendo por esto n u ­merosas felicitaciones de Pa r í s , Méjico y o t ros p u n t os i m p o r t a n t e s .

Con sus luces y fenómenos provocados por su mediación ha convencido de la verdad de n u e s t r a s doc t r inas á m u c h a s personas de valer por sus conocimientos científicos.

E l Sr . Huelbes es uno de los espi r i t i s tas á quien m á s deben los círculos que para, sus ten ta r la doct r ina que segu imos se han fundado en Madr id , como m d i u m de g r a n desarrol lo , orador de "ácil, ga l ana y seductora p a l a b r a , filósofo de sanas ideas y reconocida i lus t rac ión , y escri tor a n i ­m o s o .

Que á la m i t a d camino de mi vida B ícenme mis fallidas esperanzas ,

y este cansancio horr ib le "que á las veces me asa l ta .

Hora es y a de volver hacia el pasado L a perezosa m e n t e .y la m i r a d a .

Cual lento caminan te Sobre las cumbres a l t as .

Hora de i n v e s t i g a r , por el sufrido

El t emeroso curso que nos fal ta. Sobre el agr io sendero Be la mor t a l j o r n a d a .

¡Ay! Que t emo encont rar ent re las ho ras Be las perd idas j u v e n t u d é infancia .

Más e r ro res j penas Que v e n t u r a s y pa lmas !

J . DE HUELBES

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IDENTIDAD DE ORIGEN.

F R A G M E N T O D E U N E S T U D I O P S I C O L Ó G I C O .

Réstame ocuparme de u n a cuestión p r o ­l i jamente debatida por las escuelas filosó­ficas diversas, y que ha llegado á a m e n a ­zar con una división en nues t ro campo mismo. La del a lma de los animales .

Pa ra nosotros, sin embargo , es de fácil elucidación.—Admitida la creación de la esencia, y según la esencia divina; divi­dida en las dos únicas posibles series, de creación act iva en los seres, de creación pas iva en l a mate r ia ; adoptada la defini­ción moderna qne hace de la vida la m a ­nifestación de u n a ef-encia en el t iempo, toda vida acusa la presencia de un ser. '

Y no podia acontecer de otra suerte: en conjunto, en infinito, la mater ia to ta l v i ­ve , y vive manifestando la to ta l esencia suya; pero en lo l imi tado, en lo finito, en lo sucesivo, no puede admit i rse que cada vida deje de manifestar u n a de las infinitas formas posibles dentro de la esen­cia to ta l . Más claro: si la vida es infinita, y vemos que se manifiesta á nues t ros ojos en vidas par t iculares , esas var ian tes de la vida han de ser en número infinito.

Den t ro , pues , de la vida, las formas son infinitas, pero todas ellas no tienen como base sino la m i s m a ley. Vemos nosotros que la vida á nues t r a a l tura , se realiza l ibremente dent ro de c i rcunstancias de ­t e rminadas , y lógicamente deducimos que esa l iber tad se desarrol la dentro de las demás c i rcuns tanc ias que puedan e n c e r ­ra r l a . Confirmación, por otra par te , del pr incipio que nos mues t r a , dotados sólo de act ividad, mejor dicho, dotados sólo preferentemente de act ividad, los seres, l i -bres y responsables de todos sus a c ­

tos , conjunto de los cuales es la vida. Donde quiera, por t an to , que descubra­

mos vida, se está manifestando un ser: donde quiera que un ser se manifieste, lo h a r á con l ibertad absoluta dentro de las condiciones de espacio, t iempo y progreso relativo que le rodeen. Las mate r ias p a r t i ­culares, los cuerpos, no t ienen esencia propia, son part ículas de la esencia to ta l , mate r ia que los comprende á todos, y si n o t ienen esencia que manifestar no pueden vivir : compar t i rán sólo la vida que cor­responde á la mater ia total , y como la esencia de la mater ia total es principal­mente la pasividad, los cuerpos son pasivos. Segunda contraprueba de nues t ras afir­maciones.

Que los animales t ienen alma, y aun a lma inmor ta l , h a sido ya sostenido por muchos filósofos. Que á ellos vuelven las a lmas h u m a n a s , es base de toda u n a ele­vada filosofía y de var ias religiones; pero para nosotros esto no es posible, toda vez que creemos que cada a lma se hace s u cuerpo, según su progreso l ibremente le permi te , y el alma que u n a vez supo h a ­cerse u n cuerpo h u m a n o , no que r rá de s ­pués hacerse uno de an imal .

El castigo impuesto para nosotros t a m ­poco existe; el progreso es fatal en su des­arrollo, aunque libre en sus deta l les ; y la vuel ta de un a lma h u m a n a al m u n d o de los animales seria u n retroceso innecesa­r io, toda vez que mayor campo de pruebas y aun de sufrimiento vo lun ta r i amente aceptado, da la existencia h u m a n a que la irracional .

Una m i s m a ley p r imi t iva crea todos los seres, de la mi sma esencia y con idéntico

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fin: todos los seres, pues, son iguales en el pr imer momento de su existencia, y esta comunidad de origen y de fin y de medios para alcanzarle, es lo que nos en­cadena al a lma de los animales.

He diclio identidad de fin y medios para realizarle, y no me refiero en esto al fin parcial que cada especie de animales ó de vegetales puede y debe cumplir en los p la ­netas : aludo solamente al fin individual de cada uno délos seres que las vivifican. La identidad de fin senos escapa, sin duda porque el hombre es el pr imero en la e s ­cala del progreso que se conoce un fin, pero si son seres , le t ienen necesar ia­mente .

Los medios, por el contrario, se nos mues t ran clara y potentemente. Perdo­nadme que para la ma.yor facilidad en el estudio haya invertido los términos del problema.

Como facultad fundamental , única n e ­cesaria para su jirogreso, los seres t ienen el sentimiento; por amor fueron creados, y el amor es el fin de su v i d a , nada más na tu ra l ; pero disponen también ds u n a experiencia, de un reflejo de sus an t e r io -

' res sent imientos y de sus causas v e r d a ­deras ó ciertas que se denomina in te l i ­gencia, y de su actividad esencial ó v o ­lun tad . Las t res se han conocido siempre con el nombre de las facultades del a lma.

¿Las poseen los animales? En los supe­riores nadie se atreve á negar las : el perro aprende la significación de a lgunas doce­n a s de palabras del idioma en que cons­t an temen te se le habla; el loro las rep i te ; el caballo discierne los toques de clarin; muchas aves retienen fragmentos m u s i ­cales. Es to , en cuanto á la inteligencia. Demuest ran sentimiento en la adhesión á su amo, en sus ar ranques de ira ó de en ­vidia, en el recuerdo de escenas ó aconte­cimientos lejanos; y que tienen voluntad es patente , puesto que obedecen, y el i n s ­t in to no puede enseñar j amás la obedien­cia , n i á una voluntad puede obedecer sino otra voluntad .

Pero aun en los inferiores, ¿qué es el inst into? ¿Pueden grabarse, antes ni des­

pués de nacer , leyes natura les en o t ra cosa que en una inteligencia? ¿Quién sino u n a verdadera experiencia, puede expl i­car las infinitas variedades del instinto? ¿Qué instinto fatal podría haber enseñado á nuestras golondrinas la alteración p ro ­funda que están hoy realizando en la construcción de sus nidos? ¿Cuál podría aconsejar á las abejas oscurecer de an t e ­mano el vaso t rasparente en que por cu ­riosidad se las coloca? ¿TÑo es aquello un progreso? ¿No es esto adaptarse á las c i r ­cunstancias?

El inst into ciego nunca enseñaría á los animales á conocer y evitar los apara tos de caza; nunca haría manifestar agrade­cimiento á los peces de un estanque; j a ­más enseñaría á un insecto á variar la dirección de sus galerías en el árbol muer to en pié, de las que emplea en los caídos.

' A las plantas se las niega has ta el i n s ­t in to : sin embargo, la planta vive, la p lanta sufre y muera: manifiesta un sor, y para manifestarle necesita medios in te l i ­gentes . Hay plantas que realizan viajes periódicos: liay plantas que huyen de la luz demasiado viva, y encorvan sus h o ­juelas; p lantas que por alcanzar un rayo ' de sol han cambiado su forma ras t rera en tallo gigantesco. Buscanlo que les es bene­ficioso, huyen de lo que les es nocivo , p e ­recen por una herida, se defienden de sus enemigos, retirando sus r amas ó apr i s io­nando el atrevido insecto que las hiere: t ienen, pues, u n sent imiento , t ienen u n a voluntad, t ienen un ins t in to , r ud imen ta ­rio si se quiere, pero al fin ins t in to , para poder vivir sobre la t ie r ra .

Descendamos un paso más: los cuerpos inanimados son todos test igos fieles de la vida, del paso de u n sor. Así como u n artefacto acusa u n artífice, así u n cuerpo na tura l acusa un ser que le ha sacado de la esencia común, total y or iginar ia . En las grandes masas , en las formaciones dentro de cada planeta no podemos pe r ­cibir detalles, pero hay dos extremos en la escala de la materia que nos permi ten de s -

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cubrir la individualidad: los planetas y los ; cristales minerales .

¿Supondrá un planeta u n se'r in te l igen­te que le dé vida? ¡Quién sabe! P robab le - i mente será vivo por la resul tante de las I vidas individuales que al imenta; pero ¿có- i mo negar que una inteligencia debió for- ¡ marle? La creación es infinita, es con t i ­nua , no es divina sino en su conjunto, y | Dios no podia hacer \m p laneta , porque l e " ba r i a perfecto y no l legarla á tener h a h i - • t an tes que lo merecieran. Kosotros cono- \ cemos algimos 'mundos de nues t ro s is te- ; m a solar: ¿ es perfecta la Tierra? No: ya D. AKonso el Sabio lo reconocia. ¿Es per­fecto .Júpiter? ¿Y por qué los demás? ¿No ' hay n inguno perfecto? Pues Dios no los ha creado individualmente . ¿Son entre sí distintos? Pues diversos seres y de dist in-: t o progreso han debido formarles , asi co - , mo entre nosotros el arqui tecto se en-l cuent ra siempre en relación con el que ha ' de ser inqui l ino.

E n los cristales de los minerales se, comprueban t r e s hechos curiosos: la facul-; tad que poseen a lgunos cuerpos de crista­lizar en s is temas diferentes, mien t ras que otros no la t i enen ; la alteración de los cristales por la mezcla de sustancias e x ­t r a ñ a s , incl inándose si estas cristal izan solas, á su s is tema cristalográfico; por ú l ­t imo , la regeneración de los cristales.

¿Hay razón para la desigualdad que el dimorfismo acusa entre los cuerpos? Unos pueden y saben plegarse á las c i r cuns t an ­cias; otros no: unos poseen dos ideas, dos t ipos: otros sólo uno: ¿qué es esto sino rm progreso?

¿Quién ha enseñado geometr ía á las par t ículas de u n cuerpo? ¿En v i r tud de qué ' Iey de mayor ías se acerca m á s á uno de dos t ipos opuestos la mezcla de dos sus­tancias? ¿Por qué ot ras veces se separa u n a de ellas, y cristaliza sola? ¿Quién sino u n r u d i m e n t o de ins t in to puede hacerles aprovechar las c i r cuns tanc ias favorables para realizar ese acto de su vida que se l l ama cristalización? ¿No es otro progreso la cristalización según curvas del ca r ­bono?

Pero el más notable, el que mejor áe-muestra/([cn«tt¿es anímicas en el cr is ta l de los minerales, es la regeneración de s u s pérdidas. Si á u n cristal perfecto se le rompe violentamente u n a ar i s ta ó u n á n ­gulo sólido y se le pone después en con ­diciones de seguir cristal izando, no sigue con la imperfección -qire le causaron, s ino que antes de aumenta r su volumen repa­ra Ja pérdida.

Medítese, siquiera sea u n momento , so­bre la serie de juicios que este acto s u p o ­ne, y se hal lará una sensación del cr is tal , u n sufrimiento por su pérdida de s u s t a n ­cia; u n deseo de reparar el daño; u n a v o ­lun tad que antepone este remedio á l a continuación del crecimiento, que es l a aspiración general y cons tante en su e s ­fera; y sobre todo, un conocimiento exacto de la forma i r regular afectada por el f r ag ­mento , que se reproduce idéntica. Si los cr is ta les , como dicen muchos , n i aun i n s ­t in tos t ienen; si sólo u n a ley general y ciega les hace afectar s iempre una m i s m a forma, á lo más las derivadas de ciertos s i s temas: ¿á qué s is tema pertenece el frag­mento? ¿Que ley podía jirever su forma, l ibremente originada por nues t ro m a r t i ­llo? El ins t in to mismo quo antes demos ­t r a b a en los minerales ¿podría l legar h a s ­t a la reproducciou de bi ar is ta ro ta , sino es u n a inteligencia? ¿Podría el cr is tal sentir su herida y querer curar la , sino compar­tiese las facultades de nues t r a a lma? , Los seres inician su vida por lo elemen­ta l , lo rud imentar io : son todos y s iempre idénticos: esíán d iversamente según su r e ­lat ivo progreso.

Las leyes de la creación son u n i v e r s a ­les: no puede haber excepción, n i puede haber falta, no cabe olvido; pero para los individuos no hay más ley que la de s u esencia, y según ella, dentro de las c o n ­diciones de espacio y t iempo, viven y pro­gresan. Lo que se l l aman leyes par t icula­res de u n a nebulosa, de u n m u n d o , de u n a raza, no son sino voluntades del ser que les formó, y que n o es Dios, s ino u n a de sus c r ia turas elevadas. Por e s o u n m u n d - ^

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51 puede ser mejor que ot ro , desaparecer unas especies animales, cambiar es tas , mo-diíicarse profundamente aquellas: todas son perfectibles, como los seres que las or iginaron, perfecta n inguna .

Solo la Creación total es perfecta, e t e r ­na é inmutab le , porque es de Dios.

J . DE HUELBES.

1813.

A LOCA DEL ESPACIO (MONÓLOGO.)

El Sol, rad iante , dando belleza y vida á todos los planetas de nues t ro sis tema, p r e ­side la escena; le rodean mu l t i t ud de a s ­teroides á respetuosa distancia; de cuando en cuando, a lgún cometa, atraído por la magnit icencia y explendor de aquel , como la mariposa por la luz, se lanza rápido y queda confundido en su masa .

Júpiter, el colosal, en t r a g e de g a ­sas , formando espesas nubes; cuat ro saté­l i tes le a lumbran cons tan temente .

Neptuno, más allá del escenario p l ane ­ta r io , y ent re bast idores, pareciéndole el Sol mil t rescientas veces menor de lo que 3 S , y entreteniéndose con u n a luna que le bace cocos.

Saturno, m a g e s t u o s o , volteando con rapidez prodigiosa, bas tan te chato de po­los, cruzado de bandas sombrías y b r i ­l lan tes , lleno de lujo, con dos soberbios ani l los , y ocho satéli tes que le hacen la cor te .

Urano, respetable, t iene sus ocho s a t é ­l i tes como Sa tu rno , los cuales se mueven a l revés de los demás , por no parecerse al v u l g o .

Más próximos elSol, que quiere como J e ­sucr is to que los pequeños se acerquen á él, es tán:

Ilercurio, con mon tañas de m u c h a s í n ­fulas, y cara fosca.

Venus, alegre y cubier ta de gasas , p a r a

ocultar el estrago de los años; coque­teando con Mercarlo, y envolviéndole la • órbi ta de cuando en cuando . j

Marte, nebuloso y echando u n a cana a l aire, de las muchas que le salen, pa ra ' a g r a d a r á Venus. \

La Tierra, m u y parecida á Venus, y en ' l a q u e no r epa ran las d e m á s , se pasea 1 con frialdad, arrojándoles mi radas de des­precio, y muy envanecida con una luna vieja que le sirve de farol, destrozada por var ios catacl ismos.

Circulan entre bast idores se tenta y cinco asteroides t ronados , que pertenecie­r o n á un mundo que se rompió la c r i sma , y á los que por car idad se da u n a plaza en el s is tema. Estos se rien mal ic iosa­mente de la Tierra y le suel tan sus cor­respondiente pul las .

_ La Tierra habla enfát icamente, pasean dose con r idicula magos tad , y parec ién­dole poco la creación.

—Sí, ya lo sé; el Sol es un mil lón y cua­t roc ien tas mil veces más g rande que yo ; pesa setecientas m á s que todos nosot ros jun tos ; y yo necesito que me envié v e i n ­t idós veces más luz y calor que á Júp i t e r , hermoseado con una pr imavera e terna; Mercurio le ve siete veces mayor que yo le veo; Sa tu rno me confunde con su g r a n ­deza, y con las dos mil seiscientas m i r í a ­das de leguas cuadradas que abarca en el_

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espacio; Urano es ochenta y dos veces m a - | yo r : pero sns magniñcenc ias y famoso" poderio no s i rven más que pa ra d a r m e impor t anc i a u n a s , y en t re ten imien to las r e s t a n t e s .

F u e r a de nues t ro circulo p lanetar io , i n ­mensos soles de incomprensibles t a m a ñ o s , fu lguran tes colores y amorosos magne t i s ­m o s t i emblan en m i presencia, y apenas se a t reven á ornar el man to suntuoso con que me cubro por las noches: eievadísi-m o s m u n d o s m e envían su luz, que no recibo sino después de miles de años que t a r d a en l legar has ta mí ; el m i smo Sol se rev is te de expléndidos m a t i c i s c repuscu­la res pa ra mani fes ta rme el cariñoso r o ­mant ic i smo con que do lejos me enamora ; l a creación es u n lujo de que Dios m e r o ­dea; la e terna a rmonía de los as t ros can­t a n mis g randezas ; la mi r ada del Creador p a r t e de u n centro desconocido y cae pre­d i lec ta sobre m í ; y no bas tándole es ta p r u e b a de afecto, me da o t r a de infinito amor encarnándose en mi superficie, y

sacr i f icándose por la glorificación de m i s ^jr ia turas .

E n esos globos encendidos y opacos que r u e d a n jjor el espacio inconmensurab le no h a y m á s que ma te r i a ; m u n d o s que ca re ­cen de pr incipio in te l igente pa ra admi ra r la v ida que en m i rad ica , en m í empieza

y se acaba, de m í pa r te h a s t a Dios, y de

Dios se comunica sólo conmigo , s i enda yo ü n de sus obras y r e s u m e n de sus m a ­rav i l l as .

La ciencia de mis hijos señala mi l lones de es t re l las , deificándose á cada descubri­miento que la mues t r a tesoros con que el Señor los enr iquece; y cuando los años hayan gas tado m i o rgan i smo , apagando el fuego que me a l ienta , las vegetaciones que me hermosean , y los fluidos que m e a n i m a n , la creación entera , falta de objeto, perecerá en es t ruendosos ca tac l i smos, y los espír i tus que v a g a n por mí , semejanza del Supremo espír i tu , v iv i r án e t e r n i d a ­des en el seno del que les d i o v ida á i m a g e n , quedando el espacio sumido en espantosa mue r t e .—

Los p lane ta s , que h a n oído el monólogo d é l a Tierra, se m i r a n unos á otros s o r ­prendidos , y lanzan u n a carcajada e s t r e ­pi tosa , exc lamando á c o r o :

—¡¡Está loca!! La carcajada resuena en todos los siste­

m a s solares, se va repi t iendo en las in­mensidades del espacio, y l lega en i n d e n -n idas ondas sonoras has ta Dios que p res i ­de la explendorosa creación, de la que es u n p u n t o oscuro el loco p lane ta donde n u e s t r a s in te l igencias r eun idas no l legan á comprender u n mister io del Esp í r i tu vi­vificador.

F . MOJA, Y BOLÍVAR.

—La soberbia impide b ro ta r las e m a ­nac iones de vues t r a men te . La humildad es el pedesta l donde se as ien tan todas las v i r tudes .

—La avaricia empobrece vues t ro esp í r i ­t u cubriéndole con los bienes de la t i e r ­r a . L a largueza os saca de entre el c ie­no m u n d a n o .

—La lujuria refleja en vues t ro espí r i tu l a ac r i t ud de la ma te r i a . L a castidad da á l a ma t e r i a p a r t e de la pureza de vues t ro e sp í r i t u .

—La ira os hace hi jastros del Señor. L a paciencia os l leva, como al Maestro , por el camino del cielo.

—La gv.la os human iza , sofocando l a nobleza de vues t r a s sensaciones. L a tem­planza coloca como debe vues t ro espír i tu sobre la ma te r i a .

—La envidia aisla v u e s t r a exis tencia . La caridad os hace h e r m a n o s un ive r sa l e s .

—l^y. pereza rechaza la ley de Dios. L a diligencia responde á la expresión de l a na tu ra leza .

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,AS ALMAS

En esos versos que van t rascr i tos por cabeza de este ar t ículo, encierra u n poeta pensador, bajo las ga las de la poesía , que por lo común solo suele consagrarse á •'rivolidades, u n g r a n pensamiento tílosó-Hco y mora l . En ellos alude á las a lmas dormidas y las exhorta á que despierten y S3 p lanteen á sí m i s m a s el problema de s u suer te futura. ¿Qué debe entenderse por ;dmas dormidas ó qué condición de seres i iumanos puede comprenderse bajo seme­j a n t e calificación'?

Un capítulo del Evangelio las descr i ­be, por medio de dos parábolas sucesivas, üdmirablemente . Es u n a la de las v í r g e ­nes necias y las p rudentes , que no tenien­do o t ra cosa que hacer que salir á recibir i;on sus l ámparas encendidas al Esposo y á la Esposa, la mi tad de ellas no se p r o ­veyeron de aceite, y cuando aquél llegó á media noche se encontraron despreveni ­das y sin poder recibir le : la única co­sa que les interesaba la olvidaron has ta <;1 p u n t o mismo en que tenían quo e n ­cender sus l á m p a r a s . Es t a s ví rgenes n e ­cias representan á la g r a n mayor ía de las gentes , que sin seguir malos senderos , y aun procurándolos evi tar , tampoco h a ­cen esfuerzos en bien de sus semejantes, y apenas apor t an al acerbo común del p r o ­greso la menor piedreci ta .

Refugiadas en su quie t ismo, todo lo que sea salir de él l as t u r b a y las descompone: l amen tan en su fondo in terno las in jus t i ­cias de que son tes t igos , pero no t ienen án imo pa ra reprobar las , n i voz pa ra for­m u l a r su p ro te s t a . Con ellas, y por ellas,

R e c u e r d e e l a lma, d o r m i d a

. w i v e e l .seso y d e s p i a r t e .

C o n t e m p l a n d o ,

Cómo s o p a s a l a v i d a .

Cómo s e v i e n e l a muerte -

T a n c a l l a n d o .

J O B S E M A N E I Q U E .

el m u n d o habr ía permanecido poco m e n o s que en el statu quo de los p r imeros t i e m ­pos, y si concurren inconsciente é i n v o ­lun ta r iamente al progreso, son casi s iem pre l levadas á remolque, siendo por causa de su apatía cemento obligado de todas las t i ran ías .

La parábola de los ta lentos es m á s e x ­presiva todavía . E n ella se represen ta á un señor que, ausentándose de sus t i e r r a s , l lamó á sus siervos y les entregó sus b i e ­nes para que los adminis t rasen , dando a uno cinco ta len tos , á otro dos, y u n o al tercero, y regresado á su pa ís les l lamó á cuentas , dándolas ' satisfactorias los dos pr imeros , pues además de volverle el ca pi tal le presentaban otras t a n t a s g a n a n ­cias que con él se habían granjeado: m á s el tercero le manifestó que temiendo el m a l empleo de la cant idad recibida, la h a ­bia escondido en t ie r ra y se la devolvía. El señor l lamó á los dos pr imeros siervos buenos y fieles, y al ú l t imo siervo invXil y perezoso, mandando que el t a len to que d e ­volvía se diese al pr imero de los t r e s .

Dent ro del significado de esta parábola es tán comprendidos todos aquellos q u e han llegado á imag inarse que la dádiva más peligrosa que la Divinidad ha dis pensado al hombre es la facultad de la razón que le d is t ingue de los b ru tos . Con-sidéranla como \ma a r m a , en cuyo mane jo temen herirse, y para evitar este pe l igro , la u san lo menos que pueden, l l egando con esta falta de ejercicio á enmohecerse ha s t a el p u n t o que cuando quieren acudir á su auxilio de nada les s i rve, porque es •

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tan ga s t ados sus resor tes . Es te género de a lmas dormidas ve con recelo todo ade ­l a n t o , escuclian a l a rmadas todo pensa ­mien to que no hayan admi t ido , y sn ' r en y padecen cada vez que la civilización da nn paso no tab le en l a senda de los s iglos qne va recorr iendo.

E l l a s son las que apoyan y ratifican aquel la célebre declaración de bace medio siglo por la c^ue, en n o m b r e de pr incipios , qne l l amaban sa lvadores , condenaban la falal maiiia de pensar, pensamiento que m á s que u n a in jur ia cont ra el Creador, es n n a verdadera blasfemia , s in que pueda excusar la la irreflexión del m o m e n t o , por­que aquel la condenación fué u n acto deli­berado.

¿Qué es la vida? ¿Qué es la muer te? ¿A qué viene el ser h u m a n o á la vida? ¿A dein-de v a después de la muer te? ¿Qué influen­cia ejercen los ac tos de su v ida en el d e s ­t ino u l t e r io r? Todas estas son cuest iones de t an i nmensa t rascendenc ia p a r a la c r i a tu ra h u m a n a , que la que no t r a t a de profundizar las t iene el a lma dormida pa ra lo m á s pr inc ipa l de su esencia, aunque la t e n g a bien despier ta p a r a el conocimiento de las ciencias ó las a r tes . Unas no lo h a ­cen, porque conservando en la memor i a las definiciones incomple tas que a p r e n ­dieron en el catecismo, j u z g a n que con ellas y la p rác t i ca de las fórmulas r e l i ­g iosas , que en el m i s m o se previenen, tie­nen andado el suficiente camino p a r a su v ida fu tura , y elcscuidando el proveerse de obras confian en auxil io a g e n o : o t ras no consideran necesario este es tudio , porque son inc rédu las ó ma te r i a l i s t a s , y es tas a u n q u e no sean a lmas dormidas , son por

lo menos a lmas ex t rav iadas por el orgullo^ A excepción de estas y las de los sinceíra--men te religiosos, e^ue hacen el bien sin alardes y cumplen es t r ic tamente los p r e ­ceptos de la mora l , la g r a n mayor í a de la raza h u m a n a t iene sus ¡ilmas dormidas respecto al p u n t o que m á s p r inc ipa lmen te les in teresaba conservar las despier tas y prevenidas .

Escuchad lo que u n sacerdote católico, el Padre G r a t r y , dice en su comentar io al Evangel io de San Mateo , ocupándose d^ la parábola de los t a l e n t o s : «Dios da la v ida , nos crea sin nosot ros , nos comienza sin noso t ros , y pone en nosot ros sin n o s ­ot ros , todos estos bienes: í>'íi¿¿rf¿¿ ilUs bona sna. Después se aleja, ó a l o menos parece alejarse, y nos abandona á nosot ros mis-^ mos . A nosot ros nos toca prosegui r , obe^ decer á la impuls ión p r i m e r a , obrar por nosot ros m i s m o s , operar la v ida persona l , la v ida de la razón y de la l ibertad, la v ida en noso t ros por noso t ros . Tenemos q u e desarrol lar y hacer valer el ta lento.» Ejer.. c i tad , p u e s , v u e s t r a s facul tades todas p a r a el bien, sin dejar ocioso el ejercicio do la razón, q u e por a lgo y p a r a a lgo os la o tor­gó el Supremo Creador , d is t inguiéndoos así de las razas infer iores . E l Evange l io , los hombres pensadores , la h i s to r ia do los siglos es tán u n á n i m e s en probaros quo el m u n d o m a r c h a hacia adelante en la v ía del progreso, á pesar de v u e s t r a falta de concurrenc ia , ¡almas i lusas ó indi ferentes , en u n a pa labra , a lmas dormidas ! ¡Variad, p u e s , de r u m b o ! ¡Meditad, s e n t i d , r e flexionad... desper tad al menos!

LUCAS DE A L D A N A ,

—La forma de gobierno es u n a re lac ión t r a n s i t o r i a en t re el derecho n a t u r a l y la h i s to r i a de cada pueblo .

—Los m u n d o s son los crisoles por don de v a n pasando los espí r i tus y de donde cada vez van sal iendo m á s purif icados.

—Abandonar el m u n d o p a r a adorar á Dios, es hui r de Dios p a r a adorarse á s i m i s m o .

—La rel igión poí-itiva es t i donat ivo del hombre á Lio?, y el s en t imien to rel igioso es la merced de Dios al h o m b r e .

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ALVERICO PERÓN

Alverico Perón (Knrique Pastor y B e -•doya) nació en Madrid el 29 de Diciembre de 1833, y no conoció el Espir i t i smo bas ta el año 58, en que se dedicó á la lec tura de cuanto se habia escrito concretamente sobre aquel .

A par t i r de dicha época, su pr incipal •ocupación fué el estudio y p ropaganda de nues t ra doctr ina.

En 1865 fundó la Sociedad Espiritista Española, de la que fué pr imer presidente; en el 66 publicó la Carta de im espiritista, pr imer t rabajo sobre la mater ia que vio la luz pública en España; en el 68 fundó, en propiedad, El Criterio; dirigiéndole en el 69, }'a con la adición de Espiritista, prohibida en un principio por la c snsura .

Es autor de la Fórmula del Espiritisrao, y t raduc tor de las obras i,Qué es el Espiri­tismo! de Al ian Kardec, y El Magnetizador Práctico, de Regazzoni.

Duran te los años 67 y 68 sostuvo el movimiento espir i t is ta , á pesar de la c ruda guer ra que en dicho t iempo se le hizo en España , con la cooperación de D. Ángel Alonso Martínez, general D . J u a n Mon­tero Gabut i , brigadier D. Joaquín Pérez Rozas, D. Lúeas Aldana , D. Joaquín Huel-b e s , y otros muchos esforzados y decidi­dos propagandis tas , a lgunos de los cuales no han creído necesario seguir hoy en la brecha, después del an t iguo t r iunfo.

A Alverico Perón se deben muchas de las conversiones á nues t r a s creencias de personas impor tan tes en Madrid; él fundó var ios círculos privados, en que se obtu­

vieron magníficos resul tados de m a g n e t i ­zación }' g randes pruebas de éxtasis s o -nambúl ico , con la intervención de su her­mano D. Manue l , uno de los mejores mediumg escribientes de la Sociedad Espi­ritista Españx)la.

Estuvo siempre en cont inua cor respon­dencia, y var ias veces fué á Pa r í s á con­ferenciar con Al ian Kardec, quien j u s t a ­mente le consideraba como uno de sus m á s activos é intel igentes discípulos.

Hoy, por su cargo oficial en la comisa­ría de Hacienda de España en Londres , es tá en ín t ima relación con Mr. Home y los pr incipales espir i t is tas ingleses, h a ­biendo tenido ocasión de revisar las im • po r t an t s s publicaciones de Medina, esc r i ­t a s en aquella capi tal .

Incansable defensor de la filosofía espi­r i t i s ta , á cuyo éxito ha contr ibuido nota­blemente , cont inua t rabajando en su pro en cuanto el t iempo y las c i rcunstancias se lo permi ten ; siendo su lema la ley del amor y del deber, y la creencia en u n ser increado.

Basándose en los m á s consoladores y fundamentales principios del Espi r i t i smo, espera como todos sus amigos y h e r m a -nfas en doctr ina, saber pronto lo que t r a s el sepulcro se vela á nues t ras mi radas , considerándose dichoso en no tener miedo á saberlo, como acontece á la general idad de los que bajo la presión de crueles fa­na t i smos t emen el t é rmino de la vida ter­renal , que no es sino el principio de la vida verdadera .

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LA VERDAD EN LOS HECHOS.

Corría el año 1846, y eu una casa de U.ydes-villo en I \ueva-York, u n a noclie se s int ieron ios g r i t o s de u n niño, que dijo liabia sentido u n a mano que pasaba por su cabeza; o t ras veces ruidos extraños •despertaban a los vecinos, que no encon­t rando u n a causa jus tü icada , impresiona­dos se mudaron de habi tación. Al poco t iempo ocupó aquella casa Mr. Fox con s u mujer y sus dos lujas, y eu 31 de Mar ­zo de 184T volv ie ron á manifestarse a q u e ­llos ruidos especiales; pero animados los unos con la presencia de los demás, y por u n acuerdo común, in ter rogaron que s -habia u n a causa in te l igente lo expresara con u n solo golpe. La contestación fué aü rma t iva , y por la ocurrencia de citar l as le t ras del alfabeto, á medida de cada golpe, y a p u n t a n d o aquel las en quo cesa­r a de golpear , resul tó que u n ta l Carlos, que liabia sido asesinado por un inqu i l i -l ino de l a casa, que le quiso robar , quería hablar les .

Conl i rmada es ta noticia, jueces, sacer­dotes , médicos, abogados, etc. , acuden á casa de los señores Fox , hacen p regun tas al agente invis ible , y salen convencidos

de que el hecho es u n a verdad. Por con­sejo de pe r sonas i lus t radas , la familia Fox abandona aquella casa , mas los go l ­pes se oían donde ellos se presentaban, y a u n después de haber abandonado la c iu­dad , los golpes se hacían sentir en Roches-í e r , á donde se fueron á vivir . E n España ^es habr ían exorcizado y t a l vez habr ían parado en u n a u t o de fé; allí , miles de p e r ­sonas pudieron persuadirse de la buena fé de la familia F o x .

E n t r e los que as i s ten empiezan á m a ­nifestarse diferentes fenómenos, se ag i t an los muebles , se oyen voces, hay aparicio­nes y los ru idos se reproducen por d is t in . t o modo: u n a s veces musicales , o t ras a t r o ­

nadores; unos caen en el éxtasis y hablan , otros se elevan en el aire y permanecen a lgún t iempo suspendidos ; diferentes clases de personas producen diferentes efectos, y entre ellos hay u n juez del Tri­buna l Supremo, minis t ros de todos los cul tos , hombres de ciencia, ignorantes , salvajes, buenos y depravados.

La impren ta dice, el hecho cunde, y se organizan sociedades de comunicación en todos lados, mediante las instrucciones de los seres que se comunican. Sucedió en ­tonces lo que c-n el cementerio de San Medardo, lo que en las posesiones de Mor-line, lo que ha sucedido en todo t iempo. Pero se t r a t a de u n pueblo que no mi ra super t ic iosamente á lo pasado, pueblo que t iene otra educación religiosa que los europeos; y donde estos veían diablos, seres enemigos de Dios, los a n g l o - a m e r i -canos vieron al mismo Dios.

Así se familiarizaron con los hechos, y comunicaron con los espír i tus , á pesar de | los esfuerzos que hicieron los católicos y | los protes tantes á la europea, que se asus-. j t a ron de la l ibertad religiosa; y que como ] no podían quemar , expusieron al gobierno que tales aberraciones no podían p rodu- | cir sino u n desequilibrio en las facultades menta les . ¡Insensatos! El clero que en u n principio ridiculizó el hecho, a la rmado cuando estudió ia cuestión, se valió del pulpi to , de los periódicos y los folletos p a r a ana temat izar la nueva doctr ina , como obra del diablo; pero los na tu ra l e s , que t ienen consignado en la Const i tución el no sujetarse á las ideas an t iguas s u ­pers t ic iosamente , p a r a establecer sus creencias, no hicieron caso n i de los fa­nát icos ni del clero; los círculos se m u l ­t ipl icaban, y al poco t iempo, 500 l ibros, seis periódicos semanales , seis revis tas mensua les , hicieron más de 1.200,000

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adeptos, base sobre que se levantaba el Espiri t ismo.

En Europa, mientras tan to , el mundo, que habia sido espiritualista en lo ant iguo, habia llegado á postrarse ante una p ros ­t i t u t a , que por sarcasmo simbolizaba la Razón; y sin brújula, entregados los hombres sin t ino á los caprichos de su voluntad, porque no tenian hechos de qué par t i r , unas veces por unos , otras en sentido contrario ó cruzando los caminos, sin encontrar nunca ni el principio ni el fin, s iempre dudando y asaltados de t e - , mores por sus propias obras, unas veces ' buscándola razón por el estudio, ó desde­ñando el estudio para lograr la r a z ó n , ' n n a incredulidad general alejaba á los hombres de la verdad que ansiaban, y ó negaban los hechos acreditados en todo el mundo , ó los creían superiores al d r -den de la naturaleza, lo que les repug­naba .

¡IÑecia petulancia humana , no aceptar l as cosas como realmente son y sencilla­mente se nos presentan!

Nada valia el test imonio de los profun­dos filósofos, de sabios legisladores, délas más acreditadas notabilidades medicas de la antigüedad: que la inteligencia, cuan­do no quiere recibir una cosa es como las bestias que desechan sin examinar , ¡Así la prensa desdeñaba ocnparse de eslas su-percheríasW ¡A qué estado conduce u n a enseñanza torpe!

Entonces fué cuando Z ' ünivers, uno de esos periódicos que se conocen por neo­católicos, en mi concepto con poca p r o ­piedad, advir t ió al pueblo el peligro de los americanos; pero con t an poca fortuna, que enlazando el hecho de hoy , con la historia de nuestros progenitores, miles de personas han abrazado la doctrina, y los periódicos espiri t is tas, y folletos, y l i ­bros , y sociedades, van ensanchando la esfera de la verdad de u n a manera que e 1 mrmdo no t iene ejemplo. Has ta en España donde más impera la inacción por lo m u ­cho que sobre nosotros pesa la t rad ic ión , hay cuatro periódicos, muchas sociedades y muchos miles do creyentes, Y es que

c o m o son h e c h o s t a n g i b l e s l o s que se m a ­

ni f ies tan , n o só lo c a u t i v a n l a s i n t e l i g e n ­

c ias , s i n o los sent idos ; que l a v e r d a d , c o m o

l a s bo la s de n i e v e , receje l a s capas p r o ­

fundas V las lipreras

En cuanto á mí, movido del deseo del bien y prevenido contra estas verdades desde mi niñez, estudié con desconfianza sus manifestaciones, pero estoy pe r suad i ­do de su realidad. Yo be visto los extáti­cos que yo mismo he magnet izado; yo he presenciado los efectos de doble vis ta ; yo soy testigo de que el don de lenguas es una facultad de los sonámbulos; yo puedo asegurar que se comunican los espíri tus, y sin poder determinar dónde empiezan las alucinaciones, yo debo proclamar que la magia es un hecho, que el Espiri t ismo está fundado en u n a verdad.

Tal vez estoy equivocado en mis apre ­ciaciones; pero veo que el general de a r t i ­llería, marqués de Puysegur , persona r e s ­petabilísima; Tardy de Montravel, que h a ­bia sido uno de los más tenaces impugna -dores; Deleuze, que había sido también de los más refractarios; el doctor Ber t rand , que aun después de haber visto muchos efec. tos de magnet ismo creía que era una com- . binacion para engañar; el general barón d'Hesin de Cuvil lers , escéptico; el doctor Teste, que se reía de los creyentes; el abate Loubert , que s irprendido de que m u c h a s personas de ta lento creyesen en el magne . t í smo, se dedicó á magnetizar en secreto;. Georget, t an reputado entre los médicos, y que se habia proclamado mate r ia l i s ta , y tan tos otros, que con más atrevimiento que reflexión habían l lamado charlatanes á los magnetizadores , reconocen que el magnet ismo es una verdad.

Veo queArago , uno do los genios m á s selectos de la ciencia, que había a u m e n ­tado el clamoreo de los incrédulos, c o n ­fiesa al fin, que el que pronuncia la p a l a ­bra imposible fuera de las matemát icas , carece de prudencia; que Cuvier apenas concibe que haya quien dude de la exis • teneia del magnet ismo; que Gall considera, el fluido mx^nético como un g ran i r r i tan^

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te de los nervios , que puedeproduci r efec­tos bienhechores . . . e tc . , que Ale jandro Humbo ld t , muc lms veces por lasóla fuerza de la vo lun tad y la s imple contracción de los múscu lo s del brazo, consigna la des ­v iac ión de la aguja as tá t ica ; y en fin, que h a s t a la m i s m a Academia de Medic i ­

na , que en 1784 habia declarado que el m a g n e t i s m o era u n a falsedad, confiesa en 1831 con Juss ieu que es u n agente real del que es necesario apoderarse pava evi tar que los especuladores y los char la tanes lo despres t ig ien; dice que ha vis to en los magnet izados la in tuic ión de cosas ocul­t a s , la previs ión de los sucesos, la insen­sibilidad m a t e r i a l y la doble v i s ta , y d e ­clara que los fenómenos no pueden ser

a t r i b u i d o s á efectos de la imaginac ión , porque m u c h o s magne t izados e ran incre'-dulos .

Veo que m u c h o s sacerdotes lo h a n prac­t icado considerándolo conveniente , y que ot ros lo creyeron per judicial , y que con ­su l t ado el Pontífice contestó la Congrega , cion genera l de l a Inquis ic ión que , s epa ­r ando todo error ó invocación del demo­

n io , y no apl icando el m a g n e t i s m o m á s que á fines p u r a m e n t e físicos se podia u s a r .

Veo q u e sociedades organizadas con

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hombres de ta lento y de saber ent re sus. filas, re tan á sus contrar ios , que no s e a t reven á presentarse en el palenque de las ciencias, donde t iene la verdad encla-^ vada u n a bandera , la razón, en el as ta de los hechos. Y por mis conocimien­tos de la his tor ia , y por mis sentidos y por m i razón concluj'o que no cabe duda que el magne t i smo es u n a verdad .

Pues bien: sí mis lectores magne t iza ran como he magnet izado yo, y v ieran en l a vida sonambúlica los resul tados t an to m á s elevados cuanto . en mejores condiciones de moral idad se colocan los que los desean obtener, y manifestaciones de seres que fueron buenos en este m u n d o pa ra a t e s t i ­gua r su felicidad, y peligro y resultados-peores en los que sostuvieron u n a vida de desorden ó pervers ión, expresión de su. ma les t a r , no podr ían me'nos de confesar: p r imero , la v ida del espí r i tu después que el cuerpo se descompone; segundo, l a s r e - . compensas ,y los cas t igos de la o t ra v ida .

Tal es el Esp i r i t i smo, la an t i gua mag ia científica, que mis conocimientos de la h is tor ia , m i s sentidos j mí razón me dicen que es u n a verdad. (UN HECHO. La Mágia¡. y el Espií-itismo. Primera parte.)

BAI-DOMERO VILLEGAS.

P O R V E N I R D E L A S A L M A S .

Así m u e r t a s de dolor dos a l m a s encarceladas , a l m u n d o á u n t i empo l legadas , r e sponden á s u Hacedor: —¿Eres?

— A l m a de muje r . —¿Fué t u destino?

—Rezar. —¿Viviste?

— P a r a l lorar . —¿Que' ambicionas?

—Renacer .

—¿Quíe'n eres? — A l m a de u n h o m b r e ,

—¿Fué t u dest ino? —La ciencia.

—¿Mueres?

—Por u n a creencia. —¿De quién?

—De Dios en el n o m b r e . — A l m a s p u r a s , en el suelo cumpl is te is vues t ro des t ino .

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y por d is t in to camino lialjeis l logado has ta el cielo. —¿Feliz va á ser n u e s t r a suerte? — L a s dos la t endré i s cumpl ida . ¡Almas que j u n t a la v ida no las separa la m u e r t e !

En san ta f ra tern idad id á la e te rna mans ión! ¡Tú, en alas de la oracionl ¡Tú, en alas de la verdad!

RAFAEL TEJADA Y ALONSO.

i l l d mu

J i í E S f f i l I I S I M o n s a g i t a t m o i e m .

E n poco más de dos meses, d e r r a m a n q u i n c e mil lones de pesetas , por los hoteles d s la S a i z a , los viajeros que solo v i s i t an el Moate -Blanco . H i c e r la ascensión de los Alpes , es el DESIIERAÍUM de toda p e r s o ­n a que se p r ec i i de per tenecer á la clase social pr iv i legiada; hablar del d inero g a s ­t ado , de los pe l igros evitados y f r anquea ­dos, de las pr ivac iones sufr idas on el viaje, cons t i tuye por sí solo u n h o m b r e de m í r i t o . . . ¿A qué t a n t a s penal idades loara que después , do.minando en estas a l ­t i t u d e s las f recuentes nieblas ó la reflexión de los rayos solares sobre las n ieves l i m i ­ten m i s que en o t ras p i r t e s u n exiguo p a n o r a m a ? ¡.Ah! Si, he sab ido al M o n t e -Blanco. . .

E s p a ñ a t ambién t i sna su Monte-Blanco: la S i e r r a - N e v a d a , con sus v e n t i s q u e r o s y precipicios; su mar de hielo dando or igen á los r íos D i r r o y Geni l ; pero s u cielo, su c l ima pe rmi t en que durant;e ocho meses del año , se desarro l le el m i s ex t enso ,y encan tador p a n o r a m a an!;3 la v i s t a d e l h o m e r e colocado en el picacho de Vele ta . A su izquierda se vé el cabo de Ga ta , y m i s a l lá en la m i s m a dirección, el m a r s in l ímites : al Su r se descubre á O r a n , e n ­

c l a v a d a en u n a c in ta de cos tas ; y á la d e ­r e c h a el p romontor io de Gibra l t a r (Djebsl í a r ik ) con el estrecho que lleva su n o m ­

bre . E l todo se ha l l a un ido por u n lazo liquido de l ip i / . - l i za l i : E l Medi te r ráneo . A t r á s , al N o r t e , la v i s ta se est iende y d o ­m i n a la Sier ra-Morena; abajo, á nues t ros pies. Mot r i l , a ldeas, y u n a v a s t a y r i q u í ­s i m a vega , con r í o s , a r royos y cascadas que fertil izan este delicioso p a í s , ob ra preferente de la creación, marco sub l ime del creador , en el que el á rabe con s u fan­tás t i ca y b r i l l an te imag inac ión ha sabido insp i ra rse p a r a crear á s u vez u n a m a r a ­vil la d igna .del para íso t e r r ena l que la contiene: la c iudad de las mi l y t r e i n t a t o r r e s , sobre los res tos de u n a a n t i q u í s i m a población, la I l iberis de los R o m a n o s , la Damasco 'de Occidente d s los m u s u l m a n e s . Granada , en fin, la bella ds nues t ros d i a s .

Sobre u n a de las ver t ien tes que nacen de S ie r ra -Nevada , rodeada por los r ios y a c i tados , t o r r e n t e s ambos , que á poco ss t r a s f o r m í n en t r a n q u i l o s cana les de i r r i ­gac ión p a r a ferti l izar los c a m p o s , ss h a ­l lan s i tuados la A l h a m b r a y el Gene • xal ife .

El l u g a r ds estos palacios-for ta lezas es de lo m á s p in toresco . Bas ta decir que t o d a la creación concur re p a r a embellecerle , y con t a l p rod iga l idad vier te sus dones, que el a l m a , ex tas iada en sn c o n t e m p l a c i ó n , adquiere t a m b i é n m á s facultades p a r a s e n ­t i r mejor .

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Se sube á estos lugares encantados por múlt iples alamedas pobladas de g igan tes ­cos árboles cuyas r amas forman grandiosas bóvedas t an espesas, que los rayos solares más perpendiculares del estio no penetran , en ellas; el unísono murmul lo de las aguas , como el suspiro misterioso del follaje, t o ­man parte de consuno en el aéreo con­cierto qne millones de • avecillas alegres dan á beneficio del caminante .

Aparece la colosal puer ta árabe de J u s ­ticia, dando entrada al recinto fortificado y poblado de elevadas torres cuadradas. Se sigue y pasa delante de la elegante puerta del vino, dejando á la izquierda el patio de los aljibes y torre de la Vela, y á la derecha el palacio no concluido de Car­los V (liolocausto bárbaro del Renacimien­to) para ent rar luego en el patio de la Alberca. Llegados aquí hagamos pausa . . . Ya es imposible describir lo que se siente. . . En vano se apela á la memor ia pa ra r e ­cordar si hay algo que pueda compararse . . . n i las Termas de Caracalla podrían dar una idea de la suntuosa arqui tec tura del monumento : estas son un plagio á la estética gr iega; el romano medio p i m ­ío acusa su flagrante delito; es la mano del ladrón cogida en un bolsillo age -no ; y las aguas cenagosas del Tiber que las sur t ían , no sirven sino para hacer resa l t a r más el prccioFO zafiro de aguas v ivas : el estanque de los Ar rayanes ento­nado por el cielo granadino .

Nos queda por hacer la descripción de los tesoros de a r te que encierran estos p a ­lacios . . . ¡Alhambra! . . . ¡Generalife! ¿Cómo at reverse á enumerar vues t ras bel lezas ' ¿Qué lenguaje humano se prestaría á t r a s ­mi t i r las impresiones que nos embargan al contemplar t a n t a grandeza"? Sería l o ­cura pensar lo así; la palabra h u m a n a es el mu t i smo para cumplir t an difícil t a ­rea. . . hay momentos en la vida en que nuest ro ser pierde toda noción de lo que pasa , abstraído é identificado con el objeto de nues t ra contemplación.. . Toda descrijx cion es imposible. ¡El ar t is ta extático e n ­mudece! ¡Sólo su a lma se eleva y siente!

El m o n u m e n t o , el l ibro de piedra , es

quizá el libro que mejor nos reveló á t r a ­vés de las edades, la manera de sentir de la humanidad; libro donde la estética m a ­nifiesta de u n a manera más evidente, más clara, la rect i tud de juicio un ida al sen t i ­miento de lo bello.

La Grecia, creadora de todas las escuelas filosóficas, razonaba en el politeísmo la construcción de sus monumentos y edi­ficios; lo úti l acompañaba siempre á lo agradable; sus estatuas eran la ejecución y la realización de lo bello idea l ; sus co­lumnas , capiteles, volu tas , m é n s u l a s , así como sus dinteles y cornisamentos, debían el ser y las líneas al sentimiento, todo combinado con el sitio que debían ocupar. El Par tenon, alumbrado por el sol de Atenas , es u n a prueba evidente de lo dicho; este pueblo poseía en alto grado todas las condiciones para sentir la belleza y reproducir la .

El clima, la rel igión, la fe de los p u e ­blos, influyen t an to en la mane ra de ser de los monumentos , que la Magdalena (iglesia) de París , avergonzada de su r i ­diculo plagio, gana con ser vis ta á la luz de la l u n a ; es un mochuelo arrojado de las cumbres visi tadas por el águila .

La catedral gótica, elocuente página del l ibro de ciencias y ar tes de los pueblos, es la oración hecha piedra. Sus rosetones, s u s filigranas, sus huecos ogivales, sus mons t ruosas gargullas que vomitan la im­pureza, sus bajorelieves y estatuas , son fórmulas del dogma; las to r res a rmadas de esbeltos campanar ios , las agujas ca­ladas , y las flechas octógonas dominando l a s to rmentas , son oasis etéreos j p r ime­ras etapas del camino que el a lma em • prende hacia Dios.

Por estas causas el m o n u men tó gótico gana mucho en ser visto á la luz de u n a pálido sol; se destaca y armoniza bien sobre un fondo nublado, como también los argent inos resplandores de la luna sobre sus piedras ennegrecidas por el t iempo, an iman con una v ida finti'st; 'c la míst ica silueta. Las catedrales de P a ­r í s , Reims, Orleans, B u r g o ? , León, en t o n a n bien con sus fondos... aproximan

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dose al mediodía, este estilo pierde m u ­cho y el Renac imien to m e n g u a su r a ­qu i t i smo. Como corroboración de nues t r a manera de ver c i taremos la espaciosa ca­tedra l gót ica de Sevilla, sin t o r r e s n i a g u ­j a s , q u e pierde algo de su pureza de estilo, demos t rando a s i l a necesidad de consul ta r y obedecer á las exigencias c l imato lógi ­cas: el mut i l ado pat io árabe de los na ran ­jo s , con sus arcos de cua t ro cent ros y la to r re vigía , pedestal de la Giralda, pro­t e s t an t ambién de t a n híbr ido m a r i ­daje.

Tso pasa lo m i s m o en los m o n u m e n t o s que exis ten en G r a n a d a , aunque por ahora no t r a t a r e m o s de ellos; allí p redo­m i n a el estilo Greco-Romano mezclado con el Renacimiento de la p r imera époqa, y por lo t an to a rmonizan algo m á s en re­lación con la luz que reciben.

La A l h a m b r a y el Generalife l lenan comple tamente todas las condiciones; además de simbolizar perfectamente lá re l ig ión de los m u s u l m a n e s , reúnen la un idad en la var iedad p a r a produci r u n a completa a rmonía que es la v ida . El l e ­g is lador á rabe , quer iendo prever t r a scen ­dentales males , y t emiendo hacer caer á sus sectar ios en la idola t r ía , prohibe co­piar al se'r h u m a n o , y quizás por t e m e r estos á la zoolatría, imi t a ron imperfecta­mente á los an imales . El pat io de los Leo­nes es u n a p rueba en favor de n u e s t r a opinión; sólo la m a n o del hombre , como símbolo del poder, y l a flora como e le ­m e n t o , copiaron en él pa ra sus i n e x t r i ­cables combinaciones de l íneas; pero e m ­pleando su v iva imag inac ión , el á rabe ha sobrepujado á los a r t i s t a s en crear ador ­nos de u n csquis i to g u s t o y en reso l ­ver p rob lemas geomét r i cos de mayor d i -

ñcul tad , dejando maravi l lado al v is i tador competente .

Sus monumen tos no son a t revidos , pero sí esbeltos y de suma gracia ; no elevaron á t r avés del espacio agujas n i flechas pa ra coronar los . ¿Para qué , si en ellos encer ­r a b a n todos los e lementos de los goces p a r a la vida? ¡En el paraíso t e r rena l de Granada los hijos del profeta tocaban con las m a n o s á su cielo!

Al pasar por la pue r t a de las Granadas se sube por la a lameda centra l pa ra d i r i ­g i rse al Generalife; poco antes de l legar all í , h a y u n a to r re que se eslabona con el rec in to fortificado, delante de la cual no se puede pasar sin sent i rse preocupado; esta to r re se l lama de los Siete Sue los , por l o s siete pisos qire hor izon ta lmente la divi­den . Una mister iosa leyenda la proteje con t ra las i m p o r t u n a s v is i tas ; sobre ella se ciernen, defendiéndola, dueños inv i s i ­bles que con ru idosas manifestaciones ale­j a n á los m á s a t revidos que quieren p isar s u s suelos. ,

No hemos tenido t i empo pa ra ave r igua r la verdad de los hechos; nueve dias p a s a ­dos en u n edén, son segundos , fugaces re­l á m p a g o s que t r ans fo rman la v ida en meteoro!

Respetemos las crencias de los pueblos; la ciencia y la fé pueden ser complemen­t a r i a s y armonizarse con ellas; además Es­t re l la nos dice que á estos sit ios predilectos en donde las grac ias res iden, bajan los es­p í r i t u s á recojer sus recuerdos!!! ¿Y cómo no h a de ser así , oh quer ida A l h a m b r a , si m i a lma agradecida está todavía por ahí , y no puede desprenderse de t u s e n ­cantos?. . .

Madrid, 28 de Noviembre de 1873. E. COUILI.AUT.

—No combatá is d i rec tamente n i n g ú n cul to . Dejad que la h u m a n i d a d vaya s i n ­t i endo más ' acorde con lo que su razón le dicta , y entonces los cul tos mor i r án .

—Oíd h a s t a el fin al que se opone á vues t r a s creencias y defendedlas respetan­do las s u y a s . Asi la r a z ó n , esa soberana de la conciencia , h a r á luz en la suya .

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CRISTO Y EL ESPIRITISMO.

En el período liístóríco de este p lane ta se destaca entre la h u m a n i d a d u n a figura colosal, g igan tesca , u n a personal idad ar-quecipo de la perfección h u m a n a , an te la cual inc l inan la rodil la , hace diez y nueve s ig los , muchos mil lares de hab i tan tes ; hoy casi la mi t ad de la población del g l o -blo. Un humi lde pesebre fué su cuna , su lecho mor tuor io u n a cruz, en la que espiró enclavado. D u r a n t e su peregr inación en el m u n d o , predicó la m á s p u r a mora l , y s u vida toda es tuvo s iempre en a rmonía con su subl ime predicación. No se presentó como hombre de ciencia, fué m u c h o m á s elevado su papel , legis lando sobre los p r o ­b lemas morales , y estableciendo verdades e ternas re la t ivas á la vida y porvenir del espír i tu . Enunc ió teoremas , dejando á los t iempos el desarrollo y corolarios de los mismos . No 'pudo decirlo t o d o , porque no le hubie ra podido comprender entonces la h u m a n i d a d . É l era el camino, la verdad y la v ida . Los profetas hab lan anunciado su aparición. Daniel señaló con precisión ma­temát ica el día de su nac imien to ; David lo pres in t ió en sus Salmos; Isaías hab ía señalado has t a los incidentes de su v ida; Salomón ver t ió a lgunos de siis conceptos en los Proverbios, y Virgi l io , aquel la s e n ­s i t iva de la poesía del Lacio, t u v o t a m ­bién intuic ión de su nac imien to . L a h u ­man idad entera le agua rdaba . E r a u n a ne­cesidad mora l su apar ic ión en este m u n d o .

L a adoración á Dios en esp í r i tu y v e r ­dad, el amor al p ró j imo como á nosot ros m i smos , el perdón de las ofensas, la p a ­ciencia y res ignación en las p ruebas y a d ­vers idades de la vida, en u n a pa labra , la espiritualización de esta h u m a n i d a d , es ta fué ia rel igión que predicó. Religión pu ra , s in r i tos , ceremonias , fó rmulas exter iores , sacrificios ni sac ramentos ; rel igión basada en el cumpl imien to de la ley que Dios , el

Espí r i tu Creador, habia dado á Moisés

pa ra su promulgación en el Sinaí , y de

cuyo cumpl imien to se hab ían apar tado

los hombres . Pero con el andar de los t i empos , los

discípulos de Jesús de Naza re th se h a n ido dividiendo en sectas sobre cues t iones mal l lamadas de fé, y por u n a pendiente fatal , h a n caído en los m i s m í s i m o s e r r o -res que el Cristo vino á des t ru i r . E n c e r ­radas las sectas c r i s t ianas en el exc lus i v ismo de sus dogmas , se lanzan a n a t e m a s imas á o t ras , pre tendiendo cada cual tener exc lus ivamente las l laves del re ino de Dios , y ¡oh absurdo y pequenez I m m a n a ! por esa m i s m a pendiente se ha llegado has ta la Inquisición y la San Bar to lomé.

Seria empresa superior á l as fuerzas h u m a n a s dar al c r i s t ian ismo su p r imi t i va sencillez y pureza en este período de ana r quía y confusión filosófica que a t rav iesa la h u m a n i d a d , si u n a luz del cielo, tina nueva revelación confirmatoria de las a n ­ter iores no viniera en apoyo do los que t a l pre tenden; y la Providencia , en su bon­dad infinita, permi te que los Esp í r i tus p u e ­dan comunicarse con esta h u m a n i d a d p a r a recordar y ampl ia r todo lo que dijo el Cristo, ese subl ime Esp í r i t u enviado en misión al p lane ta para la regeneración del m i s m o .

Los Esp í r i t u s , p u e s , no vienen á e s t a ­blecer n i u n a moral n i u n a rel igión n u e ­vas , como falsamente p ropa lan los que no conocen el Espiritismo, ó aquel los que con intención aviesa y t o r c ida , p re tenden desnatural izar lo por completo pa ra de s ­viar do él á esas a l m a s t i m o r a t a s , á esos espír i tus débiles que no se p e r m i t e n p e n ­sar por su cuenta , y que abdican, ó por lo m e n o s delegan de su razón y s u conc ien-cía an te otra razón y o t r a conciencia.

Los .Espír i tus , a l comunicarse con' los

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hombres , desde la errat icidad gloriosa ó doliente en que se hal lan—pues esto de ­pende única y exclusivamente de su estado —los Espí r i tus , dec imos , repet idamente nos manifiestan que no son las cuestiones de dogmas ni de fe' las que proporcionan la paz del a lma, sino el cumpl imien to de la leyes morales que están en la concien­cia universal . Impor ta poco la forma ó adoración del culto, pues Dios no es como los hombres, que se pagan de ex te r io r i ­dades. Dios, según dijo el Cristo en su elevada conciencia, es Esp í r i tu , y sus ver ­daderos adoradores deben adorarle en E s ­pír i tu j en verdad.

Es ta misma es la enseñanza que nos dan los seres que dejaron su envoltura cor­poral.

A volver al Cristianismo su p r imi t ivo es­

plendor viene hoy la nueva revelación , á reunir los hombres todos en una m i s m a creencia, haciendo caer por t ie r ra las dife­rencias de sectas, nacionalidades, familias, castas y colores.

P a r a destruir los errores que de or igen humano se han introducido en el Cr is t ia ­n ismo, permite hoy la Providencia la por­tentosa comunicación medianímica que t iene lugar en todos los ámbitos del p la ­neta .

Los Espí r i tus del Señor, que son las v i r tudes de los cielos, ha rán que bien pronto t engan su cumplimiento las pa la­bras de Cristo, y que la human idad toda no forme más que u n solo rebaño, con u n solo pas tor .

JOSÉ PALET Y Y U X A V A .

Cardiff G D i c i e m b r e d e IS13.

LAS REDENCIONES.

M é d i u m D A N I E L S U A B E Z .

Las humanidades viven como aisladas en el universo has ta que en t ran en el con­cierto un iversa l de todos los mundos . Sólo renacen en v i r tud de la protección directa y de la verdad que les envían otras h u m a n i d a d e s , plantel de salvadores de nuevos mundos . Así la moral universal las va unificando, y estendiendo de es ­pacio en espacio el reconocimiento de cómo se va al fin de todas las cosas.

Jesvis fué vues t ro Salvador, porque supo elevar todas las clases á la mansión de u n a verdad igual y redentora p a r a todos los sent imientos, para todas las apt i tudes , Y para todas las inclinaciones. Todo lo que sea bueno cabe dentro de todo lo que dijo; y todo lo que hizo está en armonía con todo lo que puede hacerse dentro de la posibi­dad h u m a n a .

CERVANTES.

L i i j MOVIMIENTO ESPIRITISTA.

Sí el hombre se hubiese dejado a r r a s t r a r s iempre por los débiles y engañadores sentidos, y si u n mal entendido respeto á opiniones seculares hubiera opuesto cons­t an t e val ladar á los vuelos de la intel igen­cia escrutadora, seguramente se posesio­

nara de todos los horizontes la ignorancia , impidiendo disipar las t inieblas entre c u ­yo torbell ino se han abier to , poco á poco, paso las c 'cncias. Su h i s to r í anos mues t ra has ta qué pun to la ceguedad h u m a n a r e ­t rasó sus progresos, y cómo las utopias

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de ayer son las verdades de hoy, a l a m a ­nera misma que las actuales m á s a t revidas teorías serán la verdad de mañana .

En t re estas teorías bien podemos colo­car las que enseña la nueva ciencia del Espir i t ismo, t an calumniada como poco conocida has ta ahora, pero que va hacién­dose lugar en los dominios del mundo pensador; no sin luchar tenazmente con­t r a ciegos juicios y rancias preocupacio­nes , contra la ignorancia y el orgullo, esas dos graní t icas bar reras que sólo á la ciencia y al t iempo es dado destruir . In ­menso es su poder, pero todo lo necesitan para vencer á la obcecación, ora se cubra con el manto del fanatismo, ora tome el disfraz de u n a ment ida sabiduría.

jCuántos esfuerzos y cuántos siglos n e ­cesitaron las creencias religiosas para ele­varse al monoteísmo! ¡Cuánto t iempo de empir ismo antes de llegar á los desar­rollos científicos! ¡Qué de dudas , vaci la­ciones, tropiezos y errores hasta sentar u n a afirmación conforme con los supues ­tos de la verdad! Y ya descubierta en el terreno de la idealidad la relación de las cosas, y a conquistado u n principio, ac la­rada u n a ley ó apreciado racionalmente un fenómeno, ¡cuánto trabajo para sacar t r iunfante la verdad! ¡Cuántos sacrifi­cios pa ra propagar la!

Habiendo sido t a n penosa siempre la vía que recorrieron las grandes ideas has ta implantarse en la conciencia humana , ¿cómo hemos de es t rañar que el E s p i r i ­t i smo, la redentora idea de estos t iempos, hallase su senda sembrada de obstáculos? Es t a n na tu ra l , como lo son los efectos á sus causas; pero eso no ha podido sor ­prendernos, antes bien, lo hemos espera­do: el desprecio de los unos , la bur la de los otros, el encono de algunos y la i nd i ­ferencia de los más . Lo que sí l lamó viva­mente nues t ra a tenc ión , fué su rápido progreso, á pesar do t a n t a s y t an t a s con­t rar iedades , debido necesariamente á la vi r tual idad que como hecho providencial encierra. Ella sólo es capaz de explicar cómo en menos de un cxiarto do s iglo, ha

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recorrido camino para el que ot ras ideas necesitaron centenares de años.

En el actual , cuenta el Espir i t ismo mi­llones de adeptos, creciendo el mímero de dia en dia: centros de estudio y propagan­da en todas las naciones civilizadas, y en casi todas ellas periódicos y publicaciones diversas; una enorme falange de personas que aceptan sus principios, aunque espi­r i t i s tas no se l lamen; y por ú l t imo, emi ­nencias científicas empeñadas en su estu­dio serio.

Lafilo.sofía espir i tual is ta , y la escuela de Krause pr incipalmente , comienza á lle­var á su metafísica los principios funda­mentales del Espir i t ismo; el mater ia l ismo moderno contribuye con sus inves t iga­ciones al dcsarroUo de aquellos principios; los pensadores más meticulosos p res ien­ten la plenitud ó condensación de los h e ­chos y de las ideas actuales que procla­m a la nueva doctrina; en medio del escep­t icismo contemporáneo se levanta la voz que pide un punto de reposo y de par t ida ; todos, en fin, convienen en que «es nece sa'-io, indispensable, elevar á los ojos de esta civilización mater ia l i s ta u n g rande ideal.» Todo lo cual indica que las cor­r ientes del pensamiento se incl inan hacia donde las solicita el Espir i t i smo, conspi­rando inconscientemente á su de.sarrollo.

Al mismo tiempo la invest igación p a r ­t icular se dirige al estudio de n u e s t r a ciencia. El sabio Mr. Coxes se ocupa a r ­dientemente del Espir i t ismo; el físico i n ­glés ISlv. Crookes analiza la fuerza psíqui­ca; Guppy le s igue en sus inves t igac io­nes. El eminente Walace, uno de los sa­bios que con más asiduidad s iguen hoy el estudio de la naturaleza, notable refu-tador de Darwin , ha llegado á las conclu­siones del Espir i t i smo, y las han sos teni ­do el Doctor Roberto Chambers , el Doctor Elliotson, el profesor Wi l l i am Gregory , de Edimburgo, y el profesor Haré , de Fi-ladelfia, así como el conocido doctor Gulli de Malvern y otras eminencias científicas.

El Doctor S. de C. Hordos, do L ima , célebre magnet izador , y otros m a g n e t i z a ­dores mater ia l i s tas y espi r i tua l i s tas d<3

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ambos cont inentes , pros iguen sus i n v e s t igaciones científicas.

El Doctor Sexton, célebre ma te r i a l i s t a inglés , dedícase al estudio de los fenóme­nos espi r i t i s tas , y después de l a r g a s y profundas inves t igac iones , se convier te al Espi r i t i smo; ejemplo que le vemos repro­ducido en muchas pa r t e s . El Doctor P h i . l ípson, de Londres , el doctor Gladstone, de la Asociación Br i t án ica ,y ot ras celebri­dades se ocupan, ya bajo uno ya bajo otro p u n t o de v is ta , del es tudio ds los fenóme­nos esp i r i t i s t a s . Por ú l t i m o , en n u e s t r a reciente escursion por Ing la te r ra , F r a n c i a , A leman ia , A u s t r i a y Suiza, hemos ten ido ocasión de observar y apreciar la i m p o r ­tanc ia que en el m u n d o científico t i enen hoy los es tudios sobre el Esp i r i t i smo .

Y mien t r a s el sabio or ienta l is ta m o n -sieur Lu i s Jacoll iot en sus ú l t i m a s publ i ­caciones nos s u m i n i s t r a curiosos da tos respecto á la an t igüedad de las ideas espi­r i t i s t a s y de la prác t ica de los fenómenos, Camilo F l a m m a r i o n mul t ip l i ca sus obras y ratifica sus declaraciones espi r i t i s tas , Luis F igu ie r , el escri tor que t a n t o nos ha combat ido , admi te a lgunos de n u e s t r o s pr incipios , y ot ros sabios y publ ic i s tas confiesan pa lad inamente sus creencias es ­p i r i t i s t a s .

Recientes declaraciones de los m i n i s t r o s de la Iglesia catól ica, en t re los que c i t a ­remos el arzobispo de Malinas y los ob i s ­pos de S t r a s b u r g o , San J u a n y Solio, con­firman las aserciones del Esp i r i t i smo, que es la realización de la profecía de Joel ; Yo estenderé mi espírilv. sobre toda carne, y 'diestros hijos y vuestras hijas profetiza­rán. Y la pléyade i n m e n s a de oscuros e s ­p i r i t i s t a s , hace resonar por todos los á m -

bi tos del p lane ta los ecos de l a n u e v a doc­t r i n a , corroborando el PLACK Á DIOS ESCO­

GER Á LOS HUMILDES PARA CONFUNDIR Á LOS

SOBERBIOS.

Kuevas y diar ias conversiones al E s p i ­r i t i smo dan tes t imonio de sus progresos que invaden preferentemente los d o m i ­nios de la intel igencia, pudiendo c i ta r , en­t r e otros notables hechos, la venida á nues t r a doct r ina del c laus t ro de profeso­r e s de la un ivers idad de Lima, con s u Rector á la cabeza, las declaraciones h e ­chas en las Cortes españolas , y las polé­micas susc i tadas en la p rensa d iar ia i n ­glesa. Por ú l t imo , pa ra a t e s t igua r los p r o ­gresos del Espi r i t i smo, y como p a r a man­tener vivo el afán que desp ie r ta , e x t r a o r ­dinar ios fenómenos se repi ten en Amér i ca y en Europa , sellando el labio de q u i e n e s impremedi t adamente le j u z g a r o n y de quienes nos l l amaron vis ionar ios y locos, calificativo que por sí solo d e m u e s t r a q u e persegu imos u n a ve rdad .

Si: es u n a verdad, porque sólo u n a v e r ­dad podr ía sostenerse y m a r c h a r p r o g r e ­s ivamente en esta época de crí t ica r a z o ­nadora : verdad que se abre paso con los fenómenos inexplicables pa ra l a s c iencias , con los problemas morales que resue lve , con las inspiraciones que á la razón y a l sen t imien to pres ta , con las múl t ip les ma­nifestaciones de s u s destel los, y h a s t a con los medios que p a r a comba t i r l a se e m ­plean; verdad , en fin, que á la luz del dia se p resen ta con la subl imidad y sencillez de sus enseñanzas , acredi tando toda su potencia con el hecho del s iempre crecien­te movimien to espi r i t i s ta .

E L VIZCONDE DE TOUUES-SOLANOT.

—Las religiones pos i t ivas han sido la manifestación del principio religioso é i n ­na to de todo ser, modulado con ar reg lo al adelanto de cada hombre , pueblo y h u m a ­n idad .

—Cuando t r a n q u i l a m e n t e os pide la conciencia prac t icar ó evi tar a lgo, haced y evi tad; que ella es buen consejero.

—La filosofía no es la verdad, sino la senda que hacia la verdad conduce .

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EL ESPIRITISMO

m LAS CORTES CONSTITUYENTES DE LA REPÜBLICA ESPAÑOLA,

«Los diputados que suscriben, conocien- I do que la causa prim::ra del desconcierto que por desventura re ina en la nación e s ­pañola en la esfera de la intel igencia , en la región del sen t imiento y en el campo de las obras , es la falta de fé rac ional , es la carencia, en el ser h u m a n o , de u n c r i ­ter io científico á que a jus tar sus re lac io­nes con el m u n d o invisible, relaciones bondamen te pe r tu rbadas por la fatal in fluencia de las re l igiones posi t ivas , t ienen el honor de someter á la aprobación de las Cortes Cons t i tuyentes la s iguiente en ­mienda al proj 'ecto de lej^ sobre reforma de la s egunda enseñanza y de las faculta­

des de filosofía y le t ras y de c iencias .

El párrafo tercero del a r t . 30, t í tu lo II , se redac tará del s iguiente modo:

«Tercero. Espir i t i smo.» Palacio de las Cortes 26 de Agos to de

1873.—José Navar re te .—Anas tas io García López.—Luis F . Benitez de Lugo .—Ma­nuel Corchado.—Mames Redondo Franco.»

El Sr . Navar re te es el encargado de d e ­fender en la p róx ima leg is la tura esa en ­mienda en cuya v i r t u d el estudio del E s ­p i r i t i smo formaría par te de la s egunda enseñanza un ive r s i t a r i a .

ROGRAMA DE UN CURSO ELEMENTAL DE ES

Prolegómenos.—Nociones de cosmología .y de antropología .

Tratados sumarios.—1." P lura l idad de los m u n d o s habi tables y habi tados .—Cosmo­graf ía comparada .

2." Concepto del espír i tu.— Vida l i ­bre .—Encarnac iones .

3." Teoría del progreso . — Progreso un iversa l indefinido.

4." Fundamen tos de la filosofía, la m o ­ra l y la rel igión.—Síntesis espirítisjia.

5.° Ideal social h u m a n o .

6." Espi r i t i smo esper imenta l . Magne t í smo , sonambul i smo lúcido, fenómenos espontáneos y s is temas de comunicación con el mundo invisible.

H . T. T - S .

SOCIEDAD ESPIRITISTA ESPAÑOLA:

CALLE DE CERVANTES, NÚM. 34, SEGUNDO.

— P a r a ingresa r en esta Sociedad se n e ­cesi ta ún icamen te ser presentado por u n indiv iduo de la m i s m a , admit ido por la J u n t a Direc t iva , y paga r u n derecho de en t r ada , cuyo l ími te queda á vo lun tad del in teresado.

L a cuota mensua l para cubrir los gas tos de la Sociedad, queda á la discreción de cada socio. El que expresamente no la de­t e r m i n a r e , se ent iende que acepta la cuota pagada por la genera l idad .

L a s personas que á ju ic io de l a Socie­dad n n pud ie ran paga r c u o t a , queda rán re levadas de esta obligación, conservando los mi smos derechos que los demás so­cios.

—El Criterio Espiritista es el ó rgano oficial de la Sociedad.

E l lema de e s t a :

HACIA Dios pou LA CARIDAD Y LA CIENCIA,

{Bases 3.° y 7." del Reglamento.)

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OBRAS DE ESPIRITISMO Q U E S E H A L L A N D E V E N T A E N L A S O C I E D A D E S P I R I T I S T A E S P A Ñ O L A .

E L LIBRO DE LOS ESPÍRITUS. (Parte filoso fleo..) Según la enseñanza dada pernios Esp í ­r i t u s superiores, con auxilio de diferentes médiums: por Alian Kardec—10." edición; u n vol. en 8." m a } ^ , 3 pesetas, por el correo 3'.50.

E L LIBRO DE LOS MÉDIUMS. (Parle expermental).—PoT Alian Kardec—10. ' edición, un vol. en 8.° maj'or, 3 pesetas, y 3'50 por el correo.

E L EV.\XGELIO SEGÚN EL ESPIRITISMO. (Parte moral)—Contiene la esplicacion de las máximas morales de Cristo, su concordancia con el Espir i t i smo, y su aplicación á las diferentes situaciones de la vida, por Alian Kardec.—'1." edición, ün vol. en 8.° mayor , 3 pesetas, y 3'50 por el correo.

E L CIELO Y EL INFIERNO, Ó l a jus t ic ia d i v i n a s e g ú n el Espir i t ismo.—Contiene n u ­merosos ejemplos de las diferentes situaciones felices ó desgraciadas de los Espír i tus en el mundo espiri tual y en la t ierra , ü n volumen en 8." maj'or, 3 pesetas, y 3'50 por el correo.

E L GÉNESIS, LOS MILAGROS Y LAS PROFECÍAS, por Alian Kardec—Contiene: l o s Ca-racteres de la revelación espiritista.—'Dios.—El bien y el mal.—Papel de la ciencia en el Génesis.—Sistemas de los mundos ant iguos y modernos. Uranografía general .—Bos­quejo geológico en la t ierra.—Revoluciones del globo.—Génesis o rgán ico . -Zos Mila­gros. Caracteres de los milagros.—Los fluidos.—Los mi lagros del Evangelio.—Zas Profecías. Teoría de la presciencia.—Profecías del Evangelio.—Los tiempos lian l le­gado.—Traducido de la 3 . ' edición, un volumen de más de 500 páginas , 3 p e s e t a s , y por el correo 3'50.

E L CRITERIO ESPIRITISTA. Revista mensua l , órgano oflcial de la Sociedad Espi r i t i s ta Española. Colecciones de los años de 1868-69, IS'IO, 1871, 1872 y 1873.

CARLOTA DIDIER. (Una página ¿«1793), publicada por José Palet y Villava, 4 r s . ; p r o ­vincias, 5.

DIOS Y EL HOMBRE. Comunicaciones obtenidas en l a Sociedad Espi r i t i s ta de Tar rasa . 3 r s . en toda España, franco de por te .

A la memoria de VALERIANO RODRÍGUEZ. Folleto publicado por la Espi r i t i s ta Espa­ñola, I real .

L A VERDAD ANTE TODO. Car ta dir igida al presbítero D. Félix Sarda y S a l v a n y , por u n neófito del Espir i t i smo, 1 real .

E L W A L S DE VENZANO , comedia original en t res actos y en ve r so , por Z>. Antonio Hurtado, 8 r s .

L A RAZÓN DEL ESPIRITISMO, por Miguel Bonnamy. Traducida por Lúeas de Aldana 6 r s .

L A FÓRMULA DEL ESPIRITISMO , dedicada á M . Al ian-Kardec , por Alverico Perón 1 r s .

U N HECHO, LA MAGIA Y EL ESPIEITIS.MO, 1." par te , por Baldomero Villegas. 6 r s . ídem, id., 2.' par te 12 r s . IMPRESIONES DE UN LOCO, exposición compendiada de l a doctrina Espi r i ­

t i s ta , por César Bassols 8 r s . ESTUDIOS ACERCA DEL rROGREso DEL ESPÍRITU, SEGÚN EL ESPIRITISMO, por

Medina 6 r s . Del mismo. L A RELIGIÓN MODERNA. Conjunto de las doctrinas y filosofías

del siglo, comparadas con los conocimientos modernos (5 r s . PRELIMINARES AL ESTUDIO DEL ESPIRITISMO. Consideraciones generales

acerca de la filosofía, doctr ina y ciencia espiri t is tas, por El Vizconde de Tor-res-Solanot - f í í .

TRATADO DE EDUCACIÓN PARA LOS PUEBLOS. Obra emanada del Espír i tu de "Wiliams P i t t , escri ta por el médium D. Cesa»- Bassols _. . . , 5 r s .

MAMETTA. PÁGINAS DE DOS EXISTENCIAS, ü b r a emanada de los Espír i tus de Marietta y Estre l la , escrita por el médium Daniel Suarez y Artazu 6 r s .

E L ALMA . Colección de reseñas art ículos quincenalmente publicados por el Círculo Magnetologico-espir i t is ta de Madrid, (1869-1870) 4 r s .

MEMORIAS leídas en el Círculo Magnetologico-espiri t is ta de Madrid, por los socios del mismo. (1870) 4 r s . HISTORIAS DE ULTRATUMBA. Colección de cuentos, T^QV Mamel Corchado. . . 4 r s

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•Se vcade al precio de cwdro véales en Madrid, cinco en provincias,

sais en el Extranjero y ocJio en Ultramar, franco de porte, haciendo

los pedidos á la *S'oaeí¿aí¿ Espiritista Española, aaWe de Cervantes,

34, segundo; y ea las principales librerias.

Pi Almaíiague del Espiritismo para 1873 se vende eu los mismos

sitios, y á los,mismos precios.

En los pedidos de veintt^ tjjemplares en adelante, se rebajará el 20

por ciento.