alliance r e contas

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relatorio, cntas, 2011

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#1O ano em análise • 4

#2O Grupo Alliance Healthcare • 12

2.1. Missão e Valores • 14

2.2. Accionistas, Órgãos Sociais e Governo da Sociedade • 14

#3Performance Económico-Financeira • 16

3.1. Demonstração dos resultados • 17

3.2. Balanço • 19

3.3. Indicadores económico-financeiros • 20

#4Parcerias • 22

#5Recursos Humanos • 24

#6Responsabilidade Social • 28

#7Projectos futuros • 32

#8Proposta de aplicação de resultados • 34

#9Nota final • 36

#10Balanço • 39

Demonstrações dos resultados por naturezas • 41

Demonstrações das alterações no capital próprio • 42

Demonstrações dos fluxos de caixa • 44

Anexo às Demonstrações Financeiras • 45

#11Certificação Legal de Contas • 81

#12Relatório e Parecer do Conselho Fiscal • 85

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O ANOEM ANÁLISE

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Em Setembro de 2010, a Comissão Europeia anunciou alte­

rações nos procedimentos de monitorização das finanças

públicas dos países da União Europeia visando a recupera­

ção da confiança dos mercados financeiros através da apre­

sentação pelos Governos de planos credíveis de recuperação

assentes em reformas estruturais.

A economia portuguesa em 2010, enquadrada nesta con­

juntura, caracteriza -se pela conjugação de vários factores

interligados, com destaque para o enquadramento económico

internacional relativamente mais favorável, para os efeitos

desfasados das descidas acentuadas de taxa de juro oficiais,

para o conjunto de medidas de política supranacional que

têm suprimido a restrição de financiamento externo, apesar

da percepção exacerbada de risco nos mercados financeiros

internacionais, para o início mitigado dos processos de conso­

lidação orçamental e de desalavancagem do sector privado e

para a persistência de um conjunto de fragilidades estruturais.

De acordo com a informação divulgada pelo INE (Instituto

Nacional de Estatística), o PIB aumentou 1,4% em volume no

ano 2010 (-2,5% em 2009), e apresentou uma taxa de variação

homóloga de 1,2% no 4º trimestre de 2010.

O indicador de clima económico, embora negativo em -0,4,

melhorou face a 2009 (-1,5), no entanto no 3.º e 4.º trimestres

de 2010 apresentou novamente uma tendência negativa.

A variação homóloga anual do índice de preços no consumi­

dor (IPC) em 2010 situou-se em 1,4%, superior em 2,2 p.p.

à apresentada em 2009. O IPC manteve uma tendência cres­

cente ao longo de 2010, tendo apresentado uma variação

homóloga no último trimestre de 2,4%, facto ao qual não

será alheia a alteração da taxa normal do IVA, com efeito a

partir de 1 de Janeiro de 2011, sendo também muito relevante

a tendência crescente dos preços na classe “transportes”,

em particular no subgrupo que engloba os combustíveis.

Em 2010, os receios sobre a sustentabilidade

da situação das finanças públicas e a tensão

nos mercados financeiros internacionais levaram

a uma aceleração na implementação da fase

de restrictividade da política orçamental, em

especial nos países com maiores fragilidades

estruturais e de sustentabilidade das finanças

públicas, destacando -se o caso da Grécia em

que, na sequência da aprovação do plano de

apoio conjunto entre a União Europeia e o FMI,

foram implementadas medidas de ajustamen­

to das finanças públicas, destacando -se entre

outros, os cortes nos salários dos funcionários

públicos e nas pensões de reforma e a subida

das taxas de IVA.

O contágio aos mercados de dívida pública de

outros países da área do euro, em particular

Irlanda, Portugal e Espanha, levaram a que, em

Maio, estes dois últimos países adoptassem

medidas mais fortes de contenção orçamen­

tal. O Governo espanhol reduziu os salários

dos funcionários públicos, benefícios sociais, o

investimento público e as transferências para

as regiões autónomas e autoridades locais. Em

Portugal, as medidas dirigiram -se tanto ao lado

da receita, designadamente através da limitação

dos benefícios fiscais em IRS, do alargamento

da base contributiva da Segurança Social, e do

aumento das taxas de IVA, como ao lado da des­

pesa, através da contenção salarial e adiamento

ou não realização de alguns investimentos.

Outros países, nomeadamente a Alemanha, em

situação mais favorável, também iniciaram pla­

nos de consolidação orçamental com redução

da despesa pública.

crise financeira de 2008 gerou uma significativa deterioração das contas públicas

dos países da área do euro, devido ao agravamento da actividade económica e às

medidas de estímulo à economia e de apoio ao sistema financeiro, cujos impactos

se continuaram a sentir ao longo de 2010 ao nível da economia europeia.A

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O preço dos combustíveis apresentou ao longo

de 2010 um crescimento de 16% em termos mé­

dios face a 2009 com crescimentos pronunciados

entre Fevereiro e Abril e após Outubro.

Esta conjuntura gerou impactos muito significa­

tivos sobre o nível de emprego, tendo a taxa de

desemprego atingido os 10,8% em 2010 (9,5%

em 2009). No 4º trimestre de 2010 esta taxa

fixou-se em 11,1%, mais 1,0 p.p. que no trimestre

homólogo, atingindo o valor máximo desde 1998.

As taxas de juro, tendo mantido durante o pri­

meiro trimestre de 2010 a tendência decrescente

que se vinha observando desde os finais de

2008, assumiram uma tendência contrária desde

Abril de 2010, tendo registado incrementos mais

substanciais nos 3.º e 4.º trimestres de 2010.

Mercado farmacêutico

O mercado farmacêutico em 2010, de acordo

com dados da IMS, apresentou um decrésci­

mo de 4,76% em valor e de 3,54% em volume,

tornando evidente a tendência negativa que se

fazia sentir desde 2005 e, em particular, a con­

tracção que já havia sido sentida em 2009.

O crescimento da quota dos medicamentos

genéricos, com menor preço que os medica­

mentos de marca, induzindo o decréscimo do

valor de mercado, representa um dos princi­

pais contributos para a degradação do valor

do mercado.

Em 2010 a quota dos medicamentos gené­

ricos atingiu os 18,5% em valor (17,1% em

2009) e 17,9% em unidades (15,3% em 2009).

Por outro lado, o impacto das intervenções

regulamentares sobre os preços dos me­

dicamentos e sobre as comparticipações

foi gerador de uma grande volatilidade no

comportamento de mercado ao longo do ano,

fruto da reacção e adaptação dos agentes

aos seus impactos.

EURIBOR 6 MESES Fonte: www.euribor.org

3,5%

3,0%

2,5%

2,0%

1 , 5%

1 ,0%

0,5%

jan’09 abr’09 jul’09 out’09 jan’10 abr’10 jul’10 out’10

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%

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5,51

%

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3,92

%

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%

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9%

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9,38

%

CRESCIMENTOS HISTÓRICOS DO MERCADO FARMACÊUTICO (EM VALOR) Fonte: IMS

EVOLUÇÃO DO PREÇO DO GASÓLEO Fonte: Direcção Geral de Energia e Geologia

1 .30€

1.25€

1.20€

1 . 1 5 €

1 . 1 0 €

1.05€

1.00€

0.95€

0.90€

jan’09 abr’09 jul’09 out’09 jan’10 abr’10 jul’10 out’10 jan’11

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Em termos regulamentares, destacam-se os

principais diplomas:

Decreto‑Lei n.º 48‑A/2010 de 13 de Maio:

Revisão global do sistema de comparticipações

de medicamentos introduzindo várias alterações:

• A comparticipação de 100% passou a ser apli­

cada aos medicamentos com os 5 Preços de

Venda ao Público (PVP) mais baixos do respec­

tivo Grupo Homogéneo;

• A comparticipação passou a ser efectuada pelo

preço de referência, independentemente do

valor do medicamento;

• Fixação das margens máximas de comercializa­

ção dos medicamentos comparticipados e não

comparticipados (Grossistas – 8%; Farmácias –

20%, calculados sobre o PVP, deduzido do IVA).

Portaria nº 312‑A/2010 de 11 de Junho

• Novas regras para a revisão dos preços de

medicamentos genéricos e não genéricos e

fixou datas para a referida revisão de preços

de medicamentos.

Decreto‑Lei n.º 106‑A/2010 de 1 de Outubro

• Alteração da forma de cálculo do preço de

referência para cada grupo homogéneo (até

então o preço de referência correspondia ao

PVP do medicamento genérico do respectivo

grupo homogéneo existente no mercado com

o PVP mais elevado e passou a ser calcula­

do com base na média dos 5 medicamentos

mais baratos existentes no mercado que

integram o mesmo grupo homogéneo, gené­

ricos e não genéricos);

• Redução da comparticipação do escalão A de

95% para 90%;

• A comparticipação de 100% descrita no DL

48-A/2010 passou a ser de 95% para todos os

escalões, mas apenas para os 5 PVP’s mais

baixos e para rendimentos menores que 14

vezes o salário mínimo nacional;

• Obrigatoriedade da prescrição de medicamen­

tos por via electrónica – implementação receita

electrónica (decisão entretanto adiada);

• Eliminação do PVP das embalagens de medica­

mentos sujeitos a receita médica comparticipados.

Portaria nº 1041‑A/2010 de 7 de Outubro

• Esta portaria estabeleceu uma dedução de 6% a praticar sobre

os PVP’s máximos autorizados dos medicamentos de uso hu­

mano comparticipados com entrada em vigor a 15 de Outubro.

A revisão, em Maio de 2010, das margens legais de comercia­

lização de medicamentos de 6,87% e 18,25% aplicáveis sobre

o preço de venda ao público sem IVA para, respectivamente,

armazenistas e farmácias foram revistas para 8,00% e 20,00%

repondo as margens existentes até 15 de Outubro de 2005, de­

veria ter contribuído para um reforço dos níveis de rendibilidade

dos operadores.

Esta alteração foi no entanto acompanhada da redução genera­

lizada dos descontos adicionais de 3% atribuídos pela indústria

farmacêutica aos armazenistas no pagamento das facturas

de compras, o que mitigou o impacto sobre os armazenistas

tornando-o praticamente neutro.

Esta envolvente económica e regulamentar tornou evidente

no sector a premência de se estabelecerem novos modelos de

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GENÉRICOS

NÃO GENÉRICOS

17,9%

82,1%

15,3%

84,7%

COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS (EM UNIDADES) Fonte: IMS

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2009

GENÉRICOS

NÃO GENÉRICOS

18,5%

81,5%

17,1%

82,9%

COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS (EM VALOR) Fonte: IMS

10%

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‑5%

‑10%

‑15%

‑20%

jan’10 mar’10 abr’10 mai’10 jun’10 jul’10 ago’10 set’10 out’10 nov’10 dez’10fev’10

Crescimento de mercado (em valor) Crescimento de mercado (em unidades)

EVOLUÇÃO DO MERCADO FARMACÊUTICO Fonte: IMS

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colaboração entre os diversos agentes, assentes na criação de

valor através duma melhor e mais eficiente gestão dos circuitos

logísticos e da optimização dos processos de comunicação.

O mercado da distribuição grossista e pré -grossista continuou a

manter ao longo de 2010 argumentos competitivos muito focados

no preço e, em particular na distribuição grossista, na proximi­

dade. Tais argumentos, não são sustentáveis no médio prazo, na

medida em que as margens de comercialização já se encontram

muito pressionadas e a racionalização da estrutura de custos

operacionais é uma condição “sine qua non” para que se absor­

vam os impactos negativos decorrentes dos constrangimentos a

que está sujeito o mercado do medicamento.

Na Alliance Healthcare ao longo de 2010 privilegiou -se o reforço

de competências internas ao nível das tecnologias de informa­

ção de suporte à actividade, das infraestruturas logísticas e

dos recursos humanos, procurando criar novas dimensões de

valor percebido pelos nossos clientes, quer ao nível da indústria

farmacêutica, quer ao nível das farmácias e pontos de venda au­

torizados que nos permitam apresentar soluções

logísticas e de informação assentes em critérios

de “compliance”, transparência e simplicidade,

capazes de alavancar os nossos negócios e os

dos nossos parceiros para novas dimensões de

colaboração e de rendibilidade.

Ao nível tecnológico, foram desenvolvidas

novas funcionalidades de comunicação com

os nossos clientes permitindo a integração

electrónica e automática de dados, uma maior

visibilidade sobre o estado das transacções,

a adopção de novos modelos comerciais mais

simples e transparentes e a apresentação de

novas soluções em resposta a necessidades

específicas dos nossos clientes, por exemplo,

de apoio logístico a grupos de compras.

Em termos de infraestruturas logísticas,

procedeu -se a um estudo aprofundado dos flu­

xos operacionais e à adequação dos horários

de trabalho de modo a garantir uma respos­

ta mais eficaz às necessidades dos nossos

clientes, mitigando os erros e optimizando os

níveis de serviço.

Concluiu -se a reorganização da plataforma

logística na zona norte com a abertura em

Outubro do novo armazém do Porto, que conta

Equipa de Coordenação do Armazém de Lisboa

Trabalhamos diariamente com a determinação de melhorar continuamente os nossos

processos e de criar serviços inovadores que nos permitam apresentar soluções

logísticas adequadas às necessidades dos nossos clientes.

A satisfação dos clientes é a nossa prioridade!

COMPOSIÇÃO DO PREÇO DOS MEDICAMENTOS (BASE: PVP SEM IVA) Fonte: IMS

até 15.10.2005

após 01.05.2010

de 16.10.2005a 31.01.2007

de 01.02.2007a 30.04.2010

72,00%

73,40%

74,88%

72,00%

8,00%

7,45%

8,00%

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20,00%

6,87%

19,15%

18,25%

Laboratório Armazenista Farmácia

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com uma área operacional total de 12.000 m2

e com níveis de automatização das suas

operações acima dos 90%. Este armazém

conta com o “state of the art” da tecnologia

de preparação automatizada de encomendas

de medicamentos e permitiu -nos encerrar o

armazém da Gafanha da Nazaré concentrando

todas as operações da zona norte no Porto.

Também ao nível da distribuição, no decurso

da implementação da tecnologia de gestão de

rotas e distribuição, que nos permitiu asse­

gurar o “track and trace” da distribuição de

encomendas dos nossos clientes em tempo

real, levamos a cabo um projecto de optimi­

zação de rotas de distribuição com o objec­

tivo de garantir a sua eficiência e o cumpri­

mento dos tempos de entrega acordados com

os nossos clientes.

Tirando partido da experiência do accionista

Alliance Boots no lançamento e desenvolvimento

de marcas próprias, procurando integrar novas

dimensões de geração de valor em áreas rela­

cionadas, continuamos a desenvolver em 2010

a gama de marcas próprias, alargando o seu

âmbito e a sua profundidade que nos permitiu

apresentar aos nossos clientes produtos de

elevada qualidade que complementam a nossa

proposta de valor.

O agudizar das dificuldades financeiras senti­

das por muitos dos nossos clientes levou -nos

a desenvolver e a implementar soluções inte­

gradas de gestão do envolvimento comercial

e do crédito concedido de modo a mitigar os

riscos de incumprimento.

Reforçamos também as parcerias com a Banca de modo a que,

mediante as necessidades financeiras dos nossos clientes,

possamos apresentar soluções adequadas através dum enca­

minhamento para entidades competentes e capazes de lhes

prestar uma assistência efectiva.

Estas iniciativas foram complementadas com um envolvimento

alargado dos nossos colaboradores, os quais participaram em pro­

cessos de formação contínua e de revisão de métodos de trabalho

com o objectivo de garantir a eficácia da sua intervenção, a qual se

reflecte nos indicadores de performance regularmente divulgados.

Equipa de Supervisores de Vendas Sul e Norte

O Departamento Nacional de Vendas, através

das suas equipas comercial, de telemarketing

e de apoio ao cliente, acompanha diariamente

mais de 2000 clientes com um objectivo

fundamental: a satisfação dos nossos clientes.

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0 Marcas Próprias Alliance Healthcare

A Alliance Healthcare dispõe de um portfólio de marcas próprias com qualidade comprovada e que

têm vindo a consolidar o seu espaço no mercado português. Entre elas encontram -se o Serum7 e

Serum7 LIFT, SoleiSP (Produtos Boots Laboratories) e Alvita®.

A Serum7 é uma gama de anti -envelhecimento, da Boots Laboratories, cuidadosamente formulada

com ingredientes inovadores que melhoram os sinais de envelhecimento da pele. Estão disponíveis

duas linhas com dois públicos -alvo distintos:

• A gama Serum7 – para as primeiras rugas, para mulheres a partir dos 30 anos;

• A gama Serum7 LIFT – para rugas mais profundas, para mulheres com mais de 50 anos.

No mercado português de dermocosmética, as marcas Serum7 e Serum7 LIFT têm vindo a apresentar

resultados muito positivos e consistentes.

Em 2010, com 43.109 unidades vendidas, esta gama anti -envelhecimento atingiu, segundo dados da

hmR, uma quota de mercado de 5,2%, que a posicionou no 3º lugar, do competitivo ranking deste

tipo de produtos.

A par destes excelentes resultados, a Serum7 recebeu diversos prémios ao longo do ano de 2010,

entre eles recebeu uma Menção Honrosa na Categoria Corpo Reafirmante com o produto Serum Corpo

Refirmante Serum7, atribuída pela revista Saber Viver, o prémio Partnership Award Boots Laborato­

ries Portugal e, também, o Prémio de Cuidado Pessoal 2010, na categoria Melhor Creme Contorno de

Olhos com o produto Serum7 LIFT Creme de Contorno de Olhos atribuído pela revista Men’s Health.

O sucesso Serum7 em Portugal deve -se, não só, à inquestionável qualidade desta gama anti-

-envelhecimento, mas também à relação de proximidade que se tem estabelecido com os pontos de

venda e com os consumidores através da manutenção duma presença regular na imprensa por via

da publicidade e da associação a iniciativas que envolvam o seu público -alvo, tendo patrocinado a

Corrida da Mulher, entre outras acções promocionais.

Em 2011 será lançada a SoleiSP, a gama de protecção solar da Boots Laboratories.

A Alvita® é a marca europeia de produtos de cuidados de saúde, que inclui produtos de diagnóstico,

primeiros socorros, higiene, cirúrgicos e galénicos. Os produtos Alvita® diferenciam -se pela apre­

sentação de embalagens com informação clara e precisa, preços competitivos e qualidade garantida,

oferecendo aos doentes produtos fáceis de identificar e simples de utilizar.

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Equipa de Marketing e Comunicação - marcas próprias

A resposta a um mercado cada vez mais competitivo passa pela interpretação

das necessidades dos nossos clientes e pela criação de soluções inovadoras que

sustentem o seu crescimento. O lançamento de linhas de produtos de marca própria

como o Serum7, a Alvita e os genéricos Almus, o desenvolvimento de plataformas

de comunicação que nos aproximam dos nossos clientes são algumas das nossas

propostas de valor.

Criada em 2005, a Alvita® está disponível em Portugal, Itália, França, Holanda, Reino Unido e Espanha.

Em 2010, em Portugal, a Alvita® vendeu 346.900 unidades sendo nosso objectivo dar continuidade à

expansão da gama (que conta já com um portefólio de 70 referências).

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O GRUPOALLIANCEHEALTHCARE

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5,1%

45,9%

ALLIANCE HEALTHCARE, S.A.

ALLIANCE HEALTHCAREPARTICIPAÇÕES, SGPS,

UNIPESSOAL, LDA.

ALLOGA ‑ ARMAZENAGEME DISTRIBUIÇÃO

FARMACÊUTICA, LDA.

PROCONFAR ‑ PRODUTOSDE CONSUMO E

FARMACÊUTICOS, S.A.

ALMUS, LDA.

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ÃO

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ALO

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2.1 MISSÃO E VALORES

MISSÃO

A nossa missão é criar um grupo líder na distribuição farmacêu­

tica em Portugal através da disponibilização aos nossos clientes

duma gama ampla de soluções, inovadoras e de qualidade, para

a distribuição de produtos de saúde.

O nosso compromisso: Tornar a saúde mais próxima.

VALORES

Acreditamos que poderemos fazer a diferença e as nossas

equipas estão empenhadas na prestação de serviços que con­

tribuam para a melhoria da qualidade de vida das comunidades

que servimos, com o respeito de cinco valores fundamentais:

Parceria – Construímos valor através de par­

cerias e alianças. Acreditamos no respeito,

compreensão e trabalho em conjunto.

Confiança – Cumprimos as nossas promessas.

É a essência da nossa actividade.

Serviço – Prestamos um serviço excelente e

inovador, com entusiasmo e autenticidade.

Iniciativa – Somos empreendedores, procurando

novos desafios com espírito vencedor.

Disponibilidade – Promovemos um relaciona­

mento empresarial fácil, assente em soluções

simples e eficientes.

ACCIONISTAS

A Alliance Healthcare, em Portugal, está integrada numa parceria entre a Alliance Boots, através da Alliance Boots

Group Ltd., a Associação Nacional das Farmácias, através da Farminveste e José de Mello Participações II SGPS.

A Alliance Boots Group Ltd. é uma empresa do Grupo Alliance Boots, um grupo internacional, líder no mercado da

distribuição de medicamentos e outros produtos de cuidados de saúde através duma vasta rede de mais de 370

armazéns espalhados por 16 países. Ao nível do retalho, está presente em 9 países através duma rede de mais de

3.200 lojas de saúde e beleza, das quais 3.000 são farmácias.

A Farminveste é a holding que integra as participações da Associação Nacional das Farmácias na área empresarial.

A ANF foi fundada em Outubro de 1975, a partir da estrutura do Grémio Nacional das Farmácias. Representa 97% das

farmácias p ortuguesas e tem por missão a defesa dos interesses morais, profissionais e económicos dos proprietá­

rios de farmácia.

2.2 ACCIONISTAS, ÓRGÃOS SOCIAIS E GOVERNODA SOCIEDADE

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Alliance Boots Group Ltd. 49%

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. 49%

José de Mello Participações II, SGPS, S.A. 2%

Da esquerda para a direita: Pedro Marques (Director de Relações com Fornecedores); Nuno Vasco Lopes (Director de Desenvolvimento); Constância Raposo (Directora de

Operações); Joaquim Simões (Director Geral); Sérgio Luciano (Director Administrativo e Financeiro); Jorge Matos (Director de Vendas)

A José de Mello Participações II, SGPS, é uma holding do Grupo José de Mello, um dos maiores grupos empresariais

portugueses. Com uma intervenção diversificada na economia, o posicionamento competitivo do Grupo José de Mello

assenta em plataformas de negócios participadas pela José de Mello, SGPS em várias áreas empresariais, desde as

infra -estruturas à energia, passando pela saúde.

ÓRGÃOS SOCIAIS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente:

João Carlos Lombo da Silva Cordeiro

Vogais:

Joaquim Adelino Baeta Pereira Simões (CEO)

Ornella Barra

Nuno Vasco Rodrigues Viegas Vieira Lopes

Sérgio Manuel Moreira Luciano

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente:

Victor Réfega Fernandes

Secretário:

João Parreira Mesquita

CONSELHO FISCAL

Presidente:

Carlos Alexandre de Pádua Corte-Real Pereira

Vogais:

João Gaspar Lopes Ribeiro

Fernando Manuel Magiolo Magarreiro

Suplente:

Luis Pereira da Silva

REVISOR OFICIAL DE CONTAS

Deloitte & Associados, SROC, S.A. representada por Jorge Manuel

Araújo de Beja Neves

GOVERNO DA SOCIEDADE

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração mantém o acompanhamento da

gestão da sociedade através da participação dos seus membros

executivos no Comité Executivo, reúne sempre que necessário para

tomar decisões que dependam da sua competência exclusiva.

COMITÉ EXECUTIVO

A gestão corrente do Grupo é assegurada pelo Comité Executivo,

um órgão misto, constituído por 3 administradores e 3 gesto­

res de topo que asseguram o acompanhamento das principais

áreas funcionais.

O Comité Executivo reúne mensalmente, fazendo o acompa­

nhamento do negócio do grupo, deliberando sobre todas as

matérias de gestão corrente, propondo projectos e iniciativas no

âmbito do desenvolvimento do negócio e da execução estraté­

gica e avaliando a exposição aos riscos de negócio e propondo

medidas de gestão do risco. Elabora anualmente e propõe aos

accionistas uma revisão do plano estratégico trianual e do orça­

mento para o exercício seguinte.

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PERFORMANCEECONÓMICO--FINANCEIRA

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Nota prévia: As demonstrações financeiras de 2010 e os comparativos de 2009 encontram -se apresentados de acordo

com os normativos do sistema de normalização contabilística.

2009 2010 TX. CRESC.

Vendas 604.341 568.201 -6%

Serviços prestados 1.693 1.979 16,9%

Vendas e serviços prestados 606.034 570.180 -5,9%

Custo das mercadorias vendidas -564.560 -530.035 -6,1%

Resultado bruto 41.474 40.145 -3,2%

% das vendas e serviços prestados 6,84% 7,04%

Fornecimentos e serviços externos -10.630 -12.357 16,2%

Gastos com o pessoal -10.053 -11.682 16,2%

Outros rendimentos e ganhos 236 135 -42,8%

Outros gastos e perdas -419 -339 -19,1%

Imparidades e provisões -1.482 -724 -51,1%

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas 321 -838 -361,1%

EBITDA 19.447 14.340 -26,3%

% das vendas e serviços prestados 3,21% 2,51%

Gastos/reversões de depreciação e de amortização -1.905 -1.728 -9,3%

Imparidade de investimentos 0 -120

Resultado operacional 17.542 12.492 -28,8%

% das vendas e serviços prestados 2,89% 2,19%

Juros e rendimentos similares obtidos 1.345 1.859 38,2%

Juros e gastos similares suportados -3.012 -2.696 -10,5%

Resultados financeiros -1.667 -837 -49,8%

Resultado antes de impostos 15.875 11.655 -26,6%

% das vendas e serviços prestados 2,62% 2,04%

Imposto sobre o rendimento do exercício -3.685 -3.340 -9,4%

Resultado líquido do período 12.190 8.315 -31,8%

% das vendas e serviços prestados 2,01% 1,46%

Valores em milhares de Euros

3.1 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

A Alliance Healthcare desenvolve a sua actividade ao nível do comércio e distribuição de medicamentos e especialida­

des farmacêuticas.

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Volume de negócios

O volume de negócios da Alliance Healthcare em 2010 foi de

€570 milhões, apresentando um decréscimo de 5,9% face ao

exercício anterior.

Esta tendência reflecte essencialmente a contracção de 4,8%

do valor do mercado do medicamento, decorrente do impac­

to de múltiplas medidas regulamentares sobre os preços dos

medicamentos e sobre as comparticipações, e da crescente

penetração dos medicamentos genéricos, com menor preço, no

mercado dos medicamentos.

Margem bruta

O resultado bruto apresenta uma degradação de €1,3 milhões

para os €40,1 milhões, equivalente a uma redução de 3,2% face

ao exercício anterior.

Subsistiu ao longo do exercício uma forte competitividade

no mercado da distribuição grossista de medicamentos,

caracterizada pela prática de condições de desconto mui­

to agressivas, atingindo níveis críticos e insustentáveis. A

adopção de uma abordagem comercial prudente e a manu­

tenção de práticas restritivas ao nível da gestão do crédito,

assentes em princípios de sustentabilidade e de criação de

valor na relação com os clientes acabou por ter também um

reflexo, ainda que ligeiro, ao nível da degradação do volume

de negócios, permitindo-nos porém preservar a rendibili­

dade bruta do negócio que apresentou uma melhoria de 0,2

pontos percentuais.

A degradação observada decorre da redução sofrida ao nível

do volume de negócios, destacando -se a melhoria do nível de

rendibilidade bruta em 0,20 pontos percentuais, resultante da

optimização de condições de compra de mercadorias.

Resultado operacional

Concluiu -se em 2010 a reorganização da plataforma logística

no norte do país, tendo -se concretizado a integração de toda

a actividade no novo armazém do Porto que, para além de nos

permitir manter uma operação altamente eficiente, integra já

capacidade adicional capaz de suportar o crescimento do negó­

cio no futuro sem incrementos substanciais de custos.

A operação que mantínhamos em Aveiro foi

também integrada no novo armazém do Porto

tendo -se encerrado o armazém da Gafanha

da Nazaré.

Este processo implicou que fossem suportados

em 2010 custos pontuais de reorganização na

ordem dos €1,4 milhões.

Ao longo de 2010 deu -se continuidade ao processo

de reforço de competências tecnológicas de apoio

à actividade bem como ao reforço dos mecanis­

mos de segurança e de salvaguarda da continui­

dade do negócio em caso de contingência o que,

embora contribuindo para o aumento dos custos

de operação, nos permitiu integrar um maior nível

de robustez e fiabilidade nos nossos sistemas e

consequentemente nas nossas operações.

O esforço ao nível da gestão do crédito, em­

bora sendo gerador de um ligeiro incremento

dos custos operacionais, sobretudo por via do

recurso a serviços jurídicos, tem dado resulta­

dos positivos destacando -se a maior qualidade

do crédito de clientes, designadamente pela

maior cobertura por garantias reais dos casos

com pagamento em prazos alargados e o menor

valor das imparidades de clientes que atingiram

os €0,5 milhões em 2010, menos €0,1 milhões

que aqueles registados em 2009.

As rubricas de custos operacionais sofreram

também o impacto do aumento significativo dos

custos com os combustíveis que, no final de 2010,

apresentava um custo superior em 5,9% ao que se

verificava no final de 2009, tendo representado um

incremento de custos na ordem dos €3,8 milhões

face ao exercício anterior.

A afectar a performance operacional encontra­

-se ainda o efeito negativo em €0,8 milhões

da valorização das participações financeiras

pelo método de equivalência patrimonial, muito

condicionado pela performance negativa do ne­

gócio da Almus, Lda. em 2010 e pela imparidade

registada relativamente ao goodwill gerado na

aquisição Alloga Portugal, Lda..

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3.2 BALANÇO

Fruto destas circunstâncias o resultado ope­

racional da Alliance Healthcare atingiu os €12,5

milhões, com um decréscimo de €5,0 milhões

face ao exercício anterior, tendo a rendibilida­

de operacional apresentado um decréscimo de

0,70 pontos percentuais para 2,19%.

Resultados financeiros

Os resultados financeiros negativos de €0,8

milhões apresentam uma evolução positiva face

ao exercício anterior de €0,8 milhões.

O principal contributo para a melhoria dos resulta­

dos financeiros resulta da rubrica juros e rendi­

mentos similares obtidos que, apresentando um

incremento de €0,5 milhões para os €1,9 milhões

reflecte essencialmente as compensações pagas

por clientes, relativas a pagamentos faseados no

âmbito de planos de recuperação de dívidas.

Merece também particular destaque o gradual aumen­

to ao longo de 2010 dos spreads aplicados pela Banca

sobre as indexantes de taxa de juro, que estão também

a sofrer aumento, com particular ênfase para o último

trimestre de 2010.

Resultado líquido do período

O resultado líquido do período no valor de €8,3 milhões,

apresenta uma degradação de €3,9 milhões face ao exercí­

cio anterior, reflectindo os impactos negativos duma con­

juntura extremamente adversa e os custos de reorganização

da plataforma logística da Alliance Healthcare.

O nível de rendibilidade das vendas e dos serviços prestados

de 1,5% mantém -se ainda assim como uma referência no

sector onde a generalidade dos concorrentes apresentam

níveis substancialmente inferiores de rendibilidade decor­

rentes duma maior agressividade comercial e menor eficiên­

cia operacional.

Activo

O activo líquido de €237,3 milhões, apresenta

uma redução face ao exercício anterior de €7,1

milhões de euros.

Para esta variação contribuiu a redução

das dívidas correntes de clientes em €30,1

milhões. Esta redução decorre, por um lado,

da celebração de acordos de reconhecimento

e regularização de dívida com clientes, aos

quais se encontram normalmente associadas

garantias, cujo prazo de amortização decorre

em períodos superiores a 2 anos, e que con­

substanciam também a razão para o crescimento em €18,1

milhões da rubrica “Outros activos financeiros”.

A afectar positivamente o activo em 2010 destaca -se o

aumento líquido de €2,9 milhões dos activos fixos tangíveis,

relacionado essencialmente com o efeito das aquisições de

equipamentos de armazenagem e de preparação automati­

zada de encomendas para o novo armazém do Porto.

Merece também realce o aumento em €2,8 milhões que se ob­

serva na rubrica de inventários. Este aumento resulta sobretudo

dos processos de alteração de preços que ocorreram em 2010, em

particular no último trimestre, e que geraram múltiplos fluxos de

devolução de mercadorias com efeitos muito negativos ao nível do

incremento do valor de existências em armazém.

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menor volume de compras por via do menor

volume de negócios e da antecipação em 4

dias dos prazos médios de pagamento de

modo a integrar melhores condições comer­

ciais na compra de mercadoria.

Ao nível do passivo não corrente verificou-

-se a redução em €2,9 milhões dos finan­

ciamentos obtidos, fruto da sua amortização

de acordo com os planos estabelecidos,

acompanhado no entanto, ao nível do passivo

corrente, pelo incremento de €5,8 milhões

dos financiamentos obtidos.

3.3 INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS

O exercício de 2010 decorreu num ambiente muito desfavo­

rável, gerando múltiplos desafios na gestão da Empresa.

A forte pressão sobre a rendibilidade dos negócios está pa­

tente na evolução dos principais indicadores de rendibilidade

que, apesar de manterem níveis superiores aos observados

historicamente para o sector, apresentam uma degradação

face a 2009.

O nível de rotação do activo decresceu ligeiramente face ao

exercício anterior, sobretudo devido à forte degradação das

vendas sentida em particular no último trimestre.

O aumento de 4 dias no tempo médio de existências resulta

sobretudo do impacto das sucessivas mudanças de preços

ocorridas ao longo de 2010, em particular da última, ocor­

rida em 15 de Outubro, cujo impacto sobre os grossistas de

medicamentos se fez sentir durante o mês de Dezembro,

obrigando ao reforço dos stocks de produtos com novo pre­

ço para evitar rupturas de medicamentos no mercado.

A recuperação de 2 dias no prazo médio de

recebimento resulta duma abordagem con­

sistente ao longo de 2010 que nos permitiu

gerir eficazmente o maior risco do crédito

de clientes. Destaca -se a abordagem feita a

clientes com maior nível de endividamento,

relativamente aos quais foram estabelecidos

planos específicos de regularização de dívida,

sustentados por garantias específicas pres­

tadas a favor da Alliance Healthcare.

O tempo médio de pagamentos reduziu-

-se em 4 dias por via do aproveitamento de

condições comerciais mais vantajosas para

pagamentos em prazos mais curtos.

A cobertura do passivo corrente continua a ser as­

segurada na íntegra por activo corrente, situando-

-se o indicador da liquidez geral em 1,47.

Capital próprio

O capital próprio apresenta um decréscimo de €0,7 milhões face

a 2009 decorrente do pagamento de dividendos aos accionistas

de €9,1 milhões relativos ao exercício de 2009 e da geração dum

resultado líquido do exercício em 2010 de €8,3 milhões.

Passivo

O passivo total no valor de €151,5 milhões apresenta um decrés­

cimo face ao exercício anterior de €6,4 milhões.

A principal origem desta variação é a redução das dívidas

correntes a fornecedores em €9,9 milhões decorrente do

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O equilíbrio das massas patrimoniais per­

manece estável, tendo sido reforçado face

ao exercício anterior, sendo de destacar a

robustez dos indicadores de autonomia e in­

dependência financeira por comparação com

os dados históricos do sector.

2009 2010

Indicadores de Actividade

Rotação do Activo 2,47 2,39

Tempo Médio de Existências 26 30

Tempo Médio de Recebimento 92 90

Tempo Médio de Pagamento 38 34

Rotação do Activo = Vendas Anuais / ActivoTempo Médio de Existências = Existências / Compras x 365Tempo Médio de Recebimento = Saldo Clientes Total / (Vendas + Serv. Prestados) com IVA x 365Tempo Médio de Pagamento = Saldo Fornecedores / (Compras + FSE) com IVA x 365

2009 2010

Indicadores de Liquidez

Liquidez Geral 1,65 1,47

Liquidez Reduzida 1,31 1,10

Liquidez Geral = Activo Corrente / Passivo CorrenteLiquidez Reduzida = (Activo Corrente - Inventários) / Passivo Corrente

2009 2010

Indicadores de Endividamento

Autonomia Financeira 35,41% 36,16%

Independência Financeira 54,82% 56,63%

Debt-to Equity Ratio 0,93 0,97

Autonomia Financeira = Capitais Próprios / ActivoIndependência Financeira = Capitais Próprios / PassivoDebt-to Equity Ratio = Passivo Remunerado / Capitais Próprios

2009 2010

Indicadores de Rendibilidade

Rendibilidade das Vendas 2,02% 1,46%

Rendibilidade dos Capitais Próprios 14,08% 9,69%

Rendibilidade do Activo 4,99% 3,50%

Rendibilidade das Vendas = Lucro Líquido / VendasRendibilidade dos Capitais Próprios = Lucro Líquido / Capitais Próprios Rendibilidade do Activo = Lucro Líquido / Activo

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PARCERIAS #4

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parceria é um dos valores que constituem o nosso ADN e promovemos

permanentemente o desenvolvimento de iniciativas conjuntas com

os nossos parceiros de negócio e outros stakeholders que sejam

geradoras de valor.AAo longo de 2010, mantivemos diversas iniciati­

vas das quais destacamos:

ACÇÕES DE FORMAÇÃO PARA FARMACÊUTICOS

E qUADROS DE FARMÁCIA

Em colaboração com 16 laboratórios farma­

cêuticos, realizamos ao longo de 2010, 84

acções de formação que contaram com a

presença de 5.623 participantes em repre­

sentação de 2.176 farmácias.

ACÇÕES COMERCIAIS EM ÉPOCAS FESTIVAS

Em parceria com a Actavis levamos a cabo

iniciativas temáticas dirigidas às farmácias na

Páscoa, S. Martinho e no Natal.

PROMOÇÃO DA EXCELÊNCIA NO ENSINO

DE FARMÁCIA

Atribuimos o prémio Alliance Healthcare, no

valor de €1.000 aos dois melhores alunos dos

cursos de Farmácia das Universidades Lusófo­

na e do Instituto Superior de Ciências da Saúde

Egas Moniz.

CONGRESSOS E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

Patrocinamos diversos congressos sobre temáticas da saúde

e promovemos a participação de quadros da Alliance Healthca­

re como oradores em diversas apresentações orientadas para

estudantes de farmácia, bem como diversas visitas de estudo

destes últimos às instalações da Alliance Healthcare.

PROTOCOLOS PARA COLABORADORES

Foram renovados e celebrados novos protocolos com parceiros

de negócio do Grupo destinados aos nossos colaboradores e

que lhes conferem vantagens em diversas áreas, designada­

mente na Banca; Transportes; Equipamento informático; Auto­

móveis e Hotéis.

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RECURSOSHUMANOS

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025s nossos clientes são a razão da nossa existência, a excelência do

serviço que lhes prestamos a nossa prioridade e a paixão com que

o fazemos, a nossa marca diferenciadora! OEnvolvemos os nossos colaboradores, desenvol­

vemos as suas competências, celebramos os nos­

sos sucessos e inspiramos a que sejam felizes,

porque queremos a felicidade dos nossos clientes.

Com as nossas pessoas construímos parce­

rias de sucesso!

Criar valor para o negócio através das nossas

pessoas é a pedra base da estratégia de recur­

sos humanos da Alliance Healthcare.

As nossas equipas detêm o know how e expe­

riência consolidada, resultantes de um elevado

conhecimento dos mercados onde operamos e

desafiam -se constantemente no sentido de incor­

porar a inovação, iniciativa e vontade de marcar a

diferença que nos caracteriza. Contamos com equi­

pas diversificadas, constituídas por profissionais

de diferentes idades que podem aportar experiên­

cias pessoais e profissionais variadas.

A manutenção duma estrutura de recursos

humanos estável, assente numa identidade

empresarial forte, criada a partir dos valores do

Grupo, é uma das chaves do sucesso da Alliance

Healthcare. A estabilidade dos nossos colabora­

dores é visível no elevado índice de trabalhado­

res com vínculo permanente com a empresa.

Promovemos a igualdade de oportunidades entre

sexos e recusamos qualquer tipo de discriminação.

A promoção da segurança no local de trabalho

foi um dos nossos focos de actuação em 2010.

A identificação dos riscos associados a cada

função, a sensibilização e formação específica

nas áreas de segurança, higiene e saúde do

trabalho fez parte dos nossos planos de activi­

IDADE

mais de 50 anos

96 109

de 40 a 50 anos

103 104

até 30 anos

82 67

de 30 a 40 anos

135 132

contrato a termo

71 86

REPARTIÇÃOPOR VINCULOCONTRATUAL

efectivos

344 327

2010 2009

dades e resultou no impacto muito significativo na diminuição

do número de acidentes de trabalho (50% relativamente a

2009) bem como na sua frequência, incidência e intensidade.

Apostamos na qualificação dos profissionais que connosco co­

laboram, no desenvolvimento das competências necessárias à

obtenção de sucesso num mercado cada vez mais competitivo

e na criação de oportunidades que se traduzam no crescimen­

to individual e no valor acrescentado ao cliente.

Em 2010, foram ministradas 8.546 horas de formação, que

se destinaram a mais de 300 colaboradores da Alliance

Healthcare. Trataram -se de acções em áreas diversificadas

com o objectivo de desenvolver quer competências técnicas

quer comportamentais.

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Destacamos a realização de acções nas áreas de segurança

e saúde no trabalho, sensibilização ambiental, contabilidade,

língua inglesa, inovação tecnológica e profissionalização na dis­

tribuição, liderança e motivação, novo regulamento de seguran­

ça contra incêndios e directiva Atex, segurança de máquinas e

equipamentos de trabalho e telemarketing.

Promovemos também o desenvolvimento dos nossos colabora­

dores fomentando o seu desenvolvimento académico e apoiando

colaboradores com o regime de trabalhador -estudante.

No final de 2010, a Alliance Healthcare integrava 398 colaboradores,

dos quais 3 eram mestres, 54 eram licenciados, 4 eram bacharéis

e 18 possuíam formação técnica específica.

Nos processos de recrutamento de novos

quadros para a Alliance Healthcare procu­

ramos profissionais com formação e com­

petência nas áreas relevantes e sobretudo

com um nível de identificação elevado com

os nossos valores. A oportunidade de crescer

connosco é a nossa oferta e a aposta na

retenção de quadros de elevado potencial, é

a nossa obrigação.

Promovemos e reconhecemos desempenhos

elevados e caminhamos no sentido de criar uma

cultura da gestão pelo desempenho que permita

alinhar perfis e expectativas individuais e de

equipas com as prioridades de negócio.

A nossa política salarial para populações opera­

cionais de armazém assenta nos pressupostos

de não ter salários abaixo de €500 e de haver

um crescimento mais acelerado no primeiro ano

para todos os que apresentarem um desempe­

nho excepcional.

Para as restantes funções, o desempenho do

colaborador é sempre determinante para a

sua progressão.

Acreditamos que juntos somos mais fortes e

por isso as actividades de promoção do ali­

nhamento das equipas, da reflexão sobre onde

estamos e para onde queremos ir e a vivência

dos nossos valores, fazem, de forma recorren­

te, parte dos nossos planos de actividades.

No nosso ADN está o espírito de vencedor e de

liderança que decorre das pessoas que temos e

das apostas mútuas que fazemos.

formação básica

licenciados

319

57

353

54formação técnica

18

bachareis

5 4

18

HABILITAÇÕES

homens

268 254

144

REPARTIÇÃOPOR SEXO

mulheres

162

2010 2009

Equipa de Recursos Humanos

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RESPONSABILI-DADE SOCIAL

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intervenção responsável sobre as comunidades em que nos inserimos, o respeito e a inter‑

venção sobre a preservação do meio ambiente, a adopção de práticas de mercado transpa‑

rentes e ética e a manutenção de práticas laborais que respeitem os melhores padrões são

os vectores fundamentais da política de responsabilidade social da Alliance Healthcare.A

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Enquadrados em cada um destes vectores, le­

vamos a cabo em 2010 diversas iniciativas, das

quais se destacam:

AMBIENTE

Conscientes dos impactos que exercemos sobre

o meio ambiente, temos implementada uma

política ambiental e de consciencialização dos

colaboradores orientada para a aplicação de

boas práticas ambientais.

A política ambiental da Alliance Healthcare tem

como principal objectivo a redução dos impactos

ambientais relacionados com a sua actividade,

através da diminuição do consumo recursos

naturais e do correcto tratamento e reciclagem

dos seus resíduos.

Nesse âmbito foram delineados objectivos

de performance ambiental, designadamente

quanto ao consumo de energia eléctrica, de

combustível e de água, quanto à triagem e

tratamento dos resíduos gerados na nos­

sa actividade, e quanto à compensação de

emissões de gases poluentes, cujos resulta­

dos se traduziram numa redução de 15% de

consumo de energia por linhas processadas,

e numa redução de 15% de consumo directo

de combustível.

Numa parceria com a ANEFA, que prestou o

apoio técnico, a Alliance Healthcare contribuiu

para a regeneração de áreas de floresta ardida,

com a oferta de 1000 árvores plantadas no

concelho de Alcanena. Desta forma, para além de promover uma

melhoria directa do ambiente em áreas afectadas por incên­

dios, implementou uma prática de compensação da emissão de

gases poluentes relacionados com a sua actividade.

Através de um programa de gestão de rotas de distribuição,

propomo -nos a optimizar os percursos e a reduzir o número

de quilómetros percorridos pelas nossas viaturas na entre­

ga de encomendas aos clientes, economizando combustível

e reduzindo os impactos ambientais relacionados com as

emissões poluentes.

Em 2010 foram geradas cerca de 345 toneladas de resíduos de

papel e cartão e plástico e 18 toneladas de resíduos de madeira

e paletes, que foram segregados e encaminhados para cen­

tros de reciclagem. Foram ainda tratadas e neutralizadas, em

condições ambientais adequadas, 8 toneladas de resíduos de

medicamentos e produtos de farmácia.

No decurso da nossa colaboração com o projecto VALORMED

para a recolha de medicamentos usados procedemos à recolha

de 29.000 contentores.

LOCAL DE TRABALHO

A actuação da Alliance assenta no estabelecimento de relações

laborais transparentes e éticas, garantindo práticas de não

discriminação (baseadas em sexo, idade ou raça) e rejeição de

procedimentos tais como contratação de menores ou recurso a

trabalho infantil quer directamente quer através de terceiros.

Cumprimos com as obrigações legais inerentes a uma relação

laboral e disponibilizamos toda a informação necessária para que

os nossos colaboradores sintam o seu local de trabalho como um

espaço de confiança, respeito e de estabelecimento de relações

fortes e duradouras.

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COMUNIDADE

Estabelecemos, desde 2009, parcerias com duas instituições às

quais nos associamos em diversas iniciativas, designadamente:

a) Novo Futuro - Lares de crianças e jovens

A Novo Futuro tem como missão criar lares familiares para

apoiar crianças e jovens em risco, dando preferência a grupos

de irmãos, sem distinção de idade, sexo, raça ou religião.

Em 2010, tendo identificado as dificuldades de acesso a servi­

ços de transportes públicos de alguns lares, oferecemos uma

carrinha para facilitar o transporte das crianças e jovens para a

escola e para as suas actividades de tempos livres.

Também no Natal, e após o sucesso do calendário produzi­

do em 2009, pedimos às crianças e jovens da Novo Futuro

para fazerem novos desenhos sobre o tema “ O que tem a

farmácia?” que foram utilizados para o novo calendário da

Alliance Healthcare para 2011 que foi oferecido a todos os

clientes e colaboradores.

b) Laço

A Laço é uma associação sem fins lucrativos com o objectivo

de ter um impacto significativo na prevenção, diagnóstico e

tratamento do cancro da mama no nosso país. Com a detec­

ção precoce, existem 90% de hipóteses de cura, o que torna

as acções de sensibilização para o rastreio de

elevada importância.

Mantemos com a Laço uma parceria no sentido

de apoiar as suas acções de sensibilização.

Em 2010 oferecemos à Laço um videoprojector

portátil para apoio nos seus workshops e orga­

nizamos um conjunto alargado de workshops

em parceria com a Laço subordinados ao tema

“Laços na Comunidade – Farmácias” onde se

abordou o programa de rastreio da mama e a

importância da detecção precoce.

Nesta iniciativa, levada a cabo em 7 cidades,

reunimos 500 participantes de farmácias

nossas clientes e procuramos, dessa forma,

promover a divulgação por parte das farmácias

junto dos seus utentes da importância da de­

tecção precoce como meio de redução da taxa

de mortalidade desta doença.

Em regime de voluntariado, continuamos a dis­

ponibilizar os serviços de uma colaboradora que

assume a responsabilidade de Secretária da As­

sembleia Geral e Secretária da Direcção da Laço.

No mês de Outubro, mês do cancro da mama,

realizamos várias actividades internas para

sensibilizar os nossos colaboradores para esta

doença. Foram distribuídos questionários sobre

a doença com prémios para os melhores resul­

tados. O Dia Cor De Rosa à Quarta -feira, já se

tornou uma instituição na empresa e em 2010

os colaboradores foram convidados a tirarem

fotos divertidas, tendo as mais criativas recebi­

do prémios.

Equipa de Responsabilidade Social

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Outros

No início do ano, face às proporções do de­

sastre natural no Haiti, enviamos para a AMI

um donativo para apoio à ajuda humanitária.

A Madeira também foi alvo de uma tempesta­

de violenta, desalojando milhares de pessoas.

Juntamo -nos à iniciativa dos CTT, e promove­

mos o donativo pelos colaboradores, de rou­

pas e outros bens essenciais, tendo recolhido

12 caixas que foram enviadas para a Madeira.

Os toners usados nos armazéns e escritó­

rios das empresas do grupo são entregues

para reciclagem, cujo valor reverte a favor

da Fundação do Gil. Promovemos assim, em

simultâneo a defesa do ambiente e o apoio à

comunidade.

De igual modo, recolhemos todos os telemóveis

em fim de vida, que são entregues para recicla­

gem a favor da AMI.

Colaboramos também pontualmente, através de

donativos, com a Liga Contra a Fome.

MERCADO

Num mercado fortemente competitivo, um

factor crítico de sucesso do negócio reside na

confiança dos nossos stakeholders relativa­

mente às nossas práticas empresariais.

A nossa intervenção nesta área centrou -se na

implementação de políticas internas de boas

práticas e de governo de sociedade e na vali­

dação da integridade e empenho dos nossos

fornecedores com estas políticas.

Promovemos práticas de transparência e de

defesa da ética nos negócios.

Page 32: alliance r e contas

PROJECTOSFUTUROS

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Page 33: alliance r e contas

033ano de 2011 será seguramente um ano de grandes desafios para

o sector do medicamento e para as empresas que nele se integram. O

PR

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CTO

SFU

TUR

OS

Os constrangimentos que se fazem sentir ao nível

dos preços dos medicamentos, do seu consumo e

da rendibilidade das empresas do sector exigem

que se adoptem soluções inovadoras, colaborati­

vas e integradas, assentes na transparência das

relações e na partilha de informação.

Em 2011 daremos continuidade ao projecto de

renovação da plataforma logística, desenvolvendo

o projecto de um novo armazém em Lisboa para

apoio das operações no sul do país e sustentação

do crescimento futuro do negócio.

Continuaremos a desenvolver as plataformas

tecnológicas tendo em vista a sua normalização no

seio da Empresa e a integração de funcionalidades

de partilha de dados e de informação com clientes

e fornecedores tendo em vista a desmaterializa­

ção dos fluxos documentais e a sincronização de

conhecimento quanto ao estado das transacções

que mantêm connosco.

Desenvolveremos também esforços no sentido de repensar os

modelos de negócio vigentes, desafiando as lógicas tradicionais

e procurando criar modelos de negócio disruptivos e inovadores,

capazes de gerar novas dimensões de valor.

Continuaremos a desenvolver o nosso portfolio de marcas próprias,

aproveitando a qualidade e os excelentes atributos dos nossos

produtos para reforçar a nossa parceria com os clientes.

Daremos continuidade ao programa de desenvolvimento dos nos­

sos colaboradores, mantendo um elevado investimento na criação e

desenvolvimento de competências, em simultâneo com a promoção

duma cultura de parceria, confiança, serviço, iniciativa e disponibi­

lidade, que nos permitirão consolidar a nossa posição de parceiro

chave de negócio deste sector.

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Page 34: alliance r e contas

PROPOSTADE APLICAÇÃODE RESULTADOS

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Page 35: alliance r e contas

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Propomos a seguinte aplicação para os resultados líquidos do exercício no valor de € 8.314.532:

• Transferência para resultados transitados: € 2.078.632

• Atribuição de dividendos aos accionistas: € 6.235.900

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Page 36: alliance r e contas

NOTA FINAL#9

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Page 37: alliance r e contas

037

NO

TAFI

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O sucesso da Alliance Healthcare, enquadrado

num ambiente onde somos constantemente

confrontados com novos desafios e onde os

recursos e as competências da organização

são permanentemente testados, deve -se so­

bretudo à confiança e determinação de todos

aqueles que connosco caminham na constru­

ção de um projecto de excelência, tornando-

-nos um elo vital na cadeia do medicamento.

O nosso agradecimento,

• A todos os colaboradores da Alliance

Healthcare, pela sua dedicação e paixão

pelo serviço aos clientes;

• Aos nossos accionistas, pela confiança e

apoio constante na condução dos desígnios

da Alliance Healthcare;

• Aos nossos clientes, pela sua preferên­

cia e contributo na melhoria contínua do

nosso serviço;

• A todos os nossos parceiros de negócio,

pela partilha das suas competências na

criação conjunta de valor.

Porto, 30 de Março de 2011

O Conselho de Administração

João Cordeiro

Ornella Barra

Joaquim Simões

Nuno Lopes

Sérgio Luciano

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BALANÇO#10

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Page 40: alliance r e contas

BA

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O anexo faz parte integrante do Balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

BALANÇO

RUBRICAS NOTAS 31 DEZ. 2010 31 DEZ. 2009

ACTIVO

Activo não corrente

Activos fixos tangíveis 6 12.419.267 9.511.974

Activos intangíveis 8 1.075.707 1.133.352

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 9 7.769.249 8.569.521

Participações financeiras - outros métodos 9 2.494 2.494

Outros activos financeiros 12 40.993.643 22.873.823

Activos por impostos diferidos 10 1.128.158 1.620.358

63.388.518 43.711.522

Activo corrente

Inventários 11 43.925.039 41.122.481

Clientes 12 114.593.454 144.766.467

Estado e outros entes públicos 18 1.759.850 993.283

Outras contas a receber 12 2.766.736 3.480.366

Diferimentos 13 308.722 659.580

Caixa e depósitos bancários 4 e 12 10.594.889 9.720.714

173.948.690 200.742.891

TOTAL DO ACTIVO 237.337.208 244.454.413

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio

Capital realizado 14 2.500.000 2.500.000

Outros instrumentos de capital próprio 14 55.937.241 55.937.241

Prémios de emissão 14 8.843.687 8.843.687

Reservas legais 14 569.117 569.117

Outras reservas 14 (12.502.004) (12.502.004)

Resultados transitados 22.664.087 19.533.429

Ajustamentos em activos financeiros (516.349) (516.349)

77.495.779 74.365.121

Resultado líquido do exercício 8.314.532 12.190.025

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 85.810.311 86.555.146

PASSIVO

Passivo não corrente

Provisões 16 4.383.005 4.458.559

Financiamentos obtidos 17 28.631.517 31.488.198

Outras contas a pagar 17 224.023 255.037

33.238.545 36.201.794

Passivo corrente

Fornecedores 17 54.936.532 64.809.330

Estado e outros entes públicos 18 346.258 1.060.864

Financiamentos obtidos 17 54.771.156 48.965.913

Outras contas a pagar 17 7.539.022 6.227.766

Diferimentos 338.884 ­

Passivos financeiros detidos para negociação 17 356.500 633.600

118.288.352 121.697.473

TOTAL DO PASSIVO 151.526.897 157.899.267

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 237.337.208 244.454.413

Valores expressos em Euros

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O anexo faz parte integrante das Demonstrações dos resultados por naturezas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS 31 DEZ. 2010 31 DEZ. 2009

Vendas e serviços prestados 19 570.180.150 606.034.056

Subsídios à exploração 15 37.891 32.885

Ganhos/(perdas) imputados de subsidiárias. associadas e empreendimentos conjuntos 9 (837.629) 321.547

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 11 (530.035.459) (564.560.057)

Fornecimentos e serviços externos 20 (12.356.995) (10.630.211)

Gastos com o pessoal 21 (11.681.897) (10.053.346)

Imparidade de inventários ((perdas)/reversões) 11 (405.260) 5.875

Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões) 12 (469.831) (1.485.034)

Provisões ((aumentos)/reduções) 16 151.161 (2.495)

Outros rendimentos e ganhos 96.846 203.016

Outros gastos e perdas 23 (338.580) (418.771)

Resultado antes de depreciações. gastos de financiamento e impostos 14.340.397 19.447.465

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 22 (1.727.826) (1.905.534)

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis ((perdas)/reversões) 6 (120.000) ­

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 12.492.571 17.541.931

Juros e rendimentos similares obtidos 24 1.858.838 1.345.435

Juros e gastos similares suportados 24 (2.696.152) (3.012.484)

Resultado antes de impostos 11.655.257 15.874.882

Imposto sobre o rendimento do exercício 10 (3.340.725) (3.684.857)

RESULTADO LÍqUIDO DO EXERCÍCIO 8.314.532 12.190.025

Resultado por acção básico 16,63 24,38

Valores expressos em Euros

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2DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

DESCRIÇÃO NOTAS CAPITAL REALIZADO

OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

PRÉMIOS DE EMISSÃO

RESERVAS LEGAIS

OUTRAS RESERVAS

RESULTADOS TRANSITADOS

AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS

FINANCEIROS

EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO

RESULTADO LÍqUIDO DO PERÍODO

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO

POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO - 1 DE JANEIRO DE 2009 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 17.820.050 - 97.055 11.353.482 84.618.628

Alterações no exercício

Primeira adopção do novo referencial contabilístico 2 (1.124.991) (516.349) (97.055) ­ (1.738.395)

­ ­ ­ ­ ­ (1.124.991) (516.349) (97.055) ­ (1.738.395)

Resultado líquido do exercício 12.190.025 12.190.025

Resultado integral 12.190.025 12.190.025

Operações com detentores de capital no exercício

Distribuições (8.515.112) (8.515.112)

Aplicação do resultado líquido de 2008 2.838.370 (2.838.370) ­

­ ­ ­ ­ ­ 2.838.370 ­ ­ (11.353.482) (8.515.112)

POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO - 31 DE DEZEMBRO DE 2009 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 19.533.429 (516.349) - 12.190.025 86.555.146

POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO - 1 DE JANEIRO DE 2010 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 19.533.429 (516.349) - 12.190.025 86.555.146

Alterações no exercício

Resultado líquido do exercício 8.314.532 8.314.532

Resultado integral 8.314.532 8.314.532

Operações com detentores de capital no exercício

Distribuições 28 (9.059.367) (9.059.367)

Aplicação do resultado líquido de 2009 3.130.658 (3.130.658) ­

­ ­ ­ ­ ­ 3.130.658 ­ ­ (12.190.025) (9.059.367)

POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO - 31 DE DEZEMBRO DE 2010 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 22.664.087 (516.349) - 8.314.532 85.810.311

Valores expressos em Euros

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DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

DESCRIÇÃO NOTAS CAPITAL REALIZADO

OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

PRÉMIOS DE EMISSÃO

RESERVAS LEGAIS

OUTRAS RESERVAS

RESULTADOS TRANSITADOS

AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS

FINANCEIROS

EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO

RESULTADO LÍqUIDO DO PERÍODO

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO

POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO - 1 DE JANEIRO DE 2009 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 17.820.050 - 97.055 11.353.482 84.618.628

Alterações no exercício

Primeira adopção do novo referencial contabilístico 2 (1.124.991) (516.349) (97.055) ­ (1.738.395)

­ ­ ­ ­ ­ (1.124.991) (516.349) (97.055) ­ (1.738.395)

Resultado líquido do exercício 12.190.025 12.190.025

Resultado integral 12.190.025 12.190.025

Operações com detentores de capital no exercício

Distribuições (8.515.112) (8.515.112)

Aplicação do resultado líquido de 2008 2.838.370 (2.838.370) ­

­ ­ ­ ­ ­ 2.838.370 ­ ­ (11.353.482) (8.515.112)

POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO - 31 DE DEZEMBRO DE 2009 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 19.533.429 (516.349) - 12.190.025 86.555.146

POSIÇÃO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO - 1 DE JANEIRO DE 2010 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 19.533.429 (516.349) - 12.190.025 86.555.146

Alterações no exercício

Resultado líquido do exercício 8.314.532 8.314.532

Resultado integral 8.314.532 8.314.532

Operações com detentores de capital no exercício

Distribuições 28 (9.059.367) (9.059.367)

Aplicação do resultado líquido de 2009 3.130.658 (3.130.658) ­

­ ­ ­ ­ ­ 3.130.658 ­ ­ (12.190.025) (9.059.367)

POSIÇÃO NO FIM DO EXERCÍCIO - 31 DE DEZEMBRO DE 2010 2.500.000 55.937.241 8.843.687 569.117 (12.502.004) 22.664.087 (516.349) - 8.314.532 85.810.311

Valores expressos em Euros

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044

O anexo faz parte integrante das Demonstrações dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

RUBRICAS NOTAS 31 DEZ. 2010 31 DEZ. 2009

Fluxos de caixa das actividades operacionais

Recebimentos de clientes 615.490.323 643.718.159

Pagamentos a fornecedores (588.953.371) (617.028.420)

Pagamentos ao pessoal (7.392.187) (6.549.674)

Caixa gerada pelas operações 19.144.765 20.140.065

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (4.862.927) (4.372.767)

Outros recebimentos/pagamentos (3.010.389) (3.161.647)

Fluxos de caixa das actividades de operacionais (1) 11.271.449 12.605.651

Fluxos de caixa das actividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveis (2.694.516) (2.604.384)

Activos intangíveis (239.250) (702.485)

Investimentos financeiros (483.823)

Outros activos (4.646.425)

Recebimentos provenientes de:

Activos fixos tangíveis 500

Activos intangíveis

Investimentos financeiros

Outros activos

Subsídios ao investimento

Juros e rendimentos similares 1.843.540 1.355.333

Dividendos 38.250

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) (1.051.976) (7.081.284)

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 660.629.043 477.741.613

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio

Cobertura de prejuízos

Doações

Outras operações de financiamento

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos (656.093.059) (468.594.587)

Juros e gastos similares (3.267.765) (3.324.688)

Dividendos (9.059.367) (8.515.112)

Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio

Outras operações de financiamento (221.462) (213.283)

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) (8.012.610) (2.906.057)

Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3) 2.206.863 2.618.310

Efeito das diferenças de câmbio

Variação de perímetro

Caixa e seus equivalentes no início do período 4 8.362.498 5.744.188

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 10.569.361 8.362.498

Valores expressos em Euros

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A Alliance Healthcare, S.A. (“Empresa” ou

“Alliance Healthcare”) é uma sociedade anó­

nima, foi constituída em 6 de Dezembro de

1991 e tem a sua sede social no Porto.

Durante o exercício de 2010, a Alliance He­

althcare desenvolveu a sua actividade em 5

armazéns, os quais permitiram obter uma

cobertura total do território continental, ser­

vindo diariamente cerca de 2.000 farmácias

com o suporte de 423 colaboradores e níveis

de automatização na ordem dos 75% das

linhas facturadas nos armazéns de Lisboa e

Porto.

De acordo com dados da IMS, a Alliance He­

althcare teve no ano de 2010 uma quota de

mercado acumulada de 22% sendo líder no

mercado nacional.

A Empresa tal como se encontra hoje é o re­

sultado de fusões sucessivas de cerca de 15

empresas nacionais ao longo dos últimos 15

anos, donde se realçam nomes como: Grana­

do & Irmão, Manso Preto, Martins Machado e

Bilelo, Eulália Baeta Pereira, Ramalho Fer­

nandes, Orquil, etc..

Em 1999 ocorreu a reorganização do Grupo

em Portugal que, à semelhança do que acon­

tecera na Europa, concretizou um processo

de fusão entre as empresas dos Grupos

UniChem e Alliance Santé, dando origem à

Alliance UniChem.

Em Maio de 2000 foi adquirida a Portifarma – Armazenistas e

Distribuidores de Medicamentos, Sociedade Unipessoal Lda., que

permitiu consolidar a liderança da Empresa no mercado Algarvio.

Em 25 de Junho de 2003, no âmbito da aquisição, por parte do

Grupo Alliance UniChem, da totalidade das acções representativas

do capital social da Tagifar II – Farmacêutica, S.A. e no âmbito de

um processo de reorganização operacional do Grupo, a Empresa

procedeu à aquisição do imobilizado e da maioria das existências

daquela participada.

Em 2004, com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro, ocorreu a fusão

na Alliance UniChem Farmacêutica, S.A. das sociedades Tagifar

II – Farmacêutica, S.A. e Alliance UniChem Portuguesa SGPS, Lda.,

o qual constituiu mais um passo no sentido da maximização das

eficiências operacionais e de gestão do negócio em Portugal.

Em Junho de 2005, o principal accionista da Alliance UniChem

Farmacêutica, S.A. procedeu à alienação de 49% da sua partici­

pação à Farminveste, S.A., uma empresa participada da Asso­

ciação Nacional das Farmácias, e 2% à José de Mello Participa­

ções II, S.A. do Grupo José de Mello.

Em 2006 o Grupo Alliance UniChem através de uma fusão com a

Boots tornou-se o maior operador europeu na área da distribuição

e retalho farmacêutico.

Com efeitos a partir de 1 de Março de 2007 a Empresa procedeu à

alteração da sua denominação social para Alliance Healthcare, S.A..

Em finais de 2007, o Grupo de empresas nacionais foi alargado,

tendo sido adquirida a Alloga Portugal, Lda. e constituídas duas

novas sociedades: a Alliance Healthcare Participações, SGPS, Uni­

pessoal, Lda. e a Almus, Lda..

1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

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Na sequência do movimento de ampliação do Grupo de empresas

nacionais, foi parcialmente adquirida em Setembro de 2009 a so­

ciedade Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A..

Actualmente o capital de conhecimento e experiência angaria­

dos ao longo deste percurso continuam a ser um dos activos

de maior valor desta Empresa que ambiciona ser cada vez mais

uma referência no mercado onde se insere.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em

Euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na

reunião de 30 de Março de 2011. Contudo, as mesmas estão ain­

da sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas,

nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

O Conselho de Administração entende que estas demonstra­

ções financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as

operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho

financeiros e fluxos de caixa.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO

DE PREPARAÇÃO DAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressupos­

to da continuidade das operações, a partir dos livros e registos

contabilísticos da Empresa, no quadro das disposições em vigor

em Portugal, em conformidade com o Decreto -Lei nº 158/2009,

de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas

contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas

aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato

Financeiro (NCRF)

A adopção das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro

ocorre pela primeira vez em 2010, aplicando, para o efeito, a

NCRF 3 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas

e de Relato Financeiro (NCRF). As NCRF foram aplicadas retros­

pectivamente para todos os períodos apresentados. A data de

transição é 1 de Janeiro de 2009, e a Empresa preparou o seu

balanço de abertura a essa data, considerando as isenções e

exclusões a outras normas existentes, permitidas pela NCRF 3.

A Empresa converteu as demonstrações finan­

ceiras de 2009, preparadas e aprovadas de

acordo com anterior referencial contabilístico

em vigor em Portugal (Plano Oficial de Conta­

bilidade – “POC”), de modo a que estas sejam

comparáveis com as referentes a 2010.

Adicionalmente, relativamente às operações de

concentração de actividades empresariais, a

Sociedade utilizou a isenção prevista na NCRF

– 3 – Adopção pela Primeira Vez das Normas

Contabilísticas e de Relato Financeiro, ten­

do considerado os valores de “Diferenças de

consolidação” incluídos nas rubricas de partici­

pações financeiras a 1 de Janeiro de 2009 como

custo considerado.

Efeitos dos ajustamentos de conversão para SNC

A transição para as NCRF resultou nas seguintes

alterações em políticas contabilísticas:

a) Afectação dos descontos obtidos na valorime-

tria de inventários

A Alliance Healthcare no anterior normativo efectu­

ava a valorização das mercadorias ao custo médio.

Adicionalmente, seguindo a prática do sector,

considerava como descontos financeiros a maioria

dos descontos atribuídos pelos seus fornecedores,

apesar dos mesmos terem carácter comercial,

não considerando os mesmos na valorimetria de

inventários. Adicionalmente, outros descontos que

não os constantes da factura de compra, como

sejam rappel ou outro tipo de comparticipação dos

laboratórios definida pontualmente, também não

eram considerados na valorimetria de inventários.

De acordo com a NCRF 18, os custos de compra de

inventários incluem o preço de compra, direitos de

importação e outros impostos (que não sejam os

subsequentemente recuperáveis das entidades

fiscais pela entidade) e custos de transporte, ma­

nuseamento e outros custos directamente atri­

buíveis à aquisição de bens acabados, materiais e

de serviços. Descontos comerciais, abatimentos e

outros itens semelhantes devem ser deduzidos na

determinação dos custos de compra.

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Consequentemente, na transição para as NCRF

a Empresa passou a registar os acima descritos

descontos na rubrica de “Compras”, afectando

dessa forma a rubrica da demonstração dos

resultados “Custo das mercadorias vendidas e

das matérias consumidas”, assim como a valo­

rimetria de inventários.

b) Reclassificação de descontos financeiros para

resultados operacionais

Da mesma forma, os descontos de pronto

pagamento concedidos eram reconhecidos, no

normativo anterior, como uma perda finan­

ceira. Na transição para as NCRF, e de acordo

com a NCRF 20 – Rédito a qual vem exigir que

o rédito seja mensurado pelo justo valor da

retribuição recebida ou a receber, líquido do

montante de quaisquer descontos comerciais

e de rappel concedidos, a Empresa passou a

classificar os referidos gastos na demons­

tração dos resultados, na rubrica “Vendas e

prestações de serviços”.

c) Mensuração de passivos financeiros ao custo

amortizado

No anterior normativo, não existia o conceito de

custo amortizado pelo que os activos e passivos

financeiros eram usualmente apresentados de

acordo com o seu valor nominal/facial sendo

tratados como acréscimos e diferimentos os

juros corridos e despesas de emissão. O critério

de reconhecimento das despesas de emissão,

era usualmente linear pelo período de financia­

mento, e não de acordo com o método da taxa

de juro efectiva.

De acordo com a NCRF 27 – Instrumentos

financeiros, os empréstimos bancários que

preencham as condições previstas nesta nor­

ma, deverão ser mensurados de acordo com o

custo amortizado, e as comissões deverão ser

reconhecidas na demonstração dos resultados

de acordo com a taxa de juro efectiva, e não de

forma linear.

Consequentemente, na transição para as NCRF,

a Empresa procedeu à alteração da forma de

mensuração dos activos que cumprem as referidas característi­

cas, nomeadamente, os empréstimos obtidos.

d) Mensuração de perdas de imparidade de contas a receber

No normativo POC não estava definida orientação sobre im­

paridade de instrumentos financeiros, sendo que a Empresa

procedia à data de cada relato à análise do valor estimado de

recuperação das contas a receber, sendo esse o montante re­

conhecido como perda de imparidade do período.

A NCRF 27 – Instrumentos financeiros determina que à data de

cada período de relato uma entidade deve avaliar a imparidade

de todos os activos financeiros que não sejam mensurados ao

justo valor através de resultados.

Adicionalmente, indica que para um instrumento mensurado ao

custo amortizado, como é o caso das contas a receber, a perda

de imparidade deve ser mensurada como a diferença entre a

quantia escriturada e o valor presente (actual) dos fluxos de

caixa estimados descontados à taxa de juro original efectiva do

activo financeiro.

Dada a existência de diversos acordos de regularização de

dívida com prazos de pagamento diferido no tempo, na transi­

ção para as NCRF, a Empresa passou a registar uma perda de

imparidade pela diferença entre o valor escriturado e o valor

presente dos fluxos de caixa estimados descontados a uma

taxa de juro de mercado, definida numa primeira análise, a qual

corresponderá à taxa efectiva original.

e) Aplicação do método de equivalência patrimonial

De acordo com o anterior normativo, os investimentos em sub­

sidiárias deviam ser registados nas demonstrações financeiras

individuais pelo método do custo ou pelo método da equivalên­

cia patrimonial; a Alliance Healthcare mantinha as suas partici­

pações financeiras em subsidiárias ao menor de entre o custo

de aquisição e valor de mercado ou recuperação. De acordo com

a NCRF 15 – Investimentos em subsidiárias e consolidação, os

investimentos em subsidiárias devem ser registados pelo mé­

todo da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras

individuais. Desta forma, a Empresa passou a aplicar o método

da equivalência patrimonial na valorização das suas participa­

ções financeiras em subsidiárias, reportado à data de transição

(1 de Janeiro de 2009).

A reconciliação do capital próprio reportado a 1 de Janeiro de

2009 (data de transição) e 31 de Dezembro de 2009 para efeito

de conversão para as NCRF é como segue:

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Os efeitos no balanço em 31 de Dezembro de 2009, derivados da conversão das demonstrações financeiras preparadas

de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal (“POC”) para as demonstrações financeiras

reexpressas em conformidade com as NCRF, detalham -se como segue:

EM 01 JAN. 2009 (DATA DE TRANSIÇÃO) EM 31 DEZ. 2009 (DATA DO ÚLTIMO REPORTE EM POC)

Capital próprio de acordo com o anterior referencial contabilístico 84.618.628 88.182.672

a) Afectação de descontos obtidos na valorimetria de inventários (872.337) (1.178.239)

c) Mensuração de passivos financeiros ao custo amortizado (523.126) (471.174)

d) Mensuração de perdas de imparidade em contas a receber (267.185) (299.871)

e) Aplicação do método de equivalência patrimonial (516.349) (194.802)

Efeito fiscal 440.602 516.560

Ajustamento total ao capital próprio (1.738.395) (1.627.526)

Capital próprio de acordo com as NCRF 82.880.233 86.555.146

Valores expressos em Euros

RUBRICAS 31 DEZ. 2009 POC AJUST. NCRF RECLAS. NCRF 31 DEZ. 2009 NCRF

ACTIVO

Activo não corrente

Activos fixos tangíveis 10.645.326 ­ (1.133.352) 9.511.974

Activos intangíveis ­ ­ 1.133.352 1.133.352

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial ­ (194.802) 8.764.323 8.569.521

Participações financeiras - outros métodos 8.766.817 ­ (8.764.323) 2.494

Outros activos financeiros 23.173.694 (299.871) ­ 22.873.823

Activos por impostos diferidos 1.103.798 516.560 ­ 1.620.358

43.689.635 21.887 - 43.711.522

Activo corrente

Inventários 42.300.720 (1.178.239) ­ 41.122.481

Clientes 144.766.467 ­ ­ 144.766.467

Estado e outros entes públicos 993.283 ­ ­ 993.283

Outras contas a receber 3.480.366 ­ ­ 3.480.366

Diferimentos 755.710 ­ (96.130) 659.580

Caixa e depósitos bancários 9.720.714 ­ ­ 9.720.714

202.017.260 (1.178.239) (96.130) 200.742.891

TOTAL DO ACTIVO 245.706.895 (1.156.352) (96.130) 244.454.413

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio

Capital realizado 2.500.000 ­ ­ 2.500.000

Outros instrumentos de capital próprio 55.937.241 ­ ­ 55.937.241

Prémios de emissão 8.843.687 ­ ­ 8.843.687

Reservas legais 569.117 ­ ­ 569.117

Outras reservas (12.404.949) (97.055) (12.502.004)

Resultados transitados 20.658.420 (1.222.046) 97.055 19.533.429

Ajustamentos em activos financeiros ­ (516.349) ­ (516.349)

76.103.516 (1.738.395) - 74.365.121

Resultado líquido do exercício 12.079.156 110.869 ­ 12.190.025

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 88.182.672 (1.627.526) - 86.555.146

PASSIVO

Passivo não corrente

Provisões 4.458.559 ­ ­ 4.458.559

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Financiamentos obtidos 13.454.547 ­ 18.033.651 31.488.198

Outras contas a pagar 1.627.097 ­ (1.372.060) 255.037

19.540.203 - 16.661.591 36.201.794

Passivo corrente

Fornecedores 64.809.330 ­ ­ 64.809.330

Estado e outros entes públicos 1.060.864 ­ ­ 1.060.864

Financiamentos obtidos 64.723.053 471.174 (16.228.314) 48.965.913

Outras contas a pagar 7.390.773 ­ (1.163.007) 6.227.766

Passivos financeiros detidos para negociação ­ ­ 633.600 633.600

137.984.020 471.174 (16.757.721) 121.697.473

TOTAL DO PASSIVO 157.524.223 471.174 (96.130) 157.899.267

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 245.706.895 (1.156.352) (96.130) 244.454.413

Valores expressos em Euros

RUBRICAS 31 DEZ. 2009 POC AJUST. NCRF RECLAS. NCRF 31 DEZ. 2009 NCRF

A reclassificação efectuada entre as rubricas

“Activos fixos tangíveis” e “Activos intangíveis”

deve -se à alteração de critério nos bens respei­

tantes a software e licenças, os quais passaram

de tangíveis em POC para serem considerados

como intangíveis à luz das NCRF.

As reclassificações consideradas entre as

rubricas “Outras contas a pagar” e “Financia­

mentos obtidos” devem -se à reclassificação do

passivo relativo a locações financeiras, o qual

era considerado como contas a pagar de acordo

com o anterior normativo, sendo apresentado

na rubrica “Financiamentos obtidos” de acordo

com as NCRF.

A Empresa tinha procedido em anos anteriores

à reavaliação do seu imobilizado com base nas

taxas legais de correcção monetária. Na tran­

sição para as NCRF a Alliance Healthcare optou

por considerar o valor reavaliado como o valor de custo para

efeitos do novo normativo (opção permitida pela NCRF 3).

Foi reclassificado de “Outras contas a pagar” para “Passivos

financeiros detidos para negociação”, o SWAP de taxa de juro

contratado para fixar a taxa de juro de um dos financiamentos

obtidos pela Empresa, o qual, pelo facto de não cumprir com os

requisitos para classificação como de cobertura, é reconhecido

ao justo valor com as alterações de justo valor a ser reconheci­

das na demonstração de resultados.

Os contratos de financiamentos obtidos foram reclassificados de

acordo com os requisitos da classificação como “Corrente” e “Não

corrente”, previstos na NCRF 1 - Estrutura e conteúdo das demons­

trações financeiras, nomeadamente no que diz respeito à garantia

por parte das instituições financeiras de colocação das emissões de

papel comercial por um prazo superior a doze meses.

Reconciliação do resultado líquido do exercício findo em 31

de Dezembro de 2009:

EM 31 DEZ. 2009 (DATA DO ÚLTIMO REPORTE EM POC)

Resultado líquido de acordo com o anterior referencial contabilístico 12.079.156

a) Afectação de descontos obtidos na valorimetria de inventários (305.902)

c) Mensuração de passivos financeiros ao custo amortizado 51.952

d) Mensuração de perdas de imparidade em contas a receber (32.686)

e) Aplicação do método de equivalência patrimonial 321.547

Efeito fiscal 75.958

Ajustamento total ao capital próprio 110.869

Resultado líquido de acordo com as NCRF 12.190.025

Valores expressos em Euros

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O efeito na demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 pode ser detalhado

como segue:

RENDIMENTOS E GASTOS 31 DEZ. 2009 POC AJUST. NCRF RECLAS. NCRF 31 DEZ. 2009 NCRF

Vendas e serviços prestados 631.046.653 ­ (25.012.597) 606.034.056

Subsídios à exploração 32.885 ­ ­ 32.885

Ganhos/(perdas) imputados de subsidiárias. associadas e empreendimentos conjuntos ­ 321.547 ­ 321.547

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (578.987.217) (305.902) 14.733.062 (564.560.057)

Fornecimentos e serviços externos (10.630.211) ­ ­ (10.630.211)

Gastos com o pessoal (10.053.346) ­ ­ (10.053.346)

Imparidade de inventários ((perdas)/reversões) 5.875 ­ ­ 5.875

Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões) (1.452.348) (32.686) ­ (1.485.034)

Provisões ((aumentos)/reduções) (322.495) ­ 320.000 (2.495)

Outros rendimentos e ganhos ­ ­ 203.016 203.016

Outros gastos e perdas (206.836) ­ (211.935) (418.771)

Resultado antes de depreciações. gastos de financiamento e impostos 29.432.960 (17.041) (9.968.454) 19.447.465

(Gastos)/reversões de depreciação e de amortização (1.905.534) ­ ­ (1.905.534)

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis ((perdas)/reversões) ­ ­ ­ ­

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 27.527.426 (17.041) (9.968.454) 17.541.931

Juros e rendimentos similares obtidos 16.088.395 ­ (14.742.960) 1.345.435

Juros e gastos similares suportados (28.086.931) 51.952 25.022.495 (3.012.484)

Resultados extraordinários 396.194 ­ (396.194) ­

Resultado antes de impostos 15.925.084 34.911 (85.113) 15.874.882

Imposto sobre o rendimento do exercício (3.845.928) 75.958 85.113 (3.684.857)

RESULTADO LÍqUIDO DO EXERCÍCIO 12.079.156 110.869 - 12.190.025

Valores expressos em Euros

As reclassificações das rubricas da demonstração dos resultados reflectidas no quadro acima dizem respeito, na

sua maioria, às alterações de políticas contabilísticas descritas acima.

O processo de transição das demonstrações financeiras apresentadas de acordo com o POC e apresentadas de

acordo com as NCRF não originou impactos relevantes ao nível da demonstração dos fluxos de caixa do exercício

findo em 31 de Dezembro de 2009.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

3.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos

livros e registos contabilísticos da Empresa, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.

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3.2 Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis são registados ao

custo de aquisição ou produção, o qual inclui

o custo de compra e quaisquer custos direc­

tamente atribuíveis às actividades necessá­

rias para colocar os activos na localização

e condição necessárias para operarem da

forma pretendida, deduzido de amortizações

acumuladas.

As depreciações são calculadas, após os

bens se encontrarem em condições de serem

utilizados, pelo método das quotas constan­

tes, de acordo com as seguintes vidas úteis

estimadas, para cada grupo de bens:

As vidas úteis e método de amortização dos

vários bens são revistos anualmente. O efeito

de alguma alteração a estas estimativas é

reconhecido prospectivamente na demons­

tração dos resultados.

As despesas de manutenção e reparação

(dispêndios subsequentes) que não são

susceptíveis de gerar benefícios económicos

futuros adicionais são registadas como gas­

tos no período em que são incorridas.

Os investimentos em curso representam ac­

tivos fixos tangíveis ainda em fase de cons­

trução/montagem, encontrando -se regis­

tados ao custo de aquisição, o qual engloba

custos com empréstimos obtidos.

O ganho (ou a perda) resultante da venda

ou abate de activos fixos tangíveis é deter­

minado como a diferença entre o justo valor

do montante recebido na transacção ou a

receber e a quantia líquida de amortizações

acumuladas, escriturada do activo, sendo

reconhecido na rubrica da demonstração dos

resultados “Outros rendimentos e ganhos

operacionais” ou “Outros gastos e perdas operacionais”,

conforme aplicável.

3.3 Locações

As locações são classificadas como financeiras sempre

que os seus termos transferem substancialmente todos os

riscos e benefícios associados à propriedade do bem para

o locatário. As restantes locações são classificadas como

operacionais. A classificação das locações é feita em função

da substância e não da forma do contrato.

Os activos adquiridos mediante contratos de locação finan­

ceira, bem como as correspondentes responsabilidades, são

registados no início da locação pelo menor de entre o justo

valor dos activos e o valor presente dos pagamentos míni­

mos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são

repartidos entre encargos financeiros e redução da respon­

sabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante

sobre o saldo pendente da responsabilidade.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas

devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos

resultados numa base linear durante o exercício do contrato

de locação.

3.4 Activos intangíveis

Os activos intangíveis encontram -se registados ao custo de

aquisição, deduzido das amortizações e eventuais perdas

por imparidade acumuladas.

Os activos intangíveis são constituídos basicamente por

software, o qual é amortizado pelo método das quotas

constantes, em conformidade com o período de vida útil

estimado, o qual está compreendido entre 3 e 6 anos.

3.5 Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis

Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quan­

tias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da

Empresa com vista a determinar se existe algum indicador

de que os mesmos possam estar em imparidade.

É reconhecida uma perda por imparidade sempre que o

montante pelo qual o activo se encontra registado é superior

à sua quantia recuperável a qual consiste no maior de entre

(i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor

ANOS

Edifícios e outras construções 10 - 50

Equipamento básico 3 - 20

Equipamento de transporte 4 - 12

Equipamento administrativo 3 - 20

Outros activos fixos tangíveis 3 - 16

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de uso. A quantia recuperável é estimada para cada activo,

individualmente ou, no caso de não ser possível, para a uni­

dade geradora de caixa à qual o activo pertence. A imparida­

de é registada na demonstração dos resultados na rubrica

de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar

um excedente de revalorização registado no capital próprio

caso em que tal perda será tratada como um decréscimo

daquela revalorização.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exer­

cícios anteriores é registada quando se conclui que estas já

não existem ou diminuíram, sendo esta análise efectuada

sempre que existam indícios de que a perda por imparidade

anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão da

perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia

que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a

perda por imparidade anterior não tivesse sido registada.

3.6 Participações financeiras em subsidiárias

Os investimentos em subsidiárias são registados pelo mé­

todo da equivalência patrimonial, segundo o qual as parti­

cipações financeiras são registadas inicialmente pelo seu

custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função

das alterações verificadas, após a aquisição, na quota -parte

da Empresa nos activos líquidos das correspondentes en­

tidades. Os resultados da Empresa incluem a parte que lhe

corresponde nos resultados dessas entidades.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de acti­

vos e passivos identificáveis de cada entidade adquirida na

data de aquisição é reconhecido como goodwill e é mantido

no valor de investimento financeiro. Caso o diferencial entre

o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos

líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido

como um rendimento do exercício.

É feita uma avaliação dos investimentos financeiros em

subsidiárias quando existem indícios de que o activo possa

estar em imparidade, sendo registadas como gastos na

demonstração dos resultados as perdas por imparidade que

se demonstrem existir.

Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados

da subsidiária excede o valor pelo qual o investimento se

encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo,

excepto quando a Empresa tenha assumido compromissos

de cobertura de prejuízos da associada, casos em que as

perdas adicionais determinam o reconhecimento de um pas­

sivo. Se posteriormente a associada relatar lucros, a Em­

presa retoma o reconhecimento da sua quota -parte nesses

lucros somente após a sua parte nos lucros

igualar a parte das perdas não reconhecidas.

Os ganhos não realizados em transacções

com subsidiárias são eliminados propor­

cionalmente ao interesse da Empresa nas

mesmas, por contrapartida da correspon­

dente rubrica do investimento. As perdas

não realizadas são similarmente eliminadas,

mas somente até ao ponto em que a perda

não resulte de uma situação em que o activo

transferido esteja em imparidade.

3.7 Inventários

Os inventários encontram -se registados ao me­

nor de entre o custo e o valor líquido de realiza­

ção. O custo dos inventários inclui os descontos

obtidos dos fornecedores directamente atri­

buíveis à aquisição dos mesmos, nomeada­

mente os creditados posteriormente à compra,

utilizando -se o custo médio como método de

custeio. O valor líquido de realização representa

o preço de venda estimado deduzido de todos

os custos estimados necessários para concluir

os inventários e para efectuar a sua venda.

São registadas perdas por imparidade em

inventários para reflectir a diferença entre o

seu valor de custo e o respectivo valor líquido

de realização na data do balanço, nos casos em

que este seja inferior. As variações do exercício

nas perdas por imparidade de inventários são

registadas na rubrica de resultados “Imparidade

de inventários ((perdas) / reversões)”.

Na rubrica “Inventários” estão também regista­

das as devoluções de produtos farmacêuticos

aos laboratórios, enquanto se aguarda a emis­

são da respectiva nota de crédito, uma vez que,

embora uma parte destes inventários possam

já não se encontrar nas instalações da Empre­

sa, esta retém a maioria dos riscos e benefícios

associados à posse dos mesmos.

3.8 Activos e passivos financeiros

Os activos e os passivos financeiros são

reconhecidos no balanço quando o Grupo se

torna parte das correspondentes disposições

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contratuais, sendo utilizado para o efeito o pre­

visto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

Os activos e os passivos financeiros são as­

sim mensurados de acordo com os seguintes

critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e

(ii) ao justo valor com as alterações reconhe­

cidas na demonstração dos resultados.

(i) Ao custo ou custo amortizado:

São mensurados “ao custo ou custo amor­

tizado” os activos e os passivos financeiros

que apresentem as seguintes características:

• Sejam à vista ou tenham uma maturidade

definida; e

• Tenham associado um retorno fixo ou de­

terminável; e

• Não sejam um instrumento financeiro de­

rivado ou não incorporem um instrumento

financeiro derivado.

O custo amortizado é determinado através do

método do juro efectivo. O juro efectivo é calcu­

lado através da taxa que desconta exactamente

os pagamentos ou recebimentos futuros esti­

mados durante a vida esperada do instrumento

financeiro na quantia líquida escriturada do acti­

vo ou passivo financeiro (taxa de juro efectiva).

Nesta categoria incluem -se, consequentemen­

te, os seguintes activos e passivos financeiros:

a) Clientes e outras dívidas de terceiros

Os saldos de clientes e de outras dívidas de

terceiros são registados ao custo amortizado

deduzido de eventuais perdas por imparida­

de, as quais são estimadas de acordo com

critérios de índole económica definidos pelo

Conselho de Administração da Empresa.

b) Caixa e depósitos bancários

Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e

depósitos bancários” correspondem aos valores

de caixa, depósitos bancários, depósitos a pra­

zo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a

menos de três meses e para os quais o risco de

alteração de valor é insignificante.

Estes activos são mensurados ao custo

amortizado. Usualmente, o custo amortizado

destes activos financeiros não difere do seu

valor nominal.

c) Outros activos financeiros

Os outros activos financeiros, que incluem empréstimos con­

cedidos a empresas subsidiárias e acordos de regularização de

dívida de clientes a mais de um ano, são registados ao custo

amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade.

d) Fornecedores e outras dívidas a terceiros

Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros

são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo

amortizado destes passivos financeiros não difere do seu

valor nominal.

e) Financiamentos obtidos

Os empréstimos encontram -se registados no passivo ao custo

amortizado. Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses

financiamentos, designadamente, comissões bancárias, assim

como os encargos com juros e despesas similares, são reconhe­

cidas pelo método do juro efectivo em resultados do exercício

ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas

despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são

apresentadas a deduzir à rubrica de ”Financiamentos obtidos”.

(ii) Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demons-

tração dos resultados:

Todos os activos e passivos financeiros não incluídos na

categoria “ao custo ou custo amortizado” são incluídos na

categoria “ao justo valor com as alterações reconhecidas na

demonstração dos resultados”.

Tais activos e passivos financeiros são mensurados ao justo

valor, sendo as variações no respectivo justo valor regis­

tadas em resultados nas rubricas “Perdas por reduções de

justo valor” e “Ganhos por aumentos de justo valor”.

Nesta categoria incluem -se, consequentemente, os seguin­

tes activos e passivos financeiros:

Activos e passivos financeiros detidos para negociação

São considerados activos ou passivos financeiros detidos para

negociação os que sejam adquiridos ou incorridos, essencial­

mente, com a finalidade de venda ou liquidação no curto prazo

ou que façam parte de uma carteira de instrumentos financeiros

geridos como um todo e que apresentem evidência de terem

recentemente proporcionado lucros reais.

Os instrumentos financeiros derivados são, por definição, consi­

derados activos ou passivos financeiros detidos para negociação.

A Empresa utiliza instrumentos financeiros derivados na

gestão dos seus riscos financeiros unicamente como forma

de garantir a cobertura desses riscos. Derivados para nego­

ciação (especulação) não são utilizados pela Empresa.

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Os instrumentos financeiros derivados utilizados pela Empresa

respeitam a “swaps” de taxa de juros afectos à cobertura do

risco de taxa de juro nos empréstimos obtidos. O montante dos

empréstimos, os prazos de vencimento dos juros e os prazos

de reembolso dos mesmos são similares às condições estabe­

lecidas nos “swaps” de taxa de juro contratados.

Todavia, dado que de acordo com os requisitos da NCRF 27 –

Instrumentos financeiros, o instrumento de cobertura se revela

ineficaz e, portanto, não pode ser registado de acordo com a con­

tabilização de cobertura, a variação no seu justo valor é registada

no activo ou no passivo por contrapartida da demonstração dos

resultados, na rubrica “Juros e gastos similares suportados”.

(iii) Imparidade de activos financeiros:

Os activos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou

custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em

cada data de relato. Tais activos financeiros encontram -se

em imparidade quando existe uma evidência objectiva de

que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos

após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa

futuros estimados são afectados.

Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado,

a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença

entre a quantia escriturada do activo e o valor presente na data

de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descon­

tados à respectiva taxa de juro efectiva original.

Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda

por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre

a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do

justo valor do activo na data de relato.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubri­

ca “Perdas por imparidade” no período em que são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui

e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acon­

tecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta

deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada

até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado)

caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de

perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica “Rever­

sões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de

perdas por imparidade registada em investimentos em instrumen­

tos de capital próprio (mensurados ao custo).

(iv) Desreconhecimento de activos e passivos financeiros:

A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando

os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por

cobrança, ou quando transfere para outra entidade o con­

trolo desses activos financeiros e todos os

riscos e benefícios significativos associados

à posse dos mesmos.

Consequentemente, no caso de saldos de

clientes titulados por letras e cheques pré-

-datados descontados e não vencidos à data

do balanço, pelo facto da Empresa ter retido

substancialmente os riscos e benefícios

inerentes à posse de tais activos, continua

a reconhecer os mesmos nas suas demons­

trações financeiras, na rubrica de “Clientes”,

registando no passivo na rubrica “Financia­

mentos obtidos” a contrapartida monetária

do seu desconto até ao momento do seu

efectivo recebimento.

3.9 Rédito e especialização dos exercícios

O rédito é mensurado pelo justo valor da con­

traprestação recebida ou a receber. O rédito é

reconhecido na demonstração de resultados,

deduzido do montante de devoluções, descontos

e outros abatimentos e não inclui IVA e outros

impostos liquidados relacionados com a venda.

O rédito proveniente da venda de bens é

reconhecido quando todas as seguintes con­

dições são satisfeitas:

• Todos os riscos e vantagens associados à

propriedade dos bens foram transferidos

para o comprador;

• A Empresa não mantém qualquer controlo

sobre os bens vendidos;

• O montante do rédito pode ser mensurado

com fiabilidade;

• É provável que benefícios económicos futu­

ros associados à transacção fluam para a

Empresa;

• Os custos incorridos ou a incorrer com a

transacção podem ser mensurados com

fiabilidade.

O rédito proveniente da prestação de serviços

é reconhecido com base na percentagem de

acabamento da transacção/serviço, desde

que todas as seguintes condições sejam

satisfeitas:

• O montante do rédito pode ser mensurado

com fiabilidade;

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• É provável que benefícios económicos futu­

ros associados à transacção fluam para a

Empresa;

• Os custos incorridos ou a incorrer com a

transacção podem ser mensurados com

fiabilidade;

• A fase de acabamento da transacção/servi­

ço pode ser mensurada com fiabilidade.

O rédito de juros é reconhecido utilizando

o método do juro efectivo, desde que seja

provável que benefícios económicos fluam

para a Empresa e o seu montante possa ser

mensurado com fiabilidade.

O rédito proveniente de dividendos é reco­

nhecido quando se encontra estabelecido o

direito da Empresa a receber o correspon­

dente montante.

3.10 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas

Na preparação das demonstrações financei­

ras anexas foram efectuados juízos de valor

e estimativas e utilizados diversos pressu­

postos, pelo Conselho de Administração, que

afectam as divulgações, as quantias rela­

tadas de activos e passivos, assim como as

quantias relatadas de rendimentos e gastos

do período.

As estimativas e os pressupostos subjacen­

tes foram determinados por referência à data

de relato com base no melhor conhecimento

existente à data de aprovação das demons­

trações financeiras dos eventos e transac­

ções em curso, assim como na experiência

de eventos passados e/ou correntes. Contu­

do, poderão ocorrer situações em períodos

subsequentes que, não sendo previsíveis à

data de aprovação das demonstrações finan­

ceiras, não foram consideradas nessas es­

timativas. As alterações às estimativas que

ocorram posteriormente à data das demons­

trações financeiras serão corrigidas de forma

prospectiva. Por este motivo e dado o grau

de incerteza associado, os resultados reais

das transacções em questão poderão diferir

das correspondentes estimativas.

Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na

preparação das demonstrações financeiras anexas foram os

seguintes:

• Vidas úteis dos activos fixos tangíveis e intangíveis;

• Análises de imparidade de activos fixos tangíveis e intan­

gíveis;

• Análises de imparidade de investimentos financeiros;

• Registo de ajustamentos aos valores dos activos e provi­

sões;

• Estimativa dos descontos a receber de fornecedores na

data de relato;

• Estimativa dos descontos a conceder a clientes na data de

relato.

3.11 Impostos sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício registado na

demonstração dos resultados corresponde à soma dos

impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos

correntes e os impostos diferidos são registados em resul­

tados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam

com itens registados directamente no capital próprio, caso

em que são registados no capital próprio.

O imposto corrente é calculado de acordo com a legislação

aplicável, com base no lucro tributável da empresa. O lucro

tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui

diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou

tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimen­

tos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.

Os impostos diferidos referem -se às diferenças temporárias

entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de

reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos

de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e

anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se

espera estarem em vigor à data em que se prevê a reversão das

diferenças temporárias subjacentes (dedutíveis ou tributáveis),

com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que este­

jam formalmente emitidas na data de relato.

Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para

todas as diferenças temporárias tributáveis. Os activos

por impostos diferidos são registados unicamente quan­

do existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futu­

ros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é

efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias

subjacentes aos activos por impostos diferidos, no sentido

de reconhecer activos por impostos diferidos não regista­

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dos anteriormente por não terem preenchido as condições

para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos activos

por impostos diferidos registados em função da expectativa

actual da sua recuperação futura.

3.12 Transacções e saldos em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da

moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de

câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato,

as quantias escrituradas dos itens monetários denominados

em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio

dessa data. Os itens não monetários registados ao justo

valor denominado em moeda estrangeira são actualizados

às taxas de câmbio das datas em que os respectivos justos

valores foram determinados. As quantias escrituradas dos

itens não monetários registados ao custo histórico denomi­

nados em moeda estrangeira não são actualizadas.

As diferenças de câmbio apuradas na data de recebimento

ou pagamento das transacções em moeda estrangeira e as

resultantes das actualizações atrás referidas são registadas na

demonstração dos resultados do período em que são geradas.

3.13 Provisões

As provisões são registadas quando a Empresa tem uma obrigação

presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento pas­

sado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma

saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavel­

mente estimado.

O montante das provisões registadas consiste na melhor estima­

tiva, na data de relato, dos recursos necessários para liquidar a

obrigação. Tal estimativa, revista em cada data de relato, é deter­

minada tendo em consideração os riscos e incertezas associados a

cada obrigação.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstra­

ções financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de

existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos

não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas

demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a

existência de um influxo económico futuro de recursos.

3.14 Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos

são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.

Os encargos financeiros de empréstimos obtidos

relacionados com a aquisição, construção ou

produção de activos fixos tangíveis são capi­

talizados, sendo parte integrante do custo do

activo. A capitalização destes encargos financei­

ros tem início quando começam a ser incorri­

dos dispêndios com o activo e prolongam -se

enquanto estiverem em curso as actividades

necessárias para preparar o activo para o seu

uso pretendido ou para a sua venda. Tal capitali­

zação cessa quando substancialmente todas as

actividades necessárias para preparar o activo

para o seu uso pretendido ou para a sua venda

estejam concluídas. Adicionalmente, a capita­

lização é suspensa durante os períodos exten­

sos em que o desenvolvimento das actividades

atrás referidas seja interrompido. Quaisquer

rendimentos gerados por empréstimos obtidos

antecipadamente relacionados com um inves­

timento específico são deduzidos aos encargos

financeiros elegíveis para capitalização.

3.15 Especialização dos exercícios

A Empresa regista os seus rendimentos e

gastos de acordo com o princípio da especia­

lização de exercícios pelo qual os rendimen­

tos e gastos são reconhecidos à medida que

são gerados, independentemente do momen­

to em que são recebidos ou pagos.

As diferenças entre os montantes recebidos

e pagos e os correspondentes rendimentos e

gastos gerados são registadas nas rubricas

“Outras contas a receber”, “Outras contas a

pagar” e “Diferimentos”, conforme aplicável.

3.16 Acontecimentos subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que

proporcionam informação adicional sobre con­

dições que existiam à data do balanço (“adjus­

ting events” ou acontecimentos após a data do

balanço que dão origem a ajustamentos) são

reflectidos nas demonstrações financeiras. Os

eventos após a data do balanço que proporcio­

nam informação sobre condições ocorridas após

a data do balanço (“non adjusting events” ou

acontecimentos após a data do balanço que não

dão origem a ajustamentos) são divulgados nas

demonstrações financeiras, se forem conside­

rados materiais.

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4. FLUXOS DE CAIXA

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos

bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mer­

cado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. A rubrica

Caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 detalha -se conforme se segue:

5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS

CONTABILÍSTICAS E ERROS

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas, para além

das que decorrem da aplicação das NCRF e descritas na Nota 2, nem erros materiais relativos a exercícios anteriores.

6. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos

fixos tangíveis e respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

2010 2009

Numerário 10.687 9.706

Depósitos bancários 10.584.202 9.711.008

10.594.889 9.720.714

Descobertos bancários (Nota 17) (25.528) (1.358.216)

10.569.361 8.362.498

Valores expressos em Euros

2010 TERRENOS E RECURSOS

NATURAIS

EDIFÍCIOS E OUTRAS

CONSTRUÇÕES

EqUIPAMENTO BÁSICO

EqUIPAMENTO DE TRANSPORTE

EqUIPAMENTO ADMINISTRATIVO

OUTROS ACTIVOS FIXOS

TANGÍVEIS

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS EM CURSO

TOTAL

Activos:

Saldo inicial 500.147 3.760.328 11.767.505 329.201 3.920.474 639.495 1.808.866 22.726.016

Aquisições ­ 48.440 165.586 4.355 418.231 125.408 3.710.833 4.472.853

Alienações e abates ­ ­ (466.548) ­ (62.953) ­ (13.560) (543.061)

Transferências ­ 2.240 4.769.887 ­ 309.102 ­ (5.081.229) ­

500.147 3.811.008 16.236.430 333.556 4.584.854 764.903 424.910 26.655.808

Amortizações Acumuladas e perdas por imparidade:

Saldo inicial ­ (887.890) (8.342.115) (271.702) (3.217.955) (494.380) ­ (13.214.042)

Amortizações do exercício ­ (111.828) (897.077) (17.625) (337.949) (66.452) ­ (1.430.931)

Perdas por imparidade do exercício ­ (120.000) ­ ­ ­ ­ ­ (120.000)

Alienações e abates ­ ­ 466.548 ­ 61.884 ­ ­ 528.432

- (1.119.718) (8.772.644) (289.327) (3.494.020) (560.832) - (14.236.541)

Activos Líquidos 500.147 2.691.290 7.463.786 44.229 1.090.834 204.071 424.910 12.419.267

Valores expressos em Euros

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Durante o exercício de 2010, os aumentos ocorridos nos activos fixos tangíveis dizem essencialmente respeito à aquisição de:

• Equipamento informático;

• Sistema de gestão de rotas;

• Contact center;

• Conjunto de novos autómatos.

A perda por imparidade no montante de 120.000 Euros, registada no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010,

na rubrica de edifícios e outras construções, diz respeito às obras realizadas no armazém de Aveiro, cujo con­

trato de arrendamento foi resolvido antecipadamente (1 de Março de 2011), e relativamente às quais a Empresa

não foi ressarcida pelo proprietário do referido imóvel.

As amortizações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 ascenderam a 1.430.931 Euros (1.602.934 Euros

no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009), e encontram -se registadas na rubrica da demonstração dos

resultados “Gastos/reversões de depreciação e de amortização” (Nota 22).

7. LOCAÇÕES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a Empresa é locatária em contratos de locação financeira relacionados com equipa­

mento diverso, os quais se encontram denominados em Euros.

Os bens detidos em regime de locação financeira em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados conforme se segue:

2009 TERRENOS E RECURSOS

NATURAIS

EDIFÍCIOS E OUTRAS

CONSTRUÇÕES

EqUIPAMENTO BÁSICO

EqUIPAMENTO DE TRANSPORTE

EqUIPAMENTO ADMINISTRATIVO

OUTROS ACTIVOS FIXOS

TANGÍVEIS

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS EM CURSO

TOTAL

Activos:

Saldo inicial 500.147 3.755.997 11.714.388 316.124 3.737.554 541.589 129.187 20.694.986

Aquisições ­ 4.331 60.747 16.010 185.170 97.937 1.679.679 2.043.874

Alienações e abates ­ ­ (7.630) (2.933) (2.250) (31) ­ (12.844)

500.147 3.760.328 11.767.505 329.201 3.920.474 639.495 1.808.866 22.726.016

Amortizações Acumuladas e perdas por imparidade:

Saldo inicial ­ (769.067) (7.305.680) (257.021) (2.859.113) (428.561) ­ (11.619.442)

Amortizações do exercício ­ (118.823) (1.039.732) (17.614) (360.915) (65.850) ­ (1.602.934)

Perdas por imparidade do exercício ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­

Alienações e abates ­ ­ 3.297 2.933 2.073 31 ­ 8.334

- (887.890) (8.342.115) (271.702) (3.217.955) (494.380) - (13.214.042)

Activos Líquidos 500.147 2.872.438 3.425.390 57.499 702.519 145.115 1.808.866 9.511.974

Valores expressos em Euros

CONTA/BEM VALOR DE CUSTO 31 DEZ. 2010

AMORTIZAÇÃO 2010

VALOR LÍqUIDO31 DEZ. 2010

VALOR LÍqUIDO31 DEZ. 2009

Equipamento básico / Automatização 1.939.971 (517.326) 1.422.645 1.616.642

Equipamento administrativo / "Call Center" 250.000 (10.417) 239.583 ­

2.189.971 (527.743) 1.662.228 1.616.642

Valores expressos em Euros

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Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, podem detalhar -se como se segue:

Os pagamentos de locação financeira não incluem qualquer valor referente a rendas contingentes.

A Empresa utiliza diversos escritórios e armazéns através de contratos de locação operacional, os quais consideram pra­

zos que variam entre os 6 meses e os 15 anos (de acordo com o período inicialmente contratado), com opção de renovação.

Todos estes contratos são canceláveis mediante aviso prévio e as rendas são actualizadas anualmente, com base em

indicadores da inflação e/ou de mercado.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os pagamentos mínimos de locações operacionais são detalhados como se segue:

No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foram reconhecidos gastos com locações operacio­

nais, na rubrica da demonstração dos resultados “Fornecimentos e serviços externos”, conforme se segue:

8. ACTIVOS INTANGÍVEIS

O movimento ocorrido nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 no montante dos activos intangíveis,

bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

PRAZO 31 Dez. 2010 31 Dez. 2009

A menos de 1 ano (Nota 17) 305.796 221.782

A mais de 1 ano e a menos de 5 anos (Nota 17) 1.267.974 906.781

A mais de 5 anos (Nota 17) ­ 465.279

1.573.770 1.593.842

Valores expressos em Euros

PRAZO 31 Dez. 2010 31 Dez. 2009

A menos de 1 ano 238.710 343.400

A mais de 1 ano e a menos de 5 anos 65.351 125.275

A mais de 5 anos ­ ­

304.061 468.675

Valores expressos em Euros

CLASSIFICAÇÃO 2010 2009

Edifícios 758.611 644.419

Viaturas 1.160.650 1.169.288

Outros 95.500 40.840

2.014.761 1.854.547

Valores expressos em Euros

2010 PROGRAMAS DE COMPUTADOR ACTIVOS INTANGÍVEIS EM CURSO TOTAL

Activos:

Saldo inicial 2.438.865 426.210 2.865.075

Aquisições 186.585 52.665 239.250

Alienações e abates (484.175) ­ (484.175)

Transferências 473.605 (473.605) ­

2.614.880 5.270 2.620.150

Amortizações acumuladas e perdas por imparidade:

Saldo inicial (1.731.723) ­ (1.731.723)

Amortizações do exercício (296.895) ­ (296.895)

Alienações e abates 484.175 ­ 484.175

(1.544.443) - (1.544.443)

1.070.437 5.270 1.075.707

Valores expressos em Euros

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Durante o exercício de 2010, os aumentos ocorridos nos activos intangíveis dizem essencialmente respeito a investimentos

relacionados com a aquisição de Sistemas de informação.

As amortizações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, no montante de 296.895 Euros (302.600 Euros no exercí­

cio findo em 31 de Dezembro de 2009), foram registadas na rubrica da demonstração dos resultados “Gastos/reversões de

depreciação e de amortização” (Nota 22).

9. INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o movimento ocorrido na rubrica ”Participações financei­

ras”, incluindo as respectivas perdas por imparidade, foi o seguinte:

2009 PROGRAMAS DE COMPUTADOR ACTIVOS INTANGÍVEIS EM CURSO TOTAL

Activos:

Saldo inicial 1.888.720 286.370 2.175.090

Aquisições 285.816 416.669 702.485

Alienações e abates ­ (12.500) (12.500)

Transferências 264.329 (264.329) ­

2.438.865 426.210 2.865.075

Amortizações acumuladas e perdas por imparidade:

Saldo inicial (1.429.123) ­ (1.429.123)

Amortizações do exercício (302.600) ­ (302.600)

(1.731.723) - (1.731.723)

707.142 426.210 1.133.352

Valores expressos em Euros

2010 MÉTODO DA EqUIVALÊNCIA PATRIMONIAL CUSTO

VALOR

DO INVESTIMENTOPRESTAÇÕES

SUPLEMENTARESTOTAL

VALOR DO INVESTIMENTO

TOTAL

Participações financeiras

Saldo inicial 642.912 7.999.000 8.641.912 2.494 8.644.406

Método da equivalência patrimonial (734.623) ­ (734.623) ­ (734.623)

Distribuição de dividendos (38.250) ­ (38.250) ­ (38.250)

Reclassificação (Nota 16) 75.607 ­ 75.607 ­ 75.607

(54.354) 7.999.000 7.944.646 2.494 7.947.140

Perdas por imparidade:

Saldo inicial (72.391) ­ (72.391) ­ (72.391)

Perdas por imparidade do exercício (103.006) ­ (103.006) ­ (103.006)

(175.397) - (175.397) - (175.397)

(229.751) 7.999.000 7.769.249 2.494 7.771.743

Valores expressos em Euros

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2009 MÉTODO DA EqUIVALÊNCIA PATRIMONIAL CUSTO

VALOR

DO INVESTIMENTOPRESTAÇÕES

SUPLEMENTARESTOTAL

VALOR DO INVESTIMENTO

TOTAL

Participações financeiras

Saldo inicial 248.974 7.954.000 8.202.974 2.494 8.205.468

Método da equivalência patrimonial 393.938 ­ 393.938 ­ 393.938

Outras variações ­ 45.000 45.000 ­ 45.000

642.912 7.999.000 8.641.912 2.494 8.644.406

Perdas por imparidade:

Saldo inicial ­ ­ ­ ­ ­

Perdas por imparidade do exercício (72.391) ­ (72.391) ­ (72.391)

(72.391) - (72.391) - (72.391)

570.521 7.999.000 8.569.521 2.494 8.572.015

Valores expressos em Euros

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a empresa evidenciava os seguintes investimentos em subsidiárias:

2010 SEDE ACTIVO PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO

TOTAL DE RENDIMENTOS

RESULTADO LÍqUIDO

PARTICIPAÇÃO DIRECTA (%)

PARTICIPAÇÃO INDIRECTA (%)

PROPORÇÃO NO RESULTADO

MONTANTE RESGISTADO

Alliance Healthcare Participações. SGPS. Unipessoal. Lda

Porto 10.902.705 4.227.475 6.675.230 ­ (754.001) 100.00% ­ (754.001) 6.675.230

Proconfar - Produtos de Consumo e Farmacêuticos. SA

Ponta Delgada

16.408.979 9.849.977 6.559.002 39.182.119 1.350.883 5.10% 45.90% 68.895 548.590

Alloga Portugal. Lda. Lisboa 11.849.378 9.379.501 2.469.877 32.798.865 707.631 10.00% 90.00% 70.763 545.429

Almus. Lda. Porto 104.555 1.265.627 (1.161.072) 686.634 (1.202.801) 10.00% 90.00% (120.280) (75.607)

(734.623) 7.693.642

Participações financeiras 7.769.249

Provisões (Nota 16) (75.607)

7.693.642

Valores expressos em Euros

2009 SEDE ACTIVO PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO

TOTAL DE RENDIMENTOS

RESULTADO LÍqUIDO

PARTICIPAÇÃO DIRECTA (%)

PARTICIPAÇÃO INDIRECTA (%)

PROPORÇÃO NO RESULTADO

MONTANTE RESGISTADO

Alliance Healthcare Participações. SGPS. Unipessoal. Lda

Porto 11.661.120 4.231.890 7.429.230 ­ 289.243 100.00% ­ 289.242 7.429.230

Proconfar - Produtos de Consumo e Farmacêuticos. SA

Ponta Delgada

15.120.991 9.162.872 5.958.119 39.093.895 1.551.418 5.10% 45.90% 79.122 517.945

Alloga Portugal. Lda. Lisboa 12.310.380 10.548.135 1.762.246 44.802.375 220.228 10.00% 90.00% 22.023 577.673

Almus. Lda. Porto 944.283 902.555 41.729 262.716 35.501 10.00% 90.00% 3.551 44.673

393.938 8.569.521

Valores expressos em Euros

Os investimentos em subsidiárias são registados pelo método da equivalência patrimonial.

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Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de ”Participações financeiras” inclui prestações suplementares, as quais não

vencem juros, conforme se descrimina:

Alliance Healthcare Participações, SGPS, Unipessoal, Lda. 7.600.000

Alloga Portugal, Lda. 354.000

Almus, Lda. 45.000

7.999.000

Valores expressos em Euros

10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades

fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social) excepto quando tenham ocorrido prejuízos

fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos

estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais

da Empresa dos anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão.

A Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autori­

dades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de

Dezembro de 2009 e 2010 que não se encontrem cobertas pelas provisões entretanto constituídas (Nota 16).

Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) a Empresa encontra -se

sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

O gasto com impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhado conforme se segue:

DESCRIÇÃO OPERAÇÕES NA DR 2010 OPERAÇÕES NA DR 2009

Imposto corrente do exercício (3.161.376) (4.491.367)

Imposto de anos anteriores

Excesso/(insuficiência) de estimativa de imposto 312.851 85.113

Impostos diferidos

Activos por impostos diferidos reconhecidos no exercício

com origem em diferenças temporárias 893.326 1.103.798

Activos por impostos diferidos reconhecidos em exercícios

anteriores e objecto de reversão no exercício relativos a diferenças temporárias (1.103.798) (458.359)

Ajustamentos de conversão POC - SNC

Activos por impostos diferidos reconhecidos no exercício

com origem em diferenças temporárias 234.832 516.560

Activos por impostos diferidos reconhecidos em exercícios

anteriores e objecto de reversão no exercício relativos a diferenças temporárias (516.560) (440.602)

(179.349) 806.510

Gasto com impostos sobre o rendimento (3.340.725) (3.684.857)

Valores expressos em Euros

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Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a taxa efectiva de imposto é demonstrada como segue:

DESCRIÇÃO 2010 2009

Resultados antes de impostos (I) 11.655.257 15.874.882

Taxa de imposto (sem taxa de derrama estadual) 26,5% 26,5%

Imposto 3.088.643 4.206.844

20% dos ajustamentos de conversão POC-SNC com relevância fiscal (94.016) ­

2.994.627 4.206.844

Constituição/(reversão) de provisões/imparidades não aceites fiscalmente:

Diferenças temporárias (210.472) 645.439

Diferenças permanentes 27.317 (509.087)

Ajustamentos de conversão POC-SNC

Diferenças temporárias (187.712) 75.958

Diferenças permanentes (MEP) 216.280 (85.209)

Outros custos e proveitos não aceites fiscalmente 11.104 103.016

Derrama estadual 249.683 ­

Tributação autónoma 60.549 54.406

Imposto corrente 3.161.376 4.491.367

Efeito do registo de activos por impostos diferidos 210.472 (645.439)

Efeito dos impostos diferidos s/ ajustamentos de conversão POC-SNC 281.728 (75.958)

Excesso/(insuficiência) de estimativas de anos anteriores (312.851) (85.113)

Imposto sobre lucros do exercício (II) 3.340.725 3.684.857

Taxa efectiva (II/I) 28,66% 23,21%

Valores expressos em Euros

Até 31 de Dezembro de 2009 a Empresa registou impostos diferidos à taxa de 26,5%. Durante o exercício de 2010, foi introdu­

zido um novo imposto (“Derrama estadual”), o qual implica um agravamento da taxa de imposto em 2,5 p.p. mas apenas na

parte do lucro tributável que exceda 2.000.000 Euros. Face a esta alteração, a Empresa passou a registar os impostos diferi­

dos à taxa de 28,5% (valor entre os 26,5% de imposto e os 29% do imposto a aplicar à parte dos lucros acima dos 2.000.000

Euros), por considerar ser uma taxa aproximada à taxa à qual a Empresa reverterá as suas diferenças temporárias.

O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, de acordo com as dife­

renças temporárias que os geraram, é como segue:

DESCRIÇÃO 2010 2009

Diferenças temporárias que originaram o registo de activos por impostos diferidos no exercício

Acréscimos de gastos não aceites fiscalmente 356.500 633.600

Perdas de imparidade para contas a receber 2.777.978 3.531.671

Perdas de imparidade para contas a receber - actualização financeira de contas a receber

não correntes (ajustamento de conversão POC-SNC) 249.000 299.871

Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários

(ajustamento de conversão POC- SNC) 448.694 1.178.239

Custo amortizado dos financiamentos obtidos (ajustamento de conversão POC-SNC) 126.274 471.174

3.958.446 6.114.555

Activos por impostos diferidos

Acréscimos de gastos não aceites fiscalmente 101.603 167.904

Perdas de imparidade para contas a receber 791.724 935.894

Perdas de imparidade para contas a receber - actualização financeira de contas a receber

não correntes (ajustamento de conversão POC-SNC) 70.965 79.466

Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários

ajustamento de conversão POC- SNC) 127.878 312.233

Custo amortizado dos financiamentos obtidos (ajustamento de conversão POC-SNC) 35.988 124.861

1.128.158 1.620.358

Valores expressos em Euros

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O movimento ocorrido nos activos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi

como segue:

2010 2009

Saldo inicial 1.620.358 898.961

Efeito em resultados:

Provisões não aceites fiscalmente ­ (84.800)

Acréscimos de gastos não aceites fiscalmente (78.973) 79.924

Perdas de imparidade para contas a receber (214.803) 650.315

Perdas de imparidade para contas a receber - Actualização financeira

de contas a receber não correntes (ajustamento de conversão POC-SNC) (14.498) 8.662

Afectação dos descontos obtidos na valorimetria de inventários

(ajustamento de conversão POC-SNC) (140.761) 81.063

Custo amortizado dos financiamentos obtidos (ajustamento de conversão POC-SNC) (71.439) (13.767)

Alteração da taxa de imposto (26,5% para 28,5%) 122.290 ­

Reconhecimento em imposto corrente de 20% dos ajustamentos de

conversão POC-SNC com relevância fiscal (94.016) ­

Saldo final 1.128.158 1.620.358

Valores expressos em Euros

11. INVENTÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os inventários da Empresa eram detalhados conforme se segue:

NATUREZA 2010 2009

Mercadorias 44.868.495 41.660.677

Perdas por imparidade acumuladas (943.456) (538.196)

43.925.039 41.122.481

Valores expressos em Euros

Em 31 de Dezembro de 2010, as existências devolvidas e as existências a aguardar devolução a laboratórios, em vir­

tude de ter expirado o prazo de validade dos medicamentos, por questões de ordem técnica ou devido a diminuições

de preços, encontram -se registadas na rubrica de “Inventários” e ascendem a 6.082.661 Euros (1.934.436 Euros em

31 de Dezembro de 2009).

O custo das mercadorias vendidas reconhecido nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhado

como se segue:

2010 2009

Existências iniciais 41.660.677 35.153.340

Compras 533.243.277 571.067.394

Existências finais (44.868.495) (41.660.677)

Custo do exercício 530.035.459 564.560.057

Valores expressos em Euros

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A evolução das perdas por imparidade acumuladas de inventários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e

2009 é detalhada conforme se segue:

2010

SALDO INICIAL

AUMENTO REVERSÃO SALDO FINAL

Inventários

Mercadorias 538.196 480.056 (74.796) 943.456

538.196 480.056 (74.796) 943.456

Valores expressos em Euros

2009

SALDO INICIAL

AUMENTO REVERSÃO SALDO FINAL

Inventários

Mercadorias 544.071 102.116 (107.991) 538.196

544.071 102.116 (107.991) 538.196

Valores expressos em Euros

Os aumentos e as reversões de perdas por imparidade de inventários foram registados na rubrica da demonstração

de resultados “Imparidade de inventários ((perdas)/reversões)”.

12. ACTIVOS FINANCEIROS

As categorias de activos financeiros em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhadas conforme se segue:

2010 2009

MONTANTE BRUTO

PERDAS POR IMPARIDADE

ACUMULADAS

MONTANTE LÍqUIDO

MONTANTE BRUTO

PERDAS POR IMPARIDADE

ACUMULADAS

MONTANTE LÍqUIDO

Disponibilidades

Caixa 10.687 ­ 10.687 9.706 ­ 9.706

Depósitos à ordem 10.584.202 ­ 10.584.202 9.711.008 ­ 9.711.008

10.594.889 - 10.594.889 9.720.714 - 9.720.714

Ao custo amortizado - corrente

Clientes c/c e c/ letras 117.371.432 (2.777.978) 114.593.454 147.447.433 (2.680.966) 144.766.467

Outras contas a receber 2.824.204 (57.468) 2.766.736 3.597.430 (117.064) 3.480.366

120.195.636 (2.835.446) 117.360.190 151.044.863 (2.798.030) 148.246.833

Ao custo amortizado - não corrente

Estado e outros entes públicos 3.686.454 (1.843.227) 1.843.227 3.686.454 (1.843.227) 1.843.227

Suprimentos - subsidiárias 4.646.425 ­ 4.646.425 4.646.425 ­ 4.646.425

Clientes de cobrança duvidosa 12.590.067 (12.123.379) 466.688 14.492.775 (11.640.093) 2.852.682

Clientes c/c e c/ letras 34.286.303 (249.000) 34.037.303 13.831.360 (299.871) 13.531.489

55.209.249 (14.215.606) 40.993.643 36.657.014 (13.783.191) 22.873.823

185.999.774 (17.051.052) 168.948.722 197.422.591 (16.581.221) 180.841.370

Valores expressos em Euros

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Clientes e outras contas a receber – activo não corrente

O montante classificado como não corrente nas rubricas de clientes diz, essencialmente, respeito a acordos de regulariza­

ção de dívida celebrados com os clientes, os quais vencem juros e cujo vencimento é superior a um ano

O saldo da rubrica “Estado e outros entes públicos”, classificado como não corrente, diz respeito a montantes pagos às Au­

toridades Fiscais relativamente aos quais é entendimento da Empresa que os mesmos lhes serão reembolsados (Nota 16).

O montante de 4.646.425 Euros registado na rubrica “Grupo”, diz respeito a empréstimos concedidos pela Empresa às

suas subsidiárias, os quais não vencem juros, nem têm prazo de reembolso definido.

Outras contas a receber – activo corrente

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a rubrica “Outras contas a receber” apresentava a seguinte composição:

A rubrica “Devedores por acréscimos de rendimentos” diz, essencialmente, respeito a serviços a facturar rela­

tivos à prestação de serviços à IMS – International Market Services, no montante de 545.000 Euros (600.000

Euros em 31 de Dezembro de 2009), bem como a descontos a obter de fornecedores no montante de 1.219.952

Euros (1.876.445 Euros em 31 de Dezembro de 2009).

Rendimentos e gastos

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os rendimentos, gastos, ganhos e perdas relacionados com acti­

vos financeiros são detalhados conforme se segue:

13. DIFERIMENTOS ACTIVOS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as rubricas do activo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:

ACTIVO CORRENTE 2010 2009

Devedores por acréscimos de rendimentos 1.804.044 2.712.942

Pessoal ­ 5.192

Outros devedores 1.020.160 879.296

Perdas por imparidade acumuladas (57.468) (117.064)

2.766.736 3.480.366

Valores expressos em Euros

2010 2009

Juros - método da taxa de juro efectiva (Nota 24) 1.247.401 758.290

Perdas por imparidade líquidas (469.831) (1.485.034)

777.570 (726.744)

Valores expressos em Euros

2010 2009

Seguros pagos antecipadamente 72.917 82.365

Rendas pagas antecipadamente 45.312 64.548

Projectos em curso ­ 352.574

Outros 190.493 160.093

308.722 659.580

Valores expressos em Euros

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Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Projectos em curso” englobava um conjunto de despesas suportadas na aquisição

de bens e serviços incorporados em instalações arrendadas, o qual foi sendo reconhecido pelo prazo do respectivo arren­

damento, que terminou durante o exercício de 2010.

14. INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

Capital social

Em 31 de Dezembro de 2010, o capital social, no montante de 2.500.000 Euros, encontra-se totalmente subscrito e realiza­

do, sendo representado por 500.000 acções com um valor nominal de 5 Euros, cada.

A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhada conforme se

segue:

Os prémios de emissão de acções só podem ser utilizados na cobertura de prejuízos que não possam ser cobertos pelo

lucro do exercício nem pela utilização de outras reservas, ou para incorporação no capital.

Outros instrumentos de capital próprio

A rubrica de outros instrumentos de capital próprio refere -se a prestações acessórias, as quais não vencem juros e foram

concedidas pelas três accionistas, em montantes proporcionais à sua participação no capital social da Empresa, como a

seguir se descrimina:

Capital

Valor nominal 2.500.000

Prémios de emissão 8.843.687

11.343.687

Valores expressos em Euros

Reserva legal

A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva

legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da

Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a reserva legal ascendia a 569.117 Euros.

Outras reservas

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica “Outras reservas” não apresentou

qualquer movimento.

2010

Alliance Boots Group Ltd. 27.409.248

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. 27.409.248

José de Mello Participações II, SGPS, S.A. 1.118.745

55.937.241

Valores expressos em Euros

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Distribuições

O resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 foi aplicado, conforme deliberação da Assembleia Geral

de Accionistas realizada em 26 de Abril de 2010, que exclui a parte respeitante aos ajustamentos de conversão para SNC,

como segue:

A distribuição de lucros aos colaboradores, no montante de 290.940 Euros, considerada como tal na aplicação de resulta­

dos de 2009 foi, no âmbito da conversão para SNC, reflectida na demonstração de resultados de 2010 na rubrica “Gastos

com o pessoal”. Igualmente o efeito de “Ajustamentos de conversão para SNC” foi reflectido no movimento do capital

próprio na rubrica “Resultados transitados”.

Relativamente aos dividendos referentes ao exercício findo em 2010, o Conselho de Administração propõe que seja pago

um montante de 6.235.900 Euros (12,47 Euros por acção). Estes dividendos estão sujeitos à aprovação dos accionistas/

sócios em Assembleia Geral, não tendo sido incluídos como passivo nas demonstrações financeiras anexas.

15. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa beneficiou dos seguintes subsí­

dios à exploração:

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os valores recebidos, destinaram -se a subsidiar gastos incorridos pela Empresa com a

formação profissional dos seus colaboradores, tendo sido reconhecidos na demonstração de resultados na parte propor­

cional aos gastos incorridos.

16. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, ocorreram os seguintes movimentos na rubrica de provisões:

2010 2009

Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu 37.891 32.885

37.891 32.885

Valores expressos em Euros

Dividendos:

Alliance Boots Group Ltd. 4.439.090

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. 4.439.090

José de Mello Participações II, SGPS, S.A. 181.187

9.059.367

Distribuição de lucros aos colaboradores 290.940

Resultados transitados 2.728.849

Resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 (“POC”) 12.079.156

Ajustamentos de conversão para SNC 110.869

Resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 12.190.025

Valores expressos em Euros

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As contas fiscais consolidadas apresentadas pela Alliance UniChem Portuguesa, SGPS, Lda. (sociedade entretanto fusiona­

da na Empresa), foram sujeitas a inspecção tributária relativamente ao exercício de 1993, tendo sido efectuadas correcções

à matéria colectável, no valor de 4.758.691 Euros. Dado o desacordo da Empresa quanto ao fundamento das referidas cor­

recções, foi apresentado oportunamente o respectivo pedido de impugnação tributária. No final do exercício de 2002 e no

decurso do processo de amnistia fiscal implementado pelo Governo, a Empresa, motivada pelo crescimento dos encargos

associados a este processo, procedeu ao pagamento do valor do imposto nas seguintes condições:

i. Pagamento do imposto liquidado no valor de 3.249.166 Euros, relativo aos exercícios de 1993 a 1998;

ii. Manutenção do processo de impugnação, actualmente sob apreciação em tribunal;

iii. Manutenção de possibilidade de reembolso do imposto pago caso seja proferida decisão judicial favorável à Alliance

Healthcare;

iv. Eliminação do risco associado aos juros e penalizações no âmbito do processo em caso de decisão judicial desfavorável

à Alliance Healthcare.

Em 2003, no âmbito do mesmo processo, foi igualmente pago pela Empresa o montante de 437.288 Euros relativo ao

exercício de 1999.

Em virtude do Conselho de Administração da Empresa entender que existem possibilidades de êxito no recurso interpos­

to, decidiu registar, em exercícios anteriores, os montantes pagos (3.686.454 Euros) às Autoridades Fiscais na rubrica do

activo não corrente “Outros activos financeiros - Estado e outros entes públicos” e proceder a um ajustamento de 50%

daquele montante (Nota 12).

Durante os exercícios de 2004 a 2010, a Empresa foi sujeita a inspecções tributárias aos exercícios de 2000 a 2007,

no âmbito das quais foram recebidas liquidações adicionais em sede de IRC, no montante total de, aproximadamente,

10.470.000 Euros, dos quais:

(i) 7.000.000 Euros relativos, essencialmente, à não aceitação como custo fiscal e à consideração como despesas não

documentadas de determinados pagamentos efectuados nos exercícios de 2000 a 2002, para as quais, embora a

Empresa esteja em desacordo com a Administração Fiscal no que respeita aos fundamentos das correcções propostas

(posição corroborada pelos seus consultores legais e fiscais), constituiu uma provisão no montante de, aproximada­

mente, 4.000.000 Euros para fazer face a tais riscos;

(ii) 2.870.000 Euros referentes ao exercício de 2004 (a qual foi recebida durante o exercício de 2008) relativa à não aceita­

ção como operação neutra fiscalmente, da fusão invertida entre a Empresa e a Alliance Unichem S.G.P.S., Lda. apurando,

consequentemente, uma mais -valia fiscal dessa operação; o Conselho de Administração da Empresa, assim como os

seus consultores fiscais, entendem que a fundamentação apresentada pela Administração Tributária não está de acor­

do com a legislação fiscal portuguesa pelo que apresentou uma impugnação judicial relativamente à referida liquidação

2010

CONTAS SALDO INICIAL

AUMENTO REDUÇÃO TRANSFERÊNCIA SALDO FINAL

Método da equivalência patrimonial ­ ­ 75.607 75.607

Outras provisões 4.458.559 ­ (151.161) ­ 4.307.398

4.458.559 - (151.161) 75.607 4.383.005

Valores expressos em Euros

2009

CONTAS SALDO INICIAL

AUMENTO REDUÇÃO TRANSFERÊNCIA SALDOFINAL

Método da equivalência patrimonial ­ ­ ­ ­ ­

Outras provisões 4.456.064 322.495 (320.000) ­ 4.458.559

4.456.064 322.495 (320.000) - 4.458.559

Valores expressos em Euros

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adicional. Deste modo, não foi registada nas demonstrações financeiras anexas qualquer provisão para fazer face a um

eventual desfecho favorável deste processo;

(iii) 600.000 Euros relativos ao exercício de 2007 (recebida no início de 2011), com origem no apuramento de mais -valias

fiscais resultantes do alegado exercício do direito de opção de compra do edifício da sede no âmbito de um contrato de

locação operacional. Não foi registada nas demonstrações financeiras anexas qualquer provisão para fazer face a um

eventual desfecho favorável deste processo, dado que o Conselho de Administração da Empresa, assim como os seus

consultores fiscais, entendem que a fundamentação apresentada pela Administração Tributária não está de acordo

com a legislação fiscal portuguesa.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa tinha assumido as seguintes responsabilidades por garantias prestadas:

17. PASSIVOS FINANCEIROS

Fornecedores e outras contas a pagar

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as rubricas de “Fornecedores” e de “Outras contas a pagar” apresentavam a

seguinte composição:

O aumento do valor da rubrica de “Fornecedores de investimentos” deve-se ao elevado montante de investimentos efectu­

ados durante o exercício, sobretudo ao nível da aquisição de novos equipamentos (Nota 6).

2010 2009

Direcção Geral de Contribuições e Impostos 12.488.147 8.547.043

EDP – Electricidade de Portugal 29.059 ­

BP Portuguesa 8.978 8.978

Tribunal do Trabalho 5.422 5.422

Ministério da Defesa Nacional ­ 15.000

12.531.606 8.576.443

Valores expressos em Euros

FORNECEDORES 2010 2009

Fornecedores c/c 53.588.596 64.399.766

Fornecedores c/ facturas em recepção e conferência 1.347.936 409.564

54.936.532 64.809.330

Valores expressos em Euros

OUTRAS CONTAS A PAGAR - CORRENTE 2010 2009

Pessoal 132.289 ­

Fornecedores de investimentos 1.808.843 96.159

Credores por acréscimos de gastos 5.597.045 6.130.394

Outros credores 845 1.213

7.539.022 6.227.766

Valores expressos em Euros

OUTRAS CONTAS A PAGAR - NÃO CORRENTE 2010 2009

Outros credores 224.023 255.037

224.023 255.037

Valores expressos em Euros

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A rubrica “Credores por acréscimo de gastos”, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, detalha -se como se segue:

Financiamentos obtidos

Os financiamentos obtidos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são detalhados nas páginas 72 e 73.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a parcela classificada como não corrente relativa a “Papel comercial” e “Emprés­

timos bancários” tem o seguinte plano de reembolso definido:

Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica ”Financiamentos obtidos”, considera um empréstimo, no montante de

13.454.547 Euros, dos quais 6.727.274 Euros com vencimento no médio e longo prazo, contratado em Agosto de

2005 pela Alliance Healthcare. Este empréstimo vence juros semestrais à taxa Euribor a 6 meses acrescida de um

spread de mercado, e é reembolsável em prestações semestrais e sucessivas até Agosto de 2012. Adicionalmente,

foi contratado um “swap” de taxa de juro, para limitar a taxa de juro efectiva do empréstimo aos 3,37%, excepto se a

Euribor exceder os 4,75% até 28 de Fevereiro de 2009 ou 5,00% a partir dessa data; nesse caso a taxa de juro efecti­

va passará a ser Euribor a 6 meses deduzida de 10 p.b..

O derivado contratado, embora com o objectivo de cobertura de risco de taxa de juro, não cumpre os requisitos

definidos na NCRF 27 – Instrumentos financeiros para contabilização de cobertura, pelo que se encontra reconhecido

ao justo valor com variações de justo valor reconhecidas na demonstração dos resultados. No exercício findo em 31

de Dezembro de 2010, o justo valor do derivado era negativo no montante de 356.500 Euros (633.600 Euros em 31

de Dezembro de 2009) o qual se encontra registado na rubrica de “Passivos financeiros detidos para negociação”,

e o gasto líquido reconhecido pela variação do seu justo valor, no montante líquido de 160.121 Euros (458.409 Euros

no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009), encontra -se reflectido na rubrica da demonstração dos resultados

“Juros e gastos similares suportados” (Nota 24).

As restantes dívidas a instituições de crédito estão expressas em Euros e vencem juros a taxas de mercado.

CREDORES POR ACRÉSCIMO DE GASTOS 2010 2009

Descontos a conceder 4.054.046 4.541.466

Férias e subsídios de férias a pagar 1.191.243 1.202.894

Outros 351.756 386.034

5.597.045 6.130.394

Valores expressos em Euros

2010 2009

Papel comercial

2011 ­ 16.500.000

2013 12.000.000 ­

2016 8.600.000 ­

20.600.000 16.500.000

Empréstimos bancários

2011 ­ 6.727.273

2012 6.727.274 6.727.274

6.727.274 13.454.547

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MONTANTE UTILIZADO MONTANTE UTILIZADO

LIMITE CORRENTE NÃO CORRENTE LIMITE CORRENTE NÃO CORRENTE VENCIMENTO TIPO DE AMORTIZAÇÃO

Instituições financeiras:

Papel comercial:

Papel comercial 8.600.000 ­ 8.600.000 8.600.000 ­ ­ 2016 prazo de emissão

Papel comercial 12.000.000 ­ 12.000.000 7.500.000 7.500.000 ­ 2013 prazo de emissão

Papel comercial 28.500.000 23.500.000 ­ 28.500.000 12.000.000 16.500.000 2011 prazo de emissão

Papel comercial 12.000.000 12.000.000 ­ 8.000.000 8.000.000 ­ 2014 prazo de emissão

Papel comercial 5.000.000 ­ ­ ­ ­ ­ 2013 prazo de emissão

66.100.000 35.500.000 20.600.000 52.600.000 27.500.000 16.500.000

Empréstimos bancários:

Empréstimo 13.454.547 6.727.273 6.727.274 20.181.820 6.727.273 13.454.547 2012 semestral

Conta caucionada 2.500.000 2.500.000 ­ 2.500.000 2.500.000 ­ 2011 n.a.

15.954.547 9.227.273 6.727.274 22.681.820 9.227.273 13.454.547

Outros empréstimos obtidos:

Descoberto bancário 26.000.000 25.528 ­ 25.000.000 1.358.216 ­ renovável n.a.

Letras descontadas 24.250.000 9.300.820 ­ 24.250.000 10.137.564 ­ renovável n.a.

Locação financeira (Nota 7) 1.372.381 222.463 1.149.918 1.593.842 221.782 1.372.060 2015 mensal

Locação financeira (Nota 7) 201.389 83.333 118.056 ­ ­ ­ 2013 mensal

51.823.770 9.632.144 1.267.974 50.843.842 11.717.562 1.372.060

133.878.317 54.359.417 28.595.248 126.125.662 48.444.835 31.326.607

411.739 36.269 521.078 161.591

133.878.317 54.771.156 28.631.517 126.125.662 48.965.913 31.488.198

133.878.317 54.771.156 28.631.517 126.125.662 48.965.913 31.488.198 -

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31 DEZ. 2010 31 DEZ. 2009

MONTANTE UTILIZADO MONTANTE UTILIZADO

LIMITE CORRENTE NÃO CORRENTE LIMITE CORRENTE NÃO CORRENTE VENCIMENTO TIPO DE AMORTIZAÇÃO

Instituições financeiras:

Papel comercial:

Papel comercial 8.600.000 ­ 8.600.000 8.600.000 ­ ­ 2016 prazo de emissão

Papel comercial 12.000.000 ­ 12.000.000 7.500.000 7.500.000 ­ 2013 prazo de emissão

Papel comercial 28.500.000 23.500.000 ­ 28.500.000 12.000.000 16.500.000 2011 prazo de emissão

Papel comercial 12.000.000 12.000.000 ­ 8.000.000 8.000.000 ­ 2014 prazo de emissão

Papel comercial 5.000.000 ­ ­ ­ ­ ­ 2013 prazo de emissão

66.100.000 35.500.000 20.600.000 52.600.000 27.500.000 16.500.000

Empréstimos bancários:

Empréstimo 13.454.547 6.727.273 6.727.274 20.181.820 6.727.273 13.454.547 2012 semestral

Conta caucionada 2.500.000 2.500.000 ­ 2.500.000 2.500.000 ­ 2011 n.a.

15.954.547 9.227.273 6.727.274 22.681.820 9.227.273 13.454.547

Outros empréstimos obtidos:

Descoberto bancário 26.000.000 25.528 ­ 25.000.000 1.358.216 ­ renovável n.a.

Letras descontadas 24.250.000 9.300.820 ­ 24.250.000 10.137.564 ­ renovável n.a.

Locação financeira (Nota 7) 1.372.381 222.463 1.149.918 1.593.842 221.782 1.372.060 2015 mensal

Locação financeira (Nota 7) 201.389 83.333 118.056 ­ ­ ­ 2013 mensal

51.823.770 9.632.144 1.267.974 50.843.842 11.717.562 1.372.060

133.878.317 54.359.417 28.595.248 126.125.662 48.444.835 31.326.607

411.739 36.269 521.078 161.591

133.878.317 54.771.156 28.631.517 126.125.662 48.965.913 31.488.198

133.878.317 54.771.156 28.631.517 126.125.662 48.965.913 31.488.198 -

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18. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o detalhe das rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentava a se­

guinte composição:

19. RÉDITO

O rédito reconhecido pela Empresa em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhado conforme se segue:

O valor líquido das vendas e das prestações de serviços por mercado, durante os exercícios de 2010 e 2009, distribui -se

como segue:

ACTIVO CORRENTE 2010 2009

Imposto sobre o Valor Acrescentado 743.333 993.283

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas:

Estimativa de imposto sobre o lucro (Nota 10) (3.161.376) ­

Pagamentos por conta 4.017.384 ­

Retenções na fonte 7.762 ­

Imposto a recuperar 152.747 ­

1.759.850 993.283

Valores expressos em Euros

PASSIVO CORRENTE 2010 2009

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas:

Estimativa de imposto sobre o lucro (Nota 10) ­ 4.491.367

Pagamentos por conta ­ (3.674.338)

Retenções na fonte ­ (4.725)

Imposto a recuperar ­ (12.760)

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares:

Retenções na fonte 119.489 82.170

Segurança Social 206.294 168.516

Restantes impostos 20.475 10.634

346.258 1.060.864

Valores expressos em Euros

CATEGORIA 2010 2009

Vendas 568.200.380 604.341.057

Prestação de serviços 1.979.770 1.692.999

Juros obtidos (Nota 24) 1.264.076 773.828

571.444.226 606.807.884

Valores expressos em Euros

2010 VENDAS DESCONTOS CONCEDIDOS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TOTAL

Mercado Interno 559.371.381 (27.898.809) 1.015.753 532.488.325

Mercado Externo 36.727.808 ­ 964.017 37.691.825

TOTAL 596.099.189 (27.898.809) 1.979.770 570.180.150

Valores expressos em Euros

2009 VENDAS DESCONTOS CONCEDIDOS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TOTAL

Mercado Interno 574.121.696 (25.012.596) 849.730 549.958.830

Mercado Externo 55.231.957 ­ 843.269 56.075.226

TOTAL 629.353.653 (25.012.596) 1.692.999 606.034.056

Valores expressos em Euros

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20. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é deta­

lhada conforme se segue:

21. GASTOS COM O PESSOAL

A rubrica “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é detalhada conforme se segue:

O número médio de empregados ao serviço da Empresa durante o exercício de 2010 foi de 423 (423 durante o

exercício de 2009).

Em 31 de Dezembro de 2010 os saldos a pagar ao pessoal ascendem a 132.289 Euros (Nota 17) (5.192 Euros a receber

em 31 de Dezembro de 2009 – Nota 12). A responsabilidade relativamente a férias, subsídios de férias e prémios que

se vencem para pagamento ao pessoal em 2011 era de 1.191.243 Euros em 31 de Dezembro de 2010 (1.202.894 Euros

em 31 de Dezembro de 2009) (Nota 17).

Os outros gastos com o pessoal englobam, nomeadamente, formação e despesas com trabalho temporário.

NATUREZA 2010 2009

Trabalhos especializados 2.094.183 1.891.273

Publicidade e propaganda 513.670 598.534

Vigilância e segurança 189.862 118.900

Conservação e reparação 665.386 735.447

Assistência técnica 597.467 104.114

Material de escritório 191.817 145.082

Electricidade 269.868 233.972

Combustíveis 760.303 718.168

Deslocações e estadas 219.342 222.613

Transporte de mercadorias 3.173.657 2.745.708

Portagens 120.364 120.393

Rendas e alugueres 2.014.761 1.854.547

Comunicação 654.575 454.335

Seguros 159.398 168.630

Limpeza. higiene e conforto 102.938 89.981

Outros 629.404 428.514

12.356.995 10.630.211

Valores expressos em Euros

NATUREZA 2010 2009

Remunerações dos orgãos sociais 483.866 685.206

Remunerações do pessoal 7.828.607 6.929.965

Indemnizações 989.009 239.874

Encargos sobre remunerações 1.655.853 1.566.791

Seguros de acidentes de trabalho 54.783 49.269

Gastos de acção social 61.589 46.241

Outros gastos com o pessoal 608.190 536.000

11.681.897 10.053.346

Valores expressos em Euros

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22. AMORTIZAÇÕES

A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31 de Dezem­

bro de 2010 e 2009 é conforme se segue:

23. OUTROS GASTOS E PERDAS

A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é confor­

me se segue:

24. JUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARES

Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são

detalhados conforme se segue:

A rubrica “Outros gastos de financiamento” diz essencialmente respeito a gastos suportados com a emissão de papel comercial.

Os juros, dividendos e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de

2010 e 2009 são detalhados conforme se segue:

A rubrica “Juros obtidos – Acordos de regularização de dívida” diz respeito aos juros debitados pela Empresa aos seus

clientes resultante de acordos de regularização de dívida assinados com os mesmos, que visam remunerar a Empresa pelo

desfasamento temporal no recebimento (Nota 12).

NATUREZA 2010 2009

Activos fixos tangíveis (Nota 6) 1.430.931 1.602.934

Activos intangíveis (Nota 8) 296.895 302.600

1.727.826 1.905.534

Valores expressos em Euros

NATUREZA 2010 2009

Impostos 288.073 200.302

Dívidas incobráveis ­ 27.954

Outros 50.507 190.516

338.580 418.772

Valores expressos em Euros

NATUREZA 2010 2009

Juros suportados

Financiamentos bancários 1.799.108 1.986.891

Desconto de títulos 244.324 228.229

Locação financeira 14.515 32.519

Reduções de justo valor de instrumentos derivados (Nota 17) 160.121 458.409

Outros gastos de financiamento 478.084 306.436

2.696.152 3.012.484

Valores expressos em Euros

NATUREZA 2010 2009

Juros obtidos

Depósitos em instituições de crédito 1.600 8.323

Acordos de regularização de dívida 1.247.401 758.290

Outros financiamentos concedidos 15.075 7.215

Outros ganhos de financiamento 594.762 571.607

1.858.838 1.345.435

Valores expressos em Euros

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25. PARTES RELACIONADAS

As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito da Empresa em 31 de Dezembro de 2010:

2010

Alliance Boots Group Ltd. 49%

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. 49%

José de Mello Participações II, SGPS, S.A. 2%

As remunerações do pessoal chave de gestão da Empresa, constituído pelos membros do Conselho de Administração

da Empresa e restantes membros do Comité Executivo, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009,

foram as seguintes:

Os termos ou condições praticadas entre a Empresa e as partes relacionadas são substancialmente idênticos

aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações

comparáveis.

Consideram -se como partes relacionadas as empresas abaixo referidas, incluídas nas respectivas categorias:

• Empresas – Mãe (accionistas)

• Empresas do Grupo – subsidiárias (empresas incluídas no perímetro de consolidação da Alliance Healthcare, S.A.)

• Outras partes relacionadas

No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foram efectuadas as seguintes transacções

com partes relacionadas:

COMPONENTE FIXA 2010 COMPONENTE VARIÁVEL 2010 COMPONENTE FIXA 2009 COMPONENTE VARIÁVEL 2009

Conselho de Administração 531.813 166.212 532.960 553.125

Alta Direcção 383.138 72.585 322.423 49.138

914.951 238.797 855.383 602.263

Valores expressos em Euros

TRANSACÇÕES 2010 VENDAS DE MERCADORIA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

COMPRAS DE MERCADORIAS

FORN. SERV. EXTERNOS

DIVIDENDOS RECEB/(PAGOS)

JUROS RECEBIDOS

ACTIVOS TANGÍVEIS

Empresas subsidiárias

Alloga Portugal, Lda. 1.018.947 189.188 3.033.508 364.425 ­ 61.268 ­

Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda. ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­

Almus,Lda. ­ ­ 747.246 ­ ­ 60.613 ­

Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A. 484.983 ­ 8.285.716 19.773 38.250 ­ ­

1.503.930 189.188 12.066.470 384.198 38.250 121.881 -

Empresas mãe

Alliance Boots Group Ltd. ­ 92.848 ­ ­ (4.439.090) ­ ­

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. ­ ­ ­ 65.631 (4.439.090) ­ ­

José de Mello Participações II, SGPS. S.A. ­ ­ ­ ­ (181.187) ­ ­

- 92.848 - 65.631 (9.059.367) - -

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TRANSACÇÕES 2010 VENDAS DE MERCADORIA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

COMPRAS DE MERCADORIAS

FORN. SERV. EXTERNOS

DIVIDENDOS RECEB/(PAGOS)

JUROS RECEBIDOS

ACTIVOS TANGÍVEIS

Outras partes relacionadas

Alliance Boots Services, Ltd. ­ 626.027 ­ 18.411 ­ ­ ­

Boots Beauty International ­ ­ 385.989 ­ ­ ­ ­

Alliance UniChem International Trading ­ 152.400 ­ 186.885 ­ ­ ­

Glintt Business Solutions, Lda. ­ 17.840 ­ 507.296 ­ ­ 40.061

Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias 8.198.113 ­ ­ 2.182 ­ ­ ­

Woodglen Properties, Lda. ­ ­ ­ 242.117 ­ ­ ­

Outras partes relacionadas (1) 15.142.150 ­ 20.913 222.382 ­ ­ 27.924

23.340.263 796.267 406.902 1.179.273 - - 67.985

(1) Empresas detidas por Administradores da Alliance Healthcare e/ou seus familiares Valores expressos em Euros

Para além das transacções acima identificadas, não existiram transacções com outras entidades relacionadas.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a Empresa apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas:

TRANSACÇÕES 2009 VENDAS DE MERCADORIA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

COMPRAS DE MERCADORIAS

FORN. SERV. EXTERNOS

DIVIDENDOS RECEB/(PAGOS)

JUROS RECEBIDOS

ACTIVOS TANGÍVEIS

Empresas subsidiárias

Alloga Portugal, Lda. 1.245.899 155.657 5.620.952 270.998 ­ ­ ­

Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda. ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­

Almus, Lda. ­ ­ 276.433 ­ ­ 7.215 ­

Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A. 143.542 ­ 5.106.152 ­ ­ ­ ­

1.389.441 155.657 11.003.537 270.998 - 7.215 -

Empresas mãe

Alliance Boots Group Ltd. ­ 245.430 ­ ­ (4.172.405) ­ ­

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. ­ ­ ­ 25.807 (4.172.405) ­ ­

José de Mello Participações II, SGPS, S.A. ­ ­ ­ ­ (170.302) ­ ­

- 245.430 - 25.807 (8.515.112) - -

Outras partes relacionadas

Alliance Boots Services, Ltd. ­ 556.937 ­ 41.522 ­ ­ ­

Boots Beauty International ­ ­ 466.970 ­ ­ ­ ­

Alliance UniChem International Trading ­ ­ ­ 280.270 ­ ­ ­

Glintt Business Solutions, Lda. ­ 9.618 ­ 383.596 ­ ­ 599.650

Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias 13.126.649 ­ ­ 4.445 ­ ­ ­

Woodglen Properties, Lda. ­ ­ ­ 242.117 ­ ­ ­

Outras partes relacionadas (1) 13.407.446 ­ 2.157 166.983 ­ ­ 129.273

26.534.095 566.555 469.127 1.118.933 - - 728.923

(1) Empresas detidas por Administradores da Alliance Healthcare e/ou seus familiares Valores expressos em Euros

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26. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

Os honorários totais facturados no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 pelo Revisor Oficial de Contas relacio­

nados com a Revisão legal das contas anuais ascenderam a 70.750 Euros.

SALDOS 31-12-2010 CONTAS A RECEBER MLP

CONTAS A RECEBER C/P

CONTAS A PAGAR MLP

CONTAS A RECEBER C/P

Empresas subsidiárias

Alloga Portugal, Lda. ­ 355.233 ­ 84.638

Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda. 4.226.425 ­ ­ ­

Almus, Lda. 420.000 1.426.282 ­ ­

Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A. ­ 68.565 ­ 654.707

4.646.425 1.850.080 - 739.345

Empresas - mãe

Alliance Boots Group Ltd. ­ 55.789 ­ ­

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. ­ ­ ­ 21.701

José de Mello Participações II, SGPS, ­ ­ ­ ­

- 55.789 - 21.701

Outras partes relacionadas

Alliance Boots Services, Ltd. ­ 545.000 ­ 1.816

Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias ­ ­ ­ 6.198

Outras partes relacionadas (1) ­ 3.271.883 ­ 93.260

- 3.816.883 - 101.274

(1) Inclui empresas detidas por Administradores de empresas do Grupo e/ou seus familiares Valores expressos em Euros

SALDOS 31-12-2009 CONTAS A RECEBER MLP

CONTAS A RECEBER C/P

CONTAS A PAGAR MLP

CONTAS A RECEBER C/P

Empresas subsidiárias

Alloga Portugal, Lda. ­ 439.613 ­ 302.374

Alliance Healthcare Particip. SGPS Unip., Lda. 4.226.425 4.414 ­ ­

Almus, Lda. 420.000 195.210 ­ 6.866

Proconfar – Produtos de Consumo e Farmacêuticos, S.A. ­ 172 ­ ­

4.646.425 639.409 - 309.240

Empresas - mãe

Alliance Boots Group Ltd. ­ 245.430 ­ ­

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. ­ ­ ­ 114

José de Mello Participações II, SGPS. ­ ­ ­ ­

- 245.430 - 114

Outras partes relacionadas

Alliance Boots Services, Ltd. ­ 600.000 ­ ­

Farmacoope - Coop. Nac. de Farmácias ­ 2.237.830 ­ ­

Outras partes relacionadas (1) ­ 3.523.923 ­ 146.827

- 6.361.753 - 146.827

(1) Inclui empresas detidas por Administradores de empresas do Grupo e/ou seus familiares Valores expressos em Euros

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