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Aline Guimarães Monteiro, D.Sc. Aline Guimarães Monteiro, D.Sc. VALORAÇÃO ECONÔMICA AMBIENTAL Rio de Janeiro, Agosto de 2010

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VALORAÇÃO ECONÔMICA AMBIENTAL. Aline Guimarães Monteiro, D.Sc. Rio de Janeiro, Agosto de 2010. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Aline Guimarães Monteiro, D.Sc.Aline Guimarães Monteiro, D.Sc.

VALORAÇÃO ECONÔMICA AMBIENTAL

Rio de Janeiro, Agosto de 2010

Page 2: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

A PERÍCIA surge em decorrência de uma

demanda, por iniciativa de uma das PARTES

INTERESSADAS na busca de provas de atos e

fatos por ela levantados. Também pode surgir

por iniciativa do juiz, para o conhecimento e

esclarecimento de atos e fatos. O juiz nomeia

um PERITO de sua confiança. Este profissional

acompanhará todas as fases da perícia e

expressarão sua opinião técnica.

Page 3: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

INFRAÇÕES POSSÍVEIS DE PERÍCIA ECOLÓGICA

Dar início ou prosseguir na operação de atividade real ou potencialmente poluidora sem haver obtido a LO.

Poluir o ar por fumaça proveniente de fontes fixas/ móveis ou por queima ao ar livre ou por lançamento de resíduos gasosos ou de material particulado.

Poluir a água ou solo por lançamento de resíduos sólidos ou líquidos/ substâncias tóxicas ou vazamentos de óleo (acidentalmente).

Polui mananciais destinados ao abastecimento de água. Causar degradação ambiental que provoque erosão, deslizamento

ou modificação nas condições hidrográficas e superficiais. Causar alterações de qualquer natureza, que provoque a

destruição da biota ou em ecossistemas em processo de extinção. Causar alterações ao ambiente em áreas protegidas por lei. Dispor ou instalar inadequadamente equipamentos com risco de

poluição.

Page 4: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Objetivos do módulo

Conhecer a metodologia de identificação e valoração dos danos ambientais (DAS

EXTERNALIDADES NEGATIVAS) provenientes da implementação das

ações.

PRIMEIRO:Identificar e avaliar os aspectos geradores

ambientais e seus respectivos impactos.SEGUNDO:

Levantar as metodologias de valoração econômica ambiental.

Page 5: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Aspecto Impacto Externalidade

Os impactos ambientais e sociais resultam em efeitos econômicos/ externalidades, que podem ser cobradas da empresa em momento futuro.

A externalidade é quando o consumo ou a produção de um bem geram efeitos adversos ou benéficos a outros consumidores e/ou empresas, e estes não são efetivamente compensados no mercado.

Page 6: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Externalidade

Efeitos do comportamento das pessoas ou empresas

EXTERNALIDADES POSITIVAS e NEGATIVAS

Caracterização:

Definição imprecisa do direito de propriedade Caráter incidental e involuntário Falta de controle sobre as fontes dos efeitos

externos

Economia do Meio Ambiente

Page 7: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Externalidade

Fonte de ineficiência na alocação dos RN

Intervenção do Estado(taxação das externalidades negativas)

Externalidade monetizada e contabilizada - cálculo econômico -

INTERNALIZAÇÃO DAS EXTERNALIDADES

Page 8: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Referências

MONTEIRO, Aline Guimarães. Metodologia de avaliação de custos ambientais provocados por vazamento de óleo: o estudo de caso do complexo REDUC-DTSE. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE/PPE, 2003.

MOURA, L. A. A. Economia Ambiental. Gestão de Custos e Investimentos. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2000.

MOTTA, R.S. Manual para Valoração Econômica de Recursos Ambientais. IPEA/MMA/PNUD/CNPq. Brasília, 1998. Economia Ambiental pela FGV (2006)

Page 9: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

MAY, LUSTOSA e VINHA (orgs). Economia do Meio Ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003

KASKANZIS NETO, G. Apostila de Perícia Ambiental. Curso de Perícia Judicial Ambiental. Rio de Janeiro, Rui Juliano Perícias, 2005.

TOLMASQUIM, M.T. et al. Manual de Valoração de Danos Ambientais Causados pelo Setor Elétrico. Rio de Janeiro. PPE/COPPE/UFRJ. 2000

BARATA, Martha Macedo de Lima. Um roteiro para apropriação de custos ambientais na avaliação do desempenho econômico das empresas. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE/PPE, 2001.

Page 10: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

ALMEIDA, J.R. e colaboradores. Perícia Ambiental, Judicial e Securitária. Rio de Janeiro: Thex Editora, 2007.

MOTA, J. A. O valor da natureza: economia e política dos recursos naturais. Rio de Janeiro: Garamond, 2001.

CUNHA, S.B. e GUERRA, A.J.T.(orgs) Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

BARBIERI,J.C. Gestão ambiental empresarial. RJ: Saraiva, 2006.

SANCHEZ, L.E. Desengenharia: o passivo ambiental na desativação de empreendimentos industriais. São Paulo: Editora da USP, 2001.

Page 11: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

PORTANTO,

POR ONDE INICIAR?

Page 12: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Levantamento de aspectos geradores e impactos ambientais

Diagnóstico ambiental e social ISO

Sustentabilidade

LEVANTAMENTO, COLETA E AVALIAÇÃO:LEVANTAMENTO, COLETA E AVALIAÇÃO:

1a ETAPA: Definição da etapa do empreendimento2a ETAPA: Caracterização dos aspectos ambientais

3a ETAPA: Identificação, mensuração e classificação do impacto ambiental e social.

Page 13: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

1a ETAPA: Definição da etapa do empreendimento

Avaliação dos impactos ambientais e sociais que surgirão em cada fase do empreendimento:- PLANEJAMENTO,- CONSTRUÇÃO, - OPERAÇÃO e- DESCOMISSIONAMENTO

Page 14: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

2a ETAPA: Caracterização dos aspectos ambientais

Um aspecto gerador ambiental gera vários impactos ambientais e sociais, negativos e positivos

DEFINIÇÕES

O O ASPECTO GERADOR AMBIENTAL: ASPECTO GERADOR AMBIENTAL: É o elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente.

Page 15: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

DEFINIÇÕES

O O IMPACTO AMBIENTALIMPACTO AMBIENTAL é definido como a alteração no meio ou em algum de seus componentes por determinada ação ou

atividade.

2a ETAPA:

Caracterização dos aspectos ambientais

Page 16: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

3a ETAPA: Identificação, mensuração e classificação do

impacto ambiental e social.

Critérios para avaliação dos aspectos, impactos Critérios para avaliação dos aspectos, impactos e seus efeitos econômicose seus efeitos econômicos:

Situação operacional: rotineira (R), não rotineiro (NR), acidental (A)

Classe: adverso (A), benéfico (B) Área afetada: local (L), regional (R), global (G) População afetada: força de trabalho (FT),

fornecedores (F), clientes (C), comunidade (CO), consumidor (CF), governo e sociedade (S)

Agente econômico: interna (I), externa (E), ambos (A)

Page 17: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Planilha de aspecto AMBIENTAL e impacto

Unidade : Postos

AMBIENTAL SOCIAL ECONÔMICO

ASPECTO

Freq

üênc

ia

IMPACTO

Cla

sse

Áre

a A

feta

da

IMPACTO

Cla

sse

Pop

ulaç

ão A

feta

da

EFEITO

Cla

sse

Age

nte

Eco

nôm

ico

R Alteração dos recursos hídricos A L/R Efeito na saúde humana

A CO

Gastos potenciais com multas e processos

A I

Alteração das condições do solo A L Gastos potenciais provenientes de incidentes/ acidentes

A I

Geração e descarte efluentes

Efeito sobre a biodiversidade A L Gastos para prevenção e tratamento das operações rotineiras/ acidentais

A E

Geração e disposição de resíduo (embalagens, embalagens de óleos recicláveis, estopas, latas)

R Alteração dos recursos hídricos A L/R Efeito na saúde humana

A CO

Gastos potenciais com multas e processos

A I

Alteração das condições do solo A L Gastos potenciais provenientes de incidentes/ acidentes

A I

Gastos para prevenção e tratamento das operações rotineiras/ acidentais

A A

Vazamento de produtos em tanques, tubulações, bocais de enchimento e bombas

A Alteração dos recursos hídricos A L/R Efeito na saúde humana

A FT,CO

Gastos potenciais com multas e processos

A I

Page 18: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

E AGORA, COMO MENSURAR:

- OS EFEITOS ECONÔMICOS E

- AS EXTERNALIDADES AMBIENTAIS ?

Page 19: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Identificação e valoração dos efeitos econômicos

Apoiar na identificação e incorporação dos benefícios provenientes das iniciativas de SGA e RSA da empresa na sua análise de viabilidade econômica

Fornecer procedimento para a identificação e valoração dos efeitos econômicos provenientes da implementação de:

AÇÕES PARA MITIGAÇÃO E CONTROLE DOS IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS

NEGATIVOS

AÇÕES PARA GERAÇÃO DE IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS POSITIVOS

E as EXTERNALIDADES AMBIENTAIS?

Page 20: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Benefícios econômicos

A empresa investe em melhoria do desempenho ambiental e social, através de programas sociais responsabilidadeNão apenas os GASTOSGASTOS em responsabilidade socioambiental e social, mas também os BENEFÍCIOENEFÍCIOS econômicos. Estes últimos podem ser traduzidos em:

- REDUÇÃO DE GASTOS E AUMENTO DE RECEITA decorrentes de atividades implementadas com objetivo de preservar, controlar,...- REDUÇÃO DE CUSTOS DECORRENTES DE MELHORIAS OPERACIONAIS.- REDUÇÃO DE GASTOS POTENCIAIS decorrentes da diminuição da probabilidade de ocorrência de acidentes.- MELHORIA DAS VENDAS, DA IMAGEM e do relacionamento com as partes interessadas.

Page 21: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

CUSTOS DAS AÇÕES

X

REDUÇÃO DAS EXTERNALIDADES

(BENEFÍCIOS)

Page 22: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Metodologia de identificação e valoração

dos efeitos econômicos/ externalidades negativas

1a ETAPA: Identificação das atividades, aspectos ambientais e impactos ambientais/ sociais efeitos econômicos externalidades ambientais.

2a ETAPA: Identificação dos custos ambientais que minimizam o dano.Identificação dos custos e benefícios a serem incorridos e com potencial de se efetivarem, em face da implementação de ações que promovam a qualidade ambiental

EM TERMOS GERENCIAIS

3a ETAPA: Avaliação econômica da ação de RSA adotada pela empresa sobre o desempenho econômicoO gestor da empresa avalia a influência da medida em andamento ou a ser adotada pela empresa

Page 23: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Custos AmbientaisOs custos ambientais podem ser tipificados em decorrência das falhas que houver na atividade operacional para o controle ambiental e social e tratam com atividades relativas à prevenção, correção e controle.

ADEQUANDO-SE A NOVA TIPOLOGIA ...

Custos de adequação (prevenção, correção e controle)

Custos de falhas de adequação Externalidades

Page 24: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Custos Ambientais

SOB O PONTO DE VISTA EMPRESARIAL, são custos ambientais incorridos para tratar

atividades relativas à PREVENÇÃO, à AVALIAÇÃO, às FALHAS INTERNAS e EXTERNAS ao processo de

produção.

As informações sobre os custos ambientais auxiliam nas propostas de melhorias para reduzir / eliminar os danos.

- Custo de Falha de Adequação Prevenção

- Custos de Adequação Correção Controle

- Custo de Externalidade

Page 25: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Custo Ambiental – Custo de Adequação –

Custos necessários para se alterar o processo produtivo e se adequar às leis impostas por órgãos fiscalizadores, às leis de mercado, às normas ambientais e às tecnologias limpas.

PREVENÇÃO – Gastos associados às atividades que buscam reduzir / eliminar a poluição.

VANTAGENS: custos decrescentes para a sociedade, minimização dos custos de disposição final dos resíduos, melhora da imagem da empresa, aumento da competitivdade da empresa, facilidade no cumprimento de novas leis, crescente motivação dos empregados.

Page 26: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Custo de Adequação através da Prevenção

Contratação de mão-de-obra especializada na área ambiental;

Treinamento e conscientização de pessoal, em todos os níveis hierárquicos, para implementação dos Sistemas de Gestão Ambiental;

Contratação de consultorias e auditorias ambientais;

Adequação aos preceitos das legislações federais, estaduais e municipais;

Criação de banco de dados ambientais; Certificação pelas normas ISO 14000 (meio

ambiente) e BS 8800 (segurança e saúde), incluindo custos de implantação, custos de conscientização e treinamento de todos os níveis hierárquicos envolvidos, custos com manutenção e acompanhamento e custos com melhoria contínua;

Page 27: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Custo de Adequação através da Prevenção

Substituição de matérias-primas, insumos e componentes poluentes e revisão de equipamentos;

Reciclagem e reutilização de materiais de escritório, embalagens, containers, sobras, etc;

Compra de máquinas, equipamentos e instalações cujas funções específicas atuem no processo de minimização dos níveis de emissão danosos;

Investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento para aprimoramento dos processos de tratamento e tecnologias "limpas", que não agridam o meio ambiente ou a sociedade;

Serviço de atendimento ao consumidor; Divulgação das ações preventivas da empresa; Gastos com seguros ambientais.

Page 28: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Custo Ambiental – Custo de Adequação -

CORREÇÃO – Despesas necessárias para a reparação de um dano causado.

CONTROLE – Custos implementados para manter a fiscalização e monitoramento de empreendimentos impactantes ao meio ambiente.

PREVENÇÃO - CONTROLE - CORREÇÃO(prevenir o dano) (remediar o dano)

Page 29: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Custo de Adequação através da Correção

Gastos com materiais (consumido e/ou perdido) e embarcações de apoio para limpeza e recuperação de rios, mares e lagos, e de terrenos;

Gastos com serviços (locações de lanças e barcos); Gastos com mobilização de pessoal (contratação de

mão-de-obra); Custos com a paralisação; Gastos com reparos devido a acidentes causados

em mares, lagos, rios, solos, ou ar; Correções na linha de produção; Limpezas desnecessárias (causada por ineficiências

no processo)

Page 30: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Custo de Adequação através do Controle

Implementação de equipamentos para controle de efluentes provenientes das estações de tratamento, áreas de bombas e áreas sujeitas a vazamentos de derivados de petróleo ou de resíduos oleosos;

Instalação de filtros; Compra de equipamentos utilizados nos testes para

verificar os impactos causados ao meio ambiente; Verificação de métodos e processos; Testes e inspeções para verificação dos parâmetros

poluentes nas matérias-primas, insumos e componentes comprados;

Testes e inspeções para verificação dos parâmetros poluentes nos produtos acabados;

Avaliação da deterioração das matérias-primas e componentes em estoque.

Page 31: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Custo Ambiental – Custo de Falha de Adequação –

Custos empresariais quando há uma falha no processo de adequação, seja através da PREVENÇÃO, do CONTROLE ou da CORREÇÃO.

Evidencia as ineficiências no processo produtivo e a não adequação às leis e normas ambientais

CUSTOS DAS FALHAS INTERNAS – perdas de matéria-prima, desperdício de energia elétrica, ações trabalhistas

CUSTOS DAS FALHAS EXTERNAS – custos com testes externos (queixas), multas por órgãos ambientais

Page 32: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Custo das Falhas de Adequação - Internas

Perdas de matéria-prima fora dos limites normais; Desperdícios de energia elétrica e de água; Gastos com mão-de-obra do pessoal empregado em

manuseio de material rejeitado por problemas ambientais;

Remediação de áreas internas contaminadas; Ações trabalhistas resultantes de condições

ambientais inadequadas da empresa.

Page 33: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Custo das Falhas de Adequação - Externas

Retrabalhos decorrentes de queixas de clientes sobre a qualidade ambiental do produto;

Custos com testes externos para corrigir imperfeições decorrentes de queixas;

Remediação de áreas externas contaminadas; Recursos legais por problemas ambientais; Multas de órgãos ambientais.

Page 34: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

E OS EFEITOS ECONÔMICOS QUE

NÃO PODEM SER VALORADOS?

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Importância da inserção da variável ambiental

Avaliação sócio-econômica de projetos- CUSTO DE DEGRADAÇÃO/ CUSTO EXTERNO/

EXTERNALIDADE NEGATIVA -

Externalidade sócio-ambiental

Custo dos efeitos negativos resultantes de uma atividade, não internalizados pelas entidades

geradoras mas impostos a terceiros e não tem valor no mercado..

Page 38: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Identificação e Valoração das Externalidades (Custos de Degradação)

Permite a caracterização global das externalidades provenientes dos empreendimentos

Metodologias de Valoração Econômica

do Meio Ambiente

Caracterização dos aspectos geradores dos impactos.

Identificação dos impactos ambientais. Identificação dos efeitos econômicos não

incorporados. Levantamento das técnicas de valoração ambiental.

Page 39: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Natureza e Classificação dos Valores Ambientais

Valor econômico dos recursos ambientais é derivado de seus atributos, que geram a

satisfação de consumo, podendo estar associado ou não a um uso.

Valor econômico do recurso ambiental (VERA)

Valor Valor de não-uso de Uso ou de existência

VERA = (VUD + VUI + VO) + VNU

Page 40: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

VALOR DE USO é o valor atribuído pelas pessoas que realmente usam de bens e serviços ambientais.

Valor de uso direto (VUD) - o indivíduo utiliza um recurso sob a forma de extração, de produção ou de consumo direto.

Valor de uso indireto (VUI) - o benefício do uso do recurso deriva de funções ecossistêmicas.

Valor de opção (VO) - valor atribuído pelo indivíduo, de forma direta ou indireta, ao recurso ambiental que pode ser utilizado em futuro próximo.

VALOR DE NÃO USO é o valor que está dissociado do uso e deriva de uma posição moral ou cultural em relação aos direitos de existência de espécies não-humanas ou preservação de riquezas naturais.

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Metodologias de Quantificação do Dano - Função Dose-resposta

Relacionam a atividade impactante (causa) ao dano ambiental (efeito)

FUNÇÃO DOSE-RESPOSTArelata o nível de atividade impactante com o grau do

dano físico ao ativo natural/ impacto sobre a saúde

É o estabelecimento de uma relação entre a dose (causador, fonte, poluente) e a resposta (efeito,

mudanças, alterações)

valor à resposta ou ao efeito

Page 42: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Etapas para aplicação do método dose-resposta:

1) Identificação e caracterização das emissões de poluentes.

2) Determina-se a dispersão dos poluentes no meio ambiente através de modelos de dispersão.

3) Estabelecimento da relação quantitativa entre a dose e os efeitos causados pelo poluente.

4) Determina-se o risco incremental individual trazido pelos poluentes e em seguida, o risco coletivo.

5) Estima-se a variação do dano sobre a população, a partir do preço do dano físico.

Page 43: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Método Dose-Resposta - Estimativa do efeito da poluição atmosférica na saúde humana

1a Etapa: Emissões = f (potência estimada, tecnologia,

combustível)

taxa de = produção anual , fator de , eficiência no

emissão de energia emissão controle(g/ano) (kWh) (g/kWh) (%)

2a Etapa: Modelos de dispersão - simulam a distância máxima

percorrida a partir da fonte emissora

Page 44: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

A concentração dos poluentes emitidos direção predominante do vento faixa de velocidade média de vento (0,5 - 6,0 m/s) altura da chaminéConcentração = taxa de , distância da ,

velocidadedo poluente emissão fonte emissora do vento (g/m3) (g/ano) (km) (m/s)

3a Etapa:Estudos epidemiológicos coeficiente dose- e toxicológicos resposta (bij)

Page 45: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

4a Etapa: Externalidade riscorisco = concentração do , coeficiente doseindividual poluente dose-resposta

relação linear entre a concentração do poluente e efeitos

efeitos sinérgicos entre os poluentes

5a Etapa:Impacto do dano sobre a saúde da populaçãoimpacto na = risco , população dasaúde humana individual área afetada

Page 46: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

6a Etapa:Valor econômico do dano físico Morbidade: despesas de saúde, dias parados de

trabalho, perda de produtividade Mortalidade: disposição a pagar para reduzir a

probabilidade de morte ou reduzir o risco de morte prematura

2 maneiras: Teoria do / Gastos Capital Humano hospitalares

Valor Total do Dano Causado à Saúde HumanaValor da Impacto na + Valor dos Impacto na vida saúde gastos saúdeestatística (morte) hospitalares (doenças)

Page 47: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Função Dose-resposta - dificuldades -

Relações causais em ecologia são pouco Relações causais em ecologia são pouco conhecidas e de estimativa bem complexa.conhecidas e de estimativa bem complexa.

As condições de dispersão dos poluentes nem As condições de dispersão dos poluentes nem sempre são possíveis.sempre são possíveis.

Uso de dados secundários para a população.Uso de dados secundários para a população. Variedade de poluentes presentes e a interação Variedade de poluentes presentes e a interação

na atmosfera dificulta a identificação do real na atmosfera dificulta a identificação do real efeito de cada poluente.efeito de cada poluente.

Os fatores relacionados ao clima, à topografia, Os fatores relacionados ao clima, à topografia, às especificidades do local, ao estilo de vida das às especificidades do local, ao estilo de vida das pessoas devem ser considerados.pessoas devem ser considerados.

Page 48: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Metodologias de Valoração Econômica do Meio Ambiente

Determinação dos custos e benefícios sociais/ Determinação dos custos e benefícios sociais/ ambientais, quando as decisões de investimentos ambientais, quando as decisões de investimentos

públicos e privados afetam o bem-estar da públicos e privados afetam o bem-estar da sociedadesociedade

A adoção de cada método depende:A adoção de cada método depende: - do objetivo da valoração, - do objetivo da valoração, - das hipóteses assumidas,- das hipóteses assumidas, - da disponibilidade dos dados e- da disponibilidade dos dados e - do conhecimento da dinâmica ecológica do objeto a - do conhecimento da dinâmica ecológica do objeto a

ser valorado.ser valorado.

Apresentam limitações e recomendações.Apresentam limitações e recomendações.

Page 49: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Métodos de Valoração Ambiental MÉTODOS INDIRETOS DE VALORAÇÃOMÉTODOS INDIRETOS DE VALORAÇÃO - a

produção ou o consumo de um bem é afetado pela variação da quantidade e/ou qualidade de bem e serviços ambientais (degradação).

O valor das mudanças percebidas nos bens que serão comercializáveis é medida como benefícios ou perdas decorrentes da mudança no recurso ambiental.

- Método da Produtividade Marginal- Despesas de Reposição e de Re-localização- Despesas de Proteção e Prevenção/Mitigação

Page 50: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Método de Mudanças na Produtividade

Medir os custos ambientais do desenvolvimento econômico

Exemplo:Custo ambiental (da degradação) do soloCusto ambiental (da degradação) do solo é a queda

da produtividade agrícola (que está associada às perdas do solo)

- Diminuição da produtividade humana associada à poluição do ar e sonora

(Custo ambiental da degradação da qualidade do Custo ambiental da degradação da qualidade do ambiente)ambiente)

Page 51: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Método da Produtividade Marginal

O valor econômico do recurso ambiental R é determinado em função de sua contribuição como

insumo para obter o produto P.

Existe um relação de dose-resposta entre a variação na quantidade/qualidade de R utilizado para produzir P e a variação na

quantidade de P produzida.

VE (recurso) = Preço (produto)* Variação do produto P

face à variação de R

Page 52: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Método da Produtividade Marginal - Estimativa do valor extraído da venda de produtos

gerados em uma área

1a Etapa: Número de árvores

Realizar um inventário dos RN madeireiros / RN não-madeireiros. (no e tipo de espécies)

2a Etapa: Produção anual por árvore (kg/unid. kg/m3)

Verificar a taxa de produção anual para árvores frutíferas (contagem / pesagem de frutas).

Volume comercializado da árvore madeireiro (altura comercial ~ DAP).

Page 53: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

3a Etapa: Preço unitário (US$/unid. US$/m3)

Determinar o valor corrente de mercado Preços de mercado Custos de transporte, ...

4a Etapa: Valor econômico do recurso ambiental proveniente das atividades extrativas (US$/área)

- receita total líquida por área impactada- quantidade de produto recolhido gerado pela

exploração

Page 54: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Despesas de Reposição (ou Custos de Reposição)

Representam os gastos incorridos pelo consumidor /usuário para repor os ativos

produtivos que foram danificados pela poluição ou por um gerenciamento inapropriado.

Deve garantir um nível desejado de P ou R.

Valor mínimo aceitável para medidas que reduzem a poluição ou melhorem as práticas de gerenciamento.

Exemplo: Custos para reposição do solo

Page 55: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Despesas de Prevenção/Mitigação

Despesas que as pessoas têm na tentativa de evitar um dano ambiental ou outras atividades ofensivas

ao bem-estar humano ou ao meio ambiente.

Determina a importância que o indivíduo atribui ao meio ambiente e impactos à saúde humana.

Avalia as despesas para mitigar o dano ambiental

As pessoas agem precipitadamente para se proteger dos danos e as despesas produzem uma

estimativa que reflete um valor mínimo do dano real.

Exemplo: Construção de diques na Coréia.

Page 56: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Despesas de Proteção

Despesas para se proteger de algum dano ambiental a fim de melhorar o seu meio (local).

Exemplo: valoração do dano causado pelo ruído.

Solução: Instalação de vidros duplos nas janelas contra ruídos, porém ... isto somente ocorrerá

se o custo de isolamento acústico for menor que um certo nível de incômodo permitido pelo

indivíduo.Pela escolha na aquisição do equipamento de proteção, as vantagens do isolamento acústico

serão superiores ao custo do equipamento

Page 57: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Despesas de Re-localização (ou Custos de Re-localização)

Estas despesas são utilizadas para avaliar os benefícios potenciais (e custos associados) de se prevenir uma mudança na qualidade ambiental.

Exemplo: Realocar o ponto de abastecimento de água.

Viéses dos Métodos Indiretos Comentados

Métodos indiretos subestimam o valor total do R onde os VO e VE são significativos.

Page 58: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Métodos de Valoração Ambiental

Métodos Diretos de Valoração - procuram revelar as preferências através de situações reais ou de situações hipotéticas.

A preferência revelada através do mercado real envolve a análise de bens e serviços que são afetados por impactos ambientais. Os indivíduos devem escolher entre o impacto ou outros bens.

Exemplo: análise de propriedades localizadas em duas áreas diferentes revela a disposição a pagar por um motivo.

Page 59: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Método dos Preços Hedônicos e Método do Custo de Viagem

- - A preferência revelada através de mercados hipotéticos envolve a construção de mercados hipotéticos para várias opções de redução de danos ambientais e questiona se uma amostra de indivíduos está disposta a pagar por uma redução do dano ambiental.

Exemplo: construção de funções de demanda

que permitem captar as medidas de disposição a pagar (ou aceitar) dos indivíduos relativa às variações de disponibilidade do recurso ambiental

Método de Valoração Contingente

Page 60: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Método de Preços Hedônicos

Identificação de atributos ambientais que podem ser captados no preço de bens e serviços, como por

exemplo de imóveis ou terrenos.

Determinação de uma função hedônica de preço que estima o valor dos atributos de bens e serviços ambientais que estão implícitos no valor de um

bem privado.

Exemplo: Distintas propriedades de mesmo tamanho e material de construção apresentam diferentes preços de mercado em função de seus atributos ambientais (qualidade do ar). Essa diferença reflete a disposição a pagar por variações destes atributos.

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Aplicação do Método de Preços Hedônicos

1) Informações dos vários atributos que influenciam o preço da propriedade (características da propriedade, as facilidades de serviços, a qualidade do local,...). Fonte de dados: Empresa imobiliáriaO atributo ambiental deve ser definido com precaução.

2) Compradores devem possuir informações suficientes do mercado de propriedades para avaliar todas as opções de compra.

3) Determinação do preço da propriedade em função dos atributos escolhidos.

4) O valor econômico do recurso ambiental é dado pelo excedente do consumidor.

Page 62: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Método de Custo de Viagem

Estima a demanda por um sítio natural com base na Estima a demanda por um sítio natural com base na demanda de atividades recreacionais ou serviços demanda de atividades recreacionais ou serviços

ambientais que o sítio proporciona.ambientais que o sítio proporciona.

Custos incorridos pelo usuário para acessar o sítioCustos incorridos pelo usuário para acessar o sítio

custo de visitação a um sítio custo de visitação a um sítio

= máxima (DAP) do usuário pelo serviço = máxima (DAP) do usuário pelo serviço ambientalambiental

SurgeSurge para medir os para medir os benefícios proporcionados pelos benefícios proporcionados pelos locais de recreação ao ar livrelocais de recreação ao ar livre

(trabalhos realizados nos EUA).(trabalhos realizados nos EUA).

Page 63: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Aplicação do Método de Custo de Viagem

1)1) Determinação do número de visitantesDeterminação do número de visitantes (análise (análise de freqüência de visitação ao parque) usando um de freqüência de visitação ao parque) usando um questionárioquestionário que focaliza informações referentes que focaliza informações referentes ao local de estada, distância viajada, freqüência e ao local de estada, distância viajada, freqüência e custo de viagem das visitas.custo de viagem das visitas.

2)2) Determinação da taxa de visitação ao parqueDeterminação da taxa de visitação ao parque. . Para isso é necessário conhecer o número de Para isso é necessário conhecer o número de visitantes de uma região, a população da região e o visitantes de uma região, a população da região e o tamanho da amostra de entrevistados. A taxa de tamanho da amostra de entrevistados. A taxa de visitação indica a visitação indica a percentagem de pessoas de percentagem de pessoas de cada região que visita o parque em um cada região que visita o parque em um período.período.

3) Determinação do custo total de viagem 3) Determinação do custo total de viagem que que inclui os inclui os custos gastos com transportecustos gastos com transporte ao local ao local dede

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visitação mais os custos do tempo gasto na viagem. visitação mais os custos do tempo gasto na viagem. Custos de transporte são os gastos com locomoção Custos de transporte são os gastos com locomoção ao local de visitação, incluindo os gastos com ao local de visitação, incluindo os gastos com combustível, hospedagem. Custo do tempo inclui a combustível, hospedagem. Custo do tempo inclui a estimativa das horas de viagem.estimativa das horas de viagem.

4) Determinação da curva de demanda por visitação 4) Determinação da curva de demanda por visitação para as atividades recreacionais do sítio. A para as atividades recreacionais do sítio. A construção da função de demanda por visitação construção da função de demanda por visitação utiliza valores diferentes para as taxas de admissão utiliza valores diferentes para as taxas de admissão ao parque. Demonstra como a taxa de visitação ao parque. Demonstra como a taxa de visitação varia quando se altera a taxa de admissão ao varia quando se altera a taxa de admissão ao parque.parque.

5) Determinação do valor recreacional do parque. Este 5) Determinação do valor recreacional do parque. Este é o valor de uso do parque. É a área sob a curva de é o valor de uso do parque. É a área sob a curva de demanda.demanda.

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Método de Valoração ContingenteMensura o impacto no nível de bem-estar dos Mensura o impacto no nível de bem-estar dos indivíduos decorrente de uma variação dos bens indivíduos decorrente de uma variação dos bens

ambientais.ambientais.

Vantagem: produz estimativas de valores que Vantagem: produz estimativas de valores que não poderiam ser obtidos por outros meios. não poderiam ser obtidos por outros meios. Exemplos: preservação de espécies, diversidade Exemplos: preservação de espécies, diversidade genética.genética.

Desvantagem: Possui a limitação de fornecer Desvantagem: Possui a limitação de fornecer resultados confiáveis para populações-alvo, cuja resultados confiáveis para populações-alvo, cuja faixa de renda permite despesas com faixa de renda permite despesas com preocupações desta natureza. Método preocupações desta natureza. Método direcionado aos ricos.direcionado aos ricos.

Desvantagem: A confiabilidade das respostas Desvantagem: A confiabilidade das respostas depende do grau de informação que os depende do grau de informação que os entrevistados possuem sobre a espécie ou área entrevistados possuem sobre a espécie ou área em questão.em questão.

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Aplicação da Valoração Contingente

1) Determinar qual o recurso ambiental a ser 1) Determinar qual o recurso ambiental a ser valorado. Descrição detalhada do bem ou serviço valorado. Descrição detalhada do bem ou serviço ambiental. Deve-se conhecer o nível de ambiental. Deve-se conhecer o nível de disponibilidade do bem questionado, quem disponibilidade do bem questionado, quem utilizará o bem,...utilizará o bem,...

2) Determinar um dos mecanismos de valoração: a 2) Determinar um dos mecanismos de valoração: a DAP ou a DAA. Estes são simulados por intermédio DAP ou a DAA. Estes são simulados por intermédio de pesquisas de campo.de pesquisas de campo.

3) Definir o instrumento ou veículo de pagamento ou 3) Definir o instrumento ou veículo de pagamento ou compensação com que a medida de DAP ou DAA compensação com que a medida de DAP ou DAA será realizada. DAP: novos impostos, tarifas e será realizada. DAP: novos impostos, tarifas e taxas ou DAA: subsídios, compensações taxas ou DAA: subsídios, compensações financeiras.financeiras.

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4) 4) Escolher a forma de eliciação (resposta) para Escolher a forma de eliciação (resposta) para valorar a DAP ou DAA. Artifício de jogos de ofertas, valorar a DAP ou DAA. Artifício de jogos de ofertas, Lances livres ou forma aberta, Cartões ou opções Lances livres ou forma aberta, Cartões ou opções de pagamento, Referendo e Referendo com de pagamento, Referendo e Referendo com acompanhamento.acompanhamento.

5) Estimativa do valor econômico do recurso 5) Estimativa do valor econômico do recurso ambiental capta as medidas de disposição a pagar ambiental capta as medidas de disposição a pagar (ou aceitar) dos indivíduos relativas às variações de (ou aceitar) dos indivíduos relativas às variações de disponibilidade do recurso ambiental. O valor é disponibilidade do recurso ambiental. O valor é dado pelo excedente do consumidor.dado pelo excedente do consumidor.

Definição do questionário: Definir a amostra da Definição do questionário: Definir a amostra da população entrevistada, a forma como será população entrevistada, a forma como será aplicado o questionário, determinar o conteúdo das aplicado o questionário, determinar o conteúdo das informações que devem ser prestadas no informações que devem ser prestadas no questionário (dados sócio-econômicos, questionário (dados sócio-econômicos, conhecimento sobre o impacto ambiental e a DAP).conhecimento sobre o impacto ambiental e a DAP).

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Viéses da Valoração ContingenteViéses da Valoração Contingente

Indução a respostas ou a compreensão equivocada Indução a respostas ou a compreensão equivocada dos cenários apresentados.dos cenários apresentados.

Viéses estratégicos - falta de credibilidade na Viéses estratégicos - falta de credibilidade na cobrança.cobrança.

Superestimativa da DAP para resolver problemas Superestimativa da DAP para resolver problemas ambientais - sentimentos pessoais.ambientais - sentimentos pessoais.

Método direcionado aos ricos.Método direcionado aos ricos. Nem todos os indivíduos se beneficiam da Nem todos os indivíduos se beneficiam da

conservação e têm a DAP.conservação e têm a DAP. A forma de apresentação e o nível de precisão da A forma de apresentação e o nível de precisão da

informação influencia a DAP e DAA.informação influencia a DAP e DAA. Utilização de entrevistadores treinados e com Utilização de entrevistadores treinados e com

experiência.experiência. Existe a intenção, embora não haja a DAP.Existe a intenção, embora não haja a DAP.

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Valoração de espécies e habitatsValoração de espécies e habitatsEspécies Valor (US$ 1990 por pessoa)

Noruega:

USA:

Urso marrom e lobo

Águia

Urso pardo

Carneiro

Garça

Baleia azul

Golfinho

Lontra do mar da Califórnia

Baleia "cachalote"

15,0

12,4

18,5

8,6

1,2

9,3

7,0

8,1

40 - 64

Habitats Valor (US$ 1990 por pessoa)

USA:

Austrália:

UK:

Noruega:

Grand Canyon

Deserto do Colorado

Reserva Natural de Nadgee

Reserva Natural

Conservação de rios

27,0

9,3 - 21,2

28,1

40

59 - 107

Page 70: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Valor Econômico da Biodiversidade como Valor Econômico da Biodiversidade como Prestadora de ServiçoPrestadora de Serviço

1a Etapa1a Etapa: Determinar o C liberado na conversão da : Determinar o C liberado na conversão da floresta em uma atividade econômica (tC. / área)floresta em uma atividade econômica (tC. / área)

2a Etapa2a Etapa: Verificar o custo ambiental provocado : Verificar o custo ambiental provocado pelo lançamento de 1 t. de Carbono (US$ / tC.)pelo lançamento de 1 t. de Carbono (US$ / tC.)

3a Etapa3a Etapa: Calcular o valor econômico relativo à : Calcular o valor econômico relativo à liberação de C para uma área (US$ / área)liberação de C para uma área (US$ / área)

(US$ / área) = (US$ / tC.) * (tC. / área)(US$ / área) = (US$ / tC.) * (tC. / área)

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DECISÃO GERENCIAL:

CUSTOS DAS AÇÕES

X

REDUÇÃO DAS EXTERNALIDADES

(BENEFÍCIOS)

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Aplicação da metodologia para Aplicação da metodologia para valorar os efeitos econômicos valorar os efeitos econômicos

identificadosidentificados A análise custo-benefício é uma forma racional de decidir sobre a adequabilidade e aceitabilidade de prosseguir com a ação.

Para tal, seleciona-se a ação e as respectivas medidas, considerando os custos para sua implantação, necessárias para prevenir e/ou combater/controlar o aspecto gerador do impacto/ dano ambiental.

O benefício econômico proveniente da implementação destes tipos de ações é a redução de custos de externalidades, que é calculado a partir dos métodos de valoração econômica de danos ambientais.

Page 73: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Análise custo-benefício acerca dos danos Análise custo-benefício acerca dos danos

à saúdeà saúde

CUSTO DA AÇÃO

BENEFÍCIOS DA IMPLEMENTAÇÃO

DA AÇÃO (REDUÇÃO DOS CUSTOS

EM POTENCIAL)

Ação de prevenção (com

auditorias ambientais,

BS 8800 - segurança e

saúde, serviço de

atendimento ao

consumidor e instalação

de filtros para controle

da poluição do ar).

Ação de controle

(equipamentos de

controle de ruídos).

Método pelo custo de doenças:

Gastos diretos com internação (GAD),

Perda de produtividade do indivíduo

impossibilitado de trabalhar (DAR).

Gasto com indenizações. Técnicas para

valorar os gastos potenciais: julgamento

profissional e técnica atuarial.

Page 74: Aline Guimarães Monteiro, D.Sc

Análise custo-benefício acerca da Análise custo-benefício acerca da

imagem da empresaimagem da empresa CUSTO DA AÇÃO

BENEFÍCIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO (REDUÇÃO DOS

CUSTOS)

Ação de prevenção (Custo com conscientização e treinamento com todos os níveis hierárquicos, além dos gastos com a paralisação da unidade em função de multas decorrentes da adulteração de combustíveis).

Ação de controle (verificação de métodos e processos e dos testes e inspeções acerca do combustível).

Custo intangível: Metodologia da valoração contingente

Gastos potenciais com multas, processos e obrigações de conformidade legal. Técnicas para valorar os gastos potenciais: julgamento profissional, estudos de engenharia, modelagem, técnicas atuariais, estudo de caso, valoração.

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Análise custo-benefício acerca da Análise custo-benefício acerca da

alteração da rendaalteração da renda CUSTO DA AÇÃO BENEFÍCIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DA

AÇÃO (REDUÇÃO DOS CUSTOS)

Medidas de conscientização e treinamento de todos os níveis hierárquicos da empresa, investimentos em novas instalações, infra-estrutura e serviços de atendimento ao consumidor.

Variação na renda em circulação