01 Sim. possvel penhorar bem de famlia de um fiador em casos de contratos de locao. Este o entendimento do STJ em julgamento especial afetado como recurso repetitivo, ou seja, todos os recursos que tramitam no STJ sobre o caso em tela, tero andamento a partir desta deciso. O bem imvel destinado moradia da entidade familiar impenhorvel e no responder pela dvida contrada pelos cnjuges, pais ou filhos que sejam seus proprietrios e nele residam com exceo dos casos previstos no artigo 3 da Lei 8.009. Vale ressaltar que h divergncias doutrinarias acerca do tema em discusso, na qual a corrente positiva usa o artigo supracitado como fundamento para a penhora do bem de famlia.02 O bem de famlia legal o instituto legal que trata da proteo ao imvel prprio da entidade familiar ou do casal contra qualquer tipo de divida que tenha sido contratida por um dos cnjuges, pais ou filhos que morem no imvel, com exceo das hipteses previstas em lei. J o bem de famlia convencional aquele que depende de ato dos cnjuges para destinar de seu patrimnio para instituir bem de famlia, mediante escritura publica ou testamento, desde que no ultrapasse um tero do patrimnio liquido existente ao tempo da instituio.03 Podem adotar as pessoas maiores de 18 anos, independentemente de sexo e do estado civil (solteiros, vivos, separados, divorciados, em unio estvel ou casado). importante mencionar que a lei exige que o adotante seja pelo menos 16 anos mais velho do que o adotado, bem como que tenha idoneidade moral e financeira. Alm disso, possvel a adoo por pretendente que tenha falecido no decorrer do processo de adoo. Pode ser adotado a criana e o adolescente que contar com at 18 anos de idade completados at a data do pedido de adoo. Maiores de 18 anos tambm podero ser adotados, mas devem estar sob a guarda ou tutela do adotante poca do pedido de adoo.04 05 A tutela tem funo de proteger integralmente a criana ou o adolescente que esteja sem autoridade parental. Ocorre nos casos em que os pais daqueles estejam falecidos, ausentes ou foram destitudos do poder familiar. J a curatela tem a funo de cuidar de uma pessoa maior de idade que no pode administrar seus bens em virtude de uma incapacidade. Assim, a Curatela visa a proteo patrimonial dos indivduos que sofrem de incapacidade mental que os impossibilite de praticar os atos da vida civil, dos brios habituais e dos usurios de drogas. O nico caso de Curatela para menor de idade ocorre quando este tiver entre dezesseis e dezoito anos e sofrer de alguma patologia psquica, devendo, como nos demais casos, ser interditado e nomeado curador para lhe assistir.

06 Alimentos so prestaes que visam garantir a sobrevivncia do alimentando, dando a este uma vida digna. Para que seja concedido, imprescindvel levar em considerao a necessidade do alimentando e a possibilidade do alimentante de arcar com a penso alimentcia. Portanto, constituem os alimentos uma modalidade imposta por lei, de ministrar os recursos necessrios subsistncia, conservao da vida, tanto fsica como moral e social do indivduo, sendo, portanto, obrigao alimentar. Para que se tenha a obrigao de alimentar, necessrio obedecer a determinados requisitos, tais como: A existncia de um vnculo de parentesco; necessidade do reclamante; possibilidade econmico-financeira da pessoa obrigada; proporcionalidade. Com relao ao primeiro pressuposto, nem todos os parentes so obrigados a prestar alimentos, uma vez que, de acordo com a lei, somente o so os ascendentes, descendentes e irmos germanos (bilaterais) ou unilaterais. Com relao ao segundo, o credor da prestao deve est em estado de necessidade, que se por acaso este vier a no receber os alimentos, poder pr em risco sua subsistncia. No que diz respeito ao terceiro pressuposto, no permitido condenar uma pessoa ao pagamento de penso alimentcia se esta possui somente o necessrio para sua prpria subsistncia, ou seja, o alimentando tem que est com bastante condies de fornec-los. De acordo com o ultimo pressuposto (proporcionalidade), os alimentos devem ser fixados na proporo das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. Verificada a ausncia de um dos referidos pressupostos, cessa para o devedor a sua obrigao pelos alimentos.

07 Alimentos gravdicos a penso fixada mensalmente pelo Estado e visa auxiliar a gestante durante o perodo de sua gravidez. Os alimentos gravdicos sero impostos a partir de quando houver um mero indicio de que determinada pessoa o pai, no sendo necessrio prova de perfilhao, bastando apenas que a genitora traga aos autos provas que se faa presumir que aquele determinado relacionamento existe ou existiu.

08 Quanto s caractersticas dos Alimentos, podemos dizer que um direito personalssimo, pois sua titularidade intransfervel, ou seja, no passa para outrem por negocio ou por ato ou fato jurdico. So irrenunciveis, pois no pode haver a renuncia ou a cesso destes. Alternatividade, pois, em regra, so fornecidos em dinheiro, mas alternativamente pode-se fornecer hospedagem e sustento, havendo a a faculdade de como cumprir a prestao alimentar. O direito prestao de alimento recproco entre os parentes, eis mais uma caracterstica. So intransmissveis, pois como a morte extingue-se a obrigao alimentcia, so se transmitem aos herdeiros. So impenhorveis, pois a prestao de alimentos tem por objetivo manter a subsistncia do alimentando que no pode arcar com suas necessidades. So irrepetveis, ou seja, uma vez prestados, no poder haver restituio. E so incimpensveis, porque a obrigao de alimentar no permite o uso da compensao como forma de extinguir os valores devidos a titulo de alimentos com outros pagos por mera vontade do devedor.

09 Os alimentos provisrios so aqueles que so arbitrados liminarmente pelo magistrado, sem ouvir o ru, logo no inicio da ao de alimentos. bom lembrar que s possvel conced-lo quando houver prova pr-constituida do parentesco, casamento ou unio estvel. Por sua vez, os alimentos provisionais so aqueles arbitrados em medida cautelar, preparatria ou incidental, de ao de separao judicial, divorcio nulidade ou anulabilidade de casamento ou de alimentos, dependendo da comprovao dos requisitos inerentes a toda medida cautelar: fumus boni jris e o periculum in mora. Os provisionais destinam-se a manter o suplicante e a prole durante a tramitao da lide principal.

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