alimentaÇÃo saudÁvel em cantinas escolares tcc

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COMISSO ORGANIZADORA

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EMMANUELE ALVES DA SILVA FERNANDA DE SOUSA MOTTA JULIANA DA CUNHA MESQUITA JULIANA MARTINS TAVARES JUSTINO LUCIANE MITIE GUNJI PATRCIA MAYUMI TAKEDA THAS ZIELKE DIAS CARDOSO

ALIMENTAO SAUDVEL EM CANTINAS ESCOLARESRelatrio de TCC apresentado ao Curso Tcnico em Nutrio e Diettica, da Escola Tcnica Estadual Presidente Vargas, como requisito parcial obteno do ttulo de Tcnico em Nutrio e Diettica

Comisso organizadora _______________________________________ Sandra Ap. Fernandes Otoni de Oliveira _______________________________________

_______________________________________

Mogi das Cruzes, 24 de junho de 2010

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AGRADECIMENTOS

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Este trabalho no ter agradecimentos. Algumas poucas palavras neste papel no so capazes de demonstrar o quanto somos gratos queles que nos apiam ou apoiaram. No precisamos citar publicamente o nome daqueles que corremos para abraar em resposta ao prazer de sabermos que temos nosso trabalho reconhecido por pessoas que realmente do valor ao que fizemos. Eles sabem quem so. Eles so aqueles que nos ajudaram estendendo a mo em todos os sentidos: seja financeiramente ou emocionalmente. Estiveram sempre ao nosso lado e se prestaram a ajudar para que este trabalho fosse concludo com sucesso. Tendo ou no os agradecimentos direcionados, de qualquer forma, diretamente ou indiretamente, sabero que estas palavras podem ser para voc.

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Ns devemos ser a revoluo que queremos ver no mundo Mahatma Gandhi

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RESUMO

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Este trabalho foi feito com o intuito de observar melhor os produtos vendidos nas cantinas escolares e encontrar melhores opes para substituir os alimentos mais vendidos por alimentos mais saudveis para o consumo. Foi constatado que apesar de consumirem alimentos calricos e industrializados, a grande parte dos alunos que consomem os produtos vendidos nas cantinas so saudveis e no apresentam obesidade. Os salgados mais procurados na cantina analisada foram as esfihas, por causa de seu tamanho, independente do seu recheio. E os croissants, pelo sabor acentuado pela gordura. Seria necessrio fazer uma campanha para aumentar o consumo de frutas, alimentos naturais e com maiores fontes de nutrientes para expandir a absoro de fibras, vitaminas e sais minerais desses alunos, pois em sua maioria, ficam 2 turnos na escola e nem sempre todos trazem refeies de suas casas, ou marmitas, tendo assim, a ausncia de vrios nutrientes importantes para o funcionamento do organismo. Os alimentos mais utilizados nas preparaes dos produtos criados para a melhora do cardpio da cantina foram: aveia (para o aumento da digesto de fibras e diminuio da absoro de lipdeos); soja (rica em nutrientes fotoqumicos entre outros fatores); limo (rico em vitamina C...). Sendo assim, este trabalho demonstra os processos que tiveram de serem feitos para que se chegasse ao resultado final: o produto apto a ser comercializado com direito ao marketing.

Palavras chave: cantinas escolares, saudveis, alimentos, nutrientes.

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ABSTRACT

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This work was done in order to better observe the products sold in school canteens and find better options to replace the food sold more for healthier foods for consumption. It was noted that despite consuming high-calorie foods and processed, the vast majority of students who consume the products sold in canteens are healthy and not obese. The most popular snacks in the canteen were analyzed esfihas, because of its size, regardless of their contents. And the croissants, the flavor accentuated by fat. It would be necessary to make a campaign to increase consumption of fruit and natural foods with higher nutrient sources to expand the absorption of fiber, vitamins and minerals these students, because in most cases, two shifts are in school and do not always bring all mealstheir homes, or pans, and thus the absence of several important nutrients for the functioning of the body. Foods most commonly used in preparations for the products developed for improving the canteen menu were: oats (for increased fiber digestion and decreased absorption of lipids), soy (rich in nutrients photochemical among other factors), lemon (high in Vitamin C...). Thus, this work demonstrates the processes that had to be done to get at the end result: a product fit to be sold with the right marketing.

Keywords: school canteens, healthy, food, nutrients.

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LISTA DE GRFICOS

Grfico 1 Idade predominante............................................................................................30 Grfico 2 Local de refeio.................................................................................................31 Grfico 3 Consumo na cantina...........................................................................................31 Grfico 4 Freqncia consumo semanal............................................................................32 Grfico 5 Aceitabilidade......................................................................................................32

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SUMRIO

1. Introduo........ ..15 1.1 Recomendaes para alimentao do

escolar.........17 1.2 Consumo sdio...............................................................................................................19 1.3 Consumo gorduras..........................................................................................................19 1.4 Consumo acares..........................................................................................................20 1.5 Planejando uma cantina de de de

saudvel.......................................................................................21 12

2. Desenvolvimento................................................................................................................ 23 2.1 Tema.................................................................................................................................... 24 2.2 Problema............................................................................................................................. 25 2.3 Justificativa......................................................................................................................... 26 2.4 Referencial terico..............................................................................................................28 2.5 Metodologia........................................................................................................................ 29 2.6 Resultados discusso........................................................................................................30 e

3. Concluso........................................................................................................................... 33

4. Referncias bibliogrficas................................................................................................35

5. Apndices........................................................................................................................... 39

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5.1 Apndice

A

Modelo

de

questionrio

de

aceitabilidade...................................................40

6. Anexos.................................................................................................................................41 6.1 Anexo A Receiturio Soy Cookie....................................................................................42 6.2 Anexo B Receiturio Oat Burguer...................................................................................44 6.3 Anexo C Receiturio Lemon Juice..................................................................................47 6.4 Anexo D Modelo da embalagem do Soy Cookie.............................................................49 6.5 Anexo E Modelo da embalagem do Oat Burguer............................................................50 6.6 Anexo F Modelo do rtulo do Lemon Juice....................................................................51 6.7 Anexo G Parte interna Folder..........................................................................................52 6.8 Anexo H Parte externa Folder..........................................................................................53 6.9 Anexo I Fluxograma........................................................................................................54

7. Fichrio bibliogrfico.......................................................................................................55

8. Folha de aprovao...........................................................................................................70

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INTRODUO

O termo Sade Escolar abriga um conjunto heterogneo e contraditrio de conceitos, prticas e objetivos que seu uso indiscriminado mais atrapalha do que ajuda na definio de um recorte disciplinar que norteie o que pensar e o que fazer com relao s questes afetas sade no ambiente escolar, sade dos alunos e aos problemas de sade que esto relacionados ao processo de escolarizao. (ANTONIO; MENDES; 2009)

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O que se quer apontar que no vamos mudar um perfil de sade dos escolares apenas com aulas sobre hbitos saudveis, do mesmo modo que no se muda o perfil de adoecimento por hipertenso e diabetes dos adultos apenas com orientaes e medicamentos. (ANTONIO, MENDES, 2009) Discursos competentes, sobre o que faz bem e o que faz mal, esto disponveis na mdia e em textos mais ou menos cientficos de modo j saturado. Nunca se teve tanto conhecimento bem banalizado sobre o que so hbitos de vida saudveis, mas as doenas prevenveis pelos hbitos saudveis tampouco nunca tiveram incidncia to alta. Algum poderia argumentar que, no houvesse o conhecimento e sua divulgao, o que fato. Mas fato tambm que as pessoas em geral no mudam de vida s porque algum ou algo as informa sobre riscos. O alcoolismo e o tabagismo so exemplos clssicos dessa contradio. (ANTONIO; MENDES; 2009) A obesidade por ter incio nessa faixa etria, devido ao maior interesse que os estudantes passam a ter por alguns alimentos muito calricos (como salgadinhos, fast-food, refrigerantes, doces, etc.), cuja ingesto de difcil controle, bem como pelo sedentarismo, pois a prtica de atividade fsica substituda pelo uso do computador, videogame, televiso, pela falta de espao e segurana. (ANTONIO; MENDES; 2009) O principal problema quanto alimentao em idade escolar a qualidade dos alimentos ingeridos, devido ao maior acesso e preferncia a alimentos ricos em energia, gorduras e carboidratos tais como: frituras, salgadinhos, refrigerantes e doces em detrimento dos alimentos ricos em micronutrientes, como as frutas e hortalias. Esse fato contribui para o aumento de problemas nutricionais, sendo assim, importante estimular a formao e a adoo de hbitos alimentares saudveis durante a infncia e a adolescncia. (IRALA & FERNANDEZ, 2001; FERNANDES, 2006).

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A alimentao do escolar deve fornecer energia adequada para sustentar um timo crescimento e desenvolvimento sem excesso de gordura. A ingesto de carboidratos simples (refrigerantes, balas, doces, chocolates, pirulitos, etc.) deve ser controlada para uma boa sade, e as fibras devem estar presentes para auxiliar no bom funcionamento do intestino. Alm disso, a alimentao deve ser rica em vitaminas e minerais, pois a ingesto insuficiente desses nutrientes pode prejudicar o crescimento e resultar em doenas (LUCAS, 2002, In: MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2002). Um dos fatores para determinar uma alimentao balanceada estabelecer diretrizes na alimentao diria, isto , rotinas alimentares bem-definidas, pois no s a qualidade e a quantidade da alimentao oferecida criana que importante. Os horrios para as refeies caf da manh, almoo e jantar so importantes, mas os horrios para lanches intermedirios tambm devem ser estabelecidos, evitando-se o consumo de qualquer tipo de alimentos nos intervalos das refeies programadas. A falta de disciplina alimentar costuma ser a maior causa dos distrbios alimentares, comprometendo a qualidade e a quantidade da alimentao consumida (GAGLIONE, 2003, In: LOPES; BRASIL, 2003).

1.1 Recomendaes para a alimentao do escolar

Para garantir o crescimento e desenvolvimento saudveis (LUCAS, 2002, In: MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2002) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (2006) sugerem a adoo das seguintes recomendaes: O esquema alimentar deve ser composto por cinco ou seis refeies dirias, com horrios regulares: caf da manh; lanche da manh; almoo; lanche da tarde; jantar e algumas vezes lanche antes de dormir;

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No permanecer em jejum por longos perodos, pois se necessita de energia e de nutrientes. Portanto, todas as refeies so fundamentais para o desenvolvimento das atividades fsicas e das atividades intelectuais; Limitar a ingesto de alimentos com excesso de gorduras trans e saturadas, sal e acar, pois so fatores de risco para as doenas crnicas no adulto; Evite substituir refeies por lanches, mas quando for necessrio, prefira alimentos saudveis, que no sejam ricos em gorduras e acar;

Muitos so os fatores que influenciam nas escolhas das crianas e dos adolescentes, como auto-imagem, valores, necessidades fisiolgicas, preferncias pessoais, experincias e conhecimentos, busca por autonomia, questionamento dos padres familiares, interao grupal e a mdia, especialmente a televiso. (CARVALHO; 2009) Tais anncios podem acabar transmitindo ao jovem uma idia equivocada do que um alimento saudvel, pois muitos contm mensagens enganosas sobre os reais valores nutricionais dos produtos. (CARVALHO; 2009) Em escolas que oferecem uma cantina para venda de alimentos, possvel desenvolver trabalhos diversos a respeito da composio e valores nutricionais dos alimentos. Esse espao permite ainda que se discutam os reais objetivos da propaganda de gneros alimentcios, analisando as razes que levam os alunos a optarem por determinados alimentos em detrimento de outros, procurando compreender a subjetividade e sentimentos vinculados aos hbitos alimentares. (CARVALHO; 2009) O baixo consumo de frutas, legumes e verduras est entre os dez principais fatores de risco para a carga total global de doena em todo o mundo (OMS, 2002). Esse tipo de alimento tem um valor importante dentro de uma dieta saudvel. So alimentos fontes de micronutrientes, fibras e de nutrientes com propriedades funcionais, como, 18

por exemplo, os carotenides. Ademais, frutas e hortalias possuem poucas calorias em relao ao volume do alimento consumido, favorecendo a manuteno saudvel do peso corporal. (SONATI; 2009)

1.2 Consumo de sdio

O sdio um mineral amplamente encontrado nos alimentos e muito utilizado na indstria de alimentos para realar seu sabor e preserv-los. Se prestarmos ateno, quase todos os produtos industrializados possuem quantidades considerveis de sdio. Se somarmos todo o sdio consumido em um dia vamos deparar com um excesso desse mineral na alimentao. O excesso de sdio tem colaborado e muito para aumentar os nveis da presso arterial no s em adultos, mas tambm em crianas e adolescentes. Alm do seu papel na hipertenso, a ingesto excessiva de sal est associada a uma maior excreo urinria de clcio. Atualmente os estudos que relacionam a ingesto de sal e a densidade mineral ssea esto sugerindo que a ingesto elevada de sal pode ser um fator de risco para osteoporose (MAHAN, 2005).

1.3 Consumo de gorduras

Alimentos com alta densidade calrica geralmente so mais saborosos e proporcionam prazer quando ingeridos. Salgadinhos fritos, recheios, cremes, biscoitos, sorvetes, batata frita so alimentos que agradam o paladar das crianas, mas escondem um nutriente que quando ingerido em excesso proporciona um aumento de peso corporal, aumento de lipdeos sanguneos e um possvel comprometimento da sade cardiovascular. (SONATI; 2009) Cerca de at 30% das calorias dirias ingeridas devem ser provenientes de gordura, mas devemos nos atentar para a qualidade da gordura ingerida. Gorduras de origem vegetal so mais

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saudveis que aquelas de origem animal, dentre elas existem caractersticas especficas da espcie envolvida. leos vegetais possuem lipdeos funcionais como os megas 3 e 6 que auxiliam na preveno de doenas cardiovasculares. A gordura mega 3 tambm encontrada em peixes de gua fria como a sardinha e o salmo. A necessidade de se ingerir de 1 a 2 vezes na semana o peixe devido a essas propriedades funcionais especficas desse tipo de gordura. O azeite de oliva tambm rico nesses elementos. Diminuir o consumo de alimentos gordurosos e melhorar a qualidade da gordura ingerida implica em proteger o organismo de patologias crnicas, aquelas que podero acompanhar o indivduo por toda vida. (SONATI; 2009)

1.4 Consumo de acares

No Brasil, existe um grande consumo de alimentos ricos em carboidratos simples (acar) devido ao seu baixo custo. So alimentos que possuem uma caloria barata, mas vazia. Caloria vazia so calorias que no agregam valor nutricional importante. Diferente de um alimento que possui caloria, mas vale a pena consumir, pois fonte de vitaminas, fibras e sais minerais. (SONATI; 2009) A combinao entre aucares e gorduras resulta em obesidade, que nunca vem sozinha: ela sempre acompanha o diabetes, a hipertenso e as dislipidemias (nveis de colesterol e triglicrides elevados). Essas alteraes metablicas podem comprometer a qualidade de vida de uma criana, jovem, adulto ou idoso. A preveno a melhor escolha para evitar que a doena se instale. (SONATI; 2009)

1.5 Planejando uma cantina saudvel

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importante destacar que uma cantina saudvel no se restringe apenas ao fornecimento de alimentos saudveis, o espao fsico e as condies higinico-sanitrias tambm fazem parte de uma cantina saudvel. (SILVA; 2009) A seguir esto apresentadas algumas sugestes que visam contribuir para que as cantinas escolares se tornem um espao de promoo da alimentao saudvel:

Alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras: frutas in natura (banana, ma, goiaba, pra, etc.), frutas secas, salada de frutas; Produtos com alto contedo de fibras: barras de cereais, cereais matinais, pes, bolos, tortas e biscoitos confeccionados com farinha integral e aveia; Bebidas: sucos de frutas naturais ou polpa de frutas, iogurte com frutas, iogurte com cereais, leite com frutas, bebidas base de soja, gua de coco; Preparaes e alimentos salgados: pes de legumes e verduras (de batata, abbora, beterraba, cenoura, etc.), salgados de forno (esfihas, tortas e bolos de legumes), sanduches com recheios de queijo branco ou ricota com legumes e verduras (cenoura, beterraba, tomate, alface, espinafre, acelga, agrio, rcula, etc.); Preparaes e alimentos doces: pes e bolos de frutas e/ou legumes (de cenoura coberto com ma, laranja, banana, frutas variadas, maracuj, beterraba, limo, etc.), gelatina com frutas; Coloque venda apenas alimentos em pores individuais, as pores oferecidas no devem ser grandes ou extragrandes; Pes, bolos, tortas, biscoitos no devem conter gordura vegetal hidrogenada.

No que se refere alimentao e preveno de doenas crnicas no transmissveis, vrias revises baseadas em estudos epidemiolgicos, tm relacionado o consumo de cereais

21

integrais com a preveno. (ANDERSON et al, 2000; SLAVIN et al, 2001; LIU, 2002; TRUSWELL, 2002; FLIGHT, CLIFTON, 2006) Cereais constituem importante fonte de carboidratos na alimentao humana, alm de serem ricos em antioxidantes (flavonides, cidos fenlicos e tocoferis) e em fibras alimentares dietticas (KOH-BANERJEE, RIMM, 2003; QI, HU, 2007; WILLIAMS et AL, 2008, SLAVIN, 2003;) Graas alta concentrao de vitamina C contida no limo, ela consegue evitar a fragilidade dos ossos, m formao dos dentes, torna mais rpida a cicatrizao de feridas e queimaduras, evitando tambm hemorragias. Como contm ainda muitos sais minerais, mantm o equilbrio interno do organismo e o vigor do sistema nervoso. Alm do valor nutritivo e do seu sabor natural. (PEREZ, 1985)

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DESENVOLVIMENTO

2.1 Tema:

Alimentao saudvel em cantinas escolares

23

2.2 Problema:

Baixo valor nutricional dos alimentos oferecidos; Alto ndice lipdico, glicdico (acares) e corante; Falta de opo de refeio; Custo/benefcio;

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2.3 Objetivos:

Geral: Verificar se os alimentos vendidos em cantinas escolares so saudveis nutricionalmente ou no e produzir novos produtos para substituio.

Especfico: Pesquisar os alimentos e bebidas comercializados na cantina escolar escolhida; Destacar quais so os 3 salgados, 3 doces e 3 bebidas mais vendidos nessa cantina; Destacar quais as maiores desvantagens desses alimentos; 25

Criar 3 novos produtos mais saudveis para comercializao na cantina escolar; Verificar se os novos produtos tm boa aceitabilidade entre os alunos e se poderia ser comercializado; Observar qual a importncia da aveia, da soja e do limo em nossa rotina alimentar; Criar e reproduzir folders, embalagens e comerciais para novos produtos.

2.4 Justificativa:

Social: Melhorar o estado nutricional dos alunos que consomem alimentos em cantinas escolares;

Tcnico/cientfica: Analisar com rigor qualquer prtica ou pesquisa que se tenha feito em busca do resultado satisfatrio; Utilizar clculos e mtodos que comprovem a eficcia do produto.

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2.5 Referencial terico:

BOCCALETTO, E. M. A.; MENDES, R. T. Alimentao, Atividade Fsica e Qualidade de Vida dos Escolares do Municpio de Vinhedo/SP. Campinas, 2009. 1 edio. Disponvel em: http://www.fef.unicamp.br/departamentos/deafa/qvaf/livros/alimen_saudavel_ql_af/escolares/es colares.pdf

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2.6 Metodologia

Inicialmente foi proposto o tema sobre alimentao em cantinas escolares tendo como meta a melhoria na nutrio dos jovens e oferecer preparaes que sejam suficientes para substiturem uma refeio principal no realizada. Proposto o tema foram feitas pesquisas baseadas em legislaes e artigos cientficos referentes mesma, foi escolhida a cantina da Escola Tcnica Presidente Vargas onde verificamos quais eram os produtos mais consumidos e problemas apresentados por eles. Os ingredientes analisados foram: aveia, soja e limo.

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Trs preparaes foram elaboradas tendo como principal componente cada um dos ingredientes citados a cima, com esses materiais foram feitos 1 doce, 1 salgado e 1 bebida, onde se quis demonstrar as propriedades nutricionais dos ingredientes principais. Com a aveia, foi produzido um hambrguer que utiliza a PTS (protena de soja texturizada), carne moda e condimentos. Como complemento, produziu-se um po cuja massa constituda principalmente de mandioca resultando-se assim num lanche que composto pelo po, hambrguer acrescido de queijo mussarela e tomate para ressaltarem as caractersticas sensoriais. J a soja foi utilizada para criar um biscoito doce, onde substituir a farinha de trigo e por sua vez, foi feito um suco natural com o limo Taiti juntamente com a hortel, ambos para substituir os alimentos industrializados oferecidos pela cantina. Foi aplicado um teste de degustao atravs de modelo de questionrio de aceitabilidade (ver apndices) com o pblico alvo (jovens) na escola citada acima e com fundamentos em dados adquiridos atravs de questionrios, pode-se finalizar o trabalho com a execuo do marketing, apresentado em forma de folders e comerciais; e com a elaborao do fluxograma (Ver modelos em anexos).

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2.7 Resultados e discusso:

Com anlise nos receiturios, encontra-se evidente que alm das vantagens nutricionais, todas as preparaes proporcionam 100% de lucro. O oatburguer um lanche com completo porque fornece um bom valor energtico, protico, lipdico e glicdico, alm do alto teor de fibras alimentares, que auxiliam no regulamento da microbiota. Apesar da farinha de soja no ser o ingrediente predominante do biscoito, ela auxilia no aumento do valor protico, tendo visto tambm que a farinha de trigo prejudicial aos portadores da doena celaca (intolerantes ao glten). Como desvantagem, poderia ser citado o fato de que tanto o biscoito, como o po possuem sua durabilidade reduzida, pois so preparaes que no contm conservantes. Devido alta concentrao de vitamina C que o limo contm, este suco pode ser indicado para patologias em geral. No entanto, a principal vantagem deste que natural, substituindo assim a venda dos industrializados facilmente encontrados nas cantinas. Com base nos grficos a seguir, pode-se observar que o pblico atendido foi de jovens, com variabilidade de idade de 16 a 25 anos, sendo a maioria constante em faixa etria de 16 a 19 anos (ver grfico 1). Grfico 1 Idade predominante20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0

16 e 19 20 e 25

30

Dentre as opes de possvel local de refeio, constata-se que no se tem conhecimento de qual refeio principal os jovens realizam na cantina, porm, verifica-se que a alimentao pode ser feita nos dois locais (ver grfico 2).

Grfico 2 Local de refeio 12 10 8 6 4 2 0Casa Escola Os dois

O consumo de lanches na cantina freqente, pois a maioria se utiliza do local para realizar uma refeio principal que no pode ser feita em sua prpria residncia. A freqncia fica em torno de 2 ou 1 vez por semana, ou todo dia. (ver grficos 3 e 4).

Grfico 3 Consumo na cantina16 14 12 10 8 6 4 2 0 Sim No

31

Grfico 4 Freqncia de consumo semanal

5 4 3 2 1 0 Todo dia 3 vezes 2 vezes 1 vez

Segundo o grfico 5, observa-se que o lanche est totalmente apto a ser comercializado devido ao bom ndice de aceitabilidade.

Grfico 5 Aceitabilidade

25 20 15 10 5 0 Bom Regular Ruim

Observar nos anexos o modelo de fluxograma e o modelo de pesquisa de aceitao.

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CONCLUSO

Os alimentos e bebidas comercializados na cantina escolhida no so apropriados para uma alimentao equilibrada e saudvel nutricionalmente. Tendo visto as vantagens e desvantagens citadas no trabalho, modificamos receitas j existentes para que houvesse uma notvel melhora nos alimentos oferecidos aos jovens. Ao efetuarmos a pesquisa de aceitabilidade houve uma grande taxa de aprovao entre o pblico alvo. Os principais produtos utilizados nas preparaes so importantes na nossa rotina como a aveia (que contm fibras capazes de regular o funcionamento intestinal), a soja (possui alto valor nutricional e auxilia na preveno de doenas cardiovasculares, cncer, osteoporose,

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diabetes e reduz mau colesterol) e o limo (contm grande concentrao de vitamina C que auxilia em vrias doenas). Aps concluirmos o trabalho elaboramos o marketing para divulgao e venda dos produtos. Por fim obtivemos xito na elaborao dos produtos dentro do tema proposto

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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ANTONIO, M.A.R.G.M.; MENDES, R.T. Sade Escolar e Sade do Escolar, 2009. Universidade de Campinas. Disponvel em: http://www.fef.unicamp.br/departamentos/deafa/qvaf/livros/alimen_saudavel_ql_af/escolares/es colares.pdf. Acesso em: 25 fev. 2010.

IRALA, C. H.; FERNANDEZ, P. M. Peso Saudvel. Manual para Escolas. A Escola promovendo hbitos alimentares saudveis. 2001. Faculdade de Cincias da Sade, Universidade de Braslia. Disponvel em: http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/peso_saudavel.pdf. Acesso em: 10 dez. 2007.

LUCAS, B. Nutrio na Infncia. In: MAHAN, L. K; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, Nutrio & Dietoterapia. 10 ed. So Paulo: Roca, 2002. Captulo 10. 229-246.

GAGLIONE, C. P. Alimentao no segundo ano de vida, pr-escolar e escolar. In: Lopes, F. A.; BRASIL, A. L. D. Nutrio e Diettica em Clnica Pediatria. So Paulo: Atheneu, 2003. p. 61-62.

CARVALHO, E. B. Influncia das propagandas de televiso na alimentao de crianas e adolescentes, 2009. Universidade de Campinas. Disponvel em:

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WORLD HEALTH ORGANIZATION. The world health report reducing risks, promoting healthy life. Geneve. 2002. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO Global Strategy on

2002:

Diet,

Physical Activity and Health: fifty-seventh World Health Assembly. Geneve. 2004. Disponvel em:

http://www.who.int/gb/ebwha/pdf_files/WHA57/A57_R17-en.pdf

SONATI, J. G. A alimentao e a sade do escolar. Universidade de Campinas, 2009. Disponvel em: http://www.fef.unicamp.br/departamentos/deafa/qvaf/livros/alimen_saudavel_ql_af/escolares/es colares.pdf

SILVA, C. C. Cantina escolar. Universidade de Campinas, 2009. Disponvel em: http://www.fef.unicamp.br/departamentos/deafa/qvaf/livros/alimen_saudavel_ql_af/escolares/es colares.pdf

LIU, S. M. et al. Whole-grain consumption and risk of coronary heart disease: results from the nurses health study. Am. J. Clin. Nutr., v.70, n.1, p.412-419, 1999.

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FLIGHT, I.; CLIFTON, P. Cereal grain and legumes in the prevention of coronary heart disease and stroke: a review of the literature. Europen Journal of Clinical Nutrition, v.60, p.1145-1159, 2006.

CARUSO, L.; Cereais integrais e preveno das doenas cardiovasculares. Hospital Universitrio, sem ano. CARUSO, L.; Cereais integrais e preveno da obesidade. Hospital Universitrio, sem ano. CARUSO, L.; Cereais integrais: Na vanguarda da sade. Revista Nutrio Em Pauta. Disponvel em: http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=662 SESI. Alimente-se bem com R$1,00 250 receitas econmicas e nutritivas. 7 edio, maro de 2004. SESI. Alimente-se bem 200 receitas econmicas e nutritivas. 12 edio, 2008.

Manual de orientao alimentar e receitas. 1985

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APNDICES

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5.1 APNDICE A Modelo de questionrio de aceitabilidade

Pesquisa de AceitaoTrabalho de TCC Idade: ____ Sexo: Feminino Masculino

Faz refeio na escola ou em casa?_________________ Voc consome frutas e verduras? Sim No 3 refeies Outros____________

Quantas refeies fazem ao dia? 1 refeio 2 refeies Come lanche na cantina? Sim No Com que freqncia? Todo dia 3 vezes 2 vezes

1 vez

Qual o fator voc atribui quando compra um lanche? Preo Sabor Tamanho Outros___________ Voc compraria nosso lanche? Sim No O que voc achou? Bom Regular Ruim

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40