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ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 36 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) II CICLO “B” IDADES: 09/10 PLANO DE AULA 1. TEMA: A Cobiça. 2. OBJETIVO: As crianças deverão compreender que cobiçar é desejar sempre mais, é ambição desmedida de riqueza. Que é um sentimento frio, que nos afasta da caridade, da fraternidade e do amor ao próximo. 3. BIBLIOGRAFIA: Antigo Testamento: 10º Mandamento: “Não cobiçarás.” Mt, 19: 16 a 22 - O moço disse-lhe: “Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna?” I Tim, 6: 10 - “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.” Mt, 6: 20 - “Ajuntai para vós tesouros no Céu.” Hebreus, 13: 5 - “Sejam vossos costumes sem avareza.” LE, 902 - “Será reprovável que cobicemos a riqueza, para fazer o bem?” ESE, 1: item 2 - “Os Dez Mandamentos.” ALMAS EM DESFILE (Hilário Silva / F.C.Xavier), cap. 1. 4. AULA: a) Incentivação inicial: Narração. VAMOS CONTAR A HISTÓRIA DO ENCONTRO DE JESUS COM O MOÇO RICO . DESENHO Nº 01 Era uma vez um moço rico, de família importante, que procurou Jesus, perguntando-lhe: — Bom Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna? — Se queres entrar na vida eterna, guarda os mandamentos: não adulterarás; não matarás, não furtarás; não dirás falso testemunho. Honra a teu pai e a tua mãe. — Todos esses mandamentos tenho cumprido, disse o moço. — Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte pelos pobres e terás um tesouro no Céu. Vem, e segue-me. DESENHO Nº 02 Ouvindo essas palavras, o moço retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades. Como percebemos do diálogo, o moço rico tinha todas as virtudes referentes aos cinco mandamentos mencionados por Jesus. Só lhe faltava desprender-se de seus bens, para herdar a vida eterna. Mas, o seu desejo não ia ao extremo de doar os seus bens aos pobres e seguir a Jesus. Revelou-se apegado aos seus bens materiais. b) Desenvolvimento: Diálogo e Narração. Desde o tempo de Jesus, até hoje, ainda lutamos contra a cobiça e a ambição, dentro de nossos corações. Principalmente na atualidade, quando os bens materiais se multiplicam muito, desenvolvendo a cobiça e a ambição em nossas almas. Por isso, estamos estudando esse frio sentimento, a fim de retirá-lo de nossos corações, porque ele desenvolve vários outros que nos perturbam. Para deixar bem claro o tema em estudo, vamos contar uma história real, narrada por um Espírito, através da mediunidade de F. C. Xavier. c) Fixação: Interrogatório dialogado. 1) O que vocês acham do diálogo entre Jesus e o moço rico? 2) Qual a opinião de vocês a respeito dos 4 filhos do Cel. Rabelo? 3) Logo que o pai distribuiu sua fortuna com eles, o que fizeram? 4) Tendo o pai recebido inesperada fortuna, como passaram a tratá-lo? 5) Um novo tratamento, cheio de atenções constantes, revelou o quê nos corações dos quatros filhos? (Cobiça, ambição). 6) O que vocês acham do final da história? d) Material didático: O texto do conto; mais 4 folhas com oito desenhos, das duas histórias. 177

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ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA Nº 36Departamento de Evangelização da Criança (DEC) II CICLO “B” IDADES: 09/10 PLANO DE AULA 1. TEMA: A Cobiça. 2. OBJETIVO: As crianças deverão compreender que cobiçar é desejar sempre mais, é ambição desmedida de riqueza. Que é um sentimento frio, que nos afasta da caridade, da fraternidade e do amor ao próximo.

3. BIBLIOGRAFIA:

Antigo Testamento: 10º Mandamento: “Não cobiçarás.” Mt, 19: 16 a 22 - O moço disse-lhe: “Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna?” I Tim, 6: 10 - “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.” Mt, 6: 20 - “Ajuntai para vós tesouros no Céu.” Hebreus, 13: 5 - “Sejam vossos costumes sem avareza.” LE, 902 - “Será reprovável que cobicemos a riqueza, para fazer o bem?” ESE, 1: item 2 - “Os Dez Mandamentos.” ALMAS EM DESFILE (Hilário Silva / F.C.Xavier), cap. 1.

4. AULA:

a) Incentivação inicial: Narração. VAMOS CONTAR A HISTÓRIA DO ENCONTRO DE JESUS COM O MOÇO RICO.

DESENHO Nº 01 Era uma vez um moço rico, de família importante, que procurou Jesus, perguntando-lhe: — Bom Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna? — Se queres entrar na vida eterna, guarda os mandamentos: não adulterarás; não matarás, não furtarás; não dirás falso

testemunho. Honra a teu pai e a tua mãe. — Todos esses mandamentos tenho cumprido, disse o moço. — Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte pelos pobres e terás um tesouro no Céu.

Vem, e segue-me.

DESENHO Nº 02 Ouvindo essas palavras, o moço retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades. Como percebemos do diálogo, o moço rico tinha todas as virtudes referentes aos cinco mandamentos

mencionados por Jesus. Só lhe faltava desprender-se de seus bens, para herdar a vida eterna. Mas, o seu desejo não ia ao extremo de doar os seus bens aos pobres e seguir a Jesus. Revelou-se

apegado aos seus bens materiais.

b) Desenvolvimento: Diálogo e Narração. Desde o tempo de Jesus, até hoje, ainda lutamos contra a cobiça e a ambição, dentro de nossos

corações. Principalmente na atualidade, quando os bens materiais se multiplicam muito, desenvolvendo a

cobiça e a ambição em nossas almas. Por isso, estamos estudando esse frio sentimento, a fim de retirá-lo de nossos corações, porque ele

desenvolve vários outros que nos perturbam. Para deixar bem claro o tema em estudo, vamos contar uma história real, narrada por um Espírito,

através da mediunidade de F. C. Xavier.

c) Fixação: Interrogatório dialogado. 1) O que vocês acham do diálogo entre Jesus e o moço rico? 2) Qual a opinião de vocês a respeito dos 4 filhos do Cel. Rabelo? 3) Logo que o pai distribuiu sua fortuna com eles, o que fizeram? 4) Tendo o pai recebido inesperada fortuna, como passaram a tratá-lo? 5) Um novo tratamento, cheio de atenções constantes, revelou o quê nos corações dos quatros

filhos? (Cobiça, ambição). 6) O que vocês acham do final da história?

d) Material didático: O texto do conto; mais 4 folhas com oito desenhos, das duas histórias.

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AME-JF AULA Nº 36DEC Continuação do Plano de Aula II CICLO “B”

DESENHO Nº 01

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A FAMA DE RICO

DESENHO Nº 03 O Coronel Manoel Rabelo, influente fazendeiro no Brasil Central, fora acometido da paralisia nas

pernas. Vivia no leito, rodeado pelos filhos atentos. Muito carinho. Assistência contínua. No decurso da doença, veio a conhecer a Doutrina Espírita, que lhe abriu novos horizontes à vida

mental. Pouco a pouco desprendia-se da idéia de posse.

DESENHO Nº 04 Viúvo, dono de expressiva fortuna e prevendo a desencarnação próxima, chamou os quatros filhos

adultos e repartiu entre eles os seus bens. Terras, sítios, casa e animais, avaliados em seis milhões de reais, divididos escrupulosamente.

DESENHO Nº 05 Com isso, porém, veio a reviravolta. Donos de riqueza própria, os filhos se fizeram ausentes e

indiferentes, muito embora as rogativas paternas. As visitas eram raras e atenções inexistentes.

DESENHO Nº 06 Nessa conjuntura, apareceu-lhe antigo e inesperado devedor. O Coronel Antônio Matias, seu amigo

de mocidade, veio desobrigar-se de empréstimo vultoso, que havia tomado sob palavra, e pagou-lhe dois milhões de reais, em cédulas de contado.

Na presença de dois filhos, Rabelo colocou o dinheiro no cofre que ficava ao pé de sua cama.

DESENHO Nº 07 Sobreveio o imprevisto. Os quatros irmãos revezavam-se junto dele. Papas de aveia. Caldos de galinha, biscoitinhos feitos em

casa, etc. Visitas constantes, ambiente alegre, casos e mais casos, a fim de entreter o velho pai. Agora, raramente Rabelo ficava só. E assim viveu dois anos, desencarnando em grande serenidade.

DESENHO Nº 08 O cadáver ainda estava quente na cama, quando os quatro abriram o velho cofre, cheios de cobiça,

pensando nos dois milhões de reais que o pai havia ali guardado. Abrindo o cofre aflitamente encontraram lá um bilhete escrito e assinado pela vigorosa letra paterna,

entre as páginas de surrado exemplar de “O Evangelho segundo o Espiritismo.” O papel assim dizia: “Meus filhos, Deus abençoe vocês todos. O dinheiro que me restava distribui entre vários amigos para obras espíritas de caridade. Lego, porém, a vocês, o capítulo XIV de “O Evangelho segundo o Espiritismo.” E os quatro, extremamente desapontados, leram a legenda que se seguia: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe. — Piedade filial.” 179

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