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ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE SEGUNDO DESAFIO GLOBAL: Cirurgias Seguras Salvam Vidas Dr. Lucas Santos Zambon Prof. Dra. Renata Daud-Gallotti Profa. Dra. Hillegonda Maria Dutilh Novaes

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ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

SEGUNDO DESAFIO GLOBAL:

Cirurgias Seguras Salvam Vidas

Dr. Lucas Santos Zambon

Prof. Dra. Renata Daud-Gallotti

Profa. Dra. Hillegonda Maria Dutilh Novaes

INTRODUÇÃO

A origem da CampanhaCirurgias Seguras Salvam Vidas

Tudo tem início com a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente

• Em maio de 2004, a 57ª Assembleia Mundial da Saúde aprovou a criaçãode uma aliança internacional para melhorar a segurança do pacienteglobalmente e a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente foi lançadaem outubro de 2004.

• O objetivo da Aliança é favorecer as normas e práticas de segurança dopaciente.

• As ações são organizadas sob a forma de campanhas de segurançadenominadas Desafios Globais para a Segurança do Paciente.

Esta Aliança lança DesafiosGlobais para a Segurançado Paciente

• A área escolhida para o primeiro Desafio, em 2005–2006, foi a infecçãorelacionada à assistência à saúde.

• Para o segundo Desafio, em 2007–2008, a área escolhida foi a segurança daassistência cirúrgica.

• O objetivo desse segundo Desafio Global foi aumentar os padrões dequalidade na assistência cirúrgica em todo o mundo.

Por que esse movimento pela Segurança em Cirurgias é tão importante?

Os dados sobre incidentes empacientes cirúrgicos são preocupantes!

• Para cada 4 pacientes cirúrgicos internados, pelo menos 1 sofrealguma complicação no pós-operatório.

• Quase 50% de todos os eventos adversos em pacienteshospitalizados estão relacionados à assistência cirúrgica.

• A taxa de mortalidade relatada após cirurgia varia de 0,4 a 0,8% empaíses desenvolvidos e de 5 a 10% em países em desenvolvimento.

Os dados sobre incidentes empacientes cirúrgicos são preocupantes!

• A estimativa é que 7 milhões de pacientes cirúrgicos sofremcomplicações significativas a cada ano, 1 milhão dos quais chega aoóbito durante ou imediatamente após a cirurgia.

• Nos casos em que o processo cirúrgico levou a lesões, pelo menosmetade delas era evitável.

• Princípios conhecidos para promover segurança em cirurgias, comoa antibioticoterapia profilática, são aplicados de maneirainconsistente.

Por que há tantasdificuldades para mudaresse cenário mundial?

Dificuldades para a segurança cirúrgica

• A segurança cirúrgica ainda não foi reconhecida como umapreocupação significativa em saúde pública.

• Faltam infraestrutura e equipamentos.

• A segurança de alguns medicamentos é ainda duvidosa.

• O treinamento das pessoas ainda é insuficiente.

• Há falhas no controle de infecções.

Dificuldades para a segurança cirúrgica

• As práticas de segurança existentes parecem não ser efetivamente empregadas em nenhum país.

• A falta de recursos é um problema em países de baixa renda, mas não é necessariamente o mais importante.

• Os antimicrobianos, por exemplo, ainda são administrados de maneira inadequada.

Dificuldades para a segurança cirúrgica

• As complicações anestésicas ainda são uma importante causa

de morte durante as cirurgias no mundo, apesar de os

padrões de segurança e monitorização virem reduzindo esses

números.

Dificuldades para a segurança cirúrgica

• Mesmo os procedimentos mais simples envolvem dezenas de

etapas críticas, cada uma com diversas chances para

ocorrerem falhas que têm potencial para causar lesão nos

pacientes.

• Por exemplo: identificação correta do paciente e identificação

correta do lado do corpo.

Dificuldades para a segurança cirúrgica

• O ponto mais crítico deste cenário é a interação dosmembros da própria equipe cirúrgica: os cirurgiões, osanestesiologistas, os enfermeiros e outros.

• Contudo, as equipes cirúrgicas têm recebido poucaorientação ou estrutura para promover um trabalho deequipe efetivo e, assim, minimizar os riscos, promovendouma cirurgia segura.

Quais os objetivos da Campanha “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”?

Os Objetivos da Campanha

A campanha “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”

tem 10 objetivos essenciais.

Objetivos Essenciais da Campanha1. A equipe irá operar o local correto do paciente correto.

Por quê?

– Estimou-se que as cirurgias em local errado e no paciente errado ocorrem emcerca de 1 em 50.000–100.000 procedimentos nos Estados Unidos, o equivalente a1.500–2.500 incidentes por ano.

– Em 2005, uma análise de 126 casos de cirurgias em sítio errado ou paciente erradorevelou que 76% foram realizados no local errado, 13% no paciente errado e 11%envolveram o procedimento errado.

– A literatura apoia a suposição de que a cirurgia em local errado é mais comum emdeterminadas especialidades cirúrgicas, particularmente em cirurgia ortopédica.

– Em um estudo com 1.050 cirurgiões da mão, 21% relataram ter realizado pelomenos uma cirurgia em local errado em suas carreiras.

– Uma análise dos acionamentos de seguros para erro médico que ocorreram apóscirurgias ortopédicas mostraram que 68 % derivaram de cirurgias em locaiserrados.

2. A equipe irá utilizar métodos conhecidos para evitar danos pela administração de agentes anestésicos, ao mesmo tempo em que garante analgesia ao paciente.

Por quê?

– Em países desenvolvidos, a anestesiologia está associada a um baixo risco demorbidade séria ou mortalidade. Há, entretanto, poucas informações confiáveispara determinar a verdadeira taxa de mortalidade associada à anestesiologia.

– A mortalidade associada à anestesiologia, particularmente em países emdesenvolvimento, é primariamente relacionada a duas causas: problemas nas viasaéreas e anestesiologia na presença de hipovolemia.

– Estudos também indicam que a técnica deficiente e a falta de treinamento,supervisão e monitorização contribuem para a alta mortalidade. O potencial paraque os profissionais aprendam lições sobre mortes evitáveis é limitado em muitoshospitais, pois tais eventos são pouco registrados ou formalmente discutidos.

Objetivos Essenciais da Campanha

3. A equipe irá reconhecer e se preparar efetivamente para o risco de perda da via aérea ou função respiratória.

Por quê?– A asseguração das vias aéreas de um paciente submetido à anestesiologia geral é o

evento isolado mais crítico durante a indução anestésica.– Mortalidade originada de procedimentos relacionados à anestesiologia

frequentemente se deve à falha em reconhecer e resolver os problemas das viasaéreas e da ventilação, que comprometem a oxigenação do paciente.

– Dificuldades com as vias aéreas durante a intubação podem ocorrer em até 20%dos casos de emergência.

– A incidência de intubação e ventilação fracassadas é dez vezes mais alta emanestesias obstétricas do que em outros contextos.

– Essas crises relacionadas às vias aéreas resultaram em morte em 58% e em danoscerebrais em 100% dos casos.

– As tentativas persistentes de intubação foram associadas a uma probabilidademaior de morte ou de dano cerebral.

– Um estudo sobre mortalidade associada à anestesiologia mostrou uma taxa demortalidade de 1,4 por 10.000 anestesias; das 119 mortes relacionadas àanestesiologia, 12 (10%) estavam associadas ao manejo da ventilação.

Objetivos Essenciais da Campanha

4. A equipe irá reconhecer e se preparar efetivamente para o risco de elevada perda de sangue.

Por quê?– A perda de um grande volume de sangue, especialmente quando relacionada à

instabilidade hemodinâmica, tem sido claramente associada a resultados cirúrgicosdeficientes.

– Alguns procedimentos, tais como a cesariana ou a cirurgia vascular de grandeporte, inevitavelmente envolvem perda sanguínea maciça. Outras circunstânciastambém podem predispor um paciente a sangramento extraordinariamentemaciço durante uma cirurgia, tais como reoperação ou dissecções sabidamentedifíceis. O primeiro passo na atenuação de perda sanguínea durante uma cirurgia éa prevenção.

– A hipovolemia pode ter consequências desastrosas para pacientes cirúrgicos e foireconhecida como a principal colaboradora na morbidade e mortalidade evitáveis.A identificação de hipovolemia potencial ou em curso e a instituição de um planode ressuscitação são essenciais na redução da morbidade e mortalidade cirúrgicas.

Objetivos Essenciais da Campanha

5. A equipe irá evitar induzir qualquer alergia ou reação adversa a medicamento conhecido por ser um risco significativo para o paciente.

Por quê?

– Os erros de medicação são problemas importantes em todo sistema de saúde etêm aparecido de maneira proeminente em estudos sobre danos iatrogênicosconduzidos nos Estados Unidos e em muitos outros países.

– Em um projeto da Sociedade Americana de Anestesiologistas, notou-se que oserros na administração de drogas resultaram em sérios problemas, incluindo amorte em 24% e morbidade importante em 34% dos casos revisados.

– As infusões de drogas envolvem outra área de risco potencial, na medida em queos erros podem ocorrer durante a mistura de soluções, no cálculo da concentraçãoe das taxas de infusão e na coadministração de drogas incompatíveis por meio damesma cânula endovenosa.

Objetivos Essenciais da Campanha

6. A equipe irá consistentemente usar métodos conhecidos paraminimizar os riscos de infecção do sítio cirúrgico.

Por quê?

– As infecções do sítio cirúrgico contribuem para cerca de 15% de todas as infecçõesrelacionadas à assistência à saúde e para cerca de 37% das infecções de pacientescirúrgicos adquiridas em hospital.

– As infecções de sítio cirúrgico levam a um aumento médio da duração dainternação hospitalar em 4-7 dias. Os pacientes infectados têm duas vezes maischance de ir a óbito, duas vezes mais chance de passar algum tempo na unidade detratamento intensivo e cinco vezes mais chance de ser readmitidos após a alta.

– Os custos da assistência à saúde aumentam substancialmente para pacientes cominfecções do sítio cirúrgico. No Reino Unido, o excesso de custo foi calculado emcerca de ₤ 1.594 por infecção.

Objetivos Essenciais da Campanha

7. A equipe irá impedir a retenção inadvertida de instrumentos ou compressas em feridas cirúrgicas.

Por quê?

– Compressas e instrumentais esquecidos na cavidade cirúrgica tendem a resultarem eventos adversos graves, incluindo infecção, reoperação para remoção,perfuração intestinal, fístula ou obstrução e até mesmo óbito.

– Devido à sua raridade, é difícil estimar a frequência com a qual ocorre. Asmelhores estimativas variam entre 1 em 5.000 e 1 em 19.000 cirurgias empacientes internados, mas a probabilidade foi estimada tão alta quanto 1 em1.000.

– Vários fatores contribuem para que a equipe esqueça materiais na cavidadecirúrgica, mas as evidências apontam para três fatores de risco claros: cirurgia deemergência, alto índice de massa corpórea e uma mudança não planejada nacirurgia.

Objetivos Essenciais da Campanha

8. A equipe irá garantir a identificação precisa de todos os espécimescirúrgicos.

Por quê?

– Uma análise dos acionamentos médico-legais por erros em patologia cirúrgicarevelou que 8% se deveram a erros “operacionais”(2). Tais incidentes ocorrem emtodas as especialidades e em todos os tipos de tecido, e são acompanhados poratrasos no tratamento, repetição dos procedimentos e cirurgia na parte errada docorpo.

– Em um estudo sobre identificação de erros em espécimes de laboratório de 417instituições dos Estados Unidos, cerca de 50% se deveram a erros de identificação/etiquetagem.

– A cada 18 erros de identificação, 1 resulta em eventos adversos. Nos EstadosUnidos, estima-se que cerca de 160.000 eventos adversos ocorram anualmentedevido a erros de identificação.

Objetivos Essenciais da Campanha

9. A equipe irá se comunicar efetivamente e trocará informações críticassobre o paciente para garantir uma condução segura da cirurgia.

Por quê?

– As falhas humanas mais do que as falhas técnicas são a maior ameaça a sistemascomplexos. Embora a falha humana possa ser moderada, não pode ser eliminada.

– Os fatores responsáveis por esses erros dividem-se em sete categorias amplas: altacarga de trabalho; conhecimento, habilidade ou experiência inadequada; estruturadeficiente das relações do fator humano; supervisão ou instrução inadequada;ambiente estressante; fadiga mental ou tédio; e mudanças rápidas.

– A Joint Comission relatou que, nos EUA, a comunicação era a causa primordial decerca de 70% dos milhares de eventos adversos relatados à organização entre1995 e 2005.

Objetivos Essenciais da Campanha

10. Hospitais e sistemas de saúde pública estabelecerão uma rotina devigilância quanto à capacidade cirúrgica, volume cirúrgico e osresultados cirúrgicos.

Por que?

– A ausência de dados sobre cirurgia pelas medidas de avaliação da OMSprovavelmente contribuiu para falhas no reconhecimento do enorme volume decirurgias que são realizadas pelo mundo e na sua contribuição para incapacidadesevitáveis e óbitos.

– A avaliação sobre o sucesso, as falhas e o progresso na prestação e sobre asegurança da assistência cirúrgica depende da informação sobre o estado daassistência. Já foi demonstrado que os êxitos em outros campos da saúde pública,como a segurança do parto, a redução da transmissão do HIV e a erradicação dapoliomelite, dependem da vigilância. A melhora da segurança e do acesso àcirurgia não é diferente.

Objetivos Essenciais da Campanha

Quais os focos principais da Campanha “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”?

O Desafio para Segurançaem Cirurgias tem 4 grandesobjetivos

1) Prevenir as infecções de sítio cirúrgico pormeio de:– Lavagem das mãos.

– Uso apropriado e sensato de antimicrobianos.

– Preparação antisséptica da pele.

– Cuidado atraumático da ferida.

– Limpeza, desinfecção e esterilização do instrumental.

2) Promover um ato anestésico seguro por meio de:– Presença durante todo o ato cirúrgico de um profissional

capacitado em anestesiologia.

– Verificação de segurança de máquinas e medicamentos para a anestesiologia.

– Monitorização de: Oximetria de pulso,Frequênciacardíaca, Pressão sanguínea, Temperatura.

O Desafio para Segurançaem Cirurgias tem 4 grandesobjetivos

3) Criar equipes cirúrgicas que trabalham de forma segura por meio de:– Aprimoramento na comunicação.

– Confirmação de que o paciente, o local e o procedimento são os corretos.

– Obtenção do Consentimento Informado.

– Disponibilidade de todos os membros da equipe.

– Preparação adequada da equipe e planejamento do procedimento.

– Confirmação das alergias do paciente.

O Desafio para

Segurança em Cirurgias

tem 4 grandes objetivos

4) Utilizar indicadores de assistência cirúrgica cujas bases são:

– Busca constante da qualidade.

– Revisão em dupla – “double-check”.

– Monitoramento dos resultados.

O Desafio para

Segurança em Cirurgias

tem 4 grandes focos

O que a Campanha “Cirurgias Seguras

Salvam Vidas” planeja?

Abordagem da Campanha

A campanha visa diminuir morbi-mortalidade relacionada a cirurgias de quatro formas:

1. Conscientizando médicos, administradores hospitalares e funcionários sobre o

papel de cada um e os padrões para uma cirurgia segura.

2. Definindo um conjunto mínimo de indicadores de qualidade a serem

analisados de uma forma sistematizada para vigilância nacional e

internacional em cuidados cirúrgicos: “estatísticas cirúrgicas vitais”.

Abordagem da Campanha

A campanha visa diminuir morbi-mortalidade relacionada a cirurgias de quatro formas:

3. Identificando um conjunto de normas de segurança em cirurgia, apresentado

sob a forma de um checklist [lista de verificação], que possa ser usado em

qualquer ato cirúrgico.

4. Testando e controlando o uso desse checklist [lista de verificação] em

“estudos-piloto” desenvolvidos em serviços associados à OMS e

disseminando o mesmo para hospitais no mundo todo.

Resumo

• A estimativa de eventos adversos em todo o mundo mobilizou a OMS alançar a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente em 2004.

• O segundo desafio lançado por essa aliança foi a segurança em cirurgias,baseado na estimativa de que 7 milhões de pessoas sofrem eventosadversos relacionados a cirurgias por ano no mundo, dos quais 1 milhão vaia óbito.

• Foi lançada, então, a campanha “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”.

• A campanha visa diminuir a morbi-mortalidade relacionada a cirurgias.

Resumo

Os objetivos da campanha são:

1. A equipe irá operar local correto do paciente correto.

2. A equipe irá utilizar métodos conhecidos para evitar danos pela administração de agentes

anestésicos, ao mesmo tempo em que garante analgesia ao paciente.

3. A equipe irá reconhecer e se preparar efetivamente para o risco de perda da via aérea ou

função respiratória.

4. A equipe irá reconhecer e se preparar efetivamente para o risco de elevada perda de

sangue.

5. A equipe irá evitar induzir qualquer alergia ou reação adversa a medicamento conhecido

por ser um risco significativo para o paciente.

Resumo

Os objetivos da campanha são:

6. A equipe irá consistentemente usar métodos conhecidos para minimizar os riscos de infecção do

sítio cirúrgico.

7. A equipe irá impedir a retenção inadvertida de instrumentos ou compressas em feridas

cirúrgicas.

8. A equipe irá garantir a identificação precisa de todos os espécimes cirúrgicos.

9. A equipe irá se comunicar efetivamente e trocará informações críticas sobre o paciente para

garantir uma condução segura da cirurgia.

10. Hospitais e sistemas de saúde pública estabelecerão uma rotina de vigilância quanto à

capacidade cirúrgica, volume cirúrgico, e os resultados cirúrgicos.

“A assistência cirúrgica tem sido um componente essencial dos sistemasde saúde pelo mundo por mais de um século. Apesar de terem ocorridoprogressos importantes nas últimas décadas, infelizmente a qualidade ea segurança da assistência cirúrgica têm variado em todas as partes domundo. A iniciativa “Cirurgias Seguras Salvam Vidas” tem o objetivo demudar essa situação pelo aumento dos padrões de qualidade almejadospelos pacientes em qualquer lugar”.

Dr. Atul Gawande

Professor-Adjunto e cirurgião da Escola de Saúde Pública de Harvard e

Líder do Programa “Segundo Desafio Global para a Segurança do Paciente”.

Leitura Adicional

• Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a segurança dopaciente: Manual - cirurgias seguras salvam vidas (orientações para cirurgiasegura da OMS) / Organização Mundial da Saúde; tradução de MarcelaSánchez Nilo e Irma Angélica Durán - Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde; Agência Nacional de VigilânciaSanitária, 2009. Disponível em: http://proqualis.net/seguranca/

• Haynes AB et al. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity andMortality in a Global Population. N Engl J Med 2009;360:491-9. [Link Livrepara o Artigo Original]

• Joint Commission. Universal protocol for preventing wrong site, wrongprocedure, wrong person surgery. 2003.http://www.jointcommission.org/PatientSafety/UniversalProtocol/