alfredo bernacchi - jesus cristo nunca existiu

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  • SintoSinto muito,muito, mas...mas...

  • JesusJesus CristoCristo

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  • nono existiexistiu!...u!...

    desculpe...

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    ?

  • desculpe...

    desculpe...

    desculpe...

    4

  • por Alfredo Bernacchi

    Sinto muito,Sinto muito, mas...mas...

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  • JesusJesus CristoCristo

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  • no no existiexistiu!...u!...

    desculpe...desculpe...

    7

  • desculpe...desculpe...

    por Alfredo Bernacchi

    2003NDICE DE CAPTULOS:

    1 - SURPRESA PRA VOC?2 - A TEORIA DA NEGAO DA PROVA:3 - A DECLARAO IMPLCITA DA FALTA DE PROVA:4 - BIBLICAL ARCHAEOLOGY REVIEW5 - A FALTA DE EVIDNCIAS6 - A INCONFIABILIDADE DOS EVANGELHOS7 - SITE DA PARQUIA N. SRA. AUXILIADORA BOM RETIRO:8 - DO SITE CINCIA X F.9 OH, NASCIMENTO DUVIDOSO!... 10 - VAMOS FABRICAR UMA DATA CERTA!11 - DOCUMENTOS QUE COMPROVAM A EXISTNCIA DE JESUS CRISTO.12 TIRANDO DVIDAS.13 - AS DESCOBERTAS DO MAR MORTO14 - ESCNDALO ACADMICO

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  • 15 - VAMOS VER O QUE DIZ A SOCIEDADE DE LITERATURA BBLICA:16 - SERIA JESUS UM ESSNIO?17 - A ORIGEM DO CRISTIANISMO.18 - H, ENTRETANTO, UM PROBLEMA POR RESOLVER19 - INFLUNCIA DOS ESSNIOS NO CRISTIANISMO20 - EL DIVINO DESCONOCIDO21 - DOIS PESOS DUAS MEDIDAS?22 - A REVOLTA DA DISSIDNCIA ENTREGA O OURO.23 - EXISTI REALMENTE LA ESTRELLA QUE GUI A LOS MAGOS DE ORIENTE?24 - AS CONTRADIES EVANGLICAS25 - ALGUMAS FONTES DO CRISTIANISMO26 LIVROS APCRIFOS27 COMO SE FABRICA UMA BBLIA28 - JESUS NA NDIA29 O QUE DIZ UM ATEU

    1 - SURPRESA PRA VOC?

    Que nada!... H milhares de pessoas que j sabem disso!...

    Pois vou te confessar uma coisa:Fiquei estupefato!... Boquiaberto!... Quando cheguei a

    essa concluso!E que chato... Quando corri atrs de informaes

    reparei que no era nem o primeiro nem o bilionsimo, trecentsimo, vigsimo, terceiro a saber disso, nem o ltimo!...

    Desculpe. Eu fico com a impresso de estar querendo fazer voc de imbecil. Afinal, voc tem suas convices, tem sua cultura, e um cara chega e diz que Jesus no existiu, 9

  • assim, na cara de pau, o mesmo que chamar voc de bobo. E por acaso eu sou mais esperto?! Que nada!... Dei a maior sorte de ter ficado curioso e desconfiado. Fui conferir, levei anos relevando isso, porque nem desconfiava!... E a, CARAMBA!... Nem acreditei no que estava concluindo!

    Ora, eu faria tudo para no chocar voc, com essa histria, mas a verdade tem que ser dita!... Eu descobri, ou melhor, conclu, e no custa repassar. Afinal, ningum gosta de ser feito de bobo! Eu tenho 61 anos, portanto vivi pelo menos 60 com essa cara de tacho, um verdadeiro babaca, que acreditei nessa mentira durante tanto tempo!... Imagine: fiz muitas oraes para esse personagem fictcio!... Ensinei sobre ele, repassando essa mentira!... Hoje eu sinto at raiva de mim mesmo, por ter sido to ingnuo, e ao mesmo tempo, fico estupefato, com a dimenso do engodo!...

    E voc? Quer saber a verdade? Eu tambm quis, procurei e achei!... Voc no est lendo isso aqui?! No est buscando alguma coisa? A verdade, possivelmente!... Ento embarque nessa com gosto, mas no se deixe levar na minha conversa. Raciocine! Examine! Comprove!...

    Bem, eu gostaria de dizer que Sherlock Holmes se deparou com mistrios dos mais difceis de resolver, mas nada se compara aos mistrios sobre a existncia de Jesus. Porque os interesses so conflitantes e envolve riqueza, poder, fanatismo, amor prprio, ingenuidade, f etc. Ento, cada um que l a mesma coisa, ainda fora uma interpretao diferente, duvidando de si prprio.

    Eu no sei o que o leitor tem na cabea, nem com que observao crtica vai apreciar esse livro. Mas vai ver, porque eu vou mostrar, que existem tantas e muitas opinies a respeito do mesmo assunto. Entretanto, eu vou conduzi-lo

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  • razo, utilizando o bom senso e retirando a essncia da contradio existente nessas opinies contrrias, como se as pudesse uniformizar no mesmo sentido e tirar-lhes a mscara. Vou dar um exemplo:

    Eu acho determinado refrigerante gostoso. J Fulano diz que no gosta de refrigerante. uma opinio.

    Ento eu pergunto se ele experimentou o refrigerante. Ele diz que no. Que jamais por um refrigerante na boca!...

    Dessa forma posso concluir para voc, que o refrigerante bom, segundo a minha opinio e que a opinio do Fulano no tem valor. Entendeu?

    Da, vai ser preciso antes de tudo entender as diversas circunstncias pelas quais eu vou demonstrar que Jesus no existiu e para isso, vou usar os textos dos prprios religiosos, dentre outros. Na negao deles vou provar essa afirmao.

    Eu sei que voc est muito ctico. Ento no vamos perder mais tempo.

    H!... Voc quer saber primeiro, se eu tenho alguma coisa contra Jesus? No. Absolutamente, no tenho! Se tenho, contra as pessoas que exploram esse mito PARA ENRIQUECER!... Ou apenas sobreviver, quando no d para enriquecer, s custas dos incautos que, acreditando nessa histria, acreditam em TODAS as demais estrias que partem da.

    A mim, nada diz respeito. Estou apenas me divertindo como num hobby. Gosto de coisas verdadeiras, e acho interessante pegar as mentiras dos outros. Quer maior mentira do que essa?

    Bem, houve uma poca que eu acreditava. Assim como a maioria dos cristos. Depois, quando me tornei ateu, passei

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  • a admitir Jesus Cristo, apenas como um homem histrico, um homem comum, um profeta espiritualizado, que havia realmente feito algumas obras estranhas, no diferente do que fazem hoje por a... E me dei por satisfeito assim. Achei que j era um grande passo em direo ao racional. Pensava como os judeus, os hindus e os islmicos pensam. Estava endossado por bilhes de pessoas que concluram a mesma coisa.

    Lendo e relendo, procurando rebuscar as coisas, por outras razes, comecei a desconfiar, quase que por acidente, o que para mim, inicialmente, era um absurdo, que Jesus poderia no ter, de fato, existido (?!)...

    A princpio, to chocado como voc deve estar ou ainda vai ficar, fiquei ctico... No quis acreditar. Ah!... Naturalmente no o que dizem por a, mas deve ter existido algum!... Nem que fosse um Joo-ningum. Eu nem admitia no ter existido uma pessoa fsica dando cobertura a essa histria. Seria muita petulncia fazer 4.000.000.000 (quatro bilhes) de cidados de bobo e ficar por isso mesmo depois de 2.000 anos!...

    Deus, v l!... algo mesmo improvvel, mas Cristo?! To escrito, pintado, esculturado e testemunhado!... Ah!... Eu no me atreveria!...

    E quando ouvi algum falar nisso a primeira vez, pensei: -Esse cara que est dizendo essa coisa, est querendo ser mais real do que a realeza!... - Porm fiquei com a pulga atrs da orelha.

    Sim, porque, aqui no Brasil, TODOS nascem sabendo que Cristo existiu. uma massificao de informaes INCRVEL!... Desde pequeno, na escola, na sociedade, na mdia, nos livros, nos filmes, nos jornais, nas revistas, no bate papo e... nas igrejas!... A Bblia deve ser o livro mais vendido no mundo!... Passa a fazer parte da sua vida. Jesus Cristo

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  • deve ser, depois de Deus, a palavra mais falada nesse pas!... Mais do que dlar, ouro ou eu te amo! Duvido quem no tenha ouvido falar desse personagem!!!

    A, chego eu, e escrevo: Jesus Cristo no existiu!...H, h, h!... H, h, h!... H, h, h!... Quem est rindo? Ah!... Muita gente vai rir com essa histria!... Depois

    do susto!H, h, h!... H, h, h!... H, h, h!... Estou rindo da cara que voc deve estar fazendo nesse

    momento, ao ouvir essa coisa de uma pessoa, ... digamos... apenas lcida!... No sou um rei, no sou presidente, no sou papa, que dir um adivinho famoso ou um profeta... Ou pelas minhas risadas j est me considerando meio louco? H, h, h!... Deixe assim mesmo!... Pelo menos leia com ateno. Pode ser que no final, voc esteja rindo... Pra no chorar, tal a cara que poder estar fazendo... Como eu fiz... H, h, h!...

    Eu j tinha chegado s minhas concluses, mas, para demonstrar como, mais complicado. Para no puxar toda a responsabilidade desse absurdo, pra mim, corri atrs de informaes. Assim, outros loucos de tudo quanto religio, vo me dar respaldo de credibilidade, e voc que ir pro hospcio.

    Vasculhando a Internet, selecionei 156 Sites (dos mais de 100.000 que existiam) que falavam sobre o assunto. Cristos, catlicos, evanglicos, espritas, ateus, cientficos, histricos etc. Voc pode busc-los tambm. Entre num buscador com os nomes Jesus, documentos, arqueologia, Jesus no existiu, Herodes, histria de Roma etc, e v

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  • colecionando entre os milhares que vo aparecer de todo o mundo. Alguns eu j adianto pra voc:

    SITES CONSULTADOS:

    Puedo confiar en el Nuevo Testamento? Rusty y Linda WrightSon Santos los Reyes Magos? Por: William Brito SansoresArte Romana - Emerson Luiz de FariaA improbabilidade de Deus - por Richard Dawkins -Texto retirado do site da Sociedade da Terra Redonda - Da revista Free Inquiry, Volume 18, Nmero 3A Inconfiabilidade dos Evangelhos n/informado.A mensagem e o Reino por Richard A. Horsley e Neil Asher Silberman.A mensagem e o Reino - William Csar de AndradeA origem e a importncia dos Pergaminhos do Mar Morto Linha aberta on-lineLivro Apcrifo - A Sophia de JesusLivro Apcrifo A doutrina dos apstolosLivro Apcrifo Evangelho segundo BartolomeuLivro Apcrifo Evangelho segundo Felipe Livro Apcrifo Evangelho segundo Maria MadalenaLivro Apcrifo Evangelho segundo PedroLIVRO APCRIFO EVANGELHO SEGUNDO TIAGOLivro Apcrifo Evangelho TomLivro Apcrifo Jos o CarpinteiroA VIDA DE JESUS Parquia N.S Auxiliadora do Bom RetiroORIGENS DO CRISTIANISMO - Por Claudiney Prieto da ABRAWICCA - Associao Brasileira da Arte e Filosofia da Religio Wicca .Catolicismo x Atesmo - Alexandre Semedo (catlico) x Rmulo (ateu) APCRIFOS & RELIGIO - A DOUTRINA DOS APOSTOLOSAPCRIFOS & RELIGIO - EPSTOLA DE BARNABAPCRIFOS & RELIGIO - Salmo 151Prova da existncia de Jesus Sinal dos tempos ArqueologiaAs origens do Cristianismo e a busca pelo Jesus histrico Por Acharya S Cticos. Os inquiridores da razo STR Maurcio TuffaniCidade de Nazar N/informado.Cincia x f Arqueologia prova a Bblia? - Christopher Walker Em que ano Jesus nasceu - Pe. Ariel Alvarez ValdsA educao de Jesus - Harvey Spencer LewisCornlius Tacitus BiografiaFlvio Josefo BiografiaQuais so os equvocos mais comuns sobre o nascimento de Jesus Cristo? ChristiansAnswers.NetLA ESTRELLA DE BELEN: UN ACONTECIMIENTO ASTRONOMICO? Por David Martinez Delgado instituto de Astrofsica de Andalucia Granada.Documentos que comprovam a existncia de Jesus Cristo Portal N. Sr. Salete. Bruno Valado.

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  • Dvidas sobre composio da Bblia Monfort Associao Cultural - Orlando Fedeli.Cronologa del Nacimiento de Jess - Alicia Herrera de Glvez - Ekklesia Viva - El SalvadorEl divino desconocido - Juan Arias - El Pas Semanal, diciembre de 1999: - MadridEl significado de los lugares santos - EL GRAN JUBILEO DEL 2000 r. p. lic. Carlos D. Pereira, v.e. El infanticidio ordenado por Herodes - Pepe RodrguezEl Nuevo Testamento: Puedo Confiar en El? por Rusty y Linda Wright - Leadership UniversityManuscritos del mar Muerto Rincn de DiosEscndalo Acadmico - Essnios Mistrios Antigos Flavio Josefo y su relato en la historia del Segundo Templo Percepciones y fuentesPor Joseph Sievers - Pontificio Instituto Bblico, RomaGriffiths Reb 62 - Instituto Teolgico Franciscano - William Csar de AndradeCONSIDERACOES ESPIRITAS J. HERCULANO PIRES -Grupo de estudos avanados espritas - HERMINIO MIRANDAHistria de Herodes -O Terceiro Milnio - A Data do Nascimento de Jesus - Octvio Castelo Paulo Lisboa.Imprio Romano Emerson Luiz de FariaINFLUNCIA DOS ESSNIOS NO CRISTIANISMO n/informado."Jesus Cristo Nunca Existiu", de La Sagesse. Site Realidade.Jesus Cristo: Luntico, Mentiroso ou Senhor?- Estudos da bblia Net Dennis AllanJesus de Nazar Sua Passagem na terra - Dillenne-DilJesus e o tempo La SagesseJess no naci en Beln - Por Bruno Cardeosa Mundo Misterioso.comLos Reyes Magos s existieron La Iglesia en Maracaibo - S.S. Juan Pablo II en AmricaLIVRO DE MELQUISEDEQUE Apcrifo.MANUSCRITOS DO MAR MORTO -ARQUEOLOGIA, TEOLOGIA, HISTRIA Nag Hammadi L ChatauOs Cinqenta Anos dos Manuscritos do Mar Morto MSS do Mar Morto .Isocronismo Natalino - Por Hindemburg Melo Jr.Achado arqueolgico prova existncia de Pilatos FEDERICO MANDILLO O Estado de So PauloHISTORIA DE LA IGLESIA - EPOCA ANTIGUA (SIGLOS I-V PRIMERA PARTE: DEL SIGLO I AL III D.C.C R I S T O L O G I A - SEGUNDA PARTE - LA PROBLEMATICA DEL ACCESO A JESUS, EL CRISTODescoberta a mais antiga meno a Jesus Cristo - Noticia-asp - Amai-vos - O CONCLIO DE NICIA - Roberto C. P. JniorO Jesus histrico: um problema de fontes no informadoO Mar Morto (Francisco Lemos) - Revista Sinais dos Tempos.O Novo Testamento fornece uma histria confivel da vida de Cristo? ChristianAnswers.Net

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  • O Paradoxo de Deus - Livre Pensamento Os Essnios Mistrios antigosOs Essnios Os essnios Histria de Israel.INFLUNCIA DOS ESSNIOS NO CRISTIANISMO - Os essnios . Sociedade secreta. no assinadoOs Livros Apcrifos Cristianet O site da Vida.Os Magos Histria de Israel N/assinado.JESUS: TERAPEUTA DA ESCOLA DE ALEXANDRIA? Pierre Weil QUEM REDIGIU A BBLIA E COMO FOI ELA COMPILADA? Cap- 8 - Marcelo GhelmanPesquisadores montam novo retrato de Jesus Magazine Estado.Alguns dizem que a ressurreio de Jesus Cristo um mito e no uma histria real. Isso possvel? - ChristianAnswers.NetA CONFECO DOS LIVROS ANTIGOS Bblia Textual 4 Partes No indicadoSegredos desvelados - Estrias que a Histria no conta No indicadoSon confiables los documentos bblicos? - Por Josh McDowell Postales DigitalesJess existiu? Atheos . Sociedade da Terra Redonda Frank R. ZindlerATOS DE JOO - EVANGELHO GNSTICO DE JOOAPOCALIPCE DAS SEMANAS DE ENOCHA HISTRIA DO UNIVERSOO QUE FOI A ESTRELA DE BELM? - Cincias Entendendo a naturezaAS INESPERADAS REVELAES DOS FRAGMENTOS DE QUMR - ZP980807-1 Charlesworth, Pastor metodista.

    Muitos desses sites, por sua vez, seriamente organizados, citam uma vasta biografia e documentao, e chega, atravs dos tempos, s maiores entidades e personalidades sobre o assunto. Portanto, apesar das opinies pessoais, matria altamente confivel.

    Voc nem imagina quanta gente sabe disso!Ch!!!... Mas muita gente j sabe disso!... Quem? Ateus? No!!! Cristos!!! Padres!!! Bispos!!! Pastores!!! Papas!!!

    Muita, mas muita gente!!! Porque muito bvio! Quantos tm certeza absoluta disso e fingem que no sabem!... Muitos ficam quietos, calados, e at fingem que no entenderam. E claro, muita gente no quer dar o brao a torcer ou mentem de propsito!... Afinal, vivem da imagem de Jesus!...

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  • Olhem, eu no vou agora, cogitar se, o que est pregado na Bblia (outra grande inveno humana) a teoria, o conceito, bom ou ruim, se est certo ou est errado. Eu sei que no matars, no furtars, honrars pai e me, no dirs falso testemunho etc, esto no Cdigo Penal Brasileiro. Isso voc pode escolher onde quer ler. A poesia, as teorias da Bblia so outro assunto. Por que?

    Porque, independente de Jesus ter existido ou no, a Bblia existe!... Ela est a... bonita... potica!...

    a Bblia que fala de Jesus. Resta saber se a histria , no os versos, que ela conta, falsa ou verdadeira. Falsa, verdadeira, mentirosa, inveno, precisa ficar claro, porque uma coisa est diretamente ligada outra. No o que ela prega (bondade, caridade, amor, perdo) mas a histria em que se baseia, que serve de background para sustentar essas pregaes. Ela est a, para quem quiser ler. E a histria para quem quiser comprovar.

    Eu vou aqui, me deter apenas no seguinte:

    JESUS CRISTO NO EXISTIU!PORTANTO, A BBLIA FALSA!

    Vamos conferir?

    2 - A TEORIA DA NEGAO DA PROVA:

    O Espirocentauro um animal raro. Eu digo que existiu. E cheguei a ver um. Acho que era de outro planeta... Voc diz o qu?...

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  • Conhece um? J ouviu falar? Viu alguma foto? O som do seu grito?!... No?!... Ento voc no pode duvidar. Que pena... Pois ... Ele era muito lindo, elegante e forte. Corria como um carro veloz, saltava quase 200 metros de distncia, nadava por baixo dgua por quase uma hora. Tinha a fora de 3 elefantes!...

    Voc no acredita que existiu um?!... Est achando que eu sou mentiroso? Ento prove!... Prove que no existiu! Se voc no conseguir provar que no existiu, porque existiu!... Porque eu estou dizendo! E ponto final.

    O que voc acha dessa colocao? Absurda? Tambm acho... Afinal, o nus da prova de

    quem afirma, no de quem nega. Quem deveria provar era eu, no voc, certo?

    Com essa conversinha mole, eu quero dizer que, muita gente tenta justificar a existncia de Jesus, simplesmente argumentando que ningum pode provar que ele no existiu. Voc vai encontrar isso por a... Esse argumento bobo e no vai convencer a ningum, nem servir de entrave para a minha anlise. Espero que voc tambm no venha com esse pensamento quando estivermos analisando o assunto. No sou eu que tenho que provar a sua inexistncia, mas, quem garante que existiu que tem a obrigao de provar isso. Se no conseguir, eu tenho o direito de duvidar, certo? Acho que voc est concordando com isso.

    3 - A DECLARAO IMPLCITA DA FALTA DE PROVA:

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  • Ento voc me pergunta:-Alfredo, no acredito que esse bicho existiu. Voc no

    pode provar que o Espirocentauro existiu!...E eu contra argumento:Essa rvore quebrada, pode ser a primeira evidncia

    de que esse bicho existiu!...Observe, eu estou, implicitamente, confessando,

    declarando, que: no tenho outras evidncias, que dir provas de que o Espirocentauro existiu!

    Quando eu digo pode ser a primeira evidncia, quer dizer: primeiro, que nunca houve outra evidncia anterior. Segundo, que a palavra pode no quer dizer . Portanto uma pseudoprova. Uma evidncia, e uma evidncia, hipottica no uma prova!

    Por tal concluso, fica claro, com certeza, de que no h mais provas a ser apresentadas. Sem provas, eu no posso afirmar que tal animal existiu. Conclusivo, no ?!... Sendo que um simples galho quebrado no se constitui numa prova hbil, mas uma evidncia. A, fcil voc derrubar a minha mentira. Assim faremos tambm na mentira dos outros. Vamos desmantel-las.

    E quem declara esse tipo de coisa? So os prprios cristos, na nsia de provar alguma coisa. Eles sabem que no h provas da existncia de Cristo e se perdem quando tentam provar o que no conseguem. A, afundam mais ainda.

    Vejam s o que eles dizem, por exemplo:

    Uma caixa para guardar ossos feita de pedra calcria pode ser o primeiro indcio arqueolgico da existncia de Jesus. Na caixa, descoberta em Jerusalm, l-se em aramaico: "Tiago, filho de Jos, irmo de Jesus". A caixa pertence a uma

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  • coleo particular de Israel e estava vazia. Estudos comprovaram que o objeto data do 1 sculo d.C.

    Se a inscrio for autntica e se referir a Jesus de Nazar, o que altamente provvel, seria a mais antiga documentao desse tipo sobre Jesus fora da Bblia.

    Isso escrito deles.Por estas simples palavras voc conclui o que?

    1 Que a pedra pode ser, mas no um indcio.2 Que sendo o primeiro, no existe outro indcio

    alm desse!3 Que um indcio no um argumento provvel.4 As palavras se, provvel e seria nada

    trazem de verdade.5 Se no verdade, pode ser mentira!...6 Mas quem conta um conto, aumenta um ponto, e

    eles j saem dizendo por a, que encontraram os ossos do irmo de Jesus Cristo! Implicitamente, atestando a sua existncia. S que ns no vamos engolir isso!

    Vamos ver o que eles dizem oficialmente:

    4 - BIBLICAL ARCHAEOLOGY REVIEW

    Segundo o editor da Biblical Archaeology Review, Hershel Shanks, a pea foi vendida ao atual proprietrio h cerca de 15 anos. Custou ento algo entre US$ 200 e US$ 700. Na ocasio, o vendedor, um negociante rabe, teria afirmado que a caixa era proveniente de Silwan, um subrbio de Jerusalm. O proprietrio, que no entendia as inscries, no fazia idia da importncia que ela poderia ter.

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  • 'O fato de a urna ter sido datada como original do sculo I j reduz a possibilidade de se tratar de uma inveno. Mas a gente sabe que ao longo dos sculos foram criadas muitas relquias piedosas para reforar a f', observa o bispo anglicano Sebastio Gameleira Soares, mestre em exegese bblica pelo Pontifcio Instituto Bblico de Roma. Fraudes arqueolgicas, criadas por pesquisadores interessados em divulgar grandes 'descobertas', tambm no so raras. A mais famosa o fssil do Homem de Piltdown, apresentado em 1912 na Inglaterra. O que era anunciado como um 'elo perdido' entre o homem e o macaco se revelou, aps alguns anos, uma montagem grosseira de crnio humano com maxilar de chimpanz. [Nessa eu tambm caa...]

    Vamos, entretanto, supor que a urna seja autntica. E da?!.. No quer dizer que Jesus tenha existido fisicamente, mas apenas na f. Afinal todos os seguidores do cristianismo, A/c de Crestus e d/C de Cristo eram seus irmos. Toneladas de irmos! Irmos em Cristo, termo comum como at hoje dizemos. Se a pea do primeiro sculo, claro que nessa poca j existiam milhares de irmos de Cristo, muitos Tiagos filhos de Joss, nomes bblicos comuns, que jamais o viram.

    Pronto... No existe nenhuma prova da existncia de Jesus, dito por eles mesmos. Como eu no tenho que provar nada, pois nada afirmo, voc pode fechar livro e ir embora.

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  • Jesus no existiu, porque no h provas da sua existncia, alm daquela equivocada caixa que nada prova. Tchau!...

    Ah!... Voc no se conforma s com essa prova, e quer mais!... Ento vamos l, sem problemas...

    5 - A FALTA DE EVIDNCIAS

    Os arquelogos do mundo, em todos os tempos, praticamente concentraram suas buscas nas regies do Oriente, tanto pelo interesse nas valiosas peas das tumbas egpcias, como as de incrvel valor histrico que teriam, se pudessem comprovar, as histrias da Bblia que vivenciaram aquela regio da Palestina, Jerusalm, at Roma. (Espero no estar escrevendo difcil).

    Documentos histricos sobre outros temas j foram encontrados, recolhidos, catalogados, microfilmados e que constam de museus, sobre tantos personagens conhecidos. Demonstram tal detalhamento, tal preciso histrica, que s no relatam as cores das cuecas de tais personagens porque eles no as usavam nessa poca. Mas tudo, as tramas, as mulheres, as traies, as roupas, as modas, as piadas que contavam, as guerras, os motivos, as fofocas nos imprios e do povo de muitos sculos, antes e depois do ano zero cristo.

    No entanto, at hoje, nada, NADA, eu disse nada, encontraram sobre Jesus, apesar dos esforos dos falsificadores, sendo uma das mais incrveis tramas, voc conhece bem, a do Santo Sudrio que, quando enfim, submetido ao teste de Carbono 14, no resistiu e desmoronou. E esse j o terceiro que aparece! Pasmem! Uma grossa mentira. Pertencia ao sculo XV e no poca em que Cristo teria vivido. Uau!!!! Essa foi feia!!!...

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  • S para voc que ainda tem dvidas, eu assisti a uma sria e imensa reportagem na TV do Discovery Chanal, sobre o Santo Sudrio e a final concluso de que aquela era uma auto fotografia de Leonardo da Vinci a pedido de um poltico colecionador muito importante da Europa. A figura foi impressa num tecido antigo, do sculo XIII, queimado pela sua imagem refletida pela luz do sol numa reao de produtos qumicos impregnados no tecido, que Leonardo, no sculo XIV, um renomado cientista, conseguiu. Algo que precedeu a fotografia. Entregue ao nobre, substituiu o anterior, pintado, tambm de sua propriedade, em sua coleo. Sculos depois, doado igreja, quase queimou-se num incndio.

    Todas essas datas foram deduzidas pelo incrvel, cientfico, incontestvel e preciso teste do Carbono 14.

    Assim sendo, NINGUM, RACIONAL QUE SEJA, LCIDO E SUFICIENTEMENTE CULTO, pode mais argumentar que aquela obra de arte tenha autenticidade. E isso definitivo e incontestvel!... Por favor, no fale mais sobre isso.

    E os padres que continuam criando falsificaes.Ento eu pergunto: POR QUE? Porque nada existe de

    verdade, sobre Jesus, SEUS familiares e nem sobre SEUS apstolos!... Salvo, claro, os relatos bblicos que sequer so autnticos, oriundos de um s escritor. Mas quando voc souber, quando, como, por que e por quem, foi escrita a Bblia, vai cair duro!...

    ***** o livro mais mentiroso que j apareceu no mundo!... ***** Ento no sobra nada!

    Calma a!... No estou te ofendendo! Vou provar isso tudo!... Me d apenas um tempo, s at o fim do livro. Pode ser?!...

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  • Voc gosta de histria? Ento d uma olhada nesse texto do Claudinei Prieto* A Origem do Cristianismo.

    (*)Presidente da Abrawicca - (Associao Brasileira da Arte e Filosofia da Religio Wicca). em So Paulo

    [As inseres entre colchetes na cor azul, os destaques e os sublinhados so meus.]

    Muitos pesquisadores procuraram chegar a uma concluso sobre as origens do Cristianismo e sobre a existncia real do prprio Cristo, atravs de provas histricas e materiais fidedignos para comprovarem a veracidade de sua religio e isso jamais foi conseguido.

    Muitos autores [escritores] renomados como Flon de Alexandria [Egito], Plnio, Marcial, Sneca [Josefo e Tcito de Roma] e inmeros outros, que viveram no sculo I e estavam fortemente engajados nas questes religiosas de sua poca, jamais citaram Jesus . Ele no citado no Sindrio de Jerusalm, nos anais do Imperador Tibrio ou de Pilatos. Muitos documentos de pessoas que teriam vivido na mesma poca que Jesus so guardados em museus e bibliotecas, mas nenhum deles menciona sua existncia. Seus provveis discpulos, [Pedro, Tom, Tiago, Lucas etc] no escreveram sequer uma linha sobre Jesus.

    [Entretanto,] Atravs de testes modernos como a do comparativo de Hegel, o uso de istopos radiotivos e radiocarbnicos, [Ca-14] todos os escritos apresentados que buscavam comprovar a existncia de Jesus pela Igreja revelaram-se falsificados. [FALSIFICADOS!]

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  • Filon de Alexandria, um dos mais clebres judeus de sua poca, relata muitos fatos de sua poca sobre a sua prpria religio e de muitas outras e no citou Jesus em nenhum de seus relatos. Ele prprio escreveu sobre Pilatos, mas no disse nada [ NADA ] sobre o Julgamento de Jesus que Pilatos teria oficiado. [Os] Apstolos [Pedro, Paulo, Joo, Lucas, Tom, Tiago, Judas etc], Maria, Jos, nenhum deles mencionado por Filon.

    Justo de Tiberades escreveu sobre a histria, dos Judeus de Moiss ao ano 50, mas no escreveu uma linha sobre Jesus.

    Flvio Josefo, que nasceu no ano 37, escreveu ativamente at o ano 93 sobre inmeras manifestaes religiosas e messias, mas nada disse sobre Jesus Cristo.

    [Todos esses escritores e historiadores mencionados so pra l de conhecidos no mundo histrico, quase tanto quanto os imperadores de Roma e os reis do Egito Mesmo que voc nunca tenha ouvido falar sobre eles.]

    Nos documentos existentes de gregos, hindus e romanos dos sculos I e II, constata-se que eles jamais ouviram falar de algum Jesus. Ningum, entre escritores e historiadores, que teriam vivido na mesma pretensa poca que Jesus, falou algo sobre ele ou sobre qualquer apario pblica ou tumulto religioso encabeado por Jesus.

    Os documentos que descrevem sobre a atuao de Poncio Pilatos, nada falam sobre algum chamado Jesus Cristo, ou sobre um Messias da poca, que teria sido preso ou crucificado por ter realizado feitos sobrenaturais. A existncia 25

  • de Pilatos real e histrica e, se ele, [Pilatos] que supostamente teria estado no centro dos acontecimentos, j que era o governador da Judia, no soube ou relatou um fato to importante quanto a existncia e julgamento de Jesus, por que ele realmente no existiu.

    Na Escola de Tubngen [famoso laboratrio de pesquisas histricas], na Alemanha, Filsofos e Telogos comprovaram que a Bblia no possui nenhum valor histrico e que os Evangelhos seriam arranjos e fices sustentadas pela Igreja, assim como o prprio Jesus.

    Um padre chamado Alfred Loisy, decidindo pesquisar

    sobre o Cristianismo depois de inmeras crticas e descrditos que essa religio vinha sofrendo na Frana, chegou a concluso que as crticas estavam baseadas em fatos fundamentados e incontestveis. Publicando logo em seguida sua pesquisa, foi excomungado em 1908.

    Os historiadores afirmam que Jesus teria sido um ser idealizado, com a funo de dar continuidade ao Judasmo que se dividia e morria. Criando Jesus Cristo, o Judasmo dava surgimento uma nova religio.

    [Prestem bem ateno a esse trecho:]Quando os Judeus chegaram em Roma e

    Alexandria [Egito] e se depararam com uma religio passada de gerao em gerao atravs da tradio oral, vrias crendices populares e superties locais [tipo rezar para o deus sol], decidiram introduzir ali a nova religio que traziam.

    26

  • Em pouco tempo o Cristianismo, [Hein?!... Cad o Cristo?!] com sua filosofia simplista e sedutora, conseguiu conquistar as pessoas comuns, servos, serviais, escravos e, posteriormente, os senhores, os reis, rainhas e imperadores.

    Crestus, que era o nome de um dos messias dos essnios [Um povo judeu Vou falar muito deles ainda], foi o nome pelo qual os judeus optaram em chamar o "salvador" de seu povo e foi assim que surgiu o nome Cristo [posteriormente]. Baseado tambm nas crenas e modo de vida dos essnios, onde bens materiais eram divididos e os problemas pessoais pertenciam toda a comunidade, a nova religio que chegava conquistou os escravos e as pessoas mais humildes. Alm disso, Crestus era um nome extremamente comum na Judia e Galilia por isso muitas referncias encontradas no se aplicam ao Cristo do Cristianismo .

    Jesus foi inventado para atender tendncia religiosa e mstica de uma poca. Quando o Cristianismo [que viria a ser o de Jesus Cristo] comeou a elaborar sua doutrina teve grandes dificuldades em conciliar f e razo por isso fez vrias adaptaes com lendas pags e Deuses solares. O Cristianismo [de Jesus Cristo] passou a ser assim um sincretismo das incontveis seitas judaicas misturado s crenas de Deuses Solares, dando assim apenas novos nomes e roupagens a Deuses que morriam e ressuscitavam e que predominavam h sculos, com rituais solares, fundamentados em um Deus que se sacrificava. O Jesus dos Evangelhos no um ser real, que existiu, mas sim um personagem criado em cima da viso religiosa sobre Brama, Buda, Krishna, Mitra, Horus, Jpiter, Serapis, Apolo......

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  • Se pergarmos o mito de Hrus, que surgiu milnios antes do suposto nascimento de Cristo, vemos que:

    Hrus foi o Deus solar e o redentor do egpcios.Hrus nasceu de uma virgem.O nascimento de Hrus era festejado em 25 de

    dezembro.Hrus tambm era considerado a luz, o bom pastor.Hrus realizava feitos milagrosos.Hrus teria 12 dscipulos (uma aluso aos 12 signos de

    zodiaco governados pelo sol).Hrus ressuscitou um homem de nome Elazarus

    (Cristo ressuscitou Lzaro).Um dos ttulos de Hrus "Krst" (Cristo?).Se analisarmos mais acuradamente percebemos que o

    mito da virgem grvida, que foge de Herodes em direo ao Egito, para salvar o filho (Jesus) que carrega em seu ventre no nada mais nada menos que uma reinterpretao da lenda de sis e Hrus fugindo de Seth.

    Se analisarmos outros mitos como os de Mitra, Adnis, Krishna, tis, entre outros, vamos encontrar as fontes sob as quais o cristianismo [de Crestus] foi inventado.

    [Ou seja, essas lendas primeiro inspiraram o Cristianismo antigo, de Crestus dos Essnios e deste foram colhidos os dados para a composio da Bblia, representando o Cristianismo da inveno Jesus Cristo]

    Em 3.500 a.C temos Krishna [outra mitologia] que tambm nasceu de uma Virgem, chamada Devanaguy, que foi avisada com antecedncia sobre a concepo de seu filho-

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  • deus e qual nome daria criana: Krishna (Cristo?). Uma profecia dizia que Krishna destronaria seu tio, o Raj. Por causa disso a me de Krishna foi presa numa torre para no ser concebida por ningum. Dizem as lendas que o esprito de Vishnu atravessou o muro e se uniu ela, se mostrando como uma luz que foi absorvida por Devanagy. Quando Krishna nasceu, um vendaval demoliu a torre onde Devanaguy estava aprisionada e ela fugiu com Krishna para Nanda. O Raj mandou matar todas as crianas que tinham acabado de nascer, mas Krishna consegue escapar. Pastores foram avisados da chegada de Krishna atravs de um aviso nos cus e lhe levaram presentes. Com 16 anos, Krishna comea a viajar pela ndia para pregar sua doutrina, abandonando sua famlia e chamado de Redentor pelo seu povo. Faz muitos discpulos e recebe o nome de Jazeu (Jesus?) que significa "Aquele que nasceu atravs da f".

    [Esse Jaseu (Jesus) hindu, o mesmo que muitos cristos ainda esperam confundir com o Cristo da Nazareth, cujo paradeiro ningum definiu entre os 13 e os 30 anos. De qualquer forma outro mito]

    O nascimento de Buda [tambm no existiu] tambm teria sido avisado sua me. Quando nasceu uma luz intensa iluminou o mundo fazendo mudos falarem, cegos verem e uma brilhante estrela no cu anunciou seu nascimento. Buda fez as pessoas mais sbias de seu tempo se admirarem com o seu vasto conhecimento e muito cedo comeou a pregar e converter as pessoas. O seu discurso mais famoso tambm leva o nome de O Sermo da Montanha e depois que morreu apareceram aos seus seguidores.

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  • Mitra [outro deus mitolgico] tambm teve uma me virgem. Nasceu numa gruta em 25 de dezembro. Uma estrela surgiu no leste quando ele nasceu, indicando o caminho para magos que trouxeram incenso, mirra e ouro. Ele era considerado o intermedirio entre Ormuzd e os homens. Aps sua morte teria ressuscitado.

    Baco [outro deus mitolgico] teria realizado muitos feitos como transformar gua em vinho e multiplicar peixes.

    Podemos perceber que o cristianismo [o de antes e depois do ano 1 da nossa era] foi inventado em cima de lendas no apenas de Judeus, mas tambm de mitos e religies pr-judaicas.

    Os rituais cristos tambm so adaptaes de ritos pagos muito mais antigos.

    O mitrasmo era praticado em grutas e locais subterrneos e o cristianismo primitivo [o dos essnios] tambm. Nos ritos mitracos havia ritos com po e vinho.

    A cruz solar, as refeies comunais, a destinao (dia do sol) para descansar tambm faziam parte de ritos do Mitrasmo que foram sincretizados pelos Cristos. As vestimentas dos sacerdotes catlicos so cpias das roupas ritualsticas dos sacerdotes de Mitra.

    Ritos envolvendo po e vinho tambm eram utilizados pelos budistas, representando o corpo e o sangue de Agni. Como os padres catlicos os monges budistas tambm lavam as mos antes da libao.

    A crena na vida depois da morte, na ressurreio, no Inferno, num princpe do mal, eram crenas igualmente inerentes ao Mitraismo e Judaismo.

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  • Do Egito adotaram a auto-flagelao, como os Sacerdotes de sis que se aoitavam para expiar suas culpas e erros humanos. No Egito, tambm existia "mosteiros" para os sacerdotes que desejavam fazer voto de castidade.

    Dos gregos se apropriaram da gua lustral. Dos Indostnicos adotaram o celibato, o jejum e a esmolao.

    Os etruscos juntavam as mos ao rezar....Tudo isso milnios antes do suposto nascimento e

    existncia de Cristo.Textos de pagos, essnios e agnsticos foram as bases

    utilizadas no Conclio de Nicia para compor o Novo Testamento.

    Deduzimos ento, que o Cristianismo no tem nada de original e nem que, o homem Cristo realmente existiu. Fica claro que os rituais, as razes e bases do Cristianismo, provm de uma enorme variedade de diferentes religies e mitos sobre as diferentes divindades solares existentes [nada veio por acaso] e muito cultuadas na poca em que os judeus decidiram dar seqncia uma religiosidade que morria e desaparecia.

    O que isso nos ensina?

    Isso tudo nos mostra que conceitos cristos, como so entendidos hoje e sustentados durante sculos por uma religiosidade dominante que mantm seus seguidores na completa ignorncia de sua verdadeira origem, nada tm a fornecer ou acrescentar prtica Wiccaniana. [No sei o que quer dizer isso tem algo a ver com busca por verdades]

    Se ao contrrio disso, caminharmos na contra mo, buscando fazer no uma Wicca Crist, mas sim uma Wicca que busca pelas origens dos cultos solares, que so anteriores

    31

  • e deram origem ao prprio Cristianismo, teremos muito mais a aprender e a acrescentar em nossa prtica religiosa. Fazer uma Wicca Crist hoje incompatvel, devido a todo o dogmatismo no s do catolicismo, mas do Cristianismo de uma forma geral. Wiccanianos buscam celebrar uma religio que visa se libertar de vrios grilhes, principalmente dos grilhes da ignorncia que dominaram nossa sociedade durante praticamente dois mil anos. Para que retroagir ou persistir no mesmo erro quando podemos mudar?

    Como disse Dupuis. "Quando tivermos feito ver que a pretensa histria de um deus que nasceu de uma virgem, no solstcio do inverno, depois de haver descido aos infernos, de um deus que arrasta consigo um cortejo de doze apstolos, - os doze signos solares - cujo chefe tem todos os atributos de Jano, um deus vencedor do deus das trevas, que faz transitar o homem imprio da luz e que repara os males da natureza, no passa de uma fbula solar... sob o nome de Jesus Cristo....ento parecer que os cristos tm a mesma religio que os ndios do Peru, a quem os primeiros fizeram degolar".

    (ABRAWICCA.htm)

    isso... A voc j comeou a balanar... h..., no vai ser um simples texto de um desconhecido que vai te convencer de uma coisa to fantstica, mas j est dando o que pensar... Voc j pode conferir.

    S quero lembrar o seguinte: Tudo que est escrito aqui est fartamente divulgado no mundo todo e no novidade para quem j conhece. Inclusive todo religioso que se preza j sabe disso. Se voc comear a buscar, vai ficar impressionado apenas com o que voc no sabe!...

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  • Esse texto do Claudinei pode a primeira vista no impressionar, porque afinal trata-se de um desconhecido dando o seu depoimento. Ele resume, entretanto, tudo o que h de verdadeiro nessa histria. Explica com detalhes e lgica, a sua postura. Fornece os nomes e os fatos para voc conferir. Anote apenas, pois vamos checar essas informaes adiante. Ento vamos mais alm:

    Que tal alguns comentrios vindo dos prprios pesquisadores cristos?!...

    [Os enxertos entre colchetes de cor azul, e os destaques, so meus]

    6 - A INCONFIABILIDADE DOS EVANGELHOSDo Site O significado da vida em ingls.

    http://www.mlife.org/christianity/unreliabilityofgospels.html

    [o ttulo deles]

    Os Evangelhos foram compostos depois que os primeiros cristos haviam-se dividido em diferentes correntes. [70 d/C] Eles foram, na verdade, compostos para propagar os ensinamentos especiais das vrias escolas e seus autores no hesitaram em adaptar os documentos anteriores e outros materiais tradicionais a respeito da vida e dos ensinamentos de Jesus (que a Paz esteja sobre ele), para alinh-los com os pontos de vista das suas respectivas escolas. O Rev. T. G. Tucker, escreve: [O reverendo Tucker]

    "Assim, produziram-se Evangelhos que claramente refletiam a concepo luz das necessidades prticas da comunidade para qual eram dirigidos. Neles, o material tradicional [tradicional era aquele que eles mesmos escreveram antes] era utilizado sim, mas no existia escrpulo em adulter-lo ou de lhe fazer acrscimos, ou em 33

  • omitir aquilo que no servisse aos propsitos de quem escrevia." [Prestem bem ateno: Quem escreveu isso que voc acabou de ler, foi o Reverendo (pastor evanglico) T. G. Tucker no seu livro The History of the Christians in the Light of Modern Knowledge, p: 320 (A Histria dos cristos luz do Conhecimento Moderno, pg. 320)

    Os quatro Evangelhos includos na Bblia, no eram os nicos Evangelhos escritos nos primeiros sculos do Cristianismo. Houve muitos outros, inclusive aquele chamado de "O Evangelho Segundo os Hebreus", uma obra aramaica, [apcrifo] usada pelos nazarenos (como se chamavam os primeiros discpulos de Jesus), que negavam a divindade de Jesus (que a Paz esteja sobre ele), e o consideravam to somente como um grande profeta.

    Ao final do segundo sculo, os Evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e Joo [Considerados inspirados por Deus] foram includos no "Cnon" e os demais foram declarados herticos ou apcrifos pela Igreja. Antes deles serem canonizados e aceitos como escrituras, os Evangelhos no possuam a consagrao que tm agora, e ningum sentia qualquer escrpulo ao alter-los [pois foram inventados, e uma inveno no difere de outra] se algo que contivessem no servia aos seus propsitos ou aos propsitos da sua seita.

    Mesmo depois que eles foram includos no Cnon e declarados como sendo a Palavra de Deus, as mudanas continuaram a ser feitas neles, como est claro da comparao de diferentes manuscritos antigos existentes. Referindo-se a isto, o Professor Dummelow de Cambridge escreve no seu famoso comentrio sobre a Bblia Sagrada:

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  • "Um copista no raro inclua no o que estava no texto, mas o que ele achava que devia estar nele. Ele confiava numa memria volvel [do povo], ou configurava o texto de acordo com os pontos de vista da escola a que pertencesse. Alm das verses e citaes dos Pais do Cristianismo, sabia-se existirem quase quatro mil manuscritos gregos do Testamento. Como resultado disso, a variedade de (interpretaes) considervel. [J imaginou 4.000 evangelhos diferentes? Por isso foram todos queimados pela igreja. Recentemente, a partir de 1945, escondidos no Egito, descobriram-se alguns, e depois de conhecerem sua traduo na dcada de 70 (1970), com grande estardalhao, os chamaram de apcrifos (falsos)]

    Para considerarmos at que ponto os quatro Evangelhos Cannicos representam fielmente [ou no] a mensagem inspirada ou Evangelhos de Jesus, precisamos ter em mente os seguintes fatos:

    (1) de que no se fez nenhuma cpia dos ditos inspirados de Jesus, durante a sua vida; [Que vida???]

    (2) que os registros mais antigos dos ditos de Jesus, que foram feitos logo aps a passagem de Jesus, quando j havia-se iniciado a glorificao dele, tambm foram irrecuperavelmente perdidos; [na verdade, nunca existiram escritos de logo aps a sua morte, porque Jesus nunca existiu. O que se perdeu, foram justamente os que foram destrudos pelos romanos, em 70, para favorecer a autenticidade do cristianismo vindouro.

    Vou tentar explicar isso: Havia os judeus essnios e o seu cristianismo, desde sculos a/C com muitos escritos que praticamente davam continuidade aos livros e profecias do 35

  • hoje conhecido, como Velho Testamento. Os essnios tambm esperavam um Messias prometido, chamado Jesus. Os sacerdotes do incio primeiro sculo da nossa era, por questes poltico religiosas (dominar e controlar o povo), criaram um novo cristianismo, copiado principalmente dos livros dos essnios. Incluram a histria de Jesus e livraram-se do cristianismo antigo destruindo e queimando os seus escritos. Esse processo durou algumas dcadas e enfatizou-se em 68/70 com a expulso dos judeus de Roma, a destruio de Jerusalm, e de toda a biblioteca existente, assim como deu-se a apresentao da nova histria, que os judeus, naturalmente no aceitaram e intensificou-se aps o Conselho de Nicia em 325 que canonizou os escolhidos. Esses foram os registros que se perderam, Depois de copiados, possivelmente falando de Crestus o mitolgico dos essnios.

    Em datas recentes 1945, por a, encontraram alguns desses registros em Nag Hammadi, no Egito (os livros apcrifos) e em Qumran no Mar Morto, 1947 a 1967, os evangelhos dos essnios a/C, restabelecendo a verdadeira histria. Agora, confira daqui pra fente:]

    (3) que nos Evangelhos, que foram escritos entre 70 e 115 d.C., baseados em alguns desses documentos perdidos, [basear em documentos perdidos? Como que pode? Parece que existiu uma misteriosa Fonte Q que se acredita inspirou os posteriores. Mas pode perfeitamente terem sido escritos essnios de a/C e o Q ser de Qumran, o local do Mar Morto onde foram encontrados os escritos essnios] o material inserido neles foi manipulado com desenvoltura e liberalidade, no tendo os escritores dos Evangelhos qualquer indeciso em modific-los para expressar aquilo que eles considerassem condizer e conduzir maior glria de

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  • Cristo ou para alinh-lo aos pontos de vista das seitas de que fossem adeptos;

    (4) que nenhum dos evangelistas conhecera Jesus ou mesmo o ouvira falar;

    (5) que os Evangelhos foram escritos em grego, enquanto que o idioma falado por Jesus era o aramaico; [Aramaico era a lngua popular a qual se imagina, Jesus deveria falar. Grego a lngua da elite religiosa, justamente a que fez a Bblia]

    (6) que eles foram escritos para propagar os pontos de vista das diferentes faces e foram escolhidos entre muitos outros que representam pontos de vista ainda mais divergentes ; [Vou mostrar alguns livros apcrifos no final desse livro, pra voc conferir isso. Voc no vai acreditar!...]

    (7) que, por pelo menos um sculo, aps terem sido escritos, eles no possuam qualquer autoridade cannica, e podiam e foram realmente modificados pelos copistas das diferentes seitas para servir a propsitos prprios deles;

    (8) que os manuscritos extensos mais antigos dos Evangelhos - Codex Sinaiticus, Codex Vaticanus e o Codex Alexandrinus - pertencem ao quarto e quinto sculos, [500 anos depois] e ningum sabe o quanto realmente os Evangelhos foram alterados no curso de tempo em que inexistiu qualquer manuscrito; [Voc est abismado? Pois ainda tem mais!...]

    (9) que existem divergncias considerveis entre os diversos manuscritos existentes do quarto e quinto sculo; e finalmente;

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  • (10) que os Evangelhos, vistos como um todo, esto repletos de contradies. [disso eu j sabia! Perto de duas mil contradies!...]

    Esses fatos, revelados por emritos eruditos ocidentais, demonstram que o Evangelho de Jesus, aquele que foi a Mensagem que Jesus havia recebido de Deus, [?????!!!! Coitado! Na ingenuidade dele, acha isso.] no chegou at ns em sua forma original. Os quatro Evangelhos includos na Bblia no podem ser considerados idnticos ao Evangelho inspirado de Jesus (que a Paz esteja sobre ele). [Que no existe nem nunca existiu, salvo os dos Essnios, sem Jesus de Nazar]

    O modo em que foram escritos e as circunstncias pelas quais passaram so de tal ordem que eles no podem nos servir como fontes de conhecimento exato do que Jesus realmente havia dito e ensinado. C.J. Cadoux resume esta posio da seguinte forma no seu livro.- "A Vida de Jesus" - :

    "Nos quatro Evangelhos, portanto, os documentos principais aos quais devemos nos reportar, se quisermos preencher o esqueleto formulado por eles, de[com] outras fontes, ainda assim nos defrontamos com material de qualidade e confiabilidade altamente divergente e duvidosa. To profunda a incerteza desse, que somos tentados a desistir prontamente e a declarar a tarefa como

    impossve l . As inconsistncias histricas e as improbabilidades em trechos dos Evangelhos formam alguns dos argumentos com que se favorece a teoria do mito de Cristo . Estas so, entretanto, totalmente contrapesadas -como j demonstramos- por outras consideraes. Ainda assim, as discordncias e incertezas que restam so graves e conseqentemente, muitos

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  • contemporneos, mesmo no tendo qualquer dvida da existncia real de Jesus [????!!!], vem como

    impossvel qualquer tentativa de desassociar a verdade histrica do contedo mtico ou legendrio [Quer mais?!] presente nos Evangelhos, para que se pudesse reconstruir a histria da misso de Jesus a partir dos resduos histricos que se pudesse extrair."

    Gostou? Bem, agora no fui eu quem falou, no ?! Isso vindo de um religioso, que responde por uma entidade religiosa est de bom tamanho!... Se voc se aprofundar na histria religiosa, vai encontrar, volta e meia, pessoas do alto escalo teocrtico, que no conseguem trair a si mesmos, principalmente porque as evidncias a cada dia se multiplicam e ningum gosta de fazer papel ridculo, e fincam um p l e outro c. E muitos acabam dissidentes ou leais a si mesmos, sabendo que mais cedo ou mais tarde tudo isso, a verdade, vir tona. Assim foi durante toda a histria da humanidade. Os crdulos, os cticos e os comprometidos, porque dependem para sobreviver, dessa mentira!

    Na poca de Cristo, principalmente nos arredores de Roma, Grcia, Jerusalm, Judia, Palestina, considerando apenas desde 200 anos a.C, havia muitos artistas, pintores, teatrlogos, filsofos, escritores e escultores.

    Tanto foi o legado deixado pelos antigos dessa poca em artes, que hoje se tem maquetes quase que perfeitas das cidades mais importantes daquela poca e quantas ainda, so as runas originais. Os arquelogos coletaram milhares de documentos escritos, pinturas e esculturas representando os imperadores, as suas vidas nos palcios, como o povo, suas

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  • tradies, suas danas, seus objetos de adorno, suas crenas, seus deuses, seus infortnios, suas vestimentas, um acervo to fantstico que precisou se distribuir pelo mundo em museus diversos.

    Os personagens citados na Bblia e as personalidades da poca, esto l. Os mais importantes (Pncio Pilatos, Nero, Herodes, Jlio Csar, Tibrio etc) e os menos importantes esto l, mas nenhuma, NENHUMA referncia a Jesus. Nada, absolutamente nada!... Nem texto, nem conto, nem pintura, nem gravura da sua poca, nada, que documente ter ocorrido algum fato vinculado diretamente desse personagem com qualquer outro mais importante, como conta a Bblia.

    Ah!... era um homem do povo, pode argumentar voc. Mas um homem do povo que, segundo a histria teve a ver com os principais personagens de Roma, e que homem do povo(?) pode se tornar to famoso assim se no for por obra do prprio homem? E se para pegar um mendigo qualquer, como o Gentileza, aqui do Rio de Janeiro (um profeta popular meio insano que distribua flores no trnsito e escrevia nas paredes) para fazer dele um Deus, por que no inventar um mais a contento, e no ficar limitado a histrias reais, certamente testemunhadas com controvrsias? Se um dia quiserem fazer do Gentileza um deus, fatalmente aparecero muitos depoimentos contrrios de testemunhas oculares da sua passagem nada endeusante por aqui.

    Se vai ser inventado, mesmo, ento que se parta de uma histria sem testemunhas contrrias e se colha dados para a sua histria, naqueles que outrora j fizeram sucesso, no lgico?!...

    Vamos ver alguns trechos do:

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  • 7 - SITE DA PARQUIA N. SRA. AUXILIADORA BOM RETIRO:

    Os Evangelhos. Quase tudo o que sabemos da vida de Jesus [No sou eu que estou dizendo!] vem de narrativas conhecidas como "evangelhos" - palavra, de origem grega, que significa "boa nova". A veracidade desses textos chegou a ser contestada por historiadores[s] to influentes quanto Ernest Renan (1823-1892) e telogos[s] to importantes quanto Rudolf Bultmann (1884-1976). [No sou eu que estou dizendo!]

    As influncias. So evidentes nos evangelhos as influncias de antigas tradies judaicas, de mitologias pags (greco-romana e orientais) e de correntes esotricas do sculo 1 d.C.. [No sou eu que estou dizendo!] Mas isso no diminui sua confiabilidade como fontes de informao factual. Ultrapassando as objees de Renan e Bultmann, [e dos demais historiadores e telogos] os pesquisadores da atualidade tendem a valoriz-los cada vez mais.H um grande nmero de evangelhos. Apenas quatro so aceitos por todas as igrejas crists: os chamados "cannicos" (de acordo com a regra), atribudos aos redatores[?] Marcos, Mateus, Lucas e Joo.O evangelho mais antigo, o de Marcos, deve ter sido redigido em sua forma final entre os anos 66 e 68 d.C .[Como Marcos, que nem existiu, redigiu isso l pelos 100 anos de idade, que eu gostaria de saber]. - certamente antes de 70 d.C., data da destruio de Jerusalm pelos romanos, pois no h nele qualquer aluso a esse importante acontecimento. Na dcada de 80 d.C., apareceram, na forma como os conhecemos hoje 41

  • [a, Jerusalm j aparece destruda], os evangelhos de Mateus e Lucas. Entre 90 e 110 d.C., concluiu-se a redao do evangelho de Joo. Na mesma poca ou pouco depois, foi finalizado o Evangelho de Tom.

    Os evangelhos so narrativas confiveis? Um dos argumentos levantados contra a credibilidade dos evangelhos so as datas relativamente tardias de sua composio. Afirma-se que eles foram escritos vrias dcadas depois dos fatos narrados, [mas no foi o que ele acabou de dizer?!] quando a memria dos acontecimentos j estava deturpada. [a 100 anos atrs eu no sei o que o meu tatarav fazia!... Voc sabe?] Mas esse ponto de vista rejeitado hoje pelos especialistas. Pois cada evangelho passou por uma longa e complexa elaborao antes de chegar ao texto final [como disse o outro, modificado vontade!]. Para se ter uma idia, o evangelho cannico mais recente, o de Joo, levou quatro dcadas at alcanar sua forma definitiva. [No sou eu que estou dizendo!] Isso j deslocaria a verso original dos anos 90-110 para os anos 50-70. pouco provvel que qualquer um dos evangelhos citados seja obra de um nico homem. [No sou eu que estou dizendo!] A anlise textual indica que eles correram de mo em mo antes de assumirem a formato que conhecemos hoje. [No sou eu que estou dizendo!]

    Os textos primitivos passaram, depois, por sucessivas reelaboraes, nas quais o material original recebeu acrscimos, sofreu cortes ou foi adaptado s concepes do grupo a que pertenciam os redatores. [No sou eu que estou dizendo! Eles sabe de tudo!...]

    Em sua forma final, os quatro evangelhos cannicos aparecem redigidos em grego, o idioma falado pelos judeus

    42

  • que viviam fora da Palestina. [na verdade, usado pela elite e pelos padres e no pelos seguidores dos apstolos, gente do povo que, supostamente, os escreveriam em aramaico, segundo eles mesmos]

    Ao longo dessas etapas, os redatores teriam se influenciado uns aos outros. E tambm utilizado materiais retirados de documentos independentes, jamais localizados. [porque jamais existiram!] Essa hiptese, baseada numa anlise crtica dos textos finais, recebeu, em 1992, um reforo espetacular. Foi a descoberta, numa das grutas do stio arqueolgico de Qumran, na regio do Mar Morto, em Israel, de um fragmento de papiro, datado do ano 50 d.C., onde se pode ler, em caracteres gregos, trechos [trechos??? tinha trs letras(*) e um ponto!] de dois versculos do evangelho de Marcos. [uma teoria dada aqui como verdade] impossvel saber se o fragmento corresponde ao prprio evangelho ou a algum documento perdido, que o redator utilizou como fonte. [No sou eu que estou dizendo!] De qualquer modo, o achado desmente a idia de uma composio tardia [desmentiu alguma coisa?! Pelo amor de Deus!!!] e, portanto, pouco confivel das narrativas evanglicas. Duas dcadas depois da morte de Jesus, sua histria j estava sendo escrita. [Claro!... Agora s falta provar isso!... V como se contradizem?!... Se ele mesmo diz que impossvel saber se o fragmento corresponde ao prprio evangelho, como pode ento afirmar isso?]

    (*) A respeito das trs letras e um ponto, veja:

    http://www.montfort.org.br/perguntas/simbmagicos.html Site catlico - Professor Orlando Salve Maria.

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  • "Recentemente um padre, examinando um fragmento de pergaminho do tamanho de uma unha, constatou que a combinao de trs letras que nele aparece s existe no Evangelho de So Marcos. Portanto, os essnios possuam uma cpia do Evangelho de So Marcos antes do ano 70. Isso teve uma importncia enorme, porque os hereges modernistas diziam que os evangelhos haviam sido escritos muito tempo depois de Cristo, e que eram invenes, mitos e lendas dos cristos e no documentos histricos."

    http://www.arvo.net/includes/documento.php?IdDoc=8907&IdSec=727 Por Vittorio Messori - Site religioso.

    Las primeras investigaciones Volvamos entonces a aquel 1955 en que se investig

    en la sptima gruta. La gruta desilusion a los investigadores. No haba, como en otras, grandes pergaminos escritos en hebreo o en arameo, sino tan slo unos minsculos y desgarrados dieciocho fragmentos de papiro con unas pocas letras en griego. Haba tambin un decimonoveno "fragmento", pero estaba compuesto por un pequeo bloque de tierra endurecida sobre la que un papiro que desapareci, y que estuvo adherido durante siglos, haba dejado huellas legibles. Asimismo se encontr un nfora hecha pedazos, con tres letras hebreas sobre su cuello. ....................

    En su artculo aparecido en Biblica en 1972, en el que someta al juicio de sus colegas de todo el mundo su extraordinario descubrimiento, el padre O Callaghan seala que atrajeron su atencin de modo particular las veinte letras del fragmento 5 y cmo vio frustradas todas sus tentativas de identificacin. En efecto, los expertos que haban apuntado una interpretacin se apoyaron en las cuatro letras de la

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  • quinta y ltima lnea que, transcrita al alfabeto latino, resultaba ser nnes. Y proponan la integracin de la palabra en el trmino (egh) nnes (en), perteneciente al verbo generare. As expresado, el fragmento corresponda a una genealoga, una de las muchas que caracterizan a los textos judaicos.

    Pero un da, iluminado por su intuicin, el papirlogo jesuita tuvo la idea de que aquel nnes pudiera formar parte de la palabra (Ghe) nnes(aret), es decir, Genesaret, que es como los sinpticos llaman a la ciudad que da nombre al lago que otros conocen como Tiberades. .......... Leia o resto no link

    http://www.uco.es/dptos/c-antiguedad/griego/publicaciones/docum1003.htm Jess Pelez - Universidad de Crdoba

    .......Adems, omite a continuacin kai prowrmisqhsan, lectura bien atestiguada en Mc. Es claro entonces que estas dos variantes provienen de una armonizacin del texto de Marcos con el de Mateo, fenmeno corriente en crtica textual. Bien entendido, no es imposible que el texto primitivo de Marcos no haya tenido las palabras epi thn ghn, pero no tenemos ningn argumento de crtica textual para apoyar esta hiptesis".

    De estas diferencias de lectura, por razones estrictamente paleogrficas, . Puech, aludiendo a C. P. Thiede, concluye lo siguiente: "Basta retomar el razonamiento del ltimo defensor de la identificacin con Mc 6,52-53: si la lectura de una sola de las letras, la N de la lnea 2, la s de la lnea 3 o la a de la lnea 5 debe ser eliminada, la identificacin de Marcos estara destinada al fracaso. Es evidente, para quien examina aunque sea slo con un poco de atencin el original y las reproducciones, que no solamente debe ser 45

  • eliminada una de las tres letras, sino justamente las tres, y esto sin la menor discusin o duda". Para . Puech no son necesarias ms explicaciones: "ni el cambio fontico, ni el trazo sutil de la N contemplado con el estereomicroscopio, ni la variante fontica t por D, ni la variante que omite, sin apoyo textual, e)pi\ th\n gh/n." La identificacin sugerida por J. O'Callaghan, basndose en falsas lecturas y defendida con uas y dientes por los argumentos engaosos de C. P. Thiede debe ser rechazada con la mayor firmeza. Hay muchas posibilidades de completar ]nnhs[, sin tener que acudir a Ge[nnhs]aret de Mc 6,53. Este anlisis paleogrfico arruina definitivamente la identificacin propuesta..."15.

    Eles foram, foram e foram, que d pena. J no somos mais aqueles idiotas de antigamente, acostumados a engolir cegamente, tudo o que os patres (pais religiosos) nos empurravam pela goela abaixo. Hoje, eles j provaram quem so e duvidamos at das suas juras. E assim que as mentiras aparecem.

    8 - DO SITE CINCIA X F.

    quase uma demonstrao de desespero, por no conseguirem os religiosos provar a existncia de Cristo, enquanto a cada dia torna-se mais fcil comprovar as falsificaes que garantiram tais fatos por longos e longos anos...

    Vamos dar uma lidazinha neste texto elaborado pelos prprios religiosos. [Comentrios em azul e destaques so meus]:

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  • Para muitos estudantes da Bblia, a arqueologia representa uma esperana de finalmente poder encontrar provas irrefutveis [isto quer dizer que at hoje no encontraram tais provas irrefutveis. o que se conclui, no ? Voc concorda comigo, ou no?] da veracidade das Escrituras, e de poder levant-las triunfantemente diante dos cticos e incrdulos e dizer: "Agora vocs tero de acreditar na verdade histrica deste livro!". [Esse o sonho deles!... S que 2.000 anos j se passaram e at agora, nada... Nadinha...]

    Dois achados recentes parecem ter potencial para este tipo de evidncia contundente: [contundente! J em novembro de 2002 j surgiram acusaes de que a descoberta de Lemaire seria uma fraude] uma urna de pedra, ou ossrio, com as palavras: "Tiago, filho de Jos, irmo de Jesus", inscritas em aramaico, datada do ano 63 da era crist; [Esse aqui j botou a data. Tiago, um sexagenrio irmo de Jesus, voc ouviu falar? Na Bblia tem trs Tiagos. Fora dela teriam quantos?] e uma tbua de arenito, encontrada no local sagrado do Monte do Templo em Jerusalm, da poca do Rei Jos de Jud, com inscrio em fencio antigo, contendo ordens para reparar o Templo de Salomo. [Tenho nada a ver com isso. Ainda no estou tratando do V.T.].

    No caso do ossrio, seria a mais antiga referncia extra-bblica a Jesus. Alguns j o esto considerando "a maior descoberta relacionada com o Novo Testamento" na nossa gerao, "to importante quanto os Manuscritos do Mar Morto" [Falo disso mais adiante] (Ben Witherington, professor de Novo Testamento nos E.U.A.). Seriam evidncias da real existncia de Jesus, e tambm de Tiago e Jos personagens citados na Bblia. [tambm nunca encontraram historicamente, evidncias das suas existncias],

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  • A inscrio foi feita em aramaico, justamente a lngua falada por Jesus e seus contemporneos.

    O segundo achado um objeto mais antigo ainda. Encontrada durante reformas por autoridades muulmanas em dependncias de uma mesquita no Monte do Templo, a pedra contm uma inscrio em fencio em que o rei ordena aos sacerdotes que pegassem "o dinheiro sagrado... e comprassem pedras lavradas, madeira e cobre e se esforassem para executar seu dever para com a f" [Olhem s o que eles chamam de prova contundente! Voc acha que prova alguma coisa?!]. Se a obra fosse completada, acrescentaria, "o Senhor proteger seu povo com a bno".

    Tudo isto confere com o relato bblico em 2 Reis 12, onde fala das reformas do templo feitas pelo Rei Jos. Esta descoberta teria implicaes no s como confirmao da narrativa bblica, mas como evidncia de que o Templo de Salomo realmente existiu [Voc consegue ver algum templo nessas palavras escritas?!...] neste exato local, que o foco de tenses atuais entre judeus e rabes na Terra Santa.

    O jornal de Tel Aviv, Haaretz, aclamou a descoberta como "uma pea de evidncia fsica indita, descrevendo eventos de uma maneira que corrobora a narrativa da Bblia". [Acho que ningum est afirmando que certos eventos no existiram, e isso porque, justamente, estes foram intencionalmente mesclados aos falsos].

    Atualmente, clrigos muulmanos insistem, a despeito de todas as evidncias arqueolgicas j existentes, que nenhum santurio judeu j existiu neste local sagrado, onde hoje se encontram duas mesquitas.

    O problema com descobertas como estas provar que so autnticas. [tambm acho...] At agora, as primeiras anlises esto confirmando vrios aspectos importantes destes

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  • objetos. Tanto o ossrio como a tbua de pedra passaram pelas provas de idade, e no apresentam sinais de alterao ou violao posterior. Autoridades no crists analisaram o ossrio e concordaram que realmente era do primeiro sculo depois de Cristo. [Eu, particularmente e com boa vontade, at acredito nesse ossrio mas as inscries podem ter sido feitas posteriormente, sem que seja possvel, com facilidade, provar uma fraude. Se for fraude, eles acabam achando. Se no for, no prova nada!]

    Entretanto, isto ainda est muito distante de dizer que encontramos uma prova objetiva da existncia de Cristo, [Eles se entusiasmam e acabam entregando o ouro, ou seja, NO encontraram nenhuma prova objetiva da existncia de Cristo!] ou da autenticidade das Escrituras [ NEM da autenticidade das escrituras!] . O ossrio do primeiro sculo, confere com costumes da poca, com a lngua falada, com o tipo de manuscrito. At a expresso "irmo", que no era comum em inscries assim, aponta para o contexto cristo, e para a identificao de algum que era "irmo de Jesus". Mas impossvel provar que os nomes ali inscritos realmente se referiam s personagens bblicas. Como tambm talvez nunca ser possvel provar que as palavras na tbua de arenito foram escritas de fato pelo Rei Jos.

    Se no pudermos dizer que a arqueologia prova a Bblia, pelo menos no incorreto dizer que a arqueologia confirma a Bblia. E isto para ns suficiente! [No suficiente para um homem srio que gosta de conviver com a verdade!]

    A est. Eu nada disse. Eles que na nsia de provar a existncia de Cristo declaram que em 2.000 anos ainda nada

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  • tm, justamente, que prove isso. Portanto... eu posso afirmar que mentira. inveno. mitologia tanto quanto todas as outras existentes antes dessa, o foram!!! No o que eu me propus demonstrar?

    Vamos ver mais. Ainda no acabou!!!...

    9 OH, NASCIMENTO DUVIDOSO!...

    Que tal agora o Site Christananswers, falando sobre o nascimento de Jesus?

    Se voc olhar com olhos crticos, vai reparar que nem eles sabem exatamente o que aconteceu.

    A tpica histria que ns repetidamente ouvimos : "Na noite de 25 de Dezembro, cerca de 2000 anos

    atrs, Maria se dirigia a Belm montada em um jumento, beira de dar luz o seu beb. Embora fosse uma emergncia, todas as hospedarias lhes negaram abrigo. Ento eles tiveram Jesus em um estbulo. Em seguida, os anjos cantam aos pastores, e depois todos se juntam aos trs reis magos montados em camelos no louvor ao silencioso recm-nascido."

    O problema que essa histria pode estar quase completamente errada. Os eventos que rodearam o nascimento tm sido recontados tantas vezes de tantas formas - em peas, poesias, livros e filmes - que a maioria das pessoas tm uma viso distorcida dos verdadeiros eventos. O nico registro preciso o que se encontra na Bblia Sagrada, a Palavra de Deus. [Olhem em qu ele confia... Vocs agora conhecem a histria!...]

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  • Jesus nasceu em um estbulo? Ou em um celeiro? Ou em uma caverna. A Bblia no menciona nenhum desses trs lugares em conexo com o nascimento de Cristo, menciona apenas uma manjedoura. A Escritura diz apenas que eles deitaram Jesus em uma manjedoura porque no havia nenhum lugar para ele no quarto de hspedes. [Esse lugar nunca apareceu] A palavra grega usada na Escritura kataluma, e pode significar quarto de hspedes, alojamento ou hospedaria. Na nica outra vez que aparece no Novo Testamento, essa palavra significava um quarto amplo e mobiliado de um sobrado, dentro de uma casa particular. traduzido como quarto de hspedes, no como hotel (Marcos 14:1415). De acordo com nossos peritos em arqueologia bblica. Jesus provavelmente nasceu na casa de parentes, mas fora da sala e do quarto de hspedes. [Esse lugar tambm nunca foi encontrado].

    Trs reis magos montados em camelos estavam presentes no nascimento de Jesus? A Bblia no fala que nenhum rei ou camelo visitou Jesus.

    Ela menciona que homens sbios (magos) foram, mas no diz quantos. [Nem se sabe quais, quantos, de onde vieram e para onde foram, nem o que vieram fazer] Nenhum dos primeiros Pais da Igreja sugeriu que os magos eram reis. Como a palavra magos usada na Bblia est no plural, havia aparentemente ao menos dois deles, e pode ter havido mais - at mesmo muitos mais deles. [S que ningum jamais apareceu para esclarecer isso] A Bblia menciona apenas que trs presentes caros foram dados por eles ouro, incenso e mirra- [pelo menos o ouro poderia existir. Afinal um presente dado a um futuro deus, mandaram derreter?] mas isso no indica necessariamente o nmero dos magos. No h prova de qual era o pas de origem desses homens. [So eles

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  • mesmos que confessam isso. Mas no h sequer provas de que existiram]

    E mais, os sbios homens claramente no visitaram Jesus enquanto ele ainda estava deitado na manjedoura, como comumente apresentado em cartes e peas. Os magos no chegaram at algum tempo depois da apresentao de Cristo no Templo em Jerusalm (Lucas 2:22-39). [Ento que magos foram esses que passaram pela estrada e fazem parte da Bblia?]

    Nesse momento, a Escritura se refere a Jesus como uma "criana", no como um "beb". possvel que o pequeno Jesus j estivesse andando e falando ento. Com base nos clculos do Rei Herodes e dos magos (Mateus 2:19), Jesus podia j ter dois anos ou menos. [Resultado; Ningum sabe de nada. Nenhuma evidncia, nenhuma prova. S estrias da carochinha]

    Jesus nasceu em 25 de Dezembro, ou ao menos em Dezembro?

    Embora no seja impossvel, parece improvvel. A Bblia no especifica um dia ou ms. Um problema com Dezembro que seria fora do comum que pastores estivessem pastoreando nos campos nesse frio perodo do ano, quando os campos ficavam improdutivos. [Que mancada!!!] A prtica normal era manter os rebanhos nos campos da Primavera ao Outono. Alm disso, o inverno seria um tempo especialmente difcil para Maria viajar grvida pelo longo caminho de Nazar a Belm (70 milhas). [No sou eu que estou dizendo!]

    Nota: Mais adiante vou provar que a cidade de Nazar nunca existiu. Prestem ateno.

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  • Um perodo mais provvel seria em fins de Setembro, no tempo da Festa dos Tabernculos, quando uma viagem como essa era comumente admitida. Alm do mais, cr-se (embora no seja certo) que o nascimento de Jesus foi prximo ao final de Setembro. A concepo de Cristo, contudo, pode ter ocorrido no final de Dezembro do ano anterior. Nossa celebrao de Natal pode ser vista como uma honrada observao encarnao do 'Verbo que se fez carne' (Joo 1:14). [Resultado, ningum sabe de nada. Inventaram, e uma inveno no afirma nada, por isso mesmo]

    Por que muitos cristos celebram o Natal em 25 de Dezembro, se no foi nessa data que Cristo nasceu?

    Essa data foi escolhida pela Igreja Catlica Romana. [Assim como o resto todo] Devido ao domnio de Roma sobre o mundo "Cristo" por sculos, a data se tornou tradio por toda a cristandade..

    Os vrios equvocos acerca do nascimento de Cristo ilustram a necessidade de sempre testarmos tudo o que ouvimos contrrio Palavra de Deus, no importa qual seja a fonte da informao. A Bblia a autoridade decisiva. [que, por sua vez, nada sabe].

    Vamos adiante:Vendo pelo lado cristo, quero registrar os argumentos

    que eles habitualmente chamam de provas documentais sobre a vida de Cristo. Podemos analisar essas provas e concluir com iseno, se so vlidas ou no.

    [Fao comentrios em azul e destaco em sublinhado]

    10 - VAMOS FABRICAR UMA DATA CERTA!

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  • No sei se existe um outro caso igual, mas costume de toda a humanidade, marcar a data do nascimento de uma pessoa. Imagino que qualquer menino pobre de qualquer aldeia nos pncaros dos idos anos a/C, tivesse, o seu dia de cantar parabns... Mas, interessante...

    O Messias to esperado, o rei dos judeus, cuja chegada foi anunciada pelos anjos e at por uma estrela de brilho ofuscante, que chamou a ateno de magos em lugares distantes, no tivesse uma data de nascimento. Esqueceram-se de registrar, diz o padre no texto a abaixo. No houve interesse... Uma omisso natural...

    Poxa!!! No que tambm esqueceram de marcar quando morreu?!... Poxa!... Baita distrao!... Dupla distrao!... Os caras sabem de cor e salteado toda a gerao, de Moiss a Jesus, o nome da parentada toda!... Bem... Isso no ser problema, embora tivesse que ser resolvido alguns sculos depois. Vejamos como:

    Texto de Pe. Ariel Alvarez Valds (parcial)

    5- Foi quando se deram conta de que ningum sabia o dia, o ms, nem sequer o ano do nascimento de Jesus. Os autores do Evangelho haviam omitido este detalhe. Os Evangelhistas contam episdios da vida de Jesus que foram compilados em cima de uma catequese oral anterior [escreveram, segundo o que lhes contaram, fosse o que fosse, verdades ou mentiras, e como quem conta um conto aumenta um ponto...] e estes escritos nunca tiveram a pretenso de dar uma cronologia exata da vida de Cristo. [Pra que filho de Deus precisa ter data, n?]

    6- Ento surgiu um monge chamado Dionsio. Era natural da cidade de Escita, regio da atual Rssia, mas viveu

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  • quase toda sua vida em Roma. Tinha o apelido de "Exguo", isto : pequeno. Talvez por ser de baixa estatura ou, o mais provvel, ele se tenha dado este nome por humildade, considerando-se o menor de todos. Era um dos homens mais eruditos de sua poca. Brilhante telogo, foi grande conhecedor da histria da Igreja e especialista em cronologias. Foi autor de uma clebre coleo de decretos dos papas e decises dos Conclios, com valiosos comentrios prprios. Este monge decidiu enfrentar essa colossal empresa de calcular o nascimento de Jesus Cristo. Contava com algumas informaes teis extradas dos Evangelhos. Assim, do Evangelho de Lucas, tomou o dado de que ao comear sua vida pblica "Jesus tinha uns 30 anos" (Lc 3,23). Era um bom comeo. Em que ano, porm, Jesus comeou sua vida pblica? Alguns versculos antes, estava a resposta: "No ano 15 de governo de Tibrio Csar" (Lc 3,1). Confrontando imensas tabelas de datas e cronologias, Dionsio deduziu que o ano 15 de Tibrio, quando Jesus iniciou a sua pregao, correspondia ao ano 783 U.C. (783-30 = 753). Deste modo, o ano 754 u.C. seria o ano 1 depois de Cristo; o ano 755 U.C., ano 2 d.C., e assim por diante. Neste novo calendrio, a fundao de Roma (que era o ano 1 u.C) passa a ser o ano 753 a.C. E o prprio Dionsio que estava vivendo no ano 1279 u.C., passou a viver no ano 526 da era crist (1279-753=526). O novo calendrio teve um xito extraordinrio: imediatamente foi aplicado em Roma; depois, na Inglaterra, Frana. Mas tarde pela Espanha e, em 1422, chegou a Portugal. No final da Idade Mdia j estava generalizado para todas as partes. Dionsio morreu no ano 540 d.C.

    7- Mas houve um equvoco na computao de Dionsio. O Evangelho de Mateus traz o dado, no considerado por Dionsio, de que Jesus veio ao mundo "no

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  • tempo do Rei Herodes" (2,1). E, pelo escritor e historiador romano Flvio Josefo, contemporneo de Cristo, sabemos que este rei morreu no ano 4 a.C., poucos dias depois de um eclipse da lua ocorrido em 12 de maro daquele ano. Portanto Jesus deve ter nascido pelo menos 4 anos antes do ano fixado por Dionsio. Pergunta-se: Jesus nasceu quanto tempo antes da morte de Herodes? Se o acontecimento dos Reis Magos do Oriente, relatado em Mateus, 2, substancialmente histrico, podemos deduzir que, quando os Magos chegaram, eles encontraram Herodes so e morando em Jerusalm. Ele os recebeu, fez suas investigaes e gozava boa sade, tanto assim que prometeu que ele mesmo iria visitar o Menino, depois das informaes dos Magos. Em contra partida, sabe-se pelos dados histricos que o velho monarca, quando sentiu sua sade piorar, foi para Jeric, para as Termas de Calore tomar os banhos curativos. Como no obtivesse melhora, voltou para Jeric, onde morreu pouco depois. Esta viagem de Herodes se deu em novembro do ano 5, no comeo do inverno. A vamos ter que acrescentar mais meio ano aos 4 anos j contados e chegaremos metade do ano 5 a.C. para o nascimento de Jesus. Quantos anos teria Jesus, quando ocorreu o massacre dos inocentes ordenado por Herodes, diante do medo de que o menino viesse tomar-lhe o trono, como Rei de Israel? Esta a terceira adio que devemos fazer. Depois de calcular a data do nascimento de Jesus, Herodes mandou matar todos os meninos "de dois anos para baixo" (Mt 2,16) ainda que o rei tenha alargado o espao para no lhe escapar a presa, pode-se razoavelmente pensar que Jesus j teria naquelas circunstncias de 1 ano a ano e meio. Muitos autores antigos dizem que Jesus j tinha 2 anos. Tambm alguns evangelhos apcrifos do esta idade para o menino quando ocorreu a matana dos inocentes. E algumas

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  • pinturas das catacumbas representam Jesus j bem crescidinho. O prprio Evangelho de Mateus diz que os Magos encontraram a Sagrada Famlia vivendo "na casa" (Mt 2,11) e no na Gruta do Nascimento, como costumamos representar nos nossos prespios. Somando esta nova margem de tempo a nossos clculos anteriores, j estamos entre o final do ano 7 e meados do ano 6 a.C. S nos falta um dado: o tempo que decorreu entre a vinda dos Magos e a doena de Herodes. Porm este espao parece que no deve nos afastaramos bastante da idade que Lucas d a Jesus, no comeo de sua vida pblica: Jesus "tinha uns 30 anos". E uma data aproximativa: ao redor dos 30 anos. Se ns dilatarmos muito o espao entre a vinda dos Magos e a doena de Herodes, Lucas deveria ter dito que Jesus "tinha uns 40 anos". Portanto, a data provvel do nascimento de Jesus o ano 7 a.C. E, ao comear sua vida pblica, Jesus teria uns 34 anos.

    Ou seja, criaram Jesus segundo histria ajustando-o aos fatos reais, e no a histria foi criada a partir de Jesus real. Alm disso, nesse caso, a Bblia estaria errada, ao dizer que Cristo morreu aos 33 anos.

    11 - DOCUMENTOS QUE COMPROVAM A EXISTNCIA DE JESUS CRISTO.

    Documentos de escritores romanos (110-120): 1. Tcito [um importante historiador romano] por

    volta do ano 116, [86 anos aps a hipottica morte de Cristo] falando do incndio de Roma que aconteceu no ano 64, [30 a 35 anos aps a dita morte de Cristo] apresenta uma notcia exata [???] sobre Jesus, embora curta.

    "Um boato acabrunhador atribua a Nero a ordem de pr fogo na cidade. Ento, para cortar o mal pela raiz, Nero imaginou culpados e entregou s torturas mais horrveis 57

  • esses homens detestados pelas suas faanhas, que o povo apelidava de cristos. Este nome vm-lhes de Cristo, que, sob o reinado de Tibrio, foi condenado ao suplcio pelo procurador Pncio Pilatos. [Sem considerar que essa insero j foi provada falsa, Tcito apenas justificou o porque do apelido e citou a histria naturalmente contada pelos cristos, pois ele demonstra claramente que no tinha conhecimento do fato] Esta seita perniciosa , [Ele chama pejorativamente de seita e no cita o seu lder com a importncia que naturalmente teria, se fosse real, porque na verdade no existia nenhum lder vivo, mas um mito chamado Crestus.] reprimida a princpio, expandiu-se de novo, no somente na Judia, onde tinha a sua origem, mas na prpria cidade de Roma"(Anais, XV, 44).

    2. Plnio o Jovem, Governador romano da Bitnia (Asia Menor), escreveu ao imperador Trajano, em 112:

    "...os cristos estavam habituados a se reunir em dia determinado, antes do nascer do sol, e cantar um cntico a Cristo, que eles tinham como Deus" [Cento e doze anos passados imagine esse tempo na sua vida ele cita um cntico a Cristo que eles tinham como Deus. Claro, o cntico no era a Baal, Mytra, nem a Buda. Era a Cristo, como hoje se canta, independente de ser verdade ou no a sua existncia. Eu mesmo j cantei e nunca o vi. A referncia no caso, fica duvidosa se a Crestus ou a Cristo que veio em seguida. sabido tambm que houve razuras em alguns textos na palavra Christs, que poderia ser originalmente Chrests, o mito essnio, que gerou o cristianismo antigo. De qualquer forma uma minscula referncia para um ser to importante.]

    (Epstolas, I.X 96)

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  • 3. Suetnio, no ano 120, referindo-se ao reinado do imperador romano Cludio (41-54), afirma que este "expulsou de Roma os judeus, que, sob o impulso de Chrests (forma grega equivalente a Christs),[Agora ele falou certo. No forma de escrever. J sabemos que no se trata do mesmo mito, certo?] se haviam tornado causa frequente de tumultos" (Vita Claudii, XXV). Esta informao coincide com o relato de Atos 18,2 ("Cludio decretou que todos os judeus sassem de Roma"); esta expulso ocorre por volta do ano 49/50. Suetnio, mal informado, julgava que Cristo estivesse em Roma, provocando as desordens.

    [Ta o que falta de informao. Contando uma histria de 80 anos atrs, sobre um sujeito de 120 anos atrs que pensava existir. Isso prova alguma coisa? Prova apenas falta de informao, por algo que deveria ser to importante se tivesse ocorrido de fato].

    I. Documentos Judaicos: 1. O Talmud dos judeus apresentam passagens

    referentes a Jesus. Coletnea de leis e comentrios histricos dos rabinos judeus posteriores a Jesus. Combatem Jesus histrico. [... O Alcoro tambm fala de Jesus. E garante que existiu! S, que... 600 anos depois. Como ningum estava l para garantir... Mesmo assim, combatem o Jesus histrico, pois no aceitavam essa histria.]

    Tratado Sanhedrin 43a do Talmud da Babilnia: "Na vspera da Pscoa suspenderam a uma haste Jesus de Nazar. Durante quarenta dias um arauto, frente dele, clamava: "Merece ser lapidado, porque exerceu a magia, seduziu Israel e o levou rebelio. Quem tiver algo para o justificar venha profer-lo!" Nada, porm se encontrou que o justificasse; ento suspenderam-no haste na vspera da Pscoa."

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  • [Certamente nessa poca era hbito copiarem-se livros uns dos outros, j que no havia xerox. Comprova isso apenas que, copiaram uns dos outros, nada mais, e com uma histria sempre diferente.]

    2. Flvio Josefo (historiador judeu, 37-95): "Por essa poca apareceu Jesus, homem sbio, se

    que h lugar para o chamarmos homem. Porque Ele realizou coisas maravilhosas, foi o mestre daqueles que recebem com jbilo a verdade, e arrastou muitos judeus e gregos. Ele era o Cristo. Por denncia dos prncipes da nossa nao, Pilatos condenou-o ao suplcio da Cruz, mas os seus fiis no renunciaram ao amor por Ele, porque ao terceiro dia ele lhes apareceu ressuscitado, como o anunciaram os divinos profetas juntamente com mil outros prodgios a seu respeito. Ainda hoje subsiste o grupo que, por sua causa, recebeu o nome de cristos" (Antiguidades Judaicas, XVIII, 63a). [J conheo a Bblia suficientemente, e j ouvi essas histrias o tipo da falsificao grosseira, j detectada pela cincia, que eles continuam usando].

    Josefo escreveu Antiguidades Judaicas no ano de 90. Muitos anos aps a mencionada morte de Cristo. Quando Josefo nasceu, em 37, o mito Jesus j era morto. A igreja se baseia apenas nesses textos falsificados, como a NICA prova extra-bblica da existncia de Jesus. Ora, pra comear, Flvio Josefo nunca viu o personagem citado no livro! Mesmo que tivesse sido escrito por ele, esse trecho, no teria valor algum, pois ele conta uma histria que ouviu de terceiros! (isso na hiptrese de ter sido ele quem escreveu). Ele no disse que viu nem que apertou a mo de Jesus: por essa poca apareceu Jesus... Isto , nem sabe quando, nem de onde surgiu nem se foi verdade, porque ele no viu. Agora

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  • imagine um historiador contar a histria de Jesus num nico Pargrafo!

    Vamos supor que esse pequeno texto inserido posteriormente, no fosse um dos que j foram devidamente tachados de falsos. Vamos supor... Reparem na inspirao do texto: meloso, carola, igual a poesia bblica... Josefo era um ateu no declarado. Era um judeu fariseu Se acreditava em algum deus, no seguia nenhuma religio, conforme demonstra a sua autobiografia, no mnimo no era cristo, e no tinha esse estilo de escrever, e nunca escreveria dessa forma, porque era um escritor extritamente tcnico! Constantemente, nos textos de Josefo, via-se atitudes anti-messinicas. Ele mesmo fora um lder revoltoso dos judeus. Ele condenava as atidudes dos judeus rebeldes (de Crestus). Esteve envolvido politicamente e militarmente contra os romanos e depois o fez contra os judeus. Era um esperto, ladino, acusado de traio e vivia protegido do imperador Vespasiano. Alm de que, esse no um escrito original de Josefo, mas de algum que diz que ele escreveu, o que no escreveu. O original, sumiu (SUMIU) depois de ter sido descoberto como falsificado.

    Tente observar bem o texto, na parte grifada, e raciocinar. Se ele fosse verdadeiro, se Josefo tivesse realmente conhecimento sobre Cristo, e todas essas faanhas mencionadas, seria esse o nico texto que ele teria escrito sobre o assunto? Faz sentido, um historiador que vivia no p dos imperadores romanos, descrevendo todas as portas e janelas dos palcios com detalhes at das dimenses, as propriedades das plantas, das guas, ter presenciado todo o envolvimento de Cristo com essas autoridades, sido crucificado e ressuscitado inclusive, e ter feito essa nica e exclusiva meno? Josefo, com a responsabilidade

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  • profissional que tinha escreveria sobre coisas maravilhosas de Cristo, sem descrev-las? Ento est claro que ou falso, ou ele apenas ouviu falar. De quem? Ele chamaria Jesus de sbio sem conhec-lo? Teria presenciado a crucificao sem escrever uma linha? No descreveria os prodgios que mencionou de Jesus? Conheceu que Jesus reapareceu ressuscitado, e falou s isso dessa coisa to fantstica? Sete palavras? Uma ressurreio!!! Ora, a Bblia conta que Jesus ressurreto somente apareceu aos apstolos! Como que Flvio Josefo poderia saber disso?

    Ento no esquea, que Josefo nunca esteve com nenhum Jesus de carne e osso, e dele nada testemunhou. O que se diz dele, foi inserido posteriormente pelos padres, bem no estilo fantasioso de Lucas e no passou no teste de poca nem grafotecnia da Escola Bblica e Arqueolgica francesa de Jerusalm.

    Diz o site:http://www.feranet21.com.br/biografias/biografias/Jes

    us.htm: Trecho.

    Contudo, cumpre mencionar que so bastante problemticos os escassos depoimentos extra-bblicos a respeito de Jesus. Embora haja nexo fontico entre as vogais gregas e (longo) e i (o chamado etacismo), e Chrestos (significando, mais ou m