alfabetizacao e letramento

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17/07/2010 Fundamentos da Alfabetização Prof. Dorival Rosa Brito 1 Alfabetiza Alfabetiza ç ç ão e Letramento: ão e Letramento: diretrizes metodol diretrizes metodol ó ó gicas para a gicas para a pr pr á á tica do professor tica do professor

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Diretrizes alfabetização

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    AlfabetizaAlfabetizao e Letramento: o e Letramento: diretrizes metodoldiretrizes metodolgicas para a gicas para a

    prprtica do professortica do professor

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    Estar vivo estar em conflito permanente, produzindo dvidas e certezas sempre questionveis.

    Estar vivo assumir a educao, a paixo, desejos de vida e de morte, preciso educar o medo e a coragem.

    Medo e coragem de assumir a solido de ser diferente.

    Medo e coragem de romper o velho.

    Medo e coragem de construir o novo.

    Medo e coragem de assumir a educao desse drama, cujos personagens so desejos de vida e morte.

    PROPSITO

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    Educar a paixo (de morte e vida) lidar com esses dois ingredientes quotidianamente, atravs da nossa capacidade, fora vital (que todo ser humano possui, uns mais, outros menos, em outros anestesiada) e desejar, sonhar, imaginar e criar.

    Somos sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos; na busca permanente da alegria, da esperana, do fortalecimento, da liberdade, de uma sociedade mais justa, da felicidade a que todos temos direito.

    Este o drama de permanecer vivo... Fazendo educao!Madalena Freire

    Formada em Pedagogia, dedica-se desde 1981 formao de educadores com grupos de reflexo e estudo. Scia-fundadora e docente do Espao Pedaggico, presta assessoria instituies pblicas e particulares. autora do livro A paixo de conhecer o mundo (com 16 edies) e alm de artigos e organizaes de publicaes, como Instrumentos Medotolgicos I e II

    PROPSITO

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    O significado do conceito alfabetizao

    O conceito alfabetizao sertratado aqui no seu carter especfico da alfabetizao como aprendizagem inicial da leitura e da escrita, a ao de ensinar, o cdigo alfabtico e as relaes entre letras e sons.

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    O significado de letramento

    Magda Soares (1998) traou a histria do conceito de letramento, originado do termo ingls literacy e introduzido na nossa lngua em meados da dcada de 1980.

    Para a autora letramento o resultado da ao de ensinar ou de aprender a ler e a escrever: o estado ou a condio que adquire um grupo social ou um indivduo como conseqncia de ter apropriado da escrita. (Soares, 1998, p.18).

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    O conceito letramento ainda no consta nos dicionrios mas j faz parte do vocabulrio dos professores. Trata-se de um conceito que tem sido divulgado na literatura pedaggica por pesquisadores, tais como: Magda Soares, Mary Kato, Angela Kleimann e Marlene Carvalho, dentre outros

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    Significados dos Termos: Alfabetizar e Letrar

    Alfabetizar e letrar embora interligados so aprendizagens especficas de acordo com Soares (1998).

    Alfabetizar ensinar o cdigo alfabtico.

    Letrar familiarizar o aprendiz com diversos usos sociais da leitura e escrita.

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    Significados dos Termos: Alfabetizar e Letrar

    Ex.: uma pessoa alfabetizada conhece o cdigo alfabtico, domina as relaes grafofnicas (sabe que sons as letras representam) capaz de ler palavras e textos simples, mas no necessariamente faz uso da leitura e da escrita na sua vida cotidiana e social.

    Ex.: j uma pessoa letrada algum que se apropriou da escrita e da leitura a ponto de us-las com desenvoltura, com propriedade, dando conta de suas atribuies sociais e profissionais.

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    Interdependncia e diferena nos processos de Alfabetizao e Letramento

    O processo de alfabetizao (aprendizagem inicial da lngua escrita) tem muitas facetas.

    Cada uma dessas facetas constituem um objeto de estudo e de pesquisa especfica que tambm explorado por uma cincia ou teoria especfica.

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    So consideradas as facetas da alfabetizao:

    - a aprendizagem do sistema de escrita;

    - as relaes fonema grafema no nvel alfabtico e no nvel ortogrfico;

    - as convenes para o uso desses sistemas (direo da escrita);

    - os protocolos de escrita e de leitura e seus instrumentos.

    Assim, a alfabetizao se volta para o domnio de um objeto de conhecimento especfico que se constri por meio de processos cognitivos e especficos atravs de procedimentos de ensino tambm especficos.

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    A denominao letramento tambm uma outra faceta do processo de aprendizagem inicial da escrita ,que vem a ser o desenvolvimento de competncias e habilidades para o uso efetivo e adequado da leitura e da escrita nas prticas sociais em que a lngua escrita esteja envolvida.

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    Portanto, um processo que tambm possui objetos de conhecimentos especficos.

    So essas especificidades que tornam os dois processos:

    alfabetizao e letramento diferentes e peculiares, no so independentes porque no podem estar separados a no ser como objeto de estudo e pesquisa.

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    Assim, na ao pedaggica ,alfabetizao e letramento embora sendo objetos aprendidos e ensinados de modo diferentes, devem ser aprendidos e ensinados contemporaneamente e vinculadamente para que no se fragmentem e desvirtuem o fenmeno que a aprendizagem inicial da lngua escrita.

    Portanto, necessrio na alfabetizao manter a totalidade do fenmeno (alfabetizao e letramento) processos distintos mas indissociveis.

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    Prtica Pedaggica para alfabetizar e letrar

    Dar conta de organizar uma proposta pedaggica de alfabetizao para alm de uma aprendizagem restrita do ler e do escrever. Isto , no s analisar e compreender os processos especficos da alfabetizao ,mas tambm os de letramento.

    Analisar e compreender os objetos da aprendizagem da leitura e da escrita, tambm para alm de uma aprendizagem restrita do ler e do escrever, isto , no sanalisar e compreender o sistema convencional da escrita ,mas tambm os usos sociais da escrita.

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    Analisar e compreender os processos de interao entre o aprendiz e os objetos de aprendizagem ampliando o campo para alm de uma aprendizagem restrita do ler e do escrever, isto , no s analisar e compreender a interao cognitiva do aprendiz com o sistema de escrita, mas tambm sua interao cognitiva e social com os usos e prticas sociais da leitura e da escrita.

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    O estudo das teorias que contribuam para a anlise da compreenso do processo de alfabetizao e letramento, teorias estas, que vm sendo construdas por diferentes cincias: a psicologia em suas diferentes vertentes; as cincias lingsticas, a sociologia da leitura e da escrita, a histria da leitura e da escrita, a antropologia da leitura e da escrita, entre outras.

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    importante que o professor d conta de conhecer as possibilidades e os limites dos diferentes mtodos, sabendo articular esses diferentes mtodos em uma ao integradora.

    Assim, as decises metodolgicas alfabetizao extrapolam a mera escolha de mtodos: devendo envolver um conjunto de procedimentos pertinentes preparao da escola, dos professores alfabetizadores, da equipe tcnica, a organizao das classes de alfabetizao, ao estabelecimento de planejamento e de rotinas necessrios a implementao de um ambiente alfabetizador na sua totalidade.

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    Hoje ,em decorrncia de diferentes resultados de estudos para a orientao da ao docente, pode-se afirmar que no se trata mais de optar por um ou outro mtodo de ensino da leitura e da escrita como se fazia antigamente, mas necessrio assumir mltiplos mtodos de ensino da leitura e da escrita. A escolha do melhor mtodo no poder ser parcial e exclusiva, qualquer que seja o mtodo escolhido pelo professor deve se regular pelos critrios aqui j definidos.

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    Seguintes critrios considerados permanentes e indispensveis nos processos de Alfabetizao e Letramento:

    a) Os princpios e decodificao de organizao do sistema alfabtico-ortogrfico da escrita, incluindo o domnio das relaes entre fonemas e grafemas, das regularidades e irregularidades ortogrficas.

    b) Os princpios de compreenso, reconhecimento global e construo de sentidos em contexto de uso social da escrita e da leitura .

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    c) Os princpios pertinentes progresso das capacidades das crianas com nfase em intervenes que propiciem avanos de aprendizagem.

    Concluindo: um bom ponto de partida consiste em reconhecer as deficincias de cada mtodo e identificar os princpios permanentes que devem ser preservados e articulados simultaneamente em qualquer que seja o mtodo.

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    Assim sendo, imprescindvel que o professor utilize uma metodologia onde haja o ensino explcito e sistemtico das relaes fonemas-grafemas, no isoladas das demais facetas como j destacamos anteriormente.

    Para apropriar-se das relaes fonemas-grafemas preciso ,antes de tudo, que a criana re-descubra a lngua oral, perceba que a lngua som (conscincia fonolgica) e que aos poucos v aprendendo o significado das palavras (perdendo a sensibilidade para os sons da lngua).

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    Para alfabetizar e letrar sugere-se aos professores um repertrio de situaes de leitura e escrita, tanto para as crianas como para os jovens de adultos.Este repertrio precisa ser ampliado para conter diversos tipos de textos que circulam intensamente na vida social e no cotidiano das pessoas.

    Enfim, preciso alfabetizar e letrar, respeitando a especificidade de cada um desses fenmenos, mas respeitando, tambm, sua necessria indissociabilidade no ensino para a aprendizagem leitura e escrita.

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    Formar crianas, jovens e adultos alfabetizados e letrados dar-lhes instrumentos para obter

    informaes, atualizar-se, lutar por um emprego, conhecer o ponto de vista de pessoas prximas

    ou distantes, e ,ainda viver as emoes e aventuras narradas pelos autores de obras

    literrias.

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    ONDE CRESCE A ESPERANA

    Fica decretado que,a partir deste instante,

    haver girassis em todas as janelas,que os girassis tero direito a abrir-se dentro da sombra,

    e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde

    onde cresce a esperana.

    Thiago de Mello

    Com a traduo de Pablo Neruda

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    RefernciasBREGUNCI , Maria das Graas de Castro. Organizando as classes de

    alfabetizao: processos e mtodos. Campo Grande: CEALE, 2006. (mimeo).

    CARVALHO, Marlene. Guia prtico do alfabetizador. Rio de Janeiro: tica, 2005.

    ______. Alfabetizar e Letrar: um dilogo entre a teoria e a prtica. Petrpolis, RJ: Vozes, 2005.

    LIMA, Terezinha Baz. O Processo de Alfabetizao: A Condio da Escola e do Professor na Organizao do Trabalho Pedaggico. Disponvel no endereo eletrnico: [www.bazehpg.com.br.] Acesso dia 30/08/2006.

    SOARES, Magda. Letramento: um tema em trs gneros. Belo Horizonte: Autntica, 2001.

    ______. Alfabetizao e Letramento. Entrevista concebida para a revista eletrnica: www.interletras.com.br com a profa Terezinha Baz de Lima em agosto de 2006.

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    PROCESSO DE ALFABETIZAO NA ANTIGUIDADE

    Representao grfica do mundo, atravs de um desenho;

    Representao grfica de uma palavra, atravs da escrita;

    HISTRIA DA ALFABETIZAO

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    ESCRITA PRIMITIVA

    Sistema de contagem feita com marcas de cajados e/ou ossos, com o objetivo de representar os smbolos.

    Inveno das regras de alfabetizaopermitiu ao leitor:a) decifrar o que est escrito;b) saber como funciona o sistema de escrita, de modo que possa utiliz-lo corretamente.

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    NA ANTIGUIDADE O PROCESSO DE ALFABETIZAO

    O aprendizado da leitura era feito a partir da cpia, memorizando (decorando) o que foi lido;

    Aprender a ler era para lidar com o comrcio, e at mesmo ler obras religiosas e obter informaes culturais da poca;

    LER era decifrar a escrita a partir da linguagem oral.

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    PRINCIPIO ACROFNICO

    Representao do som inicial da letra;A = alfa / B = beta ...

    Utilizado para simplificar o nmero de letras e trazia de forma obvia, como se devia proceder para ler e escrever.

    ALFABETIZAO bastava decorar a lista dos nomes das letras (alfa, beta ...).

    O principio Acrofnico basicamente a tecnica utilizada para leitura e a explicao de como se escrevem as palavras.

    O princpio acrofnico permitiu uma grande simplificao no nmero de letras, que tambm utilizado para a identificao das mensagem, o que envolve o mtodo fnico que baseia-se no aprendizado da associao entre fonemas e grafemas (sons e letras) e usa textos produzidos especificamente para a alfabetizao. Podemos concluir que principio acrefonico foi um metodo utilizado para a facilitao do entendimento para se estabelecer palavras.

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    OS GREGOS

    Resolveram escrever no apenas as consoantes, mais tambm as vogais, mantendo assim o princpio Acrofnico;

    Inventaram o primeiro mtodo de ensino de leitura, o mtodo de soletrao;

    Escrita silbica somente o uso das slabas. Escrita alfabtica o uso das consoantes + vogais.

    A ortografia fixava a forma da escrita das palavras, evitando que dialetos diferentes escrevessem as mesmas palavras de maneiras diferentes;

    As letras era identificadas pelo seu prprio som inicial.A = alfa / B = beta

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    NA IDADE MEDIA

    Atividade escolar: ler, escrever, esporte, arte, preparao para a guerra, escola religiosa e etc.;Ensinava-se:

    a) o valor fontico das letras do alfabeto;b) a forma ortogrfica das palavras;c) a interpretao grfica das letras e suas variaes: maisculas e minsculas.

    Aprendizagem de leitura - rdua e demorada, atravs do mtodo de soletrao, que empregava o nome e no o som das letras.

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    O APARECIMENTO DA CARTILHA

    Surgiu no RENASCIMENTO (sculo XV e XVI) com: uso da imprensa na Europa;

    As primeiras obras sobre alfabetizao surgiram na Europa no sculo XV e XVIII.

    NO BRASIL

    Escolas Normais surgiram no final do Imprio; Ensino - escola pblica surgiu na 1 metade deste sculo.

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    O PARARECIMNTO DAS CARTILHAS NO BRASIL

    nfase a leitura, atravs de decifrao e identificao das palavras, visando a melhor pronncia;

    Dcada de 50, a alfabetizao com nfase a produo da escrita e no mais a leitura;

    Apareciam as palavras-chaves, as sibiladas geradoras e textos elaborados somente com palavras j estudadas, atravs da pedagogia de PAULO FREIRE;

    As cartilhas eram livros esquemticos que dificultavam a explicao e para solucionar o problema, foi criado o manual do professor;

    A partir dos anos 50 aparecem os exerccios de prontido, elaborados por psiclogos, baseado na teoria da carncia sociocultural e a superioridade racial.

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    ALFABETIZAO HOJE

    Nossa pratica escolar ainda se apia na cartilha tradicional; Busca do equilbrio entre o processo ensino-aprendizagem; Objetivo do estudo/ensino a linguagem; Alfabeto - relao entre letras e sons; Os diferentes sistemas de escrita - a ortografia; Em So Paulo ciclo bsico, juntando a primeira e segunda

    srie:a) possibilitou grande discusso sobre a situao da alfabetizao;b) introduziu novos estudos e modos de trabalho;c) tratar a alfabetizao sem o medo da reprovao;d) ensino- aprendizagem sem nota como objetivo de aprovao;e) formao, instruo e educao.

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    ALFABETIZAO E ESCOLA Propostas de alfabetizao que valorize a criana e seu

    trabalho; Melhor interao entre professor e aluno; Formao de professores (magistrio) no atende a formao

    adequada para o ensino/aprendizagem; Introduzido pelo governo, pacotes educacionais de acordo

    com o modismo da poca; Professores que no conseguem avaliar o melhor mtodo a

    ser utilizado (comodismo), pois recebem o material pronto e no discutem sua aplicao;

    Competncia ligado ao conhecimento de sua atuao como professor e educador;

    Competncia tcnica do professor alfabetizador ligada aos conhecimentos da lingstica e dos sistemas de escrita, aliados a pedagogia e a psicologia.

    O Brasil necessita de professores com melhor formao tcnica.

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    O PANORAMA DO PROCESSO DE ALFABETIZAO

    O segredo da alfabetizao a leitura. A escrita decorrncia do conhecimento;

    Ensinar a norma culta inicia na alfabetizao, porm uma atividade secundria;

    Na sociedade a variedade lingstica deve adaptar-se ao contexto, a exigncias do momento, do lugar e das pessoas com quem se fala.

    IDADE PARA SE ALFABETIZAR

    No Brasil devido a razes ideolgicas, interesses polticos e econmicos iniciam aos 07 (sete) anos de idade. Hoje (2008) aos 06 (seis) anos;

    Ensino fundamental encerra - se aos 14 (quatorze) anos de idade;

    Ao professor cabe desenvolver um trabalho correto de ensino/aprendizagem na sala de aula.

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    QUERER SER ALFABETIZADO

    No importa a idade a vontade do aluno de se alfabetizar;

    Cabe ao professor no inicio das aulas saber das expectativas com relao ao trabalho escolar de alfabetizao;

    Ao professor preciso conversar com seus alunos o significado do aprender a ler e a escrever:a) o que se faz com esse conhecimento;b) no que poder ajud-lo. (sociedade, na comunidade ...)

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    QUERER SER ALFABETIZADO

    Importante saber

    o que se pretende ler?

    O que se pretende escrever?

    O que se pretende fazer quando se inicia a alfabetizao?

    O que se pretende fazer quando j dominarem a escrita e leitura?

    O que se pretende fazer quando sarem da escola?

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    MTODO SEM MTODO

    Melhor mtodo de trabalho a experincia do professor em sala de aula;

    Mtodo de trabalho: ensino/aprendizagem organizar suas atividades: o que vai lecionar para os alunos, quando e como;

    Ensino/aprendizagem interao entre o processo de ensino e aprendizagem, mediado pelo professor, levando em conta a realidade de seus alunos, a cada dia de aula;

    O processo de alfabetizao no dever ter tempo pr-estabelecido, pois cabe ao aluno o tempo necessrio para possa se alfabetizar.

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    Na educao se prope e no se impem quando alguma autoridade se impe razo do professor a educao perde seu sentido e torna-se uma mquina de produzir resultados intelectuais;

    Do professor deve-se cobrar competncia e responsabilidade e no, mtodos ou adeso ao modismo acadmico.

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    LEITURA E ESCRITA

    A alfabetizao se d quando o aluno descobre como processo da escrita funciona, isto , quando aprende a ler (segredo da alfabetizao), a decifrar a escrita;

    Escrita no s uma tarefa escolar e/ou individual, mais precisa estar engajada nos usos sociais, que envolvem a expresso de uma cultura;

    A escrita classifica-se em:a) Reproduo de modelos o mtodo do B-B-B-B-B

    (aprende-se a escrever juntando as slabas, mtodo rigoroso pois prope ao aluno dominar o exerccio, atravs da memorizao e repetio);

    b) A descoberta do mundo da escrita processo com influencia da famlia, quando exercita a leitura de livros, e conseqentemente a escrita, proporcionando a criana vontade e a descoberta do mundo da escrita;

    c) Leitura incidental leitura dos rtulos, no o reconhecimento da escrita como desenho. A criana no faz a relao entre letra e som, sendo assim, no pode identificar como o sistema de escrita funciona.

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    REGRAS PARA A DECIFRAO DA ESCRITA

    Ler - algo mecnico. Falar - controle fontico. Alfabetizao - decifrar a escrita.

    1. Conhecer a lngua a partir das palavras:a) conhecer a lngua que ir se estudar.

    2. Conhecer o sistema de escrita:a) desenho - representa o mundo;b) escrita - representa a linguagem oral (palavra);c) linguagem oral - representa o mundo escrito.

    A DECIFRAO DA ESCRITA

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    3. Conhecer o ALFABETO:a) Princpio Acrofnico latino.b) Conjunto de letras - cada letra nome -

    indicado pelo som.

    4. Conhecer as letras:a) letra - unidade do alfabeto;b) representa os sons - voclicos (vogais) e

    consonantais (consoantes);c) forma grfica (A, B, C)d) valor funcional (a, be, ce...);e) forma cursiva (amor);f) forma ou caixa alta (AMOR).

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    5. Conhecer a categorizao grfica das letras:

    a) diferente formas grficas (Histria da escrita);b) Funo da letra - preencher um lugar da escrita das palavras. Ex.: CASA (C/ a/ esse/ a)

    6. Conhecer a categorizao funcional das letras:

    a) ortografia das palavras.Ex. CASA CAZA CAXA

    QASA QAZA QAXA KASA KAZA KAXA

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    7. Conhecer a ortografia:

    a) controla a categorizao grfica e funcional da escrita;b) Sistema de transcrio fontica - escrever o que houve;c) entender as relaes entre letras e sons e entre fala e

    escrita;d) Estabelece a funo das letras no alfabeto:

    1. a ordem dos caracteres nas palavras;2. o valor fontico de cada um dos caracteres;3. como a linguagem oral deve ser segmentada para

    formar as palavras (unidade da escrita).

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    8. Conhecer o Princpio Acrofnico:a) Conjunto de regras - para decifrar os valores sonoros das letras.Ex. Letra B - som de b - nome de B.

    9. Conhecer o nome das Letras:

    A (a), B(b), C(c c-cidilha), D(d), E () F(efe), G(g), H(ag), I(i), J(jota), K (c), L(ele), M(eme), N(ene), O(), P(p), Q(qu), R (erre), S(esse), T(t), U(u), V(v), W(dblio), X(xis), Y(psilon) e Z(z)

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    10. Conhecer as relaes entre letras e sons (Princpio de leitura):

    a) Princpio de leitura - valor fontico das letras (linguagem), ou seja, a forma como a o leitor l as letras, e por seguinte forma as palavras. Ex. CASA (S tem som de z quando est entre duas vogais.)

    11. Conhecer as relaes entre sons e letras (Princpio de escrita):

    a) norma padro ou norma culta. Ex. ANDANDO e DENTRO (norma culta ou padro)

    andano e drentu

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    12.Conhecer a ordem das letras na escrita:a) Escrevemos da esquerda para a direita;b) Espelhamento - escrever da direita para a

    esquerda.

    13.Conhecer a linearidade da fala e da escrita:a) a escrita informa ao leitor a partir da leitura e interpretao do texto.

    14. Conhecer uma palavra:a) Normas ortogrficas - todo conjunto de letras

    separado por um espao em branco constitui uma palavra.

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    15. Nem tudo que se escreve so letras:a)sinais de pontuao (! ? :), acentos (^ ~ `) e outras marcas (@ # $)

    16. Nem tudo que aparece na fala tem representao grfica na escrita:

    a) basta o professor falar, para que o aluno leia com ritmo entonao adequada. Ex. CAVALO ca-va-lo.

    17. O alfabeto no usado para fazer transcries fonticas:

    a) Ex. Baoura patio dentuVAOURA PATINHO DENTRO

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    50

    COMPETNCIA TCNICA DO PROFESSOR

    a) Professor Educador;b) Ensinar a ler (tarefa principal);c) Professor - formao geral (conhecimentos bsicos);d) Alfabetizador - conhecimentos tcnicos de linguagem (lngua portuguesa); e) Ensinar a ler e a escrever - conhecimento profundo da escrita e da decifrao e como a escrita e a fala se relacionam; f) Avaliar material didtico.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    51

    A AUTONOMIA DO PROFESSOR

    O professor de alfabetizao para se qualificardever buscar a partir de sua prtica, novas tcnicas e mtodos para melhor desempenharsua funo, visando avaliar suas atitudes,

    comportamento e aplicao de suas atividadesda melhor maneira, de forma que seus alunospossam atingir o processo de alfabetizao.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    52

    OFICINA DE ALFABETIZAO SEC/PUC

    ALFABETIZAO: AFINAL... O QUE QUE ESTACONTECENDO?

    OFICINA: O que a fala tem com a escrita?

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    53

    ROTEIRO1- Aquisio da escrita

    2- Conscincia fonolgica

    3- Nveis de conscincia fonolgica

    4- Conscincia fonolgica e alfabetizao5- Mtodos de alfabetizao6- A concepo (e no mtodo) construtivista7- O trabalho com os sons em sala de aula

    8- CONFIAS (2003)9- Sugestes de atividades

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    54

    ESCRITA

    Objeto simblico, substituto que representa algo. No constitui uma transcrio fontica da fala, mas estabelece uma relao essencialmente fonmica, isto , procura representar aquilo que funcionalmente significativo, estabelecendo um sistema de regras prprias (Kato, 1986; Ferreiro e Teberosky, 1991).

    Exemplos: [profesor] professor[taksi] txi

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    55

    AQUISIO DA ESCRITA

    Para aprender a ler e escrever, o indivduo necessita entender a relao estabelecida entre fala e escrita e conhecer o sistema de regras da escrita.

    Incio da alfabetizao

    Descoberta do Princpio Alfabtico

    relao fonemas (sons) / grafemas (letras)

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    56

    Para a identificao do princpio alfabtico a criana deve reconhecer a relao som-letra e ser capaz de analisar, refletir, sintetizar as unidades que compem as palavras faladas(Tunmer, Pratt, Herriman, 1984).

    As crianas de um modo geral recorrem oralidade para fazer vrias hipteses sobre a escrita, mas usam tambm a escrita, dinamicamente, para construir uma anlise da prpria fala (Abaurre, 1988, p. 140) A aquisio da escrita exige que o indivduo reflita sobre a fala, estabelea relaes entre os sons da fala e sua representao na forma grfica, entrando em jogo a

    CONSCINCIA FONOLGICA

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    57

    ALFABETIZAO

    formulao de hipteses sobre a escrita

    reflexo sobre a relao entre a fala e a escrita

    uso da conscincia fonolgica

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    58

    CONSCINCIA METALINGSTICA

    CONSCINCIA FONOLGICA

    A conscincia fonolgica envolve o reconhecimento pelo indivduo de que as palavras so formadas por diferentes sons que podem ser manipulados, abrangendo no s a capacidade de reflexo (constatar e comparar), mas tambm a de operao com fonemas, slabas, rimas e aliteraes (contar, segmentar, unir, adicionar, suprimir, substituir e transpor). (Moojen et al., 2003, p. 11).

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    59

    gua mole em pedra duraTanto bate at que ___________

    Luzia __ustrava o __ustre __istrado

    o __ustre __istrado __uzia na __luz

    - Lngua do p:

    A professora contou a histria dos trs porquinhos.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    60

    NVEIS DE CONSCINCIA FONOLGICA

    Rimas e aliteraes

    caf bon

    prato - preta

    Slabas

    faca - fada

    Fonemas

    vida - vento

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    61

    Conscincia fonolgica

    Conscincia de slabas

    Conscincia de rimas e aliteraes

    Conscincia de fonemas

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    62

    Relao entre conscincia fonolgica e alfabetizao

    Causa? Conseqncia?

    CONSCINCIA FONOLGICA ALFABETIZAO

    ??????????

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    63

    ALGUNS ESTUDOS REALIZADOS NO BRASIL

    Carraher e Rego (1981; 1984)Bezerra (1982) Cardoso-Martins (1995)Cielo (1996) Morais (1997) Menezes (1999) Capovilla e Capovilla (2000) Costa (2002) Freitas (2003)

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    64

    PARA PENSAR:

    Se a conscincia fonolgica contribui positivamente para a alfabetizao, por que no realizar atividades que desenvolvam tal conscincia?

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    65

    MTODOS DE ALFABETIZAO

    Mtodos sintticos- correspondncia entre o oral e o escrito;

    - das partes para o todo;

    - ensino das letras (mtodos alfabticos);-associao de fonemas representao grfica (mtodo fontico);- correspondncia som-letra

    - uso de cartilhas, de slabas sem sentido (mtodo silbico);- estratgia auditiva;

    - aprendizado da leitura e da escrita = questo mecnica.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    66

    Mtodos analticos- reconhecimento global das palavras ou oraes;

    - do todo para as partes;

    - uso de unidades significativas;

    - estratgia visual;

    - aprendizado da leitura e da escrita = questo global.

    Os mtodos tradicionais de alfabetizao pretendem controlar a aprendizagem, decidindo quando e como a criana deve aprender. So ensinados, primeiramente, os padres som/letra considerados mais fceis, sendo criada uma seqncia artificial de ensino. A criana exposta a fragmentos da lngua: sons e letras isoladas e sentenas descontextualizadas.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    67

    A concepo (e no mtodo) construtivista

    A obteno do conhecimento um resultado da prpria atividade do sujeito.

    Ponto de vista interacionista (Piaget). Sujeito ativo, ponto de partida da aprendizagem. Erros construtivos: pr-requisitos necessrios para a

    obteno da resposta correta.

    Conflito cognitivo.

    Observao das hipteses das crianas: pr-silbica; silbica, silbica-alfabtica; alfabtica.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    68

    Os aspectos fundamentais para a aquisio da escrita so a competncia lingstica da criana e suas capacidades cognoscitivas. O desenvolvimento da competncia para a escrita um fenmeno de natureza complexa. Alm de uma dimenso psico-scio-lingstica, h uma dimenso que implica o desenvolvimento da capacidade metalingstica, capacidade de identificar e manipular unidades como a slaba e o fonema (Ferreiro e Teberosky, 1991).

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    69

    HIPTESES DE ESCRITAcastelo

    HNMA; AESEDR; ESDQLAHC Pr-silbica

    Esqueleto

    IQEO; ICQLO; IPEO Silbica

    Castelo

    CASTLO; CATLUSilbico-alfabtica

    CASTELU; ISQELETO Alfabtica

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    70

    Slogan da Alfabetizao

    Escreve do teu jeito.

    ??? Sempre???

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    71

    Qual a sada? Qual a proposta de alfabetizao mais eficiente?

    Nenhum mtodo educacional garante bons resultados sempre e em qualquer lugar; isso s se obtm com a competncia do professor. Cagliari (1998, p.34) O mtodo (enquanto ao especfica do meio) pode ajudar ou frear, facilitar ou dificultar, porm no criar aprendizagens. (Ferreiro e Teberosky, 1991, p.29).

    Equilbrio entre o tradicional e o atual, focalizando sempre o objeto da aquisio

    da escrita: A LINGUAGEM.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    72

    OBJETO DE ESTUDO E ENSINO

    DA ALFABETIZAO LINGUAGEM

    resgatar: o ensino do alfabeto, das relaes entre as letras e os sons, os diferentes sistemas de escrita e a ortografia.

    trabalhar com os sons, com a relao fala / escrita

    entra em jogo a CONSCINCIA FONOLGICA

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    73

    ATENO: No se pretende aqui defender

    nenhum mtodo de alfabetizao, mas apontar para a importncia do trabalho com a linguagem, com as capacidades metafonolgicas das crianas.

    necessrio que o professor alfabetizador use no mtodos prontos, mas bom-senso para saber o que pode auxiliar no ensino da lecto-escrita.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    74

    Acompanhamento da evoluo da escrita das crianas

    Acredita-se na estimulao do trabalho com os sons e sua relao com a escrita no como um retorno a mtodos ultrapassados, mas como apoio para um caminho construtivo de aquisio da escrita. As habilidades metafonolgicas devem ser estimuladas atravs de jogos e brincadeiras no como um treinamento, mas como uma estimulao com carter preventivo. Esse trabalho pode ser mais uma ferramenta para instrumentalizar educadores e terapeutas a auxiliar as crianas no processo de aquisio da escrita.

    +desenvolvimento das habilidades metafonolgicas

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    75

    CONFIAS

    Conscincia fonolgica: instrumento de avaliao seqencial

    Nvel da slabaS1 Sntese S2 SegmentaoS3 Identificao de slaba inicialS4 Identificao de rimaS5 Produo de palavra com a slaba dadaS6 Identificao de slaba medialS7 Produo de rimaS8 ExclusoS9 Transposio

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    76

    Nvel do fonema

    F1 Produo de palavra que inicia com o som dadoF2 Identificao de fonema inicialF3 Identificao de fonema finalF4 ExclusoF5 SnteseF6 SegmentaoF7 Transposio

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    77

    Sugestes de atividades: SlabasBater palmas correspondentes aos nmeros de slabas de palavras

    e frases. Cantar uma msica batendo palmas para cada uma das slabas. Recitar um poema marcando com os ps as slabas. Dizer palavras que comecem ou terminem com determinada - slaba. Fazer perguntas que exijam reflexo sobre as slabas: Quantos pedaos tem a palavra bola?Qual palavra vai ficar se eu tirar o co de casaco? E se eu tirar o sa de sapato? Qual o pedao do meio da palavra castelo?

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    78

    Cantar uma msica excluindo determinadas slabas. O sapo no __va o pNo __va porque no querEle mora __ na __goaNo __va o p porque no querMas que chul!

    - Brincar com a lngua do p: ca pa sa pa (casa) pe ca pe sa (casa).

    Tirar uma slaba e desenhar o que sobrou:bolacha soldado

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    79

    Rimas e aliteraes:Ler um poema em voz alta para os alunos e perguntar quais

    as palavras que rimam.Corre cutiana casa da tiacorre cipna casa da vlencinho na mocaiu no chomoa(o) bonita(o)do meu corao

    - Dizer palavras que rimem com o prprio nome. Ex.: Gabriela panela.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    80

    A partir de figuras, agrupar as palavras que rimam.

    Completar as rimasFui na horta apanhar couvemarimbondo me mordeuFui dar parte polciaA polcia me ______________

    DescobrirO que Marieta guarda dentro da gaveta?( ) uma revista em quadrinhos( ) a sua primeira chupeta( ) um cachorrinho pequeno

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    81

    - Cantar uma msica e propor desafios.

    Exemplo: No podemos falar as palavras que terminem com o.

    A partir de figuras, dizer palavras que comecem com os mesmos sons.

    Identificar, em um grupo de figuras, aquelas que comeam com os mesmos sons.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    82

    Fonemas

    Fazer perguntas que exijam a reflexo sobre os fonemas: Quantos sons tem a palavra sala ? (segmentar os sons

    batendo palmas) Qual o ltimo som da palavra domin? ()Qual palavra resta se eu tirar o / l / de luva? (uva)

    Dizer palavras que comecem com um determinado som.

    Ex.: /s/ - sapo, sacola, sorvete, sopa, sino.

    Brincar com parlendas, trocando determinados sons:

    O rato roeu a roupa do rei de Roma.

    O pato poeu a poupa do pei de poma.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    83

    OFICINA DE ALFABETIZAO SEC/PUC

    ALFABETIZAO: AFINAL... O QUE QUE ESTACONTECENDO?

    OFICINA: O que a fala tem com a escrita?

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    84

    ROTEIRO1- Aquisio da escrita

    2- Conscincia fonolgica

    3- Nveis de conscincia fonolgica

    4- Conscincia fonolgica e alfabetizao5- Mtodos de alfabetizao6- A concepo (e no mtodo) construtivista7- O trabalho com os sons em sala de aula

    8- CONFIAS (2003)9- Sugestes de atividades

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    85

    ESCRITA

    Objeto simblico, substituto que representa algo. No constitui uma transcrio fontica da fala, mas estabelece uma relao essencialmente fonmica, isto , procura representar aquilo que funcionalmente significativo, estabelecendo um sistema de regras prprias (Kato, 1986; Ferreiro e Teberosky, 1991).

    Exemplos: [profesor] professor[taksi] txi

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    86

    AQUISIO DA ESCRITA

    Para aprender a ler e escrever, o indivduo necessita entender a relao estabelecida entre fala e escrita e conhecer o sistema de regras da escrita.

    Incio da alfabetizao

    Descoberta do Princpio Alfabtico

    relao fonemas (sons) / grafemas (letras)

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    87

    Para a identificao do princpio alfabtico a criana deve reconhecer a relao som-letra e ser capaz de analisar, refletir, sintetizar as unidades que compem as palavras faladas(Tunmer, Pratt, Herriman, 1984).

    As crianas de um modo geral recorrem oralidade para fazer vrias hipteses sobre a escrita, mas usam tambm a escrita, dinamicamente, para construir uma anlise da prpria fala (Abaurre, 1988, p. 140) A aquisio da escrita exige que o indivduo reflita sobre a fala, estabelea relaes entre os sons da fala e sua representao na forma grfica, entrando em jogo a

    CONSCINCIA FONOLGICA

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    88

    ALFABETIZAO

    formulao de hipteses sobre a escrita

    reflexo sobre a relao entre a fala e a escrita

    uso da conscincia fonolgica

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    89

    CONSCINCIA METALINGSTICA

    CONSCINCIA FONOLGICA

    A conscincia fonolgica envolve o reconhecimento pelo indivduo de que as palavras so formadas por diferentes sons que podem ser manipulados, abrangendo no s a capacidade de reflexo (constatar e comparar), mas tambm a de operao com fonemas, slabas, rimas e aliteraes (contar, segmentar, unir, adicionar, suprimir, substituir e transpor). (Moojen et al., 2003, p. 11).

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    90

    gua mole em pedra duraTanto bate at que ___________

    Luzia __ustrava o __ustre __istrado

    o __ustre __istrado __uzia na __luz

    - Lngua do p:

    A professora contou a histria dos trs porquinhos.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    91

    NVEIS DE CONSCINCIA FONOLGICA

    Rimas e aliteraes

    caf bon

    prato - preta

    Slabas

    faca - fada

    Fonemas

    vida - vento

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    92

    Conscincia fonolgica

    Conscincia de slabas

    Conscincia de rimas e aliteraes

    Conscincia de fonemas

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    93

    Relao entre conscincia fonolgica e alfabetizao

    Causa? Conseqncia?

    CONSCINCIA FONOLGICA ALFABETIZAO

    ??????????

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

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    ALGUNS ESTUDOS REALIZADOS NO BRASIL

    Carraher e Rego (1981; 1984)Bezerra (1982) Cardoso-Martins (1995)Cielo (1996) Morais (1997) Menezes (1999) Capovilla e Capovilla (2000) Costa (2002) Freitas (2003)

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    95

    PARA PENSAR:

    Se a conscincia fonolgica contribui positivamente para a alfabetizao, por que no realizar atividades que desenvolvam tal conscincia?

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

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    MTODOS DE ALFABETIZAO

    Mtodos sintticos- correspondncia entre o oral e o escrito;

    - das partes para o todo;

    - ensino das letras (mtodos alfabticos);-associao de fonemas representao grfica (mtodo fontico);- correspondncia som-letra

    - uso de cartilhas, de slabas sem sentido (mtodo silbico);- estratgia auditiva;

    - aprendizado da leitura e da escrita = questo mecnica.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    97

    Mtodos analticos- reconhecimento global das palavras ou oraes;

    - do todo para as partes;

    - uso de unidades significativas;

    - estratgia visual;

    - aprendizado da leitura e da escrita = questo global.

    Os mtodos tradicionais de alfabetizao pretendem controlar a aprendizagem, decidindo quando e como a criana deve aprender. So ensinados, primeiramente, os padres som/letra considerados mais fceis, sendo criada uma seqncia artificial de ensino. A criana exposta a fragmentos da lngua: sons e letras isoladas e sentenas descontextualizadas.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    98

    A concepo (e no mtodo) construtivista

    A obteno do conhecimento um resultado da prpria atividade do sujeito.

    Ponto de vista interacionista (Piaget). Sujeito ativo, ponto de partida da aprendizagem. Erros construtivos: pr-requisitos necessrios para a

    obteno da resposta correta.

    Conflito cognitivo.

    Observao das hipteses das crianas: pr-silbica; silbica, silbica-alfabtica; alfabtica.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    99

    Os aspectos fundamentais para a aquisio da escrita so a competncia lingstica da criana e suas capacidades cognoscitivas. O desenvolvimento da competncia para a escrita um fenmeno de natureza complexa. Alm de uma dimenso psico-scio-lingstica, h uma dimenso que implica o desenvolvimento da capacidade metalingstica, capacidade de identificar e manipular unidades como a slaba e o fonema (Ferreiro e Teberosky, 1991).

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    100

    HIPTESES DE ESCRITAcastelo

    HNMA; AESEDR; ESDQLAHC Pr-silbica

    Esqueleto

    IQEO; ICQLO; IPEO Silbica

    Castelo

    CASTLO; CATLUSilbico-alfabtica

    CASTELU; ISQELETO Alfabtica

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    101

    Slogan da Alfabetizao

    Escreve do teu jeito.

    ??? Sempre???

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    102

    Qual a sada? Qual a proposta de alfabetizao mais eficiente?

    Nenhum mtodo educacional garante bons resultados sempre e em qualquer lugar; isso s se obtm com a competncia do professor. Cagliari (1998, p.34) O mtodo (enquanto ao especfica do meio) pode ajudar ou frear, facilitar ou dificultar, porm no criar aprendizagens. (Ferreiro e Teberosky, 1991, p.29).

    Equilbrio entre o tradicional e o atual, focalizando sempre o objeto da aquisio

    da escrita: A LINGUAGEM.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    103

    OBJETO DE ESTUDO E ENSINO

    DA ALFABETIZAO LINGUAGEM

    resgatar: o ensino do alfabeto, das relaes entre as letras e os sons, os diferentes sistemas de escrita e a ortografia.

    trabalhar com os sons, com a relao fala / escrita

    entra em jogo a CONSCINCIA FONOLGICA

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    104

    ATENO: No se pretende aqui defender

    nenhum mtodo de alfabetizao, mas apontar para a importncia do trabalho com a linguagem, com as capacidades metafonolgicas das crianas.

    necessrio que o professor alfabetizador use no mtodos prontos, mas bom-senso para saber o que pode auxiliar no ensino da lecto-escrita.

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    105

    Acompanhamento da evoluo da escrita das crianas

    Acredita-se na estimulao do trabalho com os sons e sua relao com a escrita no como um retorno a mtodos ultrapassados, mas como apoio para um caminho construtivo de aquisio da escrita. As habilidades metafonolgicas devem ser estimuladas atravs de jogos e brincadeiras no como um treinamento, mas como uma estimulao com carter preventivo. Esse trabalho pode ser mais uma ferramenta para instrumentalizar educadores e terapeutas a auxiliar as crianas no processo de aquisio da escrita.

    +desenvolvimento das habilidades metafonolgicas

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    106

    CONFIAS

    Conscincia fonolgica: instrumento de avaliao seqencial

    Nvel da slabaS1 Sntese S2 SegmentaoS3 Identificao de slaba inicialS4 Identificao de rimaS5 Produo de palavra com a slaba dadaS6 Identificao de slaba medialS7 Produo de rimaS8 ExclusoS9 Transposio

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    107

    Nvel do fonema

    F1 Produo de palavra que inicia com o som dadoF2 Identificao de fonema inicialF3 Identificao de fonema finalF4 ExclusoF5 SnteseF6 SegmentaoF7 Transposio

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    108

    Sugestes de atividades: SlabasBater palmas correspondentes aos nmeros de slabas de palavras

    e frases. Cantar uma msica batendo palmas para cada uma das slabas. Recitar um poema marcando com os ps as slabas. Dizer palavras que comecem ou terminem com determinada - slaba. Fazer perguntas que exijam reflexo sobre as slabas: Quantos pedaos tem a palavra bola?Qual palavra vai ficar se eu tirar o co de casaco? E se eu tirar o sa de sapato? Qual o pedao do meio da palavra castelo?

  • 17/07/2010 Fundamentos da Alfabetizao Prof. Dorival Rosa Brito

    109

    Cantar uma msica excluindo determinadas slabas. O sapo no __va o pNo __va porque no querEle mora __ na __goaNo __va o p porque no querMas que chul!

    - Brincar com a lngua do p: ca pa sa pa (casa) pe ca pe sa (casa).

    Tirar uma slaba e desenhar o que sobrou:bolacha soldado

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    Rimas e aliteraes:Ler um poema em voz alta para os alunos e perguntar quais

    as palavras que rimam.Corre cutiana casa da tiacorre cipna casa da vlencinho na mocaiu no chomoa(o) bonita(o)do meu corao

    - Dizer palavras que rimem com o prprio nome. Ex.: Gabriela panela.

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    A partir de figuras, agrupar as palavras que rimam.

    Completar as rimasFui na horta apanhar couvemarimbondo me mordeuFui dar parte polciaA polcia me ______________

    DescobrirO que Marieta guarda dentro da gaveta?( ) uma revista em quadrinhos( ) a sua primeira chupeta( ) um cachorrinho pequeno

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    - Cantar uma msica e propor desafios.

    Exemplo: No podemos falar as palavras que terminem com o.

    A partir de figuras, dizer palavras que comecem com os mesmos sons.

    Identificar, em um grupo de figuras, aquelas que comeam com os mesmos sons.

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    Fonemas

    Fazer perguntas que exijam a reflexo sobre os fonemas: Quantos sons tem a palavra sala ? (segmentar os sons

    batendo palmas) Qual o ltimo som da palavra domin? ()Qual palavra resta se eu tirar o / l / de luva? (uva)

    Dizer palavras que comecem com um determinado som.

    Ex.: /s/ - sapo, sacola, sorvete, sopa, sino.

    Brincar com parlendas, trocando determinados sons:

    O rato roeu a roupa do rei de Roma.

    O pato poeu a poupa do pei de poma.