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TER QUA

Os doutores-palhaços da trupe Soul Alegria atuam em Mogi

Há um ano pacientes, e até o corpo clínico do Hospital Santana, recebem a visita de uma turma com alto astral AlegriA nos hospitAis

“O paciente está focado no medo, na doença ou na cirurgia que vai acontecer e aí chega alguém com outro assunto, com uma conversa mais leve. Isso melhora o humor. O paciente tira o foco do problema que está enfren-tando e vê que a vida vai muito além. O que a gente observa é que o astral antes da visita é um e depois é outro: mais positivo e otimista”. A frase é utilizada pela ouvidora do Hospital Santana, Elke Arias, para falar sobre os reflexos do trabalho desenvolvido pelo grupo de ‘doutores-palhaços’ Soul Alegria, que há pouco mais de um ano atua na uni-dade hospitalar.

Criado em 2011 pelo dire-tor artístico Clerson Pacheco (Doutor Miojo), o grupo de doutores da alegria, que

Clerson Pacheco, o Dr. Miojo, idealizador do grupo que espalha alegria e bom humor

atualmente conta com 42  voluntários, tem como dife-rencial o atendimento voltado a adultos e idosos, bem com um direcionamento para os profissionais da área da Saúde.

“Há 10 anos deixei de traba-lhar em uma multinacional e passei a fazer parte de uma ONG que atuava em hospitais.

um pouco a tensão que é na-tural dentro de um hospital”, contou Pacheco.

Além de atividades lúdicas,

com brincadeiras e distribui-ção de lembrancinhas, tanto para pacientes quanto para os funcionários do hospital,

a visita do Doutor Miojo é marcada principalmente pelas histórias. E para ele, este é o principal fator responsável

pelo sucesso da ação. “O Soul Alegria não é uma Ong. Somos uma empresa, como outra qualquer, que precisa de recursos financeiros. A remuneração faz parte, mas quando a gente escuta uma história de vida, que a pessoa nunca contou nem pros filhos, isso faz toda a diferença e é o que faz realmente o trabalho valer a pena. O retorno que temos é a maior recompen-sa”, disse.

A iniciativa foi elogiada pelo empresário José Carlos Spindola de 41 anos, que estava internado para a realização de alguns exames. “Achei muito bacana. Quando a gente está internado sente falta de ter alguém para bater um papo. É claro que tem a família, mas não é a mesma coisa”, disse.

Nesta segunda-feira, dia 30, o grupo Soul Alegria estará de volta ao Hospital Santana, no Alto do Ipiranga.

Stefany LeandroDaniel Carvalho

Nesta segunda-feira, dia 30, o grupo Soul Alegria estará de volta ao Hospital Santana

Mas tinha outras ideias e decidi criar o Soul Alegria. A gente não entra só com um olhar para o paciente. Nosso trabalho também é voltado para o profissional da saúde, que às vezes está precisando desabafar. Em ambos os casos o objetivo é alegria e  aliviar