ale · desenvolvemos esse projeto pensando em você. portanto, esperamos que a ... dobrada no...

36
Publicação trimestral da AleSat Combustíveis S.A. Ano I • Número 1 • Agosto de 2013 ALE em revista BEM - ESTAR A vida fora dos grandes centros urbanos NA ESTRADA Você vai se apaixonar por Natal Família Reis está à frente do maior grupo de postos ALE no país TUDO EM FAMÍLIA TUDO EM FAMÍLIA

Upload: dinhtuong

Post on 26-Nov-2018

223 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

Publicação trimestral da AleSat Combustíveis S.A.Ano I • Número 1 • Agosto de 2013

ALE em revista

bem-estar A vida fora dos grandes centros urbanos

na estrada

Você vai se apaixonar por Natal

Família Reis está à frente do maior grupo de postos ALE no país

Tudo em famíliaTudo em família

Page 2: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

2ALE em revistaÉ próximo? É ALE.

PERTO PARA VOCÊ CURTIR A VIDA.

Estamos prontos para atendê-lo dia e noite em nossos postos. A Entreposto, loja de conveniência da ALE, oferece de produtos de higiene aos lanches mais gostosos, para ajudar o cliente nas pequenas urgências do dia a dia. Para nós, mais importante que estar em 1.900 postos é estar ao seu lado. Somos a ALE. E estamos sempre por perto para você ir cada vez mais longe.

Page 3: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

3ALE em revista

NESTA EDIÇÃO

PÉ NA ESTRADA28 Renda-se às belezas de NatalbEm-ESTAR

NA míDIA 5

muNDO ALE 6

NA REDE 8

PARA vOcê 9

ENTREvISTA 10Jaime Troiano

PERfIL DO cLIENTE 15Francinei Costa

mÃO DE ObRA 21Sobram vagas, falta mão de obra

mERcADO 26Fidelização de clientes

cONhEÇA 34ALE em números

12

André Segatti optou por viver distante dos grandes centros urbanos

cAPA

16

Douglas dos Reis fala sobre a empresa que gerencia com a família

PASSATEmPO 24Antigomobilismo cresce no país e ganha cada vez mais adeptos

É próximo? É ALE.

PERTO PARA VOCÊ CURTIR A VIDA.

Estamos prontos para atendê-lo dia e noite em nossos postos. A Entreposto, loja de conveniência da ALE, oferece de produtos de higiene aos lanches mais gostosos, para ajudar o cliente nas pequenas urgências do dia a dia. Para nós, mais importante que estar em 1.900 postos é estar ao seu lado. Somos a ALE. E estamos sempre por perto para você ir cada vez mais longe.

Page 4: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

4ALE em revista

A revista que você tem em mãos sinteti-za nossa busca por fazer parte do dia a dia das pessoas em cada região em que estamos presentes. Queremos ir além dos produtos e serviços oferecidos em nossos postos, com o objetivo de trazer para você, leitor, abordagens diferentes sobre o mercado, bem-estar, sustenta-bilidade, negócios, consumo, entre ou-tros assuntos de interesse geral.

Nesta primeira edição, conhecemos o estilo de vida de pessoas que optaram por viver fora dos grandes centros ur-banos, fomos atrás de colecionadores de carros antigos e passeamos pelas belezas e delícias de Natal. Entrevis-tamos o consultor Jaime Troiano so-bre a importância de construir marcas

fortes; também analisamos o mercado sob a ótica da demanda e da oferta de mão de obra especializada e conversa-mos com representantes de empresas familiares brasileiras para entender o perfil dessas organizações.

Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ALE em Revista cumpra seu papel de trazer conteúdos interessantes não só para os negócios, mas também para a vida! E não se esqueça: sua participa-ção é fundamental para torná-la, cada vez mais, a sua cara. Boa leitura!

Marcelo AlecrimPresidente

As pessoas são nosso melhor combustível

cARO LEITORESPAÇO DO LEITOR

Sem a sua opinião somos incompletos

Por isso é que este espaço é tão im-portante pra gente: aqui, você é o dono da bola e pode comentar sobre nossas reportagens, sugerir novos assuntos, além de fazer elogios e críticas. Es-creva para [email protected] e fique à vontade para dar voz às suas ideias a partir do que encontrou por aqui. A cada edição, publicaremos algumas das mensagens recebidas para abrir um diálogo permanente com nossos leitores.

Eu

Nio

vio

Publicação trimestral da AleSat Combustíveis S.A.Ano I • Número 1 • Agosto de 2013

ALE em revista

bem-estar A vida fora dos grandes centros urbanos

na estrada

Você vai se apaixonar por Natal

Família Reis está à frente do maior grupo de postos ALE no país

TUDO EM FAMÍLIATUDO EM FAMÍLIA

expediente Coordenação:Anne Franck e Luciana Moreira Conselho editorial: Ana Patrícia Borba, Cláudio Sayão, Christina Barker, Fabrício Coelho, giseli Lauer e Paulo LisboaProdução Editorial:interface Comunicação EmpresarialRedação:Clara guimarães, Marcela Machado, Marcos dos Anjos, Maria Juliana Soares e valéria ProchnowEdição:Délio Campos e valéria Prochnow Projeto Gráfico: Fabrício Coelho Diagramação: Bruno Malaco e Fernanda Braga Imagem de capa: Célio Chavier - Estúdio ClicTiragem: 10 mil exemplares Impressão: gráfica Tamóios Envie sugestões ou críticas para: [email protected]

Queremos ir além dos produtos e serviços oferecidos em nossos postos

Page 5: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

5ALE em revista

NA míDIA

5ALE em revista

Jornal de Hoje / Natal

Estado de Minas / Belo Horizonte

Brasil Econômico / São Paulo

Confira o que circulou na mídia sobre a ALE. A empresa continua se destacando em suas iniciativas digitais e pretende alcançar metas agressivas em 2013.

Diário do Comércio / Belo Horizonte

As medidas do governo em rela-ção às vendas de automóveis e combustíveis no país têm deixado a ALE otimista. Depois de faturar cerca de R$ 9 bilhões em 2012, a companhia pretende chegar à casa dos R$ 11 bilhões neste ano, tendo como fatores favoráveis à sua atuação a redução do Impos-to sobre Produtos Industrializa-dos (IPI) para a comercialização de carros e o aumento nos preços da gasolina e do diesel, que foram de 6,6% e 5,4%, respectivamen-te, no final de janeiro.

O PAZ divulga 12 regras básicas que servem de alerta aos colabo-radores, como respeitar limites de velocidade, manter atenção re-dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es-tar com a manutenção do veículo sempre em dia, usar corretamente os EPIs (equipamento de proteção individual) etc.

Depois de um diagnóstico de branding em 2007, a distribuido-ra de combustível ALE começou a buscar, em 2008, alternativas para comunicar melhor o posicio-namento de sua marca, e ao avaliar tendências e hábitos dos seus con-sumidores, percebeu que a internet era uma boa opção. “Se um con-sumidor se relaciona diariamente com uma marca nas redes sociais, a propensão dele aceitar produtos e serviços dessa marca será maior num momento de escolha” explica a gerente de Marketing e Comuni-cação da ALE, Rejayne Nardy.

O Tempo / Belo Horizonte

Page 6: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

6ALE em revista

muNDO ALE

Programa para diminuir acidentes, contratação de nova agência digital e encontro de revendedores: iniciativas que conectam a ALE a seus colaboradores e clientes

PAZ para todosSegurança, saúde e meio ambiente são os pilares do PAZ, Programa Acidente Zero lan-çado pela ALE. A proposta é informar e conscientizar todos os colaboradores —sobretudo aqueles envolvidos no manuseio e transporte de combustíveis— dos riscos iminentes de algumas operações. Para garantir o sucesso do PAZ, 12 regras sobre a importância da segurança em todas as atividades da empresa estão sendo amplamente divulgadas entre os colaboradores.

Diferente como a genteA agência digital Media Contacts é a nova responsável pelas principais ações de co-municação on-line da ALE. Entre os obje-tivos estabelecidos, está o estreitamento da comunicação com o consumidor final e a divulgação da rede de postos. o gran-de desafio é conseguir refletir o posicio-namento consistente e diferenciado da marca no ambiente digital.

Div

uL

gA

ÇÃ

o

Criando conexões

Page 7: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

7ALE em revista

Uberlândia / MG

Troca de figurinhasEstreitar relacionamentos, permitir a troca de experiência e promover conver-sas com a revenda para entender as demandas de cada região estão entre os objetivos do Encontro da Família ALE.

Neste ano, cerca de 200 revendedores se reuniram nos eventos realizados no Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Crato (CE), São José do Rio Preto (SP) e uberlândia (Mg). Estão previstos mais 15 encontros para o ano.

AR

Qu

ivo

AL

E

AR

Qu

ivo

AL

E

Criando conexões

AR

Qu

ivo

AL

E

Maceió / AL

Maceió / AL

Page 8: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

8ALE em revista

NA REDE

Aplicativos que facilitam sua vidaKeep, o bloco de notas GoogleSe cansou dos papeizinhos de recado para se lembrar de datas importantes e outros compromissos? Com o Keep, aplicativo de notas para smartphones, você tem sempre à mão todos os lembretes de que precisa, com a fa-cilidade de fazer anotações rápidas de qualquer lugar. Com o aplicativo, é possível fazer fotos com o celular e usar a imagem como lembrete, por exemplo. Todas as notas são armaze-nadas no google Drive e podem ser visualizadas, acessadas e editadas do computador de mesa ou em dispositi-vos com Android.

Monitore seus gastos Que tal transformar seu celular em uma reprodução fiel de sua carteira? Essa é a proposta do Lemon, aplicati-vo que possibilita que o usuário guar-de recibos e cupons e ainda, aprenda a monitorar seus gastos. Já foi bai-xado por 1,6 milhão de pessoas. Para funcionar, basta fazer o download no site www.lemon.com e fotografar com a câmera do celular seus cartões de crédito e de fidelidade, entre outros. Tudo fica registrado no mesmo lugar, simplificando a realização de compras e consultas, além ser útil em casos de furto, pois facilita o cancelamento de cartões perdidos.

Para baixar: Acesse a loja do google Play www.play.google.com e insira o nome do aplicativo na busca.

ALE também leva internautas mais longeA ALE foi a primeira companhia do setor de combustíveis a desenvolver estratégias de comunicação nas redes sociais, ainda em 2009, quando muitas empresas ainda não haviam se atenta-do para o quanto a web aproxima uma marca de seus clientes. Atualmente, a ALE está presente em vários canais na web, com destaque para o Facebook e Twitter. Diariamente, a empresa conversa com milhares de seguido-res e uma das apostas de sucesso é o compartilhamento de mensagens que dialogam com o segmento de forma leve e divertida, sem se esquecer das dicas sobre segurança na estrada. Na

internet, o objetivo da ALE é oferecer um combustível alternativo para os internautas e esse combustível é um conteúdo que gera entretenimento e informação.

twitter.com/novomundoale facebook.com/PostosALE

Dicas bem humoradas fazem parte das estratégias da empresa nas redes sociais

Curta, compartilhe, troque in-formações e acompanhe os canais da ALE. Revendedores também podem usar o espaço para divulgar suas iniciativas.

Page 9: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

9ALE em revista

A história da coca-cola Gênero: Documentário

Como um líquido composto por 80% de água pode transformar culturas e influenciar a vida de bilhões de pessoas? Descu-bra como um elixir medicinal, inventado por um farmacêu-tico dependente de morfina, transformou-se na bebida mais adorada em todo o planeta. Co-nheça as ligeiras estratégias de marketing que fazem as colas serem consumidas mais de 900 milhões de vezes por dia.

Assista online: http://migre.me/eS878

PARA vOcê

Na telona

Com Ashton Kutcher no papel de Steve Jobs, a cinebiografia retrata a história da ascensão do criador da Apple, desde sua época de colégio até se tornar um dos mais reverenciados empresários do universo da tecnologia no século XX. A trama passa pela jornada de autodesco-brimento da juventude, pelos demônios pessoais que obscureceram sua visão e, finalmente, pelos triunfos que transfor-maram sua vida adulta.

JobsDireção: Joshua Michael SternGênero: Biografia

Para ler

Inteligência cultural: Trabalhando em um mundo sem fronteirasAutor: David LivermoreValor aproximado: R$39,90252 páginas; Editora Record

o livro traz um guia prático para ne-gociar com pessoas de outros países, habilidade indispensável no mundo empresarial. Dicas para aumentar o repertório de técnicas profissionais em diversos contextos ajudam na criação de estratégias para interagir com empresários estrangeiros. Com abordagem filosófica sobre a lide-rança moderna, a obra derruba pre-conceitos e cria laços mais frutíferos entre as nações e seus povos.

Para trabalharGalaxy Note 8Valor aproximado: R$ 1.599

o galaxy Note 8, novo modelo da família tablets da Samsung, acaba de chegar ao Brasil. Com tela de 8 polegadas e pesan-do apenas 338 gramas, ele roda Android 4.1. As ferramentas de produtividade permitem fazer anotações em imagens por meio da caneta digital SPen. Ele pos-sui duas câmeras, uma frontal e uma traseira e tem capacidade de armaze-namento de 16gB, expansível para até 64gB com a inserção de cartão microSD.

Para ver em casa

Page 10: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

10ALE em revista

ENTREvISTA

Marcas refletem os valores das empresas

Para o presidente do grupo Troiano de Branding, Jaime Troiano, marcas não são “tapumes” que escondem a

empresa, mas sim um espelho do que ela é e dos princípios que pratica. Ain-da de acordo com ele, no atual cená-rio de mercado de grande similaridade entre produtos e serviços, as marcas assumiram um papel fundamental na decisão de compra do consumidor final e na geração de fluxo de caixa. Nesta entrevista, Troiano, que é autor do livro “As Marcas no Divã” e comen-tarista da rádio BandNews, fala sobre a importância do branding.

Qual papel a marca exerce para a di-ferenciação de um produto ou servi-ço num mercado cada vez mais com-petitivo e em constante mutação?o mercado de produtos e serviços vive uma era de crescente paridade técni-ca, particularmente pela facilidade de acesso à tecnologia. Nesse cenário, as diferenciações físicas e objetivas entre produtos é cada vez mais marginal. E por isso, essa diferenciação se desloca para o plano mais intangível e simbóli-co das marcas que representam os pro-dutos e serviços. São elas que acabam pesando mais nas decisões de escolha de clientes e consumidores finais.

O branding tornou-se, nos últimos anos, uma das principais preocupa-ções dos CEOs. A que se pode atri-buir essa mudança de prioridades?Essa prioridade está essencialmente ligada a duas características. Em pri-meiro, o fato de que as marcas têm um papel substancial na geração de fluxo de caixa das empresas. Em segundo, porque as marcas, elas próprias, são ativos muito valiosos que alimentam o valor total das empresas.

“As marcas são uma propriedade coletiva de todos os colaboradores.

Ela só adquire vida e expressão da porta

da rua para fora se for relevante internamente.”

Percebemos uma tendência de mer-cado em que as ações de gestão de marcas ficam restritas aos departa-mentos de comunicação e marketing. De que forma outros setores de uma organização podem contribuir para a saúde da marca?

Esse é um dos grandes pecados que processos de branding mal conduzidos cometem. os profissionais de marke-ting e comunicação deveriam ser sem-pre os grandes operadores das ações que envolvem as marcas. Mas nunca exclusivamente eles. A empresa, a co-meçar pelos seus principais executivos, os responsáveis por RH também têm um papel essencial na gestão da marca.

Afinal, as marcas são uma propriedade coletiva de todos os diretamente por ela envolvidos. Ela só adquire vida e expressão da porta da rua para fora se for relevante internamente. Marcas não são “tapumes” que escondem a empresa. São um espelho do que a em-presa é e dos princípios que ela pratica.

No segmento de distribuição de com-bustíveis, em que muitas das vezes a decisão do consumidor é baseada em preço, qual a importância da gestão de marcas?Em um mercado como esse, em que o preço é importante, marcas são ainda mais importantes. o valor simbólico que elas expressam, o grau de envol-vimento com seus clientes e consumi-dores são a única ferramenta que pode contrabalançar as decisões que se ba-seariam apenas em preço.

Page 11: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

11ALE em revista

Qual a importância de estabeleci-mentos franqueados ou licenciados seguirem a identidade da marca?Fundamental! Marcas somente têm po-der de mercado quando sua identidade é una e indivisível. Assim, quanto maior for o poder da bandeira que represen-tam, mais benefícios terão os franque-ados ou os licenciados. E esse poder é alimentado pela integração e pela uni-dade de linguagem usada por todos. o risco maior da desintegração é se criar um clima de fragmentação da marca e de seu valor.

As redes sociais converteram-se em um importante canal de comu-nicação entre empresas e seus pú-blicos de interesse. Como a gestão de marcas pode contribuir para que essa exposição seja positiva para os negócios?A palavra-chave para isso é integração. As formas digitais de comunicação e as redes, em particular, precisam ser utili-zadas com extremo cuidado, não como ferramentas independentes, mas como parte de um processo maior de comu-nicação integrada.

Muitas vezes, há a ingênua ilusão de que uma ação digital possa ser tra-tada com independência das demais ações de marketing. Puro engano. Todas elas, de um jeito ou de outro, se misturam (se forem mal organiza-das) ou se integram (se forem bem equacionadas) na mente dos consumi-dores. o branding, com o advento de ferramentas digitais, requer cada vez “melhores maestros” e não apenas “solistas”, para evitar soluções de co-municação extremamente confusas.

Qual a importância de uma empresa conhecer os valores tangíveis e in-tangíveis de suas marcas?um dos princípios essenciais de bran-ding pelo qual lutamos muito chama-se humildade. o que significa isso? Sig-nifica entender como o mercado de clientes, consumidores e outros públi-cos percebem a marca. o pior sempre é a vaidade corporativa que imagina conhecer como a marca é vista pelo seu mercado. Conhecer todos os as-pectos tangíveis e intangíveis de uma marca, com base na visão de seus pú-blicos, é a forma única de planejar seu futuro e administrar seu presente.

“O grande desafio

para a marca

é manter a sua

autenticidade,

independentemente

do meio em que

está inserida.”

Jaime Troiano

AR

Qu

ivo

PE

SS

oA

L

Page 12: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

12ALE em revista

Mais perto do que realmente importa

bEm-ESTARS

Hu

TT

ER

ST

oC

K

Page 13: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

13ALE em revista

Mais perto do que realmente importa

Caminho entre a casa e o trabalho pode ser

mais agradável

há quase três anos, o geó-grafo Cláudio Sayão do-brou a quilometragem diá-ria percorrida entre casa e

trabalho. A troca foi vantajosa: apesar da distância maior, o tempo no trânsi-to diminuiu consideravelmente; a rua movimentada foi substituída por um ambiente silencioso, mais seguro e com natureza bem preservada. Cláu-dio e a esposa buscaram fora do caos do trânsito e da agitação da área urba-na de Belo Horizonte, onde trabalham, uma alternativa para uma vida mais tranquila e com mais qualidade. Hoje, moram em um condomínio horizontal no município de Brumadinho, a cerca de 30 quilômetros do centro da capital mineira. “Além de ser uma forma de sair da correria da cidade grande, é um estilo de vida. Acordo de manhã e pos-so ver um tucano na árvore da minha casa; isso me deixa muito feliz”, come-mora Cláudio.

Assim como ele, muitas pessoas vêm descobrindo, nas últimas décadas, que o caminho para fora da cidade é a so-lução para muitos problemas da vida contemporânea. Segundo o arquiteto Paulo Kawahara, do escritório Jaime Lerner Arquitetos Associados, a busca por condomínios horizontais cresceu quando os centros urbanos passa-ram a não prover qualidade de vida. E isso não acontece apenas no Brasil. “Atualmente, ocorrem duas tendên-cias no mundo: a requalificação dos centros urbanos degradados, com o objetivo de trazer de volta a vida, a cultura e o movimento; e a criação de novas centralidades que consigam suprir necessidades como emprego,

lazer, educação, comércio, serviços e moradia”, explica o arquiteto.

Enquanto as novas tendências ainda estão se estruturando, outras possibi-lidades vão sendo desenhadas mesmo dentro de uma grande cidade. Adepto do contato próximo com a natureza, o ator André Segatti, que recentemente interpretou o personagem Magno na novela Balacobaco, da Rede Record, encontrou seu refúgio na cidade do Rio de Janeiro. De sua casa, localiza-da no bairro Recreio dos Bandeirantes, na Zona oeste, ele contempla a vista da Praia da Reserva, uma das menos urbanizadas das redondezas, e se des-loca com facilidade para o trabalho, já que os estúdios da Rede Record também estão localizados no mesmo bairro. “Pretendo me mudar para um bairro ainda mais afastado do centro. Apesar da tranquilidade e da paz que tenho aqui, a região cresceu muito nos últimos anos. Busco, no dia a dia, um maior contato com a natureza, mesmo que esteja próximo dos grandes cen-tros urbanos, pois meu trabalho exige isso”, explica André, que mora no bair-ro há dez anos.

EscolhasA opção por uma casa mais afastada, em condomínios que não possuem in-fraestrutura completa, pode dificultar o acesso a certos serviços. “Novas centralidades excessivamente ho-rizontais e monofuncionais, só com moradias, geram grande desperdício de energia, já que todos necessitam percorrer de carro grandes distâncias para seus afazeres diários, dentro e fora dos seus condomínios; e se, longe

Sinônimo de qualidade de vida, busca por casas afastadas dos centros urbanos cresce no Brasil

Page 14: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

14ALE em revista

das cidades, sobrecarregam os pode-res públicos, que precisam levar equi-pamentos sociais e transporte para áreas desconectadas dos centros ur-banos”, contextualiza Paulo Kawahara.

Por outro lado, a rotina estabelecida traz outros ganhos para os adeptos da vida em condomínios. “Tenho um convívio melhor com a comunidade em que vivo, vejo algumas características de cidades do interior. Participo de uma associação de apoio a animais e pessoas carentes e passo os momentos de lazer em casa, onde recebo amigos e familiares”, rela-ta Cláudio Sayão. Segundo ele, quando há a necessidade de acesso a compras ou estabelecimentos mais sofisticados, ele vai a Belo Horizonte, mas isso não representa um problema. “Mesmo o aumento do gasto com combustível compensa, uma vez que o desgaste do veículo diminui, ocasionando menos necessidade de manutenção. Dirigir em uma estrada sem trânsito é muito me-lhor do que passar o tempo preso em um engarrafamento”, complementa.

o ator André Segatti reforça a afirma-ção. “Prefiro ir até a bagunça quando quero e não viver nela. De carro, tudo é perto, apesar de optar por andar a pé ou de bicicleta sempre que possível”, conta. Ele considera que o tempo gasto no trânsito é perdido e gera estresse. “Há alguns anos, gastava cerca de 15 minutos até a Zona Sul da cidade, hoje levo uma hora e meia no mesmo percur-so. Por isso, o fato de estar perto do tra-balho e longe do trânsito mais pesado é essencial; faço questão disso”, afirma.

A escolha de André Segatti está de acordo com a rotina que considera ide-al. “Busco viver em um local que seja agradável e me traga paz; não é para fugir de nada. Prezo por uma rotina tranquila e saudável e desde pequeno tenho uma relação muito próxima com a natureza. Tenho uma fazenda no in-terior de São Paulo, mas como fica dis-tante para ir com frequência, busco um bom lugar para morar”, atesta.

No ritmo da procura crescente por locais distantes da correria dos grandes cen-tros urbanos, cresce também o número de empreendimentos que oferecem a qualidade de vida que muitos procuram. E é daí que nasce um termo que vem sendo bastante utilizado: novas centralidades urbanas. “Um empreendimento representa de fato uma nova centralidade quando ele provê todos os com-ponentes de uma cidade normal: moradia diversificada para muitas faixas de renda e com tipologias diferentes, comércio, serviços, lazer, educação, cultura, entretenimento, e, principalmente, empregos, para que essa comunidade seja altamente autônoma e com identidade própria”, explica Paulo Kawahara. Se-gundo ele, as novas centralidades buscam criar estruturas urbanas mais com-pactas, diversificadas, autossustentáveis e sem muros, com destaque para es-paços públicos e a convivência, conectadas às redes de mobilidade coletivas e principalmente possibilitando as conexões a pé.

Uma nova forma de morar

bEm-ESTAR

Ator prefere viver próximo à natureza

MiC

HE

L A

Ng

EL

o

Page 15: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

15ALE em revista

Agilidade que faz a diferença

“A relação com a ALE é dinâmica”, afirma Francinei. Ele ressalta que a empresa, mesmo grande, não se dei-xa levar por burocracias desnecessá-rias. “Temos acesso fácil às pessoas que decidem, o que torna a ALE mui-to ágil e ajuda a resolver as questões que surgem no dia a dia”, avalia.

Entre quadriciclos, caminhões e postos

Aos 37 anos, Francinei Souza Costa pode ser considerado um vencedor. Casado e pai de três filhos, é proprietário

de quatro postos de serviços em For-taleza (CE), três deles bandeira ALE. o paraense de Santarém foi o primeiro a ter uma revenda ALE no Nordeste, no ano de 2007, e hoje também é empre-sário do setor de transportes, com uma frota de 13 caminhões.

o sucesso de Francinei não para por aí. Há cerca de cinco anos, ele com-pete em importantes competições na categoria quadriciclo e conquistou os primeiros lugares nos dois maiores tor-neios realizados no Brasil. No Rally dos

Sertões, segundo mais importante do mundo, o empresário ficou em segun-do lugar em 2010. No Rally RN 1500, competição realizada no Rio grande do Norte, faturou o pódio em 2011, e ficou em segundo lugar na edição de 2012.

Francinei conta que o esporte come-çou como uma válvula de escape para as tensões do dia a dia. Quando con-quistou o segundo lugar na primeira competição da qual participou, em 2008, o lazer acabou tomando outras proporções. “Eu não tinha pretensão de competir. Andar de quadriciclo me dá muito prazer. Como me dedico mui-to a tudo que faço, os resultados come-çaram a aparecer.”

outra curiosidade sobre Francinei é que a numerologia tem um papel im-portante nas tomadas diárias de deci-sões. Ele ressalta que o conhecimento, que estuda a influência dos números na vida das pessoas, não chega a im-pedir que negócios sejam realizados. “Mas costumo consultar quando vou dar nome a um posto”, exemplifica.

Francinei dá uma dica para quem quer começar um negócio, independente-mente da área. “É um conselho que costumo dar sempre aos meus filhos: escolham o que realmente querem fazer. o sucesso e o dinheiro são con-sequência direta de um trabalho bem feito”, finaliza.

Francinei conta com o esporte paraminimizar o estresse

PERfIL DO cLIENTE

AR

Qu

ivo

PE

SS

oA

L

Page 16: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

16ALE em revista

Empresas familiares brasileiras crescem e ganham destaque no mercado. Mas é preciso separar a mesa de jantar da sala de reunião

NEGÓcIOS

Negóciosem família

Page 17: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

17ALE em revista

O tempo em que empresas familiares eram associadas à falta de profissionalismo já passou. A realidade ago-

ra é outra. De acordo com pesquisa da PwC Brasil realizada em 2012 com 2 mil firmas, as empresas familiares estão prosperando globalmente, principal-mente no Brasil.

Enquanto 65% das empresas lideradas por famílias ao redor do mundo aumen-taram suas vendas em 2011, em solo brasileiro o índice chegou a 77%. E a previsão é de que o crescimento conti-nue, uma vez que 96% das companhias brasileiras ouvidas pela mesma pesquisa acreditam que alcançarão suas metas de crescimento nos próximos cinco anos.

Estudos sobre empreendedorismo levantam questões sobre as caracte-rísticas que tornam uma pessoa mais ou menos empreendedora. Mesmo não sendo um traço genuinamente ge-nético, parece que os integrantes de empresas familiares trazem no san-gue um certo “DNA empreendedor”. Pelo menos é o que dizem 63% dos entrevistados brasileiros da pesquisa da PwC Brasil, que afirmam que as empresas familiares são mais empre-endedoras do que as demais. Para Douglas dos Reis, sócio-proprietá-rio do grupo de postos Kurujão, da rede ALE, em goiás, o tino para os negócios começou cedo, quando, ainda criança, ajudava o pai no trabalho. “Era o início

de tudo, no primeiro posto. Na sequên-cia vieram outros dois e sempre traba-lhei com ele”, relembra. o pai de Dou-glas faleceu em 2009 e, na companhia da mãe, Elza, e da irmã, vivian, ele deu continuidade aos negócios. Hoje, quatro anos depois, a família está à frente do maior grupo em nú-mero de postos da rede ALE no Brasil. Atualmente, são 11 postos e o objeti-vo é atingir 20 unidades, com expan-são prevista para outras regiões. Por mês, o grupo Kurujão vende cerca de 3 milhões de litros de combustível. o grupo também investe em seis lo-jas de conveniência, sendo quatro da bandeira Entreposto. “Além de ser uma forma de superar a perda do meu

Elza, Vivian e Douglas dos Reis comandam os negócios da família

Lio

CH

Av

iER

- E

ST

úD

io C

LiC

Page 18: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

18ALE em revista

pai, o foco nos negócios é uma carac-terística da família; acredito que isso impacte diretamente no sucesso que alcançamos”, afirma o administrador de empresas. Além da rede de postos de combustí-vel, a família também tem duas fazen-das de cria e recria de gado Nelore, que são administradas pelo cunhado. Como não poderia deixar de ser, tam-bém nesses empreendimentos, tudo continua em família e com benefícios típicos da natureza do negócio. “Tra-balhamos sempre em comum acordo, em prol da melhoria e temos o obje-tivo de crescer juntos. E esse espírito familiar é sempre passado para todos os funcionários. É importante manter a amizade entre todos os envolvi-dos”, declara Douglas.

dade de negócio: transformaram uma receita da matriarca em objeto para criar uma empresa e passaram a pro-duzir pão de queijo congelado. Lá se vão 23 anos de trabalho e, hoje, os Mendonça administram uma em-presa de negócios diversificados, a MK Empreendimentos e Participa-ções Ltda., que inclui, além do setor alimentício, empresas de tecnologia e participações em shopping centers. A nova empresa foi fundada quando a família optou por vender a Forno de Minas para uma empresa dos Estados unidos, em 1999. Dez anos depois, de-cidiram comprá-la de volta e a marca passou a ser sociedade anônima, com um acionista que não faz parte da família. “A nossa sociedade familiar tem sido um sucesso. Sempre bus-

NEGÓcIOS

Receita de sucesso“As empresas familiares são o gran-de motor da economia em nosso país. Basta analisar que a maioria das grandes corporações nasceu sob esse modelo e depois se de-senvolveu até atingir maior porte e atrair outros investidores”, explica o sócio-líder de Private Company Services da PwC Brasil, Carlos Men-donça. Apesar do cenário atual po-sitivo, muitas histórias de negócios em família já vêm sendo traçadas há mais tempo. É o caso da empresa Forno de Minas, fundada em 1990 por Dalva Mendon-ça, Helder Mendonça e Hélida Men-donça. Além do sobrenome, mãe, filho e filha, respectivamente, recria-ram a relação familiar em oportuni-

Hélida, Dalva e Helder: família garante estrutura

sólida para os negócios

wA

SH

iNg

To

N A

Lv

ES

Page 19: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

19ALE em revista

camos os melhores profissionais do mercado, as melhores tecnologias e alternativas e o melhor para a gente e para os nossos filhos”, analisa a di-retora de RH e Comunicação da Forno de Minas, Hélida Mendonça. A relação familiar em sua essência é uma das características que mais se destacam nesse modelo de negócio. “Parece que é insolúvel e extrapola o negócio, trabalhamos de forma que um dá su-porte para o outro. Todo negócio tem riscos, fases boas e dificuldades, mas a família favorece uma estrutura só-lida”, conta Hélida Mendonça. É isso que pensam também 86% dos en-trevistados ouvidos pela pesquisa da PwC Brasil, que concordam que valo-res e cultura são mais fortes na em-presa familiar do que em outro tipo de negócio e que isso se torna uma vantagem competitiva. Luiz Marcos Júnior, que administra três postos de combustível do gru-po Estrela em Alagoas, integrante da rede ALE, sabe bem como funciona o trabalho em família. Desde que deci-diu trocar o ofício de fisioterapeuta pela gestão do grupo fundado por seu pai, entendeu que a proximidade e o parentesco podem ser pontos muito positivos para o bom desempenho dos negócios. Atualmente, ele divide as responsabilidades com o irmão, que também decidiu apostar na empresa da família.

os dois contam com a presença do pai como conselheiro e o grupo é com-posto por três postos, localizados nos municípios alagoanos de Barra de São Miguel, Cajueiro e Jaramataia. “Mui-tas vezes, a intimidade pode ser um fator complicador e esse é um grande desafio. Acredito que sabemos dosar isso no grupo Estrela, mas foi preciso definir bem as tarefas e os papeis de cada um. É importante saber que um fator que deve ser tão positivo e aju-dar a empresa a prosperar não pode

interferir negativamente”, analisa Luiz Marcos.

Estruturar é precisoMas é preciso lembrar que estamos falando de empresas que seguem lógi-cas de mercado. Por isso, as caracte-rísticas próprias do modelo do negócio familiar que possibilitam avanços ba-seados no relacionamento não são su-ficientes para mantê-las. “o momento é próspero e muita gente está se pro-fissionalizando nesse contexto”, alerta Luiz Marcos. Dos vários itens indispensáveis para que um negócio sobreviva, a estrutu-ração é um dos mais importantes. De acordo com Carlos Mendonça, as em-presas que não investem na estrutura tendem a ficar estagnadas e não con-seguem lidar com o crescimento. “Mui-

FELi

PE

BR

AS

iL

Luiz Marcos (centro) é conselheiro dos filhos, que atuam na

administração dos negócios da família

Page 20: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

20ALE em revista

Inovação necessária

Não basta a casa estar arruma-da para que os resultados sejam positivos. “A receita que leva ao sucesso, provavelmente, não é a que garantirá a sobrevivência de um negócio. Da lista das 500 maiores empresas do mundo em 1973, apenas 20% permanecem vivas e isso mostra a importân-cia da inovação e da adaptação”, afirma Carlos Mendonça. Ou seja, a adaptação ao mercado é essen-cial para as famílias que preten-dem seguir o caminho do cresci-mento. As empresas familiares brasileiras já estão no caminho certo: 71% daquelas que foram entrevistadas pela PwC citaram a importância da necessidade de continuar a inovar e 50% a de in-vestir em novas tecnologias.

tos empreendedores não veem valor em investir em governança, por exem-plo, pois conhecem o negócio como ninguém. Porém, chega uma hora em que o modelo muito centralizado para de funcionar e não consegue suportar o novo porte da empresa”, destaca. Assim, ele alerta para a importância de trazer os recursos necessários ao mo-mento pelo qual a empresa está pas-sando, como capacitação de pessoas, estratégias de crescimento e capacida-de de supervisão. Para Hélida Mendonça, da Forno de Minas, a característica empreendedo-ra é fruto da influência da família. Pelo menos entre os seus parentes próxi-mos, parece que empreender é pala-vra de ordem: confecção de roupas, concessionária de veículos e fábrica de laticínios são alguns dos exemplos de empresas familiares que são fruto do empreendedorismo da família de ma-neira geral. “vejo como uma dose de coragem e ousadia que, somada à se-gurança de estar em família, possibilita que haja união em prol de um objetivo comum”, destaca.

Sucessão: ponto primordialExiste um momento em que a reunião da empresa pode chegar à mesa de jantar: quando o assunto é a suces-são. “o assunto costuma ser associado à morte, o que acaba sendo um tabu dentro da empresa e não é discutido de forma aberta e planejada, trazendo problemas ainda maiores”, alerta Car-los Mendonça.

Principalmente em empresas que ainda estão na primeira geração, o tema pre-cisa ser discutido o quanto antes e não deve ser deixado para depois. “os herdei-

ED

i PE

RE

iRA

NEGÓcIOS

ros podem não estar preparados, ou não ter aptidão para o negócio. São muitas variáveis que interferem”, acrescenta. Para a Forno de Minas, esse momen-to acabou de chegar. No ano passado, eles contrataram uma assessoria jurí-dica para iniciar um trabalho de con-sultoria para sucessão e isso inclui a cobertura de todas as questões legais e o estabelecimento de normas. Para Hélida Mendonça, o assunto é sério e necessário para preservar o negócio e os herdeiros. No entanto, ela sabe que sua responsabilidade como mãe é mos-trar o que o mundo tem de melhor para os filhos. “Prezo a liberdade de escolha e a minha obrigação é mostrar isso. Se eles se interessarem e quiserem traba-lhar na empresa, vai ser ótimo; se não, temos outras possibilidades”, afirma. A falta de aptidão dos herdeiros pode ser um problema para o futuro de uma empresa familiar, assim como o con-flito entre gerações. Mas para tudo existe uma solução, desde que as re-gras sejam claras e estejam de acordo com a melhor maneira de sustentar o negócio. “Algumas empresas familia-res definem pré-requisitos para que os herdeiros que assumirem um cargo estejam preparados para tal. Há tam-bém as possibilidades de contratar um gestor interno e mudar a forma como o negócio é tocado. Seja qual for, o im-portante é falar sobre o assunto”, con-clui Carlos Mendonça.

Mais do que um legado para a geração seguinte, é preciso fazer de cada ação uma base de sustentação para a em-presa. Bem parecido com o que acon-tece nas relações familiares, seja qual for a sua formação.

Carlos Mendonça da PwC acredita que empresas familiares são o grande motor da economia do país

Page 21: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

21ALE em revista

mÃO DE ObRA

Sobram vagas,

falta mão de obra Ensino generalista no Brasil

faz com que falte mão de obra especializada, garante Milta Rocha

AR

Qu

ivo

PE

SS

oA

L

O aquecimento da economia brasileira continua estimu-lando a geração de empre-gos no país. No segundo

trimestre de 2013, o Brasil vai liderar a criação de emprego no continente americano. A oferta deve crescer 30%, segundo pesquisa divulgada em março pela empresa americana de consulto-ria Manpowergroup.

Se por um lado as estimativas são ani-madoras, por outro podem preocupar alguns empregadores brasileiros. isso porque falta mão de obra em alguns setores privados do país. Há postos de trabalho disponíveis, mas falta mão de obra para preenchê-los.

o Brasil já é o segundo país do mundo com maior dificuldade em preencher as vagas disponíveis, ficando atrás apenas do Japão. No ano passado, 71% dos em-pregadores brasileiros enfrentaram o problema. os dados foram divulgados na pesquisa Escassez de Talentos 2012, também realizada pela Manpower-group. No ano passado, as vagas com perfil técnico encabeçaram a lista das carreiras mais demandadas no Brasil.

o atual quadro não é exclusividade do país, conforme apontou o estudo. Em termos globais, cerca de um em cada três empregadores (34%) continuam

Page 22: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

22ALE em revista

mÃO DE ObRA

nas profissões de ofício. “É importante valorizar o empregado independente do nível hierárquico e da sua forma-ção. As empresas precisam oferecer benefícios —na medida do possível— e treinamento constante”, afirma.

o treinamento deve incluir o feedback permanente de reconhecimento (sina-liza que o empregado está no caminho certo) e de aprimoramento (aponta onde ele precisa melhorar). o profis-sional deve ser acompanhado pelo seu gestor imediato principalmente nos primeiros 90 dias de experiência.

Exemplo na práticaA construção civil é um dos setores mais atingidos pela escassez de mão de obra. Faltam profissionais de nível operacional (pedreiros, serventes etc.) para trabalhar nas obras em constru-ção no país.

A coordenadora de RH da Masb Desen-volvimento imobiliário, Henriqueta Cha-ves, aponta outras dificuldades: a baixa qualificação e os altos índices de absen-teísmo da mão de obra contratada.

Para minimizar o problema, a em-presa aposta no projeto Colaborador Nota 10, criado em 2011 pela área de Recursos Humanos.

Por meio dele, o percentual de absen-teísmo caiu de 7% para 2% em 2012. o programa avalia os colaboradores mensalmente, considerando os seguin-tes itens: segurança individual e cole-tiva, qualidade do serviço executado, participação nos treinamentos obriga-tórios e assiduidade (frequência duran-te o mês de trabalho).

os profissionais com melhores resulta-dos recebem uma quantia em dinheiro como recompensa. A premiação ocorre

Redirecione sua carreiraProfissionais que investem no desenvolvimento de suas competências e ha-bilidades são mais valorizados no mercado de trabalho. Sozinho pode ser difícil começar, mas existem especialistas para indicar o melhor caminho.

Um exemplo é o profissional coach, que pode ser contratado tanto pelas empresas quanto pelos profissionais interessados em passar pelo proces-so de coaching. Na prática, ele identifica o estado atual de seu cliente e caminha junto com ele até seu nível desejado. As motivações para con-tratar o trabalho desse profissional são variadas: mudança de carreira, reestruturação empresarial, necessidade de qualificação profissional etc.

No caso da consultora organizacional Fernanda Fraga, 29 anos, o objetivo era a mudança de carreira. A decisão veio em 2006, quando se formou no curso técnico de Engenharia Hospitalar, com foco em Radiologia. Mesmo formada, não tinha interesse em trabalhar na área. “Eu tinha a formação técnica, mas trabalhava com gestão de pessoas e queria continuar nessa área. A grande dúvida era a necessidade ou não de cursar uma nova gra-duação”, relembra.

Foi então que Fernanda resolveu contratar o trabalho de coaching. Ao final de três meses, estava certa de que não precisaria cursar uma graduação para atuar em sua área de interesse. “Eu decidi pela pós-graduação em gestão de pessoas”, conta.

A qualificação contribuiu para a conquista do cargo de gerente de Ges-tão de Pessoas numa indústria de pré-moldados em Belo Horizonte. “Num dado momento, eu já dominava a função e queria dar um passo adiante. Recorri novamente ao mesmo profissional para me orientar”, comenta.

A decisão, dessa vez, foi deixar a empresa em que trabalhava e atuar como consultora autônoma. Em pouco tempo, iniciou a função numa renomada empresa de consultoria da capital mineira. Aos 29 anos, Fernanda afirma ter atingido o seu ideal: “Muito provavelmente não chegaria nesse ideal sem ter recebido orientação. Eu não teria sido tão assertiva. O coaching foi o maior investimento na minha carreira”, garante.

com dificuldades para preencher as vagas abertas. os postos de trabalho para trabalhadores das profissões de ofício (aprendidas fora da escola) são os mais difíceis de preencher em nível mundial. A principal razão para isso, segundo os 38 mil entrevistados em 14 países, é a carência de candidatos.

De acordo com Milta Rocha, coach e líder organizacional da Milta Rocha Consultoria, isso acontece porque os

sistemas educacionais em todo o mun-do enfatizam os cursos de ensino supe-rior. “No Brasil, por exemplo, a base de ensino é mais generalista do que espe-cialista. É preciso investir mais na for-mação de jovens em cursos técnicos e profissionalizantes”, opina.

Para ela, a desvalorização por parte das empresas também explica a escas-sez de mão de obra no país, principal-mente em carreiras de nível técnico e

Page 23: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

23ALE em revista

a cada três meses. “Acreditamos nisso como forma de atrair e reter a mão de obra da construção civil”, ressalta.

outras estratégias são adotadas nes-se sentido. A oferta de benefícios é uma delas. Além do plano de saúde, a Masb oferece mensalmente uma ces-ta básica entregue em domicílio. o “kit prêmio” (minicesta com itens varia-dos) também é distribuído todo mês, se o colaborador não faltar ao traba-lho. “o nosso objetivo é mostrar que a frequência dele é importante para a obra. É uma forma de valorizá-lo”, completa Henriqueta.

Recrutamento e seleçãocomo estratégiainvestir em recrutamento e seleção é uma das estratégias para enfrentar a escassez de mão de obra no país, con-forme recomenda Milta Rocha. um processo completo e bem estruturado garante maior assertividade na capta-ção de talentos.

Em primeiro lugar, a empresa anunciante precisa ter uma boa imagem no mercado em que atua. isso é importante para des-pertar o interesse de candidatos.

Depois, é preciso investir no bom re-crutamento, o que depende essencial-mente da descrição e do perfil da vaga. o recrutador deve ter a total compre-ensão da vaga anunciada; só assim ele conseguirá comunicar ao mercado sobre a oportunidade e selecionar o candidato mais adequado. Não basta definir o cargo e os pré-requisitos exi-gidos; é necessário detalhar ao máxi-mo as atividades que o profissional irá desempenhar e as responsabilidades e competências necessárias.

o processo de seleção em si também é muito importante. Mais do que avaliar

as qualificações técnicas, o profissio-nal de RH precisa analisar o compor-tamento do candidato durante todo o processo seletivo. Aqueles que de-monstram maior equilíbrio emocional disparam na frente, já que essa é a principal competência valorizada atu-almente pelas organizações.

É aí que entram as chamadas “provas situacionais”. A técnica é hoje uma das mais utilizadas nos processos de recrutamento e seleção do país. Ela é aplicada da seguinte forma: o selecio-nador simula situações-problemas típi-cas do cargo para o qual o profissional está se candidatando. É pedido, então, que o aspirante à vaga comente como

se comportaria em tal situação e o que faria para resolvê-la da melhor forma. Atento às respostas, o selecionador consegue conhecer melhor o candida-to e verificar se o perfil dele está real-mente adequado à vaga.

As provas situacionais, porém, são apenas parte de todo um processo que deve ser cuidadosamente elaborado conforme as especificidades da vaga. os testes psicológicos podem ser dis-pensáveis em alguns casos, mas obri-gatórios em outros. Na seleção de um motorista de ônibus, por exemplo, a avaliação psicológica confirma a apti-dão do candidato para desempenhar a atividade de risco.

Fernanda Fraga aposta no direcionamento profissional oferecido pelo coaching

HE

iDE

Co

ST

A

Page 24: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

24ALE em revista

PASSATEmPO

Lata velha, não; raridade!Em busca do charme perdido dos veículos do passado, cada vez mais pessoas aderem ao hobby do Antigomobilismo no Brasil

Pelo menos uma vez por mês, Luís Filipe Quintela vai traba-lhar dirigindo um dos carros de sua coleção composta por

20 exemplares de automóveis antigos. o empresário se dedica, há mais de 20 anos, a reformar e colecionar essas ra-ridades, atividade que demanda tempo, mas que ele exerce com prazer em pa-ralelo ao trabalho de conselheiro e re-vendedor da marca ALE. Quintela não está sozinho nessa. o antigomobilis-mo, como é conhecido o hobby, cresce ano a ano no Brasil e conta atualmente com cerca de 70 mil representantes, de acordo com a Federação Brasileira de veículos Antigos (FBvA).

Angolano radicado no Brasil desde os quatro anos de idade, ele conta que a paixão por automóveis antigos o acom-panha desde a infância. De lá pra cá, o hobby passou a ser levado a sério ainda no início da fase adulta. “Depois que fi-

quei velho, a única coisa que mudou foi o tamanho do carro”, brinca o empresá-rio, hoje com 40 anos.

o primeiro carro de sua coleção foi um Chevrolet Bel Air vermelho e branco, de 1958, que até hoje roda em perfeito funcionamento. Com o tem-po, Quintela foi engrossando a cole-ção com vários modelos da Mercedes, volvo e Ford. “A maioria desses car-ros eu ganhei de amigos e conhecidos que não estavam mais interessados em mantê-los. Com o tempo e muito boca a boca, outras pessoas passaram a me doar os veículos porque sabiam que eu os trataria com carinho e ga-rantiria a manutenção”, relembra.

À medida que a paixão pelos carros cres-cia, o empresário começou a atrair para perto de si outras pessoas com o mesmo interesse. A proposta deu certo e o in-centivou a criar, junto com mais 50 an-

tigomobilistas, um encontro mensal em frente a um dos seus postos, no Rio de Janeiro. Dessa iniciativa para os encon-tros anuais, foi um pulo: atualmente, o evento toma as ruas do entorno de seu posto e as vias são fechadas para abrigar uma multidão de admiradores de carros antigos. o último encontro expôs cerca de 450 carros, chamando a atenção de pessoas de todas as idades.

A partir dos encontros periódicos, o empresário criou, em 2010, o Clube Antigomobilistas da vila da Penha (AvP), que hoje tem cerca de 80 membros. “Muitas amizades se forma-ram por causa do clube, já que sempre nos reunimos com o mesmo objetivo de admirar os carros antigos e trocar informações e dicas sobre manuten-ção”, diz. De quebra, os encontros acabaram por aumentar o movimento do posto, já que o local se tornou pon-to de encontro de colecionadores.

Page 25: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

25ALE em revista

Para Quintela, o antigomobilismo aju-da a entender a história do automóvel no Brasil. Saudosista, comenta que o hobby é uma forma de resgatar o char-me perdido dos carros de antigamente. “No passado, cada fábrica imprimia seu estilo aos modelos, mas atualmente to-dos os carros parecem iguais e as pes-soas não têm mais aquele desejo de ter um modelo específico”, afirma.

Ainda de acordo com ele, as monta-doras hoje estão olhando mais para o passado e trazendo de volta modelos mais retrô como o Camaro, o Mustang e o eterno Fusca, numa tentativa de colocar os carros novamente na posi-ção de sonhos de consumo. “É interes-sante ver como o antigomobilismo re-flete a mudança do gosto do brasileiro ao longo do tempo e como as políticas de cada época passaram a permitir a introdução de modelos internacio-nais”, diz.

Henrique Thielmann, presidente da Federação Brasileira de veículos Antigos (FBvA), fala sobre a prática do antigomobilismo.

Qual o modelo “sonho de consu-mo” entre os antigomobilistas? Entre os carros nacionais, modelos como o Karmann ghia, Puma e Ma-verick gT estão entre os preferidos dos colecionadores. Entre os impor-tados, a coisa fica mais difícil, mas o Mustang continua sendo muito desejado. Normalmente, os veículos mais procurados remetem a algum filme ou história do passado.

Qual seu modelo favorito e como ele chegou a suas mãos? A minha marca preferida é Mercedes. Tenho um modelo conhecido como Barra oito, de 1975. Esse carro perten-cia a um amigo, que, por ter problemas de visão, decidiu vendê-lo para mim. o mais importante é que o carro é a rea-lização do meu sonho de ter um exem-plar da Mercedes.

Quais as dicas você daria para quem quer começar a colecionar automó-veis antigos? Para começar, sugiro um carro nacio-nal, como um opala, por exemplo. É interessante que esse carro já esteja pronto, pois assim o dono poderá já par-ticipar de eventos de antigomobilistas.

Olhando para os automóveis antigos, do que você mais sente saudade nos carros atuais? Sinto falta das diferenças no design que existiam na indústria. No passa-do, podíamos identificar de longe a marca e o modelo. Mas atualmente, por questões de aerodinâmica, todo mundo copia todo mundo, com rarís-simas exceções.

corrida sem fim(Two-Lane Blacktop) Direção: Monte Hellman

Lançado em 1971, o filme conta a his-tória de dois personagens: o piloto e o mecânico. Dedicados exclusivamente ao seu Chevy 55, a dupla engata uma corrida até Washington contra um desconhecido. Durante a viagem, a estrada e as experiências vão alteran-do os rumos dos competidores.

Almanaque dos carros antigos Autor: Kataoka e Fábio de Souza; Editora Leitura

O livro proporciona uma viagem no tempo por meio da história dos auto-móveis que marcaram época no Brasil e no mundo. É um verdadeiro resgate de grandes marcas e modelos inesquecí-veis, enriquecido por imagens exclusivas e curiosidades.

Div

uLg

Ão

Entrevista

Div

uLg

Ão

Para assistir Para ler

Page 26: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

26ALE em revista

mERcADO

O mercado globalizado e a con-corrência cada vez mais forte trouxeram para as empresas um novo conceito quando o

assunto é o tratamento do cliente. Rela-cionamento é a palavra da vez e compa-nhias que ainda focam suas estratégias somente em preço estão fadadas a per-der espaço entre os concorrentes.

o consumidor, hoje, quer ser reconhe-cido e premiado. Produtos e serviços têm que vir com benefícios que agre-guem valor, seja no ato da compra ou em programas que ofereçam bônus em longo prazo.

Foi nesse contexto que surgiram no Brasil, na década de 90, os primeiros programas de fidelidade. As pioneiras foram as companhias aéreas: uma por-centagem das milhas voadas poderia ser convertida em novas passagens.

o conceito foi ganhando força. Hoje, ban-cos, supermercados, farmácias e postos de combustíveis, entre outros negócios, oferecem diversas modalidades a seus clientes. Fazem isso com programas pró-prios ou por meio da parceria com gran-des empresas do segmento, como a Dotz e a Multiplus. Fundada em São Paulo há mais de dez anos, a Dotz distribui cerca de 570 pontos por segundo, gerando mais de 175 mil trocas por mês, num total de 7,6 milhões de consumidores. o programa permite a troca de pontos por produtos como eletrodomésticos, créditos telefônicos, passagens áreas e vale-combustível. A rede Multiplus, fun-

ALE em revista

Fidelidade premiada

AD

RiA

NA

Lo

RE

TE

“Um posto bem

estruturado

facilita o alcance

das metas.”

Nilton Faria

Empresas de diversos segmentos veem nos programas um diferencial competitivo. Saiba como acumular pontos e veja alguns cuidados que devem ser tomados

Page 27: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

27ALE em revistaALE em revista

dada pela companhia aérea TAM, em 2009, funciona de forma semelhante —também é um programa de coalizão. um cadastro único permite acumu-lar pontos em diversas companhias e resgatá-los de acordo com o interesse do usuário.

A diferença entre os dois é que, enquanto no programa originado na TAM, o clien-te acumula pontos em contas diferentes, precisando transferi-los de uma conta para outra quando deseja resgatar algum prêmio, no Dotz existe uma conta única e diversas opções de resgate imediato, no ponto de venda.

Conquistando e fidelizando clientesMarcelo Cenni, diretor de Relaciona-mento com Clientes da Expertise, em-presa especializada em inteligência e pesquisas de mercado que tem entre seus clientes a Dotz, explica que os programas buscam não só fidelizar clientes antigos, mas conquistar um novo público, chegando mesmo a mu-dar comportamentos. Cenni exemplifi-ca: “um consumidor nos contou que a mulher pedia que ele fizesse compras em um determinado supermercado, mas ele mentia e ia a outro, que tinha dotz. Quando ele resgatou seu primei-ro prêmio e contou para a esposa, ela também passou a ser cliente do super-mercado filiado ao programa”.

No caso dos postos de combustíveis, ele acredita que esses programas tam-bém podem ser decisivos. “Quando vai abastecer, um consumidor procura, em primeiro lugar, uma rede em que confie, além de preço e localização. Hoje, com preços muito próximos, o programa de fidelidade é um diferencial e pesa na de-cisão do cliente”, avalia.

o professor Marcelo Pontes, líder da área acadêmica de Marketing, Pesquisa e Economia da ESPM (Escola Superior de Marketing e Propaganda), entre ou-tros cursos, destaca os cuidados que devem ser tomados durante a implanta-

ção de um programa de fidelidade. Ele acredita que alguns programas focam suas ações apenas na oferta de brin-des para os clientes, muitas vezes em-butindo o valor dos prêmios no preço dos produtos. “Se o brinde terminar, muitos clientes simplesmente param de comprar —e isso significa que a fidelida-de não aconteceu”.

Para ele, a forma correta de fidelizar um consumidor é agregar valor aos ser-viços e produtos, atendendo os clientes de maneira mais completa e oferecendo produtos pensados para ele. “Com base nos dados dos seus clientes e com o apoio da tecnologia, é possível analisar o perfil de cada um com mais detalhes, desenvolvendo programas de fidelidade e relacionamento mais focados nas re-ais necessidades do cliente”, avalia.

A ALE entende a importância de oferecer ações de fidelidade e incentivo para consumidores, revendedores e demais profissionais dos postos, como frentis-tas, gerentes e atendentes de lojas de conveniência. Por esse motivo, a empre-sa é parceira da Dotz, programa que possibilita ao consumidor acumular pon-tos toda vez que abastece em uma das revendas participantes. Ao acumular dotz, ele tem a opção de trocar por produtos ou serviços do catálogo eletrônico ou, ainda, resgatar itens nas lojas físicas dos parceiros do programa.

A novidade é que, depois de um período de testes na região metropolitana de Belo Horizonte, o consumidor já pode pagar sua compra de combustíveis com dotz nos postos ALE participantes do programa de resgate, com a facilidade e a segurança de uma transação de cartão de crédito. Atualmente, o programa para os consumidores está ativo em Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Forta-leza e região de Cariri, Santa Catarina e região Metropolitana de Curitiba.

Já o Clube ALE é o programa de incentivo e fidelidade voltado para reven-dedores e equipe dos postos, com o objetivo de torná-los mais eficientes em vendas e ofertas de serviços. Nele, os participantes ganham pontos por bom desempenho nas métricas estabelecidas pela companhia e podem trocar por milhares de produtos e viagens. O Clube ALE promove, ainda, a eleição dos melhores postos da rede.

O Posto Acreawi foi um dos eleitos como melhor posto do Brasil por alcançar as metas estabelecidas pelo programa. O proprietário, Nilton Faria, atribui o prêmio ao tratamento diferenciado que oferece aos clientes desde que come-çou a operar a revenda, no fim do ano passado. “Um posto bem estruturado facilita o alcance das metas do programa porque todos trabalhamos de forma mais profissional,” garante Faria.

Page 28: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

28ALE em revista

PÉ NA ESTRADA

Apertem os cintos, vamos pousar na Cidade do Sol

Prooonto, cheguei!

Page 29: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

29ALE em revista

Dizem que há quatro estações bem definidas na Cidade do Sol: verão, quentura, calor e mormaço. A afirmativa po-

deria soar exagerada, se não estivés-semos falando de Natal, a capital do Rio grande do Norte. Dos 365 dias do ano, aproximadamente 300 são dias de sol graças à proximidade com a Li-nha do Equador. Daí o título de “Cidade do Sol” ou “Noiva do Sol”, como era chamada pelo jornalista potiguar Luís da Câmara Cascudo (1898-1986).

As temperaturas médias em torno de 28ºC atraem visitantes o ano inteiro. Anualmente, cerca de 2 milhões de pessoas —entre brasileiros e estrangei-ros— desembarcam na capital potiguar.

Com tantos atrativos, Natal deixa muitos turistas apaixonados. É o caso do administrador paulista Elio Lenza vieira, de 61 anos. Nas últimas férias, ele viajou para lá com a família, por indicação de um dos filhos, que é fã da cidade.

Para economizar, decidiram viajar de-pois do Carnaval. É nesse período que termina a alta temporada e os preços ficam melhores. “Fiz dois orçamentos com a agência de viagens; consideran-do o período antes e depois do Carna-val, a diferença foi em torno de 40%”, conta Elio.

Hoje em dia, com as inúmeras possibili-dades da internet, muita gente escolhe viajar por conta própria, pesquisando informações e reservando pacotes em sites especializados. Mas Elio engros-sa o time dos que preferem contratar uma agência de viagem. “Acho mais prático, até porque foi minha primeira viagem à Natal”, avalia.

Agência contratada e pacote fechado, Elio e os familiares embarcaram de São Paulo com destino à Cidade do Sol. o voo dura cerca de três horas. De Belo Horizonte, o trajeto dura aproximada-mente 2 horas e 15 minutos. Partindo do Rio de Janeiro, são duas horas e meia dentro da aeronave.

Div

uLg

Ão

Page 30: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

30ALE em revista

PÉ NA ESTRADA

A chegadaA chegada é pelo Aeroporto interna-cional Augusto Severo, que fica no mu-nicípio de Parnamirim, distante 20km do centro de Natal. Segundo a infraero, o complexo tem capacidade para rece-ber 5,8 milhões de passageiros ao ano. A desvantagem é que não há transpor-te público seguro, eficiente e barato que faça o trajeto aeroporto-centro. um táxi com ar condicionado para o bairro de Ponta Negra, por exemplo, custa cerca de R$ 60. Lembre-se disso ao fazer o planejamento financeiro da viagem. Há também a opção de alugar carros no saguão do aeroporto. o in-vestimento vale à pena caso o turista fique em uma praia mais afastada do Centro e queira conhecer o litoral com mais autonomia.

Por outro lado, dá para economizar com a alimentação no aeroporto. Desde o final de 2012, há uma lan-chonete popular funcionando por lá; uma boa notícia para o usuário que

se queixa dos altos preços do pão de queijo e do cafezinho nos grandes ae-roportos do país. Na Cidade do Solo clima quente não causou estranhe-za ao paulistano, acostumado com as temperaturas mais amenas de São Paulo. “Não achei o clima abafado. Lá venta muito, isso é bom. Também cho-veu vários dias, chuva passageira, o que também refresca”, lembra Elio.

A surpresa mesmo foi o grande mo-vimento de turistas. “Chegamos na quinta-feira depois do carnaval e a cidade estava bem movimentada, mesmo passada a alta temporada. Tinha muita gente chegando, inclu-sive estrangeiros. Mas isso não inco-modou”, pontua.

A família vieira ficou hospedada no bairro de Ponta Negra, no litoral sul da cidade. Lá, fica a maior parte dos ba-res, restaurantes, hotéis e pousadas.

A praia de mesmo nome é a mais pro-curada por turistas e é lá que fica um dos cartões postais de Natal: o Mor-ro do Careca. A duna tem 120 metros de altura e é cercada por vegetação própria. Desde 2004, está proibido o acesso ao ponto turístico, no intuito de preservá-lo.

Ponta Negra abriga também o conheci-do restaurante Camarões. “Achei exce-lente o custo-benefício do restaurante. Fui lá três vezes. o prato é delicioso e serve até três pessoas. É importan-te chegar cedo, umas sete da noite, para achar mesa”, recomenda. Além da praia de Ponta Negra, as opções de hospedagens em Natal estão concen-tradas na via Costeira (hotéis em esti-lo resort) e no Centro (hotéis voltados para negócios).

As paisagens de Natal já foram pano de fundo para vários folhetins brasi-leiros, como Tieta do Agreste (1989) e Flor do Caribe, novela exibida

TuR

SiM

o /

CA

NiN

So

AR

ES

Page 31: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

31ALE em revista

Elio vai retornar à Natal para aproveitar todos os passeios, como o Morro do Careca e a Fortaleza dos Reis Magos

Além de Pipa, outras cinco atrações são imperdíveis em Natal:

>> Morro do Careca>> Praia de Ponta Negra>> Forte dos Reis Magos>> Praia de genipabu>> Cajueiro de Pirangui

3131

atualmente na Rede globo. Não é para menos. São mais de 20 praias de águas transparentes, calmas e de temperaturas convidativas para um banho de mar. Por isso, vale a pena alugar um carro ou contratar um bugueiro para conhecer o Centro e arredores.

Se o roteiro incluir o litoral sul, dê um pulo em Pirangi, a 28km do Centro da capital. A região abriga o maior cajuei-ro do mundo, registrado no livro dos recordes (guiness world Records). A árvore, com 8.400 metros quadrados, ocupa uma área equivalente a um cam-po de futebol. Por ano, dá cerca de 70 mil frutos. De novembro a janeiro, é possível colhê-los.

Existe um mirante no próprio cajueiro onde é possível ter a visão completa da maior copa de árvore frutífera do país. Mas vale adiar a subida para se encantar com os trabalhos manuais produzidos com palha e outras maté-rias-primas: artesãs montam barraqui-nhas no entorno da atração e, enquan-to trançam cumbucas, potes e outros utilitários, vão contando curiosidades da região aos turistas.

É impressionante a hospitalidade e o calor humano do povo natalense. Ale-gres, disponíveis e apaixonados por Natal, os nativos fazem os visitantes se sentirem em casa. Não há um que dispense um bom papo. A proximidade com eles torna a viagem ainda mais agradável. É uma oportunidade que ninguém deve perder.

Pipa: um paraíso na terraForam oito dias de férias no litoral po-tiguar; tempo suficiente para a família se encantar por Pipa, vilarejo perten-cente ao município de Tibau do Sul, a cerca de 90km de Natal. “Recomendo passar pelo menos dois dias lá. Fica a 40 minutos de Ponta Negra, onde me hospedei”, sugere Élio.

SE

CR

ET

AR

iA D

E T

uR

iSM

o /

CA

NiN

So

AR

ES

SE

CR

ET

AR

iA D

E T

uR

iSM

o /

CA

NiN

So

AR

ES

MiC

AS

SiA

Ag

uiA

R

Page 32: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

32ALE em revista

PÉ NA ESTRADA

Realmente, o vilarejo é um atrativo à parte. As belas praias, a agitada vida noturna e o charme da vila de pesca-dores explicam a fama do lugar. ou-tro passeio que vale conferir é a visita à baía dos golfinhos, eleita a quinta praia mais bonita do Brasil. o ranking foi divulgado em 2013 pelo TripAdvi-sor, um dos maiores sites de viagens do mundo.

De manhã bem cedo ou no final da tar-de, é comum ver golfinhos nadando e exibindo toda a simpatia em saltos e acrobacias marítimas —o desafio é con-seguir fotografá-los. vale avisar que a baía dos golfinhos não tem estrutura para receber os turistas; por isso, vá prevenido. E atenção: o acesso só pode ser feito na maré baixa.

Com ou sem emoção?Essa é a primeira pergunta que você vai ouvir antes de se aventurar pe-las dunas do litoral norte. A aven-tura aqui é o tradicional passeio de buggy, meio de transporte mais popular em Natal (não é à toa que a cidade é conhecida como capital mundial do “bugre” —como diz no Nor-deste). o custo médio é de R$ 240 para quatro passageiros.

Se escolher “com emoção”, prepare-se para sentir um friozinho na barriga de pura adrenalina; isso é o que garantem os bugueiros que comandam a aventu-ra. Simpáticos, com um bom humor de fazer qualquer um sentir uma pontinha de inveja, os motoristas se empenham em manobras radicais enquanto con-tam curiosidades sobre a região e dão dicas turísticas.

o programa dura várias horas, então é bom reservar um dia inteiro para isso. Se puder, vá durante a semana, quan-do é menos movimentado. outra dica: por questões de segurança, contrate profissionais credenciados à Associa-ção de Proprietários e Condutores de Buggys do Rio grande do Norte. Eles andam uniformizados com um colete de cor amarela.

o passeio termina na lagoa de Jacumã com as descidas de “skibunda” e “ae-robunda”. No primeiro, a pessoa desce a duna sentada numa prancha de ma-deira. No segundo, desliza pela areia pendurada numa corda e cai na lagoa.

Para completar o roteiro, experimente outro clássico: o passeio de dromedá-rios pelas dunas de genipabu.

Rasga aí!

“Rasga aí” é uma das expressões tí-picas natalenses e quer dizer “conta aí! (a novidade, o caso etc.). “vou chegar”, no meio de uma conversa, quer dizer “Estou indo embora”. Como em toda região do Brasil, Na-tal tem suas expressões e palavras peculiares que despertam a curio-sidade dos visitantes. Conheça al-gumas: >> Badejo: extraordinário,famoso>> Cochambrança: acordo, combi-nação>> Galado: alguém gente boa, ami-go ou ao contrário disso>> Grangazá: indivíduo de alta es-tatura>> Malenjorcado: mal-vestido>> Pega-bode: calça curta>> Saído: intrometido>> Tem pareia não: Quando algo é sem igual, muito bom>> Fazer o migué: enganar alguém pela conversa>> De rocha: quando alguém con-corda com a afirmação do outro, diz “de rocha”Fonte: universo online - uoL

SE

CR

ET

AR

iA D

E T

uR

iSM

o /

CA

NiN

So

AR

ES

Page 33: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

33ALE em revista

Atrações culturaisinclua em seu roteiro a Fortaleza da Barra do Rio grande, localizada na praia do Forte, no litoral norte poti-guar. Popularmente conhecida por Forte dos Reis Magos ou Fortaleza dos Reis Magos, o local é patrimônio cultural do Estado. Nela, os visitantes têm acesso ao mais antigo documento histórico do Brasil, o Marco de Touros ou Marco do Descobrimento, de 1501. o ponto turístico fica aberto diariamente das 8h às 16h. A entrada custa R$ 3.

Conheça, também, o Parque das Du-nas —o segundo maior parque urbano do país, superado apenas pela Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. Sua flora possui mais de 350 espécies nativas. o acesso é feito pelo Bosque dos Namo-rados, entre os bairros do Tirol e Morro Branco. o funcionamento é de terça a domingo, das 8h às 18h.

Terra do camarão“Potiguar”, em tupi, quer dizer “come-dor de camarão”. Daí o título de “ter-ra do camarão” para a capital do Rio

3333

grande do Norte, Estado que mais pro-duz e exporta o crustáceo.

o Camarões Restaurante é parada obrigatória para visitantes ansiosos em saborear as delícias da gastrono-mia potiguar. Famoso pela variedade de receitas, qualidade no atendimen-to e preço acessível, o Camarões está sempre lotado. A casa já recebeu, por anos consecutivos, o Prêmio Top Natal concedido às marcas mais lembradas pelos natalenses.

Fomos buscar, junto ao estabeleci-mento, um dos pratos regionais mais pedidos pela clientela. o “camarão no jerimum ou na abóbora” é aprovadís-simo por lá, conforme garante o chef Carlos André Barbosa. Apoiado por uma equipe de 23 colaboradores, ele gasta só 10 minutos para preparar o prato servido há mais de 20 anos. Perguntamos, é claro, qual o segredo, o toque final que diferencia a receita das demais. “o diferencial é a man-teiga de camarão, que adiciona muito mais sabor à comida”, revela.

o chef natalense, Carlos André Barbosa, que antes da profissão cantava numa banda de forró, ensina a pre-parar o famoso camarão no jerimum.

Modo de preparo: Saltear o camarão na manteiga do sertão; acrescentar tomate em cubos, cubos de jeri-mum, salsa picada; flambar com conhaque manteiga de camarão, purê de jerimum e molho branco.

Montagem: Rechear o jerimum com camarão no molho, cobrir com queijo coalho e parmesão e gratinar. Acom-panha à parte, na mesma travessa, arroz com brócolis e batata ao vapor. o prato serve bem até três pessoas.

Quer experimentar a receita exclusiva do Cama-rões Restaurante? Anote aí o endereço: Avenida Engenheiro Roberto Freire, 2610, Ponta Negra. Além desse, que é o principal, há três filiais. informe-se pelo site www.camaroes.com.br

Delícias do Rio Grande do Norte

DE

MiS

Ro

uS

So

S

Segredo do prato

está no preparo da

manteiga de camarão

Page 34: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

34ALE em revista

ALE em númerosA ALE, empresa 100% nacional, está presente em 22 Estados bra-sileiros e no Distrito Federal: são 1.900 postos distribuídos em todo o país para oferecer serviços de qualidade, que vão além da venda de combustíveis. A empresa, que atua também nas áreas de logís-tica e asfalto, gera cerca de 15 mil postos de empregos, diretos e indiretos, e atende cerca de 5,5 mil clientes mensalmente.

cONhEÇA

Faturamento2012

Previsãofaturamento2013

Crescimentoem 2012 em relação a 2011

Principais destaques de 2012

R$bilhões9 R$

bilhões11 13%

213400

novos postos e ampliação da venda de produtos asfálticos

milhões de combustíveis comercializados em um único mês

Metas 2013 Investimentos para 2013 Resultados Asfalto

160Conquista de

postos

R$milhões

155Aproximadamento

R$milhões35

em infraestrutura R$87 milhões em 2013, 81 mil tonela-das comercializadas

R$58 milhões em 2012, 51 mil toneladas comercializadas

Page 35: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

35ALE em revista

Page 36: ALE · Desenvolvemos esse projeto pensando em você. Portanto, esperamos que a ... dobrada no trânsito, nunca dirigir sob efeito de álcool ou drogas, es- ... permitem fazer anotações

É mais vantagem pra você? É ALE.

NO CLUBE ALE, TEM SEMPRE UM PRÊMIO QUE É A SUA CARA.É A SUA CARA.

O Clube ALE é um programa exclusivo e gratuitopara os revendedores e equipe dos postos.Nele, você acumula pontos ao atingir metas e interagir com a ALE pelo site www.clubeale.com.br.Acesse e troque seus pontos por viagens, presentes para sua família e materiais promocionais para seu posto.

LT-010-13B_AdR_ClubeAle_Praia_20x26,5cm.indd 1 08/08/13 15:59