alcoviteira
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CENA DA ALCOVITEIRA
Correção do T.P.C.
1. 1.1.
O Diabo fica muito contente.
Ele reage dessa maneira, pois tem a certeza de que a Alcoviteira é mais um condenado para a sua barca.
COMPREENSÃO DO TEXTO
2.1. 2.2.
Esses elementos sim-bolizam os pecados praticados pela perso-nagem no exercício da sua atividade incenti-vadora da prostituição.
“Postiços”, “feitiços”, “mentir”, “enleios”, “encobrir”.
COMPREENSÃO DO TEXTO
2.2.1. 3.
O uso de palavras deste campo semântico é apropriado ao caráter da Alcoviteira, pois a sua atividade centra-se no engano e na mentira.
Brízida Vaz nega-se a entrar sem Joana de Valdés, ou seja, quer escapar ao Inferno.
COMPREENSÃO DO TEXTO
4. 5.1.
Com o Anjo, ela adota uma estratégia de se-dução, ou seja, elogia-o e tenta convencê-lo da sua pressuposta ino-cência.
“peço-vo-lo de geo-lhos”, “anjo de Deos”, “apostolada, angelada, martelada”, “divinas cousas”, “converteo”, “cónegos da Sé”, “Santa Úrsula”
COMPREENSÃO DO TEXTO
5.2. 6.1.
Ela usa este voca-bulário para dizer que sempre praticou o Bem e em nome da fé ca-tólica. Trata-se de uma forma de dizer-se digna do Paraíso.
Brízida Vaz argumenta que foi açoitada em vida, sempre arranjou moças para os cónegos da Sé e encaminhou todas as moças que não tinham dono.
COMPREENSÃO DO TEXTO
6.2. 7.
(resposta pessoal) Brízida Vaz é uma alcoviteira, por isso é mentirosa, fingida e hipócrita. Traz consigo os instrumentos da sua profissão e caracteriza--se por usar uma linguagem que reforça essa caracterização
COMPREENSÃO DO TEXTO
8.
Gil Vicente pretendia obviamente criticar to-dos os que se serviam da prática da prostituição, nomeadamente o clero que surge criticado pela referência aos cónegos da Sé. Sabe-se, no entanto, que a prática era proi-bida, pelo facto de ser punida com açoites.
COMPREENSÃO DO TEXTO
1. 1.1.1.
ALCOVA (quarto)ALCOVETA
(alcoviteira)ALCOVISTA
(mulherengo)ALCOVITAR (praticar
serviços de alcoviteiro)
Alcova – compartimen-to de uma casa que serve de dormitório, designa os aposentos de dormir.
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
1.1.2. 2.
Algarismo, albufeira, alfazema, álcool, alcofa, almofariz, Algarve…
“houlá” (olá), “nom” (não)
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
3. 3.1.
Apócope do /m/Síncope do /u/Palatalização do /cl/
em /lh/Atualização ortográfica
do /u/ em /o/.
Dizem-se palavras divergentes.
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
3.2. 4.1.
A palavra “olho” pro-veio por via popular, pois sofreu mais trans-formações, ao passo que óculo adveio do latim clássico por via erudita, ou seja, entrou literariamente.
“há-de vir cá”
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
4.2. 4.3.
“haveis de embarcar”“Lá hei-de ir desta ma-
r锓haves de levar pois
não m’há-de aprovei-tar”
“embarcareis”“lá irei desta mar锓levareis pois não me
aproveitará”
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
5.
“Que saboroso arre-cear”
“Ora entrai minha senhora / e serês bem recebida; se viveste santa vida, vós o sentirês agora”
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA