alcon news 17 - julho 2010

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  • 8/6/2019 Alcon News 17 - Julho 2010

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    Jornal Informativo AlconDistribuio Gratuita Julho 2010 - n 17

    Espcie Ameaadade Extino

    PROJETO HIPPOCAMPUS

    Qual a sua importncia?

    Balano Nutricional naAlimentao de Aves

    Gavio-pato

    Sade dos Peixes

    Hidropsia:

    H cura para esse mal?

    http://www.koivet.com/a_dropsy_dropsey_koi_goldfsh.html

    TUBAROO reidos

    mares

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    Exped ienteIndstria e Comrcio de AlimentosDesidratados Alcon Ltda.

    Rua Santo Amaro, 1620 Cambori - SCFone: (47) 3367-0238Fax: (47) [email protected]

    Diretores:Jacques VoirolJean Jacques Voirol

    Equipe Tcnica:

    Ricardo M. Silveira - Bioqumico

    Rodrigo O. B. Barreto - Eng. Agrnomo

    Aline M. Nunes Coelho - Biloga

    Caroline F. da Silva - Biloga

    Projeto Grfco e Editorao EletrnicaBureau de Comunicao EuphorieFone: (47) 3366-6600

    Balnerio Cambori - SCe-mail: [email protected]

    Profssional Responsvel:Accio Coelho Jr. - DRT: 006236

    proibida qualquer reproduo semautorizao expressa da Alcon.

    Nesta seo so publicadas algumas das dvidas mais frequentesque chegam ao Servio de Atendimento ao Consumidor Alcon Pet.Para entrar em contato com nosso departamento tcnico, escrevapara: [email protected] [email protected]. Estamos sempreprontos para responder o seu questionamento.

    Alcon News 17

    Posso utilizar AlconWeekend e Alcon Holiday

    para qualquer espcie? Eles podem ser utilizados comoalimentao bsica para meus

    peixes? Quantos peixes soatendidos por cada unidadede alimentador?

    R: Os alimentadores podemser usados por qualquer espciede peixe, porm devem serutilizados apenas nos perodosde necessidade, e no comoalimento de manuteno. Cadabloco alimentador presume umapopulao mdia de 10 peixesde pequeno a mdio porte. Paraquantidades maiores de peixe,mais de um alimentador deve serutilizado simultaneamente.

    Coloquei o Alimentador

    no aqurio, mas ele no sedissolveu. O que pode teracontecido?

    R: Os alimentadores socompostos por sulfato de clcio,que serve de suporte aos

    Tambm a ausncia de ltros ouaeradores diculta o funcionamentodos alimentadores, j que para acorreta dissoluo do bloco, deve havermovimentao da gua.

    Meu Jabuti costuma comer sos grnulos verdes e amarelosda Alcon Club Rpteis - Jabuti,deixando de lado os grnulosvermelhos. Ele pode ter algum

    prejuzo nutricional?

    R: Alguns animais, de diversasespcies, exibem preferncia por certascores e isto bastante comum entre osjabutis.

    Durante o processo dedesenvolvimento da rao Alcon ClubRpteis - Jabuti, vrias cores foramtestadas at que se chegasse a misturaque temos hoje. Porm, comum queum ou outro animal, como o seu, prerauma colorao em detrimento de outra.

    Como todos os grnulos possuem amesma composio, independenteda cor, no h nenhum inconvenientenutricional.

    pequenos grnulos de rao para peixesornamentais. Ao mergulhar o alimentadorna gua, o sulfato de clcio vai lentamentese dissolvendo e liberando o alimento. Emguas alcalinas e/ou muito duras, ondeh alta concentrao de carbonatos, osblocos iro demorar mais tempo do queo esperado para se dissolver, ou aindapodero no se dissolver. Ao contrrio, se

    a gua for muito cida, os blocos iro sedissolver mais rapidamente. importanteavaliar o pH e a dureza em carbonatosda gua, atravs dos testes LabconTest pH Tropical e Labcon Test Durezaem Carbonatos KH, antes de utilizar osalimentadores, para evitar este tipo deinconveniente.

    Posso utilizar Alcon Holiday ouAlcon Weekend em Beteira?

    R: No recomendamos esta prtica,pois o sulfato de clcio, utilizado como

    base dos blocos alimentadores, aumentaa dureza da gua e, consequentemente,o pH, no pequeno volume de gua daBeteira. Isso acaba por gerar estresse econdies desconfortveis para o Betta.Essa situao no acontece em aquriosmaiores.

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    Rosana Beatriz Silveira

    PROJETO HIPPOCAMPUS

    Os cavalos-marinhos sopeixes sseos pertencentes famlia Syngnathidae. Todos oscavalos-marinhos do mundo(mais de 33 espcies) pertencema um nico gnero: Hippocampus.No Brasil, ocialmente, existemsomente duas espcies. Oscavalos-marinhos constam na

    lista vermelha da IUCN (UnioInternacional para a Conservaoda Natureza) e, no Brasil,esto listadas como espciess ob reexp l o t a da sou ameaadas des ob reexp l o t a odo IBAMA-MMA(Instituto Brasileirodo Meio Ambientee dos RecursosNaturais Renovveis- Ministrio do Meio

    Ambiente).O Projeto Hippocampusdedica-se biologia, cultivo econservao de cavalos-marinhosdesde 1995 e desenvolvidono LABAQUAC - Laboratrio deAquicultura Marinha. Oriundo dePorto Alegre - RS, est sediadona praia de Porto de Galinhas,Municpio de Ipojuca PE, desde2001, quando iniciou os trabalhosem ambientes naturais.

    Atualmente desenvolvemospesquisa em biologia bsica edinmica populacional, tanto emlaboratrio quanto em ambientes

    n a t u r a i s .

    Fechamos ociclo de vidaem cativeiro deduas espciesbrasileiras decavalos-marinhoscom a produoem laboratrio detoda a alimentaoreferente svrias fases dodesenvolvimentodos peixes.

    Como sabemos, de longa data,que a pesca de arrasto para crustceosou peixes carrega consigo grandenmero de cavalos-marinhos como

    fauna acompanhante, estamosrealizando um acompanhamentosistematizado tentando qualicar equanticar esta retirada incidentaldos animais de seu ambiente. Osresultados iniciais apontam parasignicativas retiradas de cavalos-marinhos atravs desta pesca, emostram tambm que ele passou de

    fauna acompanhante (e sem valorcomercial) para o status de faunacomercializada, cuja demandamundial tem aumentado a cada dia.

    Nossos resultados de pesquisaem biologia do cavalo-marinho tmcontribudo na confeco do PlanoNacional para o Uso Sustentveldo cavalo-marinho, proposto peloIBAMA-MMA, e dever entrar emvigor este ano de 2010.

    Alm do programa cientco,desenvolvemos tambm umprograma social, onde mantemos

    uma sala de exposies de aquriosmarinhos com cavalos-marinhos eoutros animais da fauna aqutica doestado de Pernambuco. Recebemos

    diariamente a visitao deescolas, universidades, turistasdo mundo inteiro e moradoreslocais, quando explicamos sobrea vida e problemtica sofrida poresses peixes, atravs de um DVDinstitucional, palestras e conversasinformais.

    Mantemos tambm projetossociais comunitrios como oProjeto deGerao de Rendada Pastoral daCriana de Portode Galinhas, o

    Coral do ProjetoHippocampus ea Escolinha doBilogo Mirim,desenvolvidos com crianas eadolescentes da comunidadecarente.

    Todo nosso programacientco e social nanciado pelaPetrobrs. Contamos tambmcom outros parceiros muitoimportantes que esto conoscoh muito tempo, como a Alcon

    e a Maricultura Netuno. Porm,gostaramos de evidenciar nesteartigo, a importncia que temtido, para ns, a parceria Alcon.Com produtosde altssimaq u a l i d a d e ,temos utilizadoem nossa rotina,principalmente, asraes para peixesmarinhos e kitspara controle

    da qualidade dagua nos aquriosmarinhos da sala de exposio elaboratrios. Desta forma, j queestamos to satisfeitos, nada mais

    justo que este agradecimento emforma de testemunho da nossavivncia com os produtos Alcon.Muito obrigada.

    Rosana Beatriz Silveira Coordenadora do ProjetoHippocampus

    [email protected]

    Hippocampusreidi

    ema

    mbientenatural-RJ

    .

    Fotos:HeraldoCarvalho.

    VisitamonitoradasinstalaesdoProjeto.Foto:Acervo.

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    Balano Nutricional na Alimentao de Aves

    Qual a sua importncia?

    Fotos:

    Aline M.

    Nunes Coelho.

    los de defesa do organismo,os anticorpos, que reconhe-

    cem e neutralizam vrus ebactrias.

    Os lipdeos, ou gor-duras, so molculas

    altamente calricas

    depositadas nostecidos como

    uma formade armaze-nar energiaquando aquantidadef o r n e c i d apela dieta

    superior ao

    gasto energ-tico. Esta capa

    de gordura prote-ge os animais contra

    as variaes de temperatura,uma estratgia fundamental manuteno da vida em climasfrios. Alm disso, os lipdeosfazem parte da composio damembrana celular, e auxiliamno controle de entrada e sadade compostos da clula. Tam-bm ajudam no transporte esntese das vitaminas A, D, E, Ke dos hormnios reprodutivos.Porm, o excesso de gorduracorporal, ou seja, obesidade, prejudicial ao bom funciona-mento do metabolismo, pre-

    judica o sistema imunolgico,alm de sobrecarregar o fgado.Carboidratos so essenciais

    Muitos criadores tm a ten-dncia de transpor a alimenta-o das aves silvestres para o cativeiro sem nenhumaconsiderao parte, e aca-bam cometendo um grandeequvoco. Os animais na

    natureza apresentam roti-nas diferentes daqueles queesto em cativeiro, j quesofrem ao mais acentuadada seleo natural e possuemmaior gasto energtico (na lo-comoo e procura por alimen-to).

    A maioria das misturas desementes disponveis apresen-

    ta em sua composio excessode gordura e decincia de vi-taminas, minerais e aminoci-dos. Muitas vezes, os poucosminerais presentes no che-gam a ser absorvidos, sendoeliminados. Alm disso, as avesacabam por escolher suas se-mentes preferidas, o que com-promete a inteno do balance-amento.

    Nas raes extrusadas, acomposio a mesma em to-dos os grnulos. A propostanutricional denida de acordo

    com as exigncias das espcies,o que garante o fornecimentoideal de protenas, gorduras, -bras, minerais e vitaminas. Mas

    qual a importncia desses nu-trientes?

    Conhecendo

    os nutrientes

    As protenas so com-postos facilmente sintetizadospelo organismo. Porm, suaunidade bsica, os aminocidos,muitas vezes no podem sersintetizados, devendo ser, obri-

    gatoriamente, adquiridos atra-vs da alimentao. Algumasprotenas, como colgeno, que-ratina, albumina, actina e miosi-na, compem a parte estruturaldos tecidos. Outras esto liga-das coagulao sangunea, notransporte do oxignio e outrosgases, na obteno de energia,na quebra e formao de novas

    molculas, alm de constituirum dos mais importantes vecu-

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    vida, por serem aprimeira fonte

    de energiae a nicau t i l i z a -da pelost e c i d o s

    cardaco eneurolgico.Quando existe exces-so destes compostos,eles passam a ser ar-

    mazenados na forma de gor-dura. As bras so tipos de

    carboidratos no sintetizadospelo organismo e no diger-veis. Sua principal funo

    o controle do uxo intestinal,para melhor absoro dos nu-trientes. Tambmpodem servir comos u b s t r a t opara oc r e s c i -m e n t ode bac-t r i a s

    b e n f i -cas sa-de (Probiticos).No aconselhvelque sejam utilizadas grandesquantidades de bra nas die-tas, pois excessos podem di-cultar a absoro de alguns

    minerais, principalmente cl-cio e zinco.

    Os minerais e vi-taminas so

    denomina-dos mi-c r o n u -t r i en te s ,

    por seremreque r i dos

    em diminuta quanti-dade. Estes so res-ponsveis pela ati-vao e inativao

    de enzimas, horm-nios e outras mo-lculas, e estoenvolvidos emquase todas asvias metablicas.

    Os alimentos

    balanceados Alcon

    Pensando em melhor aten-der s necessidades nutricionaisdas aves ornamentais, a Alconvem desenvolvendo uma sriede produtos para sua manuten-o. Estes produtos esto hojedivididos em trs linhas: Alcon

    Criador, Alcon Club e Alcon EcoClub.A linha Alcon Criador foi a pri-

    meira a ser desenvolvida. Osalimentos extrusados no socoloridos, e as embalagens sograndes, para atender com omelhor custo / benefcio ne-cessidade dos criadores.

    Em 2002, a Alcon inovou o

    mercado nacional de alimentosbalanceados para aves, lanan-do raes com cores vivas, quechamam a ateno das aves eaumentam a atratividade. Em-balagens modernas e segurasgarantem a qualidade dos pro-dutos. Alcon Club: alimentos ba-lanceados e mais atrativos!

    Sempre focando na melhoria

    dos produtos e atenta s no-vas tecnologias disponveispara a rea de nutrio,a Alcon, em 2008, de-senvolveu a linha espe-cial Alcon Eco Club. Essalinha veio atender os an-seios dos mais exigentesconsumidores, pois baseadanos mais modernos conceitos denutrio - a Alimentao Fun-cional - que alia nutrio, sade

    e bem estar. Na li-nha Alcon Eco Clubno so utilizadoscorantes articiais.

    Esto presentesingredientes natu-rais, como cenoura,

    ma e beterraba.O organismode cada animal composto por uma

    complexa rede de substncias,que se entrelaa e combina deforma extremamente equilibra-da e perfeita. O fornecimentodesordenado de nutrientes fazcom que o equilbrio seja per-

    dido, ocasionando debilidadesem rgos especcos, e em

    todo o sistema metablico, comconsequente diminuio imu-nolgica e do bem estar. Umadieta balanceada traz consigo ocorreto funcionamento das ca-deias de reaes do organismo,proporcionando boa sade. Poreste motivo, importante co-

    nhecer o balanceamento nu-tricional do alimento fornecidoaos seus animais e lembrarque boa alimentao o fatorprincipal para a manuteno dasade e do bem estar.

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    Sade dos Peixes

    Hidropsia: H cura para esse mal?

    em nveis pouco elevados, podempredispor os animais a infecesbacterianas, j que geram estressee, consequentemente, diminuema imunidade. Por este motivo essencial que os nveis de amnia enitrito, alm do pH, sejam vericados

    semanalmente, ou, no mnimo, acada quinze dias. Este procedimentoavalia o funcionamento do ltro

    biolgico e mostra ao aquarista

    se a frequncia de trocas parciaisest sendo eciente para controlar

    os compostos nitrogenados.

    importante tambm, que todatroca parcial seja precedida de umasifonagem de fundo, o que auxiliana retirada do excesso de matriaorgnica do aqurio.

    O melhor caminho para lidar coma hidropsia a preveno. Peixes,plantas e objetos devem passar poruma desinfeco antes de sereminseridos no aqurio. Para tanto

    conta-se com o Labcon Clean,eciente desinfetante preventivo.

    Outra importante ferramenta depreveno a quarentena. Quandopossvel, peixes novos devempassar por um perodode observao, emaqurio especco,

    antes de seremmisturados aos demaispeixes.

    Para peixes jinfectados, quantomais cedo o tratamentofor iniciado, melhores as chancesde reagirem de maneira positiva. medida que o tempo passa, o estadoclnico geral dos animais piora e asdefesas diminuem, comprometendoa ecincia do tratamento. Labcon

    Bacter, um bactericida muito

    eciente, faz-se necessrio parao combate aos microorganismosresponsveis pelos sintomas.

    Preferencialmente,deve-se fazer otratamento emaqurio hospital,para que a biologiabenca do

    aqurio no sejaafetada. Como

    medida auxiliar notratamento, deve-se utilizar AlconCure, uma rao medicamentosamuito eciente contra doenas deorigem bacteriana.

    Como foi possvel observar,os males causadores da hidropsiapodem sert r a t a d o s ,porm otrabalho dep reveno

    deve sersempre op r i n c i p a lfoco.

    A hidropsia, tambm conhecidacomo ascite, ou barriga dgua,no uma doena propriamentedita, mas um sinal clnico quepode ser decorrente de algumasenfermidades. Ela ocorre quandoh reteno de lquidos na cavidadeabdominal, msculos e pele, o queprejudica o bom funcionamento doorganismo como um todo. As causasmais comuns para este sintoma

    podem ser: vrus, que costumamacometer os ciprindeos (peixesda famlia das carpas), ou aindanfeces bacterianas. Tuberculose,epidortose e o excesso de nitratostambm podem ocasionar barrigadgua. Em alguns casos, problemasovarianos em fmeas, tumoresem determinadas localizaes,constipao intestinal ou gases

    podem simular a hidropsia, j quecausam aumento do abdmen.Enfermidades de origem

    bacteriana so muito comunsem peixes ornamentais e,normalmente, esto associadas m qualidade da gua ealimentao desbalanceada e pobreem vitamina. Como as bactrias soencontradas facilmente na gua doaqurio, importante que os peixes

    tenham sempre sua imunidadefortalecida atravs de alimentos dequalidade e gua equilibrada, comnveis timos de pH e temperatura,e baixa ocorrncia de compostosnitrogenados.

    Conforme a maioria dos aquaristasj sabe, a matria orgnica em

    excesso vai se acumulando no fundodo aqurio e sendo transformadaem amnia e nitrito atravs daatividade microbiana. Estes doiscompostos, quando em excesso, sobastante txicos aos peixes. Mesmo

    http://www.koivet.com/a_dropsy

    _dropsey_koi_goldfsh.html

    http://www.we

    twebmedia.c

    om/Cypriniifo

    rmPIX/

    Goldfsh/G

    oldfsh_with_

    Dropsy.jpg

    http://www.fshdeals.com/fsh_diseases/dropsy/

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    Os tubares so peixes deesqueleto cartilaginoso, quemantm sua morfologia semgrandes alteraes h milhesde anos, o que sugere nveis deevoluo e adaptao muito bons.Aproximadamente 400 espcies detubares so conhecidas em todo omundo, e seu tamanho pode variarentre 10 centmetros e 18 metrosde comprimento. Muitas vezeschamados de caes, quando soanimais de menor porte, a grandemaioria dos tubares marinha,carnvora e vive em mar aberto.

    As pessoas costumam temere rejeitar os tubares por suaagressividade e ferocidade. Noentanto, a maioria das espciess ataca o homem se acreditarque seu territrio foi invadido,ou por confundirem surstas oumergulhadores com alguma desuas presas mais comuns, como

    tartarugas e focas. Apenas 3 espciesso potencialmente perigosas parao homem. So elas: Carcharodoncarcharias (Tubaro branco),Carcharhinus leucas (Tubarotouro ou Tubaro cabea chata) eGaleocerdo cuvier(Tubaro tigre).

    Apesar de sua fama de mau,estes grandes predadores possuempapel fundamental, controlando aspopulaes de peixes para que nocresam exageradamente, evitandodesequilbrios ambientais. Almdisso, agem como instrumento daseleo natural, j que normalmentecapturam os animais mais lentos efracos do cardume.

    A reproduo destes animais bastante curiosa e varia muitode uma espcie para outra, sendosempre realizada a partir defecundao interna. Alguns soovparos, depositando ovos cobertospor uma membrana lamentosa,

    que cam xos ao substrato ato nascimento dos tubarezinhos.Outros so ovovivparos, ou seja, osovos se desenvolvem no interior dafmea e os tubares lhotes saem dacasca ainda no ventre e j nascemprontos. Alguns ainda so vivparos,sendo que os pequenos tubaresse desenvolvem internamente,atravs de ligaes placentrias, etambm nascem prontinhos. Nasespcies vivparas e ovovivparas,pode ocorrer canibalismo aindadentro do ventre, ou seja, as criasque se formam primeiro, comdentes bastante aados, podemdevorar embries em formao e,posteriormente, at mesmo criasdo mesmo tamanho. Desta forma,apenas os animais mais fortes eaptos iro nascer.

    Os tubares so peixes quesabem aproveitar extremamentebem seus sentidos. Com um olfatoapuradssimo, eles conseguemidenticar substncias muito diludasna gua, como uma parte de sanguepara um milho de partes de gua,

    por exemplo. Sua audio tambm bastante importante, j que possuigrande sensibilidade s vibraes.

    Alm destas armas, os tubarespossuem estruturas corpreasespeciais que auxiliam ainda maisna deteco das presas. As linhaslaterais so capazes de detectarvibraes, correntes, mudanas natemperatura e presso da gua,alm de localizar obstculos ealimentos em guas turvas. AsAmpolas de Lorenzini so pequenos

    poros localizados na cabea, querecebem informaes relacionadas temperatura, salinidade e presso dagua, alm de detectarem camposeltricos muito sutis gerados poroutros animais. Esta capacidadepossibilita tambm que estesanimais possam migrar guiando-se pelo campo eletromagntico daTerra.

    Muitas espcies de tubaresso exploradas pela pesca, para autilizao das barbatanas e consumo

    da carne e outras partes do corpo,como o fgado. Infelizmente, apesca industrial est devastandoas populaes destes animaise calcula-se que um tero dasespcies de tubares do mundo jesteja ameaado de extino. Os

    tubares so animais fascinantese essenciais para a manuteno doequilbrio nos mares. Desta forma,devem ser preservados para que asfuturas geraes tenham a chancede conhecer a perfeita harmonia nosmares, como um dia conhecemos.

    Nome Popular:

    Gavio-pato,apacanim-branco

    Ordem:

    Falconiformes

    Famlia:

    Accipitridae

    Nome Cientfco:

    Spizastur melanoleucus

    Habitat:

    Habita forestas e campos perto de rios.

    Possui ocorrncia esparsa no Brasil, nosestados do Amazonas, Par, Mato Grosso,Gois, Rio de Janeiro, Minas Gerais, SoPaulo, Paran, Santa Catarina e Rio Grandedo Sul.

    Alimentao:

    Caa sobrevoando matas e campos.

    Alimenta-se de aves como araaris,anambs, japins aracus, inhambus e urus,alm de anfbios.

    Hbitos:

    Pode chegar a 61 cm de comprimento. um gavio muito bonito e imponente.Pode ser observado aos pares ou sozinho,pousado no alto de grandes rvores ouplanando durante longas horas a procura desuas presas. Seu ninho construdo no altodas rvores, mas seus hbitos reprodutivosso pouco conhecidos. Est ameaado deextino.

    Bibliografa Consultada:Sick, H (1984) Ornitologia brasileira: umaintroduo. Braslia: Ed. Universidade de Braslia.Sigrist,T (2005) Aves do Brasil Uma VisoArtstica. So Paulo.

    Espcie Ameaadade Extino

    Gavio-pato

    Ilustrao e texto:

    Eduardo Parentoni

    Brettas

    TUBARO

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