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Kalashnikov AK47 Avtomat Kalashnikova 47 Tipo Rifle automático Local de origem União Soviética História operacional Em serviço 1949 act. Histórico de produção Criador Mikhail Kalashnikov Data de criação 1947 Período de produção 1947 atualmente Quantidade produzida Mais de 100 milhões de unidades Variantes AK47, AK47/1952, AKS47, RPK, AKM, AK74, AK101, AK 103 e AK107 Especificações Peso 3,8 kg (descarregada) 4,3 kg (carregada) Comprimento 870 mm Comprimento 415 mm AK47 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. AK47, sigla da denominação russa Avtomat Kalashnikova obraztsa 1947 goda ("Arma Automática de Kalashnikov modelo de 1947"), é um fuzil de calibre 7,62 x 39 mm criado em 1947 por Mikhail Kalashnikov e produzido na União Soviética pela indústria estatal IZH. Índice 1 Histórico 1.1 Da Ak47 à AKM 2 Reputação 3 Utilizadores 4 Variantes 5 Ver também 6 Bibliografia 7 Ligações externas Histórico O fuzil de assalto AK47 (Avtomat Kalashnikova 47, fuzil automático Kalashnikov, modelo de 1947) surgiu na União Soviética logo após o fim da Segunda Guerra Mundial inspirado no fuzil de assalto alemão Sturmgewehr 44, sendo o fuzil mais fabricado de todos os tempos. Estimase que o número de exemplares produzidos tanto na Rússia como sob licença em países como a Bulgária, China, Hungria, Índia, Coreia do Norte, Romênia entre outros, chegue a impressionante cifra de 90 milhões. Países como a Finlândia e Israel também se basearam no projeto deste fuzil para produzirem seus modelos M62 e Galil, respectivamente. É caracterizado por sua grande rusticidade, facilidade de produção em massa, simplicidade de operação e manutenção, além de reconhecida estabilidade em baixas e altas temperaturas. Deixa a desejar nos requisitos precisão, ergonomia e peso. Seu funcionamento se dá de modo similar aos demais fuzis de assalto, pelo aproveitamento indireto dos gases que são desviados da parte posterior do cano até um cilindro montado acima deste, onde pressionam um êmbolo de longo curso que aciona o recuo do ferrolho de trancamento rotativo. O ferrolho desliza sobre dois trilhos na caixa da culatra com uma folga significativa entre as peças móveis e fixas, o que permite que opere com o seu interior saturado de lama ou areia. Dispara munição 7,62 x 39 mm nos modos automático e semiautomático. Seu registro de tiro e segurança é considerado por

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AK-47 – Wikipédia, A Enciclopédia Livre

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Page 1: AK-47 – Wikipédia, A Enciclopédia Livre

Kalashnikov AK­47

Avtomat Kalashnikova 47

Tipo Rifle automáticoLocal deorigem

União Soviética

História operacionalEm serviço 1949 ­ act.

Histórico de produçãoCriador Mikhail KalashnikovData decriação

1947

Período deprodução

1947 ­ atualmente

Quantidadeproduzida

Mais de 100 milhões de unidades

Variantes AK­47, AK­47/1952, AKS­47,RPK, AKM, AK­74, AK­101, AK­103 e AK­107Especificações

Peso 3,8 kg (descarregada)4,3 kg (carregada)

Comprimento 870 mmComprimento 415 mm

AK­47Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

AK­47, sigla da denominação russa AvtomatKalashnikova obraztsa 1947 goda ("ArmaAutomática de Kalashnikov modelo de 1947"), é umfuzil de calibre 7,62 x 39 mm criado em 1947 porMikhail Kalashnikov e produzido na União Soviéticapela indústria estatal IZH.

Índice

1 Histórico1.1 Da Ak­47 à AKM

2 Reputação3 Utilizadores4 Variantes5 Ver também6 Bibliografia7 Ligações externas

Histórico

O fuzil de assalto AK­47 (Avtomat Kalashnikova ­47, fuzil automático Kalashnikov, modelo de 1947)surgiu na União Soviética logo após o fim daSegunda Guerra Mundial inspirado no fuzil deassalto alemão Sturmgewehr 44, sendo o fuzil maisfabricado de todos os tempos. Estima­se que onúmero de exemplares produzidos tanto na Rússiacomo sob licença em países como a Bulgária, China,Hungria, Índia, Coreia do Norte, Romênia entreoutros, chegue a impressionante cifra de 90 milhões. Países como a Finlândia e Israel também sebasearam no projeto deste fuzil para produzirem seus modelos M62 e Galil, respectivamente. Écaracterizado por sua grande rusticidade, facilidade de produção em massa, simplicidade de operação emanutenção, além de reconhecida estabilidade em baixas e altas temperaturas. Deixa a desejar nosrequisitos precisão, ergonomia e peso.

Seu funcionamento se dá de modo similar aos demais fuzis de assalto, pelo aproveitamento indireto dosgases que são desviados da parte posterior do cano até um cilindro montado acima deste, ondepressionam um êmbolo de longo curso que aciona o recuo do ferrolho de trancamento rotativo. Oferrolho desliza sobre dois trilhos na caixa da culatra com uma folga significativa entre as peças móveise fixas, o que permite que opere com o seu interior saturado de lama ou areia. Dispara munição 7,62 x39 mm nos modos automático e semiautomático. Seu registro de tiro e segurança é considerado por

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Alguns fuzis da "família AK".

AK­47OTs­14 GrozaAK­74AN­94AK­12AEK­971

muitos sua principal desvantagem, não corrigida nos modelos posteriores. É lento e desconfortável,exige esforço extra para operar, especialmente com luvas, e quando acionado produz um "clique" alto edistinto. Outra desvantagem é a posição do ferrolho, que permanece fechado após o último tiro.

É alimentado por um carregador tipo cofre metálico bifilar de trinta projéteis, com retém localizado àfrente do guarda­mato. Outros tipos de carregadores como o de quarenta projéteis ou o tambor de 75projéteis da RPK também podem ser usados. Seu aparelho de pontaria é graduado de 100 m a 1000 m(800 no AK), e um ajuste fixo que pode ser usadopara todas as faixas de até 300 metros. Pode tambémpode ser equipado com lançador de granadasmontado sob o cano. A versão de coronha dobrávelfoi desenvolvida para as tropas aerotransportadas edenominadas AKS (AKMS). Os AK foramconcebidos com baionetas destacáveis do tipo faca,que associada a sua bainha transforma­se numatesoura de cortar arames.

No final de 1942, tropas soviéticas capturaramvários dos MKb42 alemães, juntamente communição 7,92 mm. Em meados de 1943, o MKb.42(H), juntamente com a carabina M1 dos EUA foramavaliados por especialistas soviéticos, e foi decididoque uma arma semelhante, disparando um cartuchode poder intermediário, devia ser desenvolvida parao Exército Soviético logo que possível. A tarefa dedesenvolvimento inicial da nova munição foiimplementada em tempo bastante curto. Pornovembro de 1943, especificações técnicas para o cartucho 7,62 x 41 mm com culote foram enviadas atodos os pequenos escritórios soviéticos de design de armas. Na primavera de 1944, havia pelo menosdez projetos de armas automáticas em andamento (não contando carabinas semiautomáticas). Emmeados de 1944, um comissão selecionou um modelo designado AS­44 projetado por Sudaev, como omelhor conjunto, e ordenou uma produção limitada para ensaios com a tropa. Alguns AS­44 foramfabricados na primavera de 1945, e avaliados no verão, logo após a vitória na Europa. O modeloagradou; porém o AS­44 era muito pesado (mais de 5 kg de peso vazio), e a comissão ordenou umapróxima rodada de desenvolvimento e testes, que começou no início de 1946.

Mikhail Kalashnikov, um jovem sargento das forças blindadas soviéticas que fora ferido em combate em1942, concebeu um protótipo de pistola­metralhadora enquanto estava de licença médica. Sua primeiraarma foi indeferida em razão da complexidade, no entanto ele foi designado ao órgão de investigação edesenvolvimento de armas leves do Exército Vermelho perto de Moscou, para continuar a sua educaçãoe trabalho em outras armas. Aqui Kalashnikov projetou uma carabina semiautomática, fortementeinfluenciado pelo fuzil M1 Garand. Esta carabina, embora não tenha sido bem sucedida por si só, serviucomo ponto de partida para seu primeiro fuzil de assalto, provisoriamente conhecido como AK No.1 ouAK­46.

Em novembro de 1946, o projeto do AK­46 foi escolhido para a fabricação de protótipos, juntamentecom 5 outros projetos (de 16 apresentados à comissão). Kalashnikov foi enviado para a cidade deKovrov (também não muito longe de Moscou) para fabricar a arma numa pequena fábrica de armas aliexistente. O AK­46 era operado a gás, com ferrolho rotativo que utilizava um pistão paraaproveitamento indireto dos gases logo acima do cano, e controles duplos (segurança e chave seletora defogo separados, no lado esquerdo da unidade de disparo ).

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Soldados de infantaria sérvios e búlgarosarmados com suas AK­47.

Cartucho do fuzil.

Soldado iraquiano com uma AK­47 em 2005.

Em dezembro de 1946 novos fuzis foram testados, com AS­44 sendo usado como unidade de controle(embora seu desenvolvimento tenha cessado antes, em 1946, devido à morte prematura de Sudaev, queestava gravemente doente desde 1945). Como um primeiro resultado destes testes, o AK­46 foiselecionado para o desenvolvimento de ensaios de comissão, com outras duas armas dos designers eDementiev e Bulkin. Na segunda fase de ensaios, que incluía três armas (AK­46 por Kalashnikov, AB­46 por Bulkin e AD por Dementiev), resultou na rejeição da AK­46 melhorada, que foi inferior aos

outros em váriosaspectos. Apesar dessafalha, Kalashnikov,usando seus contatos eapoio de algum membroda comissão de estudos(que conhecia de seutrabalho anterior naNIPSMVO em 1943­46)

teve luzverde para continuar oseu desenvolvimento para

a próxima rodada de testes. Após a falha técnica do AK­46,Kalashnikov e seu companheiro designer Zaitsev (que eraum designer de armas na fábrica Kovrov) decidiram reformular completamente a concepção, com o usode soluções técnicas bem sucedidas emprestadas de várias armas, incluindo seus concorrentes diretos.Por exemplo, o pistão de gás a longo­curso ligado ao ferrolho rotativo, juntamente com a montagem deretorno por mola, foram aparentemente inspirado do modelo AB Bulkin­46; a ideia de grandes distânciasentre o conjunto do ferrolho e as paredes da caixa da culatra, com atrito mínimo das superfícies, foiinspirada no Sudaev AS­44; a alavanca de segurança foi copiada do rifle de caça Remington modelo 8projetado por Browning, etc.

Essa cópia e empréstimo de ideias realmente foi incentivada pela Comissão, pois toda propriedadeintelectual na URSS era considerada propriedade do 'povo', ou do Estado. Assim, todas as empresasestatais poderiam utilizar­se das propriedades intelectuais existentes. E a criação de um novo fuzil deassalto mais eficaz para o vitorioso Exército Soviético estava certamente no topo da lista das prioridades.

Após extensos testes, realizados em dezembro de1947 e Janeiro de 1948, que incluírammelhoramentos nos três modelos, os resultadosforam pouco conclusivos. O AK­47 foi concebidopara ser o mais durável e confiável dos trêsconcorrentes, porém perdia em precisão para osoutros, especialmente no modo automático (que era,e ainda é considerado o principal modo de fogo nadoutrina russa/soviética). Na verdade, a única armaque cumpriu os requisitos de precisão o AB Bulkin­47, mas teve alguns problemas com a durabilidadedas peças. Após longa discussão, a comissão deestudos finalmente decidiu que o mais preciso nãonecessariamente é o mais confiável. Esta decisão de

última instância levou a Comissão a recomendar o AK­47 para ensaio com a tropa em novembro de1947. Foi decidido que a produção da nova arma devia ser iniciada na fábrica de armas Ijevsk (atualedifício Ijevsk Machine Plant Ijmash). Kalashnikov passou de Kovrov para Ijevsk para colaborar com aprodução da nova arma, que teve início em meados de 1948. A adoção oficial seguiu­se no final de

[carece de fontes?]

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Um etíope com sua AK­47. Porser fácil de usar e de fácilmanutenção, esta arma foiamplamente utilizada por paísesde terceiro mundo e pororganizações paramilitares.

Peças de uma versão romena do fuzil AKM.(Fuzis série WASR).

1949, com a nomenclatura padrão qde "7,62 milímetros Avtomat Kalashnikova AK" (7,62 mm carabinaautomática Kalashnikov). Ao mesmo tempo, uma versão de coronha dobrável foi aprovada para o usoem unidades aéreas, como "7,62 milímetros Avtomat skladnoy Kalashnikova AK S' (7,62 mm carabinaautomática Kalashnikov, dobrável).

A concepção original da caixa da culatra, que foi construída em caixa de aço estampada, causou umasérie de problemas na fábrica. A tecnologia (equipamentos e mão de obra) da época resultou numapercentagem muito elevada de malformações na paredes, fixação inadequada das peças e geometriaruim. Após a revisão crítica do processo na fábrica, decidiu­se que seria mais economicamente viávelregressar ao "velho" método de usinagem. Após aprovação dos militares, foi colocado em produção emIzhmash em 1951, sob a mesma denominação de base.

Da Ak­47 à AKM

Ao longo dos anos seguintes, o projeto do AK incorporou muitaspequenas alterações e atualizações, mas foi o fuzil de assaltoexperimental Korobov TKB­517 (testado pelo Exército Soviéticoem meados dos anos 1950), que estimularam um maiordesenvolvimento do AK. O Korobov TKB­517 era muito mais leveque o AK e com custo de produção de 2/3 deste, esignificativamente mais precisa em fogo automático. Esse avançolevou o Exército Soviético a emitir novas exigências para ummodelo mais leve e mais eficaz, que foram formuladas em 1955.Estes requisitos foram complementados pela exigência de ummodelo complementar de apoio de fogo (fuzil­metralhadora).Ensaios das novas armas foram realizadas em 1957­58. Kalashnikove sua equipe de Ijevsk apresentaram uma melhora com um novo tipode caixa da culatra e outras pequenas melhorias, que concorreu comoutras equipes de design a partir do Kovrov e Tula. Em termostécnicos, a proposta de Kalashnikov teve desempenho medianonestes ensaios, com seus rivais provando ser mais eficazes e menosdispendiosos de fabricar. A comissão de estudos, no entanto, decidiunovamente pelos mesmo critérios, e recomendou o AK para adoçãodevido ao seu desempenho comprovado e familiaridade com aindústria e as tropas. Foi adotado oficialmente em 1959 como rifle ­o AKM (Avtomat Kalashnikova Modernizirovannyj ­ AutomáticaKalashnikov Modernizada), juntamente com arma de apoio RPK,versão de cano mais pesado.

Como principais alterações o AKM apresentou aintrodução da caixa da culatra em aço estampado, edispositivo de boca para anular/reduzir o momento quetende a levantar o cano da arma quando do disparo. Outrasmudanças foram o redesenho da coronha ligeiramentelevantada e a empunhadura do punho tipo pistola. Ocompensador de boca pode ser substituído por umsilenciador. Isto requer um silenciador especial e muniçãosubsônica. Outra mudança do AKM foi uma melhora da alça de mira, com escalonamentos de 100­1000(em vez dos 800 da AK) metros. Ambos os 800 metros e 1000, no entanto, são demasiado otimistas paraqualquer uso prático, uma vez que o fogo efetivo é limitado a cerca de 300­400 metros, se não menos.

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Comparação das peças do M16 (em cima)com as do AK­47 (em baixo).

Em 1974, o Exército Soviético oficialmente adotou a munição 5,45 mm e o fuzil AK­74 seu novoarmamento padrão. O AKM, no entanto, nunca foi oficialmente declarado obsoleto e retirado de serviço,e ainda está em unidades do exército russo. Algumas unidades de apoio ainda estão armadas commodelos AKM. Há também um crescente interesse nas armas 7,62 mm, pois as tropas ficaramdesapontados com a baixa eficácia da munição 5,45 mm durante os conflitos locais na década de 1990.Algumas forças especiais (principalmente da polícia e do Ministério de Assuntos Internos), atualmenteoperam na Chechênia, com fuzis AKM.

Os modelos AK e AKM foram amplamente exportados para os países pró­soviético em todo o mundo.Licenças de fabricação e pacotes de dados técnicos foram transferidos (gratuitamente ou com taxanominal) para muitos países do Pacto de Varsóvia (Albânia, Bulgária, China, Alemanha Oriental,Hungria, Coreia do Norte, Polónia, Roménia, Iugoslávia). Países amigos, como o Egito, Finlândia eIraque, também receberam licenças de fabricação.

Atualmente, apesar da proliferação do calibre 5,56 / 5,45 mm, muitas empresas continuam a fabricarfuzis 7,62 mm para uso militar ou policial (por exemplo, há uma AK­103, feito em limitada númerospelo IZHMASH na Rússia). Além disso, a produção das AKs semiautomáticas continua em muitospaíses, incluindo a Rússia, Bulgária, Romênia, China, entre outros.

Reputação

Tem alta reputação entre especialistas por sua resistência àágua, areia e lama, bem como por sua manutenção simples.Tem a fabricação de baixo custo e curto período de tempo,com cadência de 600 tiros/minuto. A velocidade do projétilna boca do cano é de 721 m/s, com munição calibre 7,62 x39 mm (cartucho curto, padrão russo).

Em comparação a seu maior rival, o fuzil de fabricaçãonorte­americana M4A1, o AK­47 tende a ser mais confiávele mais resistente aos elementos supracitados, tambémexigindo menos cuidados de limpeza e manutenção.

Quando comparada a espingardas modernas, a sua fama éfolclórica, visto que contem muitas partes móveis,

prejudicando a precisão de disparo, é muito ruidosa, é muito pesada, tendo em média, 4,3 kg (sem ocarregador de munição, que pode conter 20, 30 ou 90 cartuchos) e tem um raio de ação eficaz de apenas300 m, bem abaixo dos fuzis modernos.

Utilizadores

Este rifle teve seu uso popularizado por muitas nações do bloco comunista na Guerra Fria, mas ainda élargamente utilizada em muitos países (principalmente aos que pertenceram ao pacto de Varsóvia epaíses do Oriente Médio), também pode ser encontrado em posse de grupos terroristas devido ao seubaixo preço e facilidade de aquisição no mercado negro. Apesar de muitos considerarem uma armarelativamente ultrapassada, ainda pode ser considerada ideal para troca de tiros intensa, e ainda é umaarma muito potente.

A AK­47 é, segundo o Guiness Livro do Recordes, a arma de fogo atualmente mais utilizada no mundo.

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AKS­47 com a coronha rebatidada sobre o fuste daarma.

AK­74, arma desenvolvida na União Soviética nosanos 1970.

AKU­94: conversão da AK­47 para a categoriabullpup.

Variantes

AK­46: protótipo que deu origem ao AK­47;AK­47: modelo de produção inicial, com umacaixa de culatra de metal estampado do Tipo1;AK­47/1952: modelo com uma caixa deculatra maquinada, coronha e guarda­mão demadeira e câmara e cano cromados pararesistirem à corrosão;AKS­47 ou AK­47S: variante da AK­47 comcoronha metálica dobrável, para uso nointerior de veículos fechados;RPK: variante de apoio de fogo, com canomais longo e bipé;AKM: variante aperfeiçoada e mais leve daAK­47. Dispõe de uma caixa de culatra doTipo 4, feito de metal estampado e rebitado,um dispositivo na boca do cano para contrariaro seu levantamento em fogo automático e umaredução de peso para os 3,61 kg;AKMS: versão de coronha rebatível parabaixo da AKM, para uso de tropasaerotransportadas;AK­74: versão de calibre 5,45 x 39 mm;AK­74N: versão da AK­74 com dispositivosde visão noturnaAKS­74: Variante da AK­74 com coronhafeita em aço dobrável para esquerda;AK­101: versão de calibre 5,56 mm NATO,destinada ao mercado de exportação;AK­103: versão combinando osaperfeiçoamentos introduzidos na AK­74 como calibre 7,62 x 39 mm;AK­107: versão aperfeiçoada da AK­74.AK­9: adição mais recente à família, em 2006.

Ver também

AKSU­74Mikhail KalashnikovFuzil de assaltoArma de fogo

Bibliografia

Fackler et al. (1984). "Wounding potential of the Russian AK­74 assult rifle", Journal of Trauma­Injury Infection & Critical Care. 24, 263­6.Ezell, Edward Clinton (1986). The AK­47 Story: Evolution of the Kalashnikov Weapons.Mechanicsburg, PA: Stackpole Books. ISBN 0­8117­0916­7.Guinness World Records 2005. ISBN 1­892051­22­2.

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Ligações externas

Website do fabricante (http://www.izhmash.ru/eng) (em inglês)AK­47 Museum virtual tour (http://kalashnikov­weapons­museum.ak47­guide.com/ch1a.html)(em inglês)AK47S self­loading carbine (USA)(http://www.milparade.com/kalashnikov/chapter9/09_15.shtml) (em inglês)Automat Kalaschnikow Filme documentando o homem e a máquina(http://www.us.imdb.com/title/tt0254151/) (em inglês)AK­47 . O fuzil universal ­ Blog Arma e Munição(http://www.armaemunicao.com.br/2008/03/20/fuzis/ak­47­automatic­kalashnikov/) (emportuguês)Militarypower: Fuzil de assalto AK­ 47 ­ Rússia (http://www.militarypower.com.br/frame4­armas38.htm) (em português)

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