aids passado, presente, futuro - senado.gov.br · descrição do agente etiológico da...
TRANSCRIPT
AidsAids
Passado, Presente, FuturoPassado, Presente, Futuro
AngolaAngola
Prof. Dr. David Everson Uip
An outbreak of community-acquiredPneumocystis carinni pneumonia
Masur, H et al
Severe acquired immunodeficiency in male homosexuals manifested by chronic perianal ulcerative herpes simplex lesions
Siegal, F et al
N Eng J Med 1981, 305:1425-1467
PublicaPublicaçção dos primeiros casosão dos primeiros casos
11ºº caso autcaso autóóctone no Brasilctone no Brasil
Casos de Aids em São Francisco / EUACasos de Aids em São Francisco / EUA
Ano São Francisco EUA1981 241982 941983 2481984 502
14.01.1985 917 7857
45% óbitos76% diagnosticados antes 1982 – morreram72% homo e bissexuais
IdentificaIdentificaçção HIVão HIV 19831983
Luc Montagnier: LAV vírus associado a linfadenopatiaRobert Gallo: HTLV-III – vírus linfotrópico humano tipo IIIComitê Internacional (1986): HIV – vírus da imunodeficiência humanaHIV-2 - 1985
Le virus de L’immunodéficience humaine
Jean L. Montagnier1983
DescriDescriçção do agente etiolão do agente etiolóógico da gico da Imunodeficiência HumanaImunodeficiência Humana
Isolation of a T-Lymphotropic Retrovirus from a patient at risk for acquired immune deficiencysyndrome (AIDS)
F Barre-Sinoussi, JC Chermann, F Rey, MT Nugeyre, S Chamaret, J Gruest, C Dauguet, C Axler-Blin, F Vezinet-Brun, C Rouzioux, W Rozenbaum, and L Montagnier
Science 20 May 1983 220: 868-871
...
Primeiros casos de Aids HumanosPrimeiros casos de Aids Humanos 1959 1959 -- 19601960
Kinshasa – República Democrática do Congo (Ex Léopoldville – Congo Belga)
1908
1884 1924
Ho, D et alWorobey, M et al
Nature, 2008
La Settimana del Fanfulla. Fev, 1985
Aids e pânicoAids e pânico
Diário Popular, 1985
Praga x AidsPraga x Aids
LiberaLiberaçção do AZTão do AZT
Diário Catarinense, 1988
ImportaImportaçção de remão de reméédiosdios
Folha de São Paulo
Aids Aids -- IdosoIdoso
Folha de São Paulo, 1992
Veja, nov-1992
Casa da AidsCasa da Aids
Ambulatório da Clínica de Moléstias Infecciosas e Parasitárias HC-FMUSP
Rua Cardeal Arco Verde – 1992
Rua Frei Caneca- Decreto 39.465 de 4.11.1994
InauguraInauguraçção da Casa da Aidsão da Casa da Aids
IndinavirIndinavir
AIDS, 2000
Consenso BrasileiroConsenso Brasileiro
1996 – Reunião com especialistasMinistro Adib D. Jatene
Resolução SS 227, 27.07.1996Comitê Assessor para terapia anti-retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV, do Ministério da Saúde do Brasil
DistribuiDistribuiçção de medicamentos ão de medicamentos antianti--HIVHIV-- SUSSUS
Lei nº 9313 de 13.11.1996
Autoria: Senador José Sarney
Assinada: Presidente da República do Brasil: Fernando Henrique Cardoso
NytimesNytimes
EmprEmprééstimos (em milhões de dstimos (em milhões de dóólares)lares) Banco Mundial X BrasilBanco Mundial X Brasil
Período Banco Mundial Brasil Total
1993-1998 160 90 2501998-2002 165 135 3002002-2007 100 100 200
Adultos e crianças vivendo com HIV/AIDS: final de 2007
Total: 33.2 milhões
Western Europe760 000760 000
North Africa& Middle East
380 000380 000
Sub-Saharan Africa
22.5 million22.5 million
Eastern Europe & Central Asia1.6 million1.6 million
South & South-East Asia
4 million4 millionAustralia & New Zealand
75 00075 000
North America1.3 1.3 milhõesmilhões
Caribbean230 mil230 mil
Latin America1.6 million1.6 million
East Asia & Pacific800.000 800.000
EMPOBRECIMENTOEMPOBRECIMENTO
Formas de transmissãoFormas de transmissão
Sexual
Materno - Fetal
Sangue e Derivados
Acidente Profissional
Dados explosivosDados explosivos
Afeganistão (Produtor heroína) Leste Europeu, Rússia - Sexual– Ano 1997 – 2000 casos– Ano 2000 – 200.000 casosSoroprevalência: HIV – 12%; VHC-61%; Sífilis -15%Homem Sexo HomemÁfrica do Sul : 15851 anônimos – Prevalência –10,8%
Fatores de riscoFatores de risco
Carga viral
Circuncisão
Risco sexual
Presença de ulcerações – DST
Uso de nitratos (inalantes)
Genéticos - hospedeiro
TendênciasTendências
Números de casos estávelAumento: Homens sexo homens
Heterossexuais adultos e adolescentesDiminuição: Usuários de drogas
Transfusão de sangue e derivadosTransmissão heterossexual: mais comum em mulheres
PrevenPrevenççãoão
TAR Materno Fetal - ComprovadoTAR Pós Exposição Ocupacional -ComprovadoSexo Seguro - ComprovadoTAR Reduzir Carga Viral - ProvávelCircuncisão - ComprovadoSeringas e Agulhas Descartáveis
IMPLANTAIMPLANTAÇÇÃO ÃO DO PROGRAMA DO PROGRAMA
DE TRATAMENTO DE TRATAMENTO ANTIANTI--RETROVIRAL RETROVIRAL
EM EM ANGOLAANGOLA
Comunidade para Desenvolvimento da Comunidade para Desenvolvimento da ÁÁfrica Australfrica Austral
<5
21.3
16.5
37.324.6
4.2
21.5
12.2
8.8 14.214.2
6.06.0
28.928.938.838.8
Estimativa da Prevalência do HIV Estimativa da Prevalência do HIV nos Panos Paííses da SADCses da SADC
AngolaBotswanaRep Dem CongoLesothoMalawiMauritiusMozambiqueNamibiaAfrica do SulSwazilandTanzaniaZambiaZimbabweSeicheles
<537.34.228.914.20.112.221.321.538.88.816.524.66.0
0.10.1
FonteFonte: OMS/ONUSIDA 2004: OMS/ONUSIDA 2004
HistHistóóricorico
Setembro/2002 Setembro/2002 -- InIníício das conversacio das conversaççõesões
Outubro/2002Outubro/2002 -- Programa Nacional de Luta Programa Nacional de Luta contra a SIDA (PNLS)contra a SIDA (PNLS) Novembro/2002Novembro/2002 -- NomeaNomeaçção da Equipe do PNLSão da Equipe do PNLS
PNLS PNLS -- RacionalRacional
Transmissão vertical: principal via de
transmissão em crianças
>90% do total de casos em <15 anos
Aumento das taxas HIV em grávidas
PNLS PNLS -- RacionalRacional
Transmissão mãe-filho – 10% dos notificados até31.12.2002Taxa de infecção de 8,6% em gestantes em Luanda no ano de 2001.Estimativa: gestantes infectadas – 80.000
crianças infectadas - 30.000 – 40.000
ObjetivosObjetivos
Reduzir a transmissão materno-fetal em 15%Disponibilizar o teste anti-HIV à todas as grávidasEstabelecer programa para grávidas não acompanhasDistribuição gratuita de medicamentos
Audiência com o Presidente da RepAudiência com o Presidente da Repúública de blica de Angola JosAngola Joséé Eduardo dos SantosEduardo dos Santos
Fevereiro/2003Fevereiro/2003
Janeiro Janeiro –– Setembro/2003Setembro/2003PreparativosPreparativos
DefiniDefiniçção pelo inão pelo iníício do Programa pela Prevencio do Programa pela Prevençção da Transmissão ão da Transmissão Vertical do HIV (PTV), seguido do Programa aidsVertical do HIV (PTV), seguido do Programa aids
DefiniDefiniçção das primeiras unidades de saão das primeiras unidades de saúúde para implantade para implantaçção do ão do Programa PTVPrograma PTV
Primeiras Unidades do Programa PTV Primeiras Unidades do Programa PTV em Luandaem Luanda
Hospital Kilamba
Kiaxi
Hospital Cajueiros do Cazenga
Maternidade Augusto N’Gangula
Hospital Cajueiros do Cazenga
Setembro/2003Setembro/2003 -- ConstruConstruçção do Hospital Esperanão do Hospital EsperanççaaNovembro/2003Novembro/2003 –– ElaboraElaboraçção das 1ão das 1ªª Normas sobre TARV Normas sobre TARV -- 20032003
Novembro/2003Novembro/2003 Reconhecimento e diagnReconhecimento e diagnóóstico das Unidadesstico das Unidades
Novembro/03Novembro/03IInníício do treinamento das equipes das Unidadescio do treinamento das equipes das Unidades
•• MMéédicosdicos•• EnfermeirosEnfermeiros•• ParteirasParteiras•• TTéécnicos de cnicos de
laboratlaboratóóriorio•• FarmacêuticosFarmacêuticos•• ConselheirosConselheiros
TreinamentosTreinamentos
Janeiro/04Janeiro/04 -- InIníício dos atendimentos nas cio dos atendimentos nas 03 Unidades Hospitalares03 Unidades Hospitalares
Atendimento de Pediatria às crianças expostas ao HIV
Setembro/20051ª criança do Programa
PTV testada (Teste Rápido anti-HIV Negativo)
11ºº Curso de Aids PediCurso de Aids Pediáátrico trico (Dr. Jorge Andrade Pinto (Dr. Jorge Andrade Pinto –– UFMG)UFMG)
Novembro/2005Novembro/2005Novas Unidades em Luanda Novas Unidades em Luanda -- Viana e Viana e CacuacoCacuaco
VianaViana
Hospitais Provinciais
Cabinda Bié
CATV Huíla
23 de Setembro de 2005 23 de Setembro de 2005 Instituto Nacional de Luta contra a SIDAInstituto Nacional de Luta contra a SIDA
Resultados dos Resultados dos Programas PTV Programas PTV
e aidse aids
CaracterCaracteríísticas Geraissticas Gerais
526 mulheres - crianças nascidas até 05/2006162 (30,8%) pacientes excluídas- 7 abortos- 15 crianças mortas <18M- 1 morte materno-fetal- 139 (26,4%) perda da informação40 (11%) HAART antes da gestação – nenhuma144 (40,3%) CD4 < 350 cels/ml ou OMS III / IV – 1 soropositiva309 (93,1%) partos institucionais
IntervençõesIntervenções Testes HIV em criançasTestes HIV em crianças
HAART(1) HAART(1) AZTAZT--venosovenoso(2) AZT(2) AZT--RN(3) Aleitamento(4) NegativoRN(3) Aleitamento(4) Negativo PositivoPositivoNaturalNatural 2323 00
SIM ArtificialSIM Artificial 201201 33SIMSIM SIMSIM Misto 3Misto 3 00
NÃO NÃO NaturalNatural 00 1 1
NÃONÃO SIMSIM 3838 00NÃONÃO ArtificialArtificial 99 00
1. 1. AZT+3TC+NVPAZT+3TC+NVP (profil(profiláático ou terapêutico)tico ou terapêutico)2. AZT venoso2. AZT venoso3. Protocolo completo + RN 6 meses3. Protocolo completo + RN 6 meses4. Natural, Artificial ou Misto4. Natural, Artificial ou Misto
Resultados dos testes HIV em Resultados dos testes HIV em criancriançças as -- IntervenIntervenççõesões
Resultados dos testes HIV em Resultados dos testes HIV em criancriançças as -- IntervenIntervenççõesões
IntervençõesIntervenções Testes HIV em criançasTestes HIV em crianças
HAART(1) HAART(1) AZTAZT--venosovenoso(2) AZT(2) AZT--RN(3) Aleitamento(4) NegativoRN(3) Aleitamento(4) Negativo PositivoPositivoNaturalNatural 22 00
SIMSIM SIM Artificial 16SIM Artificial 16 22NÃONÃO NÃONÃO ArtificialArtificial 22 00
NÃONÃO NÃONÃO NaturalNatural 00 22ArtificialArtificial 11 00MistoMisto 11 0 0
OUTROSOUTROS 6060 00TOTALTOTAL 356356 88
1.1. AZT+3TC+NVPAZT+3TC+NVP (profilático ou terapêutico)(profilático ou terapêutico)2.2. AZT venosoAZT venoso3.3. Protocolo completo + RN 6 mesesProtocolo completo + RN 6 meses4.4. Natural, Artificial ou MistoNatural, Artificial ou Misto
Partos normais x partos cesPartos normais x partos cesáárearea
Nº %
Partos normais 341 93,7%
Partos cesáreas 23 6,3%
Prevalência da transmissão verticalPrevalência da transmissão vertical
Nº %Total de crianças expostas e testadas para HIV 364 100%
Crianças infectadas pelo HIV por transmissão 3 0,82%Vertical com protocolo completo (mãe e filho)
Crianças infectadas pelo HIV por transmissão 5 2,19%Vertical com protocolo incompleto (mãe e filho)
EsperanEsperançça de criana de criançças sem HIVas sem HIV
Certeza de crianCerteza de criançças livres do HIVas livres do HIV
Expansão Expansão de de
Novos ProjetosNovos Projetos2005 2005 --20082008
Algumas dificuldades enfrentadasAlgumas dificuldades enfrentadas
Outros projetosOutros projetos
Biossegurança nas Unidades Sanitárias
Melhoria da capacidade de resposta dos Hospitais
de AngolaFormação, Especialização e Pós-Graduação de profissionais da área de saúde no BrasilSangue seguroAssessoria aos Bancos de Urgência dos Hopitaispúblicos de Luanda
TuberculoseHepatitesTripanosomíaseProjeto GeralPrevenção, diagnóstico e tratamento de pacientes Angolanos no BrasilAssessoramento às Forças Armadas Angolanas
Outros projetosOutros projetos
Projeto de capacitação
Capacitação da Clínica Multiperfil
BiosseguranBiosseguranççaa nas Unidades nas Unidades SanitSanitáárias de Angolarias de Angola
Objetivo: Reduzir os riscos dos profissionais da saúde de exposição a
material biológicoCriar um ambiente de
trabalho seguroCriação de Comitê Técnico de Biossegurança Nacional – normas reguladoras – fevereiro 2008
Cursos de formação nos hospitais – capital e províncias
Implantação das medidas ( higienização das mãos, prevenção acidentes pérfuro-cortantes, isolamentos e precauções)
Vacinação dos trabalhadores
Dra. Tânia M. V. Strabelli
Projeto Melhoria da Capacidade de Projeto Melhoria da Capacidade de Resposta dos Hospitais de AngolaResposta dos Hospitais de Angola
Ortopedia - Dr. Edson FujikiOtorrino - Dr. Olavo MionOftalmo - Prof. Rubens Belfort Jr.Bucomaxilo - Dr. Henry BittarUrologia - Dr. Caio CintraNefrologia - Dr. Luiz Fernando SaraivaNeurologia - Dr. Rogério TumaCirurgia do Ap. Digestivo - Dr. José EduardoCardiologia - Dra. Neuza LopesGinecologia - Dr. Gilberto Palma
ConvêniosConvênios
Fundação e Faculdade de Medicina do ABC:– CEPES (Centro de Estudo, Pesquisa, Prevenção e Tratamento em Saúde da Faculdade de Medicina do ABC) – URDIP (Unidade de Referência para Doenças Infecciosas Previsíveis)
CEPES - FFMABC
ConvêniosConvênios
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Hospital Sírio Libanês
Gestor ResponsGestor Responsáávelvel
Dr. Ramon SantosDr. Ramon Santos
Gestores de Empresas Associadas Gestores de Empresas Associadas
Dr. Wellington BernardesDr. Wellington Bernardes
Dr. AfonsoDr. Afonso
COORDENADORES:Prof. Dr. David Everson UipDr. Enadio Moraes Filho Dr. Olavo Henrique Munhoz Leite
EQUIPE TÉCNICA:Dra. Ana Carla Carvalho de Mello e Silva Enfermeira Sonia HärterDra. Andréa Gurgel Batista Leite Dra. Maria Paulina Posada VergaraEnfermeira Márcia Aiko Ueda Dra. Renata de Jesus VieiraDra. Ivone QuembaDr. Antonio Sérgio Melo BarbosaDra. Maria Amélia VerasDra. Maria SoqueDra. Karina Takesaki MiyajiEnfa. Ana Maria Pascoal
Equipe de Assessoria BrasileiraEquipe de Assessoria Brasileira
EQUIPE TÉCNICA:
Enfermeira Priscila Americano Enfa. Regina Branquinho Enfa. Vanda Dias de CastroEnfa. Rosana GlorinhaBiomedico Jimmy SansaoBiom. Simone Jardim SalomaoBiom. Cesar Henrique Mariano dos ReisBiom. Laila Cameirao
Equipe de Assessoria BrasileiraEquipe de Assessoria Brasileira
Desafios Desafios -- MundoMundo
80% sem medicamentos12/2005 países pobres e desenvolvimento6,5 milhões necessitam tratamento1,3 milhão acesso2005-2008 – US$ 18 bilhões adicionaisOMS – 3 milhões 2005
Desafios Desafios -- BrasilBrasil
SustentabilidadeAumento Paciente Tratamento 9,2%– 2005-986 milhões Reais; 2008- 1,273 bilhão InteriorizaçãoDiagnósticoDisponibilização MedicamentosAcompanhamento Clínico / LaboratorialPrevenção
15000 infectados/dia
Cultura rica: histCultura rica: históória, artes,ria, artes,llíínguas nacionais, mnguas nacionais, múúsica, sica, dandançça, comida, medicinaa, comida, medicinatradicional...tradicional...
Belezas naturaisBelezas naturais
ANGOLAANGOLA
Obrigado